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Introdução, Epidemiologia e Imunologia dos Parasitos | queroresumo_

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Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Relação parasito-hospedeiro 
Doenças parasitárias com vetor potencializa a disseminação independente das condições 
sanitárias. 
O parasita causa dano porém, não com tanto impacto para que assim o hospedeiro continue 
vivendo. Em muitas doenças não é possível observar sinais e sintomas. Observa-se uma 
manutenção da relação parasito-hospedeiro por muito tempo e a depender do tipo de parasito, 
ocorre a sua liberação para o meio ambiente. Exemplo: defecação em local incorreto 
contribuindo para a perpetuação do parasito. 
Parasito Problema; Existem diversas espécies 
Infecção/Infestação 
Estabelecimento da doença; analise de sinais e sintomas; observação 
do organismo com um todo 
Doença Sinais clínicos 
Controle e 
Eliminação 
É necessário pensar sobre o parasito e não sobre o doente; 
Conscientização da população 
Saneamento básico, etc. 
 
Exemplo: 
Leishmaniose: O Brasil é o único país que utiliza método de eutanásia para animais; Dengue. 
 
É importante analisar o contexto ambiental e sanitário do indivíduo. 
Estabelecimento da doença parasitária 
 Fatores inerentes ao parasito: condições favoráveis 
 Fatores inerentes ao hospedeiro: imunidade baixa, paciente 
imunossuprimido, condições de moradia, saneamento básico, 
alimentação contaminada e/ou falta de alimentação, etc. 
 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
É importante fazer a nomenclatura e classificação [Taxonomia] 
Reconhece, classifica e identifica; ReFiCOFaGE 
 
Característica da mesma espécie: gera descendentes férteis 
Cepa ou linhagem: são variações dentro de uma espécie. Exemplo: Trypanossoma cruzi – com 
caraterísticas de patogenia cardíaca outros de patogenia digestiva. 
Exemplo: 
 
 
Nomenclatura das doenças 
Nomenclatura Doenças Exemplo 
Antroponose Exclusivamente humana Filariose 
Enzoose Exclusivamente animal Peste suína, dioctophime renale, 
parasita de lobo e cão 
Antropozoonose Primária de animais pode ser 
transmitida para humanos 
Brucelose 
Zooantrponose Primária de humanos, pode ser 
transmitida para animais 
Tuberculose, amebíase, difteria 
Zoonose Naturalmente transmitida entre 
animais e humanos 
Leptospirose 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Classificação dos parasitos 
Classificação Tipo de parasito Exemplo 
Parasito estenoxênico Parasito de espécies de 
vertebrados próximos 
Espécies de Plasmodium só 
parasitam primatas, outras, 
só aves 
Parasito eurixeno Parasito de espécies de 
vertebrados diferentes 
Toxoplasma gondii, que pode 
parasitar todos os 
mamíferos e até aves 
Parasito obrigatório Incapaz de viver fora do 
hospedeiro 
Toxoplasma gondii, 
Plasmodium, S. mansoni... 
Parasito que não é capaz de 
sobreviver sem um 
hospedeiro. 
Parasito facultativo Capacidade de vida livre Larvas de moscas 
Sarcophagidae → feridas 
necrosadas ou em matéria 
orgânica em decomposição. 
Parasito periódico Parasita intervaladamente 
(não tem uma regra) 
 
 
REPRODUÇÃO | Importante 
Parasito monogenético Sem alternância de gerações 
Reprodução sexuada OU assexuada 
Parasito Heterogenético 
Tem alternância de gerações 
Reprodução sexuada E assexuada 
 
 
 Endoparasito: no interior do corpo, exemplo: verme 
 Ectoparasito: externo ao corpo, exemplo: carrapato 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
 Parasito acidental: Hospedeiro acidental. Larvas de moscas que vivem em frutos e vegetais 
em decomposição e acidentalmente atingem humanos 
 Parasito errático: fora do habitat normal Mudança de hábitos, ocorre adaptação, exemplo: 
expansão urbana ocasionando o estabelecimento do parasito no local. 
 
TIPO DE HOSPEDEIRO | Importante 
Hospedeiro acidental ou 
incidental 
Diferente do normal, aloja um parasito 
Hospedeiro definitivo Ocorre a fase de desenvolvimento adulta ou sexual do parasito 
Hospedeiro intermediário Ocorre a fase de desenvolvimento larvária ou assexuada do 
parasito 
Hospedeiro reservatório Hospedeiro alojando parasitos que infectam seres humanos e dos 
quais os seres humanos podem se infectar 
Hospedeiro transporte Responsável por transportar um parasito de um local para o outro 
Portador Hospedeiro que alberga um parasito e não exibe nenhum sintoma 
clínico, mas pode infectar outros 
 
Observação: Utilização do hospedeiro intermediário para se manter vivo permitindo o seu 
desenvolvimento para atingir o definitivo. Exemplo: caramujo permite o parasito a chegar na 
espécie humana 
Importante saber: hospedeiro definitivo e hospedeiro intermediário 
 
Ciclo biológico ou vital 
 Sobrevivência do parasito 
 Possui duas rotas de relação médica – paciente x ambiente: é definida dessa forma a 
fim de definir as possíveis ações para combate ao parasito e a disseminação da doença. 
Rota do parasita no corpo Rota do parasita independente 
Sintomatologia, patologia, métodos 
diagnósticos e medicações 
Epidemiologia, prevenção e controle 
Função da equipe de saúde Questões de saúde pública 
 
 Histórico do paciente: exame clínico – condições sanitárias, condições ambientais, 
condições de vida, etc. Atenção primária. 
 Métodos de análise para chegar ao diagnóstico 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
 
 Parasito monoxênico 
 Parasito heteroxênico 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Vetor: leva o parasito de um local para o outro (veiculadores). Artrópode, molusco, inseto ou 
outro veículo capaz de transmitir o parasito entre dois hospedeiros. 
Vetor Biológico 
 
Ocorre a multiplicação do agente 
etiológico. Ocorre mudanças 
complexas dentro do vetor. 
Condições no organismo – 
“incubadora” do parasito 
Mosquito palha – Leishmaniose 
Vetor mecânico Apenas transporte do parasito Salmonella typhi 
Vetor inanimado ou 
Fômite 
Qualquer objeto inanimado ou 
substância capaz de absorver, 
reter e transportar agente 
infeccioso de um indivíduo ou 
outro 
Luvas, jaleco, seringas, etc. 
 
Relação parasito x hospedeiro 
Relação íntima pois, não é interessante para o 
parasito o hospedeiro morrer pois o mesmo 
depende do hospedeiro para a sua sobrevivência. 
Importância do fortalecimento do sistema 
imunológico para a defesa do organismo; 
Influência do meio – condições precárias 
impactando na alimentação e nas condições de 
vida. 
 Resistência: consiste no sistema de defesa com o qual o organismo impede a difusão ou a 
multiplicação de agentes infecciosos que o infectaram, ou os efeitos nocivos dos seus 
produtos tóxicos. Hábitos alimentares, local de moradia, sistema imune, etc. 
 Susceptibilidade: INDIVÍDUO SUSCETÍVEL – é aquele que não possui resistência a determinado 
agente patogênico e que por esta razão, pode ser infectado, se posto em contato com o 
mesmo. Impacto causado por agravantes. 
Nem sempre essa balança é estável e equilibrada. 
É importante considerar todo o ecossistema – nutrição, saúde pública, higiene pessoal, 
quantidade de pessoas, característica genética, sistema imunológico, etc. HISTÓRICO. 
 
A co-adaptação para o desenvolvimento do 
parasito é importante que se tenha equilíbrio. 
Qualquer pessoa que tem o sistema imune 
funcionando pode ter parasitoses porém, 
consegue ter impactos menores e possibilita a 
ação do sistema imune e o tratamento com maior 
facilidade. O parasito sempre busca a co-
adapatação. 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Ações que o parasito causa quando chega de fato ao hospedeiro 
Pode ocorrer mais de uma ação ao mesmo tempo 
 
1. AÇÃO MECÂNICA | Atinge um órgão, região, etc. – região com vários parasitos 
Algumas espécies podem impedir o fluxo de alimente, bile ou absorção alimentar. 
Mecânica obstrutiva ou destrutiva 
Exemplo: obstrução do trato intestinal – atapetando (região protetora do duodeno) 
Presença do parasito impactando outros males ao hospedeiro 
 
2. AÇÃO ESPOLIATIVA | Absorção – parasito isolado; interno sugando nutrientes. 
Quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue do hospedeiro 
Competição alimentar que existe entre o Ascaris lumbricoides,as tenias e o hospedeiro 
 
3. AÇÃO TRAUMÁTICA 
Provocada, principalmente, por formas larvárias de helmintos, embora vermes adultos e 
protozoários também sejam capazes de fazê-lo. 
Migração cutânea e pulmonas: larva de Ancylostomatidae 
Rompimento de hemácias: Plasmodium 
 
4. AÇÃO TÓXICA 
Produtos do metabolismo do parasito são tóxicos provocando lesão no hospedeiro. Testes 
bioquímicos para identificação de metabólitos. 
 
5. AÇÃO IRRITATIVA 
Presença constante do parasito causando irritação local 
Ação das ventosas dos Cestoda ou dos lábios dos A. lumbricoides na mucosa intestinal. 
 
6. AÇÃO INFLAMATÓRIA 
Parasito ou o seu metabolismo mudando o afluxo de células inflamatórias (estimulação do 
contexto inflamatório na área; a sua presença causa ações para o hospedeiro; sua presença 
já causa um dono inflamatória). Dessa forma, consegue alterar a resposta imune do organismo. 
 
7. AÇÃO ENZIMÁTICA 
Penetração do parasito por enzimas liberadas por ela mesmo; auxilia na sua passagem. 
 
8. ANÓXIA | é uma hipóxia aumentada 
Redução de oxigênio 
Consumo do oxigênio pelo parasito com isso, ele pode consumir totalmente levando a degradação 
da hemácia e ocupando uma outra. Normalmente acontece a anemia parasitária. 
Hipóxia x Anóxia 
 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
9. Ação imunogênica (antigênicas) 
O próprio parasito impacta na alteração do sistema imunológico. Inibição de alguns pontos das 
respostas imunológicas causando a disseminação do parasito. Porém, a imunodeficiência 
potencializa essa disseminação pois evita o gasto energético do parasito para desviar a via. 
 
Sinais clínicos associados a processos patológicos parasitários 
1. Diarreia 
2. Febre 
3. Calafrios 
4. Dor abdominal 
5. Cólica abdominal 
6. Aumento de áreas como seios, 
pernas e escroto (elefantíase) 
7. Anemia 
8. Deficiência de vitamina 
9. Obstrução intestinal 
10. Edema 
11. Aumento dos principais órgãos 
12. Lesões de pele 
13. Cegueira 
Tratamento: prevenção e controle 
Afetam áreas específicas do organismo. 
 
Epidemiologia em parasitologia 
 
 
CAUSA DAS DOENÇAS 
Teoria unicausal: fator + doença | Século XX 
Questionamento: assintomáticos? Isolamento do agente etiológico? Manifestações clínicas 
variáveis; 
 
POSTULADOS DE KOCH | Agente Causal 
1. Importante buscar o patógeno associado-hospedeiro 
2. Isolamento e crescimento do patógeno em placas de cultura 
3. Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas 
4. Reisolamento do patógeno 
Atualmente entende-se que existem interações múltiplas 
Complexo de circunstâncias. Olhar como um todo sobre a doença. 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
 
 
Epidemiologia: estuda o estado de saúde de uma população 
Estuda-se grupos populacionais em busca de promoção da saúde e prevenção de doenças. 
 
 
 
Raciocínio epidemiológico | olhar sobre a população, sobre o lugar e sobre o intervalo de tempo. 
 As doenças não se distribuem ao acaso. Estuda-se dados demográficos, biológicos, 
sociais, econômicos, pessoais e genéticos. POPULAÇÕES. 
 As frequências diferentes em determinadas regiões e o que essas regiões tem 
diferentes. LUGARES. 
 Variações na ocorrência. Casos esporádicos? Crescimento rápido? Condições para o 
parasito de proliferar? INTERVALOS DE TEMPO 
 
 Geração de dados epidemiológicos 
 
Objetivos dos estudos epidemiológicos 
1. Identificar a etiologia e a forma de transmissão das doenças (fatores de risco ou causais) 
2. Estudar a história natural da doença (etapas do desenvolvimento/ciclo) 
3. Descrever estado de saúde das populações (morbidade, mortalidade...) 
4. Avaliar intervenções e programa de saúde (prevenção e mudança de indicadores). 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
 
Como é a evolução da doença? 
 
1. Prevenção primária: busca-se evitar que a doença se estabeleça; entende-se os fatores de 
risco – educação em saúde (campanhas de prevenção); a vacina é uma prevenção excelente, 
retirada do vetor. Ações preventivas para diminuir a chance de desenvolver a doença. 
EVITAR. 
2. Prevenção secundária: pacientes com sintomas; consegue-se diagnosticar, alguns são 
assintomáticos (grande problema pois, pode ocasionar o estabelecimento da doença e o 
maior impacto no organismo). TRATAR – evitar contágios, sequelas, etc. 
3. Prevenção terciária (ocorre o estabelecimento da doença): trabalha-se as sequelas, o pós 
dessa doença. REABILITAR 
A secundária e a terciária caminham juntas devido ao estágio de doença clínica 
Morte ou cura ou incapacidade. 
 Subclínica: pode ocorrer o assintomático com uma situação de exposição, pode 
apresentar algumas sintomas variados porém, não se fecha o diagnóstico e conforme 
evolui-se para a parte clínica que ocorre o fechamento do diagnóstico passando de 
estágio da doença. 
 Clínico: ocorre o fechamento do diagnóstico. 
1. Biológico: presença do agente no ciclo, questões sanitárias, etc. 
2. Social: políticas públicas; 
3. Físico: situações demográficas. 
 
Exemplo: Vermifugos uma vez ao ano como forma de prevenir. 
 
Fatores de risco | Aumentam a 
chance de desenvolver, remover o 
fator impacta em diminuir a chance 
de desenvolver a doença. 
Probabilidade de desenvolvimento 
da doença 
1. Prevenção primária; 
2. Prevenção secundária. 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
 Predisposição: Subnutrição, genéticos; 
 Facilitador: exposição a doença, 
desenvolvimento do vetor, mais voltado 
para o ambiente; 
 Precipitantes: agente etiológico 
presente; 
 Agravantes: comorbidades. 
Associação causal: fator de risco e a doença estabelecida 
 
Período de incubação | Intervalo entre exposição ao agente e aparecimento da doença. 
Não existe uma regra é específico para cada doença; 
Taxa de crescimento/agente 
Dose infectante 
Porta de entrada: será que existe susceptibilidade a mais? 
Resposta imune: a resposta do organismo pode ocasionar que nem se desenvolva a doen;a 
Exemplo: malária 12 dias; esquistossomose 2 e 6 semanas. 
 
Doença subclínica x Doença clínica 
“Assintomáticos X sintomáticos” 
Assintomáticos: podem não expressar sintomas ou podem apresentar apenas alguns sintomas 
sem que ocorra o fechamento do diagnóstico. 
Não diagnosticáveis = alta transmissibilidade; ocasionando um problema epidemiológico. 
 Doença pré-clínica: não há sintomas; não é possível diagnosticar; exames não 
demonstram nada. 
 Doença subclínica: “exames sorológicos” podem começar a apresentar sintomas 
 Doença latente: está sempre presente, tendo períodos que apresentam sintomas. 
Inferência causal | Voltado para estudos da população 
Associação causal x Associação indireta 
 
Evidências epidemiológicas + biológicas = 
Hipótese causal 
Medidas preventivas e ações de saúde pública. 
 
 
Fatores relacionados que vão levar a condição de doença. 
Associação de dados que direcionem que tenham consistência de informações. 
Plausibilidade biológica: olhar sobre os indivíduos; condizentes com os dados; amostras grandes. 
Informações condizentes para fechar os dados da doença. 
 
Risco relativo | Números absolutos – tamanho da população sobre o risco de adoecer. 
Relação entre expostos e não expostos que apresentam ou não a doença. 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
 
Risco atribuível (RA) 
 
QUANTIFICAÇÃO DA DOENÇA: ÍNDICES OU TAXAS 
1. Taxa de incidência: risco de adoecer – número de casos novos em uma população em 
período de tempo definido. Problemas com subnotificações 
 
2. Taxa de prevalência: carga da doença – número de pessoas afetadas pela doença, na 
população em tempo específico, dividido pelo número de pessoas da população naquele 
mesmo lugar. 
 
 
 
3. Taxa de morbidade: medida de frequência de doenças; infectados. População geral. 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
4. Taxa de mortalidade: morte em si. População geral. 
 
5. Letalidade: considera-se somente os doentes, quantos deles morreram com aquela 
doença? Quanto a doença é letal? 
 
Diagrama de controle | Instrumento pararastrear o comportamento da doença. 
Epidemia, endemia, pandemia; 
Análise de quedas e aumento dos casos; aleatoriedade, etc. 
 
Em geral, faz-se comparações entre situação atual e situação passada. 
É necessário utilizar dados estatísticos (amostra suficiente, índice de confiança, etc.) 
Quantitativa (analise de dados), descritivo e retrospectivo. Entendimento se houve mudança ou 
não. 
 
Endemia: doença presenta na população de uma área com uma regularidade previsível (em 
alguns casos podem estar alto ou baixo). Casos esporádicos porém esperados. 
Exemplo: dengue 
 
Epidemia: número de casos elevados; limites endêmicos ultrapassados (foge do padrão); 
diferenças estatisticamente significantes. Aumento da frequência de casos registrados e não 
necessariamente de casos registrados. Olha-se para o todo e não para casos isolados. É difícil 
quantificar devido a rapidez por isso, olha-se para a frequência e não para o número de casos. 
Exemplo: Início do convid-19 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Surto: aumento muito exponencial – aumento descontrolado de uma epidemia. 
Geograficamente limitado. 
 
Pandemia: aumento de frequência com extensão das áreas geográficas. 
HIV, sífilis, gripe aviária, covid-19, etc. 
 
Doenças tropicais negligenciadas (NTD) são doenças endêmicas em regiões tropicais e 
subtropicais. Atinge populações de baixa renda. Exemplo: Doença de Chagas. 
 
Imunologia em parasitologia 
Processos de defesa do organismo; 
Imunidade inata e adaptativa 
Em sua maioria, existe a co-adaptação entre o 
parasito e o indivíduo. Em alguns momentos o 
sistema imunológico ganha e em outras o 
parasito consegue escapar das vias e ocorre o 
desenvolvimento da doença. 
 
Mantem o equilíbrio da composição 
macromolecular normal do organismo, através 
do RECONHECIMENTO e eliminação de moléculas 
não próprias. 
 
ADAPTAÇÃO 
Parasitos adaptados – doenças 
brandas; doença sub-clínica; o 
organismo continua vivo; carga 
parasitária baixa; 
 
Parasitos sem completa adaptação 
ou alta carga parasitária; ativa os 
mecanismos de evasão contribuindo 
para a sua colonização; consiste na 
doença letal aguda. 
 
 
Geralmente: 
 Imunidade inata mais fraca ou ineficiente demora para responder, 
 Alta capacidade de resistência em decorrência da imunidade adaptativa – mecanismos do 
parasito. 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
RESPOSTA PRIMÁRIA | Apesar do corpo reagir ainda existe a presença do parasito – fase 
subclínica, pode ser o período de incubação. – IMUNIDADE INATA 
 
1. Penetração do material – o organismo começa a tentar reagir; primeiro contato ainda 
não tem memória imunológica, é uma resposta inespecífica; 
2. Anticorpos, em sua maioria, atingem um número alto 
3. Estabilidade maior do complexo antígeno-anticorpo 
Em alguns casos consegue-se a eliminação do parasito 
 
RESPOSTA SECUNDÁRIA: reinfecções, recidivas, revacinações – IMUNIDADE ADAPTATIVA 
1. Período de latência mais curto (memória imunológica). 
2. Produção mais rápida e intensa de células imunocompetentes (células do sistema 
imunológico que estão presentes para fazer o seu papel de defesa) e imunoglobulinas – 
abundância de células de memória B e T. 
3. Maior afinidade dos anticorpos. 
 
O parasito pode alterar os antígenos de superfície podendo evoluir para a cronicidade da 
doença pois, altera as respostas do organismo beneficiando o seu desenvolvimento – doença 
subclínica evoluindo para um estado agravado. 
Resposta imunológica padrão | Manter o equilíbrio da composição macromolecular normal do 
organismo, através do RECONHECIMENTO e ELIMINAÇÃO de moléculas não próprias. 
 
Imunidade Inata Imunidade adaptativa 
Barreiras físicas, químicas e biológicas: células 
epiteliais, linfócitos T intraepiteliais, pele, célios, 
muco. 
Células fagociticas: monócitos, macrófagos, 
neutrófilos, eosinófilos, células dendriticas e 
células NK; 
Fagocitose; 
Proteínas séricas; 
Liberação de mediadores inflamatórios; 
Ativação de proteínas do sistema 
complemento + surfactante; 
Síntese de proteínas de fase aguda: citocinas 
e quimiocinas; 
Defesa antiviral (IFNs)... 
Especificidade e diversidade de proteínas, 
anticorpos e células; 
Memória; 
Expansão clonal; 
Especialização; 
Contração e hemostasia; 
Não reatividade ao próprio. 
 
1. Linfócito B + anticorpos (imunidade 
humoral) 
2. Linfócitos T (imunidade celular) 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
 
 
 
Fagocitose | Eliminação de protozoários – resposta imunológica 
Imunidade mediada por células 
1. Ativação de macrófagos, exemplo: por citocinas derivadas de linfócitos TH1 
2. Fagocitose 
 
Mecanismos de escape | Mecanismo desempenhada pelo parasito para bloquear ou 
atraso a resposta imunológica 
 
Protozoários 
 
1. Imunossupressão – imunidade do organismo suprimida assim, não é eficaz a fagocitose 
ou não consegue realizar; 
2. Diminuição da capacidade antigênica (não produz anticorpos – momentâneo ou sempre). 
Resposta lenta ou demora para o reconhecimento. 
Proliferação dentro do organismo sofrendo adaptações e/ou mutações com objetivo de criar 
mecanismos de escape ou bloqueio da resposta imunológica. 
 
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 
Helmintos | Defesa do organismo 
Linfócitos th2  Produção de IGE e ativação de eosinólifos 
 
 
 
 
 
 
 
Agressão da membrana celular; ativação de eosinófilos  morte dos helmintos. 
 O sistema imune não reconhece o corpo estranho, produção de antígenos semelhantes ao 
do hospedeiro ou seja, para o organismo já é algo que ele reconhece. 
SUPERFICIE EXTERNA DA MEMBRANA PLASMÁTICA. 
 Mimetismo – imitação de algo que é reconhecido como padrão; formação de novos antígenos; 
EVITA O RECONHECIMENTO PELOS MACRÓFAGOS SENSIBILIZADOS. 
 Membrana externa do parasito com várias camadas – descama não ao ponto de morrer, 
mas de promover renovação e alteração das proteínas; renovação rápida; a resposta do 
organismo não é eficaz. FAVORECE O ESCAPE E ELIMINA O COMPLEXO ANTÍGENO-
ANTICORPO FORMADO. 
 Estímulo de linfócitos T reguladores (controle da resposta imunológica suprimindo a resposta 
imunológica dessa forma, ocorre a estabilização); AUTOTOLERÂNCIA. Não chega os 
macrófagos (células de defesa responsáveis para ir ao local desencadear a resposta 
imunológica). Supressão da reposta imunológica. 
 Pode reiniciar os mecanismos de escape. 
 Não necessariamente consegue realizar todos ao mesmo tempo. 
 
Reino Protista 
 
Protozoários 
 
 
T. cruzi 
Leishmania spp 
Amebas 
G. duodenalis 
Plasmodium spp 
T. gondi 
 
Reino animália 
 
Helmintos 
 
S. mansoni 
Taenia spp 
E. granulosus 
H. nana 
A. lumbrincoides 
E. vermiculares

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