Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Relação parasito-hospedeiro Doenças parasitárias com vetor potencializa a disseminação independente das condições sanitárias. O parasita causa dano porém, não com tanto impacto para que assim o hospedeiro continue vivendo. Em muitas doenças não é possível observar sinais e sintomas. Observa-se uma manutenção da relação parasito-hospedeiro por muito tempo e a depender do tipo de parasito, ocorre a sua liberação para o meio ambiente. Exemplo: defecação em local incorreto contribuindo para a perpetuação do parasito. Parasito Problema; Existem diversas espécies Infecção/Infestação Estabelecimento da doença; analise de sinais e sintomas; observação do organismo com um todo Doença Sinais clínicos Controle e Eliminação É necessário pensar sobre o parasito e não sobre o doente; Conscientização da população Saneamento básico, etc. Exemplo: Leishmaniose: O Brasil é o único país que utiliza método de eutanásia para animais; Dengue. É importante analisar o contexto ambiental e sanitário do indivíduo. Estabelecimento da doença parasitária Fatores inerentes ao parasito: condições favoráveis Fatores inerentes ao hospedeiro: imunidade baixa, paciente imunossuprimido, condições de moradia, saneamento básico, alimentação contaminada e/ou falta de alimentação, etc. Bárbara Lorena | Medicina - Funepe É importante fazer a nomenclatura e classificação [Taxonomia] Reconhece, classifica e identifica; ReFiCOFaGE Característica da mesma espécie: gera descendentes férteis Cepa ou linhagem: são variações dentro de uma espécie. Exemplo: Trypanossoma cruzi – com caraterísticas de patogenia cardíaca outros de patogenia digestiva. Exemplo: Nomenclatura das doenças Nomenclatura Doenças Exemplo Antroponose Exclusivamente humana Filariose Enzoose Exclusivamente animal Peste suína, dioctophime renale, parasita de lobo e cão Antropozoonose Primária de animais pode ser transmitida para humanos Brucelose Zooantrponose Primária de humanos, pode ser transmitida para animais Tuberculose, amebíase, difteria Zoonose Naturalmente transmitida entre animais e humanos Leptospirose Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Classificação dos parasitos Classificação Tipo de parasito Exemplo Parasito estenoxênico Parasito de espécies de vertebrados próximos Espécies de Plasmodium só parasitam primatas, outras, só aves Parasito eurixeno Parasito de espécies de vertebrados diferentes Toxoplasma gondii, que pode parasitar todos os mamíferos e até aves Parasito obrigatório Incapaz de viver fora do hospedeiro Toxoplasma gondii, Plasmodium, S. mansoni... Parasito que não é capaz de sobreviver sem um hospedeiro. Parasito facultativo Capacidade de vida livre Larvas de moscas Sarcophagidae → feridas necrosadas ou em matéria orgânica em decomposição. Parasito periódico Parasita intervaladamente (não tem uma regra) REPRODUÇÃO | Importante Parasito monogenético Sem alternância de gerações Reprodução sexuada OU assexuada Parasito Heterogenético Tem alternância de gerações Reprodução sexuada E assexuada Endoparasito: no interior do corpo, exemplo: verme Ectoparasito: externo ao corpo, exemplo: carrapato Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Parasito acidental: Hospedeiro acidental. Larvas de moscas que vivem em frutos e vegetais em decomposição e acidentalmente atingem humanos Parasito errático: fora do habitat normal Mudança de hábitos, ocorre adaptação, exemplo: expansão urbana ocasionando o estabelecimento do parasito no local. TIPO DE HOSPEDEIRO | Importante Hospedeiro acidental ou incidental Diferente do normal, aloja um parasito Hospedeiro definitivo Ocorre a fase de desenvolvimento adulta ou sexual do parasito Hospedeiro intermediário Ocorre a fase de desenvolvimento larvária ou assexuada do parasito Hospedeiro reservatório Hospedeiro alojando parasitos que infectam seres humanos e dos quais os seres humanos podem se infectar Hospedeiro transporte Responsável por transportar um parasito de um local para o outro Portador Hospedeiro que alberga um parasito e não exibe nenhum sintoma clínico, mas pode infectar outros Observação: Utilização do hospedeiro intermediário para se manter vivo permitindo o seu desenvolvimento para atingir o definitivo. Exemplo: caramujo permite o parasito a chegar na espécie humana Importante saber: hospedeiro definitivo e hospedeiro intermediário Ciclo biológico ou vital Sobrevivência do parasito Possui duas rotas de relação médica – paciente x ambiente: é definida dessa forma a fim de definir as possíveis ações para combate ao parasito e a disseminação da doença. Rota do parasita no corpo Rota do parasita independente Sintomatologia, patologia, métodos diagnósticos e medicações Epidemiologia, prevenção e controle Função da equipe de saúde Questões de saúde pública Histórico do paciente: exame clínico – condições sanitárias, condições ambientais, condições de vida, etc. Atenção primária. Métodos de análise para chegar ao diagnóstico Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Parasito monoxênico Parasito heteroxênico Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Vetor: leva o parasito de um local para o outro (veiculadores). Artrópode, molusco, inseto ou outro veículo capaz de transmitir o parasito entre dois hospedeiros. Vetor Biológico Ocorre a multiplicação do agente etiológico. Ocorre mudanças complexas dentro do vetor. Condições no organismo – “incubadora” do parasito Mosquito palha – Leishmaniose Vetor mecânico Apenas transporte do parasito Salmonella typhi Vetor inanimado ou Fômite Qualquer objeto inanimado ou substância capaz de absorver, reter e transportar agente infeccioso de um indivíduo ou outro Luvas, jaleco, seringas, etc. Relação parasito x hospedeiro Relação íntima pois, não é interessante para o parasito o hospedeiro morrer pois o mesmo depende do hospedeiro para a sua sobrevivência. Importância do fortalecimento do sistema imunológico para a defesa do organismo; Influência do meio – condições precárias impactando na alimentação e nas condições de vida. Resistência: consiste no sistema de defesa com o qual o organismo impede a difusão ou a multiplicação de agentes infecciosos que o infectaram, ou os efeitos nocivos dos seus produtos tóxicos. Hábitos alimentares, local de moradia, sistema imune, etc. Susceptibilidade: INDIVÍDUO SUSCETÍVEL – é aquele que não possui resistência a determinado agente patogênico e que por esta razão, pode ser infectado, se posto em contato com o mesmo. Impacto causado por agravantes. Nem sempre essa balança é estável e equilibrada. É importante considerar todo o ecossistema – nutrição, saúde pública, higiene pessoal, quantidade de pessoas, característica genética, sistema imunológico, etc. HISTÓRICO. A co-adaptação para o desenvolvimento do parasito é importante que se tenha equilíbrio. Qualquer pessoa que tem o sistema imune funcionando pode ter parasitoses porém, consegue ter impactos menores e possibilita a ação do sistema imune e o tratamento com maior facilidade. O parasito sempre busca a co- adapatação. Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Ações que o parasito causa quando chega de fato ao hospedeiro Pode ocorrer mais de uma ação ao mesmo tempo 1. AÇÃO MECÂNICA | Atinge um órgão, região, etc. – região com vários parasitos Algumas espécies podem impedir o fluxo de alimente, bile ou absorção alimentar. Mecânica obstrutiva ou destrutiva Exemplo: obstrução do trato intestinal – atapetando (região protetora do duodeno) Presença do parasito impactando outros males ao hospedeiro 2. AÇÃO ESPOLIATIVA | Absorção – parasito isolado; interno sugando nutrientes. Quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo sangue do hospedeiro Competição alimentar que existe entre o Ascaris lumbricoides,as tenias e o hospedeiro 3. AÇÃO TRAUMÁTICA Provocada, principalmente, por formas larvárias de helmintos, embora vermes adultos e protozoários também sejam capazes de fazê-lo. Migração cutânea e pulmonas: larva de Ancylostomatidae Rompimento de hemácias: Plasmodium 4. AÇÃO TÓXICA Produtos do metabolismo do parasito são tóxicos provocando lesão no hospedeiro. Testes bioquímicos para identificação de metabólitos. 5. AÇÃO IRRITATIVA Presença constante do parasito causando irritação local Ação das ventosas dos Cestoda ou dos lábios dos A. lumbricoides na mucosa intestinal. 6. AÇÃO INFLAMATÓRIA Parasito ou o seu metabolismo mudando o afluxo de células inflamatórias (estimulação do contexto inflamatório na área; a sua presença causa ações para o hospedeiro; sua presença já causa um dono inflamatória). Dessa forma, consegue alterar a resposta imune do organismo. 7. AÇÃO ENZIMÁTICA Penetração do parasito por enzimas liberadas por ela mesmo; auxilia na sua passagem. 8. ANÓXIA | é uma hipóxia aumentada Redução de oxigênio Consumo do oxigênio pelo parasito com isso, ele pode consumir totalmente levando a degradação da hemácia e ocupando uma outra. Normalmente acontece a anemia parasitária. Hipóxia x Anóxia Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 9. Ação imunogênica (antigênicas) O próprio parasito impacta na alteração do sistema imunológico. Inibição de alguns pontos das respostas imunológicas causando a disseminação do parasito. Porém, a imunodeficiência potencializa essa disseminação pois evita o gasto energético do parasito para desviar a via. Sinais clínicos associados a processos patológicos parasitários 1. Diarreia 2. Febre 3. Calafrios 4. Dor abdominal 5. Cólica abdominal 6. Aumento de áreas como seios, pernas e escroto (elefantíase) 7. Anemia 8. Deficiência de vitamina 9. Obstrução intestinal 10. Edema 11. Aumento dos principais órgãos 12. Lesões de pele 13. Cegueira Tratamento: prevenção e controle Afetam áreas específicas do organismo. Epidemiologia em parasitologia CAUSA DAS DOENÇAS Teoria unicausal: fator + doença | Século XX Questionamento: assintomáticos? Isolamento do agente etiológico? Manifestações clínicas variáveis; POSTULADOS DE KOCH | Agente Causal 1. Importante buscar o patógeno associado-hospedeiro 2. Isolamento e crescimento do patógeno em placas de cultura 3. Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas 4. Reisolamento do patógeno Atualmente entende-se que existem interações múltiplas Complexo de circunstâncias. Olhar como um todo sobre a doença. Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Epidemiologia: estuda o estado de saúde de uma população Estuda-se grupos populacionais em busca de promoção da saúde e prevenção de doenças. Raciocínio epidemiológico | olhar sobre a população, sobre o lugar e sobre o intervalo de tempo. As doenças não se distribuem ao acaso. Estuda-se dados demográficos, biológicos, sociais, econômicos, pessoais e genéticos. POPULAÇÕES. As frequências diferentes em determinadas regiões e o que essas regiões tem diferentes. LUGARES. Variações na ocorrência. Casos esporádicos? Crescimento rápido? Condições para o parasito de proliferar? INTERVALOS DE TEMPO Geração de dados epidemiológicos Objetivos dos estudos epidemiológicos 1. Identificar a etiologia e a forma de transmissão das doenças (fatores de risco ou causais) 2. Estudar a história natural da doença (etapas do desenvolvimento/ciclo) 3. Descrever estado de saúde das populações (morbidade, mortalidade...) 4. Avaliar intervenções e programa de saúde (prevenção e mudança de indicadores). Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Como é a evolução da doença? 1. Prevenção primária: busca-se evitar que a doença se estabeleça; entende-se os fatores de risco – educação em saúde (campanhas de prevenção); a vacina é uma prevenção excelente, retirada do vetor. Ações preventivas para diminuir a chance de desenvolver a doença. EVITAR. 2. Prevenção secundária: pacientes com sintomas; consegue-se diagnosticar, alguns são assintomáticos (grande problema pois, pode ocasionar o estabelecimento da doença e o maior impacto no organismo). TRATAR – evitar contágios, sequelas, etc. 3. Prevenção terciária (ocorre o estabelecimento da doença): trabalha-se as sequelas, o pós dessa doença. REABILITAR A secundária e a terciária caminham juntas devido ao estágio de doença clínica Morte ou cura ou incapacidade. Subclínica: pode ocorrer o assintomático com uma situação de exposição, pode apresentar algumas sintomas variados porém, não se fecha o diagnóstico e conforme evolui-se para a parte clínica que ocorre o fechamento do diagnóstico passando de estágio da doença. Clínico: ocorre o fechamento do diagnóstico. 1. Biológico: presença do agente no ciclo, questões sanitárias, etc. 2. Social: políticas públicas; 3. Físico: situações demográficas. Exemplo: Vermifugos uma vez ao ano como forma de prevenir. Fatores de risco | Aumentam a chance de desenvolver, remover o fator impacta em diminuir a chance de desenvolver a doença. Probabilidade de desenvolvimento da doença 1. Prevenção primária; 2. Prevenção secundária. Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Predisposição: Subnutrição, genéticos; Facilitador: exposição a doença, desenvolvimento do vetor, mais voltado para o ambiente; Precipitantes: agente etiológico presente; Agravantes: comorbidades. Associação causal: fator de risco e a doença estabelecida Período de incubação | Intervalo entre exposição ao agente e aparecimento da doença. Não existe uma regra é específico para cada doença; Taxa de crescimento/agente Dose infectante Porta de entrada: será que existe susceptibilidade a mais? Resposta imune: a resposta do organismo pode ocasionar que nem se desenvolva a doen;a Exemplo: malária 12 dias; esquistossomose 2 e 6 semanas. Doença subclínica x Doença clínica “Assintomáticos X sintomáticos” Assintomáticos: podem não expressar sintomas ou podem apresentar apenas alguns sintomas sem que ocorra o fechamento do diagnóstico. Não diagnosticáveis = alta transmissibilidade; ocasionando um problema epidemiológico. Doença pré-clínica: não há sintomas; não é possível diagnosticar; exames não demonstram nada. Doença subclínica: “exames sorológicos” podem começar a apresentar sintomas Doença latente: está sempre presente, tendo períodos que apresentam sintomas. Inferência causal | Voltado para estudos da população Associação causal x Associação indireta Evidências epidemiológicas + biológicas = Hipótese causal Medidas preventivas e ações de saúde pública. Fatores relacionados que vão levar a condição de doença. Associação de dados que direcionem que tenham consistência de informações. Plausibilidade biológica: olhar sobre os indivíduos; condizentes com os dados; amostras grandes. Informações condizentes para fechar os dados da doença. Risco relativo | Números absolutos – tamanho da população sobre o risco de adoecer. Relação entre expostos e não expostos que apresentam ou não a doença. Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Risco atribuível (RA) QUANTIFICAÇÃO DA DOENÇA: ÍNDICES OU TAXAS 1. Taxa de incidência: risco de adoecer – número de casos novos em uma população em período de tempo definido. Problemas com subnotificações 2. Taxa de prevalência: carga da doença – número de pessoas afetadas pela doença, na população em tempo específico, dividido pelo número de pessoas da população naquele mesmo lugar. 3. Taxa de morbidade: medida de frequência de doenças; infectados. População geral. Bárbara Lorena | Medicina - Funepe 4. Taxa de mortalidade: morte em si. População geral. 5. Letalidade: considera-se somente os doentes, quantos deles morreram com aquela doença? Quanto a doença é letal? Diagrama de controle | Instrumento pararastrear o comportamento da doença. Epidemia, endemia, pandemia; Análise de quedas e aumento dos casos; aleatoriedade, etc. Em geral, faz-se comparações entre situação atual e situação passada. É necessário utilizar dados estatísticos (amostra suficiente, índice de confiança, etc.) Quantitativa (analise de dados), descritivo e retrospectivo. Entendimento se houve mudança ou não. Endemia: doença presenta na população de uma área com uma regularidade previsível (em alguns casos podem estar alto ou baixo). Casos esporádicos porém esperados. Exemplo: dengue Epidemia: número de casos elevados; limites endêmicos ultrapassados (foge do padrão); diferenças estatisticamente significantes. Aumento da frequência de casos registrados e não necessariamente de casos registrados. Olha-se para o todo e não para casos isolados. É difícil quantificar devido a rapidez por isso, olha-se para a frequência e não para o número de casos. Exemplo: Início do convid-19 Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Surto: aumento muito exponencial – aumento descontrolado de uma epidemia. Geograficamente limitado. Pandemia: aumento de frequência com extensão das áreas geográficas. HIV, sífilis, gripe aviária, covid-19, etc. Doenças tropicais negligenciadas (NTD) são doenças endêmicas em regiões tropicais e subtropicais. Atinge populações de baixa renda. Exemplo: Doença de Chagas. Imunologia em parasitologia Processos de defesa do organismo; Imunidade inata e adaptativa Em sua maioria, existe a co-adaptação entre o parasito e o indivíduo. Em alguns momentos o sistema imunológico ganha e em outras o parasito consegue escapar das vias e ocorre o desenvolvimento da doença. Mantem o equilíbrio da composição macromolecular normal do organismo, através do RECONHECIMENTO e eliminação de moléculas não próprias. ADAPTAÇÃO Parasitos adaptados – doenças brandas; doença sub-clínica; o organismo continua vivo; carga parasitária baixa; Parasitos sem completa adaptação ou alta carga parasitária; ativa os mecanismos de evasão contribuindo para a sua colonização; consiste na doença letal aguda. Geralmente: Imunidade inata mais fraca ou ineficiente demora para responder, Alta capacidade de resistência em decorrência da imunidade adaptativa – mecanismos do parasito. Bárbara Lorena | Medicina - Funepe RESPOSTA PRIMÁRIA | Apesar do corpo reagir ainda existe a presença do parasito – fase subclínica, pode ser o período de incubação. – IMUNIDADE INATA 1. Penetração do material – o organismo começa a tentar reagir; primeiro contato ainda não tem memória imunológica, é uma resposta inespecífica; 2. Anticorpos, em sua maioria, atingem um número alto 3. Estabilidade maior do complexo antígeno-anticorpo Em alguns casos consegue-se a eliminação do parasito RESPOSTA SECUNDÁRIA: reinfecções, recidivas, revacinações – IMUNIDADE ADAPTATIVA 1. Período de latência mais curto (memória imunológica). 2. Produção mais rápida e intensa de células imunocompetentes (células do sistema imunológico que estão presentes para fazer o seu papel de defesa) e imunoglobulinas – abundância de células de memória B e T. 3. Maior afinidade dos anticorpos. O parasito pode alterar os antígenos de superfície podendo evoluir para a cronicidade da doença pois, altera as respostas do organismo beneficiando o seu desenvolvimento – doença subclínica evoluindo para um estado agravado. Resposta imunológica padrão | Manter o equilíbrio da composição macromolecular normal do organismo, através do RECONHECIMENTO e ELIMINAÇÃO de moléculas não próprias. Imunidade Inata Imunidade adaptativa Barreiras físicas, químicas e biológicas: células epiteliais, linfócitos T intraepiteliais, pele, célios, muco. Células fagociticas: monócitos, macrófagos, neutrófilos, eosinófilos, células dendriticas e células NK; Fagocitose; Proteínas séricas; Liberação de mediadores inflamatórios; Ativação de proteínas do sistema complemento + surfactante; Síntese de proteínas de fase aguda: citocinas e quimiocinas; Defesa antiviral (IFNs)... Especificidade e diversidade de proteínas, anticorpos e células; Memória; Expansão clonal; Especialização; Contração e hemostasia; Não reatividade ao próprio. 1. Linfócito B + anticorpos (imunidade humoral) 2. Linfócitos T (imunidade celular) Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Fagocitose | Eliminação de protozoários – resposta imunológica Imunidade mediada por células 1. Ativação de macrófagos, exemplo: por citocinas derivadas de linfócitos TH1 2. Fagocitose Mecanismos de escape | Mecanismo desempenhada pelo parasito para bloquear ou atraso a resposta imunológica Protozoários 1. Imunossupressão – imunidade do organismo suprimida assim, não é eficaz a fagocitose ou não consegue realizar; 2. Diminuição da capacidade antigênica (não produz anticorpos – momentâneo ou sempre). Resposta lenta ou demora para o reconhecimento. Proliferação dentro do organismo sofrendo adaptações e/ou mutações com objetivo de criar mecanismos de escape ou bloqueio da resposta imunológica. Bárbara Lorena | Medicina - Funepe Helmintos | Defesa do organismo Linfócitos th2 Produção de IGE e ativação de eosinólifos Agressão da membrana celular; ativação de eosinófilos morte dos helmintos. O sistema imune não reconhece o corpo estranho, produção de antígenos semelhantes ao do hospedeiro ou seja, para o organismo já é algo que ele reconhece. SUPERFICIE EXTERNA DA MEMBRANA PLASMÁTICA. Mimetismo – imitação de algo que é reconhecido como padrão; formação de novos antígenos; EVITA O RECONHECIMENTO PELOS MACRÓFAGOS SENSIBILIZADOS. Membrana externa do parasito com várias camadas – descama não ao ponto de morrer, mas de promover renovação e alteração das proteínas; renovação rápida; a resposta do organismo não é eficaz. FAVORECE O ESCAPE E ELIMINA O COMPLEXO ANTÍGENO- ANTICORPO FORMADO. Estímulo de linfócitos T reguladores (controle da resposta imunológica suprimindo a resposta imunológica dessa forma, ocorre a estabilização); AUTOTOLERÂNCIA. Não chega os macrófagos (células de defesa responsáveis para ir ao local desencadear a resposta imunológica). Supressão da reposta imunológica. Pode reiniciar os mecanismos de escape. Não necessariamente consegue realizar todos ao mesmo tempo. Reino Protista Protozoários T. cruzi Leishmania spp Amebas G. duodenalis Plasmodium spp T. gondi Reino animália Helmintos S. mansoni Taenia spp E. granulosus H. nana A. lumbrincoides E. vermiculares
Compartilhar