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FARMACOLOGIA ETB SLIDES pdf

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FARMACOLOGIA
Enfermeira Cleudia Patrícia
VISÃO GERAL
• Farmacocinética e farmacodinâmica 
• Vias de administração
• Mecanismos de ação 
• Reações adversas e efeito colateral
• Tolerância e Dependência de Medicamentos
• Doses 
• Interação medicamentosa
• Cálculo de medicação
• Classes de medicação
• Segurança do paciente (11 certos)
FARMACOLOGIA
Farmacologia: Ciência que estuda os fármacos e seus efeitos, 
interações químicas entre as substâncias e os organismos vivos, isto 
é, a fonte , absorção, o destino no organismo, o mecanismo de ação 
e seus efeitos. Objetivando com isso empregar essas substâncias de 
forma segura por meio da determinação de seus efeitos terapêuticos 
e nocivos.
FARMACOCINÉTICA: Estuda quantitativamente a passagem do 
fármaco pelo organismo.
FARMACODINÂMICA: Estuda os efeitos terapêuticos, secundários, 
adversos e colaterais, bem como os mecanismos de ação dos 
fármacos.
Conceitos da Lei 5991/73
Drogas: Quando as substâncias interagem com os organismo vivos e
produzem um efeito clinico ou farmacológico.
Medicamento: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado,
com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico;
Insumo Farmacêutico: Droga ou matéria-prima aditiva ou complementar
de qualquer natureza, destinada a emprego em medicamentos, quando for
o caso, e seus recipientes;
CONCEITOS BÁSICOS 
Toxico: É a droga que atuando no organismo vivo, produz 
efeitos nocivos.
Fármaco: São substâncias utilizadas com intenção 
terapêutica ou profilática. É a droga que atuando no 
organismo vivo é capaz de modificar parâmetros fisiológicos.
CONCEITOS BÁSICOS 
PLACEBO: É a droga inativa, ou substâncias inativas, para
satisfazer a necessidade psicológica do paciente.
DOSE: Quantidade de fármaco a ser administrada, a um
indivíduo, que possui certo peso.
MEDICAMENTO: É o preparado farmacêutico, adequado à via de
administração, local de ação, etc. Pode conter um ou mais
fármacos.
VEÍCULO ou EXCIPIENTE: Substância que não tem atividade
farmacológica. São misturados aos fármacos para obter-se a
forma farmacêutica, via de administração.
Origem dos Medicamentos 
Sintética: Químicos - sintetizados em laboratórios Ex: AAS 
Naturais:
Reino animal: retirado de glândulas ou órgão de animais Ex: 
soro antiofídico, insulina 
Reino mineral: retirado de fontes minerais. Ex: ferro, iodo, 
cálcio. 
REINO VEGETAL
Papoula (ópio) . Digitalia
Beladona 
n
Farmacocinética x Farmacodinâmica 
Avalia o que o organismo faz com o fármaco: Avalia o que o fármaco faz no organismo:
✓ absorção do fármaco ✓ mecanismo de ação 
✓ distribuição do fármaco ✓ efeitos bioquímicos 
✓ biotransformação ✓ efeitos fisiológicos 
✓ eliminação do fármaco ✓ Relação concentração-efeito 
✓ Relação dose-concentração 
Determinam a rapidez e o tempo 
levado para a droga aparecer no 
órgão alvo
A resposta e a sensibilidade 
determinam a magnitude do efeito de 
determinada concentração
Rins 
Depuração renal: 
eliminação da droga 
inalterada na urina 
Fígado
Biotransformação do composto 
original em um ou + 
metabólitos e/ou excreção da 
droga inalterada na bile
Farmacocinética
Os eventos não farmacológicos que ocorrem após a administração de uma droga. 
Uma droga é absorvida para a corrente sanguínea, distribuída através do 
organismo e, a seguir, é eliminada por meio de sua transformação em outro 
composto ou de sua excreção. 
Esses eventos são importantes no que diz respeito à ação farmacológica de uma 
droga, uma vez que determinam a quantidade da mesma que chega ao local de ação 
e duração do efeito. 
Dose – Quantidade de medicamento que deve ser 
administrado 
Posologia – dose de medicamento, por dia ou período, para 
obtenção de efeito terapêutico desejado. Ex: aspirina 100 mg 
as 12:00 
Dose terapêutica - é a quantidade mínima de um fármaco 
capaz de produzir efeito desejado, 
Dose mínima- é a menor quantidade de um medicamento 
capaz de produzir efeito terapêutico.
Dose máxima – é a dose maior capaz de produzir efeito 
terapêutico sem apresentar efeitos indesejáveis. 
Dose de manutenção: dose necessária para manter os 
níveis desejáveis de medicamento na corrente sanguínea e 
nos tecidos durante o tratamento. 
Dose letal – é a quantidade de um medicamento capaz de 
produzir a morte do individuo.
MECANISMO DE AÇÃO
Agonistas: compostos químicos que se encaixam no sítio 
receptor e promove uma resposta química. 
Antagonistas: medicamentos que se fixam no sítio receptor, 
mas não produzem reação química. 
Agonistas parciais: fixam-se e produzem apenas uma 
resposta pequena ou impedem que ocorram outras reações, 
são os chamados. Fonte: Potter
Efeito colateral: previsível 
e inevitável.
Reação adversa: 
indesejáveis e, muitas vezes, 
imprevisíveis com doses usuais. 
Efeito tóxico: 
Reações por uso de doses altas 
Erro de medicação: 
evento evitável.
EFEITO COLATERAL X REAÇÃO ADVERSA
REAÇÕES IDIOSSINCRÁTICAS 
São efeitos imprevisíveis em que o paciente apresenta uma 
reação menor ou excessiva após o uso do medicamento. É 
impossível prever que tipo de paciente apresentará reação 
idiossincrática. 
Exemplo: lorazepam, um ansiolítico, quando administrado 
em indivíduos idosos, pode piorar a ansiedade e causar 
agitação e delírio.
ERRO DE MEDICAÇÃO
evitável que pode causar ou levar a um uso inapropriado
de medicamentos ou causar dano a um paciente,
enquanto a medicação está sob o controle dos
profissionais de saúde, pacientes ou consumidores.
EFEITO REBOTE: É O SURGIMENTO OU RESSURGIMENTO DE
SINTOMAS QUE ESTAVAM AUSENTES OU ESTAVAM
CONTROLADOS DURANTE O USO DO MEDICAMENTO,MAS QUE
APAECE QUANDO O MESMO TEM SEU USO INTERROMPIDO OU
SUA DOSE REDUZIDA.
REAÇÕES ALÉRGICAS 
Reações alérgicas também são respostas imprevisíveis. O uso de um 
medicamento pela primeira vez pode causar uma resposta imunológica. Quando 
isso ocorre, o medicamento age como antígeno, causando a produção de 
anticorpos. Com a administração repetida, o paciente desenvolve uma resposta 
alérgica ao medicamento ou aos metabólitos.
Reações alérgicas comuns 
• Angioedema: Inchaço agudo, indolor, dérmico, subcutâneo ou submucoso que 
envolve face, pescoço, lábios, laringe, mãos, pés ou genitália. 
• Eczema (erupção cutânea): Pequenas vesículas, geralmente avermelhadas; 
muitas vezes,distribuída por todo o corpo. 
• Prurido: Coceira da pele; acompanha a maioria das erupções cutâneas.
Reações alérgicas comuns 
• Rinite: Inflamação das membranas mucosas que revestem 
o nariz, causando inchaço e secreção aquosa transparente. 
• Urticária: Erupções cutâneas, de forma irregular, com 
tamanho e forma variáveis; as erupções apresentam margens 
avermelhadas e centros pálidos. 
• Sibilos: Contração da musculatura lisa dos bronquíolos, que 
diminui o diâmetro das vias aéreas; ocorre primariamente 
durante a inspiração devido a um estreitamento importante 
das vias aéreas; o desenvolvimento de edema da faringe e 
laringe obstrui ainda mais o fluxo aéreo.
Vias de administração
Via Enteral: oral , sublingual e retal
Via Parenteral: intramuscular, subcutânea , intracardíaca
Intravascular, intravenosa e intra-Arterial 
Via tópica: Dérmica, transdérmica e ocular.
Via Nasal
Via Vaginal
Via Auricular
Via Intraperitoneal
Via Intra Articular
Via Intratecal
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
• Uso Interno: 
• Oral, bucal• Sublingual e • gastrointestinal
Uso Externo: 
• Cutâneo • Retal • Vaginal • Oftálmica • Otológica
Uso Parenteral: 
• Intradérmica • Injetáveis • SC, IM e EV • Intratecal • Intra-articular • Peritoneal
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
Via intramuscular:
Na escolha do local para aplicação, é muito importante levar em consideração:
- Idade do paciente;- - Irritabilidade da droga; 
- Distância em relação a vasos e nervos importantes;
- Espessura do tecido adiposo; 
- Musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento; 
- - Atividade do cliente.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
Via Endovenosa:
é aquela em que o medicamento é administrado na veia do paciente ou em um acesso diversos 
tipos de equipo.
É indicada para situações emergenciais e aplicações de grandes volumes de substância, mas 
requer atenção aos sintomas do paciente
Via intravenosa
Via Intravenosa Requisitos para que uma substância possa ser 
injetada pela via intravenosa: 
-
Não ser hemolítica;
- - Não ser cáustica; 
- - Não coagular as albuminas; 
- - Não produzir embolia ou trombose; 
- - Não conter pirogênio; 
- - Não ter cristais; 
- - Não ser oleosos
Via intramuscular
• Contraindicadas: coagulação prejudicada, doença vascular periférica oclusiva, edema, 
choque e outras patologias prejudicam a absorção periférica. Atenção!
• não devem ser ministrado em locais com sinais flogísticos, com edema ou com presença de 
irritação, em locais com manchas de nascença, tecido cicatrizado ou lesado
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
Borrifação Inalação: 
• Age diretamente sobre os tecidos pulmonares e fornece alívio rápido da angústia 
respiratória. 
• É difícil para alguns pacientes segurar ou manipular o nebulizador corretamente. 
Os pacientes devem aprender a usar o equipamento. Dentro do nariz (via nasal); 
Dentro da boca (inalação);l
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
Via retal 
Medicamento + substância cerosa dissolvem-se depois da inserção no reto. 
Rápida absorção (revestimento delgado do reto e de abundante irrigação sanguínea).
Quando não podem tomar o medicamento por VO em razão de náuseas, 
impossibilidade de engolir ou alguma restrição à ingestão (p.ex. após cirurgia). 
Evitar em caso de diarreia
Vias de administração
VIA OCULAR
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
https://fibromialgianoticias.com/fibromialgia-y-dolor-de-ojos/
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Via Sublingual 
Vantagens: 
absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sanguíneos ali situados.
Indicações: Nitroglicerina, Absorção rápida, medicamento ingressa diretamente na 
circulação geral (drenagem veia cava superior), sem passar através da parede 
intestinal e pelo fígado.
Desvantagens: poucas drogas são adequadas para essa absorção (precisa ser 
lipossolúvel e possuir elevada potência),sabor desagradável.
Recomendações para cateter central de curta permanência As principais indicações para o uso 
de cateter central são: 
• Pacientes sem reais condições de acesso 
venoso por venóclise periférica. 
• Necessidade de monitorização hemodinâmica (medida de PVC). 
• Administração rápida de drogas, expansores de volume e hemoderivados em pacientes com instabilidade 
hemodinâmica instalada ou previsível. 
• Acesso imediato para terapia dialítica. 
• Administração de soluções/medicamentos que não podem ser administrados por via periférica. 
• Administração concomitante de drogas incompatíveis entre si (por meio de cateteres de múltiplos lúmens). 
• Quando o plano infusional previr necessidade de acesso venoso central por > 21 dias, preferir cateteres de 
média a longa permanência
Vias de administração de medicação:
VIAS VANTAGENS DESVANTAGENS
INALAÇÃO AGE DIRETAMENTE SOBRE OS 
TECIDOS
PULMONARES,TRAZENDO ALIVIO 
IMEDIATOI.
DIFICIL PRA ALGUNS PACIENTES 
SEGURAR OU MANIPULAR 
NEBULIZADOR,POR ISSO DEVEM SER 
BEM ORIENTADOS .
MEMBRANAS MUCOSA:
OLHOS,OUVIDO, NARIZ,VAGINA,RETO
APLICAÇÃO LOCAL:
EFEITO COLATERAL LIMITADO,A VIA 
RETAL É UMA ALTERNATIVA QUANDO A 
ORAL NÃO TIVER DISPONIVEL.
A INSERÇÃO DE PRODUTOS VAGINAIS 
OU RETAIS PODE SER EMBARAÇOSA E 
NÃO SE DEVE FZER SUPOSITÓRIOS 
QUANDO TIVER REALIZADO CIRURGIA 
RETAL OU SANGRAMENTOS.
ORAL (DEGLUTIÇÃO) FÁCIL,CONFORTAVEL,ECONOMICO, 
PODE PRODUZIR EFEITO LOCAL OU 
SISTÊMICO.
ALGUNS MEDICAMENTOS SÃO 
DESTRUIDOS PELO SUCO 
GÁSTRICO,NÃO ADMINISTRAR EM 
JEJUM, C/ DIFICULDADE DE 
DEGLUTIÇÃO, NAUSEAS, 
INCONSCIENTE, CONFUSO OU QUE 
NÃO ESTÁ DISPOSTO A COOPERAR.
PELE: APLICAÇÃO TÓPICA, OU 
ADESIVOS TRANSDÉRMICOS.
FORNECE PRINCIPALMENTE EFEITO 
LOCAL E SEM DOR, EFEITO 
COLATERAL LIMITADO, A APLICAÇÃO 
TRANSDÉRMICA FORNECE EFEITO 
A APLICAÇÃO DE GRANDE 
QUANTIDADE DE PRODUTO PODE 
DIFICULTAR A MANIPULAÇÃO, 
FICANDO OLEOSA OU PASTOSA, A 
LOCAL DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS 
Ação local: quando age no local onde é aplicado – pele ou 
mucosa – sem passar na corrente sanguínea, ou quando age 
diretamente no sistema digestório, sem passar pela corrente 
sanguínea, ou quando age diretamente no sistema digestório 
ex: pomadas e loções, colírio, antiácidos. • 
Ação sistêmica: quando seu principio ativo precisa ser 
absorvido e entrar na corrente sanguínea, para depois chegar 
ao local da ação. 
Ex: AAS – VO – absorção no estomago/intestino delgado –
entra na corrente sanguínea – local (dor de cabeça) – alivia a 
dor. 
Furosemida EV entra na corrente sanguínea e exerce sua 
função no rim
Tolerância e Dependência de Medicamentos
Tolerância
ocorre ao longo do tempo. É uma situação na qual o paciente 
que utiliza o medicamento por longo tempo requer aumento 
de dose para obtenção do efeito desejado. 
Pacientes que usam vários medicamentos para tratar a dor 
podem desenvolver tolerância com o tempo, a qual pode 
levar um mês ou mais.
TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA DE MEDICAMENTOS
Dependência –
psicológica (ou vício) e física 
Na dependência psicológica, o paciente deseja o 
medicamento para obter benefícios que não os do efeito 
terapêutico. 
A dependência física significa que o paciente apresentará 
sintomas de abstinência caso o uso do medicamento seja 
interrompido abruptamente. 
Para pacientes submetidos à terapia por um período curto, 
como, por exemplo, a dor pós-operatória, a dependência é 
rara.
MEDICAMENTO SIMILAR 
Contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, que
apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de
administração, posologia e indicação terapêutica e que é
equivalente ao medicamento registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente
em características relativas ao tamanho e forma do produto,
prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e
veículos, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade,
devendo sempre ser identificado por nome comercial ou
marca; (Redação dada pela Lei nº 13.235, de 2015)
MEDICAMENTO GENÉRICO X REFERÊNCIA
– Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou
inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido
após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de
exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado
pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI
– Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão federal
responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia,
segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal
competente, por ocasião do registro;
PRODUTO FARMACÊUTICO INTERCAMBIÁVEL 
Equivalente terapêutico de um medicamento de referência,
comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de
eficácia e segurança;
Intercambiável: Significa que duas coisas diferentes podem
ser usadas alternadamente com o mesmo propósito sem o
que o resultado seja prejudicado.
 RDC 58/2014 
Todos os medicamentos similares
precisaram comprovar, junto a ANVISA, a
sua eficácia e segurança através de estudos
de bioequivalência com o seu originador
(referência). À medida que forem aprovados
serão disponibilizados na listagem oficial da
ANVISA de medicamentos similares
intercambiáveis.
BIOEQUIVALÊNCIA
Consiste na demonstração de equivalência farmacêutica
entre produtos apresentadossob a mesma forma
farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e
quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável
biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo
desenho experimental.
BIODISPONIBILIDADE
Indica a velocidade e a extensão de absorção de um
princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua
curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua
excreção na urina.
USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS 
“Existe uso racional quando os pacientes recebem
medicamentos apropriados a suas necessidades clínicas, em
doses adequadas a suas particularidades individuais, por
período de tempo necessário e com baixo custo para eles e
sua comunidade.”
CONCEITOS 
Medicamentos off label: uso do medicamento para uma
indicação distinta daquela aprovada no registro da Anvisa.
Placebo: é um medicamento simulado que não contém
qualquer princípio ativo que o paciente acredite ser
verdadeiro. Acredita-se que a “resposta ao placebo” tem forte
efeito terapêutico, produzindo resultado benéfico significativo
em cerca de 1/3 dos pacientes.
Efeito nocebo: é caracterizado quando fatores psicológicos
do paciente conseguem induzir efeitos negativos sobre a
eficácia e/ou a tolerabilidade de um medicamento ou de um
tratamento.
Protocolo segurança do paciente do MS: 
Administração de medicamentos.
inexistência de injúria acidental ou evitável durante o uso de medicamentos. 
A utilização segura engloba atividades de prevenção e minimização dos danos 
provocados por eventos adversos que resultam do processo de uso dos 
medicamentos.
Erro de medicação • Evento evitável que, de fato ou potencialmente, 
possa levar ao uso inadequado de medicamento quando o medicamento se 
encontra sob o controle de profissionais de saúde, de paciente ou do 
consumidor, podendo ou não provocar dano ao paciente. 
• Os erros de medicação podem ser relacionados à prática profissional, 
produtos usados na área de saúde, procedimentos, problemas de 
comunicação, incluindo prescrição, rótulos, embalagens, nomes, preparação, 
dispensação, distribuição, administração, educação, monitoramento e uso de 
medicamentos
As prescrições, quanto ao tipo, classificam-se como: 
Urgência/emergência: quando indica a necessidade do início imediato de 
tratamento e Geralmente possui dose única.
necessário: quando o tratamento prescrito deve ser administrado de acordo com 
uma necessidade específica do paciente, considerando-se o tempo mínimo entre as 
administrações e a dose máxima.
Baseada em protocolos: quando são preestabelecidas com critérios de início do 
uso, decurso e conclusão, sendo muito comum em quimioterapia antineoplásica; 
Padrão: aquela que inicia um tratamento até que o prescritor o interrompa:
Padrão com data de fechamento: quando indica o início e fim do tratamento 
(antimicrobianos.
Verbal: utilizada em situações de emergência.
Itens de verificação para a prescrição segura de medicamentos 
• Identificação do paciente: 
1. ambulatório (nome, end e data de nascimento)
nome do hospital; nome completo do paciente; número do prontuário ou registro 
do atendimento; leito; serviço; enfermaria/apartamento; e andar/ala.) 
• Identificação do prescritor na prescrição 
• Identificação da instituição na prescrição 
• Identificação da data de prescrição 
• Legibilidade (O uso de impressão frente e verso para prescrição não é 
recomendado, pelo elevado risco de omissão (não cumprimento integral da 
prescrição). 
• Manual de denominação dos medicamentos (DCB) ANVISA
Itens de verificação para a prescrição segura de medicamentos 
• Usar endovenosa (EV) para não confundir com IM. 
• Prescrição de medicamentos com nomes semelhantes: a letra maiúscula ou negrita. 
Ex: DOPAmina e DOBUtamina. 
Dobutamina: Estimulante do coração/ insuficiência cardíaca/ aumenta força da 
contração cardiaca.
Dopamina: neurotransmissor que leva informações para varias partes do 
corpo/responsável pelo prazer e motivação /coração , intestino, cérebro.
• Expressão de doses: unidades de medidas não métricas (colher, ampola, frasco) 
devem ser eliminadas. 
• Doses ou volumes com números fracionados (por exemplo: 2,5mL), observar nas duas 
vias da prescrição se a vírgula está bem posicionada e clara, para evitar erro de dose. 
Não utilize “ponto” em substituição à vírgula, pois aumenta o risco de erro.
Alergias: “DESTAQUE”
Itens de verificação para a prescrição segura de medicamentos 
• Padronização de medicamentos. 
• Doses: dupla checagem (na farmácia e no momento do recebimento pela enfermagem) das doses prescritas 
principalmente para medicamentos potencialmente perigosos/alta vigilância. 
• Nova dupla checagem deve ser feita pela enfermagem antes da administração do medicamento. A dupla 
checagem é particularmente importante para medicamentos prescritos em Pediatria, Oncologia e Unidades de 
Tratamento Intensivo, principalmente no momento da administração. 
• Duração do tratamento: A expressão "uso contínuo" ou “usar sem parar”, sem prazo para o paciente ser 
reavaliado, não deve ser utilizada em prescrições ambulatoriais.
Itens de verificação para a prescrição segura de medicamentos 
• Expressões vagas como “usar como de costume”, “usar como habitual”, “a critério 
médico”, “se necessário” (sem indicação de dose máxima, posologia e condição de 
uso), “uso contínuo” e “não parar” devem ser abolidas das prescrições. 
• Quando for preciso utilizar a expressão “se necessário”, deve-se obrigatoriamente 
definir: Dose; posologia; dose máxima diária deve estar claramente descrita; e 
condição que determina o uso ou interrupção do uso do medicamento. 
• Exemplo: paracetamol comprimido de 500mg uso oral. Administrar 500mg de 6 em 
6h, se temperatura igual ou ac
Diluição
• Para medicamentos de uso EV, IM, SC e em neuroeixo e plexos nervosos, a prescrição 
deverá conter informações sobre diluente (tipo e volume), velocidade e tempo de infusão 
(EV). 
• A reconstituição e diluição influencia na estabilidade e efetividade do medicamento.
Prescrição verbal 
• Emergência 
• O prescritor deve falar o nome, a dose e a via de administração do medicamento de 
forma clara. 
• Quem recebeu a ordem verbal deve repetir de volta o que foi dito e ser confirmado 
pelo prescritor antes de administrar o medicamento.
Pontos de transição dos pacientes no hospital
• Transferências ou mudança de local de internação: são considerados críticos para 
erros de medicação. 
• Erros comuns: omissão ou duplicidade de dose
7 certos
• “Os sete certos na administração de medicamentos”: 
• I. Paciente certo; 
• II. Medicamento certo; 
• III. Via certa; 
• IV. Hora certa
• V. Dose certa; 
Foram incluídos: 
• VI. Documentação certa (Registro certo); e 
• VII. Razão. 
PROTOCOLO MS
NOVE CERTOS ANVISA E COREN (SP)
PACIENTE CERTO
( USAR 2 IDENTIFICADORES)
Medicamento certo
(confirmar com a prescrição e 
conferir 3 vezes o rótulo)
DOSE CERTA
VIA CERTA HORA CERTA COMPATIBILIDADE 
MEDICAMENTOSA.
ORIENTAÇÃO AO PACIENTE CERTO. DIREITO DE RECUSAR O 
MEDICAMENTO.
ANOTAÇÃO CERTA
Interação medicamentosa 
 Existe interação quando 
um medicamento modifica 
a ação de outro, que pode 
aumentar ou reduzir a 
ação e alterar a forma 
pela qual o organismo 
absorve, metaboliza ou 
elimina o medicamento 
(POTTER 2013). 
 Interação medicamentosa 
é o evento clínico em que 
o efeito de um 
medicamento é alterado 
pela presença de outro 
fármaco, de alimento, de 
bebida ou de algum 
agente químico. (ANVISA)
Efeito aditivo: 2 medicamentos com efeitos semelhantes são 
administrados para ampliar o efeito (ex.: paracetamol + codeína); 
Efeito sinérgico: o efeito combinado de 2 medicamentos é maior do 
que a soma do efeito de cada medicamento administrado isoladamente 
(ex.: sinvastatina + ezetimiba); 
Efeitos antagônicos – quando as drogas são associadas e uma anula 
ou minimiza o efeito da outra. Ex: Antitussígeno e expectorante – heparinae sulfato de protamina
Incompatibilidade: um medicamento é quimicamente incompatível 
com o outro, o que ocasiona a deterioração quando ambos são 
misturados na mesma seringa ou solução (ex.: ampicilina + gentamicina).
Classificação das Interações Medicamentosas 
• INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS – são as que ocorrem na absorção, 
distribuição, biotransformação ou excreção dos fármacos.
 • INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS – são as que interferem na ação dos 
fármacos envolvidos, o que pode resultar na potencialização dos efeitos 
(Sinergismo) ou na exacerbação de um ou mais efeitos colaterais. 
 • Algumas interações podem gerar efeitos antagônicos (resultados 
opostos). Obs.: Quando dois fármacos atuam em um mesmo receptor no 
organismo e são administrados simultaneamente, pode ocorrer competição pelo 
receptor, comprometendo a ação terapêutica.
Nunca Misturar Com Outros Medicamenos
• Prometazina
• Diazepan 
• Digoxina 
• Dexametazona • Cloreto de Potássio
DROGAS Associação
Benzodiazepínicos (alprazolam, 
clordiazepóxido, clorazepato, 
diazepam e triazolam) 
Cimetidina resulta em diminuição do clearence
plasmático e aumento da meia vida 
plasmática e concentração destes 
benzodiazepínicos.
Glicorticoides Anticoagulantes Orais Aumento no risco de hemorragia 
consequente à terapia 
corticosteroide
Anticoagulantes orais Cimetidina Aumento
Antibióticos Anticoncepcionais Os ATB reduzem a ação dos AO
ASSOCIAÇÕES IMPORTANTES 
DROGA ASSOCIAÇÃO EFEITO
Anti-inflamatórios não 
esteroides (em geral)
Ácido Fólico Diminuição do efeito terapêutico dos 
anti-inflamatórios
Anti-inflamatórios não 
esteroides (em geral)
Anticoagulantes orais Aumento no risco de hemorragias
Anticonvulsivantes 
(carbamazepina, 
fenobarbital, fenitoína
e primidona) em geral
Anticoncepcionais orais 
(Associações estrógeno/ progestágenos)
Diminuição da eficácia do 
anticoncepcional
Classificação das Interações Medicamentosas
• FARMACINTERAÇÕESOCINÉTICAS – são as que ocorrem na absorção, distribuição, 
biotransformação ou excreção dos fármacos. 
• INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS – são as que interferem na ação dos fármacos 
envolvidos, o que pode resultar na potencialização dos efeitos (Sinergismo) ou na 
exacerbação de um ou mais efeitos colaterais. 
• Algumas interações podem gerar efeitos antagônicos (resultados opostos). Obs.: 
Quando dois fármacos atuam em um mesmo receptor no organismo e são 
administrados simultaneamente, pode ocorrer competição pelo receptor, 
comprometendo a ação terapêutica.
Exemplos: 
• O efeito do anticoncepcional é reduzido quando consumido com um 
antibiótico. 
• A vitamina K inibe a resposta dos anticoagulantes orais. 
• O antiácido diminui a absorção dos medicamentos anti-inflamatórios. • Os 
antibióticos, como a tetraciclina, têm seu efeito terapêutico diminuído quando 
engolidos com antiácido. 
• Anticoagulantes podem causar hemorragia se utilizados com alguns anti-
inflamatórios, como o ácido acetilsalicílico
Tipos de erro de medicação 
1 - Erro de prescrição.
2 - Erro de dispensação. 
3 - Erro de omissão. 
4 - Erro de horário. 
5 - Erro de administração não autorizada de medicamento.
6 - Erro de dose. 
7 - Erro de apresentação. 
8 - Erro de preparo. 
9 - Erro de administração.
10 - Erro com medicamentos deteriorados. 
11 - Erro de monitoração. 
12 - Erro em razão da não aderência do paciente e família
Erros de Prescrição 
Escolha incorreta do medicamento (erro na indicação, contraindicação, alergias conhecidas, dentre 
outros); 
- Prescrição incorreta da dose do medicamento, da via de administração do medicamento, velocidade de 
infusão do medicamento / Prescrição ilegível e Prescrição
Exemplos
1. Prescrição de penicilina a paciente sabidamente alérgico a esse medicamento. 
- 2. Prescrição de ceftriaxona a paciente portador de pneumonia provocada por cepa de bactéria 
resistente às cefalosporinas. 
- 3. O paciente deveria receber 440 mg de cloridrato de vancomicina por dia, dividida em quatro doses de 
110mg. Foi prescrito 440mg de cloridrato de vancomicina a cada 6 horas. 
4. Prescrição do antifúngico Anfotericina B para infusão em 1 hora. A administração da Anfotericina B deve 
ser lenta, em no mínimo 2 horas. 
5. Paciente com prescrição de cefalexina, mas administrado cefuroxima. A letra do prescritor era ilegível. 
6. Prescrição de cloridrato de cefepime 1g a cada 8 horas. Não estava descrita a via de administração do 
medicamento.
Erros de Prescrição 
- Estratégias
- • Padronizar as prescrições de medicamentos
- • Destacar as alergias conhecidas 
- • Incluir informações sobre peso do paciente. 
- • Implantar sistema eletrônico de prescrição de medicamentos com recursos de apoio à decisão clínica.
- • Disponibilizar local adequado para a prescrição de medicamentos, sem fontes de distração e interrupções. 
- • Documentar o cálculo das doses de medicamentos de alto risco no prontuário do paciente.
- • Implantar dupla checagem do cálculo de medicamentos, por dois profissionais, sempre que possível. 
- • Não interpretar letras incompreensíveis; esclarecer com quem prescreveu. 
- • Não executar prescrições rasuradas. Peça para que sejam refeitas com clareza. 
- • Nunca realizar prescrição quando tiver dúvida, procure esclarecer com o médico, enfermeiro e ou 
farmacêutico. 
Erro de dispensação Conceito:
É a distribuição incorreta do medicamento prescrito ao paciente. Exemplos: 
• A prescrição de medicamentos do paciente foi enviada à farmácia para a dispensação de ampolas de epinefrina. 
Porém, foram dispensadas ampolas de efedrina. 
• A farmácia deveria ter dispensado metronidazol, mas dispensou cloridrato de ciprofloxacino. As embalagens para 
proteção da luminosidade são semelhantes. 
• O paciente precisaria receber 250mg de cloridrato de ciprofloxacino por via oral. A farmácia dispensou o 
medicamento em cápsulas de 500mg. 
• No carro de emergência da unidade, no local destinado à adrenalina se encontrava atropina. 
• Adotar sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária. 
• Disponibilizar local adequado para dispensação de medicamentos, sem fontes de distração e interrupções.
• Padronizar armazenamento adequado, estruturado e identificação completa e clara de todos os medicamentos 
utilizados na instituição. 
• Identificar e destacar a concentração de um mesmo medicamento de diferentes fabricantes. 
• Efetuar a identificação dos medicamentos nos carros de emergência com o nome genérico e conferir 
frequentemente.
Erro de Omissão 
• O erro de omissão é representado por não administração de um medicamento prescrito para o paciente ou 
ausência de registro da execução da medicação. 
Ex. Paciente estava no banho durante o horário de administração do medicamento. O profissional de enfermagem 
deixou o medicamento na bandeja e se esqueceu de avisar que não havia sido administrado o medicamento das 12 
horas para o profissional do turno seguinte.
Estratégias de prevenção aos erros de Omissão
Implementar a prática de verificação dos certos da terapia medicamentosa: 
1. medicamento certo (confirmar o medicamento com a prescrição e conferir três vezes o rótulo), 
2. dose certa (esclarecer dúvidas e confirmar cálculos), 3. via certa, 4. horário certo,
5. paciente certo (utilizar dois identificadores para cada paciente), 
6. anotação certa.
7 Seguir cuidadosamente os protocolos institucionais de administração de medicamentos. 
8 Registrar corretamente a administração do medicamento, conforme regras da instituição e imediatamente após 
sua execução. 
9 Prever a supervisão de técnicos e auxiliares de enfermagem por enfermeiro, no preparo e administração de 
medicamentos.
Estratégias de prevenção para erro de Omissão 
• Atentar para o preparo de pacientes para exames ou jejum que possam interferir na administração do 
medicamento. Não administrar ou adiar administração de doses quando a condição do pacienteexigir; relatar e 
registrar a omissão adequadamente. 
• Estabelecer meios eficazes de comunicação entre a equipe multiprofissional e entre os componentes da equipe 
e o paciente e família. 
• Definir rotina de verificação das prescrições médicas e de enfermagem na passagem de plantão. 
Administração do medicamento fora do intervalo de tempo estabelecido pela instituição, conforme o 
aprazamento da prescrição (geralmente se considera hora certa se o atraso não ultrapassa meia hora, para mais 
ou para menos). Ex. Medicamento prescrito para ser administrado “agora”. Como a equipe de enfermagem não foi 
comunicada, o medicamento foi administrado 2 horas depois de prescrito.
I
Implementar a prática de verificação dos certos da terapia medicamentosa: medicamento certo (confirmar o 
medicamento com a prescrição e conferir três vezes o rótulo), dose certa (esclarecer dúvidas e confirmar 
cálculos), via certa, horário certo, paciente certo (utilizar dois identificadores para cada paciente), anotação 
certa. Certificar-se de que todas essas informações estejam documentadas corretamente. Informações 
incompletas devem ser esclarecidas antes da administração do medicamento
• Realizar prescrição de enfermagem para o preparo e administração da 
terapia medicamentosa. 
• Seguir cuidadosamente os protocolos institucionais de administração de 
medicamentos. 
• Certificar-se do protocolo seguido na instituição quanto a determinação de 
erro de horário (meia hora para mais ou para menos; uma hora para mais ou 
para menos, dentre outros).
Erro de administração não autorizada de medicamento
- Administração de medicamento não prescrito; 
Administração de medicamento ao paciente errado; 
Administração de medicamento errado; 
Administração de medicamento não autorizado pelo médico; e - Utilização 
de prescrição desatualizada. 
Erro de administração não autorizada de medicamentos
Erro de administração não autorizada de medicamento
1. Padronizar o armazenamento adequado e a identificação completa e clara de todos os medicamentos 
utilizados na instituição. 
2. Identificar e destacar a concentração de um mesmo medicamento de diferentes fabricantes
3. Estruturar o fluxo do sistema de medicação da unidade de maneira a assegurar a não administração de 
medicamentos suspensos pelo médico. 
4. Utilizar sistemas de identificação do paciente e do leito.
5. A equipe deve conhecer as funções de todos os profissionais dentro do sistema de medicação.
6. Administrar medicamentos nas quais se encontra a ordem a critério médico após a avaliação presencial de um 
profissional médico. Medicamentos prescritos “se necessário” podem ser administrados após a avaliação da 
necessidade pelo enfermeiro. 
7. Medicamentos prescritos “se necessário” devem ter clara sua indicação, por exemplo: se dor; se febre; se 
hiperglicemia; entre outros.
Erro de dose 
Administração de uma dose maior ou menor que a prescrita 
Administração de uma dose extra do medicamento / Administração de dose duplicada do medicamento.
Redobrar a tenção quanto a:
- • Implementar a prática de verificação dos certos da terapia medicamentosa.
- • Certificar-se de que todas essas informações estejam documentadas corretamente. Informações 
incompletas devem ser esclarecidas antes da administração do medicamento.
- • Instituir a prática de dupla checagem, por dois profissionais, dos cálculos de diluição e administração de 
medicamentos de alto risco. 
- • Disponibilizar local adequado para o preparo de medicamentos, sem fontes de distração e que proporcione 
poucas interrupções. 
• Ter habilidade na realização de cálculos e medir doses com exatidão.
- • Utilizar instrumentos de medida padrão no preparo de medicamentos (copos graduados, seringas 
milimetradas) para medir doses com exatidão. • Estabelecer meios eficazes de comunicação entre a equipe 
multiprofissional e entre os componentes da equipe e o paciente e família. • Prever a supervisão de técnicos e 
auxiliares de enfermagem por enfermeiro, no preparo e administração de medicamentos.
Erro de apresentação
• Administração de um medicamento em apresentação diferente da prescrita. 
• Exemplos: 
• Administração da apresentação intravenosa de Cloreto de Potássio 19,1% por via enteral. 
• Para administração da dose prescrita de nifedipina via sublingual, foi aspirado o conteúdo de dentro da cápsula
Em caso de duvida o profissional deve Buscar orientação com outros profissionais e consultar guias, bulas de 
medicamentos e protocolos institucionais em caso de dúvidas acerca do nome do medicamento, posologia, 
indicações, contraindicações, precauções de uso, preparo e administração.
Erro de preparo 
- Medicamento incorretamente formulado ou manipulado antes da administração (reconstituição ou diluição 
incorreta, associação de medicamentos física ou quimicamente incompatíveis) 
- Armazenamento inadequado do medicamento 
- Falha na técnica de assepsia, 
- Identificação incorreta do fármaco 
- Escolha inapropriada dos acessórios de infusão
Erros de preparo:
Exemplos
• O medicamento Anfotericina B foi diluído em soro fisiológico. A Anfotericina B é incompatível com soro 
fisiológico, devendo ser diluída em soro glicosado 5%. 
• Medicamento metilprednisolona foi reconstituído com água destilada, não sendo utilizado o diluente próprio, 
que foi dispensado junto com o fármaco 
• O concentrado de hemácias foi administrado em equipo comum, sem filtro para remoção de agregados celulares 
e coágulos.
• Ao preparar o soro de manutenção, não foi realizada a assepsia das ampolas de eletrólitos a serem adicionados 
na solução. 
• Antibiótico reconstituído foi armazenado na gaveta de medicamento do paciente, sendo que deveria ser mantido 
sob refrigeração. 
• Na etiqueta de identificação da solução de infusão contínua constava apenas o nome e a velocidade de infusão 
do medicamento.
Estratégias de prevenção de erros de preparo: 
• Disponibilizar local adequado para preparo de medicamentos, sem fontes de distração e interrupções. 
• Padronizar o armazenamento adequado e identificação completa e clara de todos os medicamentos utilizados na 
instituição. 
• Realizar o preparo do medicamento imediatamente antes da administração, a não ser que haja recomendação 
diferente do fabricante.
• Identificar corretamente os medicamentos preparados: nome do paciente, número do leito e enfermaria, nome 
do medicamento, horário e via de administração, velocidade de infusão, iniciais do responsável pelo preparo. 
• Identificar frascos armazenados: data e horário da manipulação, concentração do medicamento, iniciais do 
responsável pelo preparo.
• Treinamento da equipe multiprofissional nas diferentes etapas do sistema de medicação e para novos 
medicamentos. 
• Adquirir conhecimentos fundamentais sobre farmacologia (indicações, contraindicações, efeitos terapêuticos e 
colaterais, cuidados específicos sobre administração e monitoração de medicamentos).
Estratégias de prevenção de erros de preparo: 
• Ter habilidade na realização de cálculos e medir doses com exatidão. 
• Utilizar instrumentos de medida padrão no preparo de medicamentos (copos graduados, 
seringas milimetradas) para medir as doses com exatidão. 
• Prever a supervisão de técnicos e auxiliares de enfermagem por enfermeiro, no preparo e 
administração de medicamentos.
Erro de administração 
• Falha na técnica de assepsia / Falha na técnica de administração do medicamento 
• Administração do medicamento por via diferente da prescrita 
• Administração do medicamento em local errado/ Administração do medicamento em velocidade de infusão 
incorreta 
• Associação de medicamentos física ou quimicamente incompatíveis 
• Falha nos equipamentos ou problemas com acessórios da terapia de infusão 
• Administração de medicamento prescrito incorretamente
• Não foi realizada antissepsia da câmara graduada de gotejamento antes de injetar o medicamento na mesma.
• Foi administrado o volumede 5ml de medicamento na região do músculo deltoide. 
• O medicamento cloridrato de prometazina prescrito por via intramuscular foi administrado por via intravenosa. 
• O medicamento que deveria ser administrado no olho direito foi administrado no olho esquerdo. 
• O gotejamento do antibiótico cloridrato de vancomicina não foi controlado pelo profissional, O medicamento, 
que deveria ser administrado em uma hora, foi infundido em menos de 10 minutos.
Diluição de Medicação 
• Reconstituição: transformar pó em líquido.
• Rediluição: adicionar solvente não altera o soluto 
• Soluções isotônicas: Meio que reduz a irritação das medicações 
• SG 5%, SF 0,9% / Ringer lactato / Soroglicofisiológico
Água destilada:
Recomendada para reconstituição das medicações, para serem administradas após 
rediluição em soluções isotônicas.
Acréscimos de solução 
• Provocar solubilidade; 
• Conforto; 
• Aumenta a estabilidade e Protege a medicação.
Diluição de medicação 
• Estabilidade do fármaco; 
• Escolha do diluente ideal; 
• Prevenção de incompatibilidade; 
• Velocidade de infusão; 
• Técnicas assépticas no preparo e administração; 
• Monitorar os pacientes durante a infusão.
• Cápsula e drágeas são contraindicada quanto se requer dosagem diferente da forma comercializada. 
• Comprimidos sulcados podem ser divididos. 
• Comprimidos não sulcados, devem ser diluídos para assegurar a concentração.
Observações
1. Não diluir o diazepan; 
2. Vancomicina, gentamicina e amicacina são antibióticos com efeitos ototóxicos e nefrotóxicos, relacionados ao 
pico de concentração do fármaco na corrente sanguínea, devem ser diluídos e atenção ao tempo de infusão das 
drogas.
3. Vancomicina – 1hora; 
4. Amicacina e Gentamicina 30 minutos.
• O medicamento anfotericina B, por exemplo, não é estável em NaCl 0,9%, devendo ser diluído em SG 5%. 
• succinato sódico de metilprednisolona e o omeprazol não podem ser reconstituídos em água destilada, mas sim 
no diluente próprio que acompanha o frasco.
PARECER Nº 013/2015/COFEN/CTLN 
• Quanto à administração de uma medicação (preparado/diluído) por outro profissional da área da saúde, a 
mesma pode ocorrer após a certificação de que no recipiente em questão encontra-se uma etiqueta de 
identificação contendo o nome do paciente, dose/dosagem, princípio ativo e solução utilizada para a diluição do 
medicamento, horário e a identificação do profissional (nome e inscrição no respectivo Conselho). Ressalta-se 
que, antes da administração, checar a integridade da embalagem, a coloração da droga, e a possível presença de 
corpos estranhos bem como o prazo de validade do medicamento. 
• Em relação ao preparo e a administração de medicamentos, os profissionais envolvidos nesta tarefa, 
compartilham da responsabilidade do cuidado, sendo que a recusa na administração poderá ocorrer caso o 
profissional não encontre todas as informações necessárias para a garantia de uma prática segura, para si e para o 
paciente.
Justifica-se a implantação deste sistema, entre outros, por proporcionar a diminuição de erros no preparo da 
medicação, otimizar o tempo do pessoal de enfermagem, traduzidos pela elevação da qualidade de assistência 
prestada aos pacientes (tempo revertido para a assistência direta aos pacientes, permitindo uma atenção 
individualizada, mais humanizada), e também por facilitar maior coesão do farmacêutico com a equipe de saúde.
Boas práticas para preparação de dose unitária e unitarização de doses de medicamento em 
serviços de saúde. 
DOSE UNITARIA:
• adequação da forma farmacêutica à quantidade correspondente à dose prescrita, preservadas suas 
características de qualidade e rastreamento. Dose unitária: 
DOSE UNITARIZADA:
• adequação da forma farmacêutica em doses previamente selecionadas para atendimento a 
prescrições nos serviços de saúde.
Boas práticas para preparação de dose unitária e unitarização de
doses de medicamento e fracionamento em serviços de saúde.
procedimento realizado sob responsabilidade e orientação do farmacêutico, que consiste na subdivisão da 
embalagem primária do medicamento em frações menores, a partir da sua embalagem original, mantendo os 
seus dados de identificação e qualidade.
• incluindo, fracionamento em serviços de saúde, subdivisão de forma farmacêutica ou transformação/derivação, 
desde que se destinem à elaboração de doses unitárias visando atender às necessidades terapêuticas exclusivas 
de pacientes em atendimento nos serviços de saúde.
PARECER COREN – BA N⁰ 001/2014 
• Os profissionais de enfermagem poderão administrar em seus pacientes / clientes as doses 
preparadas pelo farmacêutico, conforme prescrição médica existente e após a inspeção do produto 
(identificação, integridade da embalagem, coloração, presença de corpos estranhos e prazo de 
validade)
Medicações Diluições
Adrenalina SF OU SG 250 ml se infusão contínua
Albumina Administrar até 4 horas após aberta.
Amicacina Amicacina Não misturar com outra medicação. 
Diluir SF ou SG 100 ou 200 ml 
Ranitidina 20 ml SF ou SG estabilidade 24h
Amiodarona SG 250 minuto 
Morfina 
Tramal
1mg/ml 
SF ou AD, 1ml cada cada mg do 
medicamento. Uso imediato.
Sulfato de Magnésio Diluir antes de administrar, infusão de 30 a 60 min 
Classe de Medicação Analgésicos 
• Agonista do receptor de opioides 
• Morfina 
• Fentanil
• Tramadol
• Reversível com naloxona ( NARCAN) 
Desvantagens: Hipotensão e depressão ventilatória, alteração da motilidade gastrointestinal
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CLASSES DE MEDICAÇÕES
Antálgicos Antipiréticos: OPIOIDES FORTES OPIOIDES FRACOS 
ParacetamoL MORFINA CODEÍNA
Fenacetina FENTANIL TRAMADOL
Aspirina MEPERIDINA PROPOXIFENO 
Dipirona BUPRENORFINA 
OXICONA
AINES: 
Cetoprofeno 
Diclofenaco
Piroxicam
Ibuprofeno
Cetorolaco
Dores fracas 
Analgésicos Periféricos 
+/- Co-analgésicos
Dores Moderadas
Opióides Fracos 
+/- AINES 
Co-analgésicos
DOR AGUDA OU 
DOR CRÔNICA
 Dores Fortes
 Opióides Fortes 
 +/- AINES 
 +/- Co-analgésicos
Escada da Prescrição - OMS
Co-Analgésico
Desenvolvidos para o tratamento de outras condições clínicas para além da dor, 
tendo-se concluído que possuíam propriedades analgésicas.
Co-Analgésico São Utilizados: 
1. para potenciar a eficácia analgésica de fármacos analgésicos; 
2. no tratamento de sintomas concomitantes que aumentam a intensidade da dor;
1. 3. para proporcionar um efeito analgésico independente para tipos específicos de dor, tal como a dor 
neuropática. • Exemplos: 
2. Anticonvulsionantes (gabapentina), antidepressivos (amitriptilina), antidepressivos (duloxetina), ansiolítico 
(diazepan), corticoide (prednisolona).
Morfina e Dor Aguda 
• O Brasil tem baixo consumo de morfina per capita = DOR SUBTRATADA.
• MORFINA EM DOR AGUDA NÃO VICIA!!! 
• A dor aguda DEVE ser prontamente tratada.
ANTI- HIPERTENSIVOS
Diuréticos; 
b) Inibidores adrenérgicos (ação central, a-1-bloqueadores, Beta 
bloqueadores);
c) Vasodilatadores diretos; 
d) Bloqueadores de canais de cálcio (BCC);
e) Inibidores da enzima conversora da Angiotensina (IECA);
f) Antagonistas do receptor AT1 da Angiotensina II (AII). 
g) Inibidor direto da Renina (Alisquireno) O
ANTI- HIPERTENSIVOS
• Benefícios obtidos com os BB são menores quando comparados aos dos 
demais grupos, devendo ser reservados para situações específicas. 
• Uso dos BB na redução da morbimortalidade cardiovascular quando 
utilizado em pacientes mais jovens. 
• Com relação aos alfabloqueadorese vasodilatadores diretos, não há 
informações efetivas sobre desfechos de morbimortalidade. 
• Quanto aos inibidores diretos da renina, um único estudo de desfechos 
em pacientes diabéticos foi interrompido precocemente por ausência de 
benefícios e possibilidade de malefícios.
ANTI- HIPERTENSIVOS
ANTI- HIPERTENSIVOS
Diuréticos
• Efeitos natriuréticos, com diminuição do volume extracelular. 
• Deve-se dar preferência aos DIU tiazídicos (clortalidona, hidroclorotiazida e indapamida) em doses 
baixas, pois são mais suaves e com maior tempo de ação, reservando-se os DIU de alça (furosemida e 
bumetanida) aos casos de insuficiência renal (creatinina > 2,0 mg/dl ou RFG calculado < 30 
ml/min/1,73m2) e situações de edema (IC ou insuficiência renal). 
• Os poupadores de potássio (espironolactona e amilorida) são habitualmente utilizados em associação 
com os tiazídicos ou DIU de alça.
• Efeitos adversos são fraqueza, câimbras, hipovolemia e disfunção 
erétil, hipopotassemia, eventualmente acompanhada de 
hipomagnesemia, que podem induzir arritmias ventriculares, sobretudo 
extrassistolia. 
• Podem provocar intolerância à glicose por reduzir a liberação de 
insulina, aumentando o risco do desenvolvimento de DM tipo 2. 
• O aumento do ácido úrico é um efeito quase universal dos DIU, mas de 
consequências clínicas não documentadas, exceto pela precipitação de 
crises de gota nos indivíduos com predisposição.
DIURETICOS
Agentes de ação central 
• Metildopa e clonidina. 
• Ação: diminuição da atividade simpática e do reflexo dos barorreceptores, contribuindo para 
bradicardia relativa e a hipotensão notada em ortostatismo; discreta diminuição na RVP e no débito 
cardíaco; redução nos níveis plasmáticos de renina e retenção de fluidos. 
• A metildopa pode provocar reações autoimunes, como febre, anemia hemolítica, galactorreia e 
disfunção hepática.
Betabloqueadores 
• Promovem diminuição inicial do débito cardíaco e da secreção de renina, havendo readaptação dos 
barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas. 
• Os fármacos de terceira geração (carvedilol, nebivolol) além das ações anteriores, têm efeito 
vasodilatador.
Betabloqueadores
• Os BB de primeira e segunda geração são formalmente contraindicados a 
pacientes com asma brônquica, DPOC e bloqueio atrioventricular, podem acarretar 
intolerância à glicose, induzir ao aparecimento de novos casos de DM, 
hipertrigliceridemia com elevação do LDL-colesterol e redução da fração HDL-
colesterol.
Efeitos adversos: 
• Broncoespasmo; 
• bradicardia; • distúrbios da condução atrioventricular; 
• vasoconstrição periférica; 
• insônia; 
• Pesadelos;
• depressão psíquica; 
• astenia; e 
• disfunção sexual
Alfabloqueadores
Doxazosina
Ação: antagonistas competitivos dos α1 -receptores pós-sinápticos, levando a 
redução da RVP sem maiores mudanças no débito cardíaco. 
O efeito hipotensor é discreto como monoterapia, sendo a preferência pelo uso 
associado. 
Apresentam contribuição favorável e discreta no metabolismo lipídico e glicídico, e 
em especial na melhora da sintomatologia relacionada à hipertrofia prostática 
benigna.
Efeitos adversos: 
Incontinência urinária em mulheres pode ser causada pelo uso de alfabloqueadores. 
Há evidência de que os pacientes tratados com doxazosina têm maior risco de 
incidência de ICC.
Vasodilatadores diretos
Hidralazina e minoxidil. 
• Atuam diretamente, relaxando a musculatura lisa arterial, levando a redução da RVP. 
Efeitos adversos: 
Hidralazina: cefaleia, taquicardia reflexa, anorexia, náusea, vômito e diarreia
Minoxidil: hirsutismo (80% dos pacientes).
Bloqueadores dos canais de cálcio 
• Ação: redução da RVP como consequência da diminuição da quantidade de cálcio no interior das células 
musculares lisas das arteríolas, decorrente do bloqueio dos canais de cálcio na membrana dessas células. 
• Efeitos adversos: Edema maleolar costuma ser o efeito colateral mais registrado, e resulta da própria ação 
vasodilatadora (mais arterial que venosa), promovendo a transudação capilar
Inibidores da Enzima conversora da angiotensina 
• Ação principal a inibição da enzima conversora de angiotensina I, impedindo a transformação de angiotensina I 
em angiotensina II, de ação vasoconstritora. São eficazes no tratamento da HA, reduzindo a morbimortalidade CV. 
• São medicações comprovadamente úteis em muitas outras afecções CV, como em IC com fração de ejeção 
reduzida, anti-remodelamento cardíaco pós-infarto, além de possíveis propriedades antiateroscleróticas. Também 
retardam o declínio da função renal em pacientes com nefropatia diabética ou de outras etiologias. Efeitos 
adversos: tosse seca (5 a 20% dos pacientes). 
• Contraindicado em gestantes.
Bloqueadores dos receptores AT1 da angiotensina II
Os BRA antagonizam a ação da angiotensina II por meio do bloqueio específico dos receptores AT1, responsáveis 
pelas ações vasoconstritoras, proliferativas e estimuladoras da liberação de aldosterona, próprias da angiotensina 
II. Proporcionam redução da morbimortalidade CV e renal (nefropatia diabética). 
• Efeitos adversos: exantema raramente observado. 
• São contraindicados na gravidez, devendo os mesmos cuidados ser tomados em mulheres em idade fértil.
INSULINA
• Ação Insulina • Reduz eventos microvasculares e macrovasculares. 
• Efeitos colaterais: ganho de peso, hipoglicemia e lipodistrofia. 
• Via de administração: SC (todas), regular (EV, SC e IM).
• A aplicação subcutânea pode ser realizada nos braços, abdômen, coxas e nádegas.
Armazenamento de Insulina
• As insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre 2°C a 8°C; 
• Após aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para minimizar dor no local da 
injeção, entre 15°C e 30°C, ou também em refrigeração, entre 2°C a 8°C; 
• Não congelar a insulina; 
• Após um mês do início do uso, a insulina perde sua potência, especialmente se mantida fora da 
geladeira. Por isso, é importante orientar que a pessoa anote a data de abertura no frasco;
Armazenamento de Insulina 
• As insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre 2°C a 8°C; 
• Após aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para minimizar dor no local da injeção, entre 
15°C e 30°C, ou também em refrigeração, entre 2°C a 8°C; 
• Não congelar a insulina; 
• Após um mês do início do uso, a insulina perde sua potência, especialmente se mantida fora da geladeira. Por 
isso, é importante orientar que a pessoa anote a data de abertura no frasco;
Transporte e viagens de Insulina 
• Colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou gelo seco; 
• na ausência de bolsa térmica ou caixa de isopor, o transporte pode ser realizado em bolsa comum, desde que a 
insulina não seja exposta à luz solar ou calor excessivo; 
• em viagens de avião, não despachar o frasco com a bagagem, visto que a baixa temperatura no compartimento 
de cargas pode congelar a insulina.
Seringas e agulhas:
• As seringas com agulhas acopladas podem ser reutilizadas pela própria pessoa, desde que a agulha e a capa 
protetora não tenham sido contaminadas; 
• o número de reutilizações é variável, de acordo com o fabricante, mas deve ser trocada quando a agulha 
começar a causar desconforto durante a aplicação (considera-se adequada a reutilização por até oito aplicações, 
sempre pela mesma pessoa); 
• a seringa e a agulha em uso podem ser mantidas em temperatura ambiente;
• após o uso, a seringa deve ser “recapada” pela pessoa; 
• não se recomenda higienização da agulha com álcool;
Preparação e aplicação:
• o frasco de insulina deve ser rolado gentilmente entre as mãos para misturá-la, antes de aspirar seu conteúdo; • 
em caso de combinação de dois tipos de insulina, aspirar antes a insulina de ação curta (regular) para que o frasco 
não se contamine com a insulina de ação intermediária (NPH); 
• não é necessário limpar o local de aplicaçãocom álcool; 
• o local deve ser pinçado levemente entre dois dedos e a agulha deve ser introduzida completamente, em ângulo 
de 90 graus (45° para magros, crianças);
Inibidores do SGLT-2 
dapagliflozina (Forxiga®), - empagliflozina (Jardiance®) 
• Impede a reabsorção de glicose renal por meio da inibição das proteínas SGLT2.
• Por ter um mecanismo de ação independente da insulina, os fármacos desta classe podem ser utilizados em 
qualquer estágio do diabetes tipo 2. 
• Baixo risco de hipoglicemia. 
• Perda de peso (2-3 kg) e redução da pressão arterial sistólica (4 mmHg - 6 mmHg).
• Risco aumentado de hipotensão quando associados a diuréticos, infecções genitais e infecções do trato urinário.
Grupos:
1. Incrementam a secreção pancreática de insulina (sulfonilureias e 
glinidas); 
2. 2. Reduzem a velocidade de absorção de glicídios (inibidores das 
αglicosidases); 
3. 3. Diminuem a produção hepática de glicose (biguanidas); 
4. 4. Aumentam a utilização periférica de glicose (glitazonas); 
5. 5. Efeito incretínico mediado pelos hormônios GLP-1 (peptídio
semelhante a glucagon 1, glucagon-like peptide-1) e GIP (peptídio
inibidor gástrico, gastric inhibitory polypeptide), considerados 
peptídios insulinotrópicos dependentes de glicose.
Antidiabéticos
DIABÉTES
• Medicamentos de ação parecida com a do GLP-
1 (miméticos [exenatida] e análogos [liraglutida, lixisenatida e dulaglutida]) e, ainda, 
os inibidores da enzima dipeptidil peptidase 4 (DPP-4) (gliptinas). 
• O bloqueio da enzima DPP-4 reduz a degradação do GLP-1, aumentando, assim, a 
sua vida média, com promoção das principais ações, tais como liberação de insulina, 
redução da velocidade de esvaziamento gástrico e inibição da secreção de glucagon.
Metformina
Primeira opção 
• Perfil de segurança em longo prazo, efeito neutro e até mesmo de redução do peso, ausência de 
hipoglicemias e sua capacidade de reduzir eventos macrovasculares. 
• A metformina aumenta a captação da glicose e sua utilização na musculatura esquelética, reduzindo a 
resistência à insulina, e diminuindo a produção hepática de glicose. 
• Além de reduzir o nível da glicemia, com uma redução média de 1,5% em média na Hb1Ac, a 
metformina também diminui os triglicerídeos, provoca pequena diminuição do LDL e aumento muito 
modesto no HDL 
• Contraindicado: gravidez e insuficiência renal 1ª opção.
Sulfonilureia
Segunda opção
• Se as metas de controle não forem alcançadas após três a seis meses de uso de 
metformina, pode-se associar uma sulfonilureia. 
• As sulfonilureias exercem sua principal função sobre as células beta, estimulando a 
secreção de insulina e reduzindo o nível plasmático de glicose. 
• efeitos adversos são Hipoglicemia e ganho de peso. 
• contraindicadas em pacientes com insuficiência renal e insuficiência hepática
Protamina
• O efeito da heparina é neutralizado com sulfato de protamina, na dose 
de 1 mg para cada 100 UI de HNF. Para reverter o efeito da HNF em 
infusão i.v., o cálculo da dose de protamina a ser utilizada deve ser 
baseado na dose de HNF administrada na última hora. 
• A protamina é uma proteína derivada de esperma de peixe que se liga à 
heparina, formando um sal estável. Deve ser administrada lentamente e 
apresenta risco de reação anafilática. Os pacientes com risco de ter 
anticorpos antiprotamina (vasectomizados, alergia a peixes e com uso 
prévio de insulina contendo protamina) devem receber corticoides e 
antihistamínicos antes da administração de protamina.
Antiagregante plaquetário 1)
Inibidor da CiOX- 1: AAS; 
2) antagonistas dos recetores da ADP P2Y12: clopidogrel e ticagrelor; 
3) inibidores da Gp IIIb/IIa : abciximab
Inibidores da cicloxigenase-1
AAS bloqueia irreversivelmente a COX-1, a enzima que catalisa a síntese do TxA2 a partir do ácido 
araquidónico.
- Antagonista do receptor P2Y12 Clopidogrel Clopidogrel
- pró-droga, que necessita de metabolização no fígado via citocromo P450 (CYP450). Devido à sua 
ação irreversível, tem efeito durante todo o tempo de vida da plaqueta (7-10 dias). Deve ser 
suspenso 3-5 dias antes de procedimentos invasivos.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Obrigada!!

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