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TRANSMISSÃO DE CALOR Aula 6 – Escoamento LAMINAR Interno Tubos Circulares CRONOGRAMACRONOGRAMA 11 Escoamento Externo – PLACA PLANA 22 PLACA PLANA – Metodologia de Cálculo 33 Escoamento Cruzado 44 Escoamento Cruzado - Matriz Tubular 55 Escoamento Interno 66 Escoamento Laminar Interno - Tubos Circulares 77 Trocador de Calor 88 Análise do Trocador de Calor Aulas e SlidesAulas e Slides Acessar o TEAMS com o seu e-mail institucional Procure a equipe referente a aula e, em arquivos, você encontrará todo o material de estudo. ESCOAMENTO LAMINAR EM TUBOS CIRCULARES ● TUBOS → escoamento laminar ocorre quando Re ≤ 2300 – Escoamento será completamente desenvolvido se o tubo for suficientemente longo (em relação ao comprimento de entrada). – TODAS as considerações abordadas serão realizadas para escoamento laminar permanente do fluido incompressível, com propriedades constantes na região completamente desenvolvida em um tubo circular reto. ● Condição importante para o escoamento laminar completamente desenvolvido é que cada partícula do fluido se move a uma velocidade axial constante ao longo da linha de corrente, mantendo-se inalterado o perfil de velocidade ao longo do escoamento. ESCOAMENTO LAMINAR EM TUBOS CIRCULARES ● Escoamento laminar completamente desenvolvido → cada partícula do fluido se move a uma velocidade axial constante ao longo da linha de corrente, mantendo-se inalterado o perfil de velocidade ao longo do escoamento. ● Perfil de velocidade em escoamento laminar completamente desenvolvido em tubos é parabólico, com o máximo na linha central e o mínimo (v~0) na parede. ● Velocidade axial → positiva para qualquer r e o gradiente de pressão deve ser negativo (a pressão diminui ao longo do escoamento devido aos efeitos viscoso). u(r )=2⋅vm⋅(1− r 2 r0 2) ESCOAMENTO LAMINAR EM TUBOS CIRCULARES ● Velocidade máxima ocorre na linha do centro ● Escoamento laminar completamente desenvolvido → velocidade média é a metade da velocidade máxima. umax=2⋅vmed vmed= umax 2 QUEDA DE PRESSÃO ● QUEDA DE PRESSÃO → grande interesse na análise do escoamento – Define a escolha da máquina de fluxo (bomba, ventilador) que deve ser utilizada para manter o escoamento. – Escoamento laminar, o gradiente de pressão é constante e definido por, Δp=p1−p2= 8μ L vmed R2 = 32μ L vmed d2 QUEDA DE PRESSÃO ● QUEDA DE PRESSÃO → grande interesse na análise do escoamento – Se a queda de pressão está relacionada aos efeitos viscosos, obtêm-se uma perda irreversível de pressão (ΔpL). – Todos os tipos de escoamento interno, a perda de pressão é definida por, – f → fator de atrito de Darcy – Tubos circulares → fator de atrito para o escoamento laminar completamente desenvolvido ΔpL=f⋅ L d ⋅ ρ vmed 2 2 f= 8⋅τ ρ⋅vmed 2 f= 64 Re QUEDA DE PRESSÃO ● Perda de pressão se relaciona com a altura de coluna de fluido - perda de carga (hL), ● Perda de carga → altura adicional a qual o fluido deve ser elevado por uma bomba a fim de superar todas as perdas por atrito no fluido. A potência necessária para superar a perda de pressão será, ● Para um tubo horizontal, a velocidade média para o escoamento laminar e a vazão volumétrica serão, ΔpL=ρ⋅g⋅hL⇒hL= ΔpL ρ⋅g ⇒hL=f⋅ L d ⋅ vmed 2 2g Ẇbomba ,L=∀̇⋅ΔpL=∀̇⋅ρ⋅g⋅hL=ṁ⋅g⋅hL vmed= Δp⋅d2 32⋅μ⋅L V̇=vmed⋅Asecao= Δp⋅d2 32⋅μ⋅L ⋅π⋅d 2 4 =Δp⋅π⋅d 4 128⋅μ⋅L PERFIL DE TEMPERATURA E NÚMERO DE NUSSELT FLUXO DE CALOR CONSTANTE NA SUPERFÍCIE ● Tubo CIRCULAR → fluxo térmico na superfície uniforme, – Condições de escoamento laminar e plenamente desenvolvido – número de Nusselt é constante, independente de Red, Pr e da posição axial Nud= h⋅d k =4,36 q̇s=constante PERFIL DE TEMPERATURA E NÚMERO DE NUSSELT TEMPERATURA CONSTANTE NA SUPERFÍCIE ● Condições laminares e plenamente desenvolvidas Nud= h⋅d k =3,66 Ts=constante PERFIL DE TEMPERATURA E NÚMERO DE NUSSELT ESCOAMENTO LAMINAR EM DESENVOLVIMENTO NA REGIÃO DE ENTRADA – Ts constante ● Região de entrada: ● Número de Nusselt médio: – Utilizado quando a diferença de temperatura entre a superfície e o fluido for muito grande – 0,60 ≤ Pr ≤ 5 e 0,0044 ≤ μ/μs ≤ 9.75 – Propriedades do fluido: Nu=3,66+ 0,065⋅(d/L)⋅Re⋅Pr 1+0,04⋅[(d/L)⋅Re⋅Pr ]2 /3 Nu=1,86⋅(Re⋅Pr⋅dL ) 1 /3 ⋅(μμ s) 0,14 T= Ti+Te 2 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃOEXERCÍCIO DE APLICAÇÃO Água a 15°C (ρ =999,1 kg/m3; μ = 1,138 . 10-3 kg/ms) está fluindo em condições totalmente desenvolvida em tubo liso de 3 cm de diâmetro com fluxo de massa de 0,02 kg/s. Determine a velocidade máxima no tubo. EXERCÍCIO DE APLICAÇÃOEXERCÍCIO DE APLICAÇÃO ● A velocidade será, ● A velocidade máxima será, ṁ=ρ⋅v⋅A⇒ṁ=ρ⋅v⋅π⋅d 2 4 ⇒v= 4⋅ṁ ρ⋅π⋅d2 ⇒ vmax=2⋅v⇒ vmax=2⋅0,02832⇒ vmax=0,0566m/s v= 4⋅0,02 999,1⋅π⋅0,032 ⇒v=0,02832m/s EXERCÍCIO DE APLICAÇÃOEXERCÍCIO DE APLICAÇÃO Água a 15°C (ρ =999,1 kg/m3; μ = 1,138 . 10-3 kg/ms) está fluindo em condições totalmente desenvolvida em tubo liso de 3 cm de diâmetro com fluxo de massa de 0,02 kg/s. Se velocidade máxima da água no tubo é de 0,057 m/s, determine o gradiente de pressão. EXERCÍCIO DE APLICAÇÃOEXERCÍCIO DE APLICAÇÃO Δp=32⋅μ⋅L v̄ d2 ⇒Δp=32⋅1,138⋅10 −3⋅1⋅0,057 2⋅0,032 ⇒Δp=1,15Pa/m vmax=2⋅vmed=0,057m/s vmed= umax 2 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃOEXERCÍCIO DE APLICAÇÃO Considere um escoamento de óleo 40°C em um oleoduto de 0,20 m de diâmetro a uma velocidade média de 1,5 m/s. A seção horizontal de 200m de comprimento do oleoduto passa por um lago de água gelada a 0°C. Algumas medições indicam que a temperatura na superfície do tubo aproximasse de 0°C. Desconsiderando qualquer resistência térmica do material, determine a temperatura do óleo quando o tubo sai do lago, a taxa de transferência de calor a partir do óleo e a potência da bomba necessária para superar a queda de pressão e manter o escoamento na tubulação. EXERCÍCIO DE APLICAÇÃOEXERCÍCIO DE APLICAÇÃO ● Observe que não é possível calcular a temperatura média, pois a temperatura de saída não é conhecida. Assim, vamos considerar a temperatura de entrada do óleo para avaliar as propriedades: Re=v⋅dν = 1,5⋅0,20 2,485⋅10−4 ⇒Re=1207,2 LAMINAR EXERCÍCIO DE APLICAÇÃOEXERCÍCIO DE APLICAÇÃO ● O coeficiente de convecção será definido a partir de Nu Nu=h⋅d k ⇒h=Nu⋅k d ⇒h=26,1⋅0,1444 0,20 ⇒h=18,8W /m2⋅K Nu=3,66+ 0,065⋅(d/L)⋅Re⋅Pr 1+0,04⋅[(d/L)⋅Re⋅Pr ]2 /3 ⇒ Nu=3,66+ 0,065⋅(0,20 /200)⋅1207,2⋅2962 1+0,04⋅[(0,20 /200)⋅1207,2⋅2962]2 /3 ⇒Nu=26,1 EXERCÍCIO DE APLICAÇÃOEXERCÍCIO DE APLICAÇÃO ● A área superficial e a vazão mássica será, ● A temperatura de saída será, – Observe que a temperatura média será 39,5°C; como o valor é próximo ao que indicou as propriedades do fluido, não é necessário recalcular. As=π⋅d⋅L=π⋅0,20⋅200⇒As=125,7m 2 ṁ=ρ⋅A⋅v⇒ṁ=ρ⋅π⋅r2⋅v⇒ṁ=876⋅π⋅0,102⋅1,5⇒ṁ=41,3kg/s Te=Ts−(Ts−Ti)⋅exp(−As⋅hṁ⋅cp )⇒ Te=0−(0−40)⋅exp(−125,7⋅18,841,3⋅1964 )⇒Te=38,9∘C EXERCÍCIO DE APLICAÇÃOEXERCÍCIO DE APLICAÇÃO ● A taxa de transferência de calor será, ● Potência → será definida pelo fator de atrito e a queda de pressão. – Para um escoamento laminar, o fator de atrito será, ● E a queda de pressão, Q̇=ṁ⋅cp⋅(Te−Ti)⇒Q̇=41,3⋅1964⋅(38,9−40)⇒Q̇=−89,2kW f= 64 Re = 64 1207,2 ⇒ f=0,053 ΔpL=f⋅ L d ⋅ρ⋅v 2 2 ⇒ΔpL=0,053⋅ 200 0,20 ⋅876⋅1,5 2 2 ⇒ΔpL=52,2kPa EXERCÍCIO DE APLICAÇÃOEXERCÍCIO DE APLICAÇÃO ● Finalmente, a potência será, Ẇbomba= ṁ⋅Δp ρ ⇒Ẇbomba= 41,3⋅52231,5 876 ⇒ Ẇbomba=2,46kW OBRIGADO!!! ariathemis.bizuti@docente.unip.br Çengel, Y.A., Transferência de Calor e Massa, 4a Ed., Editora McGraw-Hill, 2012. Incropera, F.P.; Dewitt, D.P.; Bergman, T.L. e Lavine, A.S., Fundamentos de Transferência de Calor, 6a Ed., Editora LTC. 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