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Coqueluche na Pediatria

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DM RESUMOS RESIDÊNCIA MÉDICA 
Pediatria 
 COQUELUCHE
COQUELUCHE 
Introdução 
▪ Fases: 
▪ Catarral (gripal); 
▪ Paroxística → tosse intensa, guinchos 
(inspiração profunda ruidosa), muitas vezes 
seguidos de vômitos. Pode ter petéquias. 
▪ Convalescença (melhora). 
▪ Duração da doença: 6 a 10 semanas. 
▪ Mais grave → quando ocorre nos primeiros 6 meses 
de vida (principalmente, prematuros e lactantes não 
imunizados). 
▪ Complicações entre os lactantes: pneumonia, 
convulsões, encefalopatia, hérnia, sangramento 
subdural, hemorragia conjuntival e morte. 
 
Etiologia 
▪ Bacilo Gram negativo – bordetella pertussis 
▪ Transmissão: gotas/aerossol. 
▪ Notificação obrigatória. 
 
Diagnóstico 
▪ Padrão ouro: cultura de secreções de nasofaringe 
(após 3 semanas do início da tosse, pode ser 
negativa) 
▪ Outros testes: PCR, testes sorológicos (na fase mais 
tardia). 
▪ Hemograma em lactante → leucocitose com 
linfocitose (pior prognostico) 
 
Tratamento 
▪ Crianças menores de 1 anos e principalmente <6 
messes → ambiente hospitalar 
▪ Antibióticos na fase catarral. E recomendando na 
fase de tosse (mas pouco muda o curso da doença, 
mas diminui a transmissão) 
▪ 1ª linha: macrolídeos (azitromicina, eritromicina e 
claritromicina). 
 
▪ Alternativa: sulfametoxazol + trimetoprinma (só em 
>2 meses de idade). 
▪ Obs.: menores de 1 mês de idade que fizeram uso de 
macrolídeo principalmente, a eritromicina, devem 
ser monitorizados por mais 1 mês pelo risco teórico 
de desenvolver estenose hipertrófica do piloro. 
▪ Isolamento do pct hospitalizado → por 5 dias depois 
do início do tto específico. E 3 semanas a contar do 
início da tosse para os pct que não usaram atb. 
▪ Medidas de controle → vacinar familiares e os 
contactantes que não estejam imunizados + 
quimioprofilaxia (macrolídeo). 
 
Avaliação durante a hospitalização 
 
Os paroxismos típicos que não conferem risco de vida: 
▪ duração <45segundos; 
▪ rubor mas não cianose; 
▪ taquicardia, bradicardia (não <60bpm em lactantes); 
▪ dessaturação de oxigênio que se resolve 
espontaneamente; 
▪ guincho ou esforço para autorrecuperação ao final 
do paroxismo; 
▪ a exaustão pós-tosse não acompanhada de perda de 
consciência. 
 
Principais sinais de alarme para quadros graves: 
▪ taquipneia (FR >60irpm); 
▪ bradicardia (FC <50bpm); 
▪ leucócitos >50.000 células/mm³; 
▪ hipoxia persistente após paroxismos. 
 
Profilaxia → dTpa após a 20ª semana de gestação até 45 
dias do puerpério. Anticorpos passam para o feto.

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