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Manifestações Clínicas ❝ Infecção bacteriana do epitélio ciliar do trato respiratório exclusiva da espécie humana. ❞ Agente etiológico: ♥ bordetella pertussis: Cocobacilo gram-negativo aeróbio encapsulado. Transmissão: ♥ transmissão interpessoal: contato com gotículas e aerossóis. Conceitos Fase Catarral [entre 1 e 2 semanas] Fase Paroxística [entre 1 e 4 semanas] Convalescença [entre 1 e 3 semanas] ♥ secreção nasal ♥ Tosse seca ♥ Astenia ♥ Febre baixa ♥ tosse Paroxística: tosses curtas sem intervalo para inspiração entre cada acesso seguidos por inspiração profunda com guincho característico. ♥ Vômitos: ocorrem após os acessos de tosse. ♥ Outros sinais e sintomas: engasgo, pletora facial, cianose, apneia, convulsões e petéquias. ♥ Diminuição progressiva da tosse, guinchos, vômitos e engasgos. ♥ tosse: último sintoma a desaparecer, podendo durar ainda alguns meses. ♥ Exacerbação do quadro: novos paroxísmos podem ocorrer se o paciente adquirir outra infecção respiratória. Grupos de risco para Coqueluche grave: ♥ primeiros seis meses de vida. ♥ crianças Prematuras. ♥ Lactentes não imunizados. complicações: ♥ Pneumonia: causada pela bordetella ou outros agentes. ♥ Convulsões: mais frequentes em menores de um ano. ♥ Hérnias abdominais. ♥ Sangramento subdural. ♥ Hemorragia conjuntival. Epidemiologia período de incubação: ♥ entre 7 e 21 dias. Período de transmissão: ♥ inicia 5 dias após o contato e termina 3 semanas após o início da tosse Paroxística ou após 6 semanas nos pacientes com menos de 6 meses. Aumento do número de casos: ♥ diminuição gradativa da imunidade após às vacinações na infância. ♥ Perda da imunidade materna e diminuição da transferência de anticorpos por via transplacentária. ♥ Ausência de um booster natural devido a baixa circulação do bacilo ♥ Incidência crescente entre adolescentes e adultos, mas o predomínio das notificações compulsórias permanece no grupo de menores de um ano. ♥ Adolescentes e adultos: constituem a Principal fonte de contaminação nos surtos intradomiciliares. mortalidade: ♥ principal causa: insuficiência respiratória. ♥ Faixa etária mais acometida: menores de 6 meses de vida. Sinais de alarme: ♥ Taquipneia maior que 60 bpm. ♥ Bradicardia menor que 50 bpm. ♥ Leucocitose: maior que 50 mil células. ♥ Hipóxia persistente após paroxismos. ♥ Perda da consciência. Paroxismos benignos: ♥ duração inferior a 45 segundos. ♥ presença de rubor. ♥ Ausência de cianose. ♥ Taquicardia sinusal. ♥ Bradicardia de até 60 bpm em lactentes. ♥ Dessaturação de oxigênio com resolução espontânea. ♥ Presença de guincho ou esforço para recuperação no final do paroxismo ♥ Exaustão pós-tosse não acompanhada de perda da consciência. Coqueluche Rafaela Ezequiel Leite Diagnóstico Tratamento Profilaxia Cultura de secreções da nasofaringe [padrão-ouro]: ♥ maior sensibilidade durante a fase catarral. ♥ resultado poderá ser negativo após 3 semanas do início da tosse. PCR de material de nasofaringe: ♥ maior sensibilidade no início da doença. Testes sorológicos: ♥ maior utilidade na fase tardia da doença ♥ imunoglobulina g contra toxina pertussis: 𖧹 solicitar após 2 semanas do início da tosse. Hemograma em lactentes: ♥ reação leucemoide: 𖧹 leucocitose com linfocitose: sinal de pior prognóstico. tratamento ambulatorial: ♥ crianças maiores de 1 ano. tratamento hospitalar: ♥ crianças menores de 6 meses. Fase catarral: ♥ antibioticoterapia: 𖧹 Primeira opção: azitromicina, claritromicina ou eritromicina. 𖧹 Alternativa para intolerantes aos macrolídeos: sulfametoxazol- trimetoprima [permitida apenas para maiores de 2 meses de idade]. Fase Paroxística: ♥ antibioticoterapia: ineficaz em mudar o curso da doença, mas continua sendo recomendada para evitar a disseminação do agente infeccioso. ♥ prednisolona e salbutamol por via oral: reduzem A tosse Paroxística. Isolamento do paciente hospitalizado: ♥ paciente com antibioticoterapia: precauções gerais e respiratórias por mais cinco dias após o início do tratamento específico. ♥ Paciente sem antibioticoterapia: isolamento com duração de mais três semanas após o início da tosse. Quimioprofilaxia: ♥ Medicação: mesmo antibiótico utilizado no tratamento. ♥ indicação: familiares e contactantes próximos. 𖧹 Crianças com menos de um ano. 𖧹 Crianças entre um e sete anos com esquema vacinal incompleto. 𖧹 Crianças com mais de sete anos que tiverem contato próximo. 𖧹 Profissionais de saúde ou que trabalham com crianças. Estenose hipertrófica do piloro: ♥ lactentes com menos de um mês de idade que tenham sido tratados com macrolídeos, principalmente a eritromicina, deverão ser monitorizados por mais um mês devido o risco teórico do Desenvolvimento de estenose hipertrófica do piloro. Gestantes: ♥ vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto [dtpa]: Administrar uma dose em cada gestação entre a vigésima semana e o fim do puerpério com o objetivo de imunizar passivamente os lactentes. Tendência mundial: ♥ uma dose da vacina dtpa deverá substituir uma das doses de reforço da vacina dt que é realizada a cada 10 anos. observações: ♥ grupos que deverão ser tratados independentemente da situação vacinal: mulheres no último mês de gestação, puérperas e recém-nascidos que tiveram contato com caso suspeito ou confirmado de coqueluche e apresentarem tosse por mais de 5 dias. Coqueluche Azitromicina Menor de 6 meses ♥ Dose única diária de 10 mg/kg durante 5 dias. Maior de 6 meses ♥ Dose única diária de 10 mg/kg no primeiro dia e 5 mg/kg durante 4 dias. Adultos ♥ Dose única diária de 500 mg no primeiro dia e 250 mg durante 4 dias. Patogenia Hemaglutinina filamentosa: ♥ responsável pela adesão bacteriana no epitélio respiratório. Liberação de toxinas e enzimas: ♥ iniciam a resposta imunológica no hospedeiro e os sintomas. ♥ Paralisação e destruição dos cílios do epitélio respiratório: 𖧹 Diminuição da eliminação das secreções. 𖧹 Hemorragias focais. 𖧹 Infiltração peribrônquica. Rafaela Ezequiel Leite
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