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4 Os Fundamentos da Arquitetura A Forma EIBLIOTECA FAMETRO 52 0S FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA A tectônica A forma pode ser considerada de diversos modos arquitetura. Ela pode ser abordada em termos de composição, umavez que se relaciona Com a construção, ou em termos de materiais ou de caracterictie. dos materiai5. Quanto à composição, a arquitetura pode ser entendida comouma relação entre cheios e vazios. Ao pensar a arquitetura dessa aneira, o vazio é a área que não pode ser habitada- o espaço. A masa ocupada pela presença fisica da editicação - a forma. Aforma e refere ao caráter físico da arquitetura. Ela define os limites do espaço e determina as maneiras pelas quais ele pode ser ocupado, Especialmente nas etapas inicials do process0 de projeto, as partes de uma edificação podem ser entendidas de modo genérico 0sistema pelo qual as formas genéricas são reunidas a fim de definir o espaço é chamado de tecionica, termo que deriva do greao tektonikos, 0 qual significa "relativo à construção. A tectònicaéum sistema lógico que divide o5 elementos formais em tipos baseados em suas proporçðes, isso se traduz em como tais formas podem ser empregadas em um projeto. Viga Parede Os quatro elementos da tectónica são: Massa: uma forma que é proporcionalmente similar em todas as dimensões (um embasamento ou um plinto) Plano:uma forma que è proporcionalmente similar em duas dimensöes e signiticativamente menor na terceira (uma parede) Barra:uma forma que é proporcionalmente similar em duas dimensðes e significativamente mais longa na terceira (uma viga) Foco:um elemento formal que age como ponto de atração. Como a lareira ou a fogueira tradicionalmente otereciam calor. permitiam COzinhar e contiguravam um lugar para interação social, elas COstumavam ser o mais importante elemento em um projeto de arquitetura residencial, constituindo o centro de tais composições espaciais. Posteriormente, o conhecimento sobrea construção passou apermitir que os arquitetos traduzlssem uma ideia genérica e compositiva da forma em um conceito que incorporasse o material e as caracteristicas estruturais de uma edificação. A construção também é uma preocupação Sempre presente na arquitetura. Além dos condicionantes impostos pelas cargas estruturais e pela resistência dos materiai5, a construção também tema capacidade de afetar a maneira como0 espaço é percebido. Cor, textura, peso visual, opacidadee retletividade, entre outros atributos, são caracteristicas dos materiais que intluenclam como as pess0a5 ocupam e usam um espaço. Us arquiteto5 utlizam esse conhecimento da forma para afetar 0 moao como pensam um projeto. Eles continuamente descobrem nova possiilidades de projeto, à medida que as tecnologias avançam e0 Conhecimentos sobre os materiais aumentam, tornando possivels Ova formas editicadas que outrora apenas existiam em nos5a imaginagau A FORMA 53 Caracteristicas da forma A forma é um termo abrangente que tem varios significados Ela pode se referir a uma aparéncia externa passivel deser reconhecida, como a de uma cadeira ou de um corpo humano que senta nela Pode também aludir a uma condição particular na qual algo atua ou se manifesta, como quanáo falamos da água na forma de gelo ou vapor. Em arte e projeto, frequentemente utlizamos otermo para denotar a estrutura formal de uma obra -a maneira dedispor e coordenar os clementos e as partes de uma composição para produzir umaimagem coerente. No contexto deste estudo forma se refere tanto à estrutura interna ea0perfil externo quanto ao principlo que confere unidade ao todo. Enquanto forma frequentemente indlui uma ideia de massa ou volume tridimenslonal, formato refere-se mais especificamente a0 aspecto essenclal da forma que governa sua aparència -a configuração ou a disposição relativa das linhas ou do contornos que delimitam uma figura ou forma. Formoto Eo contorno caracteristico ou a configuração dasuperficde de uma forma particular. Formato & o principal aspecto por meio do qual idemtificamose classificamos as formas Além do formato, as formas indluem propriedades visuais de tamanho, core toxtura. Tamanholel São as dimensðes fisicas de comprimento, langura eprofundidade de uma forma. Embora essas dimensóesdeterminem as proporções de uma forma. sua escala édeterminada por seu tamanho relativo a outras formas do Contexto. Cor E um fenómeno de luz e percepção visual que pode ser descrito em termos da percepção que um individuo tem de matiz. saturação e valor tonal. A cor 6 o atributo que mais dlaramente distingue uma forma de seu ambiente. Ela também afeta opeso visual de uma forma. Textura Ea qualidade visual e especialmente tátl comferida a uma superficie pelo tamanho, formato, disposiçãoe proporção das partes. A textura também determina o grau em queas superficies de umu forma refietem ou absorvem a luz incidente 54 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA As formas também tëm propriedades relacionais aue determinam o padrão e a composiç�o do5 elementos, entre aos quais se incluem a posiça0, a orientaçao e a inércia visual Posição A localização de uma forma em relaça0 30 seu ambiente ou a campo visual dentro do qual ela évista. Orientagão A direção de uma forma em relaçao ao plano do solo, aos5 pontos cardeais, a outras tormas ou ao observador. Inércia visual O grau de concentração e estabilidade de uma forma. A inéria visual de uma forma depende de sua geometria, bem como de sua orientação em relação ao plano do solo, à força da gravidade e à nossa linha de visão. Todas essas propriedade5 da torma, na realidade, säão afetadas pelas condições sob as quais a observamos. Uma perspectiva ou um ångulo de visão variável apresenta diferentes formatos ou aspectos de uma forma a0s no5605 olhos. Nossa distància de uma forma determina seu tamanho aparente Ascondiçöões de iluminação sob as quais vemos uma torma afetam a clareza de seu formato e de sua estrutura O campo visual que circunda uma forma influencia nossa capacidade de lè-la e identificá-la. AFORMA 55 Formato Ohtese nee perl canctersticede nu fgura plata ogunçiodtamafoma welumétrca Ee prinopal me pelo qud eanhecemoeidenicanes tngrumesfgrasefomaspartioa Nosa pee rmuto depmdg dcattel otente ata separa anafgurs e unde ou ent unafoma seampe Bstedantu Nlertitie alrkeemaimente ocuar deuapenuuedbea gura acima de acnde cameapenguina feta porAlledL arus deintitte de Friemas de Trnme de ifarmalesm Moscs E6LTOTEC FAMET 56 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Superficie Na transição dos tormato5 a05 planos para as formas doe volumes se encontra o domimio das superficies. A suDert Se refere, em primeiro lugar, a qualquer figura que tiver anens 25 duas dimensðes, como um plano. No entanto, o termo mbem pode fazer alusão a um lugar geometriCO Curvo e bidimensional de pontos que detine o limite de uma figura tridimensional Há uma classe especial de figura tridimensional que pode se gerada a partir da tamilla geometrica de curvas e retas. Fea ES53 classe de superficies curvas inclui as seguintes As superficies cilindricas são geradas deslocando-seuma reta ao longo de uma curva plana ou ViICe-versa. Dependendo da curva, uma superticie cilindrica pode ser circular,eliptica ou parabólica. Devido à sua geometria de retas, uma superficie cilíndrica pode ser considerada uma superticie de translação ou regrada. As Superficies de translação são geradas deslocando-se uma curva plana ao longo de uma reta ou sobre outra curva plana. As superticies regrada5 5ã0 gerada5 pelo movimento de uma reta. Devido à sua geometria de reta, uma superficie regrada é geralmente mais fácil de se formar e construir que uma superficie de rotação ou translação. As superficies de rotação 5ão geradas pela rotação de uma Curva plana em relação a um eixo. 0s paraboloides são superficies cujas interseções de planos são parábolas e elipses ou parábolas e hipérboles. As parábolas são curvas planasgeradas por um ponto em movimento que permanece equidistante a uma linha fixa ea um ponto fixo que não está na reta. As hipérboles são Curvas planas formadas pela interseção de um cone circular por um plano que corta as duas metades do cone. 0s paraboloides hiperbólicos são superticies geradas deslocando-se uma parábola com curvatura para baixo a0 longo de uma parábola com curvatura para cima, ou deslocando-se um segmento de reta com suas extremidadts em duas linhas obliquas. Podem, então, ser considerados Superticies tanto regradas quanto de translação. A FORMA 57 As superficles em sela tém uma curvatura para cima,em uma direção, e uma para baxo, na direção perpendicular As partes da curvatura para baixo atuam como arcos 6a5 partes da curvatura para cima se comportam como uma 0strutura de cabos. Se as cxtremidades de uma superficie em sela não estiverem sustentadas, o comportamento d uma viga também pode estar presente.H A base geométrica para essa5 6uperficies Curvas pode ser empregada de modo efetlvo na modelagem dlgital, assim como na descrição, fabrlcação e montagem de elementos e Componentes curvlineos de arquitetura. 0 aspecto fluido desoas Superficies contrasta com a naturena angular das5 formas retilineas e é apropriado para descrever a forma das cascas e do5 elementos de vedação externa não portantes. As Superfícles curvas simétricas, como as cúpulas e as abóbadas de berço, sao estáveis por natureza. As superflcies curvas assimétricas, por outro lado, podem ser mais vigorosas e expresslvas. Seus formatos mudam de maneira radical quando são vistos de diferentes perspectivas. Sala de Concerto da Walt Disney, Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, 1987-2003, Frank 0. Gehry and Partners A 58 05FUNDAMENToS DA ARQUITETURA Transformação Todas as outras formas p0dem ser compreendidas como t maçbes dos sólidos primários, variaçðes geradas pela manipulação deuma ou mais dimensöes ou pela adlção ou surtração de clemento5. Transformação das dimensões Uma forma pode ser transformada com a alteração de uma ou mais d Suas dimensðes t,mesmo 3561m, Conservar sua identidade como me de uma famila de formas. Um cubo. por cxemplo, pode ser transfonmade em formas prismáticas semelhantes, por melo de mudanças distintas en altura, largura ou comprimento. Ele pode ser comprimido em uu for plana ou ser estendido em uma forma linear. Transformação por subtração Uma forma pode ser transformada pela subtração de uma porção de seu volume. Dependendo da extensão do processo subtratiwo, a forma pode conservar sua identidade inicial ou ser transformada em uma foma de outra familia. Por exemplo, um cubo pode conservar sua identidade como cubo mesmo que uma porção dele seja removida, ou pode ser transformado em uma série de poliedros regulares que começam a parecer uma esfera. Transformacão por adição Uma forma pode ser transformada com a adição de dlementos a0s volume. A natureza do processo aditivo e o número estamanhos relatios de elementos acrescentados determinam se a idertiliau a forma inicial será alterada ou preservada. A FORMA 59 Transformação das dimensões de um cubo em um bloco horizontalizado: Unidade de Habitação, Firminy-Vert, França. 1963-1968, Le Corbusier Transformação por subtração, criando volumes de espaço: Casa Gwathmey, Amagansett, Nova York, Estados Unidos, 1967 Charles Gwathmey!Gwathmey Siegel Transformação por adição de uma forma matriz, por meio da conexão de formas subordinadas I Redentore (greja do Santissimo Redentor), Veneza, Itália, 1577-1592, Andrea Palladio 60 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Transformaçãodimensional Uma esfera pode ser transtormada em várias formas ovoldes ou elipticas por meio do alongamento de seu eixo. AA **** Uma pirámide pode ser transformada pela alteração das dimensöes de sua base, modificação da altura de seu ápice Ou inclinação de seu eixo normalmente vertical. Um cubo pode ser transformado em formas prismaiC39 Similares pela redução ou pelo alongamento de sua altura. largura ou profundidade. A FORMA 61 ****** Planta baixa de uma lgreja Eliptica, Pensiero della Chiesa di San Carlo Projeto não executado, século XV, Francesco Borromini Saint Pierre (greja de São Pedro), Firminy-Vert, França, 1965, Le Corbusier Projeto para o Clube Náutico Yahara, Madison, Wisconsin, Estados Unidos, 1902, Frank Lloyd Wright F1BLIOTECA FAMETRO 62 05FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Forma subtrotivo ucamosgariaieecotmdadts m soecampe deve ndqulqra grminoseipurcaimenta acuta denoa v te acomietar sua fomataeuizetomoe pieta aulogedhesompitapo noa menteo e vem Demao semehantenfragmentas ttande emseswclume. danuntn ientiudales furmat se pecebemascome tads NamietsOumumos es6as fomasnutladsdetom quande a tuma MgaeA far sen aclmnta mcoeclei, afumasgpontrc sinpien om slsprmunos. se alagtam prontane suas Essas toman nantarko susdidaestma wpartn deselumsfrm nmuvidias sequ segn dalas suas areta, seucataseuperli gerak Sefor romovida una parte signifcatia dos canta, ern adcalmete operl a resutade seri uma anbiguilalem Mlagle identidade ornginal da fuma Nesta sére de figrs, on que momente efomuto qalral apqaéremoda setorma uma cafiguraçlo dedpus retanglares em 3 LLLL A FORIMA 63 Casa Gorman, Amagansett, Nova York, Estados Unidos,196 Julian e Barbara Neski * ,. Casa em Gtabio, Suiça, 1981, Mario Botta Volumes espaciais podem ser subtraidos de uma forma, a fim de criar entradas escavadas, pátios internos positivos OU aberturas de janela sombreadas pelas superficies verticals e horizontais da cavidade. Khasneh al Faroun, Petra, século dC. 64 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Em sua obra Cinco Fontos de Uma Nova Arquitet (1926), Le Corbusier comenta a forma: eura A Composição Cumulativa forma aditiva tipo relativamente fácil pitoresca; cheia de movimento pode ser completamente regrada por melo da classificaçãoe dahierarquia Composição Cbica (Prismas Puros) muito dificil (de satisfazer o espirito) muito fácil (de combinaç�o conveniente) forma subtrativa muito generosa um desejo arquitetónico é confirmado pela forma externa todas as necessidades funcionais são satisfeitas no interior (penetração da luz, continuidade, circulação) Desenhos baseados em croquis, Quatro Formas deCasa5, em Cinco Pontos de Uma Nova Arquitetura, de Le Corbusier A FORMA 65 Formasagrupadas nguanto uma foma subtratios relta da remoção de parte dm vlume orngnd una forma atiai produrda quando un mai fomas suberdadan são racionadas fosicmente canectadas aulun Ao pooebilidades bsican ara oapamento deduas ou mal fomas serlo tratadas asepi Tensão espacdial Este tipo de relaçko se baseia na grande prosimidade das formas ou to compartihamento de ua caracteristica visuk como formata, cor ou materal Contato de arestos Neste tipo de relação, as formas tdm una aresta comume podem girar em torno dela Contoto defoces Este tpedelaãoeendas tomastam perficen ans coespondtes eparsieas entre Volumesintersecoionodos Neste pe dalomwpm arianente As fomaopreciam drque anctestca 66 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Destaque das superficies Nossa percepção de formato tamanho, escala, proporção Deso visual é afetada pelas propriedades das superticles,bem Tçåoe Como por seu contexto visual -* **** Um bom contraste entre a cor superticial de um plano eaauela do campo no qual ele se insere pode reforçar o formato deuma Superficie, enquanto a modificação de seu valor tonal pode aumentar Ou diminuir Seu peso visual. ***** ******************** Uma vista frontal revela o verdadeiro tormato de um plano,as vistas obliquas o distorcem. 05 elemento05 de tamanho conhecido que são colocados no contexto visual de um lugar podem retorçar nossa percepção de tamanho e escala. A textura ea cor afetam conjuntamente o peso visualea escala de um plano e seu grau de absorç�o ou reflexão de uz 9om. Padröes óticos direcionais ou explodidos podem distorce o formato ou exagerar as proporçðesde um planod A FORMA 67 Apartamentos da Vincent Street, Londres, Inglaterra, 1928 Sir Edwin Lutyens Palazzo Medici-Ricardo, Florença, Itália, 1444-1460, Michelozi A cor,a textura e o padrão das superficies ressaltam a existència dos diferentes planos e influenciam o peso visual de uma forma. Casa Hoffman, East Hampton, Nova York, Estados Unido5, 1966-1967, Richard Meier BIBLIOTECA FAMETRC 68 OS FUNDAMENTOSDA ARQUITETURA 0spadróes lineares tem a capacldade de enfatizar a altura ou o comprimento de uma torma, unificar sua5 5uperficles elhe conferir sua textura. Edificio da Companhia John Deere, Moline, linois, Chicago. Estados Unidos, 1961-1964, Eero Sarinen and Ass0ciates. 0s brises lineares acentuam a horizontalidade da forma do prédio. Edificio da CB5, Cdade de Nova York, 1962-1964, Eero Saarinen and Associates. Os elementos das fachadas, em forma de coluna, enfatizam a verticalidade deste prédio muito alto. Banco Fukuoka Sogo, Estudo para a Agencia em Saga. Japão 1971, Arata ls07aki. 0padrão em malha unifica as superficles do volume composto. A FORMA 69 Transtormação de uma superticie de um padrão de aberturas em um plano a uma fachada-cortina articulada por uma malha de esquadrias lineares. Exemplos de padr�es lineares na forma das edificagões Centro de Pesquisas da 1BM, La Guade, Var, França, 1960-1961, Marcel Breuer. A forma tridimensional das aberturas cria uma textura de luz, tonalidadese sombras. MEN PE-P Primeira lgreja Unitária, Rochester, Nova York, Estados Unidos, 1956-1967, Louis Kahn. 0 padräo de aberturas e cavidades interrompe a continuidade dos planos das paredes externas 70 05FUNDAMENTOSDA AROUITETURA Formaemovimento Despupde decalaao gode sriectade eerteem dosadsu aberto m amiss 5 ades Fechado Um esgaotechado fomma umagirapiticam cmearprivad qsetdaciona cam asspagesa Cnecta ormeio de entiradas mm planoteparie Aberto emum des lados Um eogacp sietoun dos lades tumaumiaiic qu proponcina cominuidade vealtespadal camas sgacps qye de conecta Aberto em ambos os lados Um espacp tbetsm ambos o6 lades formau passagm cam colrata juma gaierusetama atmãoscadocspapqy da traesa Alarguraeop drets de um espaade cirlaio dewem serproporcionais 20tpoeovdumei s aque cie dee Bnder ma dierença de escaia deescriada entne um passeio pibico um camedor mas privadio eum aceeso ie seriça Uma dirclação estreta e paraimente fecha aturaimeme encoaig um movimete para 2fr Afm deacomodar um trinsito maiorou iec espacos para descanso. parada ouchseriae partes da circulação podem ser alargadas. criando-seirasie rerigia. A circalaçao tambem pode ser alargada por meio desua fusão com o5espagos pelosquas da passa LA G000oBoooo0oo Em um espaco amplo. a diroilaço pode serileztirae determinada plas stividades e pelo leiate ies móvese dos 2ceesórios. A FORMA 71 Escadas e escadarias As escadas e cscadarias (escadas monumentais) permitem nossa circulação vertical entne os diferentes niveis de uma edificação ou de um espaço externo. A inclinação de uma EScada, determinada pelas dimensðes dos espelhos e dos pisos de seus degraus, deve ser proporcional aos movimentos e à capacidade de nossos corpo5. Se a escada for muito ingreme. Sua subida será fisicamente eKaustiva e psicologicamente 35su5tadora e sua descida, perigosa. Se ela for muito plana, seus degraus dever�o ser dimensionados de acordo com www. no5505 pas505. Uma escada deve ser larga o Suficiente para acomodar nossa passagem, bem como a subida ou a descida de móveis e equipamento5. A largura da escada também nos sugere seu caráter público ou privado. Degraus largos5 e com espelhos baixos podem ser convidativos, enquanto degraus íngremes e estreitos podem conduzir a espaços mais privativos. Enquanto o ato de subir uma escada pode sugerir privacidade, solidão ou separação, o processo de descêla pode transmitir a ideia de que estamos no5 direcionando ao solo seguro, protegido ou estável. 05 patamares interrompem o percurso de uma eScada (um lanço) e permitem a mudança de direç�o. Eles também nos oferecem oportunidades para descanso, acesso a espaços seCundários e vistas a partir da escada. A distribuição dos patamares, junto com a inclinação da escada, determina o ritmo e a coreografia de nossos movimentos ao subirmos ou descermos Seus degrau57 EIBLIOTECA FAMETRO 72 OS FUNDAMENTos DA ARQUITETURA As escadas, ao acomodar uma mudança de nivel, podem reforçar a circulação, Interrompé-la, rCSolver uma mudança em seu percurso ou terminá-la antes da entrada em um espaço importante Escada de caracol TTIEscada reta Escada em U Escada em L Escada circular A configuração de uma escada determina a direção de nossa circulação ao subirmos 0U descermos seus degraus. Há várias manelras básicas5 de configurar os lanços, cada uma delas dá nome a um tipo diferente de 6scada: Escada reta Escada em L Escada emU .Escadacircular Escada de caracol ww A FORMA 73 O espaço ocupado por umaescada àsvezes émulto grande mas sua forma pode ser encalkada cm um interior devária manciras. A escada pode ser tratada como umafoma aditiva 0u como um solido que escavado para criar um espaço par circulação e descanso. A escada pode ser lançada ao longode uma das laterais de um comodo, envolver o espaço ou preencher todo o seu volume Ela pode se fundir com os limites do espaço ou se estender em uma série de amplos patamares, criando espaços para nos sentarmos ou desenvolvermos5 0utras atividades. A escada pode estar confinada a uma cabka estreita, dando acesso a um local de uso privativo ou desmotivando o acesso. Por outro lado, 0s patamares que ficam visíveis desde a chegada à escada nos convidam a subir, assim como os degraus que se ampliam na base da escada. 74 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Proporgão eescala Enquanto a escala alude ao tamanho de algo comparado a um padrão de referéncia ou ao tamanho de outra coisa, a proporção se retere à relaça0 apropriada e harmoniosa de uma parte com a outra e com o todo. Essa relação pode não ser somente de magnitude, mas tamb�m de quantidade ou qrau Embora o projetista geralmente disponha de uma gama de escolhas ao determinar as proporções das coisas, algumas nos são dadas pela natureza dos materiais, pela maneira como os elementos construtivos respondem ås forças e como as coisas sã0 feitas. O O O O Todos 0s materiais de construção utilizados na arquitetura tem propriedades distintas de elasticidade, rigidez e durabilidade. Todos têm ainda uma resistência máxima além da qual não podem ser distendidos sem que se fraturem, se quebrem ou entrem em colapso. Como os esforços de um material resultantes da força da gravidade aumentam com 0 tamanho, todos os materiais também têm dimensöes racionais que não podem ser ultrapassadas. Por exemplo, pode-se csperar que uma laje de pedra com 10 cm de espessura e 2,5 m de comprimento se sustente como uma ponte entre dois suportes. Porém, se seu tamanho quadruplicasse para 40 cm de espessura e 10 m de comprimento, esta provavelmente entraria em colapso, devido a seu próprio peso. Mesmo um material forte como o aço não pode vencer certos vãos9 sem que seja excedida sua resisténcia-limite. Todos o5 materiais também têm proporções racionais que são ditadas por suas forças e fraquezas inerentes. As unidades de alvenaria, como o tijolo, são resistentes à compressão e sua resisténcia depende da massa. Tais materiais são, portanto, volumétricos em termos de forma. Materiais como o aço säo resistentes tanto à compressão quanto à tração, podendo, portanto, ser moldados em forma de pilares e vigaslineares assim como em chapas. A madeira, sendo um material flexível erazoavelmente elástico. pode ser utlizada em pilares e vigas lineares, tábuas planas e como um elemento volumétrico para a Construção de cabanas rústicas de toras de madeira. EIBLIOTECA FAMETRO 76 0SFUNDAMENTOS DAARQUITETURA construio de umacira eartetura sle utilicaies clememtse mansmitir sascangas,por meiouturais para transpor espa suportes verticis para osistema defindaç�o deum adfce Otamanho e a proporgão desses ciememtes estlo dinetamente relaciomaios àsfungies estnuturals que desempenham epodem portamte, constitair indicadones visuais do tamanho edaescala ds espapsque ajadam a coefigra Asvigas, por eemplatransmitem suas cangas horiaoetalmente stravés do espaço para seus suportes verticas Se ovde ou acanga de uma viga fossem duplicados, seus esfonpos de fleio também dobrariam, pessielmemte provocanáo seu colapso estnutural Fonim, se sus altura fosse duplicada. sus forga quairupicaria A altura portante constitui adimensão mais importante de uma viga, ea razio entrea alturae o vão aservencido pode comstituir um indicador itil de sua funçio estrutural De maneira semelhante, cs pilares se tormam mais espessesà medida que suas cargas e alturas entre apolos aumemtam. Juntes vigas e plares formam a armação estrutural que define módules de espaça. For meio de seu tamanho e de sua proporção. pilares e vigas trabaliam o espaço, comterindo-lhe escala e uma estrutura hieránquica Podemos observar isso na maneira como05 cailmos de uma cobertura são sustentados por vigas secundarias, as quais. por sua vEz slo suportadas por vigas-mestras. Cada elememto aumenta em espessura à medida que sua canga e sua envengadura aumentam em tamanho. Portão sul da terceira cerca de Naigu. o santuário intemo., Santusrio de lse, Província de Mie, Japão. 690d.C. L A FORMA77 As proporções de outros elementos estruturais, como paredes portantes, lajes de piso ou de cobertura, abebadas e cúpulas, também nos fornecem indicios visuais de sua função em um sistema estnutural, assim como a natureza de seus materiais Ua parede de alvenaria muito resistente àà compressão. porém relativamente pouco resistente à flexão, será muis espessa do que ua parede de concreto amado submetida às mesmas cargas.Uma coluna deaço será mais fina doque um poste de madeira que suporta a mesma carga.Uma laje de Concreto armado com 10 cm de espessura irá vencer um vão maior do que um deque de madeira com a mesmaespessura. Comoa estabilidade de uma estrutura depende menos do peso e da rigidez de seu material e mais de sua geometria, como0 no caso de uma membrana estrutural ou treliça espacial, seus elementos se tornarão cada vez mais finos até que percam a sua capacidade de conferir escala e dimensão a um espaço.Madeira eTijolo -Casa Schwartz Two Rivers, Wisconsin Estados Unidos, 1939, Frank Lloyd Wright Membrana -Cobertura da Arena de Natação Olimpica. Munique, Alemanha, 1972. Frei Otto Aço -Crown Hall, Instituto de Tecnologia de llinois, Chicago. Estados Unidos 1956, Mies van der Rohe EBLIOTECA LEAMETRO 78 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Muitos elementos arquitetonicos são dimensionados e proporcionados não só de acordo com suas propriedades estruturais e sua função, mas também com o processo por meio do qual são fabricados. Como es5e5 elementos são produzidos em massa nas fäbricas, eles tèm tamanho05 e proporçðes padronizados que hes são impostos pelos fabricantes individuais ou pelas normas industriais. Blocos de concreto e tijolos Comuns, por exemplo, são produzidos como unidades construtivas modulares. Embora distingam entre si em tamanho, ambos såo proporcionados de modo semelhante. A madeira compensada e outros materiais de revestimento também são fabricados como unidades modulares com proporções fixas. Os pefis de aço tem proporç�es fixas geralmente adotadas pelos fabricantes de aço. Janelas e portas tèm proporções determinadas pelos fabricantes individuais das unidades.Janelas de batente padronizadas Como esses e outros materiais devem, por fim, ser reunidos e alcançar um alto grau de compatlbilidade na construção de um edificio, 05 tamanhos e proporções padronizados dos elementos industrializados também afetamo tamanho, a proporção e o espaçamento de outros materiais.As unidades de janelas e portas padronizadas são dimensionadas e proporcionadas para se ajustar às aberturas de alvenaria modulares. Montantes e travessas de madeira ou metal são espaçado5 para aceitar o5 materiais de revestimento LLLL4 modulares. 5Os Fundamentos da Arquitetura O Espaço Tempio deKallenuth em Elora prbemo a Aurangalad inda 600-1000 4C 80 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Por que oespaçoéimportante para a arquitetura? O espaço é o vazio exlstente entre as formas. tle é o principal meio da arquitetura, por poder ser habitado. Além dis6o, na arquitetura. 0 espaço é cuidadosamente configurado para acomodar várias funções ele confere propósito a uma editicação. Ele é determinado pelo programa de necessidades de uma obra de arquitetura, e é responsabilidade do arquiteto configurar espaços que possam acomodar as diversas funções de uma edificação. 5s0ocorre de diversas maneiras ao longo do processo de projeto. A função de um espaço é facilitada por variáveis que podem ser manipuladas pelo arquiteto: 0 tamanho e a proporç�o de um espaço determinam as funções que ele pode acomodar ou não. Sua organização em relação aos demais espaços de uma edificação determina o grau de acess0 e as relações com as outras funções da edificação. Materiais, proporções, iluminação e temperatura detterminam a maneira pela qual o espaço é percebido e pode ser utilizado para encorajar um usuário a se comportar de uma ou outra maneira. A arquitetura é um ambiente que é experimentado por seus habitantes. Quem cria essa experiència éo arquiteto elaé resultado direto do projeto. Embora o espaço seja o principal meio da arquitetura, ele também é definido e contido pelas formas. Assim, manipula-se a forma de modo a determinar suas caracteristicas em termos de organização, programa de necessidades e experièncias. Este capítulo discute as muitas maneiras sutis pelas quais o espaço e a forma podem ser configurados para uma função ou uma experiència particular. Abordaremos as variáveis que podem ser manipuladas pelo arquiteto e as consequências de tais decisðes. O ESPAÇO 81 Forma eoespaço O espaço constantemente engloba nosso ser Por meio do espaço, nos movemos, vemos as formas, ouvimos 05 Sons, sentimos as brisas, cheiramos as fragrancias de um jardim florido. Ele é uma substância material, assim como a madeira Ou a pedra. Ainda assim, é como um vapor, amorfo por natureza. Sua forma visual, suas dimensðes e sua escala, o tipo de sua luz- todas essas caracteristicas dependem de nossa percep.ão dos limites espaciais definidos pelos elementos da forma. A medida que o espaço começa a ser apreendido, fechado, modelado e organizado pelos elementos da massa,a arquitetura começa a surgir T Panteon, Roma, Itália, 120-124 d.C. 82 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA aaaa aal3 Unidade de opostos Nosso campo visual normalmente consiste em elementos heterogeneos que diterem em formato, tamanho, cor ou orientação. A fim de entender melhor a estrutura de um campo visual, tendemos a organizar seus elementos em dois grupos antagónicos: elementos positivos, que são percebidos como figuras, e elementos negativos, que servem de fundo para as figuras. Nossa percepção e compreensão de uma composição dependem de como interpretamos a interação visual entre 05 elemento5 positivos e negativos dentro de seu campo visual. Nesta página. por exemplo, as letras são vistas como figuras negras contra o fundo branco da superficie do papel. Consequentemente, 5omos capazes de perceber sua organização em palavras, frases e parágrafos. Nos diagramas à esquerda, a letra "a é vista como uma figura, não somente por que a reconhecemos como uma letra de nosso alfabeto, mas também por que seu pertil é distinto, seu valor tonal contrasta com o do fundo e seu posicionamento a isola de seu contexto. No entanto, à medida que ela aumenta de tamanho em relação a seu campo, 0s outros elementos em Seu interior easeu redor pa5sam a competir por nossa atençãocomo figuras. As vezes, as relações entre as figquras e seus fundo5 são tão ambiguas que visualmente alternamos Suas identidades de forma continua, ora vendo as figuras, ora seus fundos. Duas taces OU um vaso: Em todos o5 casos, contudo, devemo5 entender que as figuras, 05 elementos positivos que atraem nossa atenção, não poderiam existir sem um fundo contrastante. As figuras e seus fundos, portanto, são mais do que meros opostos. Juntos, formam uma realidade inseparável - uma unidade de opostos,assim como os elementos da forma e do espaço compõem juntos a realidade da arquitetura. Branco sobre preto ou preto sobre branco? O ESPAÇO 83 Taj Mahal, Agra, India, 1630- 1653. 0xá Jahan construiu esse mausoléu de mármore branco para sua esposa favorita, Muntaz Mahal. Linhas definindo o limite entre A forma do vazio espacial representado como uma figura A forma da massa sólida a massa sólida e o espaço vazio representada como uma figura A torma da arquitetura ocorre na junção entre a massa e o espaço. Ao executarmos e lermos 0s desenhos de um projeto, devemos atentar tanto àforma da massa que contém um volume de espaço quanto à forma do volume espacial em si. Fragmento de um mapa de Roma, Itália, desenhado por Giambattista Nolli,em 1748 O Dependendo daqulo que percebemos como sendo elementos positivos5, a relação entre figura e fundo das formas da massa e do espaço pode ser invertida em diferentes partes deste mapa de Roma. Em algumas partes do mapa, 05 prédios se mostram como formas positivas que definem 05 espaços urbano5, em outras,as praças, 05 pátios e 05 principais espaços interno05 de importantes prédios publicos são lidos como elementos positivos5. vistos contra o fundo das massas dos elementos de arquitetura circundantes. 84 os FUNDAMENTOSDA ARQUITETURA A relação simbólica das formas de massa e espaço na arquitetura pode ser examlnada e sua presença é constatada em diferentes eScalas. Em cada nível, devemos atentar n�o somente à forma da edificação, mas também a seu Impacto sobre o espaço circundante Na escala urbana, devemos considerar culdadosamente se o papel de uma edificação é continuar o tecido urbano exlstente em um lugar, compor um pano de fundo para as outras edlficações,definir um espaço urbano ou se deveria estar solto no espaço, comoum objeto Importante Na escala do terreno, há várlas estratéglas para relaclonaraforma de uma edlficação ao espaço que a circunda, Um prédio pode: A A. formar um muro ao longo de suas dlvisas, ajudando a definir um espaço externo positivo; B. fundir seu espaço Interno com o espaço externo privado de um B terreno murado: C. fechar parte de seu terreno, configurando um espaço deestar externo e protegido de condliçðes dlmáticas Indesejávels D. configurar e fechar um pátio Interno ou um átrio dentro de seu volume, compondo um esquema Introvertido D LLLLLLL Edificacoes configurando um espogo Monastérlo de 9ão Meléclo de Antioqula, Monte Kithalron, Grécia, século IX O ESPAÇO 85 E impor-se como um objeto Independente no espaço. dom rando seu terreno por meio de sua formae de sua implan tação um csquema extrovertido espalhar-se e crar uma ampta fachada voltada para uma vista. terminando um eixo ou definindo oladode um espaço urkunc G estar solto no terrena, mas permitir qur seus espaços intemsse fundam com espaços extemos prvados G H compor fomas positivas em um espaço negutio Edificoçoes definindo um espoço Praça de São Marcos, Veneza, tslu Edificagoes como um objeto isolado no espoço Prefeltura de Boston, Estados Unidios. 1960, Kalliun, Mckinnl and Knowles EFLCTEC EAMETR 86 05FUNDAMENTOSDA ARQUITETURA Na escala da edficação, tendemos a ler as configurações deparedes como os clementos positivos de umaplanta No entanto, oespaço imtermediárioem branco não deve ser visto simplesmente como um fundo para as paredes, mastambém Como figuras do desenho que tèm formato eforma. lgrela de São Sérgio e Süo Baco, Istambul, Turquia,525-530 4C Mesmo taescala do cômode. os móvelse05acessorio6 podem secolocar como formas dentro de um campo spaclal ouservie para definir a propria furma do campo espacial O ESPAÇO 87 A forma definindo oespaço Quando inserimos uma figura bidimensional em uma página, ela influencia o formato do espaço branco ao seu redor. Da mesma maneira. qualquer forma tridimemsional naturalmente destaca o volume de espaço que a rodela e gera um campo de infiuencia ou território. passando a dominá-lo. A próxima seção deste capítulo analisa 0s elementos horizontals e verticais da forma e apresenta exemplos de como várias configurações desses clementos formals geram e configuram ipos especificos de espaço9 Praça em Giron, Colombia 88 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Elementoshorizontais definindo oespaço Plano-base Um plano-base horizontal disposto como uma figura sobre um fundo contrastante define um espaço simples. Esse campo pode ser visualmente retorçado das maneiras a sequir Plano-base elevado Um plano horizontal elevado em relação ao plano do solo estabelece superticies verticais ao longo de suas bordas, reforçando a separação entre Seu campo eosolo que o circunda. Plano-base rebaixado Um plano horizontal rebaixado em relaçãoao plano do solo utliza as superficles verticais da área rebaixada para definir um volume de espaço. Plano de cobertura Um plano horlzontal localizado acima de nossas cabeças define um volume de espaço entre ele e o plano-base. O ESPAÇO 89 Plano-base Para que um plano horizontal seja visto como uma fiqura, deve haver uma mudança perceptivel de cor, tom ou textura entre sua superficie ea de seu entorno imediato Quanto mais forte for a definição da borda do plano horizontal, mais evidente será seu cammpo. Embora haja um fluxo contnuo de espaço dentro dele, 0 campo também gera uma zona ou uma esfera espacial dentro de seuslimites 0tratamento diferenciado da superficle do plano-base ou do plano do piso frequentemente empregado na arquitetura para definir uma zona de espaço dentro de um contaxto maior. 0s euemplos da pågina seguinte lustram como este tipode deftinição espadal pode ser utilzado para diferenclar ontre uma área de circulação e os locais deestar estabelecendo um campo a partir do qual a forma de uma cdificação se dleva do solo ou articula uma zona funcional dentro deum único comodo habitavel BIBLICTECA L FAMETFOJ 90 0SFUNDAMENTOSDA ARQUITETURA Plano-baseelevado A elevação de parte do plano-base cra uma área especafica demtro de um contexto espacdal maior.As mudanças denivel que ocorem ao longo de um plano-base elevado definem os lumites de seu campo espaciale interompemo fuxo doespac0 através de sua superficie Se 3s caracteristicas superficals do plano-base continuarem para cima e através dele, o campo do plano-base elevado dará uma forte impressão de ser simplesmente uma parte do espaço no qual está inserido. Se. no entanto, suas laterais tiverem forma. cor ou textura diferenciada. o campo se tornará uma plataforma separada edistinta do entorno. Um lugar especial & crado por meio de uma platafoma inserida em um lago artificlal, circundado pelos aposentos de estar edomirdo lmperador Dan--has. Fatetpur Sikri, complexo dopalácio de Atbar, oGrande, Imperador mogal da India. 1569-1574 O ESPAÇO 91 0grau em que a continuidade espacial e visual é mantida entre um espaço clevado e seu entorno depende da escala da mudança de nivel 1 As Isterais do campo slobem defini das, a comtinuidade espacial & mantida co cesso fisco & faclmente resolvido 22 Acomtimuldade visual épreservada. mas a comtinuldade espacial & inter- rompida 0 cessofiesicooige o uso de escadas ou rampas 3Acontinuidade vsusl eespacial slo presenvadas, o campo do plano elevado éisolado doplano do solo ou do plso e oplano elevadoé transformado em um elemento de abrigo para oespaço abaixo. 92 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA A elevação de uma parte do plano-base cria uma plataformaouum pódio que sustenta estrutural e visualmente a formaea massa de uma edificação. 0plano-baseelevado talvezjá exista no terreno ou ele pode ser construido, a fim de erquer propositalmente uma edificação em relação ao seu contexto imediato ou para realçar sua imagem na paisagem. Os exemplos desta página ilustram como tais téonicas tém sido utilizadas ao longo da história para valorizar lugares sagradose honorificos. Templo da Montanha no Templo Bakong, próximo a Slem Reap, Camboja. Hariharalaya. 881 dC. Templo de Júpiter Capitolino, Roma, Itália,509a.C. uhtdAutattatutudoabtatautatis Pavilhào da Suprema Harmonia (Talhe Dian) na Cldade Prolbida, Pequim, China, 1627 Valhalla, próximo a Regensburg, Alemanha. Leon von Klenze, 1830-1842 O ESPAÇO 93 Plano-base rebaixado Orebalkamento de parte do plano base ls0la uma área de seu Contexto. As Superficies vertlcals da depressão estabelecem 0s limites da área Esses Iimites não são sugeridos como é o ca50 do plano-base elevado,mas seus planos laterais visiveis começam a formar as paredes do espaço O campo espacial pode ser ainda mais bem definido se o tratamento de suas Superficles contrastar com o da área rebaixada e o do plano-base do entorno. Um contraste na forma, na geometra ou na orientação também pode reforçar visualmente a identidade independência do campo rebaixado em relação a seu contexto espacial. 94 0S FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA O grau de continuidade espacial entre umaárea rebaixada e a årea elevada que a dircunda depende da escala da mudança de nivel A área rebaixada pode ser uma interrupçãodoplano do solo ou do piso e permanecer como parte intearaldo espaço circundante. 0aumento da profundidade da área rebabxada enfraquece sua relação visual com o entornoe reforça sua definição como um volume de espaço distinto. Quando o plano-base original passa para cima do nivel de noss05 olhos, a área rebaixada se tornaum cômodo separado e distinto por si só. A criação de uma área com degraus, terraços ou rampas para a transição de um nivel a outro ajuda a promover a continuidade entre o espaço rebaixado e a área que se eleva em relaçãoa cle. Enquanto o ato de subir a um espaço elevado pode expressar a natureza extrovertida ou a Importancia de tal área, passar para um espaço rebalxado em relação a seu entorno pode sugerir Sua natureza introvertida Ou Seu caráter de abrigo e proteção, 0 plano do solo pode ser rebaixado para configurar Cspaços externos protegldos vinculados a edificaçoes Subterraneas. Um pátio Interno rebaixado, além de estar protegldo dos ventos e dos ruidos do nivel do solo pela massa que o circunda, se mantém como uma fonte de ar, luz e vistas para 05espaços subterraneos que se abrem para ele. O ESPAÇO 95 Fraça Rebaixada, Centro Rockefeller, Cidade de Nova York Estados Unidos, 1930, Wallace K. Harrison and Max Abramovitz. A praça rebaixada do Centro Rockefeller, um café ao ar lvre durante o veräo e uma pista de patinação no invemo, pode ser observada da praça acima e também há lojas que se abrem para ela no nivel inferior. Biblioteca do Centro Paroquial Wolfsburg, Essen, Alemanha, 1962. Awar Aalto Vista da área de estar rebaixada, casa no litoral de Massachusetts, Estados Unidos, 1948. Hugh Stubbins 96 OS FUNDAMENTOSDA ARQUITETURA Plano de cobertura Do mesmo modo que uma arvore frondosa cria uma idelade proteção sob sua copa, o plano de cobertura define um espacaentre ele e o plano-base. Assim como as arestas do planode cobertura estabelecem os limites desse espaço, seu formato tamanho e altura em relação a0 plano-base determinam as caracteristicas formais desse espaço. Enquanto as manipulaçðes anteriores do plano-base (o plano do solo ou do piso) definiam espaços cujoslimites superiores foram estabelecidos pelo contexto, um plano decobertura tem a capacidade de configurar um volume de espaço por si só. Se usarmos elementos lineares, como pilares ou colunas, para SUStentar o planode cobertura, eles ajudarão a estabelecer visualmente o5 limites do espaço definido, sem Interferir no fluxo do espaço por meio do campo definido. Da mesma forma, se a5 arestas do plano de cobertura forem viradas para baixo (veja acima) ou se o plano-base for articulado por meio de uma mudança de nível (elevado ou rebaixado), 0slimites do volume de espaço definido serão visualmente reforçados. O ESPAÇO97 0 principal dlemento no alto de uma edificação é seu plano de cobertura. Além de proteger os espaços iternos do sol da chuva e da neve, cle tem grande impacto na forma geral da edificação e na configuraç�o de seus espaços. A forma do plano de cobertura, por sua vez, é determinada pelo material, pela geometra e pelas proporções de seu sistema estrutural, bem como pela maneira como as cangas são transferidas pelos espaços a0s apoios e ao solo Transporte da cobertura de uma casa em Guiné Tesoura de madeira Treliça de aço Abóbada de alvenaria Estrutura tensionada, Mostra Nacional de Jardinagem, Colónia, Alemanha, 1957, Frei Otto 98 OSFUNDAMENTOSDA ARQUITETURA 0plano do teto de um espaço interno pode retletir a forma do sistema estrutural que sustenta o piso 3cima ou o planode cobertura. Quando n�o está reslstindo 3s forças climáticas0 transferindo grandes cargas, 5se plano pode estar destacado do plano de cobertura ou do piso acima e se tornar um lementw visualmente ativo no espaço. Instituto Bandung de Tecnologla, Bandung. Indonésia, 1920. Henri Maclalne Pont Assim como no caso do plano-base, o plano do teto pode ser manipulado de modo a deinir e destacar zomas de cspaço dentro de um cômodo. Ele pode ser rebaiado ou dlevado, a fimde aterar a escalade um espaço, definir um percurso através do comodo ou permitir que a luz natural incida no ambiente intemo, vinda de cia Forma, cor, textura e padrão do planode teto também podem ser manipulados tanto para melhorar a qualidade da iluminação ou o desempenho acustico dentro de um espaço quanto para contnr direcionalidade ou orientaç�ão a este. -. O ESPAÇO 99 Elementos verticaisconfigurando oespaço Na seção anterior deste capitulo, 05 planos horizontais definiam os campos cspaciais nos quais os limites verticalis eram sugeridos, em vez de ecxplicitamente descritos.A seção a seguir discute o papel crucial que os elementos verticais da forma desempenham para estabelecer com dlareza os limites visuais de um campo espacial. As formas verticais tèm mals presença em nosso campo visual que o5 planos horizontais e, portanto, são mais eficazes para definir um volume de espaço distinto, criando um senso de fechamento e privacidade para aqueles que estão dentro dele. Além disso, servem para separar um espaço do outro e para estabelecer um limite comum entre os ambientes internos e externos. Os elementos verticais da forma também desempenham importantes papéis na construção das formas e dos espaços da arquitetura. Eles servem de suportes estruturais para 05 planos de piso ede cobertura, proporcionam abrigo e proteção contra o dlima c auxliam a controlar o fluxo de ar, calor e som que entra e cruza 05 6spaços internos de uma edificação. EIBLIOTECA FAMETRO 100 0SFUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Elementos verticais retilíneos 0s elemento5 verticals retilneos definem as arestas perpendiculares ao piso de um volume de espaço. Plano vertical único Um único plano vertical destaca o espaço para o qual está voltado. Planos verticais em L Uma configuração de plano5 vertlcais em L criará um éspaço entre eles, orientado para fora e na diagonal, a partir da quina entre o5 dois planos. Planos verticais paralelos Dois planos verticais paralelos definem um volume de espaço entre eles, o qual é orientado axialmente em direção a ambas as aberturas da configuração Planos em U Uma configuração de planos verticais em U define um volume de espaço que está orientado principalmente para a abertura da configuração. Quotro planos: fechamento Quatroplano5 verticais estabelecem os limites de um espa(o introvertldo e influenclam o campo espaclal em torno do fechamento. O ESPACO101 Elementos verticais retilineos Um clemento vertical retilineo, como umacoluna,um obelisco ou uma tore, estabelece um ponto no plano-base (ro solb ou no piso) e o torna visivel no espaço. Colocado em posição ereta e isolada, o elemento esbelto e lnear não é direclonal.eceto pelo percurso que nos levarla a ele. Pode ser criado um numero llmitado de eixos que passam através dele. Quando inserida dentro de um volume de espaobem-deinido, uma coluna irá gerar um campo espacial ao seu redor e interagir com a5vedações doesPaa. Umu coluna adossada ou seja.conectada a uma parede-escora o planoe destaca a superfice deste Naquina de um cdmodo. a coluna resaitará o encontro dedois planos de parede.Seestver solta no espago. a coluta configurará zonas de espaço dentro do cdmodo Quando centralizada em um espaço, uma coluna se imporá como o centro do campo e definirá zonas de espaço equivalentes entre si e os planos das paredes que detinem o cômodo Se estiver deslocada, a coluna definirá zonas de espaço hlerarquizadas e diferenciadas, em função de seus tamanhos, formas e localizações. EIBLIOTECA FAMETRO 102 oS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Nenhum volume de espaço pode ser contigurado sem a definiçdo de suas arestas e quinas. 0sclementos retilineos servem a esse propósito, ao marcarem os limites dos espaças que exigem a continuidade visual c espacial com seu contexto Duas colunas estabelecenm uma membrana espacial transparente, devido à tensão visual criada entre seus fustes Tres ou mais colunas podem ser distribuidas, definindo as quinas de um volume de espaço. Esse espaço não exige um contexto espacial maior para sua definição, mas se relaciona livremente com ele. As arestas do volume de espaço podem ser visualmente reforçadas por meio do tratamento de seu plano-base e pelo estabelecimento de seus limites superiores, com viga5 apoiadas entre as colunas ou com um plano de cobertura. Umu série de colunas iguais ao longo de seu perimetro reforçana alnda mais a definição do volume. 0ISPAÇO 103 P'aREA del Canpo (Phaya do Campo), iena, Itaa Tlementos vwrtloalo e(lineon podem dar aabamentoa um eke,mAVarotent de um eopaq0 ubano ou olar um loco N4a bA pa ee eotlvevm deoloc alon a um dop ladoo da praqa N 1 ClavstroeAala doo Cavaleiros, Mont aint Miohel, rança, 1203 1220 Una perle de ooluman diotribuidan ragularmento ou de elamantoo wrtkcato elmllarwo conttaura unma colunala oeelemanto aNquetiploo no wabularlo do projeto do avqultetura define de molo elloar um don ladoo do um volume eupac ao nmemmo tempo que mantonm a continudade vioual e eopAoal entre o oopaqo e odu ontorno An colunas tambem podom pe fundir a uma parede, o tormando adoAadao, 0 que entatiza a oupertcle e relur a encala da parede, alom de eotabelever ltmo e propory0es no9 vlos Una mallha de colunao dentto de um oomodo malor ou de um Dalão nerv na0 apenan para euotentar o plho e o plano do teto ou da cobertura aclinma.Ap flelvas orlonadao de colunao tambem pontuam o volunme eopachal e ootabeleoem um rilmo e uma ebcala menpuravels, que tornam ao liemden do onpaço conpreensivels ao ovnervadon 104 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Planovertical único Um plano vertical único ou solto, isolado no espaço, apresenta Garacteristicas visuals bastante distintas daquelas de uma Coluna isolada. Uma coluna de seção redonda não tem direção predominante, exceto pelo seu eixo vertical. Um pilar de seção quadrada tem dois conjuntos equivalentesde facese, portanto, dois eixos idénticos. Um pilar de seção retangular também tem dois eixos, mas eles têm efeitos diferemtes. A medida que tal pilar se torna uma lámina, ele pode parecer um mero fragmento de um plano infinitamente maior ou mais longo. seccionando e dividindo o volume de espaço. Um plano vertical tem frontalidade. Suas duas superficies de faces estão voltadas para dois campos espaclais distintos, e5tabelecendo um limite Essas duas faces de um plano podem ser equivalentes e estar voltadas para espaç05 Similares, ou então podem ser diferentes em forma, cor ou textura, a fim de responder a Condições espaciais distintas ou de as destacar. Um plano vertical pode, portanto, ter duas frentes Ou uma frente e um fundo. OCOO0O. O cspaço para o qual um único volume vertical está voltado não é bem definido. 0 plano, por si Só, consegue apenas estabelecer um dos lados do campo. Para definir um volume de espaqo tridimensional, o plano deve interagir com outros elementos da forma. O ESPAÇO 105 A altura de um plano vertical em relação à altura de nos50 Corpo e de nos5a linha de visão éo fator crucial que afeta a capacidade do plano dedescrever visualmente o espaço. Quandoo plano tem 60cm de altura, ele define o lado de um campo espacial, mas crla um sens0 de fechamento muito fraco Ou mesmo inexistente. Quando o plano chega à altura de nossa cimtura, ele começa a estabelecer a ideia de fechamento, embora preserve a continuidade visual com o espaço adjacente. Quando o plano vertical se aproxima da altura de nossos olhos, ele passa efetivamente a separar osespaço5 entre si AGima de nossa altura, o plano interrompe a continuidade visual e espacial entre dois campos e proporciona um forte senso de fechamento. A cor, a textura e o padrão superficiais de um plano afetam nossa percepção de seu peso visual, sua escala e sua proporção. Quando está relacionado a um volume de espaço definido, o plano vertical pode ser a principal face do espaço, conferindo-lhe uma orientação especitica. 0 plano vertical pode estar voltado para o espaço e definir um plano de entrada. Fode também ser um elemento solto dentro de um espaço e dlvidir o volume em duas áreas separadas, mas relacionadas. Casa de Vldro, New Canaan, Connecticut, Estados Unidos, 1949, PhillipJohnson EIBLIOTECA FAMETRO 106 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Plantas em L configuradas por planos verticais Uma configuração de plano5 verticais em L detine um espaço a0 longo de uma diagonal que parte da quina concava do cómodo Embora esse campo seja bem-definido e fechado na quina, ele rapidamente se desmaterializa ao se afastar da quina. 0 campo introvertido da quina interna se torna extrovertidoà medida que s6 aproxima das extremidades abertas dos plano. Embora dois lados do campo sejam dlaramente definidos pelos dois planos da configuração, seus outros dois lados permanecem ambiguos, a menos que sejam reforçados por outros elementos verticais, por manipulações do plano-base ou de um plano 5uperior. Cas0 seja feita uma abertura em um dos lados da configuraça0, a definição do campo será prejudicada. Os dois planos verticais que compõem a configuração em L ficarão isolados um do outro,e haverá a impressão de que um deles esta ultrapassando o outro e o dominando visualmente. --. Se nenhum dos planos verticals chegar à quina que tormaria a contiguração em o campo se tornará mais dinamico ese organizarå ao longo da diagonal da configuração. Ou a Casa para a Exposição de Edificações Alemanha, 1931, Mies van der Rohe O ESPAÇO 107 As configurações de planos erticals em L são estáveis e autoportantes, podendo ficar soltas no espaço. Como são abertas, são elementos flexíiveisde composição do espaço. Elas podem ser empregadas em conjunto ou Com outros elementos definidores da forma, gerando uma grande variedade de espaços. LLLLLLL. Edificio da Faculdade de História, Universidade de Cambridge. Inglaterra, 1964-1967, James Stirling 108 OS FUNDAMENTOS DA AROQUITETURA Planosverticais paralelos Um par de planos verticals paralelos define um campo espacal entre cles. Os lados abertos do campo, estabelecidos pelas arestas verticais das paredes, conferem ao espaço umafort direcionalldade. Sua orientação principal & ao longo do cio em relação ao qual os planos slo simétricos. Uma vezqueos planos paralelos não se encontram para formar quinase fechar totalmente 0 Campo, 0 espaço é extrovertido por natureza A definição do campo espaclal ao longo das otremdades abertas da configuração pode ser visualmente reforçada por meio da manlpulação do plano base ou da adlçãodeelementos no topo da Composlção. Oampoespacul pode ser ampliado por melo da extemsio doplano-ase aldm das oxtrenidades da configuraão e aponandudopode por sua vez, ser fnailzado, coma insengãodeum plano vertical aa langura ealtus oqaen do cano epacal Se ut dos planos arsllos for dierenciado em relação a utemodante sma mudança detorma, car oo textara sundirprgendialar ao fluso do spaçe. seri esta detr do can spacil beépovel criar uma e rursto planos introdutindo eos seundáros a albrand sdireionuldade do epage O ESPAÇO 109 Vários elementos da arquitetura podem ser vistos como planos paralelos que configuram um campo cspaciat um parde paredes Internmas a uma edificação um espaço na rua delimitado pelas fachadas deduas edificaçdes opostas entre sl um caramanchäo ou uma pérgola um passelo ou uma alameda ladeado por certas vivas 0u fileiras de árvores um acidente topográfico natural na paisagem Conjuntos de planos verticais paralelos podem compor uma grande variedade de configurações. Seus Campos espaciais podem estar relacionados entre si por melo dos lados abertos das configurações ou por meio de aberturas feitas nos próprios planos verticais. 0s planos verticals paralelos de um slstema estnutural de paredes portantes podem ser a força geratriz que està por trás da forma e da organização de um predio. Seu padrão repetitivo pode ser modificado mediante a variação de seu Comprimento OU a introdução de vazios entre os planos, para acomodar as cxlgènclas dimensionais dos5 cspaços maiores. Esses vazios também ajudam a definir as rotas de dirculação ea estabelecer relações visuals perpendiculares a0s planos de paredes, L Asaberturas no espaço definidas pelos planos de paredes paralelas também podem ser criadas por melo da alteração do 6spaçamento entre planose do próprio desenho dos planos. LLLLI Casa Sarabhail, Ahmedabad. India. 1955, LeCorbusier LL 110 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA PlanosemU Uma configuração em U por melo do uso de planos verticals define um campo espacial volfado, ao mesmo tempo, para dentro e para fora. Na extremidade fechada da configuração, 0 Campo é bemt-detinido, mas, em direção à extremidade fechad O campo se torna extrovertido por natureza A extremidade aberta � o principal aspecto dessa configuração, em virtude de sua singularidade em relação a0s outros trés planos verticais. Ela permite que o camp0 tenha continuldade visual e espaclal com o espaço contiguo. A extensão do campo espacial em direção a esse espaço limitrofe pode ser visualmente reforçada pela continuldade do plano-base ultrapassando a extremldade aberta da configuração. Se o plano da abertura for reforçado coma inserção de colunas Ou de clementos a�reos, a definiçao do campo origlnal tambem serd realçada e a continuldade com o espaço adjacente 5erd interromplda Quando a configuração dos5 planos for retangular e oblonga, a Cxtremildade aberta poderá estar tanto no lado malor como no menor. Em ambos os caso5,0 lado aberto permanecerà send0 a princlpal face do campo espacial e o plano oposto a csta face será o elemento enfatizado entre os outros trés planos verticais da configuração. O ESPAÇO 111 Se forem introduzidas aberturas nas quinas da contiguração em U, serão criadas zonas secundárias dentro de um campo multidirecional e dinámico. 5eo campo for acessado por meio da extremidade aberta da configuração, o plano de fundo Ou uma forma inserida em frente a ele criará uma terminação para nossa visão do espaço. Se, Contudo, 0 acesso for por meio de uma abertura em um dos três planos erticais que configuram o espaço em U, a visão do que está além do plano vazado chamará nossa atençãoe será o foco da sequência espacial. Caso a extremidade de um campo espacial longo e estreito esteja aberta, o espaço irá encorajar o movimento e induzir uma progressão ou uma sequência de eventos. Se o campo for quadrado (ou quase quadrado), o espaço terá natureza estática e o caráter de um lugar de estar,em vez de um lugar que sugere o movimento. Se a lateral de um espaço longo e estreito for aberta, o espaço ficará suscetivel a uma subdivisão em várias zonas. As configurações de edificações e elementos em U têm a capacidade inerente de capturar e contigurar o espaço externo. Sua composição pode ser considerada como consistindo essencialmente em formas longitudinais. As quinas da contiguração podem ser ressaltadas como elementos independentes ou ser incorporadas ao grupo das formas longitudinais. 112 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Uma organização em u pode contigurar um pátio deentadem uma edificação ou tformar uma entrada recuada dentrmSeu volume. ro de Vila Trissino, Meledo, Itália, de 0s Quatro Livros da Arquitetura, Andrea Palladio Um prédio em U tamb�m pode servir como um recipiente que organiza dentro de seu campo espacial um grupo de formas eespaços distintos. Convento para as Imãs Dominicanas, projeto náo cxecutado, Media, Pensilvania, Estados Unidos, 1965-1968, Louis Kahn OESPAÇO 113 Quatro planos verticais:fechament Provavelmente o tipo de definição espacial mais comum - sem duvida o mais forte - na arquitetura seja quatro plan05 verticais configurando um campo espacial. Uma vez que o campo é totalmente fechado, 5eu espaço é naturalmente introvertido. Para alcançar o dominio visual dentro de um espaço ou se tornar sua face principal, um dos planos do fechamento deve ser diferenciado dos demais por meio de seu tamanho, forma, tratamento da superficie ou natureza de Suas aberturas. Campos espaciais bem-detinidos e fechados podem ser encontrados na arquitetura em várias escalas, seja em uma grande praça,um pátio interno ou um átrio ou em um mero vestibulo ou cómodo de um conjunto edificado. Historicamente, quatro planos costumam ser empregados para definir um campo visual e espacial para uma edificação 5agrada ou importante que sedestaca como um objeto dentro do fechameto. 0s planos de fechamento podem ser baluartes, muros ou cercas, isolando o campo e excluindo do recinto o0s elementos do entorno. -|Exclusão Inclusão LLLIL Em um contexto urbano, um campo espacial bem-delimitado pode organizar uma série de edificações ao longo de seu perimetro. O fechamento pode consistir em arcadas ou galerias que trazem os prédios que o dircundam para seu dominio e ativam os espaços que eles definem. TE Prefeltura de S�yn�tsalo, Finlandia, 1950-1952, Alvar Aalto 114 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Aberturas em elementos definidores do espaço Nenhuma continuidade espacial ou visual é posivel com espaços adjacentes sem que haja aberturas nos planosde fechamento de um campo espacial. As portas permitem a entrada em um cômodo e infiluendiam seus5 padrões de movimento e uso interno. Asjanelas permitem a incdéncia da luz dentro do espaço e a iluminação das superfides de um comodo, oferecem vistas para o exterior, estabelecem relações visuais entre o cômodo e os espaços adjacentes e proporcionam a ventilação natural do espaço. Embora cssas aberturas criem comtinuidade com o5espaços adjacentes, elas também podem, conforme seu tamanho, número e localização, passar a erodir a delimitação do espaço. . --.. --... A próxima seção deste capítulo foca os espaços fedhados na escala do Comodo, onde a natureza das aberturas na5 paredes de vedação do comodo é um dos principais fatoresna determinação das propriedades do espaço. O ESPAÇO 115 Abertures em planos Uma sbertars pade estar kcalcata totalimente am um plane epansde osde teto estarcranddam todos os lades peasuperficie deplano Cntralizada Deslocada Agnupada Profunds Ona abertura lacaliada tataimerte os em parte omm plane deparadeou de Sete trogutemeteagaree como uma figurabrlhantemcontcstecom oCampe au lunde 5e estier comtraltzada no plano,aabertura parecerá etavei e orgarizará vousimente a superice a0seu redor 0deslocamento da ahertura para am dos lados orark certa tenso visusl entre 3sertus ea ntomidade de plane em direçao gul esta for derlocada terrsapela deoteDumeduhuut. Kanchamp Frna 1950-15eCaru E1ELIOTEC LFAMETRO 116 0S FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Aberturas emquinas Uma abertura pode estar localizada na própria quina dos planos da parede ou na quina daparede com o teto.Emambos 05 cas05, a abertura estará em um canto do espaço. Jurto a ums aresta Junto auma quira Na própriu guia Agrupada Zenital E As aberturas situadas em quinas conferem uma orientaçao diagonal ao espaço e aos planos nos quais elas se inserem. Esse efeito direcional pode ser desejável. por motivos de Composição, ou a abertura no canto pode ser criadaafimde Capturar uma vista interessante ou de luminar umaquina esCura do espaço. K O ESPAÇO 117 Aberturas entre dois planos Uma abertura pode se estender verticalmente, entre os planos do pls0 e do teto, ou horizontalmente, entre dols planosde parede. Ela também pode ter seu tamanho amplado para oCupar toda uma parede do espaço Vertical Horizontal Ocupando % da parede Parede de vidro ZenitalE Aberturas verticals que se estendem do plano do piso ao planodo teto de um espaço separam visualmente e reforçam 25bordas dos planos de parede adjacentes Sala de estar, Casa Samuel Freeman, Los Angeles, Calfórnia, Estados Unidos, 1924, Frank Lloyd Wright 118 0S FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Propriedadesdo espaço arquitetónicoAopropriedades deumespaço arquitetonico,contuko se muito mals ricas doque os dagramas conseguem retratar As caracteristicas copaciais de toma. proporçko, encala tetura luminação d acastica dependem, emúltima anal daspropriedades devedaçko deumespaço Notaperepe deooas caracteristicas é frequentemente uma resposta a0s efeitos conjuntos dao propriedades encontradase condiclonadas pela cultura,pornosas cuperencas prias Interesoes ou gosto9 pevooals Dormitório da Casa em Avenuria de Tilolo, New Canaan, Connecticut, Estados Unildos, 1949, Philp Johnson Jandsslnteds sais de etaer Casu auCaa Hdenung Esckia 1902-1903. Ourles FenteMacktoh O ESPAÇO 119 Groude fechomento Ogade fnchameto deumepagn,determinade pelacomhigura de sesdiementas denidres e dopadrie de susaberturas tm mpacte sificatnmo penpke de sus forma e arietaçle De derro de imepagt, emos apeas a supericie de uma arede a fina camab de muterl geforma sleite rtical deep Amge l em plan pade gode ser rneials pemas taaretaesuernepirtan jndan Asatertaraeetle totimente oerdasosplanos de echamente de um espaço ndo emfraquecem a derfiniclo daarta em o semso de fechameto doespaça A furma deespago se manm itacta epercaptvel As aberturas localizadan ao longo das arestas dos planos de fochamento do espaço entragecem vitsualmente as qunas do volume Embora enoas aberturs erodam a forma geral do enqaço, das Lambdm promovm sa continaidade visal e sua interaçko com os yaços adacntes Asertars entieasplunos deluchameta deom spago eimen erdem on anos ereloran uaindduldideAmeids ertu ametamsinese tanurhe oepao pende sde fchumeesefanms0e paa asefund camesmpa atign Aael a pas plan iahumttesnd doumedo gegotdopelon pla ESBLIOTECA FAME TRO 120 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA A luz 0sol éa abundante fonte de luz natural para aluminação de formas e espaços na arquitetura. Embora a radiação solarseja intensa, a5 caracteristicas de sua luz,manifestadas nas fomas direta ou difusa, variam conforme o horário do dia, a estação eolugar. Quando a energja luminosa do sol está dispersa por nuvens, névoa e precipitações, cla transmite as cores dinàmicas do céu e do clima às formas e superficies que ilumina. Penetrando um espaço através das janelas de um plano de parede ou das claraboia5 em um plano de cobertura, a energla solar irradlada incide sobre as Superficies de um ambiente interno, dá vida a suas cores e revela su3s texturas. Com os padrões variáveis de luz, sombras pröprlas e sombras projetadas que cria, o sol anima o cspaço de um comodo, ressaltando as formas que nele estão contidas. Por meio de sua intensidade e de sua dispersão dentro do ambiente,a energia luminosa do sol pode esclarecer a forma do espaço ou distorce-la. A cor co brilho da luz solar podem criar uma atmostera alegre dentro do comodo, enquanto uma luminação diurna mais difusa lhe confere uma ambiència sombria Como a intensidade e a direção da luz que O s0l irradid são relativamente previslvels, seu mpacto visual nas supericles, formas e espaços de um comodo podem ser previsto5 Com base no tamanho, na localização e 0 orientação das Janelas e darabolas de seus planos de fechamento. Casa da Cascata (Casa Kaufmann), Bear Run. proximio Ohopyle, Pensilvánia, Estados Unidos, 1936-1937, Frank Lloyd Wright O ESPAÇO 121 O tamanho de uma janela ou de umu dlarabola controla a quantidade de luz natural (luz durru) que o cdmado recebe. No entanta. o tamanho da abertura em una parede ou em um plano de cobertura também depende de outros fatores, além da luz, como os materiais e o tipo de constnução do plano de parede ou de cobertura, as necessidades de vista. privackdade visual eventilako: o grau de fechamento desejado para o espaço coefeito das aberturas na forma cxterna da edificação. A locallzação e a orientação de uma janela ou de umu claraboia podem portanta, ser mais importantes do que seu tamunho na determinação do tipo de iluminação que um cômodo recebe Unu abertura pade ser orient.ada para receber luz solar direta durante certos horinos do dia A luz solar direta proporciona alto graude iluminação e é especialmente intensa por vota do meio-dia Ela cru padrdes de luz e sombras nas superficies de um comadoe ressata de modo viwido as formas dentro do espaça 0spossives efetos prejudiclais da luz solar direta, como o ofuscamento e o ganho témico excessiva, podem ser controlados por meio do uso de elementos de sombreamento acoplados à própria abertura ou proporcionados pela tolhagem de arvores prúvimas ou por constnuçdes vizinhtas. A localzação de uma abertura afeta a maneira pela qual a luz nutural entra em um comodo eilumina susformase superficies Quando localizada inteiramente dentro de um planode parede, umua abertura pode ter o aspecto de um ponto de luz forte sobre uma superfice mais escura Essa condição pade provocar ofuscamento s houver um contraste excessho entre o brilho da akertura e o da superficie mais escura que a circunda 0ofuscamento desconfortável ou agressivo causado por razöes de brilho excessivas entreas superfhcies adjacemtes ou asáreas de um comodo pode ser atenuado ao se permitir que a huz natural inckda no espaço Interno vinda pelo menos de duas dineçåes 122 O5FUNDAMENTOS DAARQUITETURA Quando uma abertura é localizada na extremidade de uma parede ou na quina de um cômodo. a luz natural que entra através dela banhará a parede adjacente e perpendicular ao plano da abertura. Essa superficie luminada se tornauma fonte de luz e aumenta o nivel de luminação dentro do espaço Outros fatores Influenciam a luminação natural de um cômodo O formato e o desenho de uma abertura são refletidos no padrão de sombras projetado pela luz do sol sobre as formas eSuperticies do ambiente. A cor e a textura dessas formas e 5uperficies, por sua vez, afetam sua refletividade e o nvel de iluminação geral dentro do comodo. L O ESPAÇO 123 A vista Outra caracteristica do espaço que deve ser considerada na tenestração dos cdmodos & seu faco esu orentação. Embora alguns comodos tenham um foco Interno, como umaLareira,. outros tem orientação para fora- sãoextrovertidos- em funão da vista para o cxterior ou de um espaço adjacente As aberturas de janela e claraboia proporcionam essa vista cestabelecem uma relaçlo visual entre um cdmodo e seu entomo imediato 0tamanho eslocalzaçlodesesas aberturas determinam, evidentemente, a tutureza da vista. bem como o grau de privacidade visual de um espaço interma en ww. Vista inteniordoTemplo Huryw J.Nara, Japlo 6074C Uima jnela pode estar localizada de fuma que ama vista especifia pesoa ser obsenvada semeede umu posiço dentro de un cdmude EJELIOTECA FAME TRO 124 os FUNDAMENTOSDAARQUITETURA Uma pequena abertura pode revelar um detalhe no plano próximo ou enquadrar uma vista, como se estivéssemos observando um quadro pendurado na parede. Uma abertura longa e estrclta, seja vertical ou horizontal, pode não somente separar dois planos como também sugerir o0que está por trás deles. H Um grupo deJanelas pode ser ordenado em sequéncla,demodo a fragmentar uma cena e encorajar o movimento dentro do espaço. A medida que uma abertura aumenta, ela abre o comodo para uma vista malor.Uma grande cena externa pode dominar o espaço interno ou servir de pano de fundo para as atividades que ocorem no interior da edificação. 6 Os Fundamentos da Arquitetura A Ordem Como a arquitetura éorganizada? 0s vários espaços e funçöes de uma edificação se relacionam entre si por melo de principios de organização e ordenamento. 0s prindlpios de organização determinam que cômodos ficam Contiguos entre si e quais ficam separado5. Eles determinam 0 caráter públco ou privado de um cspaço. 0sprindiplos de ordenação determinam a sequència na qual as áreas são encontradas, Eles definem a logica pela qual as Caracteristicas espaciais ou as funções são distribuidas por meio da composição de uma edificação. Essa5 considerações fundamemtais do projeto de arqultetura produzem edificaçðesque fazem sentido um prédio que entendido de modo Intuitivo à medida que nele entramos. A disposição e a sequencia dos diferetes espaços entre sl determinaraão quais são mas ou menos Importantes. As barreiras que dlvidem os espaços e as aberturas que os conectam dizem a uma pess0a quals espaços podem ser entrados e quais são proibidos. Já a proximdade ou a distancia dos espaços entre si determinam a relação entre as funções da edficação. -49 Edificio da Assembleia Naclonal Complexo do Capitólio de Daca, Bangladesh, iniclado em 1962, Louls Kahn Este capitulo discute questões de projeto relativas ao arranlo lóglco dos cespaços c das formas, a fim de definir especificamente as relaçðes entre as partes de uma composição. Ele aborda os padrões de organização como estratéglas de larga escala para a distrlbuição das partes de uma composição, bem como a lógica ordenadora que determina as relações entre as partes especificas de uma composição. Também discutiremos 05 elementos organizadores asformas e composlçöes que definem ou reforçam as relações entre os Componentes. 125 FUNIDARENTS D ARDUITETR A organizogãoda formae doespaço FcieTudanen asRsMaurs Dnsesspaiem estar niacaorais de ierssmds Espogodentre de outro Um spaepake estar cotide dentro àowolumne eoulro Espages inerseionadas Ocapede um espaopoi sitnpar ardeoutro espA Espagas adijacentes asSASmaem ser comtigus au copartilhar umaar emeiura Espagas cometodas porum terceiro espo Jsesacespademteruma neiagkn estabeilecda per an terceint esp A ORDEM 127 Espaço dentro de outro Um esyap pode enuolver e ater outro esqap menar dentro be ses volume h antnidzdevsusdl e esyacial entre se dols6 eyppa yode satacmente reoiida, ras 0 opago menor, qe botá untdo, depprderá do maior yara sua reaçao como amolente erTO Neste vpo de rea2o esgacial, o espapo maior, que contém o menor, serie como um campo tridimensonal para o sgago menor. Para qpe este conio prsa ser percebido, nEDESroque haja uma diferercação dara de tamanho Cntre osdois espaos, 5e0 espaço contido 2uTmentasse de tamanho, 0 eegego maior comesparis a perder sua tonça como forma envolvente, Se o esgap contbdo continuasse a aescer,a ira residual a seu redor se tormaria crigua demais para poder envdive-4o. hesim, elase tormaria uma mera camada ou uma pele 30 redor do espago contido, e a ideia original seria perdida Para ser dotado de malor força deatração, 0 0s7ago contido pode tera mesma forma do cspaoqueocontem, mas cstar orientadode maneira iversa. 1550 crariauma malha seosndaria eestabeleceria um conjunto deespaosresiduais dinamicos demtro do espaço malor. Ocopaço contdo também pode diferir em forma em relação 20 esgaco que O Comtém, a fim de reforçar sua imagem como volume Indepedente. Esse contraste de forma pode Indicar uma diferença de função entre 0sdois espagos ou uma importandia simbólica doespaço contido. Espaços intersecionados Umareiaçao espacul deinterseçdo revulta dasobrepenicas dedots campesespacialse dosurgjimenta de uma aona deespaço compartihaida Quando dols espaços tem seus vobumesscbregostos dessa maneira, calaumdeles munt sua identidade e sua detiniçao comoespaçaNomtanta:a canfiguração nesultante dosdols espaços intersecionados esta sujeita a dversus interpretaçdes Lp L A terseçkodosdois wolumes pade pertencer iguamentas arbosos eopaKos AMarsee pode se fundir comm desespgnssetoma sarke agde ewolum Atansecae podedesencer sua propris ldentidade com gagsdecotedo entre osd0scspaços origihalis A ORDEM 129 D Planta da Catedral de São Pedro segunda versao), Roma, tála, 1506-1520, Vila em Cartago. Tunlsia, 1928, Le Corbusicr Donato Bramante e Baldassare Peruzzi lgrela da Peregrinação (Basilca dos Catorze Santos Auxliares), Vierzehnheiigen, Alemanha, 1744-1772, Balthasar Neumann 130 OS FUNDAMENTOS DAARuTETURA Espaços adijacentes aficaaapmzagacasa C ageirzrászndiduaidatz iecaa me m pianoiecolacadoie ie um incz dine iinido ppr uma caliunaca mtndo um ateme iecimuidedetspdevisdeesioisE e sugrdo par meis de umamutança se mid caess.Tamoe pede sez lao camo um valumeieesoap imicsdidem duzs zomas acionadas A ORDEM 131 Projeto de Pavilhäo, século XVI1, Fischer von Erlach 05 espaços nestas duas edificações são diferenciados em termos de tamanho. formato Pavimento Superior e forma. As paredes que os configuram resolvem as diferenças entre 05 Cspaços adjacentes. a Pavimento principal Très espaços -3s áreas de estar, da lareira e dejantar são definidos por mudanças em níivel do plso, pé-direito, tipo de iluminação e vistas, e não por meio de planos deparede Vão Casa Chiswick, Chiswick, Inglaterra, 1729, Lord Burlington e Wiliam Kent Pavimento inferior Casa Lawrence, Sea Ranch, Califórnia, Estados Unidos, 1966, Moore-Turnbull/MLTW 132 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Espaçosconectadospor um ferceiro espago Dols espaços separados por uma distancla podem estar Conectados ou relacionados pormelode um tercero espacn intermediário. Arelação visualecspacial entre05dois spaos principais dependerá da natureza do erceiro espaço.quepordles & compartlhado. O espaço intermedlário pode diterir em forma e orientação em relação aos outros dois espaços, a fim de expressar sua funçalo Como conector. 0s dois espaços origlnais, a5sim como 0 65paço Intermedlário podem ter tamanhos e formatos cquivalentes, formando uma sequencia linear de espaços. O cspaço intermediario pode a6sumir uma forma linear, conectando dols espaços distantes ou unindo uma série de espaços que não tém relação direta entre st. O espaço intermediário, se for grande o suficlente, pode se tornar o espaço dominante na composição e ter o poderde organizar diversos espaços a0 seu redor. A forma do espago intermediário pode serde tatureza residual cestar determinads aperas pelas formas e orientaçdes dos dols espaços que estäo sendo conectados A ORDEM 133 Palazzo Piccolomini, Pienz3, Itália, cerca de 1460, Bernardo Rosselino t Casa Caplin, Venice, Califórnia, Estados Unidos, 1979, Frederick Fisher Casa Metade. projeto não executado, 1966. John Hejduk 134 OSFUNDAMENTOS DA ARQUITETURA Organizaçóesespaciais A seção seguinte apresenta as maneiras básicas de distrlbue organização dos espaços de uma edificação. Em um tioicn programa de necessidades de uma editicação,
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