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4 Os Fundamentos da
Arquitetura
A Forma
EIBLIOTECA
FAMETRO
52 0S FUNDAMENTOS
DA ARQUITETURA
A tectônica
A forma pode
ser considerada de diversos modos
arquitetura. Ela
pode ser abordada
em termos de composição, umavez que se
relaciona
Com a construção,
ou em termos de materiais ou de caracterictie.
dos materiai5.
Quanto à composição,
a arquitetura pode ser entendida comouma
relação entre
cheios e vazios. Ao pensar a arquitetura dessa
aneira,
o vazio é a área que não pode ser habitada- o espaço. A masa
ocupada pela presença
fisica da editicação
-
a forma. Aforma e
refere ao caráter físico da arquitetura. Ela define os limites do
espaço
e determina as maneiras pelas quais ele pode ser ocupado,
Especialmente
nas etapas
inicials do
process0 de projeto, as
partes
de uma edificação podem
ser entendidas de modo
genérico
0sistema pelo qual as formas genéricas são reunidas a fim de
definir o espaço
é chamado de tecionica, termo
que deriva do greao
tektonikos, 0 qual significa "relativo à construção. A tectònicaéum
sistema lógico que
divide o5 elementos formais em
tipos baseados
em suas proporçðes, isso se traduz em como tais formas podem ser
empregadas
em um
projeto.
Viga
Parede
Os quatro elementos da tectónica são:
Massa: uma forma que é proporcionalmente similar em todas as
dimensões (um embasamento ou um plinto)
Plano:uma forma
que
è
proporcionalmente
similar em duas
dimensöes
e signiticativamente menor na terceira (uma parede)
Barra:uma forma
que
é
proporcionalmente similar em duas dimensðes
e
significativamente
mais
longa na terceira (uma viga)
Foco:um elemento formal
que age como ponto
de
atração. Como a
lareira ou a fogueira tradicionalmente otereciam calor. permitiam
COzinhar e
contiguravam um lugar para interação social, elas
COstumavam ser o mais
importante
elemento em um
projeto de
arquitetura residencial, constituindo o centro de tais
composições
espaciais.
Posteriormente, o conhecimento sobrea construção passou apermitir
que
os
arquitetos traduzlssem uma ideia genérica e compositiva da
forma em um conceito
que incorporasse o material e as caracteristicas
estruturais de uma
edificação. A construção também é uma
preocupação Sempre presente na arquitetura. Além dos condicionantes
impostos pelas cargas estruturais e pela resistência dos materiai5,
a
construção também tema capacidade de afetar a maneira como0
espaço
é
percebido. Cor, textura, peso visual, opacidadee retletividade,
entre outros atributos, são caracteristicas dos materiais
que
intluenclam como as
pess0a5 ocupam e usam um espaço.
Us
arquiteto5 utlizam esse conhecimento da forma
para
afetar 0
moao como
pensam
um
projeto. Eles continuamente descobrem nova
possiilidades de
projeto, à medida que as tecnologias avançam
e0
Conhecimentos sobre os materiais aumentam, tornando possivels Ova
formas editicadas
que outrora apenas existiam em nos5a imaginagau
A FORMA 53
Caracteristicas da forma
A forma é um termo abrangente que tem varios significados
Ela pode
se referir a uma aparéncia
externa passivel deser
reconhecida, como a de uma cadeira ou de um corpo humano
que senta nela
Pode também aludir a uma condição particular
na
qual algo
atua ou se manifesta, como quanáo falamos da
água
na forma de gelo ou vapor.
Em arte e projeto, frequentemente utlizamos
otermo para
denotar a estrutura formal de uma obra -a maneira dedispor
e coordenar os clementos e as partes de
uma
composição para
produzir umaimagem
coerente. No contexto deste
estudo
forma se refere tanto à estrutura interna ea0perfil externo
quanto
ao
principlo que
confere unidade ao todo.
Enquanto forma frequentemente
indlui uma ideia de massa ou
volume tridimenslonal, formato refere-se mais especificamente
a0
aspecto
essenclal da forma que governa
sua aparència
-a configuração ou a disposição relativa das linhas ou do
contornos que delimitam
uma figura ou forma.
Formoto
Eo contorno caracteristico ou a configuração dasuperficde de
uma forma
particular.
Formato & o principal aspecto por meio do qual idemtificamose
classificamos as formas
Além do formato, as formas indluem propriedades visuais de
tamanho, core toxtura.
Tamanholel São as dimensðes fisicas de comprimento, langura eprofundidade de uma forma. Embora essas dimensóesdeterminem as proporções de uma forma. sua escala édeterminada por seu tamanho relativo a outras formas do
Contexto.
Cor
E um fenómeno de luz e percepção visual que pode ser descrito
em termos da percepção que um individuo tem de matiz.
saturação e valor tonal. A cor 6 o atributo que mais dlaramente
distingue uma forma de seu ambiente. Ela também afeta opeso
visual de uma forma.
Textura
Ea
qualidade
visual e especialmente tátl comferida a uma
superficie pelo tamanho, formato, disposiçãoe proporção
das partes.
A textura também determina o grau em queas
superficies
de umu forma refietem ou absorvem a luz incidente
54 OS FUNDAMENTOS
DA ARQUITETURA
As formas também
tëm
propriedades relacionais aue
determinam
o padrão
e a composiç�o do5 elementos, entre aos
quais
se incluem a posiça0,
a orientaçao e a inércia visual
Posição
A localização de
uma forma em relaça0 30 seu ambiente ou a
campo
visual dentro do qual
ela évista.
Orientagão
A direção de
uma forma em relaçao ao plano do solo, aos5
pontos
cardeais, a outras
tormas ou ao observador.
Inércia visual
O grau
de concentração
e estabilidade de uma forma. A inéria
visual de uma forma depende
de sua geometria, bem como
de sua orientação
em relação ao plano do solo, à força da
gravidade
e à nossa linha de visão.
Todas essas propriedade5
da torma, na realidade, säão afetadas
pelas condições
sob as quais a observamos.
Uma perspectiva
ou um ångulo de visão variável apresenta
diferentes formatos ou aspectos de uma forma a0s no5605
olhos.
Nossa distància de uma forma determina seu tamanho
aparente
Ascondiçöões de iluminação sob as quais vemos uma torma
afetam a clareza de seu formato e de sua estrutura
O
campo
visual
que
circunda uma forma influencia nossa
capacidade de lè-la e identificá-la.
AFORMA 55
Formato
Ohtese nee perl canctersticede nu fgura
plata ogunçiodtamafoma welumétrca Ee
prinopal me pelo qud eanhecemoeidenicanes
tngrumesfgrasefomaspartioa Nosa pee
rmuto depmdg dcattel otente
ata separa anafgurs e unde ou ent
unafoma seampe
Bstedantu Nlertitie
alrkeemaimente ocuar
deuapenuuedbea
gura acima de acnde cameapenguina feta porAlledL
arus deintitte de Friemas de
Trnme de ifarmalesm Moscs
E6LTOTEC
FAMET
56 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
Superficie
Na transição
dos tormato5 a05
planos para as formas doe
volumes se encontra o domimio das superficies. A suDert
Se refere, em primeiro lugar, a qualquer figura que tiver anens
25
duas dimensðes, como um plano. No entanto, o termo
mbem
pode fazer alusão a um lugar geometriCO Curvo e
bidimensional
de pontos que
detine o limite de uma
figura
tridimensional
Há uma classe especial
de figura tridimensional
que pode se
gerada a partir
da tamilla geometrica de curvas e retas. Fea
ES53
classe de superficies curvas inclui as seguintes
As superficies cilindricas são geradas deslocando-seuma
reta ao longo de uma curva plana ou ViICe-versa.
Dependendo
da curva, uma superticie cilindrica pode ser circular,eliptica
ou parabólica.
Devido à sua geometria de retas, uma
superficie cilíndrica pode
ser considerada uma
superticie de
translação ou regrada.
As
Superficies
de translação são geradas deslocando-se
uma curva plana
ao longo de uma reta ou sobre outra curva
plana.
As
superticies regrada5 5ã0 gerada5 pelo movimento de
uma reta. Devido à sua geometria de reta, uma
superficie
regrada é geralmente mais fácil de se formar e construir que
uma
superficie de rotação ou translação.
As
superficies
de
rotação 5ão geradas pela rotação de uma
Curva
plana
em
relação a um eixo.
0s
paraboloides são superficies cujas interseções de
planos são parábolas
e
elipses ou parábolas
e
hipérboles.
As
parábolas
são curvas
planasgeradas por um ponto
em
movimento
que permanece equidistante
a uma linha fixa
ea um
ponto fixo que
não está na reta. As
hipérboles são
Curvas
planas formadas pela interseção de um cone circular
por
um
plano que corta as duas metades do cone.
0s
paraboloides hiperbólicos
são
superticies geradas
deslocando-se uma
parábola com curvatura para
baixo
a0
longo de uma parábola com curvatura para cima,
ou
deslocando-se um segmento de reta com suas extremidadts
em duas linhas
obliquas. Podem, então, ser considerados
Superticies tanto regradas quanto
de translação.
A FORMA 57
As superficles em sela tém uma curvatura para cima,em
uma direção, e uma para
baxo, na direção perpendicular
As partes da curvatura para baixo atuam como arcos 6a5
partes
da curvatura para
cima se
comportam
como uma
0strutura de cabos. Se as cxtremidades de uma superficie
em sela não estiverem sustentadas, o comportamento d
uma viga também pode estar presente.H
A base geométrica para essa5 6uperficies Curvas pode ser
empregada
de modo efetlvo na modelagem dlgital, assim
como na descrição, fabrlcação
e montagem de elementos e
Componentes curvlineos
de
arquitetura.
0 aspecto fluido
desoas Superficies
contrasta com a naturena angular das5
formas retilineas e é apropriado para descrever a forma
das
cascas e do5 elementos de vedação externa não portantes. As
Superfícles
curvas simétricas, como as cúpulas e as abóbadas
de berço, sao estáveis por natureza.
As
superflcies
curvas
assimétricas, por outro lado, podem
ser mais vigorosas e
expresslvas.
Seus formatos mudam de maneira radical quando
são vistos de diferentes perspectivas.
Sala de Concerto da Walt Disney, Los Angeles, Califórnia,
Estados Unidos, 1987-2003, Frank 0. Gehry
and Partners
A
58 05FUNDAMENToS
DA ARQUITETURA
Transformação
Todas as outras
formas p0dem
ser compreendidas como t
maçbes
dos sólidos primários,
variaçðes geradas pela manipulação deuma ou
mais dimensöes
ou pela adlção
ou surtração de clemento5.
Transformação
das dimensões
Uma forma pode ser
transformada com a alteração de uma ou mais d
Suas dimensðes
t,mesmo 3561m, Conservar sua identidade como me
de uma famila de
formas. Um cubo. por cxemplo, pode ser transfonmade
em formas prismáticas
semelhantes, por melo
de
mudanças distintas en
altura, largura
ou comprimento.
Ele
pode
ser comprimido em uu for
plana
ou ser estendido em uma forma linear.
Transformação por subtração
Uma forma pode ser transformada pela subtração
de uma
porção de
seu volume. Dependendo
da extensão do processo subtratiwo, a forma
pode conservar
sua identidade inicial ou ser transformada em uma foma
de outra familia. Por exemplo, um cubo pode conservar sua identidade
como cubo mesmo
que
uma porção dele seja removida, ou pode ser
transformado em uma série de poliedros regulares que começam a
parecer
uma esfera.
Transformacão por adição
Uma forma pode ser transformada com a adição de dlementos
a0s
volume. A natureza do processo aditivo e o número estamanhos
relatios de elementos acrescentados determinam se a idertiliau
a
forma inicial será alterada ou
preservada.
A FORMA 59
Transformação das dimensões de um cubo em um bloco
horizontalizado: Unidade de Habitação, Firminy-Vert, França.
1963-1968, Le Corbusier
Transformação por subtração, criando volumes de espaço:
Casa Gwathmey, Amagansett, Nova York, Estados Unidos, 1967
Charles Gwathmey!Gwathmey Siegel
Transformação por adição
de uma forma matriz, por
meio da conexão de formas
subordinadas
I Redentore (greja
do Santissimo Redentor), Veneza, Itália, 1577-1592, Andrea Palladio
60 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
Transformaçãodimensional
Uma esfera pode ser transtormada em várias formas ovoldes
ou elipticas por meio do alongamento de seu eixo.
AA ****
Uma
pirámide pode
ser transformada
pela alteração das
dimensöes de sua base, modificação da altura de seu
ápice
Ou
inclinação
de seu eixo normalmente vertical.
Um cubo
pode ser transformado em formas prismaiC39
Similares
pela redução ou pelo alongamento
de sua altura.
largura ou profundidade.
A FORMA 61
******
Planta baixa de uma
lgreja Eliptica, Pensiero della Chiesa di San Carlo
Projeto não executado, século XV, Francesco Borromini
Saint Pierre
(greja
de São Pedro), Firminy-Vert, França, 1965, Le Corbusier
Projeto para o Clube Náutico Yahara, Madison, Wisconsin, Estados Unidos, 1902, Frank Lloyd Wright
F1BLIOTECA
FAMETRO
62 05FUNDAMENTOS
DA ARQUITETURA
Forma subtrotivo
ucamosgariaieecotmdadts
m soecampe deve ndqulqra
grminoseipurcaimenta acuta denoa v te
acomietar sua fomataeuizetomoe
pieta aulogedhesompitapo
noa menteo
e vem Demao semehantenfragmentas ttande emseswclume. danuntn
ientiudales furmat se
pecebemascome tads
NamietsOumumos es6as fomasnutladsdetom
quande a
tuma MgaeA
far sen aclmnta mcoeclei, afumasgpontrc
sinpien om slsprmunos. se alagtam prontane
suas Essas toman nantarko susdidaestma
wpartn deselumsfrm nmuvidias sequ segn
dalas suas areta, seucataseuperli gerak
Sefor romovida una parte signifcatia dos canta, ern
adcalmete operl a resutade seri uma anbiguilalem
Mlagle identidade ornginal da fuma
Nesta sére de figrs, on que momente efomuto qalral
apqaéremoda setorma uma cafiguraçlo dedpus
retanglares em 3
LLLL
A FORIMA 63
Casa Gorman, Amagansett, Nova York, Estados Unidos,196
Julian e Barbara Neski
*
,.
Casa em Gtabio, Suiça, 1981, Mario Botta
Volumes espaciais podem
ser subtraidos de uma forma,
a fim de criar entradas escavadas, pátios internos positivos OU
aberturas de janela sombreadas pelas superficies
verticals e
horizontais da cavidade.
Khasneh al Faroun, Petra, século dC.
64 OS FUNDAMENTOS
DA ARQUITETURA
Em sua obra Cinco Fontos de Uma
Nova
Arquitet
(1926), Le Corbusier comenta a
forma:
eura
A Composição Cumulativa
forma aditiva
tipo relativamente fácil
pitoresca;
cheia de movimento
pode
ser
completamente regrada por melo da
classificaçãoe dahierarquia
Composição Cbica (Prismas Puros)
muito dificil (de satisfazer o
espirito)
muito fácil
(de combinaç�o conveniente)
forma subtrativa
muito generosa
um
desejo arquitetónico
é confirmado
pela
forma
externa
todas as necessidades funcionais são satisfeitas
no interior
(penetração
da luz, continuidade,
circulação)
Desenhos baseados em
croquis, Quatro Formas deCasa5, em Cinco Pontos de Uma
Nova
Arquitetura,
de Le Corbusier
A FORMA 65
Formasagrupadas
nguanto uma foma subtratios relta da remoção de parte
dm vlume orngnd una forma atiai produrda quando
un mai fomas suberdadan são racionadas
fosicmente canectadas aulun
Ao pooebilidades bsican ara oapamento deduas ou mal
fomas serlo tratadas asepi
Tensão espacdial
Este tipo de relaçko se baseia na grande prosimidade das
formas ou to compartihamento de ua caracteristica visuk
como formata, cor ou materal
Contato de arestos
Neste tipo de relação, as formas tdm una aresta comume
podem girar em torno dela
Contoto defoces
Este tpedelaãoeendas tomastam
perficen ans coespondtes eparsieas entre
Volumesintersecoionodos
Neste pe dalomwpm arianente
As fomaopreciam drque
anctestca
66 OS FUNDAMENTOS
DA ARQUITETURA
Destaque das superficies
Nossa
percepção
de formato
tamanho,
escala,
proporção
Deso visual é afetada
pelas propriedades das
superticles,bem
Tçåoe
Como por seu contexto visual
-* ****
Um bom contraste entre a cor
superticial de um plano eaauela
do
campo
no
qual
ele se insere
pode reforçar o formato deuma
Superficie, enquanto
a
modificação de seu valor tonal pode
aumentar Ou diminuir Seu peso visual.
*****
********************
Uma vista frontal revela o verdadeiro tormato de um
plano,as
vistas
obliquas o distorcem.
05 elemento05 de tamanho conhecido
que são colocados no
contexto visual de um lugar podem retorçar nossa percepção
de tamanho e escala.
A textura ea cor afetam conjuntamente o peso visualea
escala de um
plano
e seu grau de absorç�o ou reflexão
de uz
9om.
Padröes óticos direcionais ou explodidos podem
distorce
o
formato ou
exagerar as proporçðesde um
planod
A FORMA 67
Apartamentos da Vincent Street, Londres, Inglaterra, 1928
Sir Edwin
Lutyens
Palazzo Medici-Ricardo, Florença, Itália, 1444-1460, Michelozi
A cor,a textura e o padrão das superficies ressaltam a existència
dos diferentes planos e influenciam o peso visual de uma forma.
Casa Hoffman, East Hampton,
Nova York, Estados Unido5,
1966-1967, Richard Meier
BIBLIOTECA
FAMETRC
68 OS FUNDAMENTOSDA ARQUITETURA
0spadróes lineares tem a capacldade de enfatizar a altura ou
o
comprimento
de uma torma, unificar sua5
5uperficles elhe
conferir sua textura.
Edificio da Companhia John Deere, Moline, linois, Chicago.
Estados Unidos, 1961-1964, Eero Sarinen and Ass0ciates. 0s
brises lineares acentuam a horizontalidade da forma do prédio.
Edificio da CB5, Cdade de Nova York, 1962-1964,
Eero Saarinen and Associates. Os elementos das
fachadas, em forma de coluna, enfatizam a
verticalidade deste prédio
muito alto.
Banco Fukuoka Sogo, Estudo para a Agencia
em Saga. Japão
1971, Arata ls07aki. 0padrão em malha unifica as superficles
do volume
composto.
A FORMA 69
Transtormação de uma superticie de um padrão de aberturas em um plano a uma fachada-cortina
articulada por uma malha de esquadrias lineares.
Exemplos de padr�es lineares na forma das edificagões
Centro de
Pesquisas da 1BM, La Guade, Var, França, 1960-1961, Marcel Breuer.
A forma tridimensional das aberturas cria uma textura de luz,
tonalidadese sombras.
MEN PE-P
Primeira lgreja Unitária, Rochester,
Nova York, Estados Unidos, 1956-1967, Louis Kahn.
0 padräo de aberturas e cavidades interrompe a continuidade dos planos das paredes externas
70 05FUNDAMENTOSDA AROUITETURA
Formaemovimento
Despupde decalaao gode sriectade eerteem
dosadsu
aberto
m amiss 5 ades
Fechado
Um esgaotechado fomma umagirapiticam
cmearprivad qsetdaciona cam asspagesa
Cnecta ormeio de entiradas mm planoteparie
Aberto emum des lados
Um eogacp sietoun dos lades tumaumiaiic
qu proponcina cominuidade vealtespadal camas
sgacps qye de conecta
Aberto em ambos os lados
Um espacp tbetsm ambos o6 lades formau
passagm cam colrata juma gaierusetama
atmãoscadocspapqy da traesa
Alarguraeop drets de um espaade cirlaio
dewem serproporcionais 20tpoeovdumei s
aque cie dee Bnder ma dierença de escaia deescriada entne um passeio pibico um camedor mas
privadio
eum aceeso ie
seriça
Uma dirclação estreta e paraimente fecha
aturaimeme encoaig um movimete para 2fr
Afm deacomodar um trinsito
maiorou iec
espacos para
descanso.
parada
ouchseriae partes
da circulação podem ser alargadas. criando-seirasie
rerigia. A circalaçao tambem pode ser alargada por meio
desua fusão com o5espagos pelosquas da passa
LA
G000oBoooo0oo
Em um espaco amplo. a diroilaço pode serileztirae
determinada plas stividades e pelo leiate ies móvese
dos 2ceesórios.
A FORMA 71
Escadas e escadarias
As escadas e cscadarias (escadas monumentais) permitem
nossa circulação vertical entne os diferentes niveis de uma
edificação ou de um espaço externo. A inclinação de uma
EScada, determinada pelas dimensðes dos espelhos
e dos
pisos
de seus degraus, deve ser proporcional aos movimentos e à
capacidade de nossos corpo5. Se a escada for muito ingreme.
Sua subida será fisicamente eKaustiva e psicologicamente
35su5tadora e sua descida, perigosa. Se ela for muito plana,
seus degraus dever�o ser dimensionados de acordo com
www.
no5505
pas505.
Uma escada deve ser larga o Suficiente para acomodar nossa
passagem, bem como a subida ou a descida de móveis e
equipamento5.
A
largura da escada também nos sugere seu
caráter
público
ou
privado. Degraus largos5 e com espelhos
baixos podem ser convidativos, enquanto degraus íngremes e
estreitos podem conduzir a espaços
mais
privativos.
Enquanto o ato de subir uma escada pode sugerir privacidade,
solidão ou
separação,
o
processo de descêla pode transmitir
a ideia de
que estamos no5 direcionando ao solo seguro,
protegido
ou estável.
05
patamares interrompem o percurso de uma eScada (um
lanço) e permitem
a
mudança de direç�o. Eles também nos
oferecem
oportunidades para descanso, acesso a espaços
seCundários e vistas a
partir
da escada. A
distribuição dos
patamares, junto com a inclinação da escada, determina o
ritmo e a coreografia de nossos movimentos ao subirmos ou
descermos Seus
degrau57
EIBLIOTECA
FAMETRO
72 OS FUNDAMENTos DA ARQUITETURA
As escadas, ao acomodar uma mudança
de nivel, podem reforçar a
circulação, Interrompé-la,
rCSolver uma mudança em seu percurso ou
terminá-la antes da entrada
em um espaço importante
Escada de caracol
TTIEscada reta
Escada em U
Escada em L
Escada circular
A configuração de uma escada determina a direção
de nossa circulação
ao subirmos 0U descermos seus degraus.
Há várias manelras básicas5
de configurar os lanços, cada uma delas
dá nome a um
tipo
diferente de
6scada:
Escada reta
Escada em L
Escada emU
.Escadacircular
Escada de caracol
ww
A FORMA 73
O espaço ocupado por umaescada àsvezes émulto grande
mas sua forma pode ser encalkada cm um interior devária
manciras. A escada pode ser tratada como umafoma aditiva
0u como um solido
que escavado para criar um espaço par
circulação e descanso.
A escada pode ser lançada ao longode uma das laterais de
um comodo, envolver o espaço ou preencher todo o seu volume
Ela pode se fundir com os limites do espaço ou se estender
em uma série de amplos patamares, criando espaços para nos
sentarmos ou desenvolvermos5 0utras atividades.
A escada
pode estar confinada a uma cabka estreita, dando
acesso a um local de uso privativo ou desmotivando o acesso.
Por outro lado, 0s patamares que ficam visíveis desde a
chegada à escada nos convidam a subir, assim como os degraus
que se ampliam na base da escada.
74 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
Proporgão
eescala
Enquanto
a escala alude ao tamanho de algo comparado a
um padrão de referéncia ou ao tamanho de outra coisa, a
proporção
se retere à relaça0 apropriada e harmoniosa de uma
parte
com a outra e com o todo. Essa relação pode não ser
somente de magnitude, mas tamb�m de quantidade ou qrau
Embora o projetista geralmente disponha
de uma
gama de
escolhas ao determinar as proporções das coisas, algumas nos
são dadas pela
natureza dos materiais, pela maneira como os
elementos construtivos respondem ås forças e como as coisas
sã0 feitas.
O O
O O
Todos 0s materiais de construção utilizados na arquitetura
tem
propriedades distintas de elasticidade, rigidez e
durabilidade. Todos têm ainda uma resistência máxima além
da
qual
não
podem
ser distendidos sem que se fraturem,
se quebrem ou entrem em colapso. Como os esforços de um
material resultantes da força da gravidade aumentam com 0
tamanho, todos os materiais também têm dimensöes racionais
que
não
podem
ser
ultrapassadas.
Por
exemplo, pode-se
csperar que
uma
laje
de
pedra
com 10 cm de
espessura
e
2,5 m de
comprimento
se sustente como uma
ponte
entre
dois
suportes. Porém, se seu tamanho quadruplicasse para
40
cm de
espessura e 10 m de comprimento, esta provavelmente
entraria em
colapso, devido a seu próprio peso.
Mesmo um
material forte como o aço não pode
vencer certos vãos9 sem
que seja
excedida sua resisténcia-limite.
Todos o5 materiais também têm
proporções
racionais
que
são
ditadas
por
suas forças e fraquezas inerentes. As unidades de
alvenaria, como o tijolo, são resistentes à compressão e sua
resisténcia
depende
da massa. Tais materiais são, portanto,
volumétricos em termos de forma. Materiais como o aço säo
resistentes tanto à
compressão quanto
à tração, podendo,
portanto,
ser moldados em forma de
pilares
e vigaslineares
assim como em chapas. A madeira, sendo um material flexível
erazoavelmente elástico. pode
ser utlizada em
pilares
e
vigas
lineares, tábuas planas
e como um elemento volumétrico
para
a
Construção de cabanas rústicas de toras de madeira.
EIBLIOTECA
FAMETRO
76 0SFUNDAMENTOS
DAARQUITETURA
construio de
umacira eartetura sle utilicaies clememtse mansmitir sascangas,por meiouturais para transpor espa
suportes
verticis para
osistema defindaç�o deum adfce
Otamanho e a proporgão
desses ciememtes estlo dinetamente
relaciomaios àsfungies estnuturals que desempenham
epodem
portamte,
constitair indicadones
visuais do tamanho edaescala ds
espapsque ajadam
a coefigra
Asvigas, por eemplatransmitem
suas cangas horiaoetalmente
stravés do espaço para
seus suportes
verticas Se ovde ou acanga
de uma viga fossem duplicados,
seus esfonpos de fleio também
dobrariam, pessielmemte provocanáo
seu colapso estnutural Fonim, se
sus altura fosse duplicada.
sus forga quairupicaria
A altura portante
constitui adimensão mais importante de
uma viga, ea razio entrea
alturae o vão aservencido pode
comstituir um indicador itil de sua
funçio estrutural
De maneira semelhante, cs pilares
se tormam mais espessesà
medida que suas cargas
e alturas entre apolos aumemtam. Juntes
vigas
e
plares
formam a armação
estrutural que
define módules de
espaça.
For meio de seu tamanho e de sua proporção. pilares
e vigas
trabaliam o espaço,
comterindo-lhe escala e uma estrutura hieránquica
Podemos observar isso
na maneira como05 cailmos de uma cobertura
são sustentados por vigas
secundarias, as quais. por sua vEz slo
suportadas por vigas-mestras.
Cada elememto aumenta em espessura à
medida que
sua canga
e sua envengadura aumentam
em tamanho.
Portão sul da terceira cerca de Naigu. o santuário intemo.,
Santusrio
de lse, Província de Mie, Japão. 690d.C.
L
A FORMA77
As
proporções
de outros elementos estruturais, como paredes
portantes, lajes de piso ou de cobertura, abebadas e cúpulas,
também nos fornecem indicios visuais de sua função em um
sistema estnutural, assim como a natureza de seus materiais
Ua parede de alvenaria muito resistente àà compressão.
porém relativamente pouco resistente à flexão, será muis
espessa do que ua parede de concreto amado submetida
às mesmas cargas.Uma coluna deaço será mais fina doque
um
poste
de madeira
que suporta
a mesma carga.Uma laje de
Concreto armado com 10 cm de
espessura
irá vencer um vão
maior do
que
um
deque
de madeira com a mesmaespessura.
Comoa estabilidade de uma estrutura depende menos do peso
e da rigidez de seu material e mais de sua geometria, como0
no caso de uma membrana estrutural ou treliça espacial, seus
elementos se tornarão cada vez mais finos até que percam a
sua capacidade de conferir escala e dimensão a um espaço.Madeira eTijolo -Casa Schwartz Two Rivers, Wisconsin
Estados Unidos, 1939, Frank Lloyd Wright
Membrana -Cobertura da Arena de
Natação Olimpica. Munique, Alemanha, 1972. Frei
Otto
Aço -Crown Hall, Instituto de Tecnologia de llinois, Chicago. Estados Unidos
1956, Mies van der Rohe
EBLIOTECA
LEAMETRO
78 OS FUNDAMENTOS
DA ARQUITETURA
Muitos elementos arquitetonicos
são dimensionados e
proporcionados
não só de acordo com suas
propriedades
estruturais e sua função, mas também com o processo
por
meio do
qual
são fabricados. Como es5e5 elementos
são produzidos
em massa nas fäbricas, eles tèm tamanho05
e
proporçðes padronizados que
hes são
impostos pelos
fabricantes individuais ou pelas normas industriais.
Blocos de concreto e tijolos Comuns, por exemplo, são
produzidos
como unidades construtivas modulares. Embora
distingam entre si
em tamanho, ambos såo
proporcionados
de modo semelhante. A madeira compensada e outros
materiais de revestimento também são fabricados como
unidades modulares com proporções fixas. Os pefis de aço
tem proporç�es
fixas geralmente adotadas pelos fabricantes
de aço. Janelas
e
portas
tèm
proporções determinadas pelos
fabricantes individuais das unidades.Janelas de batente padronizadas
Como esses e outros materiais devem, por fim, ser reunidos
e alcançar um alto grau de compatlbilidade na construção
de um edificio, 05 tamanhos e proporções padronizados dos
elementos industrializados também afetamo tamanho, a
proporção
e o
espaçamento de outros materiais.As unidades
de janelas e portas padronizadas são dimensionadas e
proporcionadas para
se
ajustar
às aberturas de alvenaria
modulares. Montantes e travessas de madeira ou metal
são
espaçado5 para aceitar o5 materiais de revestimento
LLLL4
modulares.
5Os Fundamentos da
Arquitetura
O Espaço
Tempio deKallenuth em Elora prbemo a Aurangalad inda 600-1000 4C
80 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
Por que oespaçoéimportante para
a arquitetura?
O espaço é o vazio exlstente entre as formas. tle é o
principal meio
da arquitetura, por poder ser habitado. Além dis6o, na
arquitetura.
0
espaço
é cuidadosamente
configurado para acomodar várias
funções ele confere propósito a uma editicação. Ele é
determinado
pelo programa
de necessidades de uma obra de
arquitetura, e é
responsabilidade do arquiteto configurar espaços que possam
acomodar as diversas funções de uma edificação.
5s0ocorre de diversas maneiras ao
longo do processo de projeto.
A função de um espaço é facilitada por variáveis que podem ser
manipuladas pelo arquiteto:
0 tamanho e a
proporç�o
de um
espaço determinam as funções que
ele
pode acomodar ou não.
Sua
organização em relação aos demais espaços de uma edificação
determina o grau de acess0 e as relações com as outras funções
da
edificação.
Materiais,
proporções, iluminação e temperatura detterminam a
maneira pela qual
o
espaço é percebido e pode ser utilizado para
encorajar um usuário a se comportar de uma ou outra maneira.
A
arquitetura é um ambiente que é experimentado por seus
habitantes. Quem cria essa
experiència éo arquiteto elaé
resultado direto do
projeto. Embora o espaço seja o principal meio
da
arquitetura,
ele também é definido e contido pelas formas. Assim,
manipula-se a forma de modo a determinar suas caracteristicas em
termos de
organização, programa de necessidades e experièncias.
Este
capítulo discute as muitas maneiras sutis pelas quais
o
espaço e
a forma
podem
ser
configurados para
uma
função ou uma experiència
particular. Abordaremos as variáveis que podem ser manipuladas pelo
arquiteto e as consequências de tais decisðes.
O ESPAÇO 81
Forma eoespaço
O
espaço
constantemente engloba nosso ser
Por meio do
espaço,
nos movemos, vemos as formas, ouvimos 05 Sons,
sentimos as brisas, cheiramos as fragrancias de um jardim
florido. Ele é uma substância material, assim como a madeira
Ou a pedra. Ainda assim, é como um vapor, amorfo por
natureza. Sua forma visual, suas dimensðes e sua escala, o tipo
de sua luz- todas essas caracteristicas dependem de nossa
percep.ão dos
limites
espaciais
definidos
pelos
elementos
da forma. A medida
que
o
espaço começa
a ser
apreendido,
fechado, modelado e organizado pelos elementos da massa,a
arquitetura começa a surgir
T
Panteon, Roma, Itália, 120-124 d.C.
82 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
aaaa
aal3
Unidade de opostos
Nosso
campo
visual normalmente consiste em
elementos
heterogeneos que
diterem em formato, tamanho, cor ou
orientação. A fim de entender melhor a estrutura de um
campo visual,
tendemos a organizar seus elementos em dois
grupos antagónicos:
elementos
positivos, que são percebidos
como figuras, e elementos negativos, que servem de fundo
para
as figuras.
Nossa percepção
e compreensão de uma composição
dependem
de como interpretamos
a
interação visual entre
05 elemento5 positivos
e negativos dentro de seu campo
visual. Nesta página. por exemplo,
as letras são vistas
como figuras negras
contra o fundo branco da
superficie do
papel. Consequentemente,
5omos
capazes de perceber sua
organização em palavras,
frases e
parágrafos. Nos diagramas
à
esquerda,
a letra "a é vista como uma figura, não somente
por que a reconhecemos
como uma letra de nosso alfabeto,
mas também por que seu pertil é distinto, seu valor tonal
contrasta com o do fundo e seu posicionamento a isola de
seu contexto. No entanto, à medida que ela aumenta de
tamanho em relação a seu campo,
0s outros elementos em
Seu
interior easeu redor pa5sam a competir por nossa
atençãocomo figuras. As vezes, as relações entre as figquras
e seus fundo5 são tão ambiguas que visualmente alternamos
Suas identidades de forma continua, ora vendo as figuras,
ora seus fundos.
Duas taces OU um vaso: Em todos o5 casos, contudo, devemo5 entender que as
figuras, 05 elementos positivos que atraem nossa atenção,
não
poderiam
existir sem um fundo contrastante. As figuras
e seus fundos, portanto, são mais do que meros opostos.
Juntos, formam uma realidade
inseparável
-
uma unidade de
opostos,assim como os elementos da forma e do espaço
compõem juntos
a realidade da arquitetura.
Branco sobre preto ou preto sobre branco?
O ESPAÇO 83
Taj Mahal, Agra, India, 1630-
1653. 0xá Jahan construiu
esse mausoléu de mármore
branco para
sua
esposa favorita,
Muntaz Mahal.
Linhas definindo o limite entre A forma do vazio espacial
representado como
uma figura
A forma da massa sólida
a massa sólida e o
espaço
vazio
representada como uma figura
A torma da arquitetura ocorre na junção entre a massa e o espaço. Ao executarmos e lermos 0s desenhos
de um
projeto, devemos atentar tanto
àforma da massa
que
contém um volume de espaço quanto à
forma do volume
espacial
em si.
Fragmento de um mapa de
Roma, Itália, desenhado por
Giambattista Nolli,em 1748
O
Dependendo daqulo que percebemos
como sendo elementos
positivos5,
a relação entre figura e fundo das formas
da massa e do espaço pode
ser invertida em diferentes
partes
deste
mapa de Roma. Em algumas partes do
mapa, 05 prédios se mostram como formas positivas que definem 05 espaços urbano5, em outras,as praças,
05
pátios
e 05 principais espaços interno05 de importantes prédios publicos são lidos como elementos positivos5.
vistos contra o fundo das massas dos elementos de arquitetura circundantes.
84 os FUNDAMENTOSDA ARQUITETURA
A relação simbólica das formas de massa e
espaço na arquitetura
pode ser examlnada e sua presença é constatada em
diferentes
eScalas. Em cada nível, devemos atentar n�o somente à
forma da
edificação, mas também a seu Impacto sobre o espaço circundante
Na escala urbana, devemos considerar culdadosamente se o
papel
de uma edificação é continuar o tecido urbano exlstente em um
lugar, compor
um
pano de fundo para as outras edlficações,definir
um espaço urbano ou se deveria estar solto no
espaço, comoum
objeto Importante
Na escala do terreno, há várlas estratéglas para relaclonaraforma
de uma edlficação ao espaço que a circunda, Um prédio pode:
A
A. formar um muro ao longo de suas dlvisas, ajudando a definir um
espaço externo positivo;
B. fundir seu
espaço
Interno com o
espaço externo privado de um
B terreno murado:
C. fechar parte de seu terreno, configurando um espaço deestar
externo e protegido de condliçðes dlmáticas Indesejávels
D.
configurar
e fechar um pátio Interno ou um átrio dentro de seu
volume, compondo
um
esquema Introvertido
D
LLLLLLL
Edificacoes configurando um espogo
Monastérlo de 9ão Meléclo de Antioqula, Monte Kithalron, Grécia, século
IX
O ESPAÇO 85
E impor-se como um objeto Independente no espaço. dom
rando seu terreno por meio de sua formae de sua implan
tação um csquema extrovertido
espalhar-se e crar uma ampta fachada voltada para uma
vista. terminando um eixo ou definindo oladode um espaço
urkunc
G estar solto no terrena, mas
permitir qur seus espaços
intemsse fundam com
espaços extemos prvados
G
H
compor fomas positivas em um espaço negutio
Edificoçoes definindo um espoço
Praça de São Marcos, Veneza, tslu
Edificagoes
como um
objeto isolado no espoço
Prefeltura de Boston, Estados Unidios. 1960, Kalliun, Mckinnl and Knowles
EFLCTEC
EAMETR
86 05FUNDAMENTOSDA ARQUITETURA
Na escala da
edficação, tendemos a ler as
configurações
deparedes como os clementos
positivos de umaplanta No
entanto, oespaço imtermediárioem branco não
deve ser visto
simplesmente como um fundo para as paredes, mastambém
Como figuras do desenho que tèm formato eforma.
lgrela de São Sérgio e Süo Baco, Istambul,
Turquia,525-530 4C
Mesmo taescala do cômode. os móvelse05acessorio6 podem
secolocar como formas dentro de um campo spaclal ouservie
para definir a propria furma do campo espacial
O ESPAÇO 87
A forma definindo oespaço
Quando inserimos uma figura bidimensional
em uma página,
ela influencia o formato do espaço branco ao
seu redor. Da
mesma maneira. qualquer forma tridimemsional
naturalmente
destaca o volume de espaço que
a rodela e gera um campo
de infiuencia ou território. passando
a dominá-lo. A próxima
seção deste capítulo
analisa 0s elementos horizontals e
verticais da forma e apresenta exemplos de como várias
configurações desses clementos formals geram
e configuram
ipos especificos
de
espaço9
Praça em Giron, Colombia
88 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
Elementoshorizontais definindo
oespaço
Plano-base
Um
plano-base horizontal disposto como uma
figura sobre um fundo contrastante define
um
espaço simples. Esse campo pode ser
visualmente retorçado das maneiras a
sequir
Plano-base elevado
Um plano horizontal elevado em relação ao plano
do solo estabelece superticies verticais ao longo
de suas bordas,
reforçando a separação entre
Seu campo eosolo que o circunda.
Plano-base rebaixado
Um
plano horizontal rebaixado em relaçãoao
plano do solo utliza as superficles verticais da
área rebaixada
para
definir um volume de
espaço.
Plano de cobertura
Um plano horlzontal localizado acima de nossas
cabeças define um volume de espaço entre ele e
o
plano-base.
O ESPAÇO 89
Plano-base
Para que um plano horizontal seja visto como uma fiqura,
deve
haver uma mudança perceptivel de cor, tom ou textura entre
sua
superficie
ea de seu entorno
imediato
Quanto mais forte for a definição da borda do plano
horizontal, mais evidente será seu cammpo.
Embora
haja
um fluxo contnuo de espaço dentro
dele, 0 campo também gera uma zona ou uma esfera
espacial dentro de seuslimites
0tratamento diferenciado da superficle do
plano-base ou do plano do piso frequentemente
empregado na arquitetura para definir uma zona de
espaço
dentro de um contaxto maior. 0s
euemplos
da
pågina seguinte lustram como este tipode
deftinição espadal pode ser utilzado para diferenclar
ontre uma área de circulação e os locais deestar
estabelecendo um campo a partir do qual a forma de
uma cdificação se dleva do solo ou articula uma zona
funcional dentro deum único comodo habitavel
BIBLICTECA
L FAMETFOJ
90 0SFUNDAMENTOSDA ARQUITETURA
Plano-baseelevado
A
elevação de parte do plano-base
cra uma área
especafica
demtro de um contexto
espacdal maior.As
mudanças denivel
que ocorem ao longo de um plano-base elevado
definem os
lumites de seu
campo espaciale interompemo fuxo doespac0
através de sua superficie
Se 3s caracteristicas
superficals do
plano-base continuarem para cima e através
dele, o campo do plano-base elevado dará
uma forte
impressão
de ser
simplesmente
uma
parte
do
espaço
no
qual está inserido.
Se. no entanto, suas laterais tiverem forma.
cor ou textura diferenciada. o campo se
tornará uma
plataforma separada edistinta
do entorno.
Um lugar especial & crado por meio de uma platafoma
inserida em um lago artificlal, circundado pelos aposentos
de estar edomirdo
lmperador
Dan--has. Fatetpur Sikri, complexo dopalácio
de
Atbar,
oGrande, Imperador mogal
da India. 1569-1574
O ESPAÇO 91
0grau em que a continuidade espacial e visual é mantida
entre um
espaço clevado
e seu entorno depende da escala
da
mudança de nivel
1 As Isterais do campo slobem defini
das, a comtinuidade espacial & mantida
co cesso fisco & faclmente resolvido
22 Acomtimuldade visual épreservada.
mas a comtinuldade espacial & inter-
rompida 0 cessofiesicooige o uso de
escadas ou
rampas
3Acontinuidade vsusl eespacial slo
presenvadas, o campo do plano elevado
éisolado doplano do solo ou do plso e
oplano elevadoé transformado em um
elemento de abrigo para oespaço abaixo.
92 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
A
elevação de uma parte do plano-base cria uma
plataformaouum
pódio que sustenta estrutural e
visualmente a formaea massa de uma
edificação. 0plano-baseelevado talvezjá
exista no terreno ou ele
pode ser construido, a fim de
erquer
propositalmente
uma
edificação em relação ao seu
contexto
imediato ou
para realçar sua imagem na
paisagem. Os
exemplos desta página ilustram como tais téonicas tém sido
utilizadas ao
longo da história para valorizar
lugares sagradose honorificos.
Templo da Montanha no Templo Bakong, próximo a Slem Reap,
Camboja. Hariharalaya.
881 dC.
Templo
de
Júpiter Capitolino, Roma, Itália,509a.C.
uhtdAutattatutudoabtatautatis
Pavilhào da Suprema
Harmonia (Talhe Dian) na Cldade Prolbida, Pequim, China, 1627
Valhalla, próximo
a
Regensburg, Alemanha. Leon von Klenze, 1830-1842
O
ESPAÇO
93
Plano-base rebaixado
Orebalkamento de parte
do
plano base
ls0la uma área de seu
Contexto. As
Superficies
vertlcals da depressão
estabelecem
0s limites da área Esses Iimites não são sugeridos como é o
ca50 do
plano-base
elevado,mas seus planos laterais visiveis
começam a formar as paredes do espaço
O
campo espacial pode
ser ainda mais bem
definido se o tratamento de suas Superficles
contrastar com o da área rebaixada e o do
plano-base do entorno.
Um contraste na forma, na
geometra ou na
orientação também pode reforçar visualmente
a
identidade independência
do campo
rebaixado em relação a seu contexto espacial.
94 0S FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
O grau de continuidade
espacial entre umaárea
rebaixada e a årea elevada
que a dircunda
depende da
escala da
mudança de nivel
A área rebaixada pode ser uma
interrupçãodoplano
do solo ou do
piso
e
permanecer como
parte intearaldo espaço circundante.
0aumento da
profundidade da área
rebabxada
enfraquece
sua relação visual com o
entornoe
reforça
sua
definição como um volume de
espaço
distinto.
Quando o
plano-base original passa para cima do
nivel de noss05 olhos, a área rebaixada se
tornaum
cômodo separado e distinto por si só.
A criação de uma área com degraus, terraços ou
rampas para
a
transição de um nivel a outro
ajuda a
promover
a continuidade entre o
espaço rebaixado e a
área
que
se eleva em
relaçãoa cle.
Enquanto
o ato de subir a um
espaço elevado pode
expressar
a natureza extrovertida ou a
Importancia de
tal área, passar para um espaço rebalxado em relação
a seu entorno
pode sugerir Sua natureza introvertida
Ou Seu caráter de
abrigo
e
proteção,
0 plano do solo pode ser rebaixado para configurar
Cspaços externos protegldos
vinculados a edificaçoes
Subterraneas. Um pátio Interno rebaixado, além de
estar protegldo dos ventos e dos ruidos do nivel do
solo pela massa que o circunda,
se mantém como uma
fonte de ar, luz e vistas para 05espaços subterraneos
que
se abrem para ele.
O ESPAÇO 95
Fraça Rebaixada, Centro Rockefeller, Cidade de Nova York
Estados Unidos, 1930, Wallace K. Harrison and Max Abramovitz.
A
praça rebaixada do Centro Rockefeller, um café ao ar lvre durante
o veräo e uma
pista de patinação no invemo, pode ser observada
da
praça
acima e também há
lojas que se abrem para ela
no nivel inferior.
Biblioteca do Centro
Paroquial Wolfsburg, Essen, Alemanha, 1962. Awar Aalto
Vista da área de estar rebaixada, casa no litoral
de Massachusetts, Estados Unidos, 1948.
Hugh Stubbins
96 OS FUNDAMENTOSDA ARQUITETURA
Plano de cobertura
Do mesmo modo
que uma arvore frondosa cria uma
idelade
proteção sob sua copa,
o
plano
de
cobertura define um espacaentre ele e o
plano-base.
Assim como as arestas do planode
cobertura estabelecem os limites desse
espaço, seu
formato
tamanho e altura em relação a0
plano-base determinam as
caracteristicas formais desse
espaço.
Enquanto as manipulaçðes anteriores do plano-base (o plano
do solo ou do
piso) definiam espaços cujoslimites superiores
foram estabelecidos pelo contexto, um plano decobertura tem
a
capacidade
de
configurar um volume de espaço por si só.
Se usarmos elementos lineares, como
pilares
ou colunas, para
SUStentar o planode cobertura, eles ajudarão a estabelecer
visualmente o5 limites do
espaço definido, sem Interferir no
fluxo do
espaço por
meio do
campo definido.
Da mesma forma, se a5 arestas do plano de cobertura
forem viradas
para baixo (veja acima) ou se o plano-base
for
articulado
por
meio de uma mudança de nível (elevado ou
rebaixado), 0slimites do volume de espaço definido serão
visualmente reforçados.
O ESPAÇO97
0 principal dlemento no alto de uma edificação é seu plano
de cobertura. Além de proteger os espaços
iternos do sol
da chuva e da neve, cle tem grande impacto na forma geral
da edificação e na configuraç�o de seus espaços.
A forma do
plano
de cobertura, por sua vez, é determinada pelo material,
pela geometra
e
pelas proporções
de seu sistema estrutural,
bem como pela maneira como as cangas são transferidas pelos
espaços
a0s
apoios
e ao solo
Transporte da cobertura de uma casa em Guiné
Tesoura de madeira Treliça de aço Abóbada de alvenaria
Estrutura tensionada, Mostra Nacional de Jardinagem, Colónia, Alemanha, 1957, Frei Otto
98 OSFUNDAMENTOSDA ARQUITETURA
0plano do teto de um espaço interno pode retletir a forma do
sistema estrutural que
sustenta o piso 3cima ou o planode
cobertura. Quando n�o está reslstindo 3s forças climáticas0
transferindo grandes cargas,
5se
plano pode
estar
destacado
do plano
de cobertura ou do piso acima e se tornar um lementw
visualmente ativo no espaço.
Instituto Bandung
de Tecnologla, Bandung.
Indonésia, 1920.
Henri Maclalne Pont
Assim como no caso do plano-base,
o plano do teto pode ser
manipulado de modo a deinir e destacar zomas de cspaço dentro
de um cômodo. Ele pode
ser rebaiado ou dlevado, a fimde aterar
a escalade um espaço, definir um percurso
através do comodo ou
permitir que
a luz natural incida no ambiente intemo, vinda de cia
Forma, cor, textura e padrão do planode teto
também
podem
ser
manipulados tanto para melhorar a qualidade da iluminação
ou o
desempenho acustico dentro de um espaço quanto para contnr
direcionalidade ou orientaç�ão a este.
-.
O ESPAÇO 99
Elementos verticaisconfigurando
oespaço
Na seção anterior deste capitulo,
05
planos
horizontais
definiam os
campos cspaciais
nos quais
os limites verticalis
eram sugeridos, em vez de ecxplicitamente descritos.A seção
a seguir discute o papel crucial que
os elementos verticais da
forma
desempenham para
estabelecer com dlareza os limites
visuais de um campo espacial.
As formas verticais tèm mals presença em nosso campo
visual
que
o5
planos
horizontais e, portanto, são
mais
eficazes para definir
um volume de espaço distinto, criando
um senso de fechamento e privacidade para aqueles que estão
dentro dele. Além disso, servem para separar
um
espaço do
outro e para estabelecer um limite comum entre os ambientes
internos e externos.
Os elementos verticais da forma também
desempenham
importantes papéis
na construção das formas e dos espaços
da
arquitetura.
Eles servem de
suportes
estruturais
para 05
planos de piso ede cobertura, proporcionam abrigo e proteção
contra o dlima c auxliam a controlar o fluxo de ar, calor e som
que
entra e cruza 05
6spaços
internos de uma edificação.
EIBLIOTECA
FAMETRO
100 0SFUNDAMENTOS
DA ARQUITETURA
Elementos verticais retilíneos
0s elemento5 verticals retilneos definem as arestas
perpendiculares
ao piso
de um volume de espaço.
Plano vertical único
Um único plano vertical destaca o espaço para
o qual está
voltado.
Planos verticais em L
Uma configuração de plano5 vertlcais em L criará
um éspaço
entre eles, orientado para
fora e na diagonal, a partir da
quina
entre o5 dois planos.
Planos verticais paralelos
Dois planos verticais paralelos
definem um volume de espaço
entre eles, o qual
é orientado axialmente em direção
a
ambas
as aberturas da
configuração
Planos em U
Uma configuração de planos verticais em
U define um volume
de espaço que
está orientado principalmente para
a abertura
da configuração.
Quotro planos: fechamento
Quatroplano5 verticais estabelecem
os limites de um espa(o
introvertldo e influenclam o campo espaclal
em torno do
fechamento.
O ESPACO101
Elementos verticais retilineos
Um clemento vertical retilineo, como umacoluna,um obelisco
ou uma tore, estabelece um ponto no plano-base (ro solb ou
no
piso)
e o torna visivel no espaço. Colocado em posição ereta
e isolada, o elemento esbelto e lnear não é direclonal.eceto
pelo percurso que
nos levarla a ele. Pode ser criado um numero
llmitado de eixos que passam
através dele.
Quando inserida dentro de um volume de espaobem-deinido,
uma coluna irá gerar um campo espacial ao seu redor e
interagir com a5vedações doesPaa. Umu coluna adossada
ou seja.conectada a uma parede-escora o planoe destaca a
superfice deste Naquina de um cdmodo. a coluna resaitará o
encontro dedois planos de parede.Seestver solta no espago.
a coluta configurará zonas de espaço
dentro do cdmodo
Quando centralizada em um
espaço, uma coluna se imporá
como o centro do
campo
e definirá zonas de
espaço
equivalentes
entre si e os
planos das paredes que detinem
o cômodo Se estiver deslocada, a coluna definirá zonas de
espaço hlerarquizadas e diferenciadas, em função de seus
tamanhos, formas e
localizações.
EIBLIOTECA
FAMETRO
102 oS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
Nenhum volume de
espaço pode ser contigurado sem a
definiçdo de suas arestas e
quinas. 0sclementos
retilineos
servem a esse
propósito,
ao marcarem os limites dos
espaças
que exigem a continuidade visual c
espacial com seu contexto
Duas colunas estabelecenm uma membrana
espacial
transparente, devido à tensão visual criada entre seus fustes
Tres ou mais colunas
podem ser distribuidas, definindo as
quinas
de um volume de
espaço.
Esse
espaço
não exige um
contexto
espacial maior para sua definição, mas se relaciona
livremente com ele.
As arestas do volume de espaço podem ser visualmente
reforçadas por
meio do tratamento de seu plano-base
e
pelo estabelecimento de seus limites superiores,
com viga5
apoiadas entre as colunas ou com um plano de cobertura.
Umu
série de colunas iguais ao longo de seu perimetro reforçana
alnda mais a
definição do volume.
0ISPAÇO 103
P'aREA del Canpo (Phaya
do
Campo), iena,
Itaa
Tlementos vwrtloalo e(lineon podem dar aabamentoa
um
eke,mAVarotent de um eopaq0 ubano ou olar um loco
N4a bA pa ee eotlvevm deoloc alon a um dop ladoo
da
praqa
N
1
ClavstroeAala doo Cavaleiros, Mont aint Miohel, rança, 1203 1220
Una perle de
ooluman diotribuidan ragularmento
ou de
elamantoo wrtkcato elmllarwo conttaura unma colunala
oeelemanto aNquetiploo no wabularlo do projeto
do
avqultetura
define de molo elloar um don ladoo do
um volume eupac ao nmemmo tempo que mantonm a
continudade vioual e eopAoal entre
o
oopaqo
e odu ontorno
An colunas tambem podom pe fundir a uma parede, o
tormando adoAadao, 0 que entatiza a oupertcle e relur a
encala da parede, alom de eotabelever ltmo e propory0es
no9 vlos
Una mallha de colunao dentto de um oomodo malor ou de
um Dalão nerv na0 apenan para euotentar o plho e o plano
do teto ou da cobertura aclinma.Ap flelvas orlonadao de
colunao tambem pontuam
o volunme eopachal e ootabeleoem
um
rilmo e
uma ebcala menpuravels, que tornam ao
liemden do onpaço conpreensivels ao ovnervadon
104 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
Planovertical único
Um plano vertical único ou solto, isolado no espaço, apresenta
Garacteristicas visuals bastante distintas daquelas de uma
Coluna isolada. Uma coluna de seção redonda não tem
direção
predominante,
exceto
pelo
seu eixo vertical. Um pilar de
seção quadrada
tem dois conjuntos equivalentesde facese,
portanto,
dois eixos idénticos. Um pilar de seção retangular
também tem dois eixos, mas eles têm efeitos diferemtes. A
medida
que
tal
pilar
se torna uma lámina, ele pode parecer um
mero fragmento de um plano
infinitamente maior ou mais
longo.
seccionando e dividindo o volume de espaço.
Um plano vertical tem frontalidade. Suas duas
superficies
de faces estão voltadas
para
dois
campos espaclais distintos,
e5tabelecendo um
limite
Essas duas faces de um plano podem ser
equivalentes
e estar voltadas para espaç05
Similares, ou então podem
ser diferentes em
forma, cor ou textura, a fim de responder
a
Condições espaciais distintas
ou de as destacar.
Um plano vertical pode, portanto, ter duas
frentes
Ou uma frente e um fundo.
OCOO0O.
O cspaço para o qual um único volume
vertical
está voltado não é bem definido. 0 plano, por
si
Só, consegue apenas
estabelecer um dos lados
do
campo.
Para definir um volume de espaqo
tridimensional, o plano deve interagir
com outros
elementos da forma.
O ESPAÇO 105
A altura de um
plano
vertical em relação à altura de nos50 Corpo e de nos5a
linha de visão éo fator crucial
que
afeta a
capacidade
do plano
dedescrever
visualmente o
espaço.
Quandoo plano tem 60cm de altura, ele define o
lado de um campo espacial, mas crla um sens0 de fechamento muito fraco
Ou mesmo inexistente. Quando o plano chega
à altura de nossa cimtura, ele
começa a estabelecer a ideia de fechamento, embora preserve
a continuidade
visual com o espaço adjacente. Quando
o
plano
vertical se
aproxima
da altura
de nossos olhos, ele passa efetivamente a separar osespaço5 entre
si AGima
de nossa altura, o plano interrompe
a continuidade visual e espacial entre dois
campos e proporciona um forte senso de fechamento.
A cor, a textura e o padrão superficiais de um plano afetam nossa percepção
de seu
peso visual,
sua escala e sua
proporção.
Quando está relacionado a um volume de espaço definido, o plano vertical pode
ser a
principal
face do
espaço,
conferindo-lhe uma orientação especitica. 0
plano vertical pode estar voltado para o espaço
e definir um plano de entrada.
Fode também ser um elemento solto dentro de um
espaço
e dlvidir o volume em
duas áreas
separadas,
mas relacionadas.
Casa de Vldro, New Canaan, Connecticut, Estados Unidos, 1949, PhillipJohnson
EIBLIOTECA
FAMETRO
106 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
Plantas em L configuradas por
planos verticais
Uma configuração de plano5 verticais em L detine um espaço a0
longo de uma diagonal que parte da quina concava do cómodo
Embora esse campo seja
bem-definido e fechado na quina,
ele rapidamente se desmaterializa ao se afastar da quina. 0
campo
introvertido da
quina
interna se torna extrovertidoà
medida que
s6
aproxima
das extremidades abertas dos plano.
Embora dois lados do campo sejam
dlaramente definidos
pelos dois planos da configuração,
seus outros dois lados
permanecem ambiguos,
a menos que sejam reforçados por
outros elementos verticais, por manipulações
do plano-base
ou
de um plano 5uperior.
Cas0 seja feita
uma abertura em um dos lados da configuraça0,
a definição do campo
será
prejudicada.
Os dois planos
verticais que compõem a configuração
em L ficarão isolados
um do outro,e haverá a impressão de que
um deles esta
ultrapassando
o outro e o dominando visualmente.
--.
Se nenhum dos planos verticals chegar à quina que
tormaria
a contiguração
em o
campo
se tornará mais dinamico
ese
organizarå ao longo da diagonal da configuração.
Ou
a
Casa
para
a
Exposição
de Edificações
Alemanha, 1931, Mies van der Rohe
O ESPAÇO 107
As configurações de planos erticals em L são
estáveis
e
autoportantes, podendo
ficar soltas no espaço.
Como
são abertas, são elementos flexíiveisde composição
do
espaço.
Elas
podem
ser
empregadas
em conjunto ou
Com outros elementos definidores da forma, gerando
uma grande variedade de espaços.
LLLLLLL.
Edificio da Faculdade de História,
Universidade de Cambridge. Inglaterra, 1964-1967,
James Stirling
108 OS FUNDAMENTOS DA AROQUITETURA
Planosverticais paralelos
Um par de planos verticals paralelos define um campo espacal
entre cles. Os lados abertos do
campo, estabelecidos pelas
arestas verticais das
paredes,
conferem ao
espaço umafort
direcionalldade. Sua orientação principal & ao longo do cio
em relação ao qual os planos slo simétricos. Uma vezqueos
planos paralelos não se encontram para formar quinase fechar
totalmente 0
Campo,
0
espaço
é extrovertido por natureza
A definição do campo espaclal ao longo das otremdades
abertas da
configuração pode ser visualmente reforçada por
meio da
manlpulação do plano base ou da adlçãodeelementos
no topo da Composlção.
Oampoespacul pode ser ampliado por melo da extemsio
doplano-ase aldm das oxtrenidades da configuraão
e
aponandudopode por sua vez, ser fnailzado, coma
insengãodeum plano vertical aa langura ealtus oqaen
do cano epacal
Se ut dos planos arsllos for dierenciado em relação
a
utemodante sma mudança detorma, car oo textara
sundirprgendialar ao fluso do spaçe. seri esta
detr do can spacil beépovel criar uma e
rursto planos introdutindo eos seundáros a
albrand sdireionuldade do epage
O ESPAÇO 109
Vários elementos da arquitetura podem
ser vistos como planos
paralelos que configuram
um
campo cspaciat
um
parde paredes
Internmas a uma edificação
um
espaço
na rua delimitado pelas fachadas
deduas
edificaçdes opostas entre
sl
um caramanchäo ou uma pérgola
um
passelo
ou uma alameda ladeado por
certas vivas 0u
fileiras de árvores
um acidente topográfico natural na paisagem
Conjuntos de planos
verticais paralelos podem compor
uma
grande variedade de configurações.
Seus
Campos espaciais
podem estar relacionados
entre si por melo dos lados
abertos
das configurações
ou
por
meio de aberturas feitas nos próprios
planos verticais.
0s planos verticals paralelos de um slstema estnutural
de
paredes portantes podem
ser a força geratriz que
està por
trás da forma e da organização de um predio. Seu padrão
repetitivo pode
ser modificado mediante a variação de seu
Comprimento OU
a
introdução
de vazios entre os planos, para
acomodar as cxlgènclas dimensionais dos5 cspaços maiores.
Esses vazios também ajudam a definir
as rotas de dirculação
ea estabelecer relações visuals perpendiculares a0s planos
de paredes,
L
Asaberturas no
espaço
definidas pelos planos de paredes
paralelas
também podem ser criadas por
melo da alteração do
6spaçamento entre planose
do
próprio
desenho dos planos.
LLLLI
Casa Sarabhail, Ahmedabad. India.
1955, LeCorbusier
LL
110 OS FUNDAMENTOS
DA
ARQUITETURA
PlanosemU
Uma configuração em U por
melo do uso de
planos verticals
define um campo espacial
volfado, ao mesmo tempo, para
dentro e para fora.
Na extremidade fechada da
configuração, 0
Campo
é bemt-detinido, mas, em direção à extremidade fechad
O campo
se torna extrovertido por natureza
A extremidade aberta � o principal aspecto
dessa configuração,
em virtude de sua singularidade em relação a0s
outros trés
planos
verticais. Ela permite que
o
camp0
tenha
continuldade
visual e espaclal
com o espaço contiguo.
A extensão do
campo espacial
em direção a esse espaço
limitrofe pode
ser visualmente reforçada pela
continuldade do plano-base
ultrapassando
a extremldade aberta da configuração.
Se o plano da abertura for reforçado
coma inserção de colunas
Ou de clementos a�reos, a definiçao do campo origlnal
tambem
serd realçada
e a continuldade com o espaço adjacente
5erd
interromplda
Quando a configuração
dos5 planos
for retangular
e oblonga, a
Cxtremildade aberta poderá estar tanto
no lado malor como
no
menor.
Em ambos os caso5,0 lado aberto permanecerà
send0
a
princlpal
face do campo espacial
e o plano oposto
a csta
face será o elemento enfatizado entre os outros
trés planos
verticais da configuração.
O ESPAÇO 111
Se forem introduzidas aberturas nas quinas
da contiguração
em U, serão criadas zonas secundárias dentro de um campo
multidirecional e dinámico.
5eo campo for acessado por meio da extremidade aberta da
configuração, o plano de
fundo Ou uma forma inserida em frente
a ele criará uma terminação para
nossa visão do espaço. Se,
Contudo, 0 acesso for por meio de uma abertura em um dos
três planos erticais que configuram o espaço em U, a visão
do
que está além do plano vazado chamará nossa atençãoe
será o
foco da sequência espacial.
Caso a extremidade de um campo espacial longo e estreito
esteja aberta, o espaço irá encorajar
o movimento e induzir
uma
progressão
ou uma
sequência
de eventos. Se o
campo
for
quadrado (ou quase quadrado),
o
espaço
terá natureza
estática e o caráter de um lugar de estar,em vez de um
lugar que sugere o movimento. Se a lateral de um espaço
longo e estreito for aberta, o espaço
ficará suscetivel a uma
subdivisão em várias zonas.
As configurações de edificações e elementos em U têm
a
capacidade
inerente de capturar e contigurar o espaço
externo. Sua composição pode
ser considerada como
consistindo essencialmente em formas longitudinais. As quinas
da contiguração podem
ser ressaltadas como elementos
independentes ou ser incorporadas
ao
grupo
das formas
longitudinais.
112 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
Uma
organização
em u
pode contigurar um
pátio deentadem uma edificação ou tformar uma
entrada
recuada dentrmSeu volume. ro de
Vila Trissino, Meledo, Itália, de 0s Quatro Livros da
Arquitetura,
Andrea Palladio
Um prédio em U tamb�m pode servir como um recipiente que
organiza dentro de seu campo espacial
um
grupo de formas
eespaços distintos.
Convento para as Imãs Dominicanas, projeto náo cxecutado, Media, Pensilvania, Estados Unidos, 1965-1968, Louis Kahn
OESPAÇO 113
Quatro planos verticais:fechament
Provavelmente o
tipo
de definição espacial mais comum
-
sem duvida o mais forte
-
na
arquitetura seja quatro plan05
verticais configurando um campo espacial. Uma vez que o
campo é totalmente fechado, 5eu espaço é naturalmente
introvertido. Para alcançar o dominio visual dentro de um
espaço ou se tornar sua face principal, um dos planos do
fechamento deve ser diferenciado dos demais
por
meio de seu
tamanho, forma, tratamento da superficie
ou natureza de
Suas aberturas.
Campos espaciais bem-detinidos e fechados podem
ser
encontrados na
arquitetura em várias escalas, seja em uma
grande praça,um pátio interno ou um átrio ou em um mero
vestibulo ou cómodo de um conjunto edificado.
Historicamente, quatro planos costumam ser empregados
para definir um campo visual e espacial para uma edificação
5agrada ou importante que sedestaca como um objeto dentro
do fechameto. 0s
planos
de fechamento podem ser baluartes,
muros ou cercas, isolando o campo
e excluindo do recinto o0s
elementos do entorno.
-|Exclusão Inclusão
LLLIL
Em um contexto urbano, um
campo espacial
bem-delimitado
pode organizar
uma série de edificações ao longo de seu
perimetro. O fechamento pode consistir em arcadas ou galerias
que trazem
os
prédios que o dircundam para seu dominio e
ativam os
espaços que eles definem.
TE Prefeltura de S�yn�tsalo, Finlandia, 1950-1952, Alvar Aalto
114 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
Aberturas em elementos definidores
do espaço
Nenhuma continuidade
espacial
ou visual é
posivel com
espaços adjacentes
sem que haja aberturas nos planosde
fechamento de um campo espacial. As portas permitem
a entrada em um cômodo e infiluendiam seus5 padrões de
movimento e uso interno. Asjanelas permitem a incdéncia
da luz dentro do
espaço
e a iluminação das superfides de
um comodo, oferecem vistas para o exterior, estabelecem
relações visuais entre o cômodo e os espaços adjacentes e
proporcionam
a ventilação natural do espaço. Embora cssas
aberturas criem comtinuidade com o5espaços adjacentes, elas
também
podem,
conforme seu tamanho, número e localização,
passar
a erodir a delimitação do espaço.
.
--..
--...
A próxima seção deste capítulo foca os espaços fedhados
na escala do Comodo, onde a natureza das aberturas na5
paredes
de vedação do comodo é um dos principais fatoresna
determinação das propriedades
do espaço.
O ESPAÇO 115
Abertures em planos
Uma sbertars pade estar kcalcata totalimente am um plane
epansde osde teto estarcranddam todos os lades
peasuperficie deplano
Cntralizada Deslocada Agnupada Profunds
Ona abertura lacaliada tataimerte os em parte omm plane deparadeou
de Sete trogutemeteagaree como uma figurabrlhantemcontcstecom
oCampe au lunde 5e estier comtraltzada no plano,aabertura parecerá
etavei e orgarizará vousimente a superice a0seu redor 0deslocamento da
ahertura para am dos lados orark certa tenso visusl entre 3sertus ea
ntomidade de plane em direçao gul esta for derlocada
terrsapela deoteDumeduhuut. Kanchamp Frna 1950-15eCaru
E1ELIOTEC
LFAMETRO
116 0S FUNDAMENTOS
DA ARQUITETURA
Aberturas emquinas
Uma abertura pode estar localizada na própria quina dos
planos da parede ou na quina daparede com o teto.Emambos
05 cas05, a abertura estará em um canto do espaço.
Jurto a ums aresta Junto auma quira Na própriu guia Agrupada Zenital
E
As aberturas situadas em
quinas
conferem uma
orientaçao
diagonal
ao
espaço
e aos
planos nos quais elas se inserem.
Esse efeito direcional
pode ser desejável. por motivos de
Composição, ou a abertura no canto pode ser criadaafimde
Capturar uma vista interessante ou de luminar umaquina
esCura do
espaço.
K
O ESPAÇO 117
Aberturas entre dois planos
Uma abertura
pode
se estender verticalmente, entre os planos
do pls0 e do teto, ou horizontalmente, entre dols planosde
parede.
Ela também
pode
ter seu tamanho amplado para
oCupar toda uma parede do espaço
Vertical Horizontal Ocupando
% da parede Parede de vidro ZenitalE Aberturas verticals que se estendem do plano do piso ao planodo teto de um espaço separam visualmente e reforçam 25bordas dos planos de parede adjacentes
Sala de estar, Casa Samuel Freeman, Los Angeles, Calfórnia, Estados Unidos, 1924, Frank Lloyd Wright
118 0S FUNDAMENTOS
DA ARQUITETURA
Propriedadesdo espaço
arquitetónicoAopropriedades deumespaço
arquitetonico,contuko se
muito mals ricas doque
os
dagramas
conseguem retratar
As caracteristicas copaciais de toma.
proporçko, encala
tetura luminação d acastica
dependem, emúltima anal
daspropriedades devedaçko deumespaço Notaperepe
deooas caracteristicas é
frequentemente uma resposta
a0s efeitos
conjuntos
dao
propriedades encontradase
condiclonadas pela cultura,pornosas cuperencas prias
Interesoes ou gosto9 pevooals
Dormitório da Casa em Avenuria de Tilolo, New Canaan, Connecticut,
Estados Unildos, 1949, Philp
Johnson
Jandsslnteds sais de etaer Casu auCaa Hdenung Esckia 1902-1903. Ourles FenteMacktoh
O ESPAÇO 119
Groude fechomento
Ogade fnchameto deumepagn,determinade pelacomhigura
de sesdiementas denidres e dopadrie de susaberturas tm
mpacte sificatnmo penpke de sus forma e arietaçle
De
derro de imepagt,
emos apeas a supericie de uma arede
a fina camab de muterl geforma sleite rtical deep
Amge l em plan pade gode ser rneials pemas
taaretaesuernepirtan jndan
Asatertaraeetle totimente oerdasosplanos de
echamente de um espaço ndo emfraquecem a derfiniclo
daarta
em o semso de fechameto doespaça A furma deespago se
manm
itacta epercaptvel
As aberturas localizadan ao longo das arestas dos planos de
fochamento do espaço entragecem
vitsualmente as qunas do volume
Embora enoas aberturs erodam a forma geral do enqaço, das
Lambdm promovm sa continaidade visal e sua interaçko com os
yaços adacntes
Asertars entieasplunos deluchameta deom spago
eimen erdem on anos ereloran uaindduldideAmeids
ertu ametamsinese tanurhe oepao pende
sde fchumeesefanms0e paa asefund
camesmpa atign Aael a pas plan
iahumttesnd doumedo gegotdopelon pla
ESBLIOTECA
FAME TRO
120 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
A luz
0sol éa abundante fonte de luz natural para aluminação de
formas e espaços na arquitetura.
Embora a
radiação solarseja
intensa, a5 caracteristicas de sua luz,manifestadas nas fomas
direta ou difusa, variam conforme o horário do dia, a estação
eolugar. Quando a energja
luminosa do sol está
dispersa por
nuvens, névoa e precipitações,
cla transmite as cores dinàmicas
do céu e do clima às formas e superficies que ilumina.
Penetrando um espaço
através das janelas de um plano
de
parede
ou das claraboia5 em um plano de cobertura,
a energla solar irradlada
incide sobre as Superficies
de
um ambiente interno, dá vida a suas cores e revela
su3s
texturas. Com os padrões
variáveis de luz, sombras
pröprlas
e sombras projetadas que cria, o
sol anima o
cspaço
de um comodo, ressaltando as formas que
nele
estão contidas. Por meio de sua intensidade e de sua
dispersão dentro
do ambiente,a energia luminosa
do sol
pode esclarecer
a forma do espaço
ou distorce-la. A cor
co brilho da luz solar podem criar
uma atmostera alegre
dentro do comodo, enquanto uma luminação
diurna mais
difusa lhe confere uma ambiència sombria
Como a intensidade e a direção da luz que O s0l
irradid
são relativamente previslvels, seu mpacto
visual nas
supericles, formas e espaços de um comodo podem
ser previsto5 Com base
no tamanho, na localização e
0
orientação das Janelas e darabolas
de seus planos
de
fechamento.
Casa da Cascata (Casa Kaufmann),
Bear Run. proximio
Ohopyle, Pensilvánia, Estados
Unidos, 1936-1937,
Frank
Lloyd Wright
O ESPAÇO 121
O tamanho de uma janela ou de umu dlarabola controla a quantidade de luz natural (luz
durru) que o cdmado recebe. No entanta. o tamanho da abertura em una parede ou
em um
plano de cobertura também depende de outros fatores, além da luz, como os
materiais e o tipo de constnução do plano de parede ou de cobertura, as necessidades
de vista.
privackdade visual eventilako: o grau de fechamento desejado para o espaço
coefeito das aberturas na forma cxterna da edificação.
A
locallzação e a orientação
de uma janela ou de umu claraboia podem portanta, ser mais importantes do que seu
tamunho na determinação do tipo de iluminação que
um cômodo recebe
Unu abertura pade ser orient.ada para receber luz solar direta durante certos horinos
do dia A luz solar direta
proporciona
alto graude iluminação e é especialmente intensa
por
vota do meio-dia Ela cru
padrdes de luz e sombras nas superficies de um comadoe
ressata de modo viwido as formas dentro do espaça 0spossives efetos prejudiclais da
luz solar direta, como o ofuscamento e o ganho témico excessiva, podem ser controlados
por meio
do uso de elementos de sombreamento
acoplados
à
própria abertura ou
proporcionados pela tolhagem
de arvores
prúvimas ou por constnuçdes vizinhtas.
A localzação de uma abertura afeta a maneira pela qual a luz nutural entra em um
comodo eilumina susformase superficies Quando localizada inteiramente dentro
de um planode parede, umua abertura pode ter o aspecto de um ponto de luz forte
sobre uma superfice
mais escura Essa condição pade provocar ofuscamento s
houver um contraste excessho entre o brilho da akertura e o da
superficie mais escura
que a circunda 0ofuscamento desconfortável ou agressivo causado por razöes de
brilho excessivas entreas superfhcies adjacemtes ou asáreas de um comodo pode ser
atenuado ao se permitir que a huz natural inckda no espaço Interno vinda pelo menos de
duas dineçåes
122 O5FUNDAMENTOS DAARQUITETURA
Quando uma abertura é localizada na extremidade de uma
parede ou na quina de um cômodo. a luz natural que entra
através dela banhará a parede adjacente e perpendicular ao
plano da abertura. Essa superficie luminada se tornauma
fonte de luz e aumenta o nivel de luminação dentro do espaço
Outros fatores Influenciam a luminação natural de um cômodo
O formato e o desenho de uma abertura são refletidos no
padrão de sombras projetado pela luz
do sol sobre as formas
eSuperticies
do ambiente. A cor e a textura dessas formas e
5uperficies, por
sua vez, afetam sua refletividade e o nvel de
iluminação geral dentro do comodo.
L
O ESPAÇO 123
A vista
Outra caracteristica do espaço que deve ser considerada na
tenestração dos cdmodos & seu faco esu orentação. Embora
alguns comodos tenham um foco Interno, como umaLareira,.
outros tem
orientação para fora- sãoextrovertidos- em
funão da vista para o cxterior ou de um espaço adjacente
As aberturas de janela e claraboia proporcionam essa vista
cestabelecem uma relaçlo visual entre um cdmodo e seu
entomo
imediato
0tamanho eslocalzaçlodesesas aberturas
determinam, evidentemente, a tutureza da vista. bem como o
grau de privacidade visual de um espaço interma
en
ww.
Vista inteniordoTemplo Huryw J.Nara, Japlo 6074C
Uima jnela pode estar localizada de fuma que ama vista especifia
pesoa
ser obsenvada semeede umu posiço dentro de un cdmude
EJELIOTECA
FAME TRO
124 os FUNDAMENTOSDAARQUITETURA
Uma pequena abertura pode revelar um detalhe no plano
próximo
ou
enquadrar
uma vista, como se
estivéssemos
observando um
quadro pendurado na parede.
Uma abertura longa e estrclta, seja vertical ou horizontal, pode
não somente separar dois planos como também sugerir o0que
está
por
trás deles.
H
Um grupo deJanelas pode ser ordenado em sequéncla,demodo
a fragmentar uma cena e encorajar o movimento dentro do
espaço.
A medida
que
uma abertura aumenta, ela abre o comodo
para
uma vista malor.Uma grande cena externa pode dominar o
espaço interno ou servir de pano de fundo para as atividades
que
ocorem no interior da edificação.
6 Os Fundamentos da
Arquitetura
A Ordem
Como a arquitetura éorganizada?
0s vários
espaços
e funçöes de uma edificação se relacionam
entre si por melo de principios
de organização e ordenamento.
0s
prindlpios
de
organização
determinam que cômodos
ficam
Contiguos entre si e quais
ficam separado5.
Eles determinam
0 caráter
públco
ou
privado
de um cspaço.
0sprindiplos de ordenação determinam a sequència na qual
as áreas são encontradas, Eles definem a logica pela qual
as
Caracteristicas espaciais ou as funções são
distribuidas por
meio da composição
de uma edificação.
Essa5 considerações fundamemtais do projeto de arqultetura
produzem edificaçðesque fazem sentido
um
prédio que
entendido de modo Intuitivo à medida que nele entramos.
A
disposição
e a
sequencia
dos diferetes espaços entre
sl determinaraão quais são mas ou menos Importantes. As
barreiras
que
dlvidem os
espaços
e as aberturas que os
conectam dizem a uma pess0a quals espaços podem ser
entrados e quais são proibidos. Já a proximdade ou a distancia
dos espaços
entre si determinam a relação entre as funções
da edficação.
-49
Edificio da Assembleia Naclonal
Complexo
do
Capitólio
de Daca, Bangladesh,
iniclado em 1962, Louls Kahn
Este capitulo discute questões
de
projeto
relativas ao
arranlo lóglco dos cespaços
c das formas, a fim de definir
especificamente
as relaçðes entre as partes de uma
composição.
Ele aborda os padrões de organização como
estratéglas de larga
escala
para
a distrlbuição das partes de
uma composição,
bem como a lógica ordenadora que determina
as relações entre as partes especificas de uma composição.
Também discutiremos 05 elementos organizadores asformas
e
composlçöes que
definem ou reforçam as relações entre os
Componentes.
125 FUNIDARENTS D ARDUITETR
A organizogãoda formae doespaço
FcieTudanen asRsMaurs
Dnsesspaiem estar niacaorais de ierssmds
Espogodentre de outro
Um spaepake estar cotide dentro àowolumne eoulro
Espages inerseionadas
Ocapede um espaopoi sitnpar ardeoutro espA
Espagas adijacentes
asSASmaem ser comtigus au copartilhar umaar
emeiura
Espagas cometodas porum terceiro espo
Jsesacespademteruma neiagkn estabeilecda per an
terceint esp
A ORDEM 127
Espaço dentro de outro
Um esyap pode enuolver e ater outro esqap
menar dentro
be ses volume h antnidzdevsusdl e esyacial entre se dols6
eyppa yode satacmente reoiida, ras 0 opago menor,
qe botá untdo, depprderá do maior yara sua reaçao como
amolente erTO
Neste vpo de rea2o esgacial, o espapo maior, que
contém
o menor, serie como um campo tridimensonal para
o
sgago menor. Para qpe este conio prsa
ser percebido,
nEDESroque haja uma diferercação
dara de tamanho
Cntre osdois espaos, 5e0 espaço contido 2uTmentasse
de
tamanho, 0 eegego maior comesparis a perder sua tonça
como
forma envolvente, Se o esgap contbdo continuasse a aescer,a
ira residual a seu redor se tormaria crigua demais para poder
envdive-4o. hesim, elase tormaria uma mera camada ou uma
pele 30 redor do espago contido, e a ideia original seria perdida
Para ser dotado de malor força deatração, 0 0s7ago contido
pode
tera mesma forma do cspaoqueocontem, mas
cstar orientadode maneira iversa. 1550 crariauma malha
seosndaria eestabeleceria um conjunto deespaosresiduais
dinamicos demtro do espaço malor.
Ocopaço
contdo também pode
diferir em forma em relação
20 esgaco que O Comtém,
a fim de reforçar sua imagem como
volume
Indepedente.
Esse contraste de forma pode Indicar
uma diferença de função entre 0sdois espagos ou uma
importandia simbólica doespaço contido.
Espaços intersecionados
Umareiaçao espacul deinterseçdo revulta dasobrepenicas
dedots campesespacialse dosurgjimenta de uma aona
deespaço compartihaida Quando dols espaços tem seus
vobumesscbregostos dessa maneira, calaumdeles munt
sua identidade e sua detiniçao comoespaçaNomtanta:a
canfiguração nesultante
dosdols
espaços intersecionados
esta sujeita a dversus interpretaçdes
Lp
L
A terseçkodosdois wolumes pade pertencer iguamentas
arbosos eopaKos
AMarsee pode se fundir comm desespgnssetoma
sarke agde ewolum
Atansecae podedesencer sua propris ldentidade com
gagsdecotedo entre osd0scspaços origihalis
A ORDEM 129
D
Planta da Catedral de São Pedro
segunda versao), Roma, tála, 1506-1520,
Vila em Cartago. Tunlsia, 1928, Le Corbusicr
Donato Bramante e Baldassare Peruzzi
lgrela da Peregrinação (Basilca
dos
Catorze Santos Auxliares), Vierzehnheiigen,
Alemanha, 1744-1772, Balthasar Neumann
130 OS FUNDAMENTOS DAARuTETURA
Espaços adijacentes
aficaaapmzagacasa
C
ageirzrászndiduaidatz iecaa me
m
pianoiecolacadoie ie um incz dine
iinido ppr uma caliunaca mtndo um ateme
iecimuidedetspdevisdeesioisE
e sugrdo par meis de umamutança se mid
caess.Tamoe pede sez lao camo um valumeieesoap
imicsdidem duzs zomas acionadas
A ORDEM 131
Projeto
de Pavilhäo, século XVI1, Fischer von Erlach
05 espaços nestas duas edificações são
diferenciados em termos de tamanho. formato Pavimento Superior
e forma. As paredes que os configuram
resolvem as diferenças entre
05 Cspaços adjacentes.
a
Pavimento
principal
Très
espaços
-3s áreas de estar, da lareira e dejantar
são definidos por mudanças em níivel do plso, pé-direito,
tipo
de iluminação e vistas, e não por meio de
planos deparede
Vão
Casa Chiswick, Chiswick, Inglaterra,
1729,
Lord Burlington e Wiliam Kent
Pavimento inferior
Casa Lawrence, Sea Ranch, Califórnia,
Estados Unidos, 1966, Moore-Turnbull/MLTW
132 OS FUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
Espaçosconectadospor um
ferceiro espago
Dols
espaços separados por uma distancla
podem estar
Conectados ou relacionados pormelode um tercero espacn
intermediário. Arelação visualecspacial entre05dois
spaos
principais dependerá
da natureza do
erceiro
espaço.quepordles &
compartlhado.
O espaço intermedlário pode diterir em forma e
orientação em
relação aos outros dois espaços, a
fim de
expressar sua funçalo
Como conector.
0s dois espaços origlnais, a5sim como 0 65paço Intermedlário
podem ter tamanhos e formatos cquivalentes, formando uma
sequencia linear
de
espaços.
O
cspaço
intermediario
pode
a6sumir uma forma linear,
conectando dols espaços distantes ou unindo uma série de
espaços que não tém relação direta entre st.
O espaço intermediário, se for grande o suficlente, pode se
tornar o espaço dominante na composição e ter o poderde
organizar diversos espaços
a0 seu redor.
A forma do espago intermediário pode serde tatureza residual
cestar determinads aperas pelas
formas e
orientaçdes dos
dols espaços que
estäo sendo conectados
A ORDEM 133
Palazzo Piccolomini, Pienz3, Itália, cerca de 1460,
Bernardo Rosselino
t
Casa Caplin, Venice, Califórnia, Estados Unidos, 1979, Frederick Fisher
Casa Metade. projeto
não executado, 1966. John
Hejduk
134 OSFUNDAMENTOS DA ARQUITETURA
Organizaçóesespaciais
A
seção seguinte apresenta as maneiras básicas de
distrlbue
organização
dos
espaços
de uma
edificação. Em um tioicn
programa de necessidades de uma
editicação,

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