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Apostila para o INSS

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APRESENTAÇÃO 
Parabéns! Você acaba de adquirir o maior e melhor conteúdo presencial para o Concur-
so do INSS.
O Canal dos Concurseiros tem a enorme satisfação de lhe apresentar este material que 
irá prepará-lo para ingressar no concurso público. É um prazer ter você aqui lendo o nos-
so material. Agradecemos pela confiança! Nossa função é ajudá-lo, da melhor maneira 
possível, a alcançar o seu objetivo, pois o seu sucesso é também o nosso! Confie em 
nosso material, mas acredite principalmente em você e na conquista do seu objetivo!
O segredo do sucesso no concurso público é a persistência. Portanto, estude sempre!
“Paixão de ler. Ler a paixão.
Como ler a paixão se a paixão é quem nos lê? Sim, a paixão é quando nossos incons-
cientes pergaminhos sofrem um desletrado terremoto. Na paixão somos lidos à nossa 
revelia.
O corpo é um texto. Há que saber interpretá-lo. Alguns corpos, no entanto, vêm em 
forma de hieroglifo, dificílimos. Ou, a incompetência é nossa, iletrados diante deles?”
(Affonso Romano de Sant’anna)
DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO
OBRA
 
Apostila do Concurso INSS 
 
 
PROFESSORES DO CANAL DOS CONCURSEIROS
 
Prof. Sidney Martins - Língua Portuguesa
Prof. Jhoni Zini - Raciocínio Lógico
Prof. Deodato Neto - Informática
Prof. Aprigio Teles - Direito Constitucional
Prof. Harlenson Fonseca - Direito Adminstrativo
Prof. Pedro Guilherme - Direito Previdenciário e Seguro Social
Prof. Wenderson Fontes - Regimento Jurídico Único
Prof. Gracindo Andrade - Ética no Serviço Público e Administração Pública
 
PRODUÇÃO EDITORIAL
 
Diretor Geral - Fábio Figueirôa 
Diretora Gráfica e de Impressão - Raquel Dantas Figueirôa 
Diagramação e Design - Fabiano Soares Costa 
Coordenador dos Cursos Presenciais - Prof. Bareta 
 
EDIÇÃO 
OUTUBRO/2021
Copyrigts © 2021
Todos os direitos autorais desta obra são protegidos
pela Lei nº 9.610, de 19/12/1998. Nenhuma parte
deste material poderá ser reproduzida, transmitida e
gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por
fotocópia e outros, sem a prévia autorização,
por escrito, da editora Instituto Educar.
SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA...............................................................................................................5
REDAÇÃO.....................................................................................................................................65
RACIOCÍNIO LÓGICO................................................................................................................75
INFORMÁTICA.........................................................................................................................143
DIREITO CONSTITUCIONAL...................................................................................................199
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO.................................................................................................237
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA...................................................................................................249
DIREITO ADMINISTRATIVO...................................................................................................302
REGIME JURÍDICO...................................................................................................................348
DIREITO PREVIDECIÁRIO.......................................................................................................354
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1LÍNGUA PORTUGUESA
1. CLASSES DE PALAVRAS
As palavras do português podem ser enquadradas 
em dez classes gramaticais (ou classes de palavras). 
São elas:
1. Substantivo 6. Artigo
2. Adjetivo 7. Numeral
3. Verbo 8. Conjunção
4. Advérbio 9. Preposição
5. Pronome 10. Interjeição
Neste capítulo, apresentamos uma visão panorâmica 
da maior parte dessas classes, focalizando as rela-
ções que elas estabelecem entre si (por exemplo, o 
substantivo com o adjetivo, o verbo com o advérbio, 
etc.) e os significados dos conectores (conjunções e 
preposições).
Visão geral: os critérios semântico, morfológico e 
sintático de classificação
As classes gramaticais podem ser definidas segundo três 
parâmetros: o critério semântico, o critério morfológico e 
o critério sintático. Para entender esses critérios, é preciso 
saber que eles estão diretamente associados a três com-
ponentes, ou subáreas, da gramática: Semântica, Morfo-
logia e Sintaxe.
Área Definição Exemplo
Semântica
Estuda o significa-
do das palavras e 
das frases.
Na frase Saí com 
você, a palavra 
“com” indica com-
panhia
Morfologia
Estuda a estrutura
interna da palavra.
A palavra “mesa” 
está no singular, 
porque não tem o 
elemento -s.
Sintaxe
Estuda as relações 
entre
os constituintes 
das sentenças.
Na frase Ele co-
meu muito, a
palavra muito está 
ligada à forma 
verbal comeu.
Conhecendo essas três subáreas da gramática, você po-
derá entender os três critérios usados para definir as clas-
ses gramaticais. Vamos tomar como exemplo o advérbio.
Critério Definição de 
advérbio
Exemplo
Critério semântico
O advérbio ex-
prime
diferentes circuns-
tâncias
Circunstância 
de tempo (hoje, 
amanhã, etc.); 
circunstância de 
lugar (aqui, lá, 
etc.); circunstância 
de modo (rapida-
mente, tristemen-
te, etc.), dentre 
outras.
Critério morfoló-
gico
O advérbio é in-
variável, porque 
não sofre flexão 
(gênero, número, 
tempo, modo). Por 
outro lado, pode 
receber elementos 
que indiquem 
grau (aumentativo, 
diminutivo).
O advérbio não 
tem plural ou
feminino, mas tem 
aumentativo
e diminutivo, que 
aparecem no re-
gistro coloquial: 
agorinha,
pertinho, lonjão...
Critério sintático O advérbio se liga 
a verbos, adjetivos 
e outros advér-
bios.
Comeu muito → 
advérbio de
intensidade ligado 
a verbo;
Está muito bonita 
→ advérbio de 
intensidade ligado 
a adjetivo; Comeu 
muito rapidamen-
te → advérbio de 
intensidade ligado 
a um advérbio de 
modo.
As relações entre as classes de palavras
1.1 - O SUBSTANTIVO E SEUS SATÉLITES
LÍNGUA PORTUGUESA
2 LÍNGUA PORTUGUESA
Exemplos:
1. Aqueles meus três amigos chegaram
2. Um livro do Zé ficou comigo
3. Esses oito apartamentos serão vendidos.
4. Alguns poucos meninos pobres viajaram.
 
1.2 - O ADVÉRBIO E SEUS NÚCLEOS
Exemplos
1. Zé estudou demais.
2. Zé fez um plano de estudos árduo demais.
3. Zé estudou arduamente demais.
b) demais advérbios
 
Exemplos
1. Francisco acordou tarde. (advérbio de tempo)
2. João apareceu aqui. (advérbio de lugar)
Diferença entre locução adjetiva e locução
adverbial
A locução adjetiva e a locução adverbial têm a mesma 
estrutura mínima: preposição + substantivo
Por isso, a única maneira de diferenciá-las é através do 
critério sintático. Veja:
Ela fez cara de medo. (de medo é locução adjetiva, 
pois está ligada ao substantivo cara)
Ela morreu de medo. (de medo é locução adverbial, 
pois está ligada à forma verbal morreu)
 QUESTÕES OBJETIVAS
1. A alternativa que apresenta classes de palavras 
cujos sentidos podem ser modificados pelo ad-
vérbio são:
a. adjetivo - advérbio - verbo. 
b. verbo - interjeição - conjunção. 
c. conjunção - numeral - adjetivo. 
d. adjetivo - verbo - interjeição. 
e. interjeição - advérbio - verbo.
2. Na oração “Ninguém está perdido se der 
amor...”, a palavra grifada pode ser classificada 
como:
a. advérbio de modo. 
b. conjunção adversativa. 
c. advérbio de condição. 
d. conjunção condicional. 
e. preposição essencial.
3. Aponte a opção em que muito é pronome in-
definido:
a. O soldado amarelo falava muito bem. 
b. Havia muito bichinho ruim. 
c. Fabiano era muito desconfiado. 
d. Fabiano vacilava muito para tomar decisão. 
e. Muito eficiente era o soldado amarelo.
3LÍNGUA PORTUGUESA
4. Em “Tem bocas que murmurampreces...”, a se-
quência morfológica é:
a. verbo – substantivo - pronome relativo – verbo 
- substantivo. 
b. verbo – substantivo – conjunção integrante – 
verbo - substantivo. 
c. verbo – substantivo - conjunção coordenativa – 
verbo - adjetivo. 
d. verbo – adjetivo - pronome indefinido – verbo - 
substantivo. 
e. verbo – advérbio -pronome relativo – verbo - 
substantivo.
 
5. A frase abaixo em que o vocábulo sublinhado 
exemplifica uma classe gramatical diferente da 
dos adjetivos é: 
a. “Eu não sou arrogante. Simplesmente sou me-
lhor do que você”. (anônimo) 
b. “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituí-
vel”. (Charles de Gaulle) 
c. “Eu achei que eu estava errado uma vez, mas eu 
estava enganado”. (Lee Iacocca)
d. “Nada grandioso no mundo foi realizado sem 
paixão”. (Hegel) 
e. “Pontualidade é a virtude do chato”. (Evelyn 
Waugh)
6. A formação de advérbios em -mente é feita 
com o acréscimo desse sufixo à forma feminina 
do adjetivo. A frase abaixo em que o advérbio 
mostra claramente essa formação é: 
a. “Um inimigo pode arruinar parcialmente um ho-
mem, mas é preciso um amigo fiel e desastrado 
para completar de vez o serviço”. (Mark Twain) 
b. “Um homem que rouba por mim fatalmente 
roubará de mim”. (Teddy Roosevelt) 
c. “O crime é a extensão lógica de um tipo de com-
portamento perfeitamente respeitável no mun-
do dos negócios”. (Robert Rice)
d. “Para os ricos, a pobreza é incompreensível. Eles 
não entendem por que as pessoas que querem 
jantar não tocam simplesmente a campainha”. 
(Walter Bagehot) 
e. “Ouro, s.m.: Um metal amarelo mundialmente 
apreciado por sua utilidade nas diversas formas 
de roubo chamado comércio”. (Ambrose Bierce)
GABARITO
01-a 02-d
03-b 04-a
05-e 06-c
2 - SINTAXE TERMOS
DA ORAÇÃO
 
A análise dos termos da oração estabelece-se numa níti-
da hierarquia entre os termos, classificados como: essen-
ciais, integrantes e acessórios.
TERMOS ESSENCIAIS
Sujeito
Predicado
Predicativo (do sujeito ou do objeto)
4 LÍNGUA PORTUGUESA
TERMOS INTEGRANTES
Complementos verbais (objeto direto e indireto)
Complemento nominal
Agente da passiva
TERMOS ACESSÓRIOS
Adjunto Adnominal
Adjunto Adverbial
Aposto
2.1 - SUJEITO
É o termo a que o verbo faz referência e com o qual 
concordará. Tem como núcleos o substantivo (ou pala-
vra substantivada) e os pronomes substantivos. Jamais se 
separa do predicado por vírgula ou vem precedido de 
preposição. Apresenta-se na ordem direta (antes do ver-
bo) ou indireta( após o verbo). O sujeito classifica-se em:
a) SIMPLES - o sintagma nominal apresenta apenas um 
núcleo.
Ex: Os dias nublados entristecem as pessoas.
Ex: Na próxima semana, viajaremos com a nossa família. 
(Simples Desinencial ou Elíptico)
b) COMPOSTO - o sintagma nominal apresenta mais de 
um núcleo.
Ex: Pai e filho sempre foram amigos.
c) INDETERMINADO - é aquele que não está expresso 
na oração e não pode ser reconhecido por elementos 
fornecidos por nenhum outro termo. Nessas orações, em 
que só o predicado está expresso, não se pode ou não 
se quer determinar sobre quem recai a ação. Casos de 
indeterminação do sujeito:
1) Emprego de Verbo (intransitivo, transitivo indireto ou 
de ligação) na 3ª pessoa do singular + partícula SE (índice 
de indeterminação do sujeito).
Ex: Precisa-se de carpinteiros.
2) Emprego de verbo na 3ª pessoa do plural, sem nenhu-
ma referência dentro do texto.
Ex: Atropelaram um cachorro na esquina.
OPA! ORAÇÃO SEM SUJEITO
(ou SUJEITO INEXISTENTE)
É aquela que não possui nenhum ser ao qual o 
predicado possa ser atribuído. O que importa, 
nesse caso, é o processo verbal em si. Os ver-
bos das orações sem sujeito são chamados de 
IMPESSOAIS.
Tais verbos serão sempre mantidos na 3ª pessoa do sin-
gular, uma vez que não há sujeito com o qual concordar. 
Quando acompanhados de verbos auxiliares, transmitem 
a eles a sua impessoalidade.
Ex: Havia poucas flores naquele jardim.
 Devia haver poucas flores naquele jardim.
CASOS DE IMPESSOALIDADE DE VERBO
a) Verbo HAVER exprimindo EXISTÊNCIA ou OCORRÊN-
CIA.
Ex: No meio do caminho, sempre haverá uma pedra.
b) Verbos HAVER e FAZER indicando tempo decorrido.
Ex: Há três meses não o vejo.
 Deve fazer dois anos que tudo começou.
5LÍNGUA PORTUGUESA
c) Verbo SER nas indicações de tempo.
 
Ex: Já são duas horas.
 Hoje são 22 de abril.
 Agora é tarde.
d) Verbos que exprimem fenômenos da natureza (No 
sentido denotativo)
Ex: Choveu muito naquela cidade.
Opa!! No sentido conotativo
(linguagem figurada), há sujeito.
Ex: Choveram broncas na aula.
2.2 - PREDICADO
É a parte da oração que contém a informação, a 
declaração a respeito do sujeito. Basicamente, pode-se 
informar a respeito do sujeito uma idéia de ação, pratica-
da ou sofrida, ou uma idéia de estado.
A partir disso, pode-se dizer que o núcleo informativo 
de um predicado pode ser um verbo ou um nome. Há 
também predicados que têm um verbo e um nome como 
núcleos ao mesmo tempo. Os predicados classificam-se 
em:
a) PREDICADO VERBAL - é aquele que contém um 
verbo significativo (transitivo ou intransitivo). Tem como 
núcleo o verbo e não há nele nenhum predicativo.
Ex: As luzes da cidade surgiram à frente de todos.
b) PREDICADO NOMINAL - é aquele que contém um 
verbo de ligação e, consequentemente, um predicativo 
do sujeito. Tem como núcleo o predicativo.
Ex: As luzes da cidade estavam apagadas.
c) PREDICADO VERBO-NOMINAL - é aquele que con-
tém um verbo significativo e um predicativo (do sujeito 
ou do objeto). Tem como núcleos o verbo e o predicativo.
Ex: O tribunal julgou culpado o réu.
2.3 - PREDICATIVO
É o termo da oração que indica uma característica que se 
atribui ao sujeito ou ao objeto. O predicativo classifica-se 
em:
a) PREDICATIVO DO SUJEITO - é o termo que se liga 
ao sujeito, atribuindo-lhe estado ou qualidade. Aparece 
em predicados nominais (com verbos de ligação) ou ver-
bo-nominais (com verbos intransitivos ou transitivos).
Ex: Aqui eu não sou feliz.
 Ela baixou os olhos, amuada.
b) PREDICATIVO DO OBJETO - é o termo que se refere 
ao objeto, atribuindo-lhe um estado ou qualidade. Con-
corda com o objeto em gênero e número. Pode vir pre-
cedido das preposições como, por, para, de. Ocorre, 
principalmente, com verbos do tipo: declarar, nomear, 
julgar, chamar, ver, eleger, consagrar, considerar, 
achar, ter, tomar, fazer, deixar e dar.
Ex: Dr. Juca achou o negócio ótimo. 
6 LÍNGUA PORTUGUESA
OPA! 
1- Segundo vários gramáticos, o predicativo do 
objeto indireto só ocorre com o verbo chamar, 
significando cognominar, atribuir um nome a.
 Ex: Chamei-lhe de bobo.
2 - Pode ocorrer predicativo do sujeito em 
frases com voz passiva sintética ou analítica. 
Nesse caso, o predicado será verbo-nominal 
e o predicativo da voz passiva será analisado 
como o da voz ativa correspondente.
 Ex: O jovem foi encontrado ferido pelo policial.
 O policial encontrou o jovem ferido.
2.4 - COMPLEMENTOS VERBAIS
a) OBJETO DIRETO (substantivo ou pronome substan-
tivo) – é o termo que completa o sentido de um verbo 
transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio de pre-
posição obrigatória. É importante que só encontremos o 
objeto direto depois de sabermos qual é o sujeito.
Ex: Recebi o prêmio.
 Recebi o quê? o prêmio.
 O.D.
a.1) OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO - o objeto 
direto pode apresentar-se preposicionado em alguns ca-
sos. Cuidado para não confundi-lo com o objeto indireto.
PRINCIPAIS CASOS
a) COM PRONOME PESSOAL TÔNICO
Ex: Ele não auxilia a mim.
b) PARA EVITAR AMBIGUIDADE
Ex: Ao guarda o ladrão matou.
c) COM O PRONOME QUEM (INTERROGATIVO OU 
RELATIVO)
Ex: A quem convidaste?
d) COM A PREPOSIÇÃO DE COM SENTIDO PARTI-
TIVO
Ex: Ele bebeu do meu vinho.
e) COM OS PRONOMES REFERENTES A PESSOAS 
(NINGUÉM, ALGUÉM, OUTROS, TODOS)
Ex: A menina a todos encantava.
f) COM OS PRONOMES DE TRATAMENTO
Ex: Colocaram a Vossa Excelência em má situação.
a.2) OBJETO DIRETO INTERNO OU COGNATO - 
quando representadopor palavra que repete a ideia já 
expressa pelo verbo.
Ex: Ele viveu uma vida gloriosa.
a.3) OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO - quando apare-
ce repetido sob a forma de pronome oblíquo.
Ex: Esta esperança jamais a terei
b) OBJETO INDIRETO (substantivo ou pronome subs-
tantivo) - é o termo que completa o sentido de um verbo 
transitivo indireto, ligando-se a ele com o auxílio obriga-
tório de uma preposição: A, COM, DE, EM, PARA, POR, 
SOBRE.
7LÍNGUA PORTUGUESA
Ex: O peixe depende da água.
2.5 - COMPLEMENTO NOMINAL
Termo que integra ou limita o sentido de um advérbio, 
adjetivo ou substantivo abstrato; aparece sempre prepo-
sicionado.
Ex.: Agiu favoravelmente a ambos. 
 O fumo é prejudicial à saúde. 
 Tenho confiança em ti.
2.6 - AGENTE DA PASSIVA
Termo que, na voz passiva, pratica a ação expressa pelo 
verbo, a qual é sofrida pelo sujeito.
Ex.: As ruas foram lavadas pelas chuvas.
 Mariana era apreciada por todos quantos iam a 
nossa casa.
Opa!
1. A voz passiva é privativa dos verbos TD;
2. O termo “agente da passiva” vem sempre intro-
duzido por preposição (por, per, de);
3. A voz passiva sempre apresenta sujeito, o qual 
é o paciente da ação expressa pelo verbo;
4. A voz passiva analítica ou verbal pode apresen-
tar agente da passiva, mas a voz passiva sintéti-
ca ou pronominal nunca apresentará agente da 
passiva. 
Ex.: 1- Cabral descobriu o Brasil. (VA)
 1- O Brasil foi descoberto por Cabral. (VPA)
 
 2- Vendem-se flores. (VPS)
 2- Flores são vendidas. (VPA)
2.7 - ADJUNTO ADVERBIAL
É o termo da oração que se relaciona ao verbo, ao ad-
vérbio ou ao adjetivo a fim de acrescentar a um desses 
elementos uma circunstância qualquer. Os advérbios e as 
locuções adverbiais desempenham a função de adjunto 
adverbial.
Ex: A prova de matemática foi muito fácil.
 
2.8 - ADJUNTO ADNOMINAL
Termo de valor adjetivo que serve para especificar ou 
delimitar o significado do substantivo, podendo ser ex-
presso por:
a) Adjetivo: Compareceram pessoas interessadas.
b) Locução Adjetiva: Era um homem de consciência.
c) Artigo: O mar era um lago sereno e azul.
d) Pronome Adjetivo: Minha camisa é igual à sua.
e) Numeral : Casara-se havia duas semanas.
f ) Oração Adjetiva: Os cabelos, que eram fartos e lisos, 
caíram-lhe pelo rosto.
g) Pronome Oblíquo: “...te beijar a boca de um jeito que 
te faça rir...”
2.9 - APOSTO
É o termo usado para explicar, enumerar, recapitular ou 
especificar o seu antecedente. O núcleo do aposto é 
representado por um substantivo ou palavra substantiva. 
Classifica-se em:
a) APOSTO EXPLICATIVO - explica um termo anterior.
Ex: Londrina, cidade paranaense, é muito linda.
b) APOSTO ENUMRATIVO - enumera um termo an-
terior.
8 LÍNGUA PORTUGUESA
Ex: Dois países não assinaram o acordo: Brasil e Chile.
c) APOSTO RECAPITULATIVO - resume um termo an-
terior.
Ex: Os amigos, os parentes, os professores, todos o aju-
daram.
d) APOSTO ESPECIFICADOR - especifica um termo 
anterior.
Ex: A cidade de Fortaleza é muito visitada por turistas.
2.10 - VOCATIVO
É o termo da oração usado para chamar, pelo nome, 
apelido ou característica, o ser com quem se fala. O vo-
cativo também é uma função substantiva. Ele, como ter-
mo independente que é, não faz parte do sujeito nem 
do predicado e aparece sempre isolado por pontuação, 
geralmente a vírgula.
Ex: Sossega, coração, não desesperes.
 Pai, afasta de mim esse cálice.
Exercícios de Fixação
1. Classifique os termos integrantes usando os se-
guintes códigos:
a) Obj. direto.
b) Obj. direto preposicionado.
c) Obj. Indireto.
1. ( ) Adoramos nossas sogras.
2. ( ) Eduardo Paes cumpriu com a palavra.
3. ( ) Convidaram-me para uma grande festa.
4. ( ) As mulheres desconfiam dos homens.
5. ( ) Sabe-se que Brutus traiu a Nero.
6. ( ) Obedeço aos meus superiores.
7. ( ) Não temas da morte.
8. ( ) Não concordaram com o projeto.
9. ( ) Fazer samba lá na Vila é um brinquedo.
10. ( ) O policial sacou do revólver.
11. ( ) Amarás a Deus sobre todas as coisas.
2. Tendo em vista a transitividade verbal e seus 
respectivos complementos, analise os termos 
em evidência de acordo com o código (OD) e/
ou (OI):
a. Entregamos o livro ao professor. 
b. Necessitamos de sua ajuda. 
c. Não concordo com suas ideias. 
d. Gostamos muito do passeio. 
e. Aprecio a brisa da manhã. 
3. Analise sintaticamente os termos em destaque, 
atribuindo-lhes a devida classificação:
a. Ontem, pedi-lhe um favor. 
b. Entregamos as encomendas aos clientes. 
c. Não o cumprimentamos, pois saímos mais cedo. 
d. Devemos respeitar os mais velhos. 
4. Classifique os termos destacados em CN(Com-
plemento nominal) ou AA(Adjunto adnomi-
nal):
1. Tinha medo da noite. 
2. Ela é digna de pena. 
3. É preciso ter respeito a todos. 
4. Está enorme a fila do leite. 
5. O amor ao filho reanimava a mãe. 
6. A descoberta do rapaz deixou-o famoso. 
9LÍNGUA PORTUGUESA
7. A descoberta de ouro deixou aquela região muito 
rica. 
8. O rapaz mora perto de casa. 
9. O apoio ao amigo fê-lo feliz. 
10. A leitura do anúncio fez-se em voz alta. 
11. A leitura do aluno era deficiente. 
12. A mesa de vidro quebrou. 
13. O fumo é nocivo à saúde. 
14. Agiu favoravelmente a nós. 
15. A admiração do povo ao Tiririca ainda é grande. 
16. Relativamente ao assunto. 
17. Barco a vela. 
18. Mula sem cabeça. 
19. O receio do frio. 
20. Ele está apto ao serviço. 
21. Ódio ao burguês. 
22. Amor de filho. 
23. Paulo foi cruel com o vizinho. 
24. Homem de coragem. 
25. Pedro é sincero com o amigo. 
26. O estudo sobre cinema. 
27. Independentemente de nós. 
28. O erro será digno de registro. 
29. O ladrão é cheio de temor.
QUESTÕES OBJETIVAS
“E agora, José?
A festa acabou
A luz apagou 
O povo sumiu 
A noite esfriou...”
(Carlos Drummond de Andrade)
1. Em relação aos verbos destacados, pode-se 
afirmar que:
a) Os verbos são todos transitivos diretos e estão no 
pretérito imperfeito.
b) Os verbos são todos transitivos diretos, embora o 
objeto direto não esteja expresso; e os verbos estão 
no pretérito perfeito.
c) O primeiro e o segundo verbo são transitivos dire-
tos e os dois últimos são transitivos indiretos e estão 
no pretérito mais-que-perfeito.
d) Todos os verbos destacados são intransitivos e es-
tão no pretérito perfeito.
2. Observe as duas orações abaixo:
I - Os fiscais ficaram preocupados com o alto índice 
de sonegação fiscal. 
II - Houve uma sensível queda na arrecadação do 
ICM em alguns Estados. 
Quanto ao predicado, elas classificam-se, respectiva-
mente, como: 
a) nominal e verbo-nominal 
b) verbo-nominal e verbal 
c) nominal e verbal 
d) verbal e verbo-nominal 
e) verbal e nominal 
3. Assinale a alternativa em que o predicado é 
verbo-nominal:
a) O garoto tímido fez o discurso.
b) Não encontraram o suspeito.
c) A garota saiu chateada da escola.
d) O garoto continua internado.
GABARITO
01-d 02-c 03-c
10 LÍNGUA PORTUGUESA
3. REGÊNCIA VERBAL
E NOMINAL
Acessível A Cuidadoso COM Junto A/DE Prejudicial A
Acostumado A/COM Estranho A Leal A Próprio DE/PARA
Alheio A Favorável A Natural DE Próximo A/DE
Alusão A Fiel A Necessário A Respeito A/POR
Atenção A/PARA Grato A Necessidade DE Sensível A
Benefício A/PARA Hábil EM Nocivo A Simpatia POR
3.1 - REGÊNCIA VERBAL
AGRADAR
a) no sentido de acariciar – VTD
Ex.: Não é bom agradar demais as crianças.
b) no sentido de satisfazer, causar agrado (prepo-
sição a) – VTI 
Para a FCC também pode ser VTD, pois a 
banca adota o dicionário de regência do 
Celso Pedro Luft.
Ex.: O sítio agradou ao fazendeiro.
Ex.: Este chapéu lhe agradará.
ASPIRAR
a) no sentido de cheirar, sorver: sem preposição - 
VTD.
Ex.: Maradona aspirou o ar puro da manhã.
b) no sentido de almejar, pretender: exige a prepo-
sição a - VTI. 
Ex.: Aspirava ao cargo de promotor de vendas.
ASSISTIR
a) no sentido de dar assistência, ajudar: com ou sem 
preposição – VTD ou VTI.
Assim é aceito pela FCC.
Ex.: O médico assistia os(aos) lutadores machucados
b) no sentido de ver, presenciar: exige a preposição 
a - VTI. O objeto indireto não pode ser representado por 
lhe(s), apenas por a ele(s) a ela(s):
Ex.: Assistimos ao filme
Ex.: A criança assistiu ao espetáculo inteiro.
c) no sentido de caber, pertencer: exige a preposi-
ção a - VTI. Admite substituição pelos pronomes lhe(s), 
a ele(s), a ela(s).
Ex.: Assiste ao homem o direito de permanecer calado. 
(Assiste-lhe ou assiste a ele.)
d) no sentido de morar, residir: é intransitivo e exige 
a preposição em.
Ex.: Assistiu em Maceió por muito tempo.
CHAMAR
a) no sentido de convocar, sem preposição – VTD.
Ex.: A direção chamou os professores.
b) no sentido de apelidar, denominar, caracterizar 
– VTD ou VTI. É verbo transobjetivo (objeto + predicativo 
do objeto). Esse predicativo pode aparecer ou não com 
a preposição de.
11LÍNGUA PORTUGUESA
Ex.: Chamei-o de tolo.
 Chamei-o tolo.
 Chamei-lhe de tolo.
 Chamei-lhe tolo.
CHEGAR / IR
Deve ser introduzido pela preposição a e não pela pre-
posição em. 
A FCC classifica esses verbos como tran-
sitivos indiretos.
Ex.: Vou ao ortopedista./ Cheguei a Brasília.
CUSTAR
a) no sentido de ser custoso, ser difícil: preposição a. 
Ex.: Custou ao aluno entender o fenômeno da crase.
b) no sentido de acarretar: sem preposição.
Ex.: O valor da casa custou-me tudo o que tinha.
c) no sentido de ter valor de, ter o preço: sem pre-
posição.
Ex.: Imóveis custam caro.
ESQUECER / LEMmbrar
a) Quando não forem pronominais: sem preposição 
- VTD. 
Ex.: Esqueci o casaco dele.
b) Quando forem pronominais: preposição de - VTI. 
Ex.: Lembrei-me de todas as respostas
INFORMAR / CERTIFICAR / CIENTIFICAR / NOTIFI-
CAR / AVISAR / PREVENIR / COMUNICAR
a) no sentido de comunicar, avisar, dar informação: 
admite duas construções:
1) Alguém de algo – VTDI.
Ex.: Informou todos do acidente.
2) Algo a alguém – VTDI.
Ex.: Informou a todos o acidente.
Ex.: Avisei-o de que eu faltaria.
NAMORAR
Não se usa com preposição - VTD. 
Ex.: Elisa namora Otávio.
OBEDECER / DESOBEDECER
Exigem a preposição a - VTI.
Ex.: 1 - O bom filho obedece aos pais.
 1 - O candidato desobedeceu ao regulamento
PAGAR / PERDOAR
a) Se o objeto é a coisa que sofre a ação do verbo: 
sem preposição – VTD.
Ex.: Ela pagou a conta de luz.
Ex.: O professor perdoou os erros do aluno
12 LÍNGUA PORTUGUESA
b) Se o objeto é pessoa que recebe a ação do verbo: 
são regidos pela preposição a – VTI.
Ex.: Perdoei a todos.
Ex.: O cliente pagou ao dono da loja.
Ex.: Cristo perdoou aos pecadores.
PREFERIR
Exigem um complemento sem preposição e outro com 
preposição a – VTDI
Ex: Prefiro futebol a vôlei
É errado usar este verbo reforçado pelas expressões ou 
palavras: antes, mais, muito mais, mil vezes mais, etc.
Ex.: Prefiro mil vezes dançar a fazer ginástica.
QUERER
a) no sentido de desejar: sem preposição.
Ex.: Quero a risada mais gostosa
b) no sentido de querer bem, ter afeto: usa-se com a 
preposição a. 
Ex.: Quero muito aos meus primos.
SIMPATIZAR / ANTIPATIZAR
exigem a preposição com - VTI. Ex.: Sempre simpatizei 
com você.
VISAR
a) no sentido de mirar ou dar visto: sem preposição – 
VTD.
Ex.: Visou o alvo com precisão.
Ex.: Visaram os cheques.
b) no sentido de objetivar: preposição a – VTI. 
Para a FCC também pode ser VTD, pois a 
banca adota o dicionário de regência do 
Celso Pedro Luft.
Ex.: Viso a uma nova vida.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Com relação à regência verbal, a norma 
padrão aceita a construção presente na al-
ternativa:
a. Entrei em casa e dela saí.
b. Entrei e saí de casa.
c. Entrei a casa e dela saí.
d. Entrei e sai à casa.
2. Assinale a alternativa em que a regência verbal 
está CORRETA.
a. Assisti o filme de que você gostou.
b. Prefiro mais a cidade do que o campo.
c. Este é o museu de que mais gosto.
d. Finalmente chegamos em Diamantina.
3. Em relação à regência verbal e nominal, o em-
prego do pronome relativo, segundo o registro 
culto e formal da língua, está INCORRETO em:
a. A conclusão que chegamos é que o fracasso en-
sina ao homem como recomeçar
13LÍNGUA PORTUGUESA
b. O barco a cujos tripulantes me referi pode voltar 
a navegar
c. O ideal por que lutamos norteia nossos projetos.
d. O infortúnio a que está sujeito o empreendedor 
motiva-o
e. Após o término da pesquisa, informei-lhe que 
tomasse cuidado para não errar.
4. Assinale a alternativa INCORRETA quanto à re-
gência:
a. Chegamos finalmente ao colégio.
b. Sua atitude implicará demissão.
c. Ele namora com uma aluna do segundo ano.
d. Eles eram fiéis ao amigo.
e. O presidente assiste em Brasília.
5. NÃO há erro de regência verbal em:
a. Altos salários são dados os jogadores, sem te-
rem ficado nos bancos escolares.
b. Falta de punição implica violência.
c. Muitos preferem, como ídolos, pessoas sem 
princípios morais do que pessoas honestas.
d. Todos assistem os programas de televisão que 
só apresentam tragédias.
e. O povo esquece, rapidamente, dos crimes que 
abalam a sociedade.
5. Alternativa correta:
a. Precisei de que fosses comigo.
a. Avisei-lhe da mudança de horário.
b. Incumbiu-me para realizar o negócio.
c. Recusei-me em fazer os exames.
d. Convenceu-se nos erros cometidos.
6. Considere o comportamento do verbo em des-
taque quanto à sua regência, em “para dar sa-
bor e aroma aos alimentos”.
O trecho cujo verbo apresenta a mesma regência é:
a. “Quando você lê ‘aroma natural’ ” 
b. “ ‘artificial’ no rótulo significa que os aromistas”
c. “que não existem na natureza,” 
d. “O processo encarece o produto” 
e. “enviar as moléculas às fábricas de alimentos”
7. A frase cuja regência do verbo respeita a nor-
ma-padrão é: 
a. Esquecemo-nos daquelas regras gramaticais.
b. Os professores avisaram aos alunos da prova.
c. Deve-se obedecer o português padrão.
d. Assistimos uma aula brilhante.
e. Todos aspiram o término do curso. 
9. Assinale a opção que apresenta a regência ver-
bal incorreta, de acordo com a norma culta da 
língua: 
a. Os sertanejos aspiram a uma vida mais confor-
tável.
b. Obedeceu rigorosamente ao horário de traba-
lho do corte de cana.
c. O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
d. O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e. Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, 
ao lucro pretendido.
GABARITO
01-a 02-c
03-a 04-c
05-b 06-a
07-e 08-a
09-d
14 LÍNGUA PORTUGUESA
4. CRASE
 
A palavra crase provém do grego Krasis e significa “fusão”, 
“junção”. Em português, ocorre a crase com as vogais 
idênticas a + a. Tal fusão é indicada por meio do acento 
grave (à). Pode ocorrer a fusão da preposição a com: ar-
tigo feminino (a / as), pronomes (aquele (s)/ aquelas (s)/ 
aquilo), pronome relativo (a qual/ as quais) ou com os 
demonstrativos (a / as = aquela/ aquelas).
prep. art. prep. art 
Fui a + a feira. Retornamos a + as praias.
 Fui à feira. Retornamos às praias.
Fui a + aquele lugar.
Fui àquele lugar.
REGRA GERAL
Haverá crase sempre que o termo anterior exigir a prepo-
sição “a” e o termo posterior admitir o artigo “a” ou “as”.
prep. art.
Eu me referi a + a diretora.
Eu me referi à diretora.
4.1 - ALGUNS CASOS MERECEM DESTAQUE
1 - A crase obviamente “não” ocorre diante de palavras 
que não podem ser precedidas de artigo feminino. É o 
caso:
a) dos substantivos masculinos:
Ex.: Andamos a cavalo.
Ex.: Íamos a pé.
b) dos verbos no infinitivo:
Ex.: Não tenho nada a declarar.
Ex.: Começamos a sofrer.
c) da maioria dos pronomes:
Ex.: Entreguei a Vossa Excelência.
Ex.: Diga a ela.
OPA!
Alguns pronomes admitem artigos, como: 
senhora, dona, mesma, própria, senhorita e 
madame (e também outra e outras). Com isso, 
poderá ocorrer crase.
Ex.: Estou-me referindo à mesma pessoa.
 (ao mesmo homem)
d) de palavras femininas “no plural” precedidas de 
um a:
Ex.: Dirigi-me a pessoas desconhecidas.
 
 
 
15LÍNGUA PORTUGUESA
 
 
OPA!
Nesses casos, o a é preposição, e os substanti-vos estão sendo usados em sentido genérico. 
Quando são usados em sentido específico, os 
substantivos passam a ser precedidos do arti-
go as; ocorrerá então, a crase:
Ex.: Você está se referindo a vidas humanas?
 Você está se referindo às vidas de nossos compa-
nheiros?
e) Não ocorre crase nas expressões formadas por 
palavras repetidas femininas ou masculinas:
Cara a cara / Gota a gota / Dia a dia
2 - Com as expressões adverbiais de lugar, deve-se fa-
zer a verificação da ocorrência por meio da troca do 
termo regente:
Ex.: Vou à Bahia Vim da Bahia. / Estou na Bahia.
 Vou a Recife Vim de Recife. / Estou em Recife.
 OPA!
Merecem destaque as palavras casa (no senti-
do de lar, moradia) e terra (no sentido de chão 
firme) que só admitirão crase, se estiverem 
especificadas.
Ex.: Cheguei a casa. / Cheguei à casa das minhas primas.
 A tripulação da GOL desceu a terra. / A aeromoça da 
GOL chegou à terra de seus tios.
3 - O acento grave, indicativo de crase, é usado nas ex-
pressões adverbiais e nas locuções prepositivas e conjun-
tivas de que participam palavras femininas.
à tarde à proporção que à força de
à toa à procura de às escondidas
à noite à direita às ordens
OPA!
Incluem-se nessas expressões as indicações 
de horas especificadas: à meia-noite, às duas 
horas, às três e quarenta.
Merece destaque a expressão “à moda de”, 
que pode estar subentendida:
Ex.: Você fez um gol à (moda de) Pelé.
4 - A crase é FACULTATIVA diante dos nomes próprios 
femininos, e após a preposição “até” que antecede subs-
tantivos femininos, e ainda, no caso dos pronomes pos-
sessivos femininos.
Ex.: Dei um recado a Atadolfa. Dei um recado a Atadolfo.
 Dei um recado à Atadolfa. Dei um recado ao Atadolfo.
 Vou até a praia. Vou até o parque.
 Vou até à praia. Vou até ao parque.
 Refiro-me a minha amiga. Refiro-me a meu amigo.
 Refiro-me à minha amiga. Refiro-me ao meu amigo.
 
 
 
 
 
 
16 LÍNGUA PORTUGUESA
Exercício de Fixação
1. Coloque o acento indicador de crase quan-
do for necessário.
a. Diga às pessoas que me procurarem que tive de sair.
b. Fui à Europa, de onde à Ásia.
c. Fui à Natal das praias inesquecíveis.
d. Cheguei a casa tarde da noite ontem.
e. Preciso ir à terra dos meus antepassados.
f. À noite, teremos de ficar à espreita.
g. Dobre à esquerda.
h. A loja estava às moscas quando chegamos, às quatro 
horas.
i. Prefiro isto àquilo.
j. A pessoa a que fiz referência não esteve presente à 
reunião.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. O sinal indicador da CRASE foi corretamente 
empregado na frase “Que estivesse bem cedo 
junto ao edifício Brasília para assistir à coleta 
de lixo”. Dentre as opções abaixo, porém, este 
sinal foi INCORRETAMENTE utilizado em:
a. O bom repórter não poupa elogios à higiene dos 
lixeiros.
b. Na adolescência o motorista teria sucumbido à pre-
visão de uma velhice pobre.
c. A esperança sobrevive até mesmo à uma ou outra 
mutilações.
d. O motorista parece dizer às pessoas da cidade: “o 
lixo é vosso”.
e. Os metais do caminhão esplendiam à luz da manhã.
2. Indique a alternativa em que o sinal indicativo 
de crase é facultativo:
a. Voltou à casa do Juiz.
b. Chegou às três horas.
c. Voltou à minha casa.
d. Voltou às pressas.
3. Assinale a opção em que o A sublinhado nas 
duas frases deve receber acento grave indica-
tivo de crase:
 
a. Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou 
a falar em voz alta. 
b. Pedimos silêncio a todos. / Pouco a pouco, a 
praça central se esvaziava. 
c. Esta música foi dedicada a ela. / Os romeiros 
chegaram a Bahia. 
d. Bateram a porta fui atender. / O carro entrou a 
direita da rua. 
e. Todos a aplaudiram. / Escreve a redação a tin-
ta. 
4. Quanto ..... suas exigências, recuso-me ..... le-
vá-las ..... sério.
 
a. às - à - a 
b. a - a - a 
c. as - à – à 
d. à - a – à
e. as - a – a
17LÍNGUA PORTUGUESA
5. Marque o item cuja frase apresenta redigida da 
forma mais adequada, considerando-se clare-
za, elegância, precisão e correção.
a. De segunda à sexta, o programa será dedicado 
à você.
b. De segunda à sexta, o programa será dedicado 
a você.
c. Da segunda à sexta, o programa será dedicado 
a você.
d. Da segunda à sexta, o programa será dedicado 
à você.
e. Da segunda a sexta, o programa será dedicado 
a você.
GABARITO
01-c 02-c
03-d 04-b
05-c
5. ACENTUAÇÃO
 E ORTOGRAFIA
5.1 - ACENTUAÇÃO
Quanto à acentuação tônica (sílaba mais forte), as pala-
vras recebem as seguintes classificações:
1. OXÍTONAS
A última sílaba é a tônica. 
Ex. urubu, motel, marajá...
2. PAROXÍTONAS
A penúltima sílaba é a tônica.
Ex. cigarro, janela, lápis...
3. PROPAROXÍTONAS
A antepenúltima sílaba é a tônica. 
Ex. gramática, tóxico, semântica...
Casos Específicos de Acentuação:
a) Monossílabos tônicos: acentuam-se os termina-
dos em: a(s), e(s), o(s) 
Ex: má(s), ré(s), pó(s). 
b) Oxítonos: acentuam-se os terminados em: a(s), 
e(s),o(s), em, ens
Ex: está(s), prevê(s), amém, reféns.
c) Paroxítonos: acentuam-se os terminados em:
1) i(s), us: júri(s), vírus.
2) um, uns: álbum, álbuns.
3) on, ons: íon(s), prótons.
4) ôo, ôos: vôo(s).
5) r, x, n ou l: ímpar, látex, hífen, túnel.
6) ditongo: água, mágoa, série, ciência, órgão.
7) ps, ã(s): bíceps, ímã(s).
d) Proparoxítona: acentuam-se todas.
Ex. fósforo, partícula, álibi...
18 LÍNGUA PORTUGUESA
e) Hiatos: as vogais “i”, “u” receberão acento agu-
do quando forem segunda vogal tônica de hiato e 
estiverem constituindo sílaba sozinhas ou acompa-
nhadas de “s”.
Ex. baía, faísca, baú, balaústre...
SUPER OPA!
REGRAS MODIFICADAS PELA
REFORMA ORTOGRÁFICA.
1 - Cai o acento dos ditongos abertos EI e OI 
nas palavras paroxítonas (sílaba tônica = pe-
núltima).
Como era Como Ficou
idéia ideia
platéia plateia
jibóia jiboia
bóia boia
heróico heroico
OPA!
Lembre-se de que a mudança só vale para as 
palavras paroxítonas (e não para as oxítonas ou 
monossílabos tônicos).
 Ex: Contrói, Destrói, Dói, Fiéis. 
OPA!
Quando a palavra paroxítona termina em R, o 
acento nos ditongos ei e oi se mantém. 
Ex: Méier, Destróier. 
2 - Cai o acento circunflexo nos hiatos com vo-
gal repetida (OO; EE).
Como era Como ficou
Vôo Voo
Enjôo Enjoo
Lêem Leem
Crêem Creem
Vêem Veem
3 - Cai o acento nas vogais i e u antecedidas de 
ditongo decrescente nas palavras paroxítonas. 
Como era Como ficou
Feiúra Feiura
Sauípe Sauipe
OPA!
A regra de acentuação diz que I e U são acentua-
dos em HIATO (sozinhos na sílaba ou seguidos de 
S). Hiato é V + V. Nas palavras acima, o que temos 
é V + SV. Por isso, a regra do hiato não deve mes-
mo se aplicar. 
Note que a regra ainda se aplica em “Guaíba” 
ou “Guaíra”, uma vez que os ditongos são cres-
centes.
OPA!
Lembre-se de que a mudança só vale para as 
palavras paroxítonas (e não para as oxítonas ou 
proparoxítonas). 
19LÍNGUA PORTUGUESA
Ex: Tuiuiú, Piauí e Maiúscula. 
4. Com relação ao U, caem o acento agudo e o trema nos ambientes QUE/QUII, GUE/GUII
Como era Como ficou
Apazigúe Apazigue
Argúi Argui
Averigúe Averigue
Conseqüência Consequência
Lingüiça Linguiça
5. Acento Diferencial - deixa de existir a maio-
ria dos casos de acento diferencial; três casos 
ainda se mantêm.
 
Casos em que o acento diferencial se mantém
CASOS COM ACENTO DIFERENCIAL 
Pôr (verbo) Por (preposição) 
Pôde (passado) Pode (presente) 
Vem / Tem (singular) Vêm / Têm (plural) 
EXEMPLOS 
Quis pôr o seu envelope por cima do outro. 
Um dia ele pôde; hoje não pode mais. 
Ele sempre vem. X Eles sempre vêm. 
O rapaz tem sorte. X Os rapazes têm sorte. 
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Assinale a alternativa em que pelo menos um 
vocábulo não seja acentuado:
a. orfão, taxi, balaustre.
b. parabens, alguem, tambem.
c. tatil, amago, cortex.
d. hifen, cipos, leem.
2. Assinale a alternativa em que todos os vocábu-
los estejam corretamente acentuados.
a. rítmo, impossível, enjoos, alcatéia.
b.pôquer, sanduíche, seminú, afáveis.
c. sótão, môsca, portátil, coronéis
d. ensaísta, antevéspera, protótipo, orquídea
COMO ERA COMO FICOU NOS DOIS CASOS 
Para (preposição) X Pára (verbo “parar”) Para
Pêlo (do corpo) X Pelo (por + o) Pelo
Pólo (Ex: Pólo Sul) X Polo (preposição arcaica) Polo
Pêra (fruta) X Pera (preposição arcaica) Pera
Côa/Côas (verbo “coar”) X Coa (com + a) Coa (e Coas)
20 LÍNGUA PORTUGUESA
3. Assinale o vocábulo acentuado graficamente 
por imposição de regra diferente das demais:
a. inúmeros 
b. calmíssima
c. cédulas 
d. uísque
4. “As aves que _____aqui beber água são tão man-
sas que não ____ defesa contra a ação de preda-
dores.”
a. vêem - têm
b. vêm – tem
c. vem – têm
d. vêem – tem
e. vêm – têm.
GABARITO
01-d 02-d 03-d 04-e
Exercício de Fixação
5.2 - ORTOGRAFIA
1. ESA x EZA 
• Natur___ 
• Portugu____ 
• Calabr____ 
• Bel____ 
 
2. ÊS x EZ
• Palid____ 
• Franc____ 
• Burgu____ 
• Pequen____ 
• Pequin____ 
3. ISAR x IZAR
• Pesqu____ 
• Anal____ 
• Harmon____ 
• Higien____ 
• Final_____ 
• Real____ 
4. POR QUE/POR QUÊ/PORQUE/PORQUÊ
• Não sei _______ você se foi. 
• _______ você estuda tanto?
• Este é o time ________ tenho carinho.
• Correu ________?
• Não sei o ________ disso tudo.
• Não estudarei em outro curso ________ 0 CPC é o 
melhor preparatório do Sul, quiçá do Brasil!
5. MAL x MAU
• Ela não está ______ vestida. 
• Há luta do bem contra o _______. 
• Pedro não é um _____ sujeito. 
• Não há ____ que sempre dure.
6. SENÃO x SE NÃO 
• ______ estudar, ficará de castigo. 
• Estude, _______ ficará de castigo. 
21LÍNGUA PORTUGUESA
7. ACERCA DE x CERCA DE 
• Discursou _______ problemas políticos. 
• Comprei ______ 200 g de presunto. 
• A guerra ocorreu _______ vinte anos. 
• A capital fica ______ 200 km daqui. 
8. AFIM x A FIM
• Trabalhei ______ de ganhar dinheiro. 
• João está ______ de pedir demissão. 
• Matemática e Física são disciplinas ______. 
9. DEMAIS x DE MAIS 
• A viúva comeu ________. 
• A viúva comeu sal ______. 
• Chamaram os ______ colegas. 
10. MAS x MAIS
• Ela é a _____ bonita da turma.
• Ela estudou, _____ não passou de ano.
11. HÁ x A
• Ele parou de estudar ____algum tempo.
• Daqui ___ alguns dias eu me formo.
• ____ muito tempo não o vejo
• Daqui ____ duas semanas ela chegará.
12. ONDE x AONDE
• A cidade ______ moro é linda.
• A cidade ______ irei é linda.
 
13. DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE
• O carro foi __________ o poste.
• Pedro foi ___________ Paula para beijá-la.
5.3 - SEMÂNTICA
a) Homógrafos 
colher (verbo) x colher (substantivo) 
b) Homófonos
sessão x seção x cessão 
c) Homônimos perfeitos 
manga (fruta) x manga (de camisa) 
d) Parôni mos 
soar x suar 
14. ABSOLVER x ABSORVER 
• Usamos papel para _________ a gordura. 
• O juiz vai __________ o réu. 
15. COMPRIMENTO x CUMPRIMENTO 
• Vamos garantir o ____________ da lei. 
• Quando cheguei, recebi um ____________. 
• Qual é o ___________ da ponte?
 
16. DEFERIR x DIFERIR 
• É impossível __________ aqueles gêmeos. 
• Vamos tentar __________ o compromisso. 
• O juiz vai _________ o processo.
22 LÍNGUA PORTUGUESA
17. DESCRIÇÃO x DISCRIÇÃO 
• Aja com ___________. 
• Fiz uma ___________ minuciosa da casa.
18. DISPENSA x DESPENSA 
• Ponha a comida na __________. 
• Houve __________ de muitos empregados. 
 
19. EMINENTE x IMINENTE 
• Ele é um homem ___________. 
• A colisão é __________. 
20. MANDATO x MANDADO 
• Entramos com um __________ de segurança. 
• O ___________ do político foi cassado. 
 
21. RATIFICAR x RETIFICAR 
• É preciso _________ algumas falhas. 
• Estou decidido: vou _________ o que disse antes. 
22. ACENDER x ASCENDER 
• É preciso _________ a luz. 
• O elevador vai __________. 
 
23. CENSO x SENSO 
• Como foi o ________ do IBGE? 
• É um guri de pouco _________. 
24. CONSERTO x CONCERTO 
• Essa mesa precisa de um _________. 
• Vamos a um _________ de violinos. 
25. CESSÃO x SESSÃO x SEÇÃO 
• Vamos a uma _______ de cinema. 
• Trabalho na ________ de calçados. 
• Fiz uma ________ de direitos autorais.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. A única frase que, do ponto de vista semântico, 
NÃO está comprometida é: 
a. Delatou a pupila há meia hora, por isso não está 
enxergando bem. 
b. Há muito tempo o rapaz está submerso; se ele 
demorar mais para imergir, pode correr perigo 
de morte. 
c. Nunca vi uma chuva que não dá um minuto de 
trégua; essa intermitência me angustia. 
d. Distratava tanto a cunhada, que ela deixou de 
visitá-los. 
e. Quando o temporal se anunciou, mandou arrear 
o cavalo e partiu imediatamente. 
2. Assinale a alternativa em que a palavra desta-
cada foi empregada erroneamente: 
a. O Diretor-Geral retificou a Portaria 601, que fora 
publicada com incorreções. 
b. Esse assunto é confidencial; conto, portanto, 
com sua descrição. 
c. O Superintendente da Receita Federal deferiu 
aquele nosso pedido. 
d. Recuso-me a defender aquele réu, pois foi pego 
em flagrante. 
e. Este fiscal vai trabalhar na seção de Tributação. 
23LÍNGUA PORTUGUESA
3. Assinale a alternativa em que a oração está in-
correta.
a. Eu não sei por que! 
b. As agonias, por que passei, não as revelo. 
c. Ela fala tanto porque pretende convencer-nos. 
d. Não sei e acho que não saberei, jamais, o por-
quê. 
e. Você não me quer mais. Por quê? 
4. Considerando-se o contexto, o segmento cujo 
sentido está adequadamente expresso em ou-
tras palavras é: 
a. Entre exclamações, citou = Em meio aos brados, 
parodiou 
b. Ofícios fúnebres = Comunicações danosas 
c. o seu necrológio no jornal = a sua matéria fúne-
bre impressa 
d. obrigado à caceteação = compelido ao aborre-
cimento 
e. aliviar o luto fechado = compensar a grande tris-
teza
5. Sem prejuízo da correção e do sentido, o ele-
mento em destaque pode ser substituído pelo 
que se encontra entre parênteses em: 
a. ...qualquer possibilidade de remissão humana. 
(impiedade) 
b. ...com a maior falta de consideração e desfaça-
tez possíveis... (indiferença)
c. ...conhecidas pela sua beleza inóspita,... (profí-
cua)
d. − o mesmo país que, hoje, subsidia a tradução 
de seus livros... (consolida) 
e. a linguagem e a verve de Thomas Bernhard... 
(vivacidade) 
6. Traduz-se corretamente um segmento do tex-
to em: 
a. primordial vida marinha = preponderante nascente 
marítima 
b. propelida pela luz solar = arrefecida pela energia do 
sol 
c. recuperar esse valor intrínseco = reaver essa 
importância inerente 
d. colônia extravagante de organismos = linha-
gem errante de seres vivos 
e. resiliente biologia tropical = perseverante bio-
ma dos trópicos
7. Respeita a ortografia oficial vigente:
 
a. O culto à ignorância e à xenofobia é o respon-
sável, em nosso dia-a-dia, por esta situação de-
plorável, que enserra a população local na bolha 
impenetrável de seus interesses e valores parti-
culares. 
b. Incrementar a participação política é um desafio 
perene, aja vista a nova estratégia de controle 
político que aparelha muitos órgãos publicos, 
incluindo os do setor educacional. 
c. A soberania do mercado não é imprescindível 
para a democracia liberal − é uma alternativa a 
ela e a todo tipo de política, na medida em que 
elimina a necessidade de serem tomadas deci-
sões que contemplem consensos coletivos. 
d. Foram mencionadas as estratégias para disper-
çar as cepas oligárquicas das altas esferas do po-
der e, sobretudo, para prover o controle jurídico 
das suas ações; mais, até o momento, não se 
obteve sucesso. 
e. Suas ideias íam de encontro às dos demais; ele 
sempre optava pelas vias mais polêmicas afim 
de obter atenção da audiência.
24 LÍNGUA PORTUGUESA
GABARITO
01-e 02-b 03-a 04-d
05-e 06-c 07-c
6. CONCORDÂNCIA
 VERBAL E NOMINAL
6.1 - CONCORDÂNCIA NOMINAL
É o estudo das relações sintáticas existentes entre um 
núcleo (de natureza substantiva) e seus determinantes. 
MEU ------------ > CÃO < ------------ BRAVO
MEUS ------------ > CÃES <------------ BRAVOS
Principais casos de Concordância Nominal:
1. ADJETIVO APÓS VÁRIOS SUBSTANTIVOSa) mesmo gênero – O adjetivo vai para o plural ou 
concorda com o último substantivo
Ex: Casa e igreja antigas (concordância gramatical)
 Casa e igreja antiga (concordância atrativa)
b) gêneros diferentes – O adjetivo concorda com o 
último ou vai para o plural
Ex: Prédio e casa antiga
 Prédio e casa antigos (o gênero masculino prevalece)
2. ADJETIVO ANTES DE VÁRIOS SUBSTANTIVOS
A concordância só poderá ser atrativa
Ex: Longa novela e filme.
3. MESMO
a) Quando pronome, concorda com o substantivo 
(= próprias)
Elas mesmas irão lá.
b) Quando advérbio, é invariável (= realmente; de 
fato)
Elas irão mesmo lá.
4. ANEXO
É adjetivo. Logo, concorda com o substantivo ao 
qual se refere.
Ex: As cartas estão anexas ao contrato.
OPA!
A locução adverbial EM ANEXO é invariável. Ela é 
repudiada pelos gramáticos, mas não podemos ig-
norá-la.
As cartas estão em anexo.
Seguem em anexo os documentos.
5. BASTANTE
a) Quando pronome indefinido, variável (referin-
do-se a substantivo)
Ex: Eles fizeram bastantes críticas ao projeto
25LÍNGUA PORTUGUESA
b) Quando advérbio, invariável (referindo-se a ver-
bo, advérbio ou adjetivo) 
 
Ex: Eles estudaram bastante.
 Eles chegaram bastante tarde.
 Eles permanecem bastante irritados. 
6. ANEXO
a) Quando numeral, concorda com a palavra à qual 
se refere. (= metade)
Ex: O alcoólatra só bebeu meia garrafa
b) Quando advérbio, invariável. (=mais ou menos)
Ex: A criança ficou meio cansada. 
7. É BOM / É PROIBIDO / É NECESSÁRIO + 
SUBSTANTIVO
a) Se o substantivo está acompanhado de deter-
minante (artigo ou pronome) → bom, necessá-
rio, proibido e outros adjetivos concordam com o 
substantivo.
Ex: É permitida a entrada de crianças.
 A cerveja é gostosa.
b) Se o substantivo NÃO está acompanhado de de-
terminante (artigo ou pronome) → bom, necessá-
rio, proibido e outros adjetivos ficam no masculino 
e singular.
Ex: É permitido entrada de crianças
 Cerveja é gostoso.
6.2 - CONCORDÂNCIA VERBAL 
É o estudo das relações sintáticas existentes entre o 
verbo e o seu sujeito.
1. REGRA GERAL – O verbo concorda com o núcleo 
do sujeito.
Ex: A flor murchou → As flores murcharam.
 Surgiu uma dúvida → Surgiram várias dúvidas.
2. SUJEITO COMPOSTO
Antes do verbo → verbo no plural. 
Ex: Céu e terra passarão
Depois do verbo → verbo no plural ou concorda 
com o primeiro. 
Ex: Sabes / Sabemos tu e eu.
 Cansei / Cansamos eu e ela.
Com núcleos ligados por ou → verbo no plural (ex-
ceto se houver exclusão) 
Ex: Aída ou Eva estão em casa? Um ou outro ficará na 
chefia.
3. SER
a) hora, data, distância → verbo concorda com o 
número seguinte. 
Ex: É uma hora. São 3 de maio. Da porta à rua são dez 
metros.
26 LÍNGUA PORTUGUESA
b) quantidade (muito pouco) → verbo no singular. 
Ex: Dois minutos é pouco tempo. Dois quilos foi demais.
4. EXPRESSÕES COLETIVAS
Coletivo + plural  verbo no singular. 
Ex: Um enxame de abelhas africanas aterrorizou a cida-
de.
A maioria de, a maior parte de + plural  verbo no 
sing./plural.
Ex: A maior parte das mulheres protestou/protestaram.
5. MAIS DE, MENOS DE, CERCA DE
Verbo concorda com número seguinte. 
Ex: Mais de um bar fechou. Cerca de cem bares fecha-
ram.
6. VERBOS IMPESSOAIS
Haver no sentido de existir, ocorrer e acontecer. 
Ex: Haverá dúvidas em concordância.
Verbos que expressam fenômenos da natureza em 
sentido denotativo (real).
Ex: Choverá muitos dias seguidos (sentido real)
OPA!
Em sentido figurado, há sujeito.
Ex: Choverão muitos exercícios. (sentido figurado)/ 
Choveram granizos no sul. (Catacrese)
6. FAZER
Indicando tempo transcorrido ou clima
Ex: Faziam dez dias que eu não te via (erro!)
 Fazia dez dias...(certo)
 Fará dez dias de calor. (certo)
 
7. PRONOME APASSIVADOR “SE”
Vale a regra geral: verbo concorda com sujeito
Ex: A lei é cumprida./ Cumpre-se a lei
 As leis são cumpridas./ Cumprem-se as leis.
8. QUEM e QUE
Sou eu quem  verbo concorda com quem ou seu 
antecedente. 
Ex: És tu quem faz/fazes. Fomos nós quem venceu/ven-
cemos.
Sou eu que  verbo concorda com antecedente de 
que. 
Ex: És tu que fazes. Fomos nós que vencemos.
27LÍNGUA PORTUGUESA
Exercícios de Fixação
1. Numere as colunas sendo:
a) Sujeito simples;
b) Sujeito composto;
c) Sujeito indeterminado;
d) Oração sem sujeito.
1. ( ) “Sob pressão da opinião pública, a Câmara apro-
vou ontem, em ritmo acelerado, o fim dos salários 
extras.” (Jornal O Globo)
2. ( ) “Recebiam R$ 25 mil.” (Jornal O Globo)
3. ( ) “Está-se sujeito a incertezas, após as eleições.”
4. ( )”A Dilma é a primeira presidente do Brasil.”
5. ( ) Choveu muito.
6. ( ) Choveu muito dinheiro.
7. ( ) Havia muita gente na rua.
8. ( ) Existia muita responsabilidade.
9. ( ) Choram de susto os meninos.
10. ( ) Fazia grande calor.
11. ( ) Na minha rua estão cortando árvores.
12. ( ) “Bronzeado e de alto astral, Jesus brilhou na se-
mana de moda carioca.”
13. ( ) “Miguel Falabella e Marília Pêra se encontram em 
Ipanema.” (Jornal EXTRA)
14. ( ) “Divertiram-se muito, no último dia 14, na Gran-
de Rio, Gilberto e Suzana Vieira.” 
15. ( ) Corre, Joana!
Exercícios de Fixação
1. Identifique a opção em que não houve erro de 
concordância verbal:
a) Já fazem alguns dias que não se veem.
b) Na cidade, haviam viúvas e clérigos.
c) As crianças da cidade tem privilégios.
d) As luzes do castelo se mantinham acesas.
e) A maioria da população viviam ao redor do pa-
lácio.
2. Na oração “Pelas esquinas, havia vendedores, 
prostitutas e mendigos...”, o sujeito deve ser 
classificado como:
a) Simples
b) Composto
c) Indeterminado
d) Inexistente
e) Oculto ou desinencial
3. “O pároco que lê as escrituras tem mais sabe-
doria.” A pluralização do termo em destaque 
acarretaria as seguintes formas verbais:
a) Leem e teem
b) Lêm e têm
c) Leem e têm
d) Lêem e tem
e) Lêem e têm
4. Apenas uma das orações abaixo se apresenta 
sem sujeito. Identifique-a:
a) As pessoas haviam abandonado o cão na rua.
b) Os alunos se houveram bem na prova.
c) Haviam ocorrido alguns avanços.
d) Havia certo rancor em sua voz.
e) Os réus haviam sido libertados.
28 LÍNGUA PORTUGUESA
5. Assinale a alternativa que preenche correta-
mente as lacunas: “Ainda não ............... soado 
as oito horas da noite, quando ................. à 
porta: ................ um viajante em busca de abri-
go.” 
a) havia – bateu – era
b) havia – bateram – era
c) havia – bateu – eram
d) haviam – bateram – era
e) haviam – bateu – eram
6. Analise as opções abaixo quanto à concordân-
cia verbal e identifique a incorreta:
a. Este documento é um dos que identifica a série 
de atribuições de cargo.
b. A maioria das decisões anteriores desaprova tal 
procedimento.
c. Admite-se que seja propício o estudo e a poste-
rior avaliação.
d. Vão fazer dez anos que eu não a vejo.
7. Assim que .................. quatro horas no relógio 
da igreja, mais de um aluno ................. .
a) bateu, saiu 
b) bateram, saíram 
c) baterão, sairá 
d) bateu, saíram 
e) bateram, saiu
8. .......... cinco anos que não se ...................mais 
estes aparelhos.
a) Fazem, faz 
b) Faz, faz 
c) Fazem, fazem 
d) Faz, fazem
9. O verbo que se mantém corretamente no sin-
gular, apesar das alterações propostas entre 
parênteses para o segmento grifado, está na 
frase:
a. É o desafio do nosso tempo. (os desafios)
b. E isso quando a própria FAO alerta ... (os espe-
cialistas da própria FAO)
c. E que a produção precisará crescer 70% até 
2050 ... (a produção de alimentos)
d. Tudo acontece num cenário paradoxal. (Todos os 
problemas)
e. Um relatório da própria FAO assegura ... (Os da-
dos de um relatório)
10. Assinale a alternativa em que ocorreu erro de 
concordância nominal.
a) livro e revista velhos 
b) aliança e anel bonito 
c) rio e floresta antiga 
d) homem, mulher e criança distraídas
11. Assinale a frase que contraria a norma culta 
quanto à concordância nominal.
a) Falou bastantes verdades. 
b) Já estou quites com o colégio.c) Nós continuávamos alerta. 
d) Haverá menos dificuldades na prova.
12. Cometeu-se erro no emprego de ANEXO em:
 
a. Anexas seguirão as fotocópias.
b. Em anexo estou mandando dois documentos.
c. Estão anexos os requerimentos. 
d. Anexo seguiu uma foto. 
29LÍNGUA PORTUGUESA
13. Assinale o erro de concordância nominal. 
a. Maçã é ótimo para isso.
b. É necessário atenção.
c. Não será permitida interferência de nin-
guém. 
d. Música é sempre bom. 
14. Marque o erro de concordância.
 
a) Os alunos ficaram sós na sala. 
b) Já era meio-dia e meio. 
c) Os alunos ficaram só na sala. 
d) Márcia está meio cansada.
15. Assinale a opção incorreta quanto à concor-
dância nominal: 
a. Colecionava jornais e revistas antigas. 
b. Ao meio-dia e meia desceram para o almoço. 
c. Tinha pelo computador sincero respeito e ad-
miração. 
d. Quaisquer que sejam as dificuldades, tudo será 
resolvido. 
e. Ela mesmo se negara a conhecê-lo melhor.
GABARITO
01-d 02-d 03-c
04-d 05-d 06-d
07-e 08-d 09-c
10-d 11-b 12-d
13-c 14-b 15-e
7. TEMPOS, MODOS
 E VOZES VERBAIS
Dá-se o nome de voz à forma assumida pelo verbo 
para indicar se o sujeito gramatical é agente ou 
paciente da ação.
São três as vozes verbais:
a) Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação 
expressa pelo verbo. Por exemplo:
Ele fez o trabalho.
sujeito agente ação objeto (paciente)
b) Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a 
ação expressa pelo verbo. Por exemplo:
O trabalho foi feito por ele.
sujeito paciente ação agente da passiva
c) Reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo 
agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação.
Ex: O menino feriu-se.
OBS
Não confundir o emprego refle-
xivo doverbo com a noção de re-
ciprocidade.
Ex: Os lutadores feriram-se. (um ao outro).
 
30 LÍNGUA PORTUGUESA
QUESTÕES OBJETIVAS
1. “... ela nunca alcançava a musa.”.
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a 
forma verbal resultante será:
a. foi alcançada. 
b. fora alcançada. 
c. seria alcançada. 
d. era alcançada 
2. “E assim, num impulso, lança a primeira pin-
celada...”.
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a 
forma verbal resultante será: 
a. foi lançada. 
b. é lançada. 
c. fora lançada. 
d. lançaram-se 
e. era lançada. 
3. A carta, essa personagem central dos últimos sé-
culos, foi solapada pelo e-mail...
A frase acima está corretamente transposta para a 
voz ativa em: 
a. A carta, essa personagem central dos últimos 
séculos, solapa o e-mail. 
b. O e-mail, essa personagem central dos últimos 
séculos, a carta solapou-o. 
c. O e-mail solapou a carta, essa personagem cen-
tral dos últimos séculos. 
d. O e-mail solapara essa personagem central dos 
últimos séculos, a carta. 
e. A carta, essa personagem central dos últimos 
séculos, solaparia o e-mail.
4. “... o indivíduo exerce livremente sua ativida-
de” 
Transpondo a frase acima para a voz passiva, ob-
tém-se a forma verbal
a. exercerá.
b. é exercida.
c. pode exercer.
d. terá exercido.
e. terá como exercer.
5. ... o etanol reduz em mais de 80% a emissão de 
gases do efeito estufa. (2° parágrafo)
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a 
forma verbal passará a ser, corretamente: 
a. é reduzida. 
b. foi reduzido. 
c. tinha reduzido. 
d. serão reduzidos. 
e. vinha sendo reduzida.
GABARITO
01-d 02-b
03-c 04-b
05-a
31LÍNGUA PORTUGUESA
8. EQUIVALÊNCIA E TRANS-
FORMAÇÃO DE ESTRU-
TURAS. COLOCAÇÃO DOS 
PRONOMES ÁTONOS
Os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, as, lhe, lhes, me, 
te, se, nos, vos), como todos os outros monossílabos áto-
nos, apoiam-se na tonicidade de alguma palavra próxi-
ma. Assim, esses pronomes podem ocupar três posições 
na oração: antes do verbo; no meio do verbo; depois do 
verbo.
a) antes do verbo: nesse caso, ocorre a prócli-
se, e dizemos que o pronome está proclítico: 
Ex.: Nunca me revelaram os verdadeiros motivos.
b) no meio do verbo: nesse caso, ocorre a mesóclise, 
e dizemos que o pronome está mesoclítico. A me-
sóclise só é possível com o verbo no futuro do pre-
sente ou no futuro do pretérito do indicativo: 
Ex.: Revelar-te-ei os verdadeiros motivos. 
Ex.: Revelar-me-iam os verdadeiros motivos.
c) depois do verbo: nesse caso, ocorre a ênclise, e 
dizemos que o pronome está enclítico: 
Ex.: Revelaram-me os verdadeiros motivos.
Apresentamos, a seguir, algumas orienta-
ções acerca da colocação dos pronomes 
oblíquos átonos.
8.1 - ÊNCLISE
A ênclise ocorre normalmente: 
a) com o verbo no início da frase. 
Ex.: Comenta-se que ele deverá recebe o prêmio.
b) com o verbo no imperativo afirmativo. 
Ex.: Alunos, apresentem-se ao diretor.
c) com o verbo no gerúndio.
 
Ex.: Modificou a frase, tornando-a ambígua.
OPA!
Caso o gerúndio venha precedido pela prepo-
sição em, ocorrerá a próclise.
 
Ex.: Em se tratando de cinema, prefiro filmes 
europeus.
d) com o verbo no infinitivo impessoal. 
Ex.: Leia atentamente as questões antes de resolvê-las.
8.2 - PRÓCLISE
A próclise ocorre geralmente em orações em que 
antes do verbo haja:
a) palavra de sentido negativo (não, nada, nunca, 
ninguém, etc.) 
Ex.: Nunca me convidam para festas.
b) conjunção subordinativa 
Ex.: “Quando te encarei frente a frente não vi o meu 
rosto.» (Caetano Veloso)
 
32 LÍNGUA PORTUGUESA
c) advérbio 
Ex.: Assim se resolvem os problemas. 
 OPA!
Caso haja pausa depois do advérbio (marcada 
na escrita por vírgula), ocorrerá a ênclise. 
Ex.: Assim, resolvem-se os problemas.
d) pronome indefinido 
Ex.: Tudo se acaba na vida.
e) pronome relativo
 
Ex.: Não encontrei o caminho que me indicaram.
f) Ocorre também a próclise nas orações iniciadas por 
palavras interrogativas e exclamativas e nas orações 
optativas (orações que exprimem um desejo). 
Ex.: Quem te disse que ele não viria? (oração iniciada por 
palavra interrogativa);
 
Ex.: Quanto me custa dizer a verdade! (oração iniciada 
por palavra exclamativa);
 
Ex.: Deus te proteja. (oração optativa).
g) Com o infinitivo flexionado precedido de pre-
posição.
Ex.: Foram ajudados por nos trazerem até aqui.
h) Com formas verbais proparoxítonas.
Ex.: Nós lhes desobedecíamos sempre.
i) Com certas conjunções coordenativas aditivas e 
certas alternativas antes do verbo* 
Ex.: Ora me ajuda, ora não me ajuda. / Não foi nem se 
lembrou de mim. 
*nem, não só/apenas/somente...mas/como (também/
ainda/senão)..., tanto... quanto/como..., que, ou... ou, 
ora...ora, quer... quer..., já... já... 
8.3- MESÓCLISE
A mesóclise só pode ocorrer quando o verbo estiver no 
futuro do presente ou no futuro do pretérito do indica-
tivo.
 
Ex.: Convidar-me-ão para a solenidade de posse da 
nova diretoria. 
Ex.: Convidar-te-ia para viajar comigo, se pudesse.
Caso o verbo no futuro do presente ou no futuro do pre-
térito do indicativo venha precedido de alguma palavra 
que exija a próclise, esta será de rigor.
Ex.: Não me convidarão para a solenidade de posse da 
nova diretoria. 
8.4 - CASOS FACULTATIVOS
01. Pronomes demonstrativos antes do verbo sem 
palavra atrativa.* 
 
Ex.: Aquilo me deixou triste / Aquilo deixou-me triste. 
*este (e variações), isto; esse (e variações), isso; aquele (e 
variações), aquilo.
02. Conjunções coordenativas (exceto aquelas 
mencionadas nos casos de próclise) antes do verbo 
sem palavra atrativa. 
33LÍNGUA PORTUGUESA
Ex.: Ele chegou e dirigiu-se a mim. / Ele chegou e se 
dirigiu a mim. Corri atrás da bola, mas me escapou. 
/ Corri atrás da bola, mas escapou-me.
03. Sujeito explícito com núcleo pronominal (pro-
nome pessoal reto e de tratamento) antes do verbo 
sem palavra atrativa. 
Ex.: Eu te amo. / Eu amo-te. Sua Excelência se queixou 
de você. / Sua Excelência queixou-se de você. 
OPA!
Com verbos monossilábicos, a eufonia ordena que 
se use a próclise, segundo o Gramático Manoel Pinto 
Ribeiro: “Eu a vi ontem, e não Eu vi-a ontem.”
04. Sujeito explícito com núcleo substantivo (ou 
numeral) antes do verbo sem palavra atrativa.Ex.: Camila te ama ou Camila ama-te. / Os três se amam 
ou Os três amam-se. 
OPA!
Para banca IBFC nesse caso a ênclise é obrigatória. 
Portanto, caberia apenas a frase: Camila ama-te. 
05. Infinitivo não flexionado precedido de “pala-
vras atrativas” ou das preposições “para, em, por, 
sem, de, até, a”. 
Ex.:
Meu desejo era não o incomodar. Meu desejo era não incomodá-lo.
Calei-me para não o contrariar. Calei-me para não o contrariá-lo.
Corri para o defender. Corri para defendê-lo.
Acabou de se quebrar o painel. Acabou de quebrar-se o painel.
Sem lhe dar de comer, ele passará mal. Sem dar-lhe de comer, ele passará mal.
Até se formar, vai demorar muito. Até formar-se, vai demorar muito.
Erro agora em lhe permitir sair? Erro agora em permitir-lhe sair?
Por se fazer de bobo. Enganou a muitos. Por fazer-se de bobo, enganou a muitos.
Colocação dos pronomes oblíquos átonos nas locuções 
verbais e nos tempos compostos
Nas locuções verbais em que o verbo principal está 
no infinitivo ou no gerúndio, o pronome oblíquo áto-
no pode ser colocado, indiferentemente, depois do 
verbo auxiliar (com hífen), antes do principal (sem 
hífen) ou depois do verbo principal (com hífen). 
Ex.: Quero-lhe apresentar os meus primos que 
 vieram do interior. 
 Quero lhe apresentar os meus primos que
 vieram do interior.
 Quero apresentar-lhe os meus primos que
 vieram do interior. 
Ex.: Ia-lhe dizendo as razões da minha desistência. 
 Ia lhe dizendo as razões da minha desistência.
 Ia dizendo-lhe as razões d a minha desistência.
Caso haja antes da locução verbal palavra que exija a próclise, 
o pronome oblíquo poderá ser colocado, indiferentemente, 
antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal. 
Ex.: Não lhe quero apresentar os meus primos que 
 vieram do interior. 
 Não quero apresentar-lhe os meus primos que
 vieram do interior. 
Nos tempos compostos e nas locuções verbais em que o ver-
bo principal está no particípio, a colocação dos pronomes 
oblíquos átonos será feita sempre em relação ao verbo auxiliar 
e nunca em relação ao particípio, podendo ocorrer a próclise, 
a mesóclise ou a ênclise, conforme as orientações apresenta-
das anteriormente.
34 LÍNGUA PORTUGUESA
Ex.: Havia-lhe contado os verdadeiro motivos da
 minha desistência. 
 Nunca o tinha visto antes. 
 Ter-lhe-ia procurado, se tivesse tempo. 
Ex.: Ficou tímido, porque se sentiu rejeitado pelos
 colegas. 
 Se não o convidarem, sentir-se-á rejeitado pelos 
 colegas.
Nas locuções verbais e nos tempos compostos, quando 
se coloca o pronome oblíquo átono depois do verbo au-
xiliar, pode-se usar o hífen ou não.
 
Ex.: Vou-te devolver o livro amanhã. 
 Vou te devolver o livro amanhã.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. A substituição do elemento grifado pelo pro-
nome correspondente, com os necessários 
ajustes, foi corretamente realizada em:
a. Duas figuras merecem atenção = Duas figuras 
merecem-na
b. poderá atingir a purgação = poderá lhe atingir
c. dissecando a estrutura = dissecando-la 
d. provocar compaixão e terror = provocá-las
e. mandou organizar as festas = mandou organi-
zar-lhes
2. O segmento grifado está corretamente substi-
tuído pelo pronome correspondente, conside-
rando-se também sua colocação, em:
a. para substituir os próprios punhos = para lhes 
substituir.
b. pertencem a outro capítulo da história = per-
tencem a ele.
c. que pode causar admiração pela força = que 
pode causá-lo. 
d. mas nunca provocará um sorriso = mas nunca 
lhe provocará. 
e. representam a intromissão do humor = o repre-
sentam.
3. A substituição do elemento grifado pelo pro-
nome correspondente, com os necessários 
ajustes, foi feita corretamente em: 
a. quando veio apanhar a crônica = quando veio 
apanhar-lhe 
b. Depois de cumprir meus afazeres = Depois de 
cumprir-nos 
c. Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas = 
Já lhes tive 
d. pendurei o guarda-chuva = pendurei-no 
e. Pedi ao moço de recados = Pedi-lhe 
4. ... por conhecer a dádiva do tempo. 
 ... que distinguem o homem do resto... 
 A transitoriedade dá alma ao ser... 
Os segmentos sublinhados são, respectivamente, 
substituídos por pronomes em: 
a. por a conhecer / que distinguem-no do resto / 
A transitoriedade o dá alma 
b. por conhecê-la / que o distinguem do resto / A 
transitoriedade lhe dá alma 
c. por conhecê-la / que distinguem-no do resto / 
A transitoriedade dá-lhe alma 
d. por conhecê-lo / que o distinguem do resto / A 
transitoriedade dá alma a ele 
e. por a conhecer / que distinguem-o do resto / A 
transitoriedade o dá alma
35LÍNGUA PORTUGUESA
5. Ninguém sabe de fato o que é a vida... 
 Querida, não reduza minhas ideias... 
 Podemos fazer opções mais ousadas. 
Os trechos sublinhados são corretamente substi-
tuídos por pronomes em: 
a. Ninguém a sabe de fato / Querida, não as re-
duza / Podemo-las fazer 
b. Ninguém a sabe de fato / Querida, não as re-
duza / Podemos as fazer 
c. Ninguém a sabe de fato / Querida, não reduza-
-as / Podemos fazê-las 
d. Ninguém o sabe de fato / Querida, não nas 
reduza / Podemos fazê-lo 
e. Ninguém o sabe de fato / Querida, não as re-
duza / Podemos fazê-las 
6. ... desrespeitando interlocutores. 
 Enxurradas de fotos invadem o espaço virtual... 
 ... que caracteriza a obsessão pelos “cliques”. 
Fazendo-se as alterações necessárias, os elementos 
sublinhados nos segmentos acima foram corretamente 
substituídos por um pronome, na ordem dada, em: 
a. desrespeitando-os − invadem-no − a caracte-
riza
b. desrespeitando-lhes − o invadem − caracteri-
za-lhe 
c. desrespeitando-os − lhe invadem − a caracte-
riza 
d. desrespeitando-nos − invadem-no − lhe carac-
teriza 
e. desrespeitando-lhes − invadem-no − caracte-
riza-a
7. “Ninguém a olhava duas vezes.” Nessa frase, 
a colocação do pronome oblíquo está corre-
ta. Assinalar a alternativa em que a colocação 
do pronome oblíquo átono está incorreta, de 
acordo com a Norma Culta.
a. O anti-herói leva uma vida de malandro e vadio, 
envolvendo-se em vários amores.
b. Ademais, dever-se-ia envelhecer maciamente.
c. Nem já sei qual fiquei sendo. Depois que os vi.
d. Jamais dar-te-ia tantas explicações, se não fosses 
pessoa de tanto merecimento.
GABARITO
01-a 02-b
03-e 04-b
05-e 06-a
07-d
9. PONTUAÇÃO
9.1 - USO DA VÍRGULA
Dentro de uma oração:
 
1 - É recomendável o uso da vírgula
 
a) Para separar termos de idêntica função (coor-
denados)
Ex: Escolheram um garoto-propaganda feio,
 atrapalhado, desajeitado, carente.
 Bois, cavalos, bezerros e vacas vivem em
 harmonia aqui.
 
36 LÍNGUA PORTUGUESA
OPA!
Quando ligados por e, não se usa vírgula.
Ex: Pedro estuda e trabalha.
b) Nas indicações de local e data 
Ex: Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2019.
c) A vírgula separa o adjunto adverbial deslocado 
do seu lugar normal
Ex: Na virada do século, a operária Luiza trabalhava na 
fábrica têxtil Bangu.
OPA!
Quanto maior a extensão, maior a obriga-
toriedade em isolar o adjunto adverbial 
por vírgula para a gramática tradicional. 
Contudo, para o CESPE o adjunto adverbial 
deslocado com 3 ou mais palavras tem vír-
gula obrigatória e para a FCC o tamanho do 
adjunto adverbial deslocado não importa. 
A FCC considera a vírgula facultativa sem-
pre nesses casos. 
Ex: Ontem, (facultativa para qualquer banca)
 estudei Direito Administrativo.
Na semana passada, (Facultativa para banca 
FCC e obrigatória para banca CESPE) estudei 
Direito Constitucional.
d) Para isolar o Objeto pleonástico (enfático)
Ex: Esse dinheiro, nunca vou voltar a vê-lo.
 
e) Para isolar o vocativo
Ex: Mãe, acabei!
 
f) Para isolar certos tipos de aposto (sobretudo o 
explicativo)
Ex: A minha espingarda, a melhor do mundo,
 nunca falha.
 
g) Para indicar a elipse do verbo
Dizem que os homens decidem com o cérebro; as mu-
lheres, com o coração.
 
h) Para isolar palavrase expressões intercaladas 
que servem para resumir, incluir, excluir, retificar, 
exemplificar.
Ex: Esse caso, por exemplo, pode ser resolvido
 rapidamente. 
 Em suma, sua função era fazer comida.
 
i) Para separar, quando deslocadas, as conjunções 
adversativas (mas, porém, todavia, contudo, entre-
tanto, no entanto) e as conclusivas (logo, portanto, 
pois, por conseguinte)
Ex: Tenho certeza; não darei, portanto,
 o braço a torcer. 
 
 O trabalho é árduo; ele, porém, não pára
 
2 - É proibido o uso da vírgula 
 
a) Entre o sujeito e o verbo e entre o verbo e seu 
objeto.
Ex: Os índios, acreditaram, nos invasores. (errado)
37LÍNGUA PORTUGUESA
b) Entre o nome o seu adjunto adnominal.
Ex: A preocupação, do rapaz era enorme. (errado)
c) Entre o nome e seu complemento nominal.
Ex: A rua é paralela, ao rio (errado)
3 - Entre orações
Usa-se a vírgula para:
a) Para separar as orações coordenadas
Ex: Foi lá no porão, pegou três oitão, deu tiro na mão do 
próprio irmão. 
 
b) Para separar a oração subordinada adjetiva ex-
plicativa
Ex: João, que não se sentia bem, caiu no chão.
 
c) Para separar as orações subordinadas adverbiais 
deslocadas
Ex: Quando meu time voltar a ganhar, eu compro a ca-
misa.
 
9.2 - USO DO PONTO E VÍRGULA
 
Usa-se o ponto-e-vírgula para:
 
a) Separar orações que tenham vírgulas em seu in-
terior.
Ex: Ela agia correto; ele, errado.
 
b) Separar os itens de uma enumeração:
Ex: O time estava escalado...
 
c) Para enfatizar ideias adversativas ou conclusivas
Ex: Estudou; portanto mereceu.
9.3 - USO DOS DOIS-PONTOS
 
Usam-se dois pontos para:
a) Introduzir uma fala, uma citação
Ex: A manchete estampava: “a meninha morreu”
b) Anunciar uma enumeração
Ex: Três meninas elegantes: cobra, jacaré e elefante.
c) Introduzir um exemplo:
Ex: um monossílabo tônico: pé.
 
d) Anunciar um esclarecimento ou explicação de 
termo anteriormente dito:
Ex: Ele é impaciente: não sabe ouvir.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Considere as construções abaixo.
I. Ele pesquisa o transporte público nas grandes cidades, 
onde convivem meios obsoletos e avançados. 
II. A preferência pela vida no campo tende a diminuir, em 
função das ofertas de trabalho que há na cidade. 
III. Num passado recente, ninguém imaginaria que confor-
tos da cidade viessem a se oferecer na vida do campo. 
38 LÍNGUA PORTUGUESA
A exclusão da vírgula altera o sentido do que se 
enuncia APENAS em
a. I. 
b. II. 
c. III. 
d. I e III. 
e. II e III.
2. Atente para as seguintes frases: 
I. Com atenção, eles ouviam as músicas que eu sele-
cionara para eles. 
II. Eles gostavam especialmente dos movimentos len-
tos, que lhes pareciam mais poéticos. 
III. Atenção especial foi dada aos compositores român-
ticos, sobre os quais fiz comentários emocionados. 
A exclusão da vírgula acarretará mudança de sen-
tido APENAS em 
a. II e III. 
b. I. 
c. II. 
d. III. 
e. I e III.
3. Está inteiramente correta a pontuação do se-
guinte período: 
a. Certamente, os homens caçados pelo czar prefe-
ririam que este, como outros caçadores, tomasse 
como alvo apenas alguma borboleta, ou uma ando-
rinha, ou mesmo um macaco. 
b. Macacos, borboletas, e andorinhas, são, para muita 
gente, interessantes alvos de caça, mas não para o 
índio jivaro, nem tampouco, para o czar naturalis-
ta. 
c. Tanto Rubem Braga em sua crônica, quanto Drum-
mond, em seu poema motivam uma ampla discus-
são, acerca do que se pode ou não classificar, como 
uma ação bárbara. 
d. Nunca ocorreu, ao Sr. Matter, que, um índio jivaro, 
tivesse qualquer critério para escolher aquele, de 
quem reduziria a cabeça. 
e. A curiosidade do explorador Matter, não deixava de 
ser mórbida, mas por vezes, somos levados a apre-
ciar a crueldade, sem pensar no que, esta, significa 
para a vítima.
4. Em pouco mais de seis minutos, Porter costura 
cenas de um dia na vida de um bombeiro, esta-
belecendo o conceito narrativo que iria domi-
nar o cinema comercial ao longo das décadas 
seguintes: as imagens se sucedem, convidando 
o espectador a organizá-las como uma história 
linear, com começo meio e fim. 
Atente para as afirmações abaixo a respeito do 
segmento acima. 
• I. O sinal de dois-pontos introduz uma decorrência 
do que se afirma antes. 
• II. Sem prejuízo da correção e do sentido original, 
uma continuação para o segmento “as imagens se 
sucedem” é: “umas as outras”. 
• III. A vírgula empregada após “linear” precede uma 
explicação. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a. I. 
b. II e III. 
c. I e II. 
d. I e III. 
e. III.
39LÍNGUA PORTUGUESA
5. A vírgula pode ser retirada sem prejuízo para 
o significado e mantendo a norma-padrão na 
seguinte sentença:
a. Mário, vem falar comigo depois do expediente.
b. Na próxima semana, apresentaremos a proposta de 
trabalho.
c. Telefonei para o Tavares, meu antigo chefe.
d. Encomendei canetas, blocos e crachás para a reu-
nião.
e. Entrou na sala, cumprimentou a todos e iniciou o dis-
curso.
GABARITO
01-a 02-a
03-a 04-d
05-b
10. PROCESSOS DE 
 COORDENAÇÃO E 
 SUBORDINAÇÃO
Como já sabemos, período é a frase organizada em ora-
ções. Dependendo do número de orações que o com-
põem, o período pode ser simples ou composto.
10.1 - PERÍODO SIMPLES
é formado por uma única oração, organizada em torno 
de um verbo ou uma locução verbal.
Ex.: “Minha vida era um palco iluminado.”
 (Sílvio Caldas e Orestes Barbosa)
Ex.: Amanhã poderá chover.
A oração que forma um período simples recebe o nome 
de oração absoluta.
10.2 - PERÍODO COMPOSTO
É formado por mais de uma oração. Dependendo de 
como as orações se relacionam, pode ser:
Composto por coordenação
É formado exclusivamente por orações coordenadas.
Ex.: No outro dia tomei o trem, peguei no sono e acordei 
na estação.
No outro dia tomei o trem , peguei no sono e acordei na estação 
oração coord. assindética oração coord. 
assindética
oração coordenada 
sindética aditiva
Ex.: Cheguei cedo ao teatro, mas não arranjei um bom 
lugar.
Cheguei cedo ao teatro , mas não arranjei um bom lugar.
oração coord. assindética oração coordenada sindética adversativa
Composto por subordinação
É formado de oração principal e oração(ões) subordina-
da(s) à principal.
Ex.: Um relance de olhos revelou-me que sua fisionomia 
não era estranha.
Um relance de olhos revelou-me que sua fisionomia não era estranha.
oração principal oração subordinada
Ex.: Não conheço a pessoa que ela estava procurando.
Não conheço a pessoa que ela estava procurando.
oração principal oração subordinada
 
40 LÍNGUA PORTUGUESA
10.2 - ORAÇÕES COORDENADAS
Orações coordenadas são aquelas que, no período, não 
exercem função sintática umas em relação às outras. Uma 
oração coordenada, portanto, nunca será termo das ou-
tras coordenadas com as quais se relaciona.
Ex.: Acordei cedo , tomei o café, paguei a conta e deixei 
o hotel.
Acordei cedo , tomei o café , paguei a conta e deixei o hotel.
oração
coordenada
oração
coordenada
oração
coordenada
oração
coordenada
Verifique que, no exemplo acima, temos quatro orações 
sintaticamente independentes; cada oração é, do ponto 
de vista sintático, uma unidade autônoma.
Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas
As orações coordenadas sindéticas classificam-se, de 
acordo com a conjunção que as introduz, em: aditivas, 
adversativas, alternativas, conclusivas e explicati-
vas.
Aditivas
Exprimem ideia de soma, adição. As principais conjun-
ções aditivas são: e, nem, mas também, mas ainda.
Ex.: Pedro estuda e trabalha.
Pedro estuda e trabalha.
or. coord. assindética or. coord. sind. aditiva
Adversativas
Exprimem ideia de adversidade, oposição, contraste. As 
principais conjunções adversativas são: mas, porém, to-
davia, contudo, entretanto, no entanto.
Ex.: Pedro trabalha muito, mas ganha pouco.
Pedro trabalha muito , mas ganha pouco.
or. coord. Assindética or. coord. sind. adversativa
Alternativas
exprimem ideia de alternância, escolha. Haverá alter-
nância quando

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