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ENT_Mariana_Resumo Apostila

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA 
 
MARIANA GABRIELE ANDRETTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO APOSTILA – FUNDAMENTOS DO CONCRETO PROTENDIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2020 
MARIANA GABRIELE ANDRETTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO APOSTILA – FUNDAMENTOS DO CONCRETO PROTENDIDO 
 
 
Trabalho apresentado a matéria de 
Estruturas Pré-Moldadas e Concreto 
Protendido sob as orientações da professora 
Patricia Fontana, como requisito de nota 
parcial para o 2° bimestre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2020 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 – Esquema de protensão ..................................................................... 5 
Figura 2 – Cunhas e porta-cunhas individuais ................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 CAPÍTULO 1: CONCEITUAÇÃO INICIAL ...................................................... 5 
2 CAPÍTULO 2: MATERIAIS E SISTEMAS DE PROTENSÃO ......................... 6 
 
1 CAPÍTULO 1: CONCEITUAÇÃO INICIAL 
O conceito de protensão está ligado ao ato de se instalar um estado prévio 
de tensões em algo. A protensão tem o objetivo de manter o equilíbrio das peças, 
aplicando uma força horizontal, onde a peça será comprimida, isso gera a 
mobilização de forças de atrito e forças verticais nas extremidades, para poder 
levantá-la. 
Figura 1 – Esquema de protensão 
 
Fonte: Fundamentos do Concreto Protendido (2005) 
 
Devido ao fato de o concreto possuir resistência à tração menor do que a 
resistência à compressão, a protensão é utilizada para criar tensões de 
compressão prévias nas regiões onde o concreto é tracionado. 
Segundo a NBR 6118/2003: Projeto de Estruturas de Concreto, os 
elementos de concreto protendido são aqueles nos quais parte da armadura é 
alongada por equipamentos especiais de protensão, para impedir ou limitar a 
fissuração e deslocamentos da estrutura e aumentar o aproveitamento do aço 
em estado limite último. 
Nas verificações de segurança de estruturas de concreto protendido, é 
importante se atentar aos seguintes fatores: combinação de ações, efeitos da 
força de protensão, solicitações ao longo do vão e estamos limites últimos e de 
utilização. 
Existem dois tipos de protensão: com armadura pré-tracionada ou pós-
tracionada. Quando se utiliza a armadura pré-tracionada, a protensão é feita 
através de apoios independentes da peça, antes do lançamento do concreto, 
sendo que a ligação da armadura de protensão e dos apoios é desfeita após o 
concreto endurecer. Na armadura pós-tracionada, o estiramento da armadura de 
protensão é realizado após o endurecimento do concreto e são usadas como 
apoio, partes da própria peça. Além disso, na armadura pós-tracionada, a 
aderência pode ser realizada posterior ao estiramento ou então o concreto pode 
não ter aderência. 
Dentre as vantagens desse sistema construtivo, temos a possibilidade de 
controlar de modo mais eficiente a fissuração e a deformação do concreto, além 
disso, pode-se empregar concretos de alta resistência, reduzindo o peso próprio 
da estrutura. 
2 CAPÍTULO 2: MATERIAIS E SISTEMAS DE PROTENSÃO 
Os materiais considerados no sistema de protensão são o concreto e aço, 
além disso, dispositivos de ancoragem, bainhas metálicas ou de plástico também 
são utilizados. 
O concreto utilizado deve ser de melhor qualidade, se comparado ao 
concreto armado, por exemplo. Sendo que a resistência do concreto à 
compressão deve ser entre 30 e 40 MPa. O elevado fck do concreto é desejável 
devido a alguns fatores, como fato da força de protensão causar solicitação 
prévias muito altas, o emprego de concreto e aço de alta resistência permite a 
redução das peças e o concreto de maior resistência possui também módulo de 
deformação mais elevado, diminuindo as deformações imediatas e controlando 
os efeitos de retração e fluência. 
No que diz respeito ao aço para armaduras ativas, o mesmo deve possuir 
alta resistência e não deve conter patamar de escoamento. Pode ser 
apresentado de diversas formas: fios trefilados de aço carbono, com 3 a 8 mm 
de diâmetro, cordoalhas, barras de aço-liga de alta resistência, aços aliviados ou 
aços estabilizados. 
Para as armaduras passivas, normalmente são utilizados os mesmos 
aços do concreto armado. 
A ancoragem é feita do meio de cunhas de aço bi ou tri-partidas e blocos 
e placas de aço. As cunhas são ranhuradas internamente e o aço recebe um 
tratamento especial para alcançar a dureza desejada. O fio ou a cordoalha são 
envolvidos pelas cunhas, que, por sua vez, são alojadas nas cavidades porta-
cunhas e, conforme ocorre a penetração da cunha, é desenvolvida uma pressão 
lateral maior, que impede o deslizamento do fio ou da cordoalha. Em armaduras 
pós-tracionadas, as ancoragens formam um conjunto de elementos que 
constituem os sistemas de protensão, que em sua maioria, são protegidos por 
patente. 
Figura 2 – Cunhas e porta-cunhas individuais 
 
Fonte: Fundamentos do Concreto Protendido (2005) 
 
As bainhas são dutos flexíveis de chapa corrugada de aço ou plástico, 
onde são alojados os cabos de protensão, estes cabos são compostos por uma 
ou mais cordoalhas (ou fios e barras). Para armaduras pós-tracionadas, após o 
endurecimento do concreto e aplicação da força de protensão, uma calda de 
cimento é injetada na bainha de aço, preenchendo os vazios.

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