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Aula 06_Monitoração anestésica

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Anestesiologia 30 de março de 2022 
 
 
 
 
Etmologia: Monitore – vigiar, verificar visando 
determinado fim. Acompanhar o decurso de 
uma operação, uma máquina, etc 
Importância: 
• Efeitos dos fármacos/condutas no 
organismo 
• Prevenção e tratamento – complicações 
e emergências 
• Continua em todas as fases do ato 
anestésico 
• Registro anestésico – tendencias 
• Redução nos riscos de mortalidade 
Fatores de risco de mortalidade 
Paciente: 
• Espécie e raça 
• Anatomia e fisiológica 
• Idade e sexo 
Estado físico: 
• Classificação ASA 
• Variáveis de risco 
• Preparação e estabilização 
Ato anestésico 
• Formação e treinamento 
• Condutas em anestesia 
• Monitoração: horas de trabalho, 
equipamentos, fármacos 
Ato cirúrgico: 
• Procedimento cirúrgico 
• Formação e treinamento 
• Condutas em cirurgia 
• Tempo cirúrgico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arthur Ernest Guedel (1883-1956) 
• Caracterizar a “profundidade” anestésica 
• Sinais observados no homem 
• Capacitação e treinamento para a 1ª 
Guerra Mundial 
• Anestesia inalatória – éter dietílico 
• Premedicação ou não, usando 
morfina/atropina 
→ Estágios e Planos de Guedel 
Estágio I: perda da consciência e analgesia 
Estágio II: fase de excitação ou delírio 
Estágio III: anestesia cirúrgica: 
• 1ª plano: plano superficial 
• 2º plano: plano cirúrgico 
• 3º plano: plano cirúrgico 
• 4º plano: depressão bulbar 
Estágio IV: “choque bulbar” e morte 
 
Flávio Massone (1988) 
 Monitoração anestésica 
Planos anestésicos 
Monitoração 
Anestesiologia 30 de março de 2022 
 
 
• Medicação pré anestésica intravenosa 
• Anestesia balanceada, PIVA e TIVA 
• Novos agentes inalatórios: 
o Plano superficial 
o Plano intermediário (médio ou 
adequado) 
o Plano profundo 
Sinais e reflexos óculo palpebrais: 
• Palpebral (lateral e medial) 
• Posição do globo ocular 
• Diâmetro pupilar 
• Nistagmo 
Outros sinais e reflexos: 
• Tônus mandibular 
• Reflexo interdigital 
• Reflexo laringotraqueal 
 
 
Fármacos anestésicos gerais: 
• Todos causam depressão 
cardiorrespiratória, sendo dose e 
concentração dependente 
• Quanto maior a depressão, menor a 
perfusão tecidual 
Garantir perfusão tecidual e transporte de O2 
aos tecidos 
• Caso não esteja adequada, pode causar 
hipofusão 
Funções adequadas – órgãos e sistemas 
Distribuição, biotransformação e eliminação: 
alterada pelos fármacos anestésicos gerais 
Recuperação anestésica 
Monitor 
multiparamétrico 
- custo elevado, 
sujeito a falhas 
- não depender 
somente dos 
equipamentos 
→ PARÂMETROS 
Frequência cardíaca (FC) 
• Estetoscópio 
esofágico: 
membrana fica 
na mambrana 
esofágica, perto 
do coração → FC, 
FR, qualidade do 
som cardíaco e 
do som respiratório 
Coloração de mucosas: apesar de ser 
qualitativo, ajuda na percepção da 
oxigenação 
Qualidade do pulso periférico: palpação de 
artéria, indicação de pressão arterial 
• Artéria femural, podal, lingual 
Tempo de preenchimento capilar: alterações 
cardiocirculatórias 
COMBATER 3 Hs: hipotensão, hipoxemia e 
hipotermina 
 
 
→ ELETROCARDIOGRAMA (ECG) 
• Monitora a FC, Ritmo e condução da 
atividade elétrica do coração 
• Arritmias – identificação e tratamento – 
traçado eletrocardiográfico 
• Não fornece informações sobre a função 
cardíaca, como contratilidade, pressão 
arterial, debito cardíaco 
Monitoração cardiorrespiratória 
ardiorrespiratório 
 
Equipamentos utilizados 
ardiorrespiratório 
 
Anestesiologia 30 de março de 2022 
 
• Apesar de não fornecer informações 
como perfusão, um traçado normal 
provavelmente indica que a atividade 
mecânica do coração também esta 
→ PRESSÃO ARTERIAL (PA) 
• Informações sobre a hemodinâmica, 
depende da contratilidade (força da 
contração), volume sistólico, retorno 
venoso ao coração, debito cardíaco, 
• Parâmetro fisiológico fundamental na 
monitoração anestésica 
• Evitar hipotensão arterial – comum durante 
a arterial 
• Pressões arteriais sistólica (PAS), média 
(PAM) e diastólica (PAD) 
Métodos de mensuração da PA: 
Não invasivos: 
Aplicação de manguitos no membro. A 
pressão interior do manguito se torna superior 
a pressão arterial e, ao desinflar, escuta o 
fluxo arterial. 12/8 = 12 de pressão sistólica e 8 
de pressão diastólica. É mais difícil em cães 
pequenos 
Tamanho do manguito varia conforme o 
porte do paciente (), muito grande subestima 
valor da pressão e muito pequeno 
superestima tal valor 
• Doppler (PAS): cristal posiciona sobre 
artéria periférica. Quanto maior a 
amplitude, melhor a condição 
hemodinâmica do paciente. Aplicação 
do manguito na porção proximal à artéria, 
usando pera e manômetro. 
o Cães e gatos anestesiados: 90 
 
• Oscilométrico: manguito no membro 
torácico ou pélvico e faz a insuflação e 
dessuflação automática 
Funciona 
melhor em 
animal 
normotensos 
e menores 
Mais 
informações 
Invasivos: cateterização arterial periférica. 
Osciloscopio e manômetro aneroide – PAM 
Outras variáveis: 
→ OXIMETRIA DE PULSO (SPO2) 
• Mensura saturação de O2 na 
hemoglobina 
• Detecção de pulso periférico 
• Não invasivo/prático: aplicação probe 
(sensor) 
• Associado a pressão arterial, 
eletrocardiografia 
• Limitações: pulso periférico acessível - 
hipotensão, hipotermia, fármacos alfa-2, 
áreas pigmentadas (alteração na 
passagem da luz), movimento 
• SpO2 > 95% (Fi02 = 1). Abaixo indica 
hipoxemia 
 → CAPNOGRAFIA 
• Pressão parcial de dióxido de carbono ao 
final da expiração (ETCO2) – relação com 
PaCO2 → garantir perfusão e transporte 
de oxigênio 
• Frequência respiratória (f) 
• Capnógrafo tem dois tipos 
• Função ventilatória: eliminando 
adequadamente CO2, caso esteja 
aumentada é porque tem CO2 retido 
• Hipercapnia: depressão respiratória 
• ETCO2 = 30 a 45 mmHg 
 
Anestesiologia 30 de março de 2022 
 
Fluxo principal (“main stream”): pequenos 
animais - esquerda 
Fluxo lateral (“side stream”): grandes animais 
– direita 
 
→ HIPOTERMIA – complicação comum na 
anestesia 
• Ambiente cirúrgico predispõe a baixas 
temperaturas 
• Depressão do centro termorregulador 
• Perda de calor corporal – vasodilatação, 
exposição de tecidos/cavidades 
• Pacientes de porte pequeno (gatos, aves, 
neonatos) 
Duas formas: termômetro esofágico X retal 
Importância: hipotermia causa redução no 
metabolismo, arritmia, hipotensão, 
recuperação anestésica prolongada

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