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PROCESSOS BIOLÓGICOS PROFESSORA: Paloma Fernanda Vieira de Araújo ALUNOS (a): Kailane Maria Lima Queiroz Matrícula: 202110277 Nayane Vitória de Sousa Oliveira Matrícula: 202116935 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA UNIVERSIDADE POTIGUAR MOSSORÓ/MATUTINO 17/06/2021 • O QUE É O CÂNCER? O câncer é causado por alterações da estrutura genética das células, as chamadas mutações. Multiplicam-se de maneira desordenada e descontrolada, ou seja, elas se dividem mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, e o crescimento celular torna-se contínuo. O excesso de células vai invadindo progressivamente todo o organismo, adoecendo todo o corpo. O acúmulo dessas células desordenadas dá origem aos tumores malignos. As células possuem a capacidade de se desprenderem do tumor e de se deslocar. As células cancerosas são, geralmente, menos especializadas nas suas funções do que as suas correspondentes normais. Conforme as células cancerosas vão substituindo as normais, os tecidos invadidos vão perdendo suas funções. Sendo assim, as células cancerosas apresentam quatro características que as distinguem das células normais: proliferação descontrolada, diferenciação e perda de função, poder de invasão e capacidade de sofrer metástases. • O QUE SÃO ONCOGENES? Quando um proto-oncogene sofre mutações ou existem muitas cópias do mesmo, torna-se um gene ruim, que pode ficar permanentemente ligado ou ativado quando não deveria ser assim. Este gene ruim é chamado de oncogene. Um proto-oncogene normalmente funciona de forma muito parecida ao pedal do acelerador. Um oncogene pode ser comparado ao mesmo pedal do acelerador só que está preso ao chão, o que faz com que a célula se divida fora de controle. Algumas síndromes cancerígenas são causadas por mutações herdadas dos proto-oncogenes que fazem com que o oncogene seja ativado. • QUAL O PAPEL DA P53 EM CÉLULAS SAUDÁVEIS? A proteína p53 desempenha um papel central na resposta celular que inclui a parada do ciclo celular permitindo o reparo do dano no DNA, ou indução da morte celular. Estas alterações são, em sua maioria, mutações que levam à perda da capacidade da proteína p53 de regular a transcrição de diversos genes envolvidos em importantes processos da célula. Ao contrário da proteína selvagem, cuja degradação ocorre rapidamente depois da síntese, as formas mutadas da proteína têm a meia vida aumentada e se acumulam dentro da célula possibilitando a detecção por imunohistoquímica. A maior parte das mutações do gene p53 são mutações do tipo missense e ocasionam perda da função e estabilização da proteína. Entretanto, alta expressão da proteína selvagem também tem sido detectada por imunohistoquímica, o que indica uma discrepância entre mutações do gene e detecção da proteína.
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