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5 10 COC EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL

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GESTÃO EMPREENDEDORA E 
INOVAÇÃO 
Marcia Maria da Graça Costa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
, 
 
 
2 
 
 
5 EMPREENDEDORISMO SUSTENTÁVEL 
A discussões sobre os impactos das atividades econômicas sobre o meio ambiente, e a 
sociedade como um todo, têm início na década de 1960, com os questionamentos 
acerca do modelo econômico vigente. Diversas comissões foram formadas e 
congressos mundiais foram realizados para refletir e discutir o tema, resultando na 
formação do conceito de desenvolvimento sustentável. Ele é entendido como o 
desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a 
possibilidade das futuras gerações de satisfazer as suas. Em outras palavras, o 
desenvolvimento sustentável é aquele que contribui para resolver os problemas atuais 
e a garantia da vida, com a proteção e manutenção dos sistemas naturais que a 
tornam possível (BORGES, 2014; RAUFFLET; BRES; FILION, 2014). 
Esse conceito de desenvolvimento sustentável articula o tripé social-econômico-
ambiental, também chamado de triple bottom line. O objetivo é obter equilíbrio entre 
a rentabilidade financeira e o crescimento econômico com a justiça, o bem-estar 
social, a conservação ambiental e a utilização racional dos recursos naturais. A partir 
desse conceito, são discutidas novas formas de atuação e gestão das empresas, com 
vista a implementação de mudanças destinadas a converter organizações tradicionais 
em organizações sustentáveis (BORGES et. al., 2013). 
A sustentabilidade está na pauta dos diversos agentes sociais: consumidores, 
empresas, governos e organizações da sociedade civil discutem como integrar o 
crescimento e o desenvolvimento econômico às questões sociais e ambientais. É nesse 
contexto que o conceito da sustentabilidade surge como pilar para sustentação de 
negócios que articulam a obtenção de resultados econômicos à responsabilidade 
socioambiental. 
Diversos agentes sociais refletem e discutem políticas públicas, comportamentos e 
padrões de produção e consumo que equilibrem a busca pela lucratividade do capital e 
os impactos na sociedade e no meio ambiente. Assim sendo, o empreendedorismo, 
considerado o grande motor da inovação e do crescimento, enfrenta o desafio de 
, 
 
 
3 
 
gerar inovações que equilibrem as relações entre crescimento econômico e a 
responsabilidade social e ambiental. Assim, a conscientização dos empreendedores 
acerca da importância da sustentabilidade resulta em oportunidades de negócios 
alinhadas ao desenvolvimento sustentável (BORGES, 2014; RAUFFLET; BRES; FILION, 
2014). 
O empreendedorismo sustentável, portanto, trata da aplicação dos conceitos e 
comportamentos empreendedores para a identificação de oportunidades de negócio 
inovadoras no âmbito social e ambiental. Trata-se da exploração de ideias de negócios 
relacionadas aos nichos ambiental e social, que harmonizam os ganhos econômicos 
com as melhorias sociais e ambientais. Sob tal enfoque, 
[...] o empreendedorismo, que sempre foi visto como um agente de 
transformação social, em especial para o crescimento econômico, passou, 
dessa forma, a ser considerado também um veículo que pode colaborar 
para o desenvolvimento sustentável. [...] Na perspectiva dos 
empreendedores, o empreendedorismo sustentável apresenta potencial de 
maximizar lucros na exploração de oportunidades de negócio ligadas ao 
nicho ambiental ou social, ou, ainda, a possibilidade de colaborar com seu 
ambiente ou sua comunidade (BORGES, 2014, p. 7-8). 
 
O tema empreendedorismo sustentável tornou-se objeto de pesquisa a partir do 
momento em que os pesquisadores perceberam que as mesmas imperfeições de 
mercado que geravam problemas ambientais e sociais poderiam resultar em inovações 
radicais, articulando novas tecnologias e modelos de gestão. Dessa forma, os 
empreendedores poderiam contribuir para a solução de problemas sociais e 
ambientais, ao mesmo tempo em que obtém resultados econômicos decorrentes das 
receitas geradas por esse tipo de inovação (RAUFFLET; BRES; FILION, 2014). 
Para Raufflet, Bres e Filion (2014), o empreendedorismo sustentável associa dois 
conceitos econômicos, qual sejam, a economia do bem-estar baseada na ideia que as 
deficiências de mercado estão na origem dos problemas sociais e ambientais que 
impedem o alcance dos objetivos do desenvolvimento sustentável; e a economia 
clássica empreendedora que percebe essas deficiências como uma fonte de 
oportunidade de negócios. Portanto, o estudo do empreendedorismo sustentável 
permite compreender como os empreendedores transformarão essas deficiências em 
, 
 
 
4 
 
iniciativas para a solução dos problemas socioambientais e obter lucro, 
simultaneamente. 
Em resumo, uma definição de empreendedorismo sustentável é assim apresentada 
por Cândido Borges (2014, p. 3): “O empreendedorismo sustentável pode ser definido 
como a descoberta, o desenvolvimento e a exploração de oportunidades ligadas aos 
nichos sociais e ambientais que geram ganho econômico e melhoria social e 
ambiental.” 
 
5.1 Empreendedorismo e desenvolvimento sustentável 
O empreendedorismo articulado ao desenvolvimento sustentável pode surgir de 
algumas maneiras, resultando em uma tipologia resultante de três indicadores: o nicho 
da sustentabilidade que é explorado; os motivos para incorporação da 
sustentabilidade (meio ou fim) e se os conceitos de responsabilidade social fazem 
parte do novo negócio. A combinação desses três indicadores resulta em uma 
consolidação de conceitos, como mostra o quadro a seguir. 
 
Quadro 5.1 – Tipos de empreendedorismo sustentável 
 
Fonte: Borges (2014, p. 4). 
 
Na avaliação de um empreendimento, com o objetivo de identificar a sua tipologia, é 
preciso considerar que a classificação não é estanque. Alguns negócios podem, por 
exemplo, articular ações para exploração de mais de um nicho da sustentabilidade. 
, 
 
 
5 
 
A. Nichos explorados 
Nicho ambiental 
Os negócios originados por esse nicho decorrem das mudanças da sociedade quanto à 
sua conscientização sobre os impactos do negócio no meio ambiente. São negócios 
que refletem as perspectivas de produtores e de consumidores preocupados em 
reduzir os efeitos ambientais causados pelas empresas, conduzindo-os aos produtos e 
serviços ecologicamente adequados. 
Esses negócios podem ser classificados em categorias, de acordo com a maneira como 
o empreender explora a vertente ambiental, como é possível observar no quadro a 
seguir. 
Quadro 5.2 - Categorias de negócios ambientais 
 
Fonte: Borges (2014, p. 5). 
 
Os negócios do nicho ambiental, em qualquer uma de suas categorias, implicam o 
desenvolvimento de inovações sustentáveis, gerando produtos, serviços e processos 
que reduzem substancialmente os impactos ambientais e aumentam a qualidade de 
vida das pessoas (BORGES et. al., 2013). 
 
 
 
, 
 
 
6 
 
Nicho social 
Assim como os negócios ambientais, os decorrentes do nicho social também recebem 
classificação em categorias, conforme o tipo de produto ou serviço oferecido pelo 
empreendedor. Essas categorias estão sintetizadas no quadro a seguir. 
 
Quadro 5.3 – Categorias de negócios sociais 
 
Fonte: Borges (2014, p. 5). 
 
Os negócios sociais, conforme as categorias apresentadas, têm sido objeto de 
discussão dos pesquisadores. Especialmente os negócios na base da pirâmide têm sido 
questionados como efetivamente sociais em virtude da exploração de oportunidade 
com o objetivo de gerar lucros. Entretanto, os defensores dessa categoria de negócio 
social argumentam que a oferta de produtos acessíveis às pessoas da base da pirâmide 
atende suas necessidades de consumo e melhora a sua qualidade de vida. Apesar 
desses questionamentos, trata-se de uma categoria cuja aceitação como negócio social 
tem aumentado nos últimos anos. 
Qualquer que seja a abordagem da inovação sustentável, com vistas à criação de 
negócios, é importante destacar que essas inovaçõesse tornam bem sucedidas 
quando geram vantagem competitiva, com a obtenção de resultados econômicos pela 
aplicação de práticas ambientais e sociais inovadoras. Esse sucesso é atingido apenas 
quando os produtos, negócios e as tecnologias desenvolvidos se mostram como 
, 
 
 
7 
 
opções viáveis, em relação às alternativas tradicionais disponíveis no mercado 
(BORGES et al, 2013). 
 
B. Papel da sustentabilidade 
O papel da sustentabilidade no empreendimento pode variar de acordo com os 
objetivos do empreendedor. Nesse sentido, podem ser identificados dois grupos de 
empreendedores, como apresentam Borges et. Al. (2013): aqueles que são movidos 
pela oportunidade e utilizam a sustentabilidade como meio; e os que tem a 
sustentabilidade como objetivo. Ampliando essa classificação, temos que 
as ações sustentáveis de cunho ambiental ou social, podem ser o meio ou o 
objetivo do empreendedor. Para uns, o objetivo principal com o 
empreendimento é o lucro, e a exploração de um negócio social ou 
ambiental é o meio utilizado para isso. Para outros, o objetivo é colaborar 
para o desenvolvimento sustentável, e o lucro proporcionado pelo negócio é 
apenas um meio de manter uma empresa e um estilo de vida compatíveis 
com os valores da sustentabilidade. (BORGES, 2014, p. 6) 
Assim como outros temas relacionados ao empreendedorismo sustentável, se 
tratando de um tema ainda em construção, a sustentabilidade de um 
empreendimento também é questionada por alguns autores quando o negócio tem o 
lucro como objetivo e a sustentabilidade é o meio de obtê-lo. No entanto, já existem 
argumentos a favor, uma vez que ao explorar o nicho ambiental ou social, os 
empreendedores criam valor para a sociedade com a oferta de produtos e serviços 
sustentáveis (BORGES, 2014; DALMORO, 2009). 
 
C. Responsabilidade social empresarial 
Uma distinção que precisa ser feita em relação aos negócios sustentáveis é que o fato 
de ser baseado em um nicho ambiental ou social não significa que automaticamente a 
Responsabilidade Social (RSE) está presente. Para compreensão dessa distinção, é 
necessário conceituar a SER. 
 
, 
 
 
8 
 
[...] responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define 
pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os 
quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que 
impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando 
recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a 
diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais (INSTITUTO 
ETHOS, 2011, apud BORGES et al, 2013 p. 89). 
 
Desse conceito pode-se concluir que a RSE está relacionada tanto à responsabilidade 
social como ambiental. Para distinguir os empreendimentos sustentáveis em relação à 
aplicação da RSE, vamos utilizar um exemplo. 
Pode-se, por exemplo, vender placas de energia solar, sem necessariamente adotar 
práticas de responsabilidade social e ambiental. Mas o contrário também é possível: as 
empresas nascentes podem adotar práticas de responsabilidade social empresarial. 
Um empreendedor que vende placas de energia solar, ao adotar, em sua loja, ações de 
reutilização e reciclagem dos papéis e de água utilizada, pratica a responsabilidade 
ambiental, e, ao contratar apenas funcionários da comunidade próxima, a 
responsabilidade social (BORGES, 2014, p. 6). 
Em conclusão, afirma-se que a adoção de práticas de Responsabilidade Social 
Empresarial em um negócio sustentável é um elemento adicional que agrega valor ao 
empreendimento, uma vez que criará maior valor para a sociedade (BORGES, 2014; 
DALMORO, 2009). 
 
5.2 Empreendedorismo social 
O contexto no qual o empreendedorismo social se desenvolve é alicerçado nos 
mesmos fatores que conduziram ao empreendedorismo sustentável de maneira mais 
ampla. Trata-se dos desafios de ordem social e ambiental originados no sistema 
econômico vigente, anteriormente desconsiderados ou subestimados, e que se 
tornaram foco de discussões em nível mundial. As desigualdades sociais e o 
esgotamento de recursos do meio ambiente conduziram a uma busca de soluções aos 
desafios enfrentados (SILVA et al, 2019; TISCOSKI, 2017). 
, 
 
 
9 
 
Os novos modelos de organizações, decorrentes do enfretamento aos desafios, 
resultaram em empreendimentos destinados a gerar e oferecer soluções inovadoras, 
na forma de produtos, processos e tecnologias, para atender as demandas da 
sociedade, e representam um novo campo de pesquisa para o qual ainda não existem 
definições únicas e consensuais. 
Parente et. al. (2011), ao abordar esse tipo de empreendedorismo, argumentam que 
suas raízes estão no século XIX, quando se percebeu uma alteração na maneira como a 
caridade era praticada. O ato de dar esmolas aos pobres evolui para um processo mais 
sistemático e estratégico, com o objetivo de proporcionar resultados mais duradouros. 
Os autores destacam trabalhos que podem representar esse tipo de caridade 
estratégica, como mostra o quadro a seguir. 
 
Quadro 5.4 – Exemplos de caridade sistemática e estratégica 
NOME AÇÃO CONTRIBUIÇÕES 
Florence 
Nightingale 
Fundou a primeira 
escola de 
enfermagem. 
Desenvolvimento de práticas modernas de 
enfermagem na Segunda Guerra Mundial, 
por meio de reformas profundas nos 
hospitais do exército inglês. 
Michael 
Young 
Fundou a School for 
Social 
Entrepreneurs. 
Desempenhou um papel central na 
promoção e legitimação do campo do 
empreendedorismo social. 
Maria 
Montessori 
Médica italiana, 
criou um novo 
método de 
educação. 
O método de educação criado consistia na 
defesa de que cada criança tinha um 
desenvolvimento único. O sucesso do seu 
método conduziu à criação de diversas 
Escolas Montessori. 
Fonte: elaborado pela autora com base em Parente et al (2011, p. 3). 
 
 
, 
 
 
10 
 
Muitas discussões foram, e ainda têm sido realizadas para obtenção de um conceito de 
empreendedorismo social. Atualmente, esse conceito estabelece que o 
empreendedorismo social está pautado na criação de valor social e na introdução de 
inovações para gerar transformações na sociedade. A inserção da dimensão econômica 
e da lógica de mercado abriu novas possibilidades para atuação das organizações que 
até então consideravam as dimensões econômica e social excludentes. Por isso, 
surgiram vários termos para definir negócios com fins lucrativos e que associam 
objetivos de geração de valor social, por exemplo, empresas sociais, negócios sociais e 
negócios inclusivos (PARENTE et. al., 2011). 
Para Silva et. al. (2019), o conceito atual de negócio social é definido por uma empresa 
com fins lucrativos que possui operação comercial e gera lucro, que será reinvestido 
em sua missão social. Os autores diferenciam os negócios sociais das organizações sem 
fins lucrativos, pois esses empreendimentos assumem riscos econômicos para oferecer 
produtos e serviços. A ênfase na aplicação de indicadores de desempenho para atingir 
seus objetivos estão presentes em sua cultura organizacional. 
A partir dessa perspectiva, o empreendedorismo social pode ser considerado uma 
forma de ação entre os setores público, privado e de sociedade civil, diferente da 
economia social, que engloba organizações localizadas entre o setor público e 
empresarial (o chamado terceiro setor) que têm por objetivo fornecer serviços à 
sociedade. Os negócios originados por esse tipo de empreendedorismo se aproximam 
de negócios tradicionais quanto aos produtos, serviços, clientes, mercados, custos e 
receitas; mas apresentam uma diferenciação no seu propósito principal, que é servir a 
sociedade e melhorar as condições de vida de populações de baixa renda. São 
empreendimentos distintos, de organizações não governamentais, em virtude da 
busca de sustentação econômica de suas operações por meio da venda de produtos e 
serviços ao invés de doações ou outras formas de captação de recursos(PARENTE et. 
al, 2011; SILVA et al, 2019). 
 
 
, 
 
 
11 
 
5.3 Características dos empreendedores sociais 
O empreendedor social tem papel relevante na transformação da sociedade, pois 
trata-se de um profissional que associa as características do empreendedor ao objetivo 
de minimizar problemas sociais e beneficiar a comunidade, por meio da criação de 
ideias inovadoras e criativas. Em Silva et. al. (2019) encontramos uma definição de 
empreendedor social, que o caracteriza: 
[...] como indivíduo que apresenta um conjunto de comportamentos, capaz 
de entregar valor social aos desfavorecidos por meio de um 
empreendimento financeiramente independente, autossuficiente e 
sustentável (ABU-SAIFAN, 2012 apud SILVA et al, 2019, p. 41). 
 
Dessa forma, podemos concluir que ele é alguém que reconhece um problema social e 
utiliza os princípios empreendedores tradicionais para organizar, criar e administrar 
um empreendimento que realize mudança social, portanto, busca, essencialmente, 
gerar “valor social”. Seu trabalho está voltado não somente para efeitos imediatos, de 
pequena escala, mas para mudanças intensas, de longo prazo. 
A partir dos estudos realizados por Parente et. al. (2011); Silva et. al. (2019) e Tiscoski 
et. al. (2017), realizamos uma consolidação das principais características desse tipo de 
empreendedor. 
• Motivados por uma missão: sua principal preocupação é a geração de valor social 
antes de riqueza. A criação de riqueza pode ser parte do processo, mas não é um 
fim em si mesma. Assim como os empreendedores de negócios, os 
empreendedores sociais são intensamente concentrados e perseverantes, 
incansáveis em sua busca de ideia social; 
• Ambiciosos: empreendedores sociais lidam com questões sociais importantes, 
como a pobreza, igualdade de oportunidades, a inclusão, dentre outras, com 
paixão por fazer a diferença. Podem trabalhar sozinhos ou no interior de uma 
ampla cadeia de organizações existentes, incluindo as que misturam atividades 
lucrativas e não lucrativas; 
, 
 
 
12 
 
• Estratégicos: assim como os empreendedores de negócios, os empreendedores 
sociais veem e atuam sobre o que outros desconsideram: oportunidades para 
melhorar sistemas, criar soluções e inventar novas abordagens que geram valor 
social; 
• Talentosos: empreendedores sociais normalmente operam em contextos com 
acesso limitado a importantes e tradicionais sistemas de apoio a mercados. Como 
resultado, devem ser excepcionalmente hábeis em recrutar e mobilizar recursos 
humanos, financeiros e políticos; 
• Focados em resultados: assim como os empreendedores de negócios, os 
empreendedores sociais são motivados pelo desejo de ver as coisas mudarem e 
produzirem retorno mensurável. Os resultados que buscam estão essencialmente 
ligados à ideia de “fazer do mundo um lugar melhor”, por exemplo, com melhorias 
em qualidade de vida, acesso a recursos básicos e suporte a grupos desfavorecidos. 
A combinação dessas características compõe o perfil de um empreendedor social de 
sucesso, como veremos no quadro a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
, 
 
 
13 
 
Quadro 5.5 – Perfil do empreendedor social de sucesso 
Gestão 
profissional 
É uma característica associada ao empreendedor de negócios, 
mas que também deve integrar o perfil do empreendedor 
social. Ele precisa compreender a importância de uma gestão 
eficiente para ter um negócio de sucesso. 
Atuação local Significa que o empreendedor social deve fazer a diferença 
nas comunidades próximas a ele. Melhorar as condições da 
comunidade na qual está inserido, aproveitando ideias e 
inovações de outras regiões. Suas ações locais tendem a servir 
de inspiração para novas ações em outras regiões. 
Promover a 
inclusão 
Promover a inclusão de pessoas com algum tipo de limitação é 
uma característica essencial de empreendedores sociais. 
Inspiração A inspiração é uma importante fonte de motivação dos 
empreendedores sociais. Por meio de sua inspiração, eles 
desenvolvem a capacidade de influenciar as pessoas ao seu 
redor. Muitas vezes, eles são inspirados por suas próprias 
experiências pessoais. Desafios e dificuldades vivenciadas 
tornam-se a base para ajudar outras pessoas a superar 
problemas semelhantes. 
Ganhos 
financeiros 
Os ganhos financeiros não tornam menos importantes as 
contribuições dos empreendedores sociais. Já vimos que o 
fato de um empreendimento ter foco social não significa que a 
sustentabilidade financeira deve ser desprezada. A perenidade 
do empreendimento depende da sua saúde econômica para 
manter os benefícios proporcionados. 
Fonte: elaborado pela autora com base em Parente et al (2011); Silva et al (2019) e Tiscoski et al (2017). 
 
 
 
 
 
, 
 
 
14 
 
5.4 Empreendedorismo social e o Terceiro Setor 
O Terceiro Setor tem apresentado crescimento relevante nas últimas décadas, 
impulsionado pelo engajamento social e por políticas públicas de apoio, dentre elas, o 
desenvolvimento de legislação específica. Esse contexto proporciona maior segurança 
aos investimentos realizados no setor, assim, atrairão a atenção das empresas 
privadas, que passarão a destinar recursos a esse tipo de organização, além de incluir 
estruturas destinadas às ações de responsabilidade social em sua estrutura 
organizacional (SILVA et. al., 2019; TISCOSKI et. al., 2017). 
O cenário apresentado permitiu que o empreendedorismo social conquistasse espaço 
com o crescimento dos negócios de impacto social e o desenvolvimento de iniciativas 
para atender as demandas da sociedade. Dessa forma, o Terceiro Setor passa a contar 
com indicadores de desempenho destinados a avaliar o seu impacto na atuação 
destinada a prover serviços que deveriam ser ofertados pelo primeiro setor (Estado) e 
também pela sua representatividade na defesa de causas relacionadas à proteção ao 
meio ambiente e à redução de problemas sociais, como a pobreza e o desemprego. 
Ao agregar o comportamento empreendedor às ações do Terceiro Setor, são geradas 
inovações destinadas a resolver os problemas por ele assumidos. O resultado dessa 
articulação pode ser identificado nas adaptações realizadas em inovações 
desenvolvidas para o primeiro e o segundo setores (Estado e Mercado, 
respectivamente), permitindo que as organizações do terceiro setor obtenham 
resultados não oferecidos pelos outros dois setores (PARENTE et al, 2011; SILVA et al, 
2019). 
No Terceiro Setor, a principal característica do empreendedorismo social é a missão de 
criar e maximizar o valor social, por intermédio de atividades inovadoras, não tendo 
ênfase nos resultados econômicos inerentes ao empreendedorismo. No entanto, o 
comportamento empreendedor continua presente em suas características de buscar e 
avaliar oportunidades, realizar a gestão do risco, atuar com proatividade e gerar 
inovação. É por todo esse contexto que as inovações no Terceiro Setor são mais 
complexas, como afirma Silva et. al. (2019). 
, 
 
 
15 
 
Os processos, a escala, a missão e o tipo de atuação que os empreendedores sociais 
têm no terceiro setor são mais focados na criação de valor social em detrimento da 
geração de lucro econômico, logo, o tipo de inovação que esses empreendedores 
engendram é fundamentalmente social e até mais complexo (SILVA et al, 2019, p. 75). 
 
5.5 Eco empreendedorismo e economia verde 
Os debates acerca da sustentabilidade nos negócios, como discutimos ao longo deste 
texto, tem gerado uma série de temas como seus desdobramentos, dentre eles, 
economia verde, cidades sustentáveis, negócios sustentáveis, negócios verdes, 
programas governamentais sustentáveis e políticas de apoio ao desenvolvimento 
sustentável estão entre esses assuntos (FERREIRA, 2014). 
Para o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUMA), uma economia verde 
é aquela que resulta em melhoria do bem-estar humano e da equidade social, ao 
mesmo tempo em que reduz significativamente os riscosambientais e a escassez 
ecológica. Em sua expressão mais simples, uma economia verde pode ser vista como 
uma economia de baixo carbono, eficiente em termos de recursos e socialmente 
inclusiva. Em uma economia verde, o crescimento da renda e do emprego deve ser 
impulsionado por investimentos públicos e privados que reduzem as emissões de 
carbono e a poluição, melhoram a eficiência energética e de recursos e evitam a perda 
de biodiversidade e serviços ecossistêmicos (UNEP, 2011). 
De acordo com o Pnuma (UNEP, 2011), um dos obstáculos ao desenvolvimento e a 
disseminação da economia verde e a existência de mitos sobre o assunto, em especial, 
a existência de uma troca inevitável entre meio ambiente, sustentabilidade e 
progresso econômico, ou seja, que a aplicação da economia reduz as possibilidades de 
obter crescimento econômico. 
No entanto, ainda, segundo o programa, já existem evidências substanciais de que o 
"esverdeamento" das economias não inibe a criação de riqueza nem a geração de 
empregos, pois existem muitas alternativas de negócios verdes que demonstram 
, 
 
 
16 
 
oportunidades significativas de investimento e crescimento relacionados à riqueza e ao 
emprego. Nessa perspectiva, Ferreira (2014), destaca existência de um ambiente 
favorável e que abre oportunidades para os empreendedores existentes ou em 
potencial. Para isso, é necessário que ele assuma um papel ativo, identificando e 
avaliando as oportunidades e elaborando planos de negócios consistentes. O autor 
sintetizou alguns setores para demonstrar as novas oportunidades de negócios 
sustentáveis, baseados no conceito de economia verde, conforme quadro a seguir. 
 
Quadro 5.6 – Oportunidades de negócios em economia verde 
SETOR DE ATIVIDADE NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS 
Agricultura, 
pecuária e 
silvicultura 
Agricultura orgânica, produção de novas oleaginosas para 
biocombustível, produção de carne certificada, construção 
de biodigestores, novos sistemas de gerenciamento 
agrícola, reflorestamento, novos sistemas de gerenciamento 
de florestas, extração sustentável de frutos das florestas, 
criação de peixes etc. 
Construção civil Reutilização de resíduos da construção, madeira cultivada, 
tijolo ecológico, construção verde para economizar energia, 
entre outros. 
Energia Mercado de biocombustíveis, pequenas usinas para 
produção de combustíveis, produção de óleo 
biocombustível, produção de painéis solares, produção de 
lâmpadas econômicas etc. 
Indústria de 
transformação 
Produção de novos produtos (energia) a partir de 
subprodutos de outros processos produtivos, como bagaço 
de laranja e de cana; produção de estrados (paletes) e 
contêineres de plástico em substituição à madeira; indústria 
de reciclagem de produtos como plásticos e madeira; 
transformação de resíduos agrícolas em energia; produção 
, 
 
 
17 
 
de sacolas ecológicas, produtos naturais de beleza, dentre 
outros. 
Turismo Turismo sustentável, hotéis verdes, gerenciamento de 
serviços ambientais, pesca sustentável, serviços ambientais, 
produção e comercialização de artesanatos etc. 
Transporte Veículos de baixo consumo de combustível, veículos 
elétricos, embalagens recicladas etc. 
Fonte: elaborado pela autora com base em Ferreira (2014, p. 146). 
 
O quadro evidencia que a economia verde abre novas oportunidades de negócios, os 
chamados de eco empreendimentos, muitos deles com possibilidade de exploração 
utilizando menor volume de investimento, tais como no setor de turismo, produção 
agrícola e construção, viabilizando a inserção de pequenos negócios na forma de 
empreendedorismo sustentável. 
 
5.6 Empreendedorismo e economia colaborativa 
A economia colaborativa, assim como os demais temas tratados neste texto, é uma 
decorrência das discussões e da crescente preocupação em relação à responsabilidade 
social e ambiente da sociedade. A base das discussões, nesta perspectiva, é o consumo 
exagerado (hiperconsumo), pois já existem pesquisas indicando que esse nível de 
consumo não poderá ser sustentado em virtude do esgotamento dos recursos naturais 
(SILVEIRA; PETRINI; SANTOS, 2016). 
Economia colaborativa é a expressão utilizada para descrever novas relações de 
consumo de produtos e serviços por meio da divisão e do compartilhamento entre 
consumidores. É uma forma de resposta ao movimento de hiperconsumo e tem sido 
avaliada com um novo estágio das relações econômicas entre produtores e 
consumidores. Trata-se de um fenômeno recente, mas que tem crescido e se 
difundido com grande velocidade, especialmente pela utilização de redes digitais como 
apoio a essas relações de consumo (SILVEIRA; PETRINI; SANTOS, 2016). 
, 
 
 
18 
 
O acesso cada vez mais amplo às tecnologias de informação e comunicação, permitiu 
que algumas práticas já existentes, porém em pequena escala, se tornassem a base de 
novos modelos de negócios. Por exemplo, o aluguel de imóveis em temporadas e o 
compartilhamento de automóveis, que serviram de inspiração a negócios inovadores 
como Airbnb e Uber. Esses fatos demonstram que a difusão dos conceitos centrais da 
economia colaborativa tem viabilizado a identificação de novos negócios, reforçando o 
seu potencial de desenvolvimento econômico (SILVEIRA; PETRINI; SANTOS, 2016; 
GOIDANICH, 2016). 
O crescimento da economia colaborativa, por meio do consumo compartilhado, 
divisão ou empréstimos; tem gerado novas oportunidades ao empreendedor. A 
necessidade de produzir e consumir de maneira mais sustentável, decorrente da 
conscientização da sociedade acerca dos problemas sociais e ambientais, tem 
demonstrado que esse modelo de negócio atende melhor à combinação de 
crescimento econômico com sustentabilidade ambiental e social, dimensões‐base do 
conceito de desenvolvimento sustentável. 
O crescimento da Geração Y na população com renda para consumo tem contribuído 
para a ampliação do mercado consumidor desses negócios. Trata-se de uma geração 
mais preocupada com a sustentabilidade, e com maior foco na experiência do que no 
acúmulo de bens, portanto, contribui para aumentar a viabilidade de negócios 
baseados no consumo compartilhado. São vários os exemplos, como as bicicletas e 
patinetes compartilhados como forma de obter mobilidade e a aquisição de frações de 
imóveis de lazer (SEBRAE, 2018). 
 
Conclusão 
Discussões sobre o modelo econômico vigente conduziram à necessidade de obter 
equilíbrio entre produção e geração de riqueza e as questões socioambientais. O 
chamado tripé da sustentabilidade, que articula as dimensões econômica, social e 
ambiental, é o conceito que tem promovido mudanças na forma como os negócios são 
gerados e administrados para garantir o desenvolvimento sustentável. O 
, 
 
 
19 
 
empreendedorismo sustentável é a vertente do empreendedorismo que se propõe a 
gerar ideias, oportunidades e negócios que atendam a esses pressupostos. 
Nessa vertente do empreendedorismo, as possibilidades abrangem negócios a serem 
explorados em nichos ambientais ou sociais, ou uma combinação de ambos. Esses 
negócios podem ter a sustentabilidade como meio ou como fim. Quando o negócio 
tem a sustentabilidade como fim, os lucros são utilizados para manter o negócio em 
funcionamento; se o objetivo é o lucro, a sustentabilidade é o meio pelo qual esse 
lucro é obtido. No entanto, nem todo empreendimento sustentável apresenta 
características de Responsabilidade Social Empresarial, mas a adoção dessas práticas 
em um negócio sustentável é um elemento adicional que agrega valor ao 
empreendimento, uma vez que criará maior valor para a sociedade. 
Em relação ao empreendedorismo social, o conceito atual de negócio social é definido 
por uma empresa com fins lucrativos que possui operação comercial e gera lucro, que 
será reinvestido em sua missão social. Os autores diferenciam os negócios sociais das 
organizações sem fins lucrativos, pois esses empreendimentos assumem riscoseconômicos para oferecer produtos e serviços. 
Em suas relações com o Terceiro Setor, o empreendedorismo tem obtido papel de 
destaque por meio da geração de inovações, permitindo que essas organizações 
obtenham resultados que não são oferecidos pelos outros dois setores do mercado. O 
grande responsável por essas inovações é o empreendedor social, cujo perfil e 
motivações o tornam alguém que reconhece um problema social e utiliza os princípios 
empreendedores tradicionais para organizar, criar e administrar um empreendimento 
que realize mudança social, portanto, busca, essencialmente, gerar “valor social”. Seu 
trabalho está voltado não somente para efeitos imediatos, de pequena escala, mas 
para mudanças intensas, de longo prazo. 
Na vertente ambiental, temos o eco empreendedorismo, que tem aproveitado o 
ambiente favorável ao desenvolvimento de negócios ambientalmente adequados para 
gerar inovações e oportunidades ao empreendedor. Além disso, a economia 
colaborativa e o aumento dos consumidores da geração Y têm criado um ambiente 
, 
 
 
20 
 
propício para empreendimentos baseados no consumo compartilhado de produtos e 
serviços. 
 
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