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UNIVERSIDADE POTIGUAR ESCOLA DE EDUCAÇÃO E TEOLOGIA CURSO DE PEDAGOGIA LARISSA NEVES DINIZ Projeto Integrador – O empreendedorismo, a educação ambiental e a sustentabilidade. NATAL 2020 LARISSA NEVES DINIZ Projeto Integrador – O empreendedorismo, a educação ambiental e a sustentabilidade. Linha de pesquisa – Educação e Sustentabilidade Trabalho apresentado no Curso de Pedagogia instituição de ensino superior Universidade Potiguar de Natal, como requisito para a realização da disciplina de Projeto Integrador: prática em educação ambiental. Natal 2020 RESUMO O capitalismo é pautado no oferecimento de bens e serviços, onde envolvem empresas, empreendedores, colaboradores em relação direta com a sociedade e o meio ambiente. Um olhar pedagógico da perspectiva da educação ambiental frente ao mundo empresarial é de extrema importância para se pensar no equilíbrio entre o desenvolvimento da economia x meio ambiente x sociedade. Esse equilibro pode ser representado pela sustentabilidade, que garante o bom funcionamento e gestão da utilização de matéria prima, produção, vendas e todos os processos que englobam o empreendedorismo, pensando claro em todos os níveis de atuação: pequenas, médias e grandes empresas e seus impactos. A educação ambiental vem com a função de determinar e ensinar formas de que as três vertentes de desenvolvimento aconteçam de forma síncrona, dentro de um espaço não-formal. Palavras-chave: Educação Ambiental, Empreendedorismo, Sustentabilidade. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1 1.1 Justificativa .................................................................................................................. 1 1.2 Objetivo do trabalho .................................................................................................... 2 1.3 Objetivos específicos ........................................................................................................ 2 2. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................... 3 3. ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA ..................................................................................... 4 4. PROPOSTA DE MELHORIAS .......................................................................................... 8 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 9 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 10 1 1. INTRODUÇÃO A Educação Ambiental tem como principal característica a interdisciplinaridade, isso possibilita que ela alcance não somente espaços formais de educação, no que diz respeito a educação infantil à educação superior, mas também espaços não-formais. Essa característica faz com que se torne necessário levar essa educação à espaços como empresas privadas e organizações governamentais. Neste cenário focando na relação do ser humano com o meio ambiente, a sustentabilidade é a principal discussão nesses espaços. A última pesquisa do IBGE, em 2018, aponta que são mais de 5,4 milhões de pequenas, médias e grandes empresas de todos os tipos de atuação no Brasil. O impacto que a educação ambiental nesses espaços não formais poderia trazer, gerando a sustentabilidade e consequentemente desenvolvendo uma boa relação do homem com sua comunidade e com o meio ambiente, seria de grande valia para o que a interdisciplinaridade desse tema propõe. A forma como esses espaços não-formais trabalha a ideia de sustentabilidade, em suas várias formas de atuação, através da educação ambiental, transformaria a visão empreendedora no que tange a economia, prestação de serviços e empregabilidade. 1.1 Justificativa Este projeto busca beneficiar e incrementar a linha de pesquisa sobre a Educação Ambiental no âmbito dos espaços não-formais. O mundo empresarial carece de uma atenção especial, visto que é a força motriz de acontecimentos da economia, mercado de trabalho e prestação de serviços não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Segundo a Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999, em seu art. 2º que “a educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não- formal” (BRASIL, 1999). Deste modo o projeto se torna relevante pois apresentará situações- problemas e suas soluções na atuação do setor privado no desenvolvimento de sustentabilidade ambiental atrelada diretamente com o desenvolvimento da educação ambiental dentro de empresas e organizações. 2 No cotidiano, o projeto possibilitará horizontes que auxiliem na formulação de novas práticas e ações que as empresas possam repassar a seus colaboradores, desenvolvendo a ação coletiva em que envolvam não somente a empresa, mas a relação da empresa com seus colaboradores e de seus colaboradores com o mundo, onde o caminho inverso também seja possível. Desta forma projetos serão realizados baseados na educação ambiental organizacional, através de uma visão pedagógica. 1.2 Objetivo do trabalho Como objetivo o projeto visa determinar através da educação ambiental novas formas e possibilidades de aplicação sustentável do trabalho das empresas privadas, de modo que cause menor impacto possível ao meio ambiente. Agregando, pela interdisciplinaridade, conhecimentos aos colaboradores e tornando transversal a relação do externo com interno. Realização de workshops, palestras, atividades em grupo, dias específicos do tema e outros projetos podem ser agregadores no desenvolvimento de uma empresa sustentável. 1.3 Objetivos específicos ✓ Investigar como as empresas privadas tem tratado sobre educação ambiental. ✓ Propor processos educacionais no cotidiano das empresas privadas. ✓ Relacionar educação ambiental e sustentabilidade com as empresas privadas. 3 2. REFERENCIAL TEÓRICO A importância desta pesquisa se baseia na análise de dados onde é possível notar a necessidade da Educação Ambiental (EA) enquanto área indispensável, no que diz respeito a seu tríplice de conduta: ambiental, social, econômica. Sendo assim uma totalidade de ações que se faz responsável na abordagem integradora, no inter-relacionar das questões ambientais e humanas. Pensando na questão empresarial/empreendedora é importante relevar a atuação das organizações privadas diante da educação ambiental, não somente por um olhar pedagógico, mas de um olhar coletivo social de forma interligada, onde a sustentabilidade possibilita a ação conjunta do tríplice de conduta da EA. A ideia de empreendedorismo sustentável surgiu recentemente e ainda não foi completamente pautada. Contudo, é claramente observada a intenção de construir suas bases a partir das noções clássicas de empreendedorismo, juntamente com as novas concepções de empreendedorismo social e ambiental ou eco empreendedorismo (PARRISH, 2007;JOHNSON 2003; ISAAK, 2002; SCHAPER, 2002). Neste sentido, Young e Tilley (2006) colocam que empreendedorismo sustentável é formado por três pilares: empreendedorismo ambiental, empreendedorismo social e empreendedorismo econômico. Na concepção inicial, cada dimensão atua de maneira isolada. Já na concepção do empreendedorismo sustentável surge uma quarta dimensão, na qual as três dimensões anteriores se integram de maneira sistêmica. A quarta dimensão é a: DimensãoSustentável. A partir dos anos 50 a questão ambiental acabou se tornando uma área extremamente debatida e relevante, principalmente na questão da produção industrial e consequentemente sobre seus impactos na economia. Segundo Leff (2001, p. 22), “o problema ambiental surge nas últimas décadas do século XX como o sinal mais eloquente da crise da racionalidade econômica que conduziu o processo de modernização”. Sendo assim, entende-se que o processo de modernização se torna o grande vilão do meio ambiente, devido a sua visão utilitarista dos recursos naturais. A partir disso fica claro a necessidade de ações e tomadas educativas nas empresas e no mundo do empreendedor de forma de todas essas instituições privadas passem a “esverdear” cada vez mais sua produção, relações humanas, bem como a relação com a comunidade, com o menor impacto econômico possível. Nesta pesquisa trataremos de todas essas questões e como, atualmente, esse setor se posiciona sobre a educação ambiental. 4 3. ANÁLISE DA PROBLEMÁTICA A educação formal mesmo sendo discutida amplamente, com legislação, estando presente na constituição e assim sendo, um direito de todos, não representa a real aprendizagem. Não tendo a intenção de adentrar discussões sobre as possibilidades e impossibilidades dessa modalidade de educação, é importante destacar que existem outros modos de que possibilitam a aprendizagem, seja a pessoa de qualquer grupo a qual pertence, adultos, adolescentes, crianças, idosos. A compreensão que se tem sobre os espaços formais é o de pertencimento. Contudo, quando se considera às margens da escola, como espaços que também detém formas de ensino e de aprendizagem esta diretamente relacionado com “[...] melhoria da qualidade do ensino das escolas articulada à formação para a cidadania” (GOHN, 2004, p. 13). Falar em educação não formal, ou seja, aquela que escapa das paredes de uma instituição educacional, a intenção das ações é o que vai defini-la. Essa educação está localizada em um campo educacional que há sim a produção de aprendizagens e saberes, sendo que, estes sendo eles coletivos e espontâneos, onde existem relações sociais e essas relações acontecem de modo a seguir os gostos ou sentimentos de pertencimento ao grupo (GADOTTI, 2005). Assim sendo, o professo é mais que o mediador, sendo ele o próprio aluno sujeito da sua formação. Nesse sentindo, a educação ambiental possui como objetivo revelar à sociedade de possibilidade de desenvolver a sustentabilidade, onde serão coletivamente equitativas ou socialmente justas e principalmente ecologicamente equilibradas. Assim, proporcionando a qualidade de vida e maior consciência sobre a conduta pessoal, partindo para a harmonia entre humanos e outras formas de vida na Terra. A exploração dos recursos naturais, de forma totalmente imprudente, pelo ramo industrial, para a criação de uma imediata geração de capital, afetou de forma brusca a capacidade de suporte o ecossistema do planeta. A dicotomia em atender a demanda da sociedade e anseios ilimitados dos consumidores e a necessidade de uma exploração da base natural, evidenciam o desenvolvimento sustentável. O meio ambiente só estará protegido quando for investido recursos materiais e humanos, para atividades sustentáveis e nesse processo surgem os empreendedores ‘verdes’ que utilizam seu tempo para desenvolver estilos sustentáveis. O empreendedorismo ambiental tem por objetivo desenvolver ideais de novos negócios na área do meio ambiente e por meio de planos de negócios, tratar sobre a forma de redução dos riscos de investimentos da ideia. Assim sendo, alcançando o desenvolvimento mais 5 sustentável em alinhamento com crescimento econômico, como prioridade no atual contexto de um mundo capitalista. O aditamento dos negócios sustentáveis possui, sim, o potencial de crescimento, advinda de uma mudança cultural de seus consumidores, os quais exigem maior responsabilidade social e ambienta e uma mudança de culturas dos empreendedores. As empresas ganham com a a redução dos custos no processo e também ao expor sua utilização de práticas ecologicamente corretas. Enquanto o empreendedorismo normativo foca na formação do valor econômico o sustentável alarga o objetivo e engloba o desenvolvimento sustentável e observam seus benefícios sociais e ambientais. O conceito do empreendedorismo sustentável envolve, portanto, a identificação, criação e exploração de novos negócios que possibilitem ao empreendedor obter lucros a partir da solução de um problema ambiental e social. (BOSZCZOWSKI, 2012). Empreendedorismo sustentável está baseado no processo de criar empreendimentos que podem contribuir na interação com o sistema humano e ecológico (PARRISH, 2007). Assim, empreender sustentavelmente inicia na visão empreendedora. Propósitos sociais, econômicos e ambientais figuram importância desde o início da empresa. Essa questão sobre o empreendedorismo sustentável não pode se resumir aos empreendedores, mas sim à toda sua organização. Todos os empregados devem ser instruídos a buscar a sustentabilidade na cultura empresarial. Importante observar que o caráter de pequenas empresas facilita a comunicação entre as duas classes: empregados e empregadores. Para completar o perfil empreendedor, correr riscos é de extrema importância e faz parte do processo. No entanto, no caso do empreendedorismo sustentável é importante ter propensão ao risco, porém de maneira responsável quanto aos aspectos econômicos, sociais e ambientais (YOUNG; TILLEY, 2006). A educação deve focar na formação de empreendedores. São eles que sonham e objetivam mudanças, mesmo que partam de utopias, sentem-se encorajados a implementar suas ideias mais criativas. As questões atuais exigem que hajam pessoas que não pensem dentro da caixa. É preciso energia, determinação, e que queiram chegar em algo diferente do que já existe e por vezes não satisfaz mais. Boff (1999, p.195) usou a palavra ‘empoderamento’ para definir “a criação de poder nos sem-poder ou a socialização do poder entre todos os cidadãos e reforço da cidadania ativa junto aos movimentos sociais”. A educação ambiental é um caminho em que a força unilateral se torna potência quando aplicada ao coletivo. Já segundo Stapp et al. (1996), o ‘empoderamento’ 6 se dá quando a educação permite que educador e educando participem de processos que os conscientizem de suas opções e os encorajem a agir, exercitando seu papel de cidadãos. “Precisamos desenvolver uma abordagem de aprendizagem que estresse a compreensão de risco e habilidades como pensamento crítico, resolução de problemas e trabalhos grupais”. É preciso formar pessoas que não aceitem “não” como resposta. Pessoas que criem formas de driblar os desníveis que encontram quando se dedicam a alcançar o que querem e sonham. É preciso garantir ambientes onde as pessoas aprendam a sonhar, a imaginar alternativas para os problemas encontrados e coragem para buscar capacidades que os ajudem a criar soluções. Ao invés de formar conformistas, a educação, seja ambiental ou direcionada ao empreendedorismo, deve formar pensadores ousados e estimulados a transformar realidades. A ideia de Sustentabilidade foi expressa como ecodesenvolvimento e consolidada por Ignacy Sachs nos preparativos da Conferência de Estocolmo, em 1972. Segundo ele, o ecodesenvolvimento seria «o desenvolvimento socialmente desejável, economicamente viável e ecologicamente prudente (Sachs, 1986, p. 113). Na década de 1990, o termo Desenvolvimento Sustentável ganhou notoriedade, em detrimento ecodesenvolvimento, embora este também seja utilizado. No entanto, este paradigma mudou. Segundo Neto e Froes, foi a emergência da equidade social como questão central. Ela entrou na ordem do dia, influenciada pela noção de que o Desenvolvimento Sustentável exigia a harmonização de três elementos: proteçãoambiental, crescimento econômico e equidade social (Neto e Froes, 2004, p. 182). Assim, a aproximação do empreendedorismo ao desenvolvimento sustentável passa pelo estudo das organizações como elemento aglutinador. Por um lado, porque as organizações apresentam-se como uma ferramenta indispensável ao empreendedor para criação de valor (GARTNER, 1985; KATZ; GARTNER, 1988) e, por outro, porque constituem parte essencial da sociedade (MORGAN, 1996). No entanto, tradicionalmente, o estudo das organizações foi desenvolvido dissociado do campo relacionado com a biosfera e a comunidade (GLADWIN; KENNELY; KRAUSE, 1995), assim, se faz necessária uma mudança no campo de estudo dos negócios, de forma a inserir uma visão mais peculiar, tanto nos domínios econômicos quanto nas questões sociais e ambientais das organizações. É essa visão integrada que proporciona o entendimento do conceito de empreendedorismo sustentável. Enquanto o foco pesquisa do empreendedorismo recai sobre o indivíduo empreendedor, o processo de criação de novas organizações e seus impactos no sistema econômico (SHANE; VENKATARAMAN, 2000; GIBB, 1996; SHANE, 1996), o desenvolvimento sustentável apresenta como foco o desenvolvimento das sociedades e seus ecossistemas (LUMLEY; ARMSTRONG, 2004). De forma integrada, o empreendedorismo sustentável apresenta, como 7 foco de estudo, o alcance da sociedade a benefícios sociais e ambientais (AHMED; McQUAID, 2005) na criação de empresas direcionadas pelo propósito de contribuir para o desenvolvimento ecológico e social do sistema em que vivem (PARRISH, 2008). Alguns autores também exploraram a contribuição das formas convencionais de empreendedorismo para o desenvolvimento sustentável por meio da geração de empregos, facilitando a introdução de inovações ecológicas e a introdução, no mercado, de novos bens e serviços (AHMED; McQUAID, 2005). Outros direcionaram seus estudos sob o nome de empreendedorismo sustentável, mas limitaram seu foco exclusivamente às questões ambientais (DEAN; McMULLEN, 2007). Parrish (2008) apresenta um conceito mais integrado ao de desenvolvimento sustentável, considerando esta como o tipo de empreendedorismo que explicitamente introduz dimensões tanto sociais quanto ambientais ao desenvolvimento de uma empresa com o objetivo de crescimento econômico assim como de continuidade do homem no planeta. 8 4. PROPOSTA DE MELHORIAS Pensando na pergunta inicial deste projeto: como empreender de forma sustentavél?, chegamos na fase em devemos propuser prospostas de melhoria. Dessa forma, depois de todas pesquisa, baseando-se no referencial teorico, bem como na analise problematica, podemos pensar em formas de desenvolver a educação ambiental orientando a sustentabilidade dentro das empresas privadas e suas ações no empreendedorismo. Sob um olhar pedadagógico, a educação ambiental será utilizada dentro das empresasa afim de desenvolver uma produção sustentavél. Isso requer não somente ações educativas, mas para reverbarizar em seus colaborados, partinda da ideia de que o empreendedor deverá estimular e investir nesse sentido, requer o posiconamento social e propostas de uma empresa verde, sem que isso afete seu desenvolvimento ecônomico. No decorrer deste projeto, entendemos que o desenvolvimento sustentavél é a reunião de outros três tipos de desenvolvimento: ambiental, social e economico. Esse é o tripé ideal. As empresas que assumirem e derem continuidade, diante das exigências atuais, ao processo de esverdeamento empresarial devem iniciar com um plano de negócios que visem todas as etapas de produção até a chegada ao consumidor final de modo que seu lucro seja garantido mas que a preservação de insumos naturais e suas bases primárias não aconteçam de modo desequilibrado. Em seguida, pensando nos colaboradores a educação ambiental deve ser aprensentada de forma atrativa, de ser vista como um beneficio pessoal, estimulando e garantindo o beneficio coletivo, pois é assim que a sustentabilida de porta. Um conjunto de ações, projetos e dinamismos devem ser adotados para que de fato, a educação em um espaço não formal obtenha exito em seus objetivos ambientias e sociais. Empreender de forma sustentavél requer criatividade, requer empreendedores que assumam riscos mediante melhorias e pensem antes de tudo no coletivo de sua empresa para que ela obtenha autonomia sustentavél de produção sem perde valor econômico. Pelo contrário, nenhuma ação será de grande valia e desempenho. Educação ambiental, empreendedorismo e a sustentabilidade devem andam em conjunto para novas práticas normativas e de pensamento voltado para equilibrio e manutenção do ecosssistema. 9 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao fim deste projeto podemos responder algumas perguntas. Foi possível mapear algumas oportunidades de melhorias como a mais intensa aplicação da Educação Ambiental, projetos, ações educativas, cursos para empreendedores, diretores e colaboradores acerca do desenvolvimento sustentável. Prioritariamente, a principal ação a ser tomadas pelas empresas privadas é o conhecimento técnico sobre a sustentabilidade e a construção de um plano de negócio que se enquadre nas necessidades de uma empresa verde. Dessa forma, espera-se que o resultado soe um ciclo positivo, em que sociedade, economia e meio ambiente se alinhem e rendam valor econômico e social às empresas privadas. Durante o projeto conseguimos investigar como as empresas privadas tem tratado sobre educação ambiental e grande maioria tem se adaptado às legislações para construir uma nova relação de equilíbrio com o ecossistema, saindo do particular e prezando pelo coletivo. A educação ambiental entra como a principal maneira para propor processos educacionais no cotidiano das empresas privadas, capazes de criar e estabelecer novas relações humanas, bem como homem com o a natureza. Por fim a educação ambiental e sustentabilidade estão diretamente relacionadas com as empresas privadas, pois no ritmo imparável do capitalismo e a necessidade de uma urgente produção para servir à sociedade, é preciso ter e saber atuar para não ser uma empresa maléfica às bases naturais de extração e produção. 10 REFERÊNCIAS BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela Terra. Petrópolis: Vozes. 1999 BOSZCZOWSKI, A.M.O empreendedorismo sustentável e o processo empreendedor: Em busca de oportunidades de novos negócios como solução para Problemas sociais e ambientais. 2011.27 f.Dissertação de Mestrado – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2012. FERREIRA, F. L. A.; GIMENEZ, F. A. P.; AUGUSTO, P. O. M. 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