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Larissa Bianchi
A partir das situações acima, dos textos lidos e das discussões que fizemos em nossas unidades, reflita:
 
1. Na situação 1, a análise feita pela professora está adequada? As estruturas destacadas por ela pertencem à variedade padrão ou à variedade não padrão da língua? A visão em relação a essas estruturas é a mesma quando consideramos fala e escrita?
2. Na situação 2, o professor considera a existência do falante culto e as diferenças entre fala e escrita?
3. A forma como as duas situações foram trabalhadas pelos professores em sala de aula contempla a questão USO-REFLEXÃO-USO proposta pelos PCNs?
4. Considerando a importância dada pelos PCNs ao respeito à variação linguística, como deveria ter sido feita a abordagem?
 
1) A análise a meu ver não está adequada, a professora deve referir a fala do Chico Bento como variação linguística que difere da norma culta. As variações linguistas dependem do meio em que estão sendo inseridas. No caso da fala e da escrita seguem a mesma regra. A maneira que escrevemos uma mensagem no WhatsApp e nosso trabalho de conclusão de curso são bem diferentes. Toda variação linguística depende de um falante e um receptor, se a mensagem for recebida e compreendida é comprovada uma variante, não existindo então a noção de certo e errado ou variedade padrão e não padrão.
2) Em um ambiente escolar, é normal professores tentarem passar todo seu conhecimento para seu aluno, mas no ambiente onde o aluno e o professor se encontravam, não se tratava de uma aula, não há necessidade de correção para a norma culta da língua. Reforçando apenas o conceito de certo e errado
3) Na situação 1 desde que essa forma seja tratada de maneira correta contempla a questão de USO-REFLEXAO-USO proposta pela PCN. É interessante ressaltar que existem lugares diferentes para usos diferentes de variantes linguísticas, podemos por exemplo, com nossos alunos perguntar sobre o uso da variante de Chico Bento em um Discurso na Organização das Nações Unidas e se é natural essa variante ser encaixada ali. No segundo exemplo, a fala do aluno foi adequada ao seu local de fala, por não ter feito uso de nenhuma variante ou gíria ao referir-se ao professor.
4) A abordagem poderia ser feita de maneira diferente como dito acima, e não feito uso das palavras certo/errado ou variedade padrão da língua. É importante para os alunos aprenderem como se portarem em locais diferentes, saberem onde cada variação é adequada, e ainda terem conhecimento da norma culta para exames de admissão no ensino superior.

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