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1 UNIVERSIDADE PAULISTA PEDAGOGIA ATIVIDADES COMPLEMENTARES OBSERVAÇÃO: ESSA ATIVIDADE COMPLEMENTAR FOI APROVADA 2 1-Livro: Eu Sou Malala. ( Leituras) Uma jovem comum, Malala Yousafzai gostava de acompanhar seus programas de TV preferidos, vivia brigando com os irmãos e adorava ir à escola. Mas em pouco tempo tudo mudaria. Ela tinha apenas dez anos quando o Talibã tomou conta do vale do Swat, onde ela vivia com os pais e os irmãos. A partir desse dia, a música virou crime; as mulheres estavam proibidas de frequentar o mercado; as meninas não deveriam ir à escola. Criada em uma região pacífica do Paquistão totalmente transformada pelo terrorismo, Malala foi ensinada a defender aquilo em que acreditava. Assim, ela lutou com todas as forças por seu direito à educação. E, em 9 de outubro de 2012, quase perdeu a vida por isso: foi atingida por um tiro na cabeça quando voltava de ônibus da escola. Poucos acreditaram que ela sobreviveria. 3 Hoje Malala é um grande exemplo, no mundo todo, do poder do protesto pacífico, e é a pessoa mais jovem e a receber o Prêmio Nobel da Paz. Nesta autobiografia, em que ela conta sua história inspiradora para outros jovens como ela, Malala mostra que todos podem mudar o mundo. Em seu livro autobiográfico, Malala Yousafzai relata a história de vida dela e como a repressão do Talibã extinguiu a liberdade e os direitos da mulher — incluindo o acesso à educação — na região em que morava no Paquistão. A narrativa é rica em detalhes sobre tudo que ela precisou enfrentar para adquirir conhecimento e como quase perdeu a vida aos 15 anos quando voltava da escola. Em meio a todos os relatos, Malala mostra a importância do aprendizado na vida de uma pessoa e o porquê dela ter sido a pessoa mais jovem a receber um Nobel da Paz. 4 2-Livro: Quando Ninguém Educa. ( Leituras) Crise na educação brasileira é inegável. A baixa qualidade das aprendizagens, a estagnação do desempenho escolar nos testes padronizados, a pouca relevância do aumento dos anos de estudo na vida do aluno, a crescente evasão escolar em todos os níveis, o aumento da distorção idade-série e tantos outros problemas são evidências disso. Mas onde se localizam as raízes teóricas da atual crise educacional que vivemos? Neste livro, o professor Ronai Rocha se dedica a desvendar e a compreender o pensamento teórico dominante no cenário educacional e pedagógico brasileiro. 5 O autor realiza um movimento esclarecedor sobre as raízes da reflexão sobre educação no país, que incidem até hoje na formação de nossos professores. E mostra como uma maneira peculiar de ler Paulo Freire afeta o ensino no Brasil. Vivemos momentos cruciais no cenário da educação nacional. A recente publicação do livro “Quando ninguém educa” se configura em uma contribuição valiosa para se debater sobre esta crise. Trata-se de um trabalho instigante que começa a chamar a atenção pela provocação anunciada no próprio título. A célebre frase de Paulo Freire (quando ninguém educa) extraída da Pedagogia do Oprimido é o mote do diálogo a partir do qual o autor Ronai Pires da Rocha tece, uma rica teia de significados, que nos leva a percorrer a história da educação no Brasil nos últimos 40 anos. 6 3-Livro: Quem Ama, Educa! ( Leituras) Neste livro, além de outros temas abordados, o autor ressalta que a escola sozinha não é responsável pela formação da personalidade da criança, mas tem papel complementar. Ela oferece uma educação muito diferente da que é proporcionada pela família. Conforme a idade de cada criança, a escola oferece atividades específicas, o que não acontece em casa, onde se vive conforme cada um pode, dentro do que se chama vida familiar. Por outro lado, a escola percebe facilidades, dificuldades e outras facetas na criança que em casa não eram observadas, muitos menos avaliadas. No ambiente escolar a criança passa a pertencer a uma coletividade. No início da vida da criança, ela está aprendendo como é o 7 mundo a sua volta e, conforme se desenvolve, vai descobrindo seu valor a partir do valor que os outros lhe dão. Segundo o autor, é através do carinho oferecido á criança por parte dos pais, professores e pessoas mais próximas que ela vai percebendo que é amada e cuidada, desenvolvendo sua auto-estima, importantíssimo para sua formação geral. Assim sendo, para que a criança possa construir sua auto-estima é necessário que pais e professores criem uma atmosfera de confiança, fazendo com que ela se sinta verdadeiramente aceita, compreendida e respeitada. Dessa forma, aprenderá a amar a si mesmo e aos outros, desenvolvendo um sentimento de autorização e importância. A auto-estima, quando positiva, significa que a criança tem uma boa imagem de si, acredita que os outros gostam dela e confiam em sua habilidade de lidar com os desafios. Quando negativa, ela acha que não merece o amor de ninguém, não acredita em seu potencial, considerando-se incapaz de fazer coisas corretamente. Este livro tem o objetivo de devolver para a família a responsabilidade de educar os filhos, hoje, atribuída quase que somente á escola. O autor se propõe a ajudar os pais nessa tarefa, reforçando a importância de valores e atitudes como limites e diálogo. É uma obra de valor inestimável, indicada para pais, professores, pediatras, psicólogos, etc. 8 4-Livro: As Cem Linguagens da Criança ( Leituras) O livro As cem linguagens da criança escrito por Edwards, relata a metodologia da cidade de Reggio Emilia. De fato conhecida como um dos melhores sistemas de educação implantados no mundo, ele toma como base o desenvolvimento deste sistema. Sendo ele utilizado por educadores italianos e pelos norte-americanos que moravam na cidade. De acordo com sua obra, Edwards aborda a questão filosófica, histórica, curricular e metodológica do ensino. Tem como propósito levar às crianças pequenas a se desenvolverem de forma integral. 9 Em suma este livro cita sobre reflexões e práticas educativas que contribuem para a prática do professor em sala de aula. Objetivando proporcionar às crianças a capacidade de aprimorar suas habilidades, o simbolismo, criatividade, dentre outros. 10 5-Livro: O Trabalho Docente: Avaliação, Valorização, Controvérsias. ( Leituras) Escrito por Bernardete Gatti, o livro O Trabalho Docente: Avaliação, Valorização, Controvérsias traz como o foco do seu conteúdo não o aluno, mas sim o profissional da educação. Em suas mais de 200 páginas são levantados pontos importantes da docência, em especial as práticas psicológicas e sociais adotadas no projeto pedagógico do ensino nacional. Ambas as áreas de atuação servem como pontapé inicial para uma série de questionamentos que envolvem desde o trabalho que é desenvolvido com crianças até o valor que essas possuem (e representam) para a sociedade. 11 6-Livro: Educar na Esperança em Tempos de Desencanto. ( Leituras) Outro livro que todo estudante de Pedagogia precisa ler é o Educar na Esperança em Tempos de Desencanto. Escrito por Chico Alencar e Pablo Gentili, o livro traz diversas reflexões sobre o papel do colégio no século XXI frente aos altos índices de evasão escolar, falta de infraestrutura e plano de carreira pouco promissor para os professores. Outro importante ponto levantado ao longo dos capítulos se trata de como a estruturação de um plano pedagógico pode revitalizar, não 12 apenas a relação do aluno com o aprendizado, mas também como o ensino pode impactar (e ajudar a construir) a sociedade. “Desencanto- significa desilusão, perda das expectativas, decepção, de uma certa maneira, crise do pensamento utópico”. Em pleno século XXI,tempos do surgimento das mais altas tecnologias e cientificismos, vemos guerras, terrorismos, lutas de classes sociais, religiosas... E junto a isso a crise do ceticismo que atinge em massa toda a população, a não crença mais numa sociedade justa e igualitária para todos. Na escola isso chega com toda a força também na medida em que vemos que “as coisas, dentro da escola não vão bem”. Apesar das imensas mudanças nos sistemas escolares “os pobres têm que se conformar-se com escolas pobres, enquanto os ricos mantêm o privilégio de escolas ricas, simplesmente pelo fato de poderem pagá-las. Muitos afirmam que o problema da escola está enfrentado uma “crise de qualidade”, é culpa dos profissionais que trabalham pouco e mal. Mas como trabalhar bem dentro desse montante de acontecimentos, de falhas causadoras do desencanto escolar, gerado da falta de crença de que qualquer mudança será possível mesmo que com muito esforço dentro de um ambiente que está voltado a ser apenas um centro formador de capacitação profissional, dado que com toda a tecnologia 13 presente e já prevista a função social da escola não passa de uma formadora de mão-de-obra qualificada. Buscam-se urgentemente mudanças que não reduzam os seres humanos a serem meras mercadorias e os espaços escolares estabeleçam relações de trocas de experiências, de vivências e que os educadores possam crer em mudanças e numa escola além da realidade de conflitos... Do mercado de trabalho. 14 7-Livro: Pedagogia do Oprimido. ( Leituras) Umas das mais famosas obras do filósofo Paulo Freire, a Pedagogia do Oprimido vai além do processo educativo para crianças e jovens no ambiente escolar e retrata um dos mais severos dilemas da nossa educação: o analfabetismo em adultos. Em cada capítulo, ele destrincha o impacto sociocultural desse problema que acaba por marginalizar os analfabetos e renegar o direito à informação, oprimindo uma parcela da população brasileira. “Como conscientizar sobre a importância do aprendizado e desenvolver os estímulos necessários para que essas pessoas tenham acesso ao 15 conhecimento?” — essa é uma das perguntas que ele intenciona responder. O livro Pedagogia do Oprimido é um trabalho no qual desenvolve uma pedagogia voltada para a classe oprimida. De modo que esta classe consiga a sua emancipação em torno do pensamento crítico, entendendo a sua real condição social e possa lutar por melhores condições sociais. Não obstante, Pedagogia do Oprimido problematiza dois tipos de educação (bancária e problematizadora) como duas correntes educacionais que possuem objetivos distintos, tendo na educação bancária um foco maior em manter a hegemonia de classe. Isto é, manter a relação entre opressores-oprimidos enquanto a problematizadora e libertadora tem como finalidade a construção de uma sociedade mais crítica, mais igualitária e menos opressora . 16 8-Livro: Pedagogia da autonomia. ( Leituras) Em Pedagogia da Autonomia, Paulo Freire discorre sobre como os professores devem ensinar os alunos, criando uma ação transformadora. Para isso, explica sobre a ética crítica, a competência científica e a amorosidade autêntica, com base em engajamento político. Depois de ler o livro, você saberá sobre como deve ser a formação de um educador e como uma boa relação com o educando é importante. Freire acreditava que se os alunos forem orientados por meio de um diálogo político-pedagógico, há uma possibilidade de aproximação crítica do conhecimento e sua recreação. 17 O livro é divido em três partes. São elas: 1. Prática docente: primeira reflexão 2. Ensinar não é transferir conhecimento 3. Ensinar é uma especificidade humana Nessa obra, o autor dialoga com o estudante de Pedagogia sobre a estrutura de ensino atual que, para ele, defasa o pensamento crítico e a autonomia dos estudantes ao centralizar o conhecimento e a informação apenas no professor. Em paralelo ao debate que propõe, Freire defende a democratização da aprendizagem por meio da valorização cultural e dos diálogos fomentados por quem leciona nas instituições de todo o país. 18 9-Livro: Novos Rumos para a Educação. ( Leituras) Por fim, em Novos Rumos para a Educação, o educador Huberto Rohden retrata quais práticas pedagógicas podem ser abordadas no âmbito educacional para revitalizar o modelo de ensino tradicional que, em sua visão, não promove mais o engajamento dos alunos. Como resultado, não há autorrealização nem motivação no processo de aprendizagem, e os alunos não absorvem aquilo que aprendem em sala de aula. Como resposta a esse quadro, ele apresenta, por exemplo, o papel que o educador deve assumir nesse processo para fomentar o conhecimento 19 ao nível individual, de acordo com as limitações e interesses de cada estudante, e ao nível coletivo, quando há o debate e a troca de informações que ajudam a moldar o pensamento crítico. 20 10-Livro: Sobre Pedagogia. Immanuel Kant. ( Leituras) Sobre a pedagogia, mais conhecida obra do filósofo Immanuel Kant sobre o tema educação, muitas vezes considerada do suposto período de senilidade do filósofo, por ter sido publicada um ano antes de sua morte, em 1803. Porém, percebem-se nela certas ideias que ocorrem também em sua filosofia da história, como, por exemplo, Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita e Início conjectural da história humana. Essas ideias são, entre outras, a evolução do ser humano da animalidade à humanidade; o fato de o ser humano não poder utilizar somente o instinto, necessitando extrair de si mesmo determinadas qualidades, através do exercício de sua razão; a ideia de 21 uma determinação da humanidade ou de um fim mais alto da humanidade, que é a determinação moral.
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