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Centro Universitário Claretiano 
Curso de Graduação em Enfermagem 
 
 
 
ENFERMAGEM CIRÚRGICA, CENTRAL DE 
MATERIAL E ESTERELIZAÇÃO 
 
ATIVIDADE VINCULADA 
 
 
 
 
Bruna De Freitas Pereira 
RA 8089647 
 
 
 
 
 
 
 
Claretiano Polo Belo Horizonte 
2022 
Vídeo disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1Hd3g6GEJeMGE35TkV14Pyz0cZayKwBd9/view 
Carvalho, Raquel de; Bianchi, Estela Regina Ferraz. Enfermagem em Centro Cirúrgico e 
Recuperação. 2.ed. – Barueri, SP: Manole, 2016. Disponível em: Minha Biblioteca. 
Leitura do capítulo 10-Tipos e riscos anestésicos. 
Responder as questões a seguir: 
1. Descreva os tipos e as fases da anestesia geral. 
Anestesia geral é um estado de inconsciência reversível, caracterizado por amnésia, 
analgesia, depressão dos reflexos, relaxamento muscular e depressão neurovegetativa. 
Objetivo da anestesia: depressão irregular e reversível do sistema nervoso central 
(SNC), produzida por fármacos, que determinarão graus variados de bloqueio 
sensorial, motor, de reflexos e cognição. 
Existem três tipos de anestesia geral: Anestesia geral inalatória; Anestesia geral 
intravenosa; e Anestesia geral balanceada. 
Na anestesia geral inalatória, os agentes anestésicos voláteis são utilizados sob 
pressão e o estado de anestesia é alcançado quando o agente inalado atinge 
concentração adequada no cérebro, levando à depressão. Agentes inalatórios: 
halotano, enflurano, isoflurano, sevoflurano, desflurano, metoxiflurano. 
Fase da indução: corresponde ao período compreendido entre a administração de 
agentes anestésicos até o início do procedimento cirúrgico (início da incisão 
cirúrgica). 
Fase da manutenção: corresponde ao período compreendido entre o início do 
procedimento cirúrgico até o seu término. 
Fase da emergência ou do despertar: corresponde à reversão da anestesia ou ao 
período em que o paciente começa a “acordar” da anestesia e, em geral, termina 
quando ele se encontra pronto para deixar a SO. 
Na anestesia geral intravenosa, a infusão de fármacos é realizada, como o próprio 
nome diz, por um acesso venoso, tendo como meta atingir os cinco elementos de uma 
boa anestesia. Para isso, são empregados os anestésicos venosos não opioides 
(barbitúricos, cetamina, droperidol, etomidato, propofol e benzodiazepínicos), 
opioides (fentanil, alfentanil, sufentanil e remifentanil) e bloqueadores 
neuromusculares. Entre os barbitúricos, o tiopental é o mais utilizado para induzir ou 
manter a anestesia, principalmente a de curta duração, em que se associa ao N2O, 
resultando em analgesia mínima; produz também um sono superficial e controla 
convulsões. 
https://drive.google.com/file/d/1Hd3g6GEJeMGE35TkV14Pyz0cZayKwBd9/view
A anestesia geral balanceada é aquela realizada pela combinação de agentes 
anestésicos inalatórios e intravenosos. Esse tipo de anestesia tem sido amplamente 
empregado nos mais diversos procedimentos cirúrgicos, para a realização de 
operações de inúmeras especialidades. É uma técnica antiga e bem difundida, uma 
vez que não existe um anestésico intravenoso ideal e único que proporcione anestesia 
adequada. 
 
2. Quais são as semelhanças e as diferenças entre as anestesias raquidiana e 
peridural? 
A anestesia raquidiana é realizada com uma agulha de pequeno calibre, que é 
inserida nas costas atingindo o espaço subaracnóide da coluna espinhal, em seguida o 
anestésico e injetado dentro do liquido espinhal (liquor), resultando em bloqueio 
simpático, bloqueio motor, analgesia e insensibilidade aos estímulos, produzindo 
dormência temporária e relaxamento muscular dos membros inferiores. 
Já na anestesia peridural, a diferença é que a administração do anestésico é realizada 
na região peridural e necessita de manutenção contínua, sendo feita por um catéter, 
podendo assim permanecer após a cirurgia, se necessário. 
Semelhanças entre a anestesia raquidiana e peridural: 
Praticamente os mesmos anestésicos; mesmo posicionamento; local de punção 
(lombar). 
Diferenças entre as anestesias: 
As doses dos fármacos são diferentes; 
Raquinestesia: os fármacos se misturam com o liquor, resultando em difusão rápida, 
sendo necessária menores doses. 
Peridural: 
Anestésico injetado em um espaço virtual, sendo assim, necessita de maiores doses. 
 
3. Defina anestesia regional e anestesia local, relacionando as diferenças entre 
ambas. 
A anestesia Regional é definida como a perda reversível de sensibilidade, em 
decorrência da administração de um agente anestésico para bloquear ou anestesiar a 
condução nervosa a uma extremidade do corpo. Ela é utilizada em procedimentos 
cirúrgicos realizados abaixo da cicatriz umbilical. 
Já a anestesia Local é a infiltração de um anestésico local. Os anestésicos locais 
bloqueiam a condução e impulso nos tecidos nervosos. 
A anestesia local pode ser tópica ou infiltrativa. 
A anestesia tópica é a aplicação de anestésicos locais em mucosas, como oral, nasal, 
esôfago e trato geniturinário. 
Na anestesia infiltrativa, os anestésicos locais são administrados no meio 
intravascular e/ou extravascular e atingem seu objetivo quando chegam as 
terminações nervosas específicas. 
 
4. Relacione os principais fármacos utilizados nos diversos tipos de anestesia. 
 
Os principais fármacos utilizados nos diversos tipos de anestesia são: 
Difenidramina/fenotiazÍnicos (tratamento de reações alérgicas). 
Opiáceos (utilizados na analgesia). 
Agonista alfa-2 adrenérgico (clonidina), que, além da ação ansiolítica e sedativa, 
produz analgesia e diminuição das pressões ocular e arterial. 
Anticolinérgicos, utilizados para suprimir o reflexo vagal. 
Drogas como omeprazol, antiácidos e antagonistas de receptor H2, utilizadas para 
diminuir o risco de aspiração de conteúdo gástrico. 
Bloqueadores neuromusculares têm como finalidade provocar o relaxamento 
muscular (galamina, atracúrio, pancurônio, vecurônio, rocurônio, succinilcolina). 
 
5. Quais são as atividades do enfermeiro por ocasião do procedimento anestésico? 
 
O papel do enfermeiro e da equipe de enfermagem no procedimento anestésico 
engloba desde o preparo do material, recepção do paciente em Sala Operatória (SO), 
atuação no intraoperatório, assistência em procedimentos fora do Centro Cirúrgico 
(CC), atuação na SRPA e analgesia pós-operatória, além de situações críticas. 
Ações desenvolvidas pelo enfermeiro em centro cirúrgico: 
Visita pré-operatória de enfermagem: fundamental para o planejamento da assistência 
perioperatória, além de subsidiar o anestesiologista na escolha dos métodos e 
fármacos que serão utilizados; 
No período intraoperatório: previsão, provisão, controle e avaliação dos materiais e 
equipamentos utilizados nas anestesias geral e regional, atuação em situações de 
emergência. 
Após o início da anestesia: posicionamento do paciente na mesa cirúrgica, a 
monitoração dos parâmetros clínicos, o acompanhamento da indução anestésica, o 
aquecimento do paciente e a sondagem vesical integram atividades desenvolvidas 
pelos enfermeiros no período intraoperatório 
Ao término da cirurgia, o foco da assistência de enfermagem voltou-se à extubação 
do paciente, ao controle dos sinais vitais, à aspiração endotraqueal, aos cuidados com 
a segurança do paciente e a sua transferência. 
 
6. Qual é o objetivo de se conhecer os planos anestésicos atingidos pelo paciente 
submetido à anestesia? 
O objetivo de se conhecer os planos anestésicos atingidos pelo paciente é prevenir 
complicações no ato da anestesia, garantir a segurança do paciente, evitar estresse, e 
contribuir para o bem estar do paciente. 
 
7. Cite os riscos relacionados ao procedimento anestésico-cirúrgico. 
Embora a anestesia seja um procedimento bastante seguro, poderá ter 
alguns riscos associados dependentes de alguns fatores, como o tipo de cirurgia e da 
condição médica da pessoa. Os efeitos colaterais mais comuns são enjoo, vômitos, 
dor de cabeçae alergias ao medicamento anestésico. 
 
8. Descreva as possíveis complicações relacionadas ao procedimento anestésico. 
 
Complicações respiratórias: hipóxia, broncoespasmo, aspiração do conteúdo 
gástrico (Síndrome de Mendelson), apneia. Complicações cardiovasculares: 
bradicardias, arritmias, hipotensão, hipertensão, embolia, parada 
cardíaca. Complicações neurológicas: anóxia cerebral, cefaleia, convulsões. 
 
9. De que forma o enfermeiro do CC está ligado ao procedimento anestésico? 
O enfermeiro do Centro Cirúrgico está ligado ao procedimento anestésico desde a 
realização da avaliação pré-operatória de Enfermagem que possibilita a averiguação 
da condição do paciente e do levantamento do seu histórico de saúde. Junto com a 
avaliação pré-anestésica feita pelo médico, ela traz uma maior segurança ao ato 
anestésico e à própria cirurgia. Assim, a realização de uma anamnese e do seu registro 
pelo enfermeiro é primordial para a segurança deste paciente. Desse modo, o 
enfermeiro deve se atentar ao histórico de saúde do paciente em relação a: 
1) alergias; 
2) doenças pregressas; 
3) uso domiciliar de medicamentos e dosagem; 
4) tempo de jejum; 
5) experiências cirúrgicas anteriores e maiores intercorrências em relação ao ato 
anestésico. 
Durante o ato anestésico, o enfermeiro provê o anestesiologista e o auxilia em relação 
a separação de materiais, equipamentos, posicionamento do paciente e aquecimento 
corporal, já que alguns medicamentos anestésicos tendem a diminuir o metabolismo 
e, consequentemente, causar hipotermia. Além disso, no término do ato anestésico, o 
paciente é encaminhado à Recuperação Pós-Anestésica, onde permanece em 
monitorização contínua e requer assistência acirrada até o momento da alta da 
recuperação pós-anestésica pelo anestesiologista.

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