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Aula 05

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CEDERJ – CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA 
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
CURSO: Engenharia de Produção DISCIPLINA: Projeto de Produto 
 
CONTEUDISTA: Magda Lauri Gomes Leite 
 
 
AULA 5 – Importância da proteção do conhecimento. 
 
META: Estabelecer Importância da proteção do conhecimento para o PDP e 
realizar busca de Informação na Base de Patentes do INPI 
 
 
OBJETIVOS: 
Definir Propriedade Intelectual. 
Estabelecer como os direitos de PI impactam o desenvolvimento de 
produtos. 
Realizar Busca de anterioridade. 
 
 
 
 
 
 
PRÉ-REQUISITOS 
Conceitos discutidos na aula 1 e Aula 2 e aula 3. 
 
 
 
 
 
Revisão Aula 4: 
 
 Definição Importante: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na aula 4 estudamos a identificação e seleção de oportunidades para novos 
produtos. Vimos que para Desenvolver oportunidades promissoras a busca 
nos bancos de patentes e primordial. Nesta aula vamos falar sobre 
propriedade Intelectual e entender o básico sobre consulta a bancos de 
Patentes. 
 
 
A oportunidade é uma descrição do produto em forma embrionária, 
uma necessidade recentemente sentida, uma nova tecnologia ou uma 
combinação aproximada entre uma necessidade e uma possível solução. 
No estágio inicial de desenvolvimento existem muitas incertezas e 
podemos então pensar as oportunidades como uma hipótese, ou seja 
qual a possibilidade de criar valor a partir desta oportunidade. 
 
O processo de identificação de oportunidades tem base nas 
necessidades não satisfeitas dos clientes, enquanto clientes são as 
fontes mais óbvias de necessidades não satisfeitas, as empresas não 
podem ignorar fornecedores e seus próprios funcionários como valiosas 
fontes de oportunidades e idéias. O objetivo principal desta etapa é 
reduzir a incerteza durante a busca por novas oportunidades. 
 
 
Propriedade intelectual refere-se aos 
direitos inerentes à atividade 
intelectual, outorgados pelo Estado 
ao detentor da obra por prazo 
determinado. Alcança as obras 
literárias, artísticas e científicas. 
 
Bancos de patentes são as bases 
virtuais em que as patentes, após 
concedidas, se tornam documentos 
disponíveis para consulta 
1.INTRODUÇÃO. 
 
Ao desenvolver qualquer tipo de tecnologia, certamente envolvera pelo menos um, 
se não mais, tipos de direitos de 
propriedade intelectual. 
O sistema de proteção à propriedade 
intelectual visa estimular novas criações, 
garantindo aos autores e inventores, além 
do direito de ser reconhecido intelectualmente por sua obra, o direito de desfrutar 
dos proventos econômicos resultantes da reprodução e utilização de sua criação, 
impedindo terceiros não autorizados de explorá-las. Sem a existência de um 
sistema formal de Propriedade Intelectual (PI) não haveria garantias legais aos 
criadores sobre suas criações. A razão para o amplo alcance da propriedade 
intelectual não é difícil de entender, sem proteção legal que impeça a Empresa B 
de apropriação indébita da Propriedade intelectual da Empresa A, não haveria 
motivação para Companhia A investir seus recursos em pesquisa e 
desenvolvimento necessários ao processo de Inovação. 
Considerando-se que cerca de 80% de todas as informações tecnológicas novas 
estão disponíveis nos bancos de patentes, 
a patente precisa ser tratada no meio 
acadêmico como fonte de divulgação e 
consulta permanente e incluída como 
objeto de conhecimento, em especial, nos cursos de engenharia. 
Nesta aula teremos uma visão geral sobre os tipos de Propriedade Intelectual: 
Propriedade Industrial, Direito Autoral e Proteção SUI Generis com ênfase em 
Propriedade Industrial. 
Em seguida, discutiremos como a propriedade Industrial impacta e influencia a 
analise para lançamento de novos produtos e também falaremos da importância 
da busca de anterioridade na fase de busca de oportunidade de Novos Produtos. 
 
 
 
2- Propriedade Intelectual- Histórico 
 
A historia da raça humana está associada a descobertas e inovações que 
resultaram da criatividade do ser humano, desde as remotas escritas encontradas 
na Mesopotâmia, o ábaco chinês, a prensa de Gutenberg, o motor de combustão 
interna, a penicilina, o transistor, a nanotecnologia de semicondutores e outras 
incontáveis descobertas e inovações, foi a imaginação do ser humano que 
permitiu à humanidade avançar até o atual nível de progresso tecnológico. 
As primeiras patentes de que se tem notícia datam de 1421 em Florença na Itália 
com Felippo Brunelleschi e seu dispositivo para transportar mármore, e em 1449 
na Inglaterra com John de Utynam ganhando o monopólio de 20 anos sobre um 
processo de produção de vitrais. A primeira lei de patentes do mundo foi 
promulgada em 1474 em Veneza, já com a visão de proteger com exclusividade o 
invento e o inventor, concedendo licença para a exploração, reconhecendo os 
direitos autorais e sugerindo regras para a aplicação no âmbito industrial. 
Somente em 1623 a Inglaterra legislou nessa área, através do Estatuto dos 
Monopólios, seguida dos Estados Unidos através do ″Patent Act″ em 10 de abril 
de 1809, até que em 28 de janeiro de 1809, por Alvará do príncipe Regente, o 
Brasil criou sua primeira legislação sobre patentes industriais, o que posicionou o 
país como uma das quatro primeiras nações no mundo a ter uma legislação sobre 
o tema. 
Os primeiros acordos firmados para consolidar o sistema de propriedade 
industrial, adotado por diversos países conferiam proteção apenas aos inventores 
residentes, com a expansão do comércio e da pirataria, viu-se a necessidade de 
proteção para estrangeiros, surgindo a “União Internacional para a Proteção da 
Propriedade Industrial” ou “Convenção de Paris” (CUP), em 1883. Esse acordo 
firmou regras para regulamentação da concessão de patentes, legitimando a 
concessão para não residentes, e determinando a territorialidade da patente, isto 
e, a validade apenas no pais onde foi concedida. 
 
A CUP foi o primeiro tratado com o envolvimento de diversos países a cuidar da 
propriedade industrial, o Brasil estava entre os 14 primeiros países que aderiram a 
essa convenção. 
Depois, em 1886, seguiu-se a Convenção de Berna, para a proteção das obras 
literárias e artísticas. Essas convenções permanecem em vigor até hoje, para dar 
reconhecimento e retribuições econômicas aos criadores sobre as suas criações, 
assegurando-lhes o direito da produção, distribuição e disseminação sem o receio 
de copias não autorizado ou de pirataria. Conforme mostrado na Figura 1, a 
intenção foi estabelecer um sistema que pudesse contribuir com a melhoria da 
qualidade de vida através do acesso a novas invenções que pudessem contribuir 
para melhor aproveitamento do conhecimento. 
e d 
 
Figura-1.Beneficios do Sistema de propriedade Intelectual. 
Fonte: http://www.portaldaindustria.com.br/cni 
Após a Segunda Guerra Mundial, em 1947, com a retomada do comercio 
internacional, surgiu o GATT – General Agreement on Tariffs and Trade, um 
acordo visando promover o comércio internacional e remover ou reduzir barreiras 
comerciais, tais como tarifas ou quotas de importação, e a eliminação de 
preferências entre os signatários, visando obter vantagens mútuas. E como 
resultado da confluência dos temas do comercio internacional e da propriedade 
 
intelectual dentro da nova realidade do pós-guerra, em 1967 foi criada a 
Organizacao Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), que posteriormente, em 
1974, vem a tornar-se um Organismo Especializado da ONU. 
Em 1986, devido a pressão dos Estados Unidos, Europa e Japão, foi iniciada a 
denominada Rodada Uruguai do GATT, com a propriedade intelectual ganhando 
maior ênfase e amplitude. Apos oito anos de discussões, a Rodada Uruguai 
culminou com a criação da OMC (Organização Mundial do Comercio), em 
substituição ao GATT. O acordo constitutivo da OMC, conhecido como Acordo de 
Marrakesh,incorporou uma serie de acordos multilaterais, entre eles o Acordo de 
Barreiras Técnica ao Comercio (TBT – Agreement on Technical Barriers to Trade) 
e o Acordo sobre Aspectos de Direito da Propriedade Intelectual Relacionados ao 
Comercio (TRIPS – Agreement on Trade- Related Aspects of Intellectual Property 
Rights). Não ha duvida de que o TRIPS possibilitou a inserção da propriedade 
intelectual no sistema multilateral de comercio. 
Embora o TRIPS estabeleça que os países desenvolvidos devam conceder 
incentivos a empresas e instituições de seus territórios com o objetivo de 
promover e estimular a transferência de tecnologia aos países de menor 
desenvolvimento, pouco tem sido feito nesse sentido. Da mesma forma, a 
cooperação técnica entre países desenvolvidos e países de menor 
desenvolvimento ainda e incipiente. 
 
3- O que é propriedade intelectual? 
 
A Propriedade Intelectual abrange qualquer produto do intelecto humano que, 
atendendo a alguns requisitos, possa ser protegido. Segundo a OMPI a 
propriedade intelectual refere-se, em sentido amplo, as criações do espírito 
humano e aos direitos de proteção dos interesses dos criadores sobre suas 
criações. 
O direito a propriedade intelectual esta relacionado a informação ou ao 
conhecimento que pode ser incorporado, ao mesmo tempo, a um numero ilimitado 
de copias de um objeto, em qualquer parte do mundo, e não ao próprio objeto 
 
copiado. Então, a propriedade intelectual não se traduz nos objetos e em suas 
copias, mas na informação ou no conhecimento refletido nesses objetos e copias, 
sendo, portanto, um ativo intangível. 
A expressão “propriedade intelectual” se divide em três grandes grupos, a saber: 
direito autoral, propriedade industrial e proteção sui generis, como mostra a 
Figura 2. 
 
Fonte: http://www.portaldaindustria.com.br/cni 
O direito autoral compreende: 
a) Direitos de autor que, por sua vez, abrange: 
• obras literárias, artísticas e científicas; 
• programas de computador; 
• descobertas científicas. 
b) Direitos conexos abrangem as interpretações dos artistas interpretes e as 
execuções dos artistas executantes, os fonogramas e as emissões de 
radiodifusão. 
http://www.portaldaindustria.com.br/cni
 
A proteção sui generis abrange: 
a) Topografias de circuitos integrados; 
b) As cultivares; 
c) Conhecimentos tradicionais. 
 
A propriedade industrial abrange: 
a) Patentes que protegem as invenções em todos os domínios da atividade 
humana; 
b) Marcas, nomes e designações empresariais; 
c) Desenhos e modelos industriais; 
d) Indicações geográficas; 
e) Segredo industrial e repressão a concorrência desleal. 
 
A propriedade industrial tem um foco maior na atividade empresarial. O direito à 
proteção depende de cessão ou registro em órgão competente. No Brasil, esse 
órgão é o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O prazo máximo de 
validade da proteção varia de acordo com o tipo de propriedade industrial. No 
âmbito da propriedade industrial, a marca, a patente e o segredo industrial são 
consideradas as formas mais usadas de proteção pelas empresas. 
Dependendo da estratégia adotada pela empresa , ela poderá dispor de vários 
tipos de proteção, assim cobrindo diferentes aspectos do seu produto. Lembrando 
que a proteção é territorial, usando diferentes tipos de proteção ela poderá impedir 
terceiros, em todos os territórios em que dispõe de proteção, de copiar, produzir, 
usar, colocar a venda, vender, importar exportar seu produto sem o seu 
consentimento. 
O Quadro 1 apresenta mais detalhes sobre a propriedade Industrial. 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro1. Propriedade Industrial. 
Fonte: http://www.portaldaindustria.com.br/cni 
 
4- Como os direitos de PI impactam o desenvolvimento de produtos. 
 
A Propriedade Intelectual(PI) é uma entre inúmeras questões que uma empresa 
precisa analisar ao iniciar o desenvolvimento de produtos, a empresa deve 
http://www.portaldaindustria.com.br/cni
 
analisar com PI pode ajudar ou ainda atrapalhar o ciclo de desenvolvimento de 
um produto. 
Considerando que muitos recursos são necessários para desenvolver e 
comercializar um novo produto, a falta de analise de PI pode ocasionar não 
apenas a violação dos direitos da patente de outra empresa, direitos autorais, ou 
direitos de marca comercial, mas também na perda da capacidade da sua 
empresa obter seus próprios direitos de propriedade intelectual. Tal cenário pode 
ocorrer quando uma empresa, por desconhecimento, investe recursos no 
Desenvolvimento de um Produto cuja área comercial pretendida já esta coberta 
por uma Patente de outra empresa. 
Se isto acontecer, depois de muitos recursos já terem sido investidos as opções 
que sobram não são muito boas. Primeiro, a empresa pode optar por seguir em 
frente com o lançamento de seu produto aceitando o risco de ser processado por 
violação de patentes. Se a sua empresa perder esse litígio, o tribunal pode emitir 
uma liminar que proíbe quaisquer vendas futuras do seu produto. Em segundo 
lugar, a empresa poderia buscar uma licença com a empresa detentora da 
Patente. Mas se os proprietários desses direitos de PI são verdadeiramente 
concorrentes, há pouca ou nenhuma motivação para autorizar que a licença seja 
concedida, ou ainda que os Royalties exigidos sejam muito altos. Em terceiro 
lugar, a empresa poderia procurar redesenhar o produto para ele não infringir a 
Patente, mas dependendo do estágio de desenvolvimento do produto tal processo 
provavelmente seria muito caro. Obviamente, a melhor escolha sempre é a 
empresa conduzir uma busca de anterioridade cedo o suficiente para identificar 
qualquer propriedade intelectual preexistente na área de oportunidade de negocio 
almejada. 
 
5- Busca de Anterioridade 
Como discutido no item anterior é de suma importância fazer uma analise nos 
bancos de patentes antes de iniciar o processo de desenvolvimento de um novo 
produto. Neste item vamos ver o processo básico de Busca ao site do INPI. 
 
 
Primeiro você deve acessar o site www.inpi.gov.br, e selecione Faça uma Busca, 
como mostrado abaixo. 
 
Figura 3. site do INPI 
 
Você será enviado para uma pagina onde poderá selecionar o tipo de Propriedade 
Industrial que quer buscar. Vamos fazer uma busca por Patente 
 
Figura 4. Site do INPI 
 
 
 
 
 
Você será encaminhado a uma busca simples onde pode utilizar por exemplo uma 
palavra para realizar sua busca, você pode observar dois campos existentes 
 
Figura 5. Site do INPI. 
 
 
Figura 6. Site do INPI. 
Observe que a patente e o titulo legal que documenta e legitima, temporariamente, 
o direito do titular de uma invenção ou de um modelo de utilidade , e na nossa 
busca encontramos tanto Patentes de Invenção como Modelos de utilidade. 
 
Quando acessamos qualquer uma delas poderemos ter mais uma serie de 
informações. Como titular da Patente , Inventor e a Classificação IPC. 
 
Figura 7. Site do INPI. 
 
O INPI adota a Classificação Internacional de Patentes (IPC, na sigla em inglês) e, 
desde 2014, a Classificação Cooperativa de Patentes (CPC, na sigla em inglês) 
para classificar os pedidos. A classificação de patente tem como objetivo inicial o 
estabelecimento de uma ferramenta de busca eficaz para a recuperação de 
documentos de patentes pelos escritórios de propriedade intelectual e demais 
usuários, a fim de estabelecer a novidade e avaliar a atividade inventiva de 
divulgações técnicas em pedidos de patente. 
A IPC é o sistema de classificação internacional, criada a partir do Acordo de 
Estrasburgo (1971), cujas áreas tecnológicas são divididas nas classes A a H. 
Dentro de cada classe, há subclasses, grupos principais e grupos, através de um 
sistema hierárquico. 
A CPC é o sistema de classificação criado pelo EPO/USPTO, baseado na IPC, 
sendo apenas mais detalhado. Enquanto a IPC possui em torno de 70 mil grupos, 
a CPC possui em tornode 200 mil grupos. Uma vez identificado o(s) grupo(s) 
ao(s) qual(is) o pedido de patente se refere, é fácil identificar outros pedidos de 
patentes relacionados ao mesmo fim. 
 
 
Seção A - Necessidades Humanas (Vol. 1) 
Seção B - Operações de Processamento; Transporte (Vol. 2) 
Seção C - Química e Metalurgia (Vol. 3) 
Seção D - Têxteis e Papel (Vol. 4) 
Seção E - Construções Fixas (Vol. 5) 
Seção F - Eng. Mecânica / Iluminação / Aquecimento (Vol. 6) 
Seção G - Física (Vol. 7) 
Seção H - Eletricidade (Vol. 8) 
No nosso exemplo da Marmita Figura 7 vemos a classificação B65D81/38, e 
assim podemos usar a busca avançada para procurar agora todas as patentes 
associadas a este IPC. 
 
Figura 8 Site INPI. 
Além do INPI você também pode acessar o site do Escritório de Patentes europeu 
em : https://worldwide.espacenet.com/ ou o site do Escritório de patentes 
americano em: https://www.uspto.gov/. 
 
 
 
 
Highlight
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade: 
Entre no site do INPI e resolva os dois exercícios 
 
1) Encontre diferentes soluções técnicas para recolher fezes de cachorros. 
 
2-Identifique a classificação associada a: 
a) Cafeteiras (máquinas de fazer café) 
b) Saboneteira 
c) Saco para cadáveres 
d) Processo de calcinação 
e) Perfuração de poços de petróleo 
 
REFERENCIAS 
 
FURTADO, Lucas Rocha. “Sistema De Propriedade Industrial No Direito 
Brasileiro: comentários a nova legislação sobre marcas e patentes, Lei 7.279, de 
14 de maio de 1996”. Brasília: Brasília Jurídica 
Kenneth B. Kahn , The PDMA Handbook of New Product Development, 3rd 
Edition, 2013 
MUJALLI, Walter Brasil. “A propriedade industrial nova lei de patentes”. Brasília: 
De Direito, 1997. 
 
USP; Guia Prático I Introdução à Propriedade Intelectual.Disponivel em 
http://www.inovacao.usp.br/wp-
content/uploads/sites/300/2017/10/CARTILHA_PI_bom.pdf

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