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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS I GABRIEL FERNANDES MACÊDO LADEIA 1° PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TICs –Continente africano– SEMANA 8° GUANAMBI/BA 2022 Pergunta: Por que a anemia falciforme é mais comum em populações africanas? A doença recebe o nome de anemia falciforme por conta que as hemácias, que são células sanguíneas adquirem uma forma de foice ou meia lua, com má formação genética, que leva os portadores da doença anemia profunda, ao inchaço do baço e ao derrame. A patologia é de origem genética, e se o pai ou mãe possuírem traços falciformes, o filho pode herdar a doença, caso o filho tenha apenas um gene da doença, sendo Heterozigoto, ele irá ter traços falciformes, e se herdar dois genes sendo homozigoto ele irá ser portador da anemia falciforme. A superioridade da anemia falciforme na população negra e mestiça se dá de acordo com uma mutação genética que surgiu no continente africano. Alguns estudos comprovam que a anemia falciforme pode ser o remédio contra a malária na África, que faz a proteção das crianças contra a fase sanguínea da malária quando surgem os sintomas da doença, e que o tratamento da anemia com suplementação de ferro remove esse efeito protetor. O principal fator que implica no aparecimento da mutação genética seria a malária falciparum (o traço falciforme determina uma certa resistência a essa doença, aumentando a possibilidade de sobrevivência contra a doença durante a infância). Essa relação da hemácia falciforme com a malária, acontece por causa do gene responsável em transformar hemácias normais em falciformes também mudarem a permeabilidade das membranas da hemácia falciforme, ocasionando o extravasamento de íons de potássio. Com isso, os baixos níveis de potássio matam os parasitas da malária que infectam as hemácias falciformes. Portanto, com as diversas migrações frequentes naquele período, pois os homens eram nômades, o gene teria sido disseminado por todo o continente, o que se comprova nas estatísticas e gráficos da doença. Referências: GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017 CORREIA, F. A doença falciforme no continente africano: revisão integrativa da literatura. 2018. 55 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
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