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Gabarito_História_Módulo12_8ano

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PARA CONCLUIR
Neste módulo, estudamos como a descoberta de metais preciosos na colônia foi benéfica a 
Portugal, que conseguiu equilibrar as contas financeiras e sair da profunda crise que afetou sua 
economia no século XVII. O auge da produção foi entre 1737 e 1746. A exploração foi tão intensa 
que não demorou muito para que a Coroa portuguesa percebesse a diminuição dos lucros ano após 
ano a partir da década de 1760. Contudo, os mineiros estavam insatisfeitos com o aumento excessivo 
dos tributos, o que fortaleceu ainda mais as animosidades nas regiões auríferas.
Apesar da diminuição da quantidade de metais extraídos, a exploração deixou heranças para 
Portugal e para a colônia, mas também para outro país que se desenvolvia economicamente a passos 
largos no século XVIII: a Inglaterra. Em Portugal, o século do ouro deixou construções luxuosas; na 
América portuguesa, transformou a região das minas e trouxe a única experiência urbana na colônia, 
originando uma sociedade heterogênea e o florescimento cultural. Na Inglaterra, o ouro do Brasil 
também causou impacto, contribuindo para o desenvolvimento de seu processo de industrialização 
no século XVIII. 
1 Que contexto histórico explica a crise financeira da 
Coroa portuguesa ao longo do século XVII?
Durante a União Ibérica, Portugal foi alvo de inimigos da Espanha 
e acabou perdendo parte do seu império. Em relação à América 
portuguesa, apesar de ter conseguido recuperar os territórios 
perdidos temporariamente para os holandeses, a situação não era 
favorável. Após serem expulsos, os holandeses foram produzir açúcar 
nas Antilhas, gerando concorrência para o açúcar produzido no 
Brasil e agravando a crise portuguesa. 
2 Quais eram os objetivos dos bandeirantes ao enfrenta-
rem os sertões do território colonial?
Os bandeirantes adentravam nos sertões em busca de riquezas e 
para aprisionar indígenas para serem submetidos a trabalhos forçados.
3 Se pela lógica mercantilista acumulação de metais pre-
ciosos era sinônimo de riqueza, por que Portugal não 
decidiu investir na exploração do ouro de sua colônia 
americana desde o início?
Até o final do século XVII, Portugal ainda não havia encontrado 
quantidades de metais preciosos na América portuguesa que 
justificassem o investimento.
4 Por que a vila de São Paulo de Piratininga tinha relativa 
liberdade em relação a outros territórios controlados 
pela metrópole?
A vila de São Paulo de Piratininga localizava-se entre morros e 
matas densas da serra do Mar, dificultando o controle por parte das 
autoridades régias instaladas no Rio de Janeiro.
5 Qual foi a mudança administrativa sofrida pela vila de 
São Paulo de Piratininga após a descoberta de metais 
preciosos pelos bandeirantes? 
Para obter maior controle da região, a Coroa portuguesa criou a 
capitania de São Paulo e Minas de Ouro e a vila de São Paulo de 
Piratininga passou a ser a sede da capitania. Em 1711, foi elevada 
à condição de cidade. Essa mudança administrativa significou a 
transformação da região no principal centro econômico da colônia.
6 Por que o ouro encontrado na América portuguesa era 
de fácil extração e de baixo custo?
O ouro encontrado na América portuguesa era de aluvião, localizado 
às margens dos rios e misturado a cascalho. A extração, portanto, 
era fácil e barata, com a utilização de ferramentas simples.
7 O que provocou a Guerra dos Emboabas?
Reivindicando o direito exclusivo de explorar as minas, os 
bandeirantes entraram em conflito com os forasteiros que correram 
para a região a fim de explorar o ouro.
8 Qual era a importância das Casas de Fundição para a 
cobrança de impostos por parte da metrópole?
Nas Casas de Fundição, o ouro era fundido, transformado em barra e 
quintado, isto é, tinha um quinto do seu peso recolhido como imposto.
PRATICANDO O APRENDIZADO
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1 Leia os textos a seguir. 
Para os funcionários régios dos dois lados do Atlântico, 
tratava-se de encontrar a melhor solução para aquilo que 
julgavam um grande problema, porque, em vez do entusias-
mo desmedido e eufórico ante a sucessão de descobertos 
que a cada dia se fazia, o que se percebe na documentação 
oficial é um sentimento de medo generalizado, a descon-
fiança de que o brilho do ouro, tal qual uma caixa de Pando-
ra, escondia uma ameaça terrível, que convinha escrutinar. 
Era sobretudo de uma perspectiva política, e não econô-
mica, que os conselheiros se posicionavam em relação ao 
tema, avaliando cuidadosamente os novos desafios que a 
fronteira mais avançada de povoamento impunha à restrita 
e limitada experiência colonial portuguesa na América.
ROMEIRO, Adriana. As minas antes das minas: reflexões sobre os albores da história 
mineira. Cadernos da Escola do Legislativo, Belo Horizonte, v. 11, n. 16, p. 7-22, jan.-jun. 2009.
Cada ano vem nas frotas quantidade de portugueses 
e de estrangeiros, para passarem à s minas. Das cidades, 
vilas, recô ncavos e sertõ es do Brasil, vã o brancos, pardos 
e pretos, e muitos í ndios, de que os paulistas se servem. A 
mistura é toda a condiç ã o de pessoas. [...] Sobre esta gen-
te, quanto ao temporal, não houve até o presente coação 
ou governo algum bem ordenado, e apenas se guardam 
algumas leis, que pertencem às datas e repartições dos 
ribeiros. No mais, não há ministros nem justiças que tra-
tem ou possam tratar do castigo dos crimes, que não são 
poucos, principalmente dos homicídios e furtos.
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil (1711). 
In: INÁCIO, Inês C.; LUCA, Tania Regina de. 
Documentos do Brasil colonial. São Paulo: Ática, 1993. p. 124.
 O primeiro texto trata da preocupação de João de Len-
castro, governador-geral de Salvador entre 1694 e 1702, 
que estava apreensivo diante da descoberta das minas de 
ouro na colônia. Além de ser uma atividade que poderia 
atrair toda sorte de pessoas, era uma atividade econômi-
ca bastante diferente da que vinha sendo praticada no 
Nordeste e, portanto, seria um grande desafio para sua 
administração. O segundo traz o relato do Padre Antonil, 
que igualmente considerava muito arriscada a aposta das 
autoridades metropolitanas na exploração do ouro.
 Tendo em vista a referência econômica que possuíam e 
a realidade colonial que conheciam até então, explique 
por que tanto Lencastro quanto Antonil desconfiavam 
da economia mineradora.
As experiências que tinham eram provenientes da sociedade 
açucareira, em que o açúcar era a maior riqueza do Brasil e os 
engenhos também serviam como um centro de conversão de 
escravizados à fé cristã. A produção açucareira determinava a 
vida econômica da colônia e alimentava as ambições de grandes 
proprietários de terras e escravizados do Nordeste. O temor era de 
que essa ordem pudesse ser ameaçada com a descoberta das minas, 
sobretudo devido ao fluxo desenfreado de pessoas para a região 
mineradora, provocando caos e desordem e dificultando o controle do 
governo-geral.
 Baseando-se na leitura do documento abaixo, responda 
às questões 2 e 3.
O negócio das Minas há muitos dias que está para-
do porque andam aqueles moradores com as armas nas 
mãos, divididos em duas facções, sendo capitão de uma 
delas, que são todos os que não são paulistas, um Manuel 
Antunes [Nunes] Viana, natural daquela vila e morador 
no sertão da Bahia; este se acha com mais de três mil ho-
mens armados em campanha, é homem que leva após si 
muita gente por ser muito rico, facinoroso e intrépido, por 
cujas razões é o que introduz nas Minas muitas e gran-
des tropas da Bahia, para onde vai a maior parte do ouro 
que elas produzem, contra as ordens de sua Real Fazenda 
porque não paga quintos; e na casa deles desta cidade se 
acham pouco mais de duas arroubas de ouro [...]
D’ALBUQUERQUE, Luiz de Almeida (provedor da Fazenda Real no Rio de Janeiro). 
Carta ao Rei (6 de fevereiro de 1709). In: INÁCIO, Inês C.;LUCA, Tania Regina de. 
Documentos do Brasil colonial. São Paulo: Ática, 1993. p. 126.
2 A que episódio histórico o documento se refere?
O documento refere-se à Guerra dos Emboabas.
3 O que a carta escrita por Luiz de Almeida Correia 
D’Albuquerque ao rei de Portugal está denunciando?
O provedor da Fazenda Real no Rio de Janeiro está denunciando o 
líder dos emboabas, Manuel Nunes Viana, que, segundo ele, era um 
rico “facinoroso e intrépido” e, com suas tropas, levava o ouro para a 
Bahia sem pagar os impostos devidos à Coroa.
 Auguste de Saint-Hilaire foi um botânico francês que 
visitou algumas regiões do Brasil no século XIX e escre-
veu um relato de viagem. Seguem dois trechos desse 
relato, publicado originalmente em Paris em 1833, em 
APLICANDO O CONHECIMENTO
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que o autor descreve o Distrito Diamantino, fazendo 
referência ao período áureo de exploração. Leia o texto 
abaixo e responda às questões 4, 5 e 6.
Trecho 1:
O Distrito dos Diamantes ficou como que isolado do 
resto do Universo; situado em um país governado por um 
poder absoluto, esse distrito foi submetido a um despotis-
mo ainda mais absoluto; os laços sociais foram rompidos ou 
pelo menos enfraquecidos; tudo foi sacrificado ao desejo de 
assegurar à coroa a propriedade exclusiva dos diamantes.
Trecho 2:
Obrigados a estar continuamente dentro d’água duran-
te o tempo da lavagem do minério e consumindo alimentos 
pouco nutritivos, quase sempre frios e malcozidos, tornam-
-se, pela debilidade do tubo intestinal, morosos e apáticos. 
Além disso correm frequentemente o risco de serem esma-
gados pelas pedras que se destacam das jazidas ou soterra-
dos pelos desmoronamentos. Seu trabalho é contínuo e pe-
noso. Sempre sob as vistas dos feitores eles não podem gozar 
um instante de repouso. Todavia quase todos preferem a ex-
tração dos diamantes ao serviço de seus donos. O dinheiro 
que eles conseguem pelo furto de diamantes e a esperança 
que nutrem de conseguir alforria, se encontrarem pedras de 
grande valor, são sem dúvidas causas principais dessa pre-
ferência; mas há ainda outras. Reunidos em grande número 
esses infelizes se divertem em seus trabalhos; cantam em 
coro canções de suas terras, e enquanto nas casas de seus 
donos eles são submetidos a todos os seus caprichos, aqui 
eles obedecem a uma regra fixa e desde que se adaptem não 
teem que temer os castigos
SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem pelo Distrito dos Diamantes e litoral do Brasil. 
São Paulo/Rio de Janeiro/Recife/Porto Alegre: Companhia Editora Nacional, 1941. 
Disponível em: <http://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/ 
div_obrasraras/or311664/or311664.pdf>. Acesso em: 13 set. 2017.
4 No trecho 1, o autor refere-se ao isolamento da região 
de exploração de diamantes no século XVIII. O que ele 
quis dizer quando afirmou ser a região governada por 
um poder absoluto?
A exploração de diamantes na América portuguesa era de controle 
exclusivo da metrópole e a fiscalização era muito rígida, a fim de 
evitar o contrabando da pedra preciosa. O representante da Coroa 
na colônia era o contratador, que, segundo o autor, exercia um poder 
absoluto. Essa afirmação explica-se pelo fato de o contratador ter o 
poder de regulamentar tudo referente à exploração de diamantes: 
controlava a entrada e saída de pessoas do distrito, tomava medidas 
que achava convenientes para evitar o contrabando, era encarregado 
do policiamento do distrito, era ao mesmo tempo administrador e juiz.
5 No trecho 2, a quais personagens o autor está se referin-
do? Com base na leitura do texto, é possível afirmar que 
eram agentes históricos e não apenas figuras passivas?
O autor refere-se aos escravizados, cuja força de trabalho era 
altamente explorada na região das minas em péssimas condições 
de trabalho. Apesar da exploração sofrida, as fontes históricas, 
como os relatos de Saint-Hilaire, indicam que os escravizados eram 
agentes históricos bastante ativos e não figuras passivas à espera 
das decisões dos seus senhores. Eles pensavam, agiam e tinham 
interesses próprios, mesmo em condições adversas, baseando-se 
em seus valores e visões de mundo. 
6 Com base no texto, identifique a função dos feitores.
Os feitores eram homens a serviço dos senhores e tinham a 
função de fiscalizar o trabalho dos escravizados. Usavam de grande 
violência para punir escravizados acusados de insubmissão. 
 Observe a tabela abaixo e responda às questões 7 e 8.
QUANTIDADE DE OURO 
EXTRAÍDO DO BRASIL COLÔNIA
Período Total em kg
1691-1700 15 000
1701-1720 55 000
1721-1740 177 000
1741-1760 292 000
1761-1800 207 000
1781-1800 109 000
Fonte: SIMONSEN, Roberto. Hist—ria econ™mica do Brasil: 1500-1820. 
Brasília: Senado Federal, 2005. p. 381. Disponível em: 
<www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/1111>. Acesso em: 13 set. 2017.
7 Identifique o período de auge do século do ouro e quan-
do começou a declinar. 
O período de auge da exploração do ouro foi entre 1741 e 1760, 
mas depois disso a quantidade de ouro extraído começou a diminuir.
8 No século XVII, Portugal passou por uma crise finan-
ceira, que em grande parte foi resultado das perdas 
territoriais durante a União Ibérica e da decadência 
da economia do açúcar. Essa situação de dificuldades 
financeiras foi superada com a descoberta do ouro no 
século XVIII na América portuguesa, mas voltou a amea-
çar sua economia com a queda brusca da produção de 
ouro e de diamantes no final do século XVIII. O que isso 
significa historicamente?
Essa flutuação da economia portuguesa é resultado da grande 
dependência econômica que o reino possuía em relação às colônias.
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1 Baseando-se na afirmativa a seguir, marque a alterna-
tiva correta.
Previsivelmente, a sonegação foi geral, mas a Coroa 
estava determinada a montar uma estrutura fiscal capaz 
de espremer as Minas até a última gota.
SCHWARCZ, Lilia; STARLING, Heloisa. Brasil: uma biografia. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 122.
a) A sonegação de imposto na região das minas era 
frequente porque a Coroa não se preocupou em 
montar um aparato fiscal rígido.
b) O conjunto de leis e a dura fiscalização na região de 
exploração de metais preciosos tinham como obje-
tivo principal assegurar os interesses mercantilistas 
da metrópole.
c) Grande parte do imposto cobrado pelas autoridades 
régias era investida em infraestrutura nas cidades 
coloniais, contribuindo para a urbanização da região.
d) A fiscalização das autoridades régias era tão rígida 
que tornava impossível o contrabando do ouro.
e) As Casas de Fundição foram criadas para recolher 
os impostos e enviar o ouro em pó para Portugal. 
2 Leia o trecho da entrevista com o historiador Alberto 
da Costa e Silva e marque a alternativa correta sobre o 
que ele está defendendo.
[...]
De maneira geral, quando se estuda a história do Bra-
sil, o negro aparece como mão de obra cativa, com certas 
exceções de grandes figuras, mulatos ou negros que pon-
tuam a nossa história. O negro não aparece como o que 
ele realmente foi, um criador, um povoador do Brasil, um 
introdutor de técnicas importantes de produção agrícola e 
de mineração do ouro. [...] 
Os primeiros fornos de mineração de ferro em Minas 
Gerais eram africanos. Fizemos uma história de escravi-
dão que foi violentíssima, atroz, das mais violentas das 
Américas, uma grande ignomínia e motivo de remorso. 
Começamos agora a ter a noção do que devemos ao es-
cravo como criador e civilizador do Brasil. 
Quando o ouro é descoberto em Minas Gerais, o gover-
nador de Minas escreve uma carta pedindo que mandas-
sem negros da Costa da Mina, na África, porque “esses ne-
gros têm muita sorte, descobrem ouro com facilidade”. Os 
negros da Costa da Mina não tinham propriamentesorte: 
eles sabiam, tinham a tradição milenar de exploração de 
ouro, tanto do ouro de bateia dos rios quanto da escavação 
de minas e corredores subterrâneos. Boa parte da ourive-
saria brasileira tem raízes africanas.
[...]
ESCOSSIA, Fernanda da. Descendentes precisam saber que a história da África 
é tão bonita quanto a da Grécia. BBC Brasil, 20 nov. 2015. Disponível em: 
<http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/descendentes-precisam-saber-que-
historia-da-africa-e-tao-bonita-quanto-a-da-grecia.html>. Acesso em: 27 ago. 2017. 
a) Os estudos sobre história do Brasil sempre reconhe-
ceram a importância dos africanos como criadores 
para a sociedade brasileira.
b) Ao contrário do que a maioria dos estudos mostram, 
o historiador defende a ideia de que os africanos não 
foram escravizados e utilizados como mão de obra 
no período colonial.
c) Os negros descobriam ouro com facilidade porque 
tinham muita sorte.
d) Se comparada a outras regiões, a escravidão no Brasil 
foi bem mais branda e, por isso, os escravizados tinham 
tempo para criar ferramentas utilizadas na mineração.
e) Os negros africanos foram extremamente importantes 
na criação de técnicas de exploração de ouro, pois ti-
nham grande conhecimento dessa atividade econômica.
3 Que impactos imediatos foram provocados no Império 
Português com a descoberta de ouro e pedras preciosas 
no interior da colônia portuguesa na América? 
a) Houve a migração desenfreada de pessoas de ou-
tras regiões para as minas em busca de enriqueci-
mento fácil.
b) A cobiça de outras nações provocou invasões no 
território para a extração do ouro, inviabilizando a 
exploração por parte da Coroa portuguesa.
c) A administração régia conseguiu evitar conflitos na 
região de mineração por meio de legislação bastan-
te rígida.
d) Para acomodar a multidão que chegava à região, 
as autoridades conseguiram colocar em prática um 
sofisticado planejamento urbano nas cidades re-
cém-criadas.
e) O Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha foi 
reafirmado após a descoberta do ouro na América 
portuguesa.
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das quest›es sinalizadas com asterisco.
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4 Leia o texto a seguir, sobre os indígenas da região das 
minas, e marque a alternativa correta.
Se a história de Minas é relacionada à busca de rique-
zas minerais e à Inconfidência Mineira, ela também esteve 
essencialmente associada aos índios – o “ouro vermelho”, 
como a eles se referiam os colonizadores.
RESENDE, Maria Leônia; LANGFUR, Hal. O ouro vermelho de Minas Gerais. 
Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, maio-jul. 2006. 
a) A história de Minas é composta de inúmeros epi-
sódios de embates entre colonos e indígenas nos 
sertões e nas vilas.
b) Devido às práticas violentas de apresamento, os 
indígenas foram completamente exterminados e 
desapareceram da história.
c) Com a migração de pessoas de outras etnias para a 
região das minas, a miscigenação descaracterizou o 
indígena, que foi perdendo sua identidade étnica e 
entrando em extinção.
d) Os indígenas eram tão inocentes que não percebe-
ram as reais intenções dos colonos em explorá-los e, 
consequentemente, foram facilmente escravizados.
e) A violência contra os indígenas diminuiu com a des-
coberta do ouro, pois os bandeirantes deixaram de 
capturá-los para se dedicarem à exploração das ri-
quezas minerais.
5 Leia os trechos do poema de Cecília Meireles.
Dorme, meu menino, dorme, 
que o mundo vai se acabar. 
Vieram cavalos de fogo:
são do Conde de Assumar. 
Pelo Arraial e Ouro Podre, 
começa o incêndio a lavrar.
[...] 
Dorme, meu menino, dorme... 
Dorme e não queiras sonhar. 
Morreu Felipe dos Santos
e, por castigo exemplar, 
Depois de morto na forca, 
Mandaram-no esquartejar! 
MEIRELES, Cecília. Romanceiro da Inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. 
 A que episódio histórico ela está se referindo?
a) Guerra dos Emboabas
b) Invasões holandesas
c) Expansão territorial
d) Revolta de Vila Rica
e) Crise financeira de Portugal
6 Observe a tabela abaixo.
ANOS
EXPORTADOS 
DE PORTUGAL 
PARA 
INGLATERRA 
(LIBRAS)
IMPORTADOS 
DE INGLATERRA 
PARA 
PORTUGAL 
(LIBRAS)
SALDO
1698-1702 999 927 1 776 788 –776 861
1703-1707 1 292 852 3 691 339 –2 398 487
1708-1712 1 165 568 3 025 373 –1 859 805
1713-1717 1 453 189 3 417 203 –1 964 014
1718-1722 1 891 018 3 850 700 –1 959 682
1723-1727 1 780 535 3 970 847 –2 190 312
1728-1732 1 824 317 4 836 205 –3 011 888
1733-1737 1 660 308 5 805 306 –4 144 998
1738-1742 1 858 680 5 687 078 –3 828 398
1743-1747 1 762 611 5 391 061 –3 628 450
1748-1752 1 465 358 5 376 402 –3 911 044
1753-1757 1 302 888 6 494 358 –5 191 470
1758-1762 1 430 589 5 575 637 –4 145 048
1763-1767 1 659 432 3 833 042 –2 173 610
1768-1772 1 792 289 3 143 219 –1 350 930
1773-1777 1 877 359 2 803 259 –925 900
1778-1782 1 785 180 2 749 239 –964 059
1783-1787 2 106 343 3 093 846 –987 503
Totais 29 108 443 74 520 902 –45 412 459
Fonte: NOYA PINTO, Virgílio. O comércio anglo-português. In: INÁCIO, Inês C.; 
LUCA, Tania Regina de. Documentos do Brasil colonial. São Paulo: Ática, 1993. p. 138. 
 O que a tabela representa?
a) O crescimento da economia portuguesa.
b) A dependência econômica de Portugal em relação 
à Inglaterra.
c) Os lucros de Portugal com as relações comerciais 
internacionais.
d) O enriquecimento de Portugal com a descoberta do 
ouro.
e) O enriquecimento da Inglaterra com a extração do 
ouro no Brasil. 
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