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Medicina nuclear

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Medicina nuclear 
 
Técnica muito boa para observar estudos 
fisiológicos teciduais de forma não invasiva 
para diagnósticos e tratamentos, por meio de 
marcação de moléculas que apontam sua 
localização com a emissão de raios gama 
(fótons). 
É dado para o paciente um material 
radioativo (radiação controlada). NÃO É 
CONTRASTE. 
A ausência ou presença de captação pode 
ser alguma alteração de algum processo 
fisiológico. 
 
Princípios físicos 
Um isótopo radioativo (radioisótopo) é uma 
forma instável de um elemento que emite 
radiação de origem nuclear conforme ocorre 
o processo de decaimento. As radiações 
emitidas podem ser: Alfa, Beta ou Gama. 
 
De forma final a radiação emitida do 
paciente para a máquina tem que ser 
radiação gama. 
Como o material sabe o órgão de 
interesse? 
Para isso é dado um fármaco, formando um 
radiofármaco. 
Radionuclídeo: Refere-se apenas ao átomo 
radioativo. 
Radiofármaco: Radionuclídeo se combina 
com uma molécula química e tem 
propriedades de localização desejadas, 
adicionando agentes estabilizadores e 
tamponamento. 
Um dos isótopos mais utilizados é o Tecnécio 
(emite radiação gama, em uma energia 
muito boa para os equipamentos detectarem 
com melhor sensibilidade). 
Radioisótopo mais utilizado em Medicina 
Nuclear convencional (não PET). 
Uso: diagnóstico de patologias do estomago, 
glândulas salivares e tireoide 
 
Tempo de meia-vida física : tempo em que 
uma amostra desse elemento leva para 
reduzir-se à metade. 
O tempo de meia-vida do Tecnécio é de 
aproximadamente 6 horas. 
Outros órgãos/sistemas necessitam de um 
fármaco específico formando o 
radiofármaco. 
Fármacos 
Substâncias que participam da “fisiologia” ou 
da “fisiopatologia” no órgão. 
Ligado ao isótopo, o transporta para dentro 
do órgão a ser estudado. 
Concentram-se e distribuem-se no tecido do 
órgão possibilitando o seu “mapeamento”. 
Eliminação depende do fármaco – ligação 
instável ou estável com componentes 
específicos do tecido ou da célula que 
penetrou. 
 
 
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC 
https://www.medwave.cl/link.cgi/Medwave/PuestaDia/Congresos/586
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/
Vamos relembrar? 
Terminologias 
Radiografia: radiopaco e radiotransparente 
TC: hiperdenso e hipodenso 
RM: hiperssinal e hiposinal 
USG: hipoecóico/hipoecogênico, 
hipercocoico/ hiperecogênico, 
anecoico/anecogênico; 
 
E dessa aula é... 
MN: hipercaptante e hipocaptante. 
Hipercaptação: aumento da captação do 
radiofármaco em relação ao parênquima de 
referência; 
Hipocaptação: diminuição de captação do 
radiofármaco em relação ao parênquima de 
referência. 
 
 
Cintilografia: 
• Cintilo: cintilação/brilho → processo de 
conversão da radiação ionizante para 
radiação luminosa (cristais cintilantes → 
cintilação) 
• Grafia: sinal/símbolo 
 
Equipamentos utilizados 
Gama Câmera ou Câmera à Cintilação 
• Podem ter um CT acoplado e realizar o 
exame de spect/ct. 
• SPECT= tipo de aquisição tomográfica na 
medicina nuclear. 
 
 
 
• PET/CT = Tomografia por emissão de 
pósitrons + Tomografia computadorizada. 
• PET/RM = Tomografia por emissão de 
pósitrons + Ressonância Magnética. 
• Apenas para radioisótopos emissores de 
pósitrons. 
 
PET/CT 
Radiofármaco mais comumente utilizado é o 
FLUODEOXIGLICOSE (FDG) (análogo da 
glicose), o qual consiste em uma molécula de 
glicose que a hidroxila do carbono 2 é 
substituída pelo radioisótopo 18 F. (18F-FDG) 
Logo, a imagem de um PET é um mapa de 
metabolismo glicolítico dos tecidos, e a 
diferença do consumo da glicose entre os 
tecidos normais e as células malignas 
favorece a detecção de diferença nos 
exames de PET com FDG-18. 
Usos clínicos: Estadiamento/ Resposta 
terapêutica/ Indicação oncológica 
Vantagens 
• Índice irrisórios de eventos alérgicos. 
• Alta sensibilidade para detectar alterações 
fisiológicas do órgão a ser estudado. 
• Ótimo para estudos fisiológicos. 
 
Desvantagens 
• Baixa resolução espacial. 
• Contraindicado para gestantes ou na fase 
de amamentação. 
 
Algumas aplicações da Medicina Nuclear 
Estudos miocárdicos: perfusão miocárdica, 
prova de estresse, infarto e isquemia.

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