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CURSO: BIOMEDICINA. DISCIPLINA: DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. CÓDIGO: SDE3795 AULA 09: MEDICINA NUCLEAR. 1Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 2 CINTILOGRAFIA A Cintilografia, estudo imaginológico da Medicina Nuclear, é realizado através da captação seletiva de diferentes compostos (substâncias radioativas) por diferentes órgãos do corpo. No radiodiagnóstico, o equipamento é a fonte de radiação e se visualiza a anatomia. Na Medicina Nuclear, o paciente é a fonte de radiação e a visualização é da funcionalidade. Prof. Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br Celular: 98650-1053 É um elemento que tem uma configuração no seu núcleo que o torna instável e que tende à estabilização pela emissão de radiação (decaimento radioativo: alfa beta ou gama). 3 RADIOISÓTOPO Prof. Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br Celular: 98650-1053 4 MEDICINA NUCLEAR Prof. Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br Celular: 98650-1053 É uma especialidade médica que emprega fontes abertas de radionuclídeos (parte radioativa dos radiofármacos) com finalidade diagnóstica e terapêutica. Fóton gama com energia adequada para sua detecção (são ideais entre 100 a 200 KeV); Meia-vida (T1/2) relativamente curta ( 99m TC = 6 horas); Não emitir partículas, somente radiação Gama - Biodistribuição adequada; Ausência de toxicidade ou efeitos secundários; O radioativo e o fármaco não devem sofrer dissociação nem in vitro nem in vivo; Marcar um grande número de fármacos; Facilmente disponível (em forma de gerador). RADIOISÓTOPO (CARACTERÍSTICAS IDEAIS PARA DIAGNÓSTICO) 5Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 Ter capacidade de se concentrar o mais especificamente possível no tecido alvo para que suas células sofram o maior impacto (dano) possível da ação da radiação; Transferir ao tecido alvo alta taxa de dose de radiação para destruir o tecido; Não prejudicar os tecidos sadios adjacentes; Emissores beta negativo, de energia elevada, preferencialmente acima de 1000 KeV; A meia vida dependerá de vários fatores dentre eles a cinética de concentração no tecido alvo. RADIONUCLÍDEOS (CARACTERÍSTICAS IDEAIS PARA TRATAMENTO) 6Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 Segundo a CNEN radiofármaco é a substância radioativa cujas propriedades físicas, químicas e biológicas fazem com que seja apropriada para uso em seres humanos. Os radiofármacos são compostos de duas partes: Traçador (fármaco): tem a capacidade de se ligar a um órgão-alvo específico e ligar-se a um radionuclídeo. Radionuclídeo: componente radioativo que, ao ser conduzido pelo fármaco, terá a capacidade de evidenciar o órgão-alvo de acordo com sua assimilação pelo mesmo e ser identificado pela gama-câmara. RADIOFÁRMACOS 7Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 As propriedades físico-químicas do radiofármaco estabelecem a sua farmacocinética, isto é, a sua fixação no órgão-alvo, metabolização e eliminação do organismo, enquanto que as propriedades físicas do radioisótopo determinam a aplicação do composto em diagnóstico ou terapia. RADIOFÁRMACOS 8Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 Quando a finalidade é o diagnóstico, emprega-se na composição dos radiofármacos, radioisótopos emissores de radiação gama. Quando a finalidade é a terapia, os radiofármacos são compostos por radioisótopos emissores de radiação particulada β- que possuem baixo poder de penetração, mas são altamente energéticas, ionizando o meio que ultrapassam e causando vários efeitos que resultam na morte das células tumorais. Radiofármacos de 99mTc (Tecnécio) são os mais usados para a captação de imagens em Medicina Nucelar. RADIOFÁRMACOS 9Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 Apesar de a radioatividade ser uma característica dos isótopos mais pesados, esta pode também ser induzida em isótopos leves, fornecendo-lhes o excesso de energia necessário. Isto pode ser feito, por exemplo, expondo os isótopos a feixes de nêutrons em reatores nucleares ou a feixes de partículas carregadas, como prótons ou partículas alfa em Ciclotrons e através de Geradores. PRODUÇÃO DE RADIOISÓTOPOS 10Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 REATORES NUCLEARES DE PESQUISA NO BRASIL 11Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 1º gerador em 1960 (USA). Sistema pai-filho. Pai-filho não são isótopos. Separação química é possível. Coluna de vidro ou plástico. GERADOR DE 99Mo - 99mTc Al2O3 99Mo 12Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 Seu uso comercial teve início em 1965 Custo efetivo (viável para compra). Uso simples. Pureza radioquímica. T1/2 (meia vida) filho: 6 horas E= 140 keV Produção do Mo (fissão), ou seja é produzido no reator. GERADOR DE Mo 99 - Tc99m 13Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 GERADOR DE 99Mo - 99mTc 14Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 GERADOR DE 99Mo - 99mTc 15Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 GERADOR DE 99Mo - 99mTc 16Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 GERADOR DE 68Ge - 68Ga99m O Germânio 68 (pai) tem seu decaimento por captura eletrônica, com meia vida de 270,8 dias. O 68Ga (filho) tem meia vida de 68 minutos e decai por emissão de pósitron, com energia de 511 keV, e vai seu utilizado nos exames de PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons). Na coluna de plástico ou vidro é depositado TiO2 (dióxido de titânio). Usado no preparo de 68Ga DOTATE e DOTATOC, que são os marcadores deste radionuclídeo. 17Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 Tc - 99m (Tecnécio) (utilizado em cerca de 70 a 80% dos exames de cintilografia) T1/2 = 6 horas Energia = 140 keV Radiação: gama Iodo 131(131I) (utilizado tanto para tratamento quanto para diagnóstico da tireóide) T1/2 = 8 dias Decaimento (beta e gama) Iodo 123(123I) (utilizado somente para tratamento da tireóide) T1/2 = 13 horas Energia = 160 keV Radiação: gama PRINCIPAIS RADIONUCLÍDEOS UTILIZADOS EM EXAMES DE MEDICINA NUCLEAR 18Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 PRINCIPAIS RADIONUCLÍDEOS UTILIZADOS EM EXAMES DE MEDICINA NUCLEAR Citrato de Gálio-67 (tumores de tecidos moles) Energia = 93, 185 e 300 keV T1/2 = 78,3 horas Radiação: gama Índio-111 (111I) (tumores neuroendócrinos) T1/2 = 28 dias Energia = 172 a 245 keV Radiação: gama Tálio 201 (utilizado para cintilografias do miocárdio) T1/2 = 73 horas Energia = 135 a 167 keV Radiação: gama 19Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 RADIOISÓTOPÓS MAIS COMUNS E SUAS CARACTERÍTICAS 20Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br 98650-1053 Local onde são adquiridas as imagens radiográficas do paciente. Criada por Hal Anger no final da década de 50. Aquisições em 2D. 21 GAMA CÂMARA Prof. Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br Celular: 98650-1053 GAMA CÂMARA DE 2 CABEÇAS (2 DETECTORES) REALIZA IMAGEM ANTERIOR E POSTERIOR AO MESMO TEMPO. GAMA CÂMARA DE 1 CABEÇA (1 DETECTOR) REALIZA IMAGEM ANTERIOR E DEPOIS A POSTERIOR. 22 GAMA CÂMARA FORMAÇÃO DA IMAGEM Prof. Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br Celular: 98650-1053 COMPONENTES DA GAMA CÂMARA Colimador. Cintilador (“coração” do equipamento), que é formado de iodeto de sódio ativado por tálio. Fotomultiplicadores (ampliação do sinal). Efeito fotoelétrico. Anôdo Sinal elétrico. Pré amplificador. Amplificador. Parte eletrônica. 23 GAMA CÂMARA FORMAÇÃO DA IMAGEM Prof. Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br Celular: 98650-1053 24Prof. Sergio Meinicke e-mail:sergio.braga@estacio.br Celular: 98650-1053 GAMA CÂMARA FORMAÇÃO DA IMAGEM A energia dos raios X incidentes é maior que a energia de ligação. Este efeito ocorre nas camadas mais internas. Existe uma absorção total energia. O efeito fotoelétrico é o responsável pela formação do sinal e por consequência da formação da imagem. 25Prof. Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br Celular: 98650-1053 EFEITO FOTOELÉTRICO INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO COM A MATÉRIA Cintilografia e seus objetivos Pulmonar: estudar a ventilação e perfusão sanguínea nos pulmões e localizar eventuais trombos. Pulmonar com gálio: avaliar infecção/tumor. Óssea: avaliar lesões ósseas, fraturas, tumores, pesquisar a causa de dores. Renal: avaliar as funções dos rins e vias urinárias. Hepatobiliar: avaliar as funções de fígado e vesícula biliar bem como obstrução por cálculos. Tireoide: avaliar função e captação dos traçadores e pesquisar nódulos. Miocárdio: medir a função cardíaca, estudar o músculo cardíaco ou determinar a extensão de lesões após infarto. 26 CINTILOGRAFIA Prof. Sergio Meinicke e-mail: sergio.braga@estacio.br Celular: 98650-1053
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