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MEDICINA NUCLEAR

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Anne Karolyne Morato – P4 
 
 
 
 
 
 
Introdução: 
Definições: 
→ A medicina nuclear é uma especialidade médica que emprega fontes não seladas de 
radionuclídeos com finalidade diagnóstica (principalmente) e terapêutica. 
→ É introduzido um radiofármaco (ou dependendo da via, mais de um, associando-os). 
 O paciente se torna um emissor de radiação → a máquina capta isso. 
→ Radioisótopo/radionuclídeos: elemento químico radioativo, que ao ser carregado pelo 
fármaco, terá a capacidade de evidenciar o órgão-alvo e ser identificado pela gama-câmara. 
 Todos os isótopos precisam acalcar sua estabilidade nuclear através do decaimento 
radioativo → a radiação não permanece eternamente (decaimento radioativo). 
→ Fármaco: composto químico, capacidade de se ligar ao órgão-alvo e a um radionuclídeo. 
→ Traçadores: estudos metabólicos; funcionais. 
 
Radiofármaco = fármaco + compostos radioativos (radioisótopo). 
São moléculas ligadas a elementos radioativos. 
 
→ Fonte selada X fonte não selada: 
 A fonte selada: é blindada/encapsulada, não tem contato com o ser humano ou com o 
meio ambiente. 
• Exemplo: raio x (carapaça metálica). 
 A fonte não selada: é aberta, tem contato direto com o interior do corpo do paciente 
ou com o meio ambiente. 
• Exemplo: medicina nuclear. 
 
→ Irradiação X contaminação: 
 Irradiação: é a exposição de um objeto ou um corpo a radiação, o que pode ocorrer a 
alguma distancia, sem necessidade de um contato. 
 Contaminação: caracteriza-se pela presença de um material (radioativo ou não) em um 
local indesejável. 
• É possível haver irradiação sem existir contaminação. 
Nuclear
Anne Karolyne Morato – P4 
 
→ Radiologia X medicina nuclear: 
• Ambas são especialidades médicas que utilizam da radiação. 
 Radiologia: utiliza fonte externa (que seria o tubo do raio x) que imite o raio que passa 
pelo paciente, e de acordo com as densidades que o individuo tem no corpo, aquilo vai 
ter um certo nível de bloqueio, sendo absorvido ou atenuado. 
 Medicina nuclear: uma dose de material radioativo é administrada no paciente, e ele 
passa a emitir uma radiação. Esse indivíduo então é colocado dentro de um 
equipamento que detecta a radiação emitida de dentro do seu corpo. 
 
→ Os radiofármacos podem ser administrados por: 
 Via intravenosa, via oral ou inalação. 
 
→ Aplicações médicas: 
 Terapêutica: partículas Alfa e Beta. 
 Imagem: radiação Gama → cintilação → pulsos elétricos. 
• Tecnécio – 99m/ Iodo – 131/ Tálio – 201/ Gálio – 67/ Samário – 153/ Flúor – 18. 
 
Cintilografia: 
→ O fármaco é introduzido via oral ou injetado, o paciente é submetido ao exame da gama 
câmara (que detecta a emissão de radiação). 
→ Nesta câmara, existem cristais de iodeto de sódio dopado com tálio que entra em contato 
com a radiação Gama Cintila (são sensíveis a radiação gama). 
→ Esses cristais absorvem a radiação e convertem em luz, mas como tem um comprimento 
muito curto, fotomultiplicadores multiplicam essa luz, gerando sinais elétricos que são 
convertidos em imagens. 
 
Principais radiações nucleares: 
→ Em geral, a radiação pode ser classificada em 2 categorias principais, conforme o elemento 
condutor de energia a ela relacionado: 
 Corpuscular: propagada por meio de partículas subatômicas (elétrons, prótons e 
nêutrons), caracterizada por sua carga, massa e velocidade. 
 Eletromagnética: propagada através de um campo elétrico ou magnético, na forma de 
uma onda eletromagnética, caracterizada por seu comprimento de onda u sua 
frequência (que caracterizam as diferentes faixas do espectro eletromagnético). 
 
Anne Karolyne Morato – P4 
 
Produção de radioisótopos: 
→ Aceleradores de partículas circulares = chamados de Cíclotrons. 
 É possível produzir substancias como: 
• Carbono-11 
• Oxigênio-15 
• Flúor-18 
 
Radiofármacos: 
Iodo 131: 
→ Aplicado em terapia para eliminar lesões, identificadas nos radiodiagnósticos da tireoide. 
→ Características ideais para aplicação em medicina, tanto em diagnostico como em terapia. 
→ Meia-vida curta, eliminado rapidamente pelo organismo, energia da radiação gama é baixa. 
 
Samário 153: 
→ Usado como tratamento paliativo para a dor, injetado em pacientes com metástase óssea, o 
estágio do câncer que atinge o sistema ósseo. 
 
Gravidas e lactantes: 
→ Alguns exames podem ser realizados em mulheres gravidas, porém o medico deve ser 
informado sobre a situação para avaliar os riscos da administração do radiofármaco 
(justificação). 
→ Situações de doses mais elevadas (internamento, terapia): só com resultado de Beta HCG. 
→ Indagar as pacientes em idade fértil a possibilidade de gravidez. 
 
Exames: 
SPECT (cintilografia): 
→ Só avalia a parte funcional. 
→ Materiais radioativos tem um maior tempo de vida. 
→ Usa-se radiofármacos convencionais. 
→ Tem custo acessível. 
 
 
 
Anne Karolyne Morato – P4 
 
PET-CT: 
→ Tomografia por emissão de pósitron. 
→ Anatomia do órgão. 
→ É mais caro. 
→ Pósitron - decai em questões de minutos. 
 Logo precisamos de acelerador de 
partículas. 
→ A imagem é melhor. 
→ Emprega-se radiofármacos específicos. 
 
→ Seu principio é o radiofármaco FDG (fluoro-desoxi-glicose). 
 Marcado com flúr-18 (FDG-18F), semelhante a glicose. 
 O FDG-18F é captado por células que tem grande consumo de glicose por ter maior 
atividade metabólica. 
 
Princípio da eletrostática: 
 
 
 
2º principio da conservação das cargas: 
Em um sistema eletricamente isolado, a soma algébrica das quantidades de cargas positivas e 
negativas é constante. (aniquilação entre elétron e pósitron). 
 
Tomografia por emissão de pósitrons 
(PET): esquema de decaimento do C 
para o B e da aniquilação do pósitron 
com o elétron → formação do par de 
fótons, em direções opostas. 
 
PET CT PET/CT

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