Buscar

Resumo_ Cólica Equina Decorrente de Tromboembolismo Verminótico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Resumo: Cólica Equina Decorrente de Tromboembolismo Verminótico
Rebeca Moreira Batista
A cólica é definida como um quadro de dor abdominal que pode envolver qualquer
órgão da cavidade abdominal. Os equinos, por possuírem peculiaridades
anatômicas no seu aparelho digestivo, são muito predispostos a alterações
morfológicas graves que causam essas dores abdominais.
A cólica tromboembólica é causada pelo Strongylus vulgaris e é responsável por
quadros de abdome agudo em equinos. No parasitismo por S. vulgaris ocorre
migração larval nos vasos sanguíneos (em especial na artéria mesentérica cranial e
seus ramos) e, no local que essas larvas se fixam, ocorre arterite verminótica,
trombose, aneurisma e espessamento da parede arterial, devido a essas alterações
ocorre interferência na circulação sanguínea, o que, consequentemente, leva a uma
diminuição no suprimento de sangue para o intestino.
Os sinais clínicos desta doença são agudos, podendo ser vistos nas primeiras
semanas pós-infecção, e são causados pela migração larval, sendo que a
severidade dos sinais estará relacionada ao número de larvas que aquele animal
ingeriu, à idade do animal e se ele teve exposição anterior ao S. vulgaris.
Os sinais clínicos descritos foram:
● Aumento de temperatura
● Perda de apetite
● Rápida perda de peso
● Depressão
● Cólica
● Constipação, ou ocasionalmente, diarréia intermitente
● O animal pode ser encontrado em posição de decúbito
● Fraqueza geral
● Pelagem áspera
O diagnóstico da infecção é feito por meio do exame de fezes dos equinos. Neste
exame é feita a contagem de ovos por grama de fezes e o cultivo larval para
diferenciação de Strongylus. Estudos demonstraram que no eritrograma os animais
infectados apresentaram valores próximos aos limites inferiores à normalidade.
Imagem 1: Strongylus vulgaris em um equino
Fonte: https://infoequestre.vet/parasitologia-equina/strongylus-vulgaris/
Imagem 2: Larva do S. vulgaris
Fonte: https://www.vetstream.com/treat/equis/illustration/strongylus-vulgaris-larvae
https://infoequestre.vet/parasitologia-equina/strongylus-vulgaris/
https://www.vetstream.com/treat/equis/illustration/strongylus-vulgaris-larvae
Referências
● ALMEIDA, T.L. e MELLO, J.M. Arterite verminótica em equinos: revisão.
PUBVET, Londrina, V. 4, N. 12, Ed. 117, Art. 789, 2010.

Continue navegando