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A prática do voleibol no treinamento desportivo

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A PRÁTICA DO VOLEIBOL PARA OS ALUNOS NO TREINAMENTO DESPORTIVO
Bruna Post
Jancarlo Rodrigues
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (0801) – Trabalho de Graduação 
28/11/2020
RESUMO
A educação física vem sendo bastante discutida nos dias de hoje, colocando em questão o quão os alunos estão se mostrando interessados à prática do voleibol. Vamos evidenciar as aulas de voleibol para alunos no treinamento desportivo. Visto por identificar benefícios e a evolução da prática de voleibol no treinamento desportivo, e o principal de tudo são os alunos que é o foco deste estudo que buscam cada vez mais a prática do voleibol. Justifica-se o tema deste trabalho com os objetivos de mostrar a prática do voleibol para os alunos no treinamento desportivo, identificar o nível de conhecimento das técnicas e fundamentos do voleibol nos treinos, investigar se os alunos tem conhecimento sobre a prática de voleibol e poder avaliar o interesse dos alunos sobre o voleibol nas aulas. A presente pesquisa teve como fonte de inspiração uma pesquisa bibliográfica bem como uma pequena vivência em campo.
Palavras-chave: Educação Física. Treinamento Desportivo. Voleibol.
1 INTRODUÇÃO
A prática do voleibol para os alunos no treinamento desportivo é fundamental para a saúde e bem-estar do aluno. Ela ensina valores fundamental tais como a autoconfiança, a inclusão social, o trabalho em equipe e o respeito ao próximo. 
O voleibol é indispensável para a formação física e social dos alunos, por isso o seu treinamento deve ser preciso e adequado à realidade dos alunos nos treinos. 
O presente estudo teve como objetivo de mostrar a prática do voleibol para os alunos no treinamento desportivo, identificar o nível de conhecimento das técnicas e fundamentos do voleibol nas aulas de Educação Física na escola, investigar se os alunos tem conhecimento sobre a prática de voleibol e poder avaliar o interesse e a habilidade dos alunos sobre o voleibol nos treinos.
O presente estudo foi norteado por identificar benefícios e a evolução da prática de voleibol no treinamento desportivo, e o principal de tudo são os alunos que é o foco deste estudo que buscam cada vez mais a prática do voleibol. 
Este estudo pode mostrar que a prática do voleibol para os alunos em treinos que pode beneficiar tanto para a sua saúde como motivá-los a aprender, pois ela desenvolve várias capacidades físicas nos alunos, como agilidade, tempo e reação e sem contar que tem uma melhoria no relacionamento entre colegas. 
O estudo se justifica a prática do voleibol para os alunos no treinamento desportivo com intuito de promover uma aprendizagem significativa para os alunos, devido à importância de sua prática e suas contribuições para a vida do aluno tais como o desenvolvimento motor na percepção da agilidade, tempo e espaço, promoção da saúde, o desenvolvimento de inúmeros aspectos relacionados ao crescimento, à cultura corporal, as questões de sociabilidade, afetividade, cooperação e à formação do aluno levando a desenvolver no futuro um atleta.
Esta pesquisa é descritiva, por apresentar dados de respostas sobre a prática do voleibol para os alunos nos treinamento desportivo e também mostrar a prática da modalidade para os mesmos, o mesmo sobre a melhora em seu comportamento, autoconfiança, a inclusão social, o conhecimento e socialização entre eles. Com base de campo realizado.
Por ser também uma pesquisa bibliográfica de campo, foi possível oportunizar uma fundamentação teórica como fonte principal para os dados coletados, visando mostrar, identificar, investigar e avaliar a influência do voleibol.
Educação Física, em especial o Voleibol, assegura que todas as atividades desenvolvidas a eles como um todo tanto na Escola como também esporte praticado na forma de lazer e competição promovem o movimento benéfico do corpo em qualquer fase da vida.
2 HISTÓRIA DO VOLEIBOL
Da necessidade de motivação e da improvisação de um professor de educação física, surgiu uma nova modalidade esportiva. (BORSARI, 1941).
 De acordo com o Borsari (1941):
O professor William G. Morgan, diretor da ACM (YMCA) de Holyoke, Massachusetts, E. U. A, em 1895, procurando dar às suas classes, constituídas de homens de idade avançada, uma atividade suave e de grande motivação, criou um esporte altamente atlético. Seu nome inicial foi Minnonette; um na depois passou a se chamar Voleibol, talvez por seu toque de voleio (toque no ar).
Foi inspirado no tênis, observando-se o formato da quadra e a utilização da rede suspensa que separa as equipes e evita assim o contato pessoal. Morgan estabeleceu que a bola deveria ser mantida no ar, por meio de toques, procurando-se enviá-la ao campo adversário sobre uma rede de 1,98 cm de altura. (BORSARI, 1941).
Segundo Borsari (1941), Em 1917, a rede passou a ficar a 2,44 metros de altura do solo e os games (sets) de 15 pontos.
No ano seguinte, fixou-se a equipe com seis jogadores, e, no ano de 1922, foram regulamentados os três toques por equipe, ano em que se realizou o primeiro Campeonato e a segunda guerra mundial, os soldados norte-americanos praticavam o voleibol nas horas de descanso, concorrendo para a difusão deste esporte na Ásia e na Europa. Na América do Sul, em cada país, a divulgação coube às ACMs, ao mesmo tempo em que estas eram criadas. Chegou no Brasil por volta de 1916, pela ACM de São Paulo, passando posteriormente aos demais Estados. (BORSARI, 1941).
De acordo com Borsari (1941), No ano de 1944, foi realizado o 1º Campeonato Brasileiro, sagrando-se campeã, na categoria masculina, a equipe de São Paulo, e, na feminina, a de Minas Gerais.
Com a grande expansão que teve, os países se viram obrigados a criar suas federações nacionais. Em 1947, por iniciativa das federações checa, polonesa, francesa e norte-americana, foi constituída a Federação Internacional de Volleyball (FIVB), com 14 países filiados.
Segundo Borsari (1941), O 1º Campeonato Mundial foi realizado em Praga, ano de 1949, somente disputa na categoria masculina; sagrou-se campeã a União Soviética.
O primeiro campeonato, na categoria feminina, foi realizado em Moscou, no ano de 1951, juntamente com o segundo masculino; em ambas as categorias, a União Soviética sagrou-se campeã. (BORSARI, 1941).
No ano de 1957, foi aceito como desporto olímpico facultativo, e, em 1964, introduzido na XVIII Olimpíada, efetuada em Tóquio, sagrando-se campeã, na categoria masculina, a União Soviética, e, na feminina, o Japão. No ano seguinte foi aceito definitivamente como desporto olímpico. (BORSARI, 1941, pg. 53).
2.1 CONHECIMENTOS SOBRE O CONTÉUDO DE VOLEIBOL NOS TREINOS
A aprendizagem e a prática do voleibol são uma grande lição. Pois exigem o treinamento constante de uma ação de antecipação e sua consequência nos lances. Portanto, a expectativa é que sempre se pense antes de tomar uma atitude e se analise suas consequências. (BORSARI, 1941). 
Segundo Borsari (1941), É na prática do voleibol que este treinamento de ação e consequência é vivenciado, provocando uma antecipação do raciocínio tão importante em nossos dias e em nossas ações cotidianas.
Borsari (1941) ainda afirma:
Outra grande lição do voleibol que deve ser assimilada é: nada está totalmente perdido, pois vale a pena lutar até o último ponto, a última oportunidade, porque até no último ponto resta ainda à possibilidade de vencer a partia.
Portanto, o conhecimento das técnicas, suas aplicações táticas e o envolvimento grupal possibilitam o desenvolvimento pleno, tanto individual como da equipe, como um todo. (BORSARI, 1941).
Destacamos, porém, que se constitui um desafio o ensino e o treinamento do voleibol por suas características de precisão e movimentação. Além, disso não é possível segurar a bola, mas ter, antecipadamente ao recebê-la, uma resposta eficiente e tática. (BORSARI, 1941).
Borsari (1941) afirma:
São estas características que tornam o voleibol gratificante e construtivo, pois exigem total atenção, rapidez de raciocínio, ação coletiva em constante movimentação, objetivando antecipar um posicionamentoeficiente e às vezes acrobático.
2.2 PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A função básica de uma faculdade de Educação Física é a boa formação e preparação de profissionais, tornando com aptos a enfrentar o mercado de trabalho com competência e responsabilidade. Por esta razão, o voleibol é uma das melhores opções. (BOJIKIAN, 2008).
De acordo com Bojikian (2008), Na verdade, o que importa a um profissional da atividade física é a conscientização de que o voleibol é um esporte popular, que a sociedade quer praticá-lo e que oferece inúmeras oportunidades de trabalho.
2.3 IDADE
A preparação desportiva de crianças e adolescentes possui particularidades específicas que devem ser levadas em conta na hora de organizar corretamente os trabalhos de ensino e treinamento relacionados com o voleibol. (SUVOROV e GRISHIN, 1990).
Suvorov e Grishin (1990), afirma:
Para se poder preparar jogadores de voleibol de alto rendimento é necessário começar o ensino das crianças desde a idade 11 a 12 anos. É impossível dominar com perfeição a técnica moderna do voleibol num período menos de tempo. Somente um planejamento prospectivo e racional do ensino e dos treinamentos para os voleibolistas desde os 11 até os 18 anos pode solucionar o problema de uma preparação adequada de desportistas que dominem a mais elevada técnica.
De acordo com Suvorov e Grishin (1990), contribuição no processo educacional: Facilita consideravelmente que a execução das tarefas educativas sejam efetuadas em estreito vínculo do professor com a família e a escola e o conhecimento das condições de vida, trabalho e estudo dos seus alunos.
Existem muitos exemplos de trabalho das escolas que nos falam da influência positiva que exercem as atividades esportivas no ensino em geral. Nem sempre é preciso fechar as portas da prática desportiva aqueles que alcançam más notas no ensino em geral. (SUVOROV E GRISHIN, 1990, pg 28).
O professor de Educação Física é um companheiro mais velho, amigo íntimo dos meninos, que deve estudar suas personalidades, interesses e o meio em que vivem. (SUVOROV E GRISHIN, 1990).
No momento em que o trabalho passa a fazer parte da vida dos participantes e os mesmos ensaiam os primeiros passos a fazer na atividade social e independente, o conselho do professor adquire um significado especial. (SUVOROV E GRISHIN, 1990).
O mercado não oferece trabalho com voleibol apenas em escolas nas aulas educação física, mas também são cada vez mais frequentes turmas de treinamento e montagem de equipes nos colégios. (BOJIKIAN, 2008).
O voleibol também pede ser utilizado como um instrumento de educação e inclusão social. (BOJIKIAN, 2008).
De acordo com o autor Bojikian (2008):
Dada a constante utilização do esporte por entidades preocupadas com o atendimento social as crianças e jovens em situação de risco, saber trabalhar com o esporte-educação e como forma de integração social, é além de oportunidade de trabalho, uma forma de contribuição para a sociedade.
A prática de atividades físicas que agregam equilíbrio emocional, confiança, motivação, perseverança, espírito-crítico e competitivo, melhoras do auto-estima, participação, comprometimento, responsabilidade, respeito ao próximo e à coisa coletiva, pensamento crítico, solidariedade e tolerância pode ser de muita valia para que os nossos estudantes cresçam já como cidadãos. (BOJIKIAN, 2008).
3 MOSTRAR A PRÁTICA DO VOLEIBOL PARA OS ALUNOS NO TREINAMENTO DESPORTIVO
3.1 CARACTERÍSTICAS E REGRAS BÁSICAS
O voleibol é praticado em uma quadra retangular (18x9m), dividida ao meio por uma rede que impede o contato corporal entre os adversários. A disputa é entre duas equipes compostas por seis jogadores, que podem ter, no máximo, seis reservas. (BOJIKIAN, 2008).
Convém salientar que o campo de jogo deve estar circundado por uma área sem obstáculos de 3 metros de largura e 7 metros de altura. (BOJIKIAN, 2008).
O jogo consiste em golpear a bola de forma que ela passe sobre a rede em direção ao campo defendido pelo adversário, evitando que ela caia no solo de seu próprio lado. (BOJIKIAN, 2008).
Cada jogador se inicia por um saque, dado por um jogador posicionado atrás da linha de fundo da quadra. O saque deve passar por cima de uma rede, no espaço delimitado pelas antenas. (BOJIKIAN, 2008).
De acordo BOJIKIAN (2008):
A equipe que recebe o saque deve enviar a bola de volta ao campo daquele que sacou nas seguintes condições: dar no máximo três toques na bola; os toques devem ser realizados por atleta alternados; na execução de cada toque, não é permitido segurar a bola ou conduzir a bola e não permitir que a bola toque no solo do seu campo de jogo. Observação: o mesmo jogador só pode tocar duas vezes seguidas na bola quando o primeiro toque for uma ação de bloqueio; uma equipe poderá dar quatro toques quando o primeiro toque for através de um bloqueio; a bola continua em jogo até cair no solo, ir para fora ou uma equipe não devolvê-la corretamente para a quadra adversária. Uma jogada completa, desde o instante em que o saque for realizado (momento em que a bola entre em jogo) até o apito do árbitro indicando o seu término, em função de alguma irregularidade, chama-se rali. Ao entra na quadra, cada jogador deverá ocupar uma das posições indicadas.
Quando a equipe que vence o rali, ela realiza um rodízio no posicionamento dos seus componentes e terá o direito de sacar. O rodízio é realizado no sentindo horário. (BOJIKIAN, 2008).
Esse rodízio obrigatório faz que, no desenvolvimento da partida, cada jogador tenha que ocupar cada uma das seis posições da quadra, fato que implica, pelo menos em tese, que os jogadores dominem todos os fundamentos do jogo. (BOJIKIAN, 2008).
O posicionamento inicial será anotado em uma súmula apropriada, para que se tenha controle dos rodízios e para que as equipes de arbitragens cumpram uma regra básica do voleibol: a do posicionamento. (BOJIKIAN, 2008).
Ela determina que até o instante da execução de cada saque, todos os jogadores das duas equipes respeitem seus posicionamentos de rodízios e estejam ocupando sempre suas posições. (BOJIKIAN, 2008, pg. 25).
De acordo com o autor BOJIKIAN (2008):
Após o golpe dado pelo sacador, os jogadores poderão deixar os seus posicionamentos obrigatórios de rodízio: o jogador da posição 1 deverá estar atrás do jogador da posição 2 e à direita do jogador da posição 6; o da posição 3 deverá se posicionar entre os das posições 4 e 2 e à frente do jogador da 6; aquele que ocupa a posição 4 se posicionará à esquerda do jogadores da 3 e à frente do da 5; quem estiver na posição 5 deverá estar atrás do ocupante da posição 4 e à esquerda do da 6; este último estará entre os das posições 5 e 1 e atrás do jogador da posição 3.
Lembramos que somente os jogadores da linha de ataque (posições 2, 3 e 4) podem participar normalmente das jogadas de rede (ataque e bloqueio). (BOJIKIAN, 2008).
De acordo com BOJIKIAN (2008) ele afirma que:
O jogador de defesa, caso apoie os pés na zona de ataque, não poderá efetuar ataques com a bola estando a uma altura superior à da borda da rede. Para tanto, ele deverá saltar detrás – antes da linha, ainda na zona de defesa da linha do ataque, sem pisar nesta. Ele também não poderá, em qualquer circunstância, realizar bloqueio. 
Cabe salientar, ainda que os bloqueadores podem invadir o espaço aéreo da equipe adversário, mas são proibidos de tocar na bola antes dos ataques serem realizados. (BOJIKIAN, 2008).
Segundo o autor BOJIKIAN (2008), Em contrapartida, um atacante não poderá golpear a bola que estiver no espaço aéreo do adversário.
A disputa é vencida pela equipe que ganhar três tempos/sets no sistema de cinco sets (três sets vencedores) ou dois tempos no sistema de três sets (dois sets vencedores). (BOJIKIAN, 2008).
A primeira equipe a atingir os 25 pontos será à vencedora de cada set, desde que haja uma diferença mínima de dois pontos em relação à pontuação adversário. Em caso de empate, 24 a 24 ou 25 a 25, o set terminará no 26º ou 27º ponto, e assim sucessivamente dos dois pontos de diferenças. (BOJIKIAN, 2008).No caso de cada equipe empatar no numero de sets vencidos (2x2), o set decisivo será disputado até o 15º ponto. (BOJIKIAN, 2008).
Na prática, isso significa que a equipe que vence um rali conquista um ponto, independente de ter sacado ou recepcionado no início dele (sistema também conhecido como tie-break). (BOJIKIAN, 2008, pg. 26).
É facultativo a cada equipe registrar 1 (um) jogador especializado em defesa, o líbero, entre os 12 da sua relação de jogo. Durante todo o jogo, esse jogador poderá atuar apenas exercendo essa função. O líbero deve ser devidamente indicado em súmula, antes do jogo. (BOJIKIAN, 2008).
Esse jogador não poderá sacar ou completar um ataque de qualquer ponto da quadra (incluindo a quadra de jogo e zona livre) se no momento de contato a bola estiver acima da altura da rede. (BOJIKIAN, 2008).
A ele também não é permitido realizar levantamentos na zona de ataque, utilizando o toque de bola por cima. Caso isso ocorra, a bola não poderá ser atacada ao estar por cima da borda superior da rede. (BOJIKIAN, 2008).
Os levantamentos reduzidos pelo líbero, partindo da zona de defesa, poderão ser atacados livremente. (BOJIKIAN, 2008).
De acordo com BOJIKIAN (2008), As substituições envolvendo o líbero não são computadas como sendo uma das seis regulares (prevista na regra) que cada equipe tem direito a cada set, e são ilimitadas, ocorrendo sempre um rali entre elas.
A saída e o retorno do líbero precisam, obrigatoriamente, ser intercaladas pela disputa de um rali, sem sua presença em quadra. (BOJIKIAN, 2008).
Nas substituições envolvendo o líbero, os atletas devem entrar e sair da quadra pela linha lateral, em frente ao banco de sua equipe, entre a linha de ataque e a linha de fundo. (BOJIKIAN, 2008).
Os atletas deverão estar uniformizados com camisa, calção e calçado. As camisetas deverão estar numeradas de 1 a 18. O número deverá ser colocado no centro das camisas, tanto na frente quanto nas costas, e ter um mínimo de 10 cm de altura no peito e 15 cm nas costas. Por último, a faixa que forma o número deve ter um mínimo de 2 cm de largura (BOJIKIAN, 2008).
O capitão da equipe é identificado por uma fita de 8x2 cm, de cor diferente da camisa, colocada no peito, abaixo do número. Somente os atletas registrados na súmula participarão do jogo. (BOJIKIAN, 2008).
O líbero deverá usar uma camisa de cor diferente, contrastando com os demais membros da equipe, para facilitar a sua visualização e, com ela, o controle de suas ações. (BOJIKIAN, 2008).
3.2 PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS PARA A PRÁTICA DO VOLEIBOL
A) BOLA
A bola deve ser esférica, feita de couro flexível e a câmara interior de borracha ou material similar. Deve ter uma circunferência de 65 a 67 cm, pesando de 260ª 280 g. a pressão interna permitida é de 0,30 a 0,325 km/cm2 (4,26 a 4,61 em libras). (BOJIKIAN, 2008).
B) REDE
A rede mede 1 m de largura com 9,5 a 10 m de comprimento, e é colocada verticalmente sobre o eixo da linha central: é composta por malhas quadradas de cor preta, de 10 cm de lado. (BOJIKIAN, 2008).
Nas partes superior e inferior existem faixas horizontais brancas de 5 cm de largura. (BOJIKIAN, 2008, pg 29).
C) POSTES
Os postes que sustentam a rede devem ser redondos e polidos, com 2,25 m de altura e, de preferência, ajustáveis. Eles devem ser fixados no piso a uma distância de 0,5 a 1 m da linha lateral. É proibida a fixação dos postes próximos a cabos para evitar acidentes. (BOJIKIAN, 2008).
4 CONHECIMENTO DAS TÉCNICAS E FUNDAMENTOS DO VOELIBOL NOS TREINOS
Como em todo esporte, no voleibol também foram criadas técnicas específicas que tornaram mais cômodas as tarefas de atacar e defender, obedecendo-se às exigências estabelecidas pelas regras. (BOJIKIAN, 2008).
De acordo com BOJIKIAN (2008), essas habilidades motoras foram, ao longo do tempo, sendo criadas pelos participantes do voleibol para melhor atender às especificidades da dinâmica do jogo. (BOJIKIAN, 2008).
O autor BOJIKIAN (2008) afirma ainda que, ação técnicas de execução de movimentos bem distintas daquelas formas consideradas naturais, como andar, correr, saltar, trepar, etc., o que leva a concluir que o voleibol é composto por movimentos antinaturais, implicando alguns cuidados especiais quando é ensinado. 
No voleibol atual, é comum vermos a utilização das pernas e dos pés como forma de recursos, sobretudo defensivos. Por serem recursos, não precisam merecer uma atenção especial na fase de aprendizagem das habilidades motoras mais características do voleibol. (BOJIKIAN, 2008).
De acordo com o autor BOJIKIAN (2008), A obtenção de altos níveis de rendimento depende da realização de etapas, que podem se estender por vários anos de trabalho.
A maioria desses autores divide o processo de TLP (Treinamento a Longo Prazo) em níveis: nível inicial, referindo-se ao período da grande infância e enfatizando a formação básica geral e capacidades coordenativas; segundo nível, ou intermediário, em que a criança passa por etapas distintas, começando pelo treinamento em várias modalidades para depois se especializar em uma determinada; e nível final, em que ocorre a especialização total ou o alto rendimento. (BOJIKIAN, 2008).
A aptidão física é quesito fundamental a ser avaliado. É importante saber se a criança tem reais potencialidades para o desenvolvimento das capacidades motoras essenciais para a prática do voleibol. (BOJIKIAN, 2008).
Segundo o BOJIKIAN (2008):
Para clubes e colégios que pretendem um trabalho mais sério, recomendamos ainda algumas tarefas complementares: Promover, através de palestras, reuniões e acompanhamentos das atividades do grupo, uma participação efetiva e adequada das famílias dos futuros atletas no processo de aprendizagem do voleibol, para que possam contribuir beneficamente em seus processos de treinamento e competição.
BOJIKIAN (2008) afirma ainda que:
É nossa intenção fazer uma abordagem que atenda às especificidades do voleibol como esporte constituído de fundamentos e dinâmicas bem diferentes das atividades físicas naturais, como atividade composta por várias habilidades motoras específicas que não permitem a retenção e o domínio da bola, por parte do praticante, e como trabalho esportivo eminentemente coletivo.
Também é preocupação deste trabalho oferecer ao professor de Educação Física uma metodologia que possa trazer bons resultados dentro das condições existentes na política de ensino no Brasil, onde se tem, por vezes, cerca de 40 alunos em uma aula, com pouquíssimos recursos materiais. (BOJIKIAN, 2008).
Um trabalho prático com fundamentação teórica concorre para a satisfação do profissional que o desenvolve, é mais objetivo e vai ao encontro das necessidades e dos anseios do personagem principal do processo: o aluno. (BOJIKIAN, 2008).
O primeiro passo para chegarmos a uma linha metodológica que atende às metas propostas é lembrar que a aprendizagem é uma mudança de comportamento. (BOJIKIAN, 2008).
Quando se inicia um trabalho de aprendizagem no voleibol, deve-se ter a clara idéia de que o comportamento que se espera (o aprendizado) é que a criança jogue voleibol. (BOJIKIAN, 2008).
É necessário ter a consciência de que ensinaremos os fundamentos para que eles sejam utilizados com o objetivo principal de jogar voleibol. (BOJIKIAN, 2008, pg. 46). 
Segundo o BOJIKIAN (2008), o objetivo da aprendizagem no voleibol é fazer que os alunos aprendam as habilidades motoras que o compõem, de maneira que consigam aplicá-las na dinâmica de jogo.
Existem várias ordenações para o ensino das habilidades que compõem o voleibol. Não se deve entrar em discussão para definir a melhor delas. (BOJIKIAN, 2008).
De acordo com BOJIKIAN (2008), Sem dúvida, a melhor é aquela com a qual o professor consiga trabalhar bem. 
Alguns alcançam melhores resultados ensinando os fundamentos pela ordem em que são frequentemente utilizados no jogo: saque, posição básica, manchete, toque de bola por cima, cortada, bloqueio e defesa. (BOJIKIAN, 2008).
Segundo BOJIKIAN (2008), em média, as meninas deveriam entrar em contato com o ensino dos fundamentos do voleibol noperíodo compreendido entre os 11 e 13 anos, e os garotos, dos 12 aos 14 anos. 
Nesse período, ocorre o início da grande transformação física, em que medidas morfológicas aumentam rapidamente e os caracteres sexuais se acentuam. (BOJIKIAN, 2008).
É um momento muito interessante, pois o brusco crescimento traz para o indivíduo, na maioria das vezes, uma falta de sinergia nos movimentos que, até bem pouco tempo atrás, eram utilizados com fluidez. Isso é um reflexo de um novo corpo, coordenado pela mesma memória motora. (BOJIKIAN, 2008).
Não houve tempo de grandes experimentações motoras com o corpo em novas dimensões. É aquele estágio da vida em que o adolescente é considerado como “estabanado”, pois derruba um copo, tropeça no pé da mesa, cai da escada, etc. Todos nós passamos por esse momento na vida! (BOJIKIAN, 2008).
Por outro lado, se até esse estágio o aluno teve uma formação física básica bem desenvolvida, com as habilidades motoras básicas, como andar, correr, saltar, lançar, etc., tendo sido bem exploradas, bem como as combinações entre elas, a reorganização motora ocorrerá mais facilmente. (BOJIKIAN, 2008, pg. 58).
Outro fator que concorre para que o voleibol seja ensinado a partir do estirão da puberdade é o desenvolvimento social, que mostra indivíduos mais propensos a aceitar atividades que requerem sociabilidade, pois a fase da ênfase individualista está sendo superada. (BOJIKIAN, 2008).
Segundo o BOJIKIAN (2008), Por ser o voleibol um esporte eminentemente coletivo, sua prática será mais indicada a indivíduos que possam atuar em associação com outras pessoas.
5 MATERIAL E MÉTODOS
Para a elaboração deste trabalho realizou-se uma pesquisa bibliográfica que nos ajudou a comprovar os benefícios da prática de voleibol nos treinos de voleibol.
Embora tenha sido curta, a pesquisa de campo realizada no decorrer deste trabalho mostrou-nos a evolução de cada atleta, sempre buscando aperfeiçoamento de si para o crescimento do mesmo. 
Durante todo o processo utilizou-se livros e materiais didáticos para a prática, como quadra esportiva, bolas e rede de voleibol.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O voleibol é uma das modalidades esportivas tradicionais nas aulas de Educação Física, incluída no planejamento do treinador e técnico.
A maioria dos alunos teve uma grande vivência com o esporte voleibol, conhecendo os fundamentos como toque, manchete, saque, bloqueio e ataque. Além disso, podemos trabalhar com diversas dinâmicas dentro do jogo, pois ele proporciona para a vida dos atletas tais como o desenvolvimento motor na percepção da agilidade, tempo e espaço, promoção da saúde, o desenvolvimento de inúmeros aspectos relacionados ao crescimento, à cultura corporal, as questões de sociabilidade, afetividade, cooperação e à formação do aluno levando a desenvolver no futuro um atleta.
Portanto, o voleibol ajuda a incentivar o atleta a se desenvolver além dos benefícios a saúde, como a socializar com outros atletas e ajuda a valorizar o esporte como um todo. O trabalho em equipe sempre tem que haver, apesar de que a competitividade, cooperação e a união também, para desenvolver a afetividade, a participação e a amizade dentro do voleibol.
A vantagem de praticar voleibol é uma atividade coletiva, que estimula a interação social e sociabilidade. Como consequência ela ainda pode amenizar problemas como sedentarismo e entre outras doenças.
Os atletas tem um benefício muito grande se for praticar esporte, porque ela melhora a coordenação motora, melhora as capacidades físicas funcionais, fortalece o corpo, aumenta a flexibilidade, alivia o estresse do aluno, estimula os membros superiores e inferiores do corpo, ajuda na força e resistência aeróbica e anaeróbica do corpo, entre outros benefícios que ajudam eles a desenvolverem.
 Durante a minha experiência com prática de voleibol veio lá trás de muitos anos, em 2017 até 2019 tive a oportunidade de treinar em um time amador, iniciei como ponta e me aperfeiçoei como oposta. 
Antigamente nós não víamos a hora de chegar à aula de educação física para praticar voleibol, desde pequena sempre fui incentivada por uma professora que me deu a oportunidade de estar no lado dela realizando estágio acadêmico quando estava na faculdade cursando a licenciatura. 
O quanto era importante para os alunos a pratica do esporte, tinha campeonato interno e fora, jogando e torcendo pelos times que montamos para jogar, era prazeroso jogar, sempre com uniforme adequado para jogo.
Pode-se afirmar que se estimular os alunos desde novo podem ter grandes resultados futuros, pois eles não terão corpo mole, sempre terão vontade de praticar qualquer tipo de esporte.
Não precisa praticar voleibol só dentro da escola, pode-se praticar também fora, isso ajudar eles a ocupar seu espaço na sociedade. 
Neste caso é importante que o professor também busque especialização, porque a educação física é um leque que tem inúmeras capacitações para poder estimular mais e mais os alunos, trazer diversas novidades em dinâmicas para os alunos, para que cada vez mais eles tenham interesse no esporte. 
Educação Física em especial o Voleibol, assegura que todas as atividades desenvolvidas a eles como um todo tanto na Escola como também esporte praticado na forma de lazer e competição promovem o movimento benéfico do corpo em qualquer fase da vida.
5 CONCLUSÃO
O voleibol é um esporte que deve ser trabalhado desde novo. A modalidade em si ajuda a incentivar o aluno a se desenvolver além dos benefícios a saúde, como a socializar com outros alunos e ajuda a valorizar o esporte como um todo. 
A prática do voleibol precisa ser mais estimulada para que os alunos possam praticar o vôlei com gosto, prazer e vontade, tem que ensinar regra e a ter disciplina dentro voleibol.
Na medida em que vão passando e crescendo, a disciplina e as regras irão aumentando cada vez mais, porque é muito interessante à evolução que os alunos têm durante esta fase, sempre desenvolvendo o brincar, o lúdico, o treino em si no voleibol para sua evolução futura para que eles nunca percam o interesse no esporte e poder criar um vinculo de amizades e tendo dentro de si o espírito esportivo, ajudando no relacionamento dos alunos. 
O trabalho em equipe sempre tem que ter, apesar de que a competitividade, cooperação e a união entre eles tem que ter, para desenvolver a afetividade, a participação, tem que saber perder e ganhar, vencendo ou perdendo sempre buscando ser melhor do que ele foi ontem e é claro fazendo amizade dentro do voleibol.
Com tudo, trazer o jovem para esporte, deixando de lado a tecnologia e dando mais atenção no esporte como um todo, não só no voleibol, mas também em outros esportes.
Os jovens tem um benefício muito grande se for praticar esporte, porque ela melhora a coordenação motora, melhora as capacidades físicas funcionais, fortalece o corpo, aumenta a flexibilidade, alivia o estresse, estimula os membros superiores e inferiores do corpo, ajuda na força e resistência aeróbica e anaeróbica do corpo, entre outros benefícios que ajudam eles a desenvolverem.
É importante que os educadores físicos e profissionais da educação física busquem especialização, porque a educação física é um leque que tem inúmeras capacitações para poder estimular mais e mais os alunos, trazer diversas novidades em dinâmicas para os alunos, para que cada vez mais eles tenham interesse no esporte. 
Cabe aos educadores físicos e profissionais da educação física um planejamento eficiente, inserindo todas as modalidades esportivas, oportunizando os alunos a vivenciarem de forma positiva a educação física, procurando a melhor maneira para desenvolver as aulas e fazer com que os mesmos tenham uma melhor motivação para participar das aulas teóricas e práticas.
REFERÊNCIAS
Aqui se referenciam todas as obras citadas conforma a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR6023).
BOJIKIAN, João Crisóstomo Marcondes. Ensinando Voleibol / João Crisóstomo Marcondes, Luciana Perez Bojikian. – 4. ed. ampl. e rev. – São Paulo: Phorte, 2008. 184p.: il.
BORSARI,José Roberto, 1941 - Voleibol: aprendizagem e treinamento, um desafio constante / José Roberto Borsari. – São Paulo: EPU, 1989.
Y. P. Suvorov e O.N. Grishin. Voleibol Iniciação / Y.P. Suvorov e O.N. Grishin; - Rio de Janeiro – Sprint, 1990.
BORSARI, José Roberto, 1941 – Manual de Educação física; coordenadores: José Roberto Borsari e Flávio Berthola Facca. São Paulo. EPU; Brasília, INL, 1975. 4 v. ilust.
ANEXOS

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