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Arte: Daniela Amaral (ger.), Catherine Saori Ishihara (coord.) e
Kleber de Messas e Livia Vitta Ribeiro (edição de arte)
Planejamento e controle de produção: Patricia Brando Nogueira
Borges Eiras e Juliana Batista
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Iconografia: Silvio Kligin (ger.), Roberto Silva (coord.), Evelyn Torrecilla
(pesquisa iconográfica), Cesar Wolf e Fernanda Crevin (tratamento)
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.),
Liliane Rodrigues, Luciana Sposito, Flavia Zambon (analistas de conteúdos),
Angra Marques e Tempo Composto (licenciamentos),
Erika Ramires, Luciana Pedrosa Bierbauer, Luciana Cardoso Sousa
e Claudia Rodrigues (analistas adm.)
Ilustrações: Adislon Farias, Amanda Grazini, Alex Rodrigues,
Biry Sarkis, Beatriz Mayumi, Bruna Ishihara, Daniel Wu, Daniel Zeppo,
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Vanessa Alexandre, Yan Comunicação
Cartografia: Eric Fuzii (coord.) e Mouses Sagiorato (edit. Arte)
Design: Gláucia Correa Koller (ger.) e Luis Vassallo (proj. gráfico e capa)
Foto de capa: Fabio Colombini
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Maxi : ensino fundamental 1 : 5º ano : caderno 1 ao 4 :
professor / obra coletiva, coord. Thamirys Genova Da
Silva. - 1. ed. - São Paulo : Maxiprint Editora, 2019.
ISBN: 978-85-539-0081-7 (caderno 1)
ISBN: 978-85-539-0083-1 (caderno 2)
ISBN: 978-85-539-0085-5 (caderno 3)
ISBN: 978-85-539-0087-9 (caderno 4)
1. Ensino fundamental. I. Silva, Thamirys Genova Da
(coord.).
2019-0037 CDD: 372.241
Julia do Nascimento - Bibliotecária - CRB - 8/010142
2019
ISBN 978 85 539 0081 7 (PR)
Código da obra 647232
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
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Língua Portuguesa
Adriana Giarola Ferraz Figueiredo
Graciele de Cássia Bianchi Vicente
Shiozawa
Matemática
Keitti Karoline da Silva Bilbao La Vieja
Lucien Alves Dionisio Monteiro da Silva
Ciências
Adriane Oliveira Schivitts
Vanessa Barreto da Silva
Geografia
Li Oliveira
Ne Camargo
História
Renata Consegliere
Língua Portuguesa ................................. 8
Matemática ...........................................19
Ciências ................................................ 24
Geografia .............................................. 29
História ................................................. 34
Curricular (BNCC).................................... 4
A Pedagogia Afetiva .............................. 6
Estrutura do material ............................ 6
Manual do
PROFESSOR
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
A Base Nacional Comum
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A Base Nacional Comum
Curricular (BNCC)
O que é?
Organização e história do documento
A Base Nacional Comum Curricular é um docu-
mento oficial organizado pelo Ministério da Edu-
cação (MEC), validado pelo Conselho Nacional de
Educação (CNE), que determina as aprendizagens
essenciais para os estudantes matriculados nos
segmentos de educação básica no Brasil. A orga-
nização e promulgação de uma base nacional está
prevista na Constituição Federal de 1988, na Lei de
Diretrizes e Bases (LDB) de 1996 e no Plano Nacio-
nal de Educação (PNE) de 2014.
Atualmente, o documento estabelece os parâme-
tros de aprendizagem desde a Educação Infantil até
o Ensino Médio.
Para a Educação Infantil e para o Ensino Funda-
mental, a BNCC determina os objetos de conhe-
cimentos (conteúdos) e as habilidades (nível de
complexidade da apropriação dos conteúdos) que
devem constar em cada segmento e série. Ainda a
BNCC apresenta competências específicas de cada
área do conhecimento:
• Linguagens, que compreende Arte, Educação Fí-
sica, Língua Inglesa e Língua Portuguesa;
• Matemática;
• Ciências da Natureza;
• Ciências Humanas, que compreende História e
Geografia;
• Ensino Religioso.
A organização das competências de área, dos
conhecimentos e das habilidades que devem ser
mobilizados em todos os componentes curricu-
lares para desenvolver dez competências essen-
ciais gerais de aprendizagem durante a trajetória
escolar podem ser consultadas no site da BNCC.
(Disponível em: < http://download.basenacionalco-
mum.mec.gov.br>. Acesso em: 08 fev. 2019).
A implementação da BNCC
Para a Educação Infantil e para o Ensino Funda-
mental, a implementação da BNCC é obrigatória em
todo o Brasil desde 2019. O alinhamento das escolas
às competências, aos objetos de conhecimento e às
habilidades da Base não implica mudanças no pro-
jeto pedagógico ou no currículo das instituições, as
quais têm autonomia para continuar seguindo seus
parâmetros de aprendizagem.
A única questão exigida pelo documento é a de
que os conteúdos não sejam trabalhados em mo-
mento posterior ao ano em que foram indicados na
BNCC. Como exemplo, podemos adiantar um con-
teúdo fixado pela Base no 4º ano do Ensino Funda-
mental para o 3º, mas não podemos adiar um con-
teúdo fixado no 4º ano para o 5º.
O respeito a esses princípios e orientações garan-
te a promoção de uma educação igualitária entre
os alunos brasileiros, garantindo que todos tenham
acesso ao mesmo conteúdo mínimo na mesma faixa
de idade.
O Ensino Fundamental na BNCC
A BNCC organiza o Ensino Fundamental em duas
etapas: os Anos Iniciais (1º a 5º ano) e os Anos Finais
(6º a 9º ano).
De acordo com os parâmetros do documento, os
alunos brasileiros devem ser alfabetizados nos dois
primeiros anos do Ensino Fundamental, para que,
nos posteriores, possam desenvolver outras compe-
tências, como a leitura e a escrita de forma plena.
Além dessa importante premissa em relação à al-
fabetização, é nos Anos Iniciais que temos o conteú-
do mínimo organizado em disciplinas formalmente.
Conheça a seguir como os conteúdos estão classifi-
cados, de acordo com o documento:
Organização das disciplinas
nos Anos Iniciais
Cada área de conhecimento estabelece
competências específicas de área, cujo de-
senvolvimento deve ser promovido ao lon-
go dos nove anos. Essas competências ex-
plicitam como as dez competências gerais
se expressam nessas áreas. Nas áreas que
abrigam mais de um componente curricu-
lar (Linguagens e Ciências Humanas), tam-
bém são definidas competências específicas
do componente (Língua Portuguesa, Arte,
Educação Física, Língua Inglesa, Geografia e
História) a ser desenvolvidas pelos alunos ao
longo dessa etapa de escolarização.
As competências específicas possibilitam
a articulação horizontal entre as áreas, per-
passando todos os componentes curriculares, e
também a articulação vertical, ou seja, a pro-
gressão entre o Ensino Fundamental – Anos
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Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Fi-
nais e a continuidade das experiências dos
alunos, considerando suas especificidades.
Para garantir o desenvolvimento das
competências específicas, cada componente
curricular apresenta um conjunto de habili-
dades. Essas habilidades estão relacionadas
a diferentes objetos de conhecimento – aqui
entendidos como conteúdos, conceitos e pro-
cessos –, que, por sua vez, são organizados
em unidades temáticas.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília, 2018. p. 28.)
Competências gerais da educação básica
Respeitando as muitas possibilidades de or-
ganização doconhecimento escolar, as unida-
des temáticas definem um arranjo dos objetos
de conhecimento ao longo do Ensino Funda-
mental adequado às especificidades dos dife-
rentes componentes curriculares.
Cada unidade temática contempla uma
gama maior ou menor de objetos de conhe-
cimento, assim como cada objeto de conheci-
mento se relaciona a um número variável de
habilidades, conforme ilustrado a seguir.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília, 2018. p. 29.)
Unidades temáticas Objetos do conhecimento Habilidades
Vida e evolução
Corpo humano
Respeito à diversidade
(EF01CI02) Localizar, nomear e representar grafi-
camente (por meio de desenhos) partes do corpo
humano e explicar suas funções.
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os há-
bitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes de
comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz
e as orelhas etc.) são necessários para a manu-
tenção da saúde.
(EF01CI04) Comparar características físicas en-
tre os colegas, reconhecendo a diversidade e a
importância da valorização, do acolhimento e do
respeito às diferenças.
Como funcionam as habilidades
As habilidades expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos
nos diferentes contextos escolares. Para tanto, elas são descritas de acordo com uma determinada
estrutura, conforme ilustrado no exemplo a seguir, de História (EF06HI14).
Diferenciar escravidão, servidão e trabalho livre no mundo antigo.
Exemplo de unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades na prática
Verbo(s) que explicita(m)
o(s) processo(s) cognitivo(s)
envolvido(s) na habilidade.
Complemento do(s) verbo(s),
que explicita o(s) objeto(s) de
conhecimento mobilizado(s)na
habilidade.
Modificadores do(s) verbo(s) ou do
complemento do(s) verbo(s), que explicitam
o contexto e/ou uma maior especificação
da aprendizagem esperada.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018. p. 29.)
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O alinhamento do sistema MAXI
O Sistema MAXI de Ensino está alinhado à pers-
pectiva de educação integral do aluno proposta
pela BNCC, especialmente no que diz respeito à
inteligência emocional. A Pedagogia Afetiva, pro-
posta pedagógica do MAXI, propõe aos alunos uma
abordagem que envolve o autoconhecimento, a au-
tonomia e o exercício da responsabilidade e da con-
vivência ao longo do processo de aprendizagem.
Dessa forma, a proposta do sistema está bastante
vinculada às 3 competências gerais de aspecto so-
cioemocional propostas pela Base:
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua
saúde física e emocional, compreendendo-se
na diversidade humana e reconhecendo suas
emoções e as dos outros, com autocrítica e ca-
pacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a reso-
lução de conflitos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro e
aos direitos humanos, com acolhimento e valo-
rização da diversidade de indivíduos e de gru-
pos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com au-
tonomia, responsabilidade, flexibilidade, resi-
liência e determinação, tomando decisões com
base em princípios éticos, democráticos, inclusi-
vos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília, 2018. p. 9-10.)
A Pedagogia Afetiva
Há mais de 30 anos, o Sistema MAXI de Ensino
inovou trazendo uma proposta educacional com
base na Pedagogia Afetiva, com a finalidade de in-
tegrar ao material pedagógico a afetividade. Essa
abordagem inovadora – junção do cognitivo com o
não cognitivo – teve sucesso e se destacou no ce-
nário educacional, não só no que tange às relações
intraescolares, mas também às extraescolares.
Desde sua idealização, a Pedagogia Afetiva se ali-
cerça em três pilares: a pedagogia, a afetividade e os
valores. Trata-se de uma proposta educacional com
foco na preparação social, emocional e cognitiva do
ser humano para o exercício da cidadania, que contri-
bui para o crescimento do indivíduo e da sociedade
e para o acesso às atividades produtivas, inclusive no
que diz respeito à continuidade de uma vida acadê-
mica de sucesso.
Em plena expansão, o Sistema MAXI de Ensino
se preocupa em firmar e atualizar sua proposta de
atuação. Para tanto, foi realizada uma vasta revisão da
literatura, e pressupostos teóricos e científicos foram
incluídos na definição original da Pedagogia Afetiva
a fim de ressignificar esse termo que já denota força
e necessidade, principalmente em meio às mudanças
velozes e complexas que caracterizam o século XXI.
Atento ao contexto em que está inserido, o Siste-
ma MAXI de Ensino entende e parte do princípio de
que se vive em um mundo cuja complexa configu-
ração social vem se transformando cotidianamente,
trazendo novas maneiras de acesso à informação,
à tecnologia e às redes de conhecimento. Isso, por
consequência, demanda dos jovens uma formação
humana e ferramental que os torne capazes de atu-
ar em ambientes cooperativos e digitalizados. Nessa
perspectiva, formar um aluno capaz de enfrentar os
desafios impostos pelo mundo atual, protagonista de
sua própria história e potencial agente transformador
é uma das metas a serem alcançadas pela escola.
Para garantir essa formação nos diferentes as-
pectos que compõem o ser humano, emerge a edu-
cação integral, que tem como premissa promover o
desenvolvimento do aluno em todas as suas dimen-
sões: intelectual, física, emocional, social e cultural.
O Sistema MAXI de Ensino reconhece que, implícitos
nessas dimensões, estão os conteúdos acadêmicos
que devem ser articulados com os saberes dos alu-
nos e seus meios, dialogando com diversas lingua-
gens e experiências formativas que consideram e
integram o conhecimento do corpo, das emoções e
do afeto, das relações e dos códigos socioculturais.
Estrutura do material
Seções
Abertura de unidade
A abertura de cada unidade apresenta uma ima-
gem “disparadora”, de diferentes gêneros imagéticos,
ao longo dos cadernos. Conta com a seção Primei-
ros passos, que traz questões para conversa em
grupo, com levantamento de conhecimentos pré-
vios. Há ainda uma indicação das Unidades temáti-
cas/Eixos Temáticos e habilidades contempladas na
unidade do caderno.
Hora da leitura
Seção que traz textos citados para leitura e inter-
pretação, com atividades próprias. Essas atividades
são uma forma de aliar conhecimentos gramaticais
a exercícios interpretativos. Os textos abordados na
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seção estão de acordo com os parâmetros da BNCC
sobre os gêneros a serem abordados na etapa do
Ensino Fundamental – Anos Iniciais.
Agora é sua vez
Seção que propõe atividades de dimensão práti-
ca, relacionadas aos conceitos de cada disciplina. A
proposta é envolver e incentivar o aluno a praticar o
que está aprendendo como conceito.
Atividades
As atividades do fim das unidades são exercícios
de sistematização, que propõem uma retomada pro-
gressiva dos conceitos apresentados. Há ícones que
indicam o nível de dificuldade de cada proposta.
Use o que aprendeu
Bloco de atividades com a proposta de a siste-
matização dos principais conteúdos apresentados
na unidade. O nível de dificuldade costuma ser de
fácil a intermediário.
Para fazer mais
Bloco de atividades que propõe exercícios que con-
tinuem trabalhando os conceitos da unidade de forma
um pouco mais complexa, de nível intermediário a di-
fícil. Esse bloco, a critério do professor, pode ser indi-
cado como uma tarefa complementar para os alunos.
Mais um desafio
Atividade desafiadora que exige o domínio e a
integração dos conceitos apresentados na unidade
para sua realização.
Linhade chegada
Seção de autoavaliação, com uma proposta di-
vertida, voltada ao público infantil. O recurso deve
servir como atrativo aos alunos e como parâmetro
para que o professor identifique o quanto os estu-
dantes se sentem confortáveis ou não com os temas
apresentados. A autoavaliação da turma, interme-
diada pelo professor, deve promover uma reflexão
sobre o processo de aprendizagem da unidade.
Lembrando
Seção de encerramento do caderno, com a reto-
mada de todo o conteúdo apresentado, por meio
de breves exercícios propostos como “revisão” ao
aluno: mapas mentais, “completar” lacunas, etc.
Boxes
Igual ou diferente?
Atividade que propõe exercícios de comparação
pertinentes ao conteúdo abordado.
Ficou curioso?
Apresenta indicação de leituras, filmes, músicas
ou conteúdo digital relacionadas ao tema pertinente,
além de curiosidades relevantes para envolver o aluno
da faixa etária com o conteúdo abordado no caderno.
É verdade?
Atividade que propõe de forma breve a investiga-
ção de algum conteúdo. As respostas podem ser tra-
balhadas pelo professor como forma de reforçar os
conceitos, desmistificar impressões equivocadas que
os alunos possam assumir sobre alguns assuntos.
Jogo rápido
Atividade simples que ocorre ao longo capítulo;
para o aluno, tem a função de um breve exercício
sobre um conteúdo de modo bastante imediato, e,
para o professor, tem especialmente o caráter de
verificação diagnóstica da aprendizagem do aluno.
Desafio
Atividade desafiadora que propõe ao aluno a re-
solução de um problema um pouco mais complexo
do que ele está habituado, inspirando-o a praticar
resoluções e descobertas com alguma autonomia.
Conectando com...
Aborda tema interdisciplinar, integrando os con-
ceitos aprendidos na disciplina do caderno e nas ou-
tras do segmento.
Glossário
Apresenta termos em linguagem acessível à faixa
etária. Sempre fica destacado na página.
No dicionário
Exclusivo da disciplina de Língua Portuguesa, a par-
tir do 2º ano. Apresenta o funcionamento do dicioná-
rio e exercícios. A proposta é de que o aluno aprenda
como o dicionário é organizado, como realizar pesqui-
sas, interpretar os elementos dos verbetes, etc.
Ícones
Pedagogia Afetiva
A presença deste ícone indica que o conteúdo
tem relação com a perspectiva da Pedagogia Afeti-
va e possibilita ao professor a abordagem das habi-
lidades socioemocionais naquele contexto.
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Língua Portuguesa
Quadro de conteúdos*
Unidade 1 — Aconteceu, virou notícia!
Conteúdos
MAXI
Objetos de
conhecimento
Habilidades da BNCC
A notícia
Leitura/escuta
Notícia
Produção de
textos
A notícia
Oralidade
Escuta, compre-
ensão, planeja-
mento e expo-
sição de textos
orais ligados à
notícia
Análise linguísti-
ca/semiótica
Ortografização:
acentuar corre-
tamente palavras
oxítonas, paroxí-
tonas e proparo-
xítonas (revisão);
Identificar a ex-
pressão de pre-
sente, passado e
futuro em tempos
verbais do modo
indicativo
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes
situações e contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressi-
vas e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica, entre-
vistas pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV,
narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate, etc.).
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de pala-
vras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema- grafema.
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, slides e corpo de
notícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil),
digitais ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses
gêneros, inclusive em suas versões orais.
(EF05LP16) Comparar informações sobre um mesmo fato veiculadas em diferen-
tes mídias e concluir sobre qual é mais confiável e por quê.
(EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de concordância nominal e verbal, convenções de escrita
de citações, pontuação (ponto final, dois-pontos, vírgulas em enumerações) e
regras ortográficas.
(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias, reportagens,
vídeos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do campo político-ci-
dadão, de acordo com as convenções dos gêneros e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF05LP22) Ler e compreender verbetes de dicionário, identificando a estru-
tura, as informações gramaticais (significado de abreviaturas) e as informações
semânticas.
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com
autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em tex-
tos, com base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substi-
tuições lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de prono-
mes anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a
continuidade do texto.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressu-
posições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto),
apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e
recepção desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como so-
bre saliências textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice,
prefácio, etc.), confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante
a leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de in-
teresse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios
impressos ou digitais.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida
social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola)
e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzi-
dos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramati-
cais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pon-
tuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em
enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por subs-
tituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), voca-
bulário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal (pronomes anafó-
ricos) e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão,
comparação), com nível suficiente de informatividade.
Lendo a notícia
Interpretando
a notícia
Escrevendo a
notícia
Entrevistando
O verbo: pre-
sente, passado
e futuro do
modo indica-
tivo
Acentuação
das palavras
oxítonas, paro-
xítonas e pro-
paroxítonas
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Língua Portuguesa
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A notícia
Leitura/escuta
Notícia
Produção de
textos
A notícia
Oralidade
Escuta, compre-
ensão, planeja-
mento e expo-
sição de textos
orais ligados à
notícia
Análise linguísti-
ca/semiótica
Ortografização:
acentuar corre-
tamente palavras
oxítonas, paroxí-
tonas e proparo-
xítonas (revisão);
Identificar a ex-
pressão de pre-
sente, passado e
futuro em tempos
verbais do modo
indicativo
(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos
segundo as normas gráficas e de acordo com as características dogênero textual.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, con-
siderando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem
escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o
texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organiza-
ção e forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais,
sempre que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizan-
do em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manu-
al ou digital.
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por co-
legas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos
sempre que necessário.
(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de
exposições, apresentações e palestras.
(EF35LP20) - Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com
apoio de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas, etc.), orientan-
do-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à
situação comunicativa.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocu-
pando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando per-
guntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial,
respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação,
formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do in-
terlocutor.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) ob-
servados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de
concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos co-
municativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experi-
ências, etc.).
* Classificar as palavras de acordo com a posição da sílaba tônica.
(EF05LP03) Acentuar corretamente palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
Lendo a notícia
Interpretando
a notícia
Escrevendo a
notícia
Entrevistando
O verbo: pre-
sente, passado
e futuro do
modo indica-
tivo
Acentuação
das palavras
oxítonas, paro-
xítonas e pro-
paroxítonas
Unidade 2 — Profissão repórter
A reportagem Leitura/escuta
Reportagem
Produção de
textos
A reportagem
Oralidade
Escuta, compre-
ensão, planeja-
mento e expo-
sição de textos
orais ligados à
reportagem
Análise linguísti-
ca/semiótica
Ortografização:
ler e escrever
palavras com
encontros conso-
nantais; Identifi-
car os verbos no
modo imperativo:
afirmativo e ne-
gativo
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes situações e
contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas e compo-
sicionais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas pessoais,
entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração de jogos
esportivos no rádio e TV, aula, debate, etc.).
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de pa-
lavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-gra-
fema.
(EF05LP17) Produzir roteiro para edição de uma reportagem digital sobre temas
de interesse da turma, a partir de buscas de informações, imagens, áudios e vídeos
na internet, de acordo com as convenções do gênero e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra
com diferentes significados, de acordo com o contexto de uso), comparando o
significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas com esses
mesmos termos utilizados na linguagem usual.
(EF35LP16) Identificar e reproduzir, em notícias, manchetes, lides e corpo de no-
tícias simples para público infantil e cartas de reclamação (revista infantil), digitais
ou impressos, a formatação e diagramação específica de cada um desses gêneros,
inclusive em suas versões orais.
(EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de concordância nominal e verbal, convenções de escrita de
citações, pontuação (ponto final, dois-pontos, vírgulas em enumerações) e regras
ortográficas.
(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias, reportagens, ví-
deos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do campo político-cidadão,
de acordo com as convenções dos gêneros e considerando a situação comunica-
tiva e o tema/assunto do texto.
Lendo a repor-
tagem
Interpretando
a reportagem
Escrevendo a
reportagem
Pesquisando
Encontros con-
sonantais
O verbo no
modo impera-
tivo: afirmativo
e negativo
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Língua Portuguesa
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A reportagem
Leitura/escuta
Reportagem
Produção de
textos
A reportagem
Oralidade
Escuta, compre-
ensão, planeja-
mento e expo-
sição de textos
orais ligados à
reportagem
Análise linguísti-
ca/semiótica
Ortografização:
ler e escrever
palavras com
encontros conso-
nantais; Identifi-
car os verbos no
modo imperativo:
afirmativo e ne-
gativo
(EF05LP22) Ler e compreender verbetes de dicionário, identificando a estru-
tura, as informações gramaticais (significado de abreviaturas) e as informações
semânticas.
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com
autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos,
com base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto, identificando substitui-
ções lexicais (de substantivos por sinônimos) ou pronominais (uso de pronomes
anafóricos – pessoais, possessivos, demonstrativos) que contribuem para a conti-
nuidade do texto.
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler (pressuposi-
ções antecipadoras dos sentidos, da forma e da função social do texto), apoiando-
-se em seus conhecimentos prévios sobre as condições de produção e recepção
desse texto, o gênero, o suporte e o universo temático, bem como sobre saliências
textuais, recursos gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio, etc.),
confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura de
textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de inte-
resse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios im-
pressos ou digitais.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida
social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola)
e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzi-
dos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramati-
cais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontu-
ação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enu-
merações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação (por substi-
tuição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos), vocabu-
lário apropriado ao gênero, recursos de coesão pronominal(pronomes anafóricos)
e articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, com-
paração), com nível suficiente de informatividade.
(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em parágrafos
segundo as normas gráficas e de acordo com as características do gênero textual.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, consi-
derando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem es-
creve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto
vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e
forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou digitais, sempre
que for preciso, informações necessárias à produção do texto, organizando em
tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com
a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual
ou digital.
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado
a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal
e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF35LP18) Escutar, com atenção, apresentações de trabalhos realizadas por co-
legas, formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos
sempre que necessário.
(EF35LP19) Recuperar as ideias principais em situações formais de escuta de ex-
posições, apresentações e palestras.
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio
de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas, etc.), orientando-se por
roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação
comunicativa.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocu-
pando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando per-
guntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
Lendo a repor-
tagem
Interpretando
a reportagem
Escrevendo a
reportagem
Pesquisando
Encontros con-
sonantais
O verbo no
modo impera-
tivo: afirmativo
e negativo
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(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial,
respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação,
formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do inter-
locutor.
(EF15LP12) - Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) ob-
servados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de
concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) – Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos co-
municativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experi-
ências, etc.).
* Ler e escrever palavras com encontros consonantais.
* Modos verbais: modo imperativo afirmativo e negativo.
Unidade 3 — Você é o entrevistador
A entrevista
Leitura/escuta
Entrevistas
Produção de
textos
A entrevista
Oralidade
Escuta, compre-
ensão, planeja-
mento e expo-
sição de textos
orais ligados à
entrevista e ao
relato
Análise linguísti-
ca/semiótica
Ortografização:
uso de mal e
mau; uso de onde
e aonde. Advér-
bio: identificação,
definição e classi-
ficação
(EF05LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafe-
ma regulares, contextuais e morfológicas e palavras de uso frequente com corres-
pondências irregulares.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de pa-
lavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-gra-
fema.
(EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra
com diferentes significados, de acordo com o contexto de uso), comparando o
significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas com esses
mesmos termos utilizados na linguagem usual.
(EF05LP21) Analisar o padrão entonacional, a expressão facial e corporal e as
escolhas de variedade e registro linguísticos de vloggers de vlogs opinativos ou
argumentos.
(EF05LP26) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos linguísticos e gramati-
cais: regras sintáticas de concordância nominal e verbal, convenções de escrita de
citações, pontuação (ponto final, dois-pontos, vírgulas em enumerações) e regras
ortográficas.
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com
autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.
(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias, reportagens, ví-
deos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros do campo político-cidadão,
de acordo com as convenções dos gêneros e considerando a situação comunica-
tiva e o tema/assunto do texto.
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de inte-
resse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios im-
pressos ou digitais.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida
social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola)
e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzi-
dos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico relacionado
a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, utilizando registro formal
e estrutura adequada à argumentação, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a co-
laboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos,
reformulações, correções de ortografia e pontuação.
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social,
com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia impressa
e digital, respeitando pontos de vista diferentes.
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em diferentes
situações e contextos comunicativos, e suas características linguístico-expressivas
e composicionais (conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas
pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de rádio e TV, narração
de jogos esportivos no rádio e TV, aula, debate, etc.).
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocu-
pando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando per-
guntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
Lendo a entre-
vista
Interpretando
a entrevista
Escrevendo a
entrevista
Relatando ex-
periências
Advérbio
Uso de mal e
mau; uso de
onde e aonde
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(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial,
respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação,
formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do inter-
locutor.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) ob-
servados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de
concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comu-
nicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências,
etc.).
* Advérbio: identificação, definição e classificação.
Unidade 4 — Buscar e organizar informaçõesO gráfico
Leitura/escuta
Gráficos
Produção de
textos
Pesquisa escolar
e gráfico
Oralidade
Escuta, compre-
ensão, planeja-
mento e expo-
sição de textos
orais ligados à
pesquisa escolar
e ao gráfico
Análise linguísti-
ca/semiótica
Ortografização:
uso de em cima e
embaixo uso de
menos e meio
Locução adver-
bial: identificação,
definição e classi-
ficação
(EF05LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência fonema-grafe-
ma regulares, contextuais e morfológicas e palavras de uso frequente com corres-
pondências irregulares.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de pa-
lavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-gra-
fema.
(EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma mesma palavra
com diferentes significados, de acordo com o contexto de uso), comparando o
significado de determinados termos utilizados nas áreas científicas com esses
mesmos termos utilizados na linguagem usual.
(EF05LP22) Ler e compreender verbetes de dicionário, identificando a estrutura,
as informações gramaticais (significado de abreviaturas) e as informações semân-
ticas.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos,
com base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP17) Buscar e selecionar, com o apoio do professor, informações de inte-
resse sobre fenômenos sociais e naturais, em textos que circulam em meios im-
pressos ou digitais.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida
social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola)
e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzi-
dos, onde circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramati-
cais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontu-
ação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enu-
merações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
(EF35LP20) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de aula, com apoio
de recursos multissemióticos (imagens, diagrama, tabelas, etc.), orientando-se por
roteiro escrito, planejando o tempo de fala e adequando a linguagem à situação
comunicativa.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, preocu-
pando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a palavra com tom de
voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas, formulando per-
guntas pertinentes ao tema e solicitando esclarecimentos sempre que necessário.
(EF15LP11) Reconhecer características da conversação espontânea presencial,
respeitando os turnos de fala, selecionando e utilizando, durante a conversação,
formas de tratamento adequadas, de acordo com a situação e a posição do inter-
locutor.
(EF15LP12) Atribuir significado a aspectos não linguísticos (paralinguísticos) ob-
servados na fala, como direção do olhar, riso, gestos, movimentos da cabeça (de
concordância ou discordância), expressão corporal, tom de voz.
(EF15LP13) Identificar finalidades da interação oral em diferentes contextos comu-
nicativos (solicitar informações, apresentar opiniões, informar, relatar experiências,
etc.).
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários
lidos pelo professor.
* Locução adverbial.
* Uso de em cima e embaixo, menos e meio.
Lendo gráficos
Interpretando
gráficos
Escrevendo a
pesquisa esco-
lar e o gráfico
Conversando
Locução ad-
verbial
Uso de em
cima e embai-
xo; uso de me-
nos e meio
* O conteúdo programático completo está disponível em nosso portal.
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Sugestão de aulas
Unidade 1 – Aconteceu,
virou notícia!
Aulas 1 e 2
Discutir a proposta dos Primeiros passos, explo-
rando o conhecimento de mundo, a criatividade e
a espontaneidade dos alunos. Conduzir essa ativi-
dade, conversando a respeito das imagens, lendo
as perguntas com os alunos, explicando o sentido
apresentado nos questionamentos e estimulando o
pensamento e a discussão saudável e organizada a
respeito do assunto abordado.
Ler, analisar, interpretar e explorar o texto “Hora
do Código estimula ensino de programação em
escolas brasileiras”. Levar a mesma notícia vei-
culada em outra mídia a fim de que os alunos
comparem informações sobre um mesmo fato e
concluam qual delas é mais confiável e por quê.
Levar os alunos a compreenderem a necessidade
de discutir temas que são relevantes para todos,
visando ao crescimento comum. Esse momento
constitui uma oportunidade de desenvolver a ha-
bilidade EF35LP10.
Por ser o primeiro contato dos alunos com o gê-
nero notícia (formalizado pela escola como conteú-
do a ser ensinado), apresentar as características do
gênero sempre que considerar necessário para que
o entendimento do texto aconteça de forma integral
e consistente.
Comentar com os alunos que a palavra “notícia”
vem do latim notitia e significa “algo digno de ser
conhecido”. Em outras línguas, como em inglês
(news) e em francês (nouvelle), “notícia” quer dizer
simplesmente “novo”, o que corrobora o intuito des-
se gênero textual.
Para obter informações a respeito dos gêneros jor-
nalísticos, bem como indicações de sites, de livros,
de filmes, etc., que podem ajudar na compreensão
dos gêneros próprios da esfera jornalística/midiáti-
ca, acesse o site Nescolas, disponível em: <http://
nescolas.dn.pt/nescolasv2/index.php?a=kitme
dia&p=2_3>.
Após a leitura do texto, realizar diversos questio-
namentos com os alunos, como: Você já assistiu aos
filmes Frozen e Star Wars?; Você já jogou Minecraft
ou Angry Birds?; Gosta de jogos de computador?;
O texto que você acabou de ler é uma notícia, em
que veículo de comunicação ele foi publicado? (Esse
texto foi publicado no site da revista Exame.), Quem
escreveu a notícia lida? (Quem escreveu essa notícia
foi Ariane Alves.).
É importante mostrar aos alunos que esse tipo
de informação sempre aparece nas referências do
texto. Por isso, ler essa parte também. Reler o título
da notícia e perguntar a eles que evento é esse: Por
que esse desafio usa temas populares como os fil-
mes Frozen e Star Wars e os jogos Minecraft e Angry
Birds? (Resposta esperada: Esse desafio usa esses
filmes e jogos porque eles são populares entre os
jovens e podem facilitar a aprendizagem por serem
atrativos ao público-alvo.).
Aulas 3 e 4
Ler, analisar, interpretar e explorar o texto “Expo-
sição ‘Quadrinhos’ entra em cartaz em São Paulo”.
Pode-se trazer para a sala de aula alguns jornais
impressos e algumas revistas para mostrar como as
notícias podem circular em veículos que são desti-
nados a esse tipo de publicação. Se for possível o
acesso à internet, essa também seria outra forma
interessante de colocar os alunos em contato com
notícias. Perguntar aos alunos se eles gostam de ler
histórias em quadrinhos, se visitariam essa exposi-
ção, onde foi publicada essa notícia e se é um meio
digital ou impresso (Essa notícia foi publicada no
site do jornal Joca), identificar, junto com os alunos,
o veículo de di vulgação dessa notícia. Procurar sem-
pre mostrar a importância de ler as referências de
um texto. Por fim, perguntar quem é o público-alvo
dessa notícia (todos aqueles que se interessam por
histórias em quadrinhos).
Explorar as perguntas que compõem o lide de
uma notícia para a apropriação de todas as infor-
mações importantes dentro de uma notícia.
Aulas 5 e 6
Caso haja necessidade, revisar com os alunos o
conceito de sílaba tônica e de classificação das pa-
lavras quanto à posição da sílaba tônica.
Explicar o conceito de classificação da palavra
quanto à posição da sílaba tônica. Lembrar que esse
conteúdo já foi estudado no 4º ano.
Estimular os alunosa “brincarem” com o material
complementar dessa unidade, pois ele, certamente,
auxiliará na aprendizagem desse conteúdo.
Incentivar o uso do dicionário, aproveitando a
apresentação do boxe No dicionário. Utilizar exem-
plos concretos para as explicações, explorando o
texto lido.
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Para o jornal falado, praticar a oralidade de forma
bem descontraída. Incentivar os alunos a se vestirem a
caráter, pois a atividade ficará muito mais lúdica. Apro-
veitar para estimular a prática da oralidade, criando um
ambiente agradável e tranquilo para a apresentação
de todos.
Aulas 11 e 12
Indicar a realização de uma entrevista, orientando
os alunos nesse momento. Acessar o site Blog Divertu-
do, que traz dicas de como fazer uma entrevista. Dis-
ponível em: <http://blogdivertudo.blogspot.com/>.
Incentivar a autoanálise em relação aos conteúdos
estudados na unidade e finalizá-la realizando eventu-
ais discussões, correções, sínteses e sistematizações
de tudo que foi abordado ao longo das aulas.
Unidade 2 – Profissão
repórter
Aulas 1 e 2
Conduzir a primeira atividade, conversando a respei-
to das imagens, lendo as perguntas com os alunos, ex-
plicando o sentido apresentado nos questionamentos,
estimulando o pensamento e uma discussão saudável
e organizada a respeito do assunto abordado. Explicar
que, na unidade 1, exploramos a notícia, um gênero ca-
paz de nos colocar diante dos acontecimentos e que,
nesta unidade, veremos a reportagem, outro gênero
da esfera jornalística/midiática capaz de apresentar os
eventos diários, mas de uma forma mais aprofundada.
Mostrar que a reportagem é um gênero que apre-
senta temas que são relevantes para uma vida em so-
ciedade, objetivando o bem comum. Esse momento
constitui uma oportunidade de desenvolver a habilida-
de EF35LP10.
Discutir a proposta dos Primeiros passos, exploran-
do o conhecimento de mundo, a criatividade e a es-
pontaneidade dos alunos.
Ler, analisar, interpretar e explorar o texto “Beleza
majestosa”. Desenvolver o estudo do gênero repor-
tagem por meio de uma comparação com o gênero
notícia.
Aulas 3 e 4
Ler, analisar, interpretar e explorar o texto “A cidade
onde crianças de 5 anos vão sozinhas de bike para a
escola”.
Aproveitar a interligação entre esse texto e o an-
terior e introduzir, gradativamente, os elementos que
compõem a reportagem.
Aulas 7 e 8
Aproveitar a posição dos termos destacados no po-
ema para relembrar com os alunos o conceito de rima.
Auxiliar os alunos nas instruções do jogo do
Material de apoio. Montar no quadro três partes, in-
dicando “palavras oxítonas”, “palavras paroxítonas” e
“palavras proparoxítonas”. Pedir-lhes que identifiquem
onde cada palavra deve ser colocada, considerando a
sílaba tônica. Depois, sugerir que realizem esse jogo
em duplas, marcando o tempo em que cada um reali-
za a atividade, a fim de que ela fique mais dinâmica, e
também para ajudá-los a con ferirem se a classificação
de cada um está correta.
Explicar o conceito de tempo verbal por meio da ex-
ploração do texto apresentado na seção, além de ou-
tros exemplos textuais. Conduzir o aluno no processo
da construção dos conceitos estudados.
Aproveitar as subseções Use o que aprendeu, Para
fazer mais e Mais um desafio para verificar a apropria-
ção dos conceitos estudados por meio de atividades
práticas. Resolver o que será feito em sala de aula e
o que irá para casa, conforme o desenvolvimento da
turma em relação aos conceitos estudados. Distribuir
as atividades de acordo com o andamento das aulas.
Aulas 9 e 10
Retomar as características do gênero notícia, explo-
radas ao longo da unidade. Reforçar as características
já apresentadas e explicar os conceitos novos da seção
Agora é sua vez!, com o intuito de destacar todos os
pontos importantes do gênero em estudo.
Reforçar a ideia de que a notícia pertence à esfe-
ra jornalística e, consequentemente, explorar todos os
itens estudados no exemplo apresentado na seção.
Propor a produção de uma notícia, a fim de promover
um momento criativo e propício à interação, por meio
da elaboração, da revisão e da leitura dos textos pro-
duzidos pelos alunos.
Incentivar a leitura dos textos produzidos, crian-
do um ambiente propício a essa atividade, por meio
da oralidade, da expressividade e da criatividade.
Orientar os alunos durante a apresentação do jornal
falado, seguindo os passos indicados no Momento
da oralidade.
Pode-se organizar a atividade de produção de uma
notícia em conjunto com outros professores, de outras
áreas, para que se torne, de fato, um concurso de re-
dação.
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Caso queira se aprofundar nas questões que dizem
respeito à linguagem dos textos jornalísticos, acessar
o site disponível em: <https://portugues.uol.com.br/re-
dacao/linguagem-jornalistica.html>.
Aulas 5 e 6
Explicar o conceito de encontro consonantal, apro-
veitando para trabalhar a separação silábica. Mostrar
que o encontro consonantal pode ocorrer na mesma
sílaba ou em sílabas diferentes.
Incentivar o uso do dicionário, aproveitando o boxe
No dicionário. Utilizar exemplos concretos para as ex-
plicações, explorando o texto lido.
Aulas 7 e 8
Explicar o conceito de verbo no modo imperativo,
por meio da exploração do trecho apresentado na
seção, além de outros exemplos textuais. Conduzir o
aluno no processo da construção dos conceitos estu-
dados. Estabelecer comparações entre o modo impe-
rativo e o modo indicativo, a fim de diferenciá-los.
Apenas para seu conhecimento, lembrar que o im-
perativo afirmativo é formado com duas formas do
presente do indicativo e três do presente do subjun-
tivo. Já o imperativo negativo é todo formado a partir
do presente do subjuntivo, com o acréscimo do vocá-
bulo “não”, e, em ambas as formas, sem a presença da
1ª pessoa do singular.
Aplicar as subseções Use o que aprendeu, Para fa-
zer mais e Mais um desafio para verificar a apropria-
ção dos conceitos estudados por meio de atividades
práticas. Resolver o que será feito em sala de aula e
o que irá para casa, conforme o desenvolvimento da
turma em relação aos conceitos estudados. Distribuir
as atividades de acordo com o andamento das aulas.
Aulas 9 e 10
Retomar as características do gênero reportagem,
exploradas ao longo da unidade. Reforçar as caracte-
rísticas já apresentadas e explicar os conceitos novos
da seção Agora é sua vez!, com o intuito de destacar
todos os pontos importantes do gênero em estudo.
Reforçar a ideia de que a reportagem também perten-
ce à esfera jornalística.
Propor a produção de uma reportagem, a fim de
promover um momento criativo e propício à interação,
por meio da elaboração, da revisão e da leitura dos
textos produzidos pelos alunos, criando um ambiente
favorável para essa atividade, por meio da oralidade,
da expressividade e da criatividade.
O site Agência Pública, uma agência de jornalismo
investigativo, pode ser um canal interessante para o
acesso do professor a reportagens de cunho mais es-
peculativo, que podem auxiliar o docente em sua aná-
lise de temáticas polêmicas. Disponível em: <https://
apublica.org/>.
Acessar os sites a seguir, que também podem auxiliar
na hora da escolha de reportagens e de notícias interes-
santes e importantes para o trabalho em sala de aula:
• <www1.folha.uol.com.br/folhinha/>
• <https://mundoestranho.abril.com.br/>
• <http://recreio.uol.com.br/>
• <www.obrasileirinho.com.br/>
• <www.estadao.com.br/blogs/estadinho/>
Orientar os alunos durante a apresentação do
jornal falado, seguindo os passos indicados no
Momento da oralidade.
Aulas 11 e 12
Incentivar a autoanálise em relação aos conteúdos
estudados na unidade. Finalizar os estudos realizando
eventuais discussões, correções, sínteses e sistemati-zações de tudo que foi abordado ao longo das aulas.
Unidade 3 – Você é o
entrevistador
Aulas 1 e 2
Discutir a proposta da seção Primeiros passos,
explo rando o conhecimento de mundo, a criatividade
e a espontaneidade dos alunos.
Ler, analisar, interpretar e explorar o texto “A An-
tártica é um local destinado à ciência e paz”, bus cando
o texto na íntegra caso considere pertinente para o
momento. Desenvolver o estudo do gênero entrevista,
por meio das atividades propostas. Ativar os conhe-
cimentos prévios dos alunos acerca do gênero entre-
vista e dos suportes em que esse gênero é veiculado:
jornais, revistas, internet, televisão, etc. Além de ajudar
os alunos a realizarem a antecipação da leitura, essas
questões têm o obje tivo de desenvolver a habilidade
EF15LP13.
Antes de ler o texto, é importante an tecipar senti-
dos e ativar os conhecimentos prévios dos alunos com
relação ao texto que será lido.
Como os alunos já tiveram contato com o gênero
entrevista, mas de modo superficial, é importante
abordar de modo aprofundado as características
do gênero que aparecem nas questões de interpre-
tação para que o entendimento do texto aconteça
de forma integral e satisfatória. Explorar também
as imagens com os alunos, identificando a função
de cada uma, pois elas acompanham a entrevista
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e comprovam e reforçam o que está sendo dito. A
foto comprova que pinguins vivem na An tártida.
Depois de ler essa entrevista, perguntar aos alunos
se eles pensariam em passar férias na Antártida. In-
centivar os alunos a usarem elementos presentes no
texto para justificarem as respostas.
Aulas 3 e 4
Ler, analisar, interpretar e explorar o texto “Entrevis-
ta com Ziraldo”. Reforçar os elementos que compõem
o gênero em estudo, por meio das questões propostas.
Antes da leitura desse texto, explorar os elementos
composicionais do gênero, uma vez que os alunos já
tiveram um primeiro contato com eles na interpreta-
ção do texto I.
Pedir aos alunos que identifiquem título, subtítulo,
quem é o entrevistado e o entrevistador, data, o texto
introdutório, as perguntas, as respostas e a presença
de fotos.
Aulas 5 e 6
Nessa unidade, o estudo da gramática antecede o
da ortografia a fim de classificar morfologicamente os
advérbios mal, onde e aonde.
Explicar o conceito de advérbio, por meio da explo-
ração dos trechos apresentados na seção, além de ou-
tros exemplos textuais. Conduzir o aluno no processo
da construção dos conceitos estudados.
Aulas 7 e 8
Explorar as questões baseadas nas falas das tirinhas
para que os alunos assimilem as regras ortográficas da
unidade. Utilizar exemplos concretos para as explica-
ções, explorando as tirinhas lidas.
Aplicar as subseções Use o que aprendeu, Para fa-
zer mais e Mais um desafio para verificar a apropria-
ção dos conceitos estudados por meio de atividades
práticas. Resolver o que será feito em sala de aula e
o que irá para casa, conforme o desenvolvimento da
turma em relação aos conceitos estudados. Distribuir
as atividades de acordo com o andamento das aulas.
Aulas 9 e 10
Retomar as características do gênero entrevista,
exploradas ao longo da unidade. Reforçar as carac-
terísticas já apresentadas e explicar os conceitos
novos da seção Momento da produção oral, com o
intuito de destacar todos os pontos importantes do
gênero em estudo.
Propor a produção de uma entrevista a fim de pro-
mover um momento criativo e propício à interação, por
meio da elaboração, da revisão e da leitura dos textos
produzidos pelos alunos.
Para a elaboração do texto introdutório, sugerir aos
alunos que eles incluam os dados anotados no início
da entrevista, a relação com o entrevistado, grau de
parentesco, amizade, o motivo e o tema da entrevista.
Dar exemplos de marcas da oralidade (aí, e daí, né...),
mencionar que elas podem aparecer quando o entre-
vistado pensa na resposta, por exemplo, contudo, não
devem aparecer no texto escrito. Por isso, os alunos
devem eliminá-las quando forem produzir o texto, dei-
xando as falas mais claras para quem lê.
Incentivar a leitura dos textos produzidos, criando
um ambiente propício a essa atividade, por meio da
oralidade, da expressividade e da criatividade. Organi-
zar um momento para que os alunos relatem a experi-
ência da produção da entrevista.
Aulas 11 e 12
Indicar a realização da consulta gramatical, orien-
tando os alunos nesse tipo de atividade. Incentivar os
alunos a irem até a biblioteca e consultarem uma gra-
mática para realizarem a atividade da seção Agora é
sua vez!.
Incentivar os alunos a planejarem a apresentação
que farão aos colegas, informando quem entrevista-
ram e as informações obtidas que consideram mais
relevantes e interessantes. O relato dos alunos pode
ser filmado e o vídeo disponibilizado nas redes sociais
da escola.
Indique aos alunos os seguintes passos:
• Dois colegas serão os âncoras, os apresentado-
res.
• Os demais serão os repórteres.
• Os âncoras vão conduzir a apresentação das re-
portagens, chamando os repórteres. A ordem de
cada reportagem deverá ser determinada
• antes do início da apresentação.
• Cada repórter simulará que está no local do fato
ou diante de informações que retratem o tema.
• A exposição será oral, apenas com o auxílio de
anotações do que foi colocado em cada repor-
tagem.
• Após a apresentação das reportagens, o repórter
“devolve a cena” aos apresentadores.
• A apresentação será gravada e divulgada no site
da escola para que as reportagens produzidas al-
cancem um público mais abrangente.
Finalizar os estudos da unidade, realizando eventu-
ais discussões, correções, sínteses e sistematizações
de tudo que foi abordado ao longo das aulas e incenti-
var a autoanálise em relação aos conteúdos estudados
na unidade.
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Unidade 4 – Buscar e
organizar informações
Aulas 1 e 2
Discutir a proposta dos Primeiros passos, exploran-
do o conhecimento de mundo, a criatividade e a es-
pontaneidade dos alunos.
Ler, analisar e interpretar o primeiro gráfico apre-
sentado, explorando, também, seus aspectos visuais.
Desenvolver o estudo do gênero gráfico por meio das
atividades propostas.
Aulas 3 e 4
Ler, analisar e interpretar os gráficos explorando,
também, seus aspectos visuais. Reforçar os elementos
que compõem o gênero gráfico, por meio das ques-
tões propostas.
Explicar aos alunos que existem diferentes lingua-
gens que podem ser usadas para a comunicação.
Quando escrevemos ou falamos, estamos fazendo uso
da linguagem verbal, a linguagem não verbal é em-
pregada quando usamos imagens, gestos, cores, para
nos comunicarmos. A combinação dessas duas lingua-
gens, como ocorre no gênero gráfico, recebe o nome
de linguagem verbal e não verbal ou linguagem mista.
Aulas 5 e 6
Como na unidade anterior, o estudo da gramática
antecede o da ortografia a fim de classificar morfolo-
gicamente os advérbios embaixo, menos e meio e a
locução adverbial em cima.
Explicar o conceito de locução adverbial, por meio
da exploração dos exemplos textuais apresentados na
seção e por outros que julgar necessários.
Conduzir o aluno no processo da construção dos
conceitos estudados.
Aulas 7 e 8
Explorar as questões baseadas nos exemplos textu-
ais para que os alunos assimilem as regras ortográficas
da unidade.
Retomar que o adjetivo é uma classe variável, por-
tanto, deve concordar com o substantivo a que se refe-
re, flexionando em gênero (masculino/feminino) e nú-
mero (singular/plural). Já o advérbio, por ser invariável,
não apresenta flexões.
Aplicar as subseções Use o que aprendeu, Para fa-
zer mais e Mais um desafio para verificar a apropria-
ção dos conceitos estudados por meio de atividades
práticas. Resolver o que será feitoem sala de aula e
o que irá para casa, conforme o desenvolvimento da
turma em relação aos conceitos estudados. Distribuir
as atividades de acordo com o andamento das aulas.
Aulas 9 e 10
Retomar as características do gênero gráfico, explo-
radas ao longo da unidade.
Reforçar as características já apresentadas e expli-
car os conceitos novos da seção Agora é sua vez!, com
o intuito de destacar todos os pontos importantes do
gênero em estudo.
Propor a realização de uma pesquisa para viabilizar
a produção de um gráfico, a fim de promover um
momento criativo e propício à interação, por meio
da elaboração, da revisão e da leitura dos textos
produzidos pelos alunos. Para fazer essa atividade,
consultar, antes de propor aos alunos, sites que
ajudam a montar gráficos de diferentes formatos com
base nos dados fornecidos, como o Google: <https://
google-developers.appspot.com/chart/index-charts>.
Este outro site indica opções para se fazerem gráficos
gratuitamente: <https://canal doensino.com.br/
blog/13-sites-gratis-para-criar-graficos-online>. Ficar
atento, por exemplo, a como fazer para que os dados
caibam na escala do gráfico (conforme definição e
indicação desses sites de elaboração).
Auxiliar os alunos a analisarem e compararem os
resultados obtidos na pesquisa para a elaboração
do parágrafo conclusivo. Incentivar uma conversa a
respeito da temática abordada na pesquisa, criando
um ambiente propício a essa atividade, por meio da
oralidade, da expressividade e da criatividade. Re-
servar um momento para que os alunos conversem
a esse respeito.
Aulas 11 e 12
Indicar a realização de uma enquete, orientando os
alunos nesse tipo de atividade. Relembrar os alunos
que uma enquete é uma pesquisa de opinião sobre um
assunto de interesse geral, envolvendo, geralmente,
um número restrito de entrevistados.
Incentivar a autoanálise em relação aos conteúdos
estudados na unidade. Finalizar os estudos da unida-
de, realizando eventuais discussões, correções, sínte-
ses e sistematizações de tudo que foi abordado ao
longo das aulas.
Orientar os alunos a completarem os tópicos da
seção Lembrando, definindo cada um dos conteúdos
estudados. Combinar com eles o dia em que deverão
apresentar a atividade em sala. Dividir a turma em
duplas para que comparem as definições elaboradas
com o colega.
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Referências
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DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2018. Disponível em: <www.dicio.com.br>. Acesso em:
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KÖCHE, Vanilda Salton; MARINELLO, Adiane Fogali. Ler, escrever e analisar a língua a partir de gêneros
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Matemática
Quadro de conteúdos*
Unidade 1 - Sistema de numeração decimal
Conteúdos MAXI
Objetos de
conhecimento
Habilidades BNCC
Nosso sistema de
numeração Sistema de numeração deci-
mal: leitura, escrita e ordena-
ção de números naturais (de
até seis ordens)
(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a
ordem das centenas de milhar com compreensão das princi-
pais características do sistema de numeração decimal.Conjunto dos núme-
ros naturais
Unidade 2 – Adição e subtração
Adição de números
naturais
Problemas: adição e subtração
de números naturais e núme-
ros racionais cuja representa-
ção decimal é finita
Propriedades da igualdade e
noção de equivalência
Medidas de comprimento,
área, massa, tempo, tempera-
tura e capacidade: utilização
de unidades convencionais e
relações entre as unidades de
medida mais usuais
Leitura, coleta, classificação,
interpretação e representação
de dados em tabelas de dupla
entrada, gráfico de colunas
agrupadas, gráficos pictóricos
e gráfico de linhas
(EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de adição e sub-
tração com números naturais e com números racionais, cuja
representação decimal seja finita, utilizando estratégias diver-
sas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja conversão
em sentença matemática seja uma igualdade com uma opera-
ção em que um dos termos é desconhecido.
(EF05MA19) Resolver e elaborar problemas envolvendo me-
didas das grandezas comprimento, área, massa, tempo, tem-
peratura e capacidade, recorrendo a transformações entre as
unidades mais usuais em contextos socioculturais.
(EF05MA24) Interpretar dados estatísticos apresentados
em textos, tabelas e gráficos (colunas ou linhas), referentes aoutras áreas do conhecimento ou a outros contextos, como
saúde e trânsito, e produzir textos com o objetivo de sinteti-
zar conclusões.
Subtração de
números naturais
Adição e subtração:
operações inversas
Temperatura
Unidade 3 – Multiplicação e divisão
Possibilidades
Problemas: multiplicação e
divisão de números racionais
cuja representação decimal é
finita por números naturais
Problemas de contagem do
tipo: “Se cada objeto de uma
coleção A for combinado com
todos os elementos de uma
coleção B, quantos agrupa-
mentos desse tipo podem ser
formados?”
Propriedades da igualdade e
noção de equivalência
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e
divisão com números naturais e com números racionais cuja re-
presentação decimal é finita (com multiplicador natural e divi-
sor natural e diferente de zero), utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA09) Resolver e elaborar problemas simples de con-
tagem envolvendo o princípio multiplicativo, como a determi-
nação do número de agrupamentos possíveis ao se combinar
cada elemento de uma coleção com todos os elementos de
outra coleção, por meio de diagramas de árvore ou por tabelas.
(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja conversão
em sentença matemática seja uma igualdade com uma opera-
ção em que um dos termos é desconhecido.
Multiplicação de nú-
meros naturais
Divisão de números
naturais
Multiplicação e di-
visão: operações
inversas
Unidade 4 – Introdução à Geometria
Reta, semirreta e
segmento de reta
Figuras geométricas espaciais:
reconhecimento, representa-
ções, planificações e caracte-
rísticas
Figuras geométricas planas:
características, representações
e ângulos
(EF05MA16) Associar figuras espaciais a suas planificações
(prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar, nomear e
comparar seus atributos.
(EF05MA17) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, con-
siderando lados, vértices e ângulos, e desenhá-los, utilizando
material de desenho ou tecnologias digitais.
Posições das retas:
paralelas, concorren-
tes e perpendiculares
Polígonos
Sólidos geométricos
*O conteúdo programático completo está disponível em nosso portal.
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Sugestão de aulas
Unidade 1 – Sistema de
numeração decimal
Aula 1
Sistema de numeração decimal. Ao explorar as
questões propostas em Primeiros passos, espera-se
que os alunos identifiquem o estado do Amazonas
e as informações referentes à cidade de São Gabriel
da Cachoeira, que tem vinte e nove mil e dezessete
indígenas. Caso os alunos não conheçam o termo
município, explicar-lhes que é sinônimo de cidade.
Trabalhar os algarismos utilizados em nosso sistema
de numeração, assim como a evolução da simbolo-
gia para chegar à forma atual. Se possível, acessar o
link disponível no boxe Ficou curioso? para discutir
sobre outros sistemas de numeração.
Aulas 2 e 3
Trabalhar a seção Agora é sua vez, aproveitando
o momento para discutir sobre as diferenças e o res-
peito ao próximo. Trabalhar a decomposição (adi-
tiva e multiplicativa) e composição dos números.
Utilizar o material dourado para fazer a composição
e decomposição de números naturais. Trabalhar a
decomposição aditiva e multiplicativa, comparando
as duas formas. Resolução de exercícios.
Aulas 4 a 6
Ordens e classes, valor posicional, utilização do
material dourado e ábaco, leitura e escrita por ex-
tenso. Trabalhar as ordens e classes que compõem
um número. Explorar o valor posicional de cada alga-
rismo, destacando que um mesmo algarismo pode
representar valores diferentes conforme a ordem
ocupada. Utilizar o material dourado e o ábaco para
representação, composição e decomposição dos nú-
meros. Trabalhar a leitura e escrita dos números na-
turais até a 6ª ordem, relacionando a leitura e escrita
às ordens que o compõem. Resolução de exercícios.
Aulas 7 e 8
Conjunto dos números naturais e representação
na reta numérica. Trabalhar o conjunto dos núme-
ros naturais como sequência e sua representação na
reta numérica. Trabalhar a comparação de números
naturais utilizando a reta numérica, relembrar senti-
dos (direita e esquerda) para estabelecer a relação
ao comparar os números na reta numérica. Resolu-
ção de exercícios.
Aulas 9 e 10
Antecessor e sucessor. Trabalhar antecessor e
sucessor de um número natural, utilizando a reta
numérica, e sentidos de direita e esquerda. O boxe
Desafio aborda o antecessor do zero, que é o nú-
mero – 1, um número inteiro que não faz parte do
conjunto dos números naturais. Auxiliar os alunos na
compreensão de que os números são organizados
em conjuntos. Alguns conjuntos estão dentro de ou-
tros que são maiores, como é o caso do conjunto
dos números naturais, que está dentro do conjunto
dos números inteiros. Resolução de exercícios.
Aulas 11 e 12
Arredondamento de números naturais. Trabalhar
arredondamento de números naturais utilizando a
comparação. Auxiliar os alunos na compreensão
de que o arredondamento pode ser utilizado para
verificar resultados, evitando resultados absurdos
como resposta.
Unidade 2 ‒ Adição
e subtração
Aula 1
Adição. Ao explorar as questões propostas em
Primeiros passos, espera-se que os alunos respon-
dam que ela está pensando em tomar sorvete, pas-
sear no shopping e guardar um pouco do dinheiro
da mesada. Perguntar aos alunos se eles recebem
mesada e como controlam seus gastos. Nas pergun-
tas seguintes, espera-se que os alunos reconheçam
o que é adição e subtração.
Adição. Trabalhar situações que envolvem ideias
de juntar e acrescentar. Trabalhar algoritmos que en-
volvem números até a ordem da unidade de milhar.
Aulas 2 e 3
Trabalhar adição com números naturais até a
ordem da centena de milhar, incluindo problemas.
Explorar a resolução por meio de algoritmos, mas,
se necessário, utilizar o material dourado como es-
tratégia e auxílio para a compreensão. Na situação
1, aproveitar o momento para discutir sobre doa-
ção, a importância e diferença que faz na vida de
quem doa e quem recebe; que a doação pode ser
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de bens materiais ou de tempo e carinho. Ao traba-
lhar a Hora da leitura, além da leitura e interpretação
do texto, discutir sobre perdão e união. Resolução
de exercícios.
Aula 4
Subtração. Recordar as ideias da subtração (dimi-
nuir, comparar e completar) e relembrar algoritmo
da subtração com números naturais até a ordem da
unidade de milhar. Explorar a resolução de proble-
mas utilizando algoritmos, mas, se necessário, utilizar
o material dourado como estratégia e auxílio para a
compreensão. No boxe Conectando com..., fazer per-
guntas que permitam a comparação entre as regiões.
Resolução de exercícios.
Aulas 5 a 7
Subtração. Trabalhar subtração com números natu-
rais até a ordem da centena de milhar, incluindo pro-
blemas. Explorar a resolução da subtração por meio
de algoritmos, mas, se necessário, utilizar o material
dourado como estratégia e auxílio para a compreen-
são. Resolução de exercícios.
Aulas 8 a 10
Adição e subtração como operações inversas.
Trabalhar as operações inversas como prova real e
para descobrir um valor inicialmente desconhecido.
Começar com valores baixos, com situações que os
alunos consigam realizar cálculo mental para resol-
ver e perceber as relações de operações inversas
entre a adição e a subtração. Após compreenderem
as relações, utilizar situações que envolvem núme-
ros maiores. Resolução de exercícios.
Aulas 11 e 12
Temperatura. Trabalhar temperatura, amplitude
térmica, unidades de medida e termômetros. Se
possível, levar dados sobre a temperatura de sua ci-
dade para análise da amplitude térmica.
Unidade 3 ‒
Multiplicação e divisão
Aula 1
Possibilidades. Aoexplorar as questões propos-
tas em Primeiros passos, espera-se que os alunos
respondam que há 3 opções para usar a camiseta
rosa com uma calça: usar a camiseta rosa com a cal-
ça azul, com a calça preta ou com a calça branca;
e que há 2 opções para usar a camiseta preta com
uma saia: usar a camiseta preta com a saia rosa ou
com a saia verde.
Trabalhar possibilidades utilizando tabela e ár-
vore de possibilidades, descobrindo assim todas as
opções possíveis.
Aula 2
Possibilidades. Trabalhar possibilidades utilizan-
do a multiplicação das opções envolvidas. Mostrar
que podemos utilizar a multiplicação como estra-
tégia de cálculo de possibilidades, uma forma mais
rápida e prática do que a análise utilizando tabelas
e árvore de possibilidades. Resolução de exercícios.
Aulas 3 e 4
Multiplicação. Explicar que a multiplicação re-
presenta uma simplificação da adição de parcelas
iguais. Relembrar a resolução da multiplicação de
números naturais de dezena e centena por unidade.
Utilizar algoritmo, multiplicação retangular tradicio-
nal e multiplicação triangular com material dourado
como estratégias de cálculo da multiplicação. Re-
lembrar sobre a multiplicação de um número natural
por 10, 100 e 1 000 auxiliando os alunos na percep-
ção da regra prática de acrescentar os zeros.
Aulas 5 e 6
Multiplicação. Trabalhar a resolução da multipli-
cação de números naturais por dezena, incluindo
problemas. Resolução de exercícios.
Aulas 7 e 8
Divisão. Relacionar a divisão à ideia de repartir em
partes iguais e à ideia de quantas vezes uma quantia
cabe dentro da outra. Utilizar situações contextua-
lizadas e algoritmos de centena dividido por unida-
de. No boxe Igual ou diferente?, comentar sobre os
símbolos utilizados para representar divisões. Tra-
balhar a classificação de divisões em exatas e não
exatas. No boxe É verdade?, proporcionar momento
de discussão e análise sobre os valores do resto e
do divisor.
Aulas 9 e 10
Divisão. Utilizar situações contextualizadas e algo-
ritmos para divisões de milhares dividido por unida-
de ou dezena. Trabalhar a classificação de divisões
em exatas e não exatas. Resolução de exercícios.
Aulas 11 e 12
Multiplicação e divisão como operações inver-
sas. Trabalhar o contexto de utilizar as operações
inversas como prova real e para descobrir um valor
Matemática
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inicialmente desconhecido. Começar com valores
baixos, com situações que os alunos consigam rea-
lizar cálculo mental para resolver e perceber as rela-
ções de operações inversas entre a multiplicação e
a divisão. Após compreenderem as relações, utilizar
situações que envolvem números maiores. Resolução
de exercícios.
Unidade 4 ‒ Introdução
à Geometria
Aulas 1 e 2
Reta, semirreta e segmento de reta. Ao explorar
as questões propostas em Primeiros passos, espe-
ra-se que os alunos respondam que nas fotos há
triângulos, pirâmides, cilindros, blocos retangulares,
paralelepípedos, cubos, prismas; e que podem ser
encontrados na sala de aula com o formato retan-
gular: parede, quadro, caderno, carteira; com o for-
mato quadrado: cartaz, assento da cadeira; e com o
formato circular: lixo, ventilador girando.
Trabalhar conceitos, representação e nomencla-
tura de ponto, reta, semirreta e segmento de reta, e
relacionar as representações a objetos do cotidiano.
Aulas 3 e 4
Posições de retas: paralelas, concorrentes e per-
pendiculares. Trabalhar os conceitos com as retas e
contextualizar utilizando como exemplo ruas, identi-
ficando linhas (arestas) da parede e objetos em sala
de aula. Resolução de exercícios.
Aulas 5 e 6
Polígonos. Trabalhar os polígonos utilizando defi-
nição, identificação de seus elementos (número de
lados, vértices e ângulos) e nomenclatura. Relacio-
nar as formas com o formato da janela, do tampo da
carteira, da porta do armário, entre outros, identifi-
cando seus elementos e classificando-os quanto ao
número de lados. Resolução de exercícios.
Aulas 7 e 8
Polígonos. Utilizar o tangram para reforçar o es-
tudo de polígonos. Trabalhar atividades lúdicas de
montagem de figuras utilizando as peças e reforçar
os conceitos e elementos trabalhados.
Aulas 9 e 10
Sólidos geométricos. Trabalhar a planificação de
sólidos geométricos e a classificação entre corpos
redondos e poliedros. Se possível, trabalhar a cons-
trução de sólidos geométricos e analisar embala-
gens que formam alguns sólidos. Durante o trabalho
com as planificações, reforçar o nome dos polígo-
nos que compõem as faces de cada poliedro.
Aulas 11 e 12
Sólidos geométricos. Identificação e contagem
dos elementos dos poliedros (faces, vértices e ares-
tas), podem-se utilizar embalagens para facilitar a
compreensão e a visualização. No boxe Quem é?,
trabalhar sobre Leonhard Euler e sua relação entre o
número de faces, vértices e arestas (F 1 V 5 A 1 2).
Resolução de exercícios.
• Material complementar para o professor, unida-
de 3, Multiplicação por 10, 100 e 1 000.
Para relembrar as multiplicações por 10, 100 e
1 000, pode-se utilizar a atividade a seguir.
Bruno explicou a um amigo como calculou men-
talmente o produto de 8 x 1 000:
— O NÚMERO 1 000 É O MESMO QUE 10 X 10
X 10, ENTÃO BASTA FAZER 8 3 10 5 80, 80 3 10
5 800 E 800 3 10 5 8 000. PRONTO! ENTÃO 8 3
1 000 5 8 000!
Utilize a técnica de cálculo mental de Bruno e dê
o produto das multiplicações indicadas.
a) 4 3 10 5 40
b) 4 3 100 5 400
c) 4 3 1 000 5 4 000
d) 23 3 100 5 2 300
e) 50 3 10 5 500
f) 87 3 1 000 5 87 000
g) 132 3 10 5 1 320
h) 406 3 100 5 40 600
i) 200 3 1 000 5 200 000
j) 900 3 1 000 5 900 000
Instigar os alunos a perceber que, de uma forma
prática, ao multiplicar um número natural por 10,
acrescentamos um zero à direita do número, ao mul-
tiplicar por 100, acrescentamos dois zeros, ao multi-
plicar por 1 000, acrescentamos três zeros, e assim
por diante.
Matemática
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• Material complementar para o professor, unidade 4, Polígonos.
Número de lados e
ângulos
Nome
Número de lados e
ângulos
Nome
1 Não existe 11 Undecágono
2 Não existe 12 Dodecágono
3 Triângulo 13 Tridecágono
4 Quadrilátero 14 Tetradecágono
5 Pentágono 15 Pentadecágono
6 Hexágono 16 Hexadecágono
7 Heptágono 17 Heptadecágono
8 Octógono 18 Octodecágono
9 Eneágono 19 Eneadecágono
10 Decágono 20 Icoságono
Referências
FARIAS, Gilberto. Noções de sistema de numeração. Disponível em: <http://producao.virtual.ufpb.br/books/
camyle/introducao-a-computacao-livro/livro/livro.chunked/ch03s01.html>. Acesso em: 7 out. 2018.
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OLIVEIRA, Adriana. Escrita SEL – Sistema de Escrita para Línguas de Sinais. Disponível em: <http://sel-
libras.blogspot.com/p/1-cardinais-os-sinais-seguir-sao-os.html>. Acesso em: 13 out. 2018.
SILVA, Robson. O ensino-aprendizagem das quatro operações com números naturais no 5º ano do ensino
fundamental: um estudo na EEMEF “Arnould Dantas do Nascimento”. 2014. Monografia (Graduação em
Pedagogia) – Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2014. Disponível em: <http://dspace.bc.uepb.
edu.br/jspui/bitstream/123456789/4907/1/PDF%20-%20Robson%20Wesslen%20de%20Sousa%20Silva.
pdf>. Acesso em: 13 out. 2018.
Anotações
Matemática
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Ciências
Quadro de conteúdos*
Unidade 1 – Conhecendo os materiais
Conteúdos
MAXI
Objetos de conhecimento Habilidades BNCC
Características
dos materiais Propriedades físicas dos materiais
Ciclo hidrológico
Consumo consciente
Reciclagem
(EF05CI01) Explorar fenômenos da vida cotidiana
que evidenciem propriedades físicas dos materiais
– como densidade, condutibilidade térmica e elé-
trica, respostas a forças magnéticas, solubilidade,
respostas a forças mecânicas (dureza, elasticidadeetc.), entre outras.
(EF05CI05) Construir propostas coletivas para um
consumo mais consciente e criar soluções tecnoló-
gicas para o descarte adequado e a reutilização ou
reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou
na vida cotidiana.
Preservando
os recursos do
planeta
Unidade 2 – Desvendando os mistérios da água
Água, um bem
vital
Propriedades físicas dos materiais
Ciclo hidrológico
Consumo consciente
Reciclagem
(EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mu-
danças de estado físico da água para explicar o ciclo
hidrológico e analisar suas implicações [...] no provi-
mento de água potável e no equilíbrio dos ecossiste-
mas regionais (ou locais).
(EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a
importância da cobertura vegetal para a manutenção
do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cur-
sos de água e da qualidade do ar atmosférico.
(EF05CI04) Identificar os principais usos da água e
de outros materiais nas atividades cotidianas para
discutir e propor formas sustentáveis de utilização
desses recursos.
Conservando a
água
*O conteúdo programático completo está disponível em nosso portal.
Sugestão de aulas
lhado...), focando principalmente nos materiais de
que são feitos. O objetivo dessa atividade é levar
os alunos a perceberem a diversidade de materiais
com os quais temos contato diariamente: plásticos
diversos, metais, vidros, cerâmicas, tecidos diver-
sos, madeiras, etc. Outro ponto importante é que
os alunos comecem a refletir sobre a relação entre
os objetos e os materiais com os quais são fabrica-
dos, de modo a perceberem que, em alguns casos,
é possível fabricar determinado objeto usando mais
de um tipo de material, em outros não. Ao longo
desta unidade, eles terão oportunidade de aprender
a relação das propriedades dos materiais com seu
uso na fabricação de objetos.
Unidade 1 – Conhecendo
os materiais
Aula 1
Explorar a imagem das páginas de abertura com
os alunos, promovendo diálogo e exercitando a ha-
bilidade de observação analítica. O objetivo é des-
pertar a curiosidade para a variedade de materiais
que existem em uma residência. Identificar o conhe-
cimento prévio dos alunos sobre os materiais que
formam os objetos. Orientá-los a analisar a imagem
com atenção, observando o máximo de objetos pos-
sível e, depois, direcionar uma discussão entre eles
sobre o que encontraram. É interessante considerar
também a constituição da casa (paredes, portas, te-
Ciências
24
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Realizar as atividades da seção Primeiros passos
em sala de aula. Orientar os alunos a investigarem
os objetos ilustrados e a anotarem uma lista no ca-
derno. Ao lado do nome do objeto, os alunos po-
dem indicar o tipo de material com o qual são feitos.
Permitir que troquem ideias sobre os materiais que
podem ser usados para a fabricação de cada objeto
e incentivar a imaginação. Com base nas respostas,
será possível saber como conduzir as aulas para a
correção de conceitos.
Sugestão de respostas da seção Primeiros passos:
1) Resposta pessoal. Os alunos poderão citar: sofá,
mesa, TV, quadros, geladeira, fogão, armários, cama,
tapete, espelhos, louças, panelas, etc. 2) A resposta
vai depender dos objetos que foram citados. Espera-
-se que os alunos reconheçam que há objetos fabri-
cados com madeira, plástico, metal, cerâmica, tecido,
vidro, etc. 3) Resposta pessoal. Espera-se que os alu-
nos respondam que alguns dos objetos poderiam ser
feitos de outros materiais, por exemplo: copos pode-
riam ser de plástico e não de vidro, estante poderia
ser de metal, pia poderia ser de granito, box poderia
ser de acrílico (plástico). Contudo, alguns objetos não
poderiam ser de materiais diferentes – por exemplo:
vaso sanitário, fogão, geladeira e TV.
Iniciar o conteúdo que aborda as características
dos materiais, promovendo diálogo entre os alunos.
Ao abordar a questão do aço inoxidável, relembrar
com os alunos a ferrugem e a corrosão, conteúdos
estudados no 4º ano, Caderno 1.
Aula 2
Apresentar os conceitos de condutibilidade tér-
mica e elétrica dos materiais. Ler com os alunos a
lista de cuidados para evitar choque elétrico. Co-
mentar sobre os riscos de empinar pipa perto das
fiações elétricas das ruas. Realizar a atividade pro-
posta em Jogo rápido.
Explicar a propriedade de elasticidade dos ma-
teriais. Se possível, levar para a sala de aula objetos
com essa característica: elásticos de cabelo, tecidos
de lycra, balão de festa, etc.
Explicar o conceito de compressibilidade. Provi-
denciar algumas seringas descartáveis sem agulha
para que os alunos possam reproduzir os exemplos
e realizar a atividade proposta na seção Desafio.
Explicar a propriedade de dureza dos materiais.
Outro exemplo que pode ser demonstrado em sala
é o uso do giz no quadro-negro: ao pressionar um
contra o outro, o giz é riscado (sofre desgaste), o
que pode ser verificado pelas partículas que ficam
no quadro-negro.
Aula 3
Apresentar os conceitos de massa e volume.
Havendo disponibilidade de tempo, pode ser rea-
lizada uma atividade prática extra para verificar que
o ar tem massa e volume. Sugestão: construir uma
balança com uma vareta e dois balões cheios de ar,
um em cada extremidade, de modo que fiquem em
equilíbrio (vareta reta, suspensa pelo centro com
um barbante, por exemplo). Estourar um dos balões
e observar que a vareta se desequilibra – a ponta
com balão vazio ficou mais leve, indicando que o
ar dentro dele tinha massa, além de ocupar volume.
Aulas 4 e 5
Para explicar o conceito de densidade, retomar as
definições de massa e volume. E explicar também o
conceito de solubilidade.
Realizar a atividade proposta na seção Agora é
sua vez!. Providenciar previamente os materiais ne-
cessários para essa prática. Se houver possibilidade,
realizá-la no laboratório da escola. Antes de iniciar a
prática, ler os procedimentos com os alunos e ques-
tioná-los sobre os possíveis resultados – estimulá-los
a elaborar hipóteses e anotá-las. Após a conclusão
dos experimentos, pedir que comparem suas ideias
iniciais com o que foi observado na prática.
Para explicar o conceito de magnetismo, levar para
a sala de aula alguns ímãs para que os alunos possam
testar as forças de atração e repulsão entre os polos
e verificar os materiais que são atraídos pelos ímãs.
Aulas 6 e 7
Iniciar o conteúdo sobre preservação dos recur-
sos do planeta. Explicar o que são recursos renová-
veis e não renováveis.
Ler com os alunos os dados do quadro das maté-
rias-primas necessárias para a fabricação de alguns
materiais. Propor uma atividade complementar de
pesquisa sobre o tempo médio que cada material leva
para se decompor no ambiente. A pesquisa poderá ser
ampliada, incluindo, por exemplo, diferentes tipos de
plásticos, metais, borrachas e tecidos, ou seja, mate-
riais que estejam relacionados ao cotidiano dos alunos.
Se possível, levar para a sala de aula notícias re-
centes sobre problemas ambientais, especialmente
relacionados a resíduos, esgotamento e desperdício
de recursos naturais.
No tópico “Consumo consciente”, propor uma
conversa sobre o que é consumo consciente, con-
siderando os conteúdos estudados nesta unidade.
Aproveitar para explorar os conhecimentos prévios
dos alunos sobre esse assunto.
Ciências
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Explicar o conceito de sustentabilidade e os 5 Rs.
Comentar que nem todos os materiais que são reci-
cláveis serão, de fato, reciclados, pois a reciclagem
de alguns, como o isopor e as fraldas, é muito cara
ou depende de tecnologias ainda não disponíveis.
Realizar uma atividade prática sobre a separação
dos materiais recicláveis, solicitando aos alunos que
façam uma lista com itens que devem ser destinados
a cada tipo de lixeira. Outra sugestão é distribuir car-
tões com nomes de objetos/resíduosaos alunos e pe-
dir que coloquem-nos nas lixeiras corretas. Para isso,
podem ser utilizadas figuras de lixeiras coloridas ou
mesmo caixas vazias, identificadas com as cores da
coleta seletiva como serviço público. Muitos locais não
têm coleta seletiva, mas pode haver locais de coleta,
para onde pode ser encaminhado o lixo separado. Ou-
tro fator importante que os alunos podem passar para
as famílias é a limpeza e a armazenagem correta do
lixo separado. Incentivar esse trabalho em equipe e a
apresentação para outras turmas da escola.
Outro fator crucial é a consciência das pesso-
as em destinar os resíduos corretamente. Existe o
agravante de que muitos municípios não têm coleta
seletiva. Assim, resíduos que poderiam ser recicla-
dos vão parar em aterro sanitário ou lixão. Propor
pesquisas sobre pontos de coleta de recicláveis na
cidade, pelo site <www.ecycle.com.br/postos/reci-
clagem.php.>. Acesso em: 2 jan. 2019.
Os alunos precisam compreender o que é reci-
clável e como separar esses materiais. Dividir a sala
em equipes e organizar uma pesquisa sobre alguns
tópicos listados a seguir. Programar uma data para
a apresentação. Os alunos também podem organi-
zar um folheto explicativo para distribuir aos demais
alunos ou para apresentação.
Sugestões de tópicos para a pesquisa:
• Tipos de materiais que podem ser reciclados.
• Separando os diferentes tipos de resíduos (li-
xeiras seletivas).
• Encaminhando o resíduo reciclável para as usi-
nas de reciclagem (os alunos podem pesqui-
sar quais são os pontos de coleta seletiva do
bairro e fazer uma lista das recomendações de
como separar os materiais).
• Dentro da usina de reciclagem (os alunos po-
dem descrever e ilustrar o trabalho de seleção
dos materiais recicláveis e de que forma são
armazenados para serem levados às indústrias
de reciclados).
• Produtos fabricados com materiais recicláveis
(os alunos podem mostrar os produtos e sele-
cionar um tipo de material – papel, vidro, plásti-
co –para descrever o método de transformação).
Incentivar a criação das lixeiras de recicláveis. Di-
vulgar o trabalho dos alunos para as demais turmas
da escola.
Se possível, apresentar o vídeo Qual é a origem
do plástico que polui o mar?, de Stella Legnaioli,
para os alunos refletirem sobre o lixo que chega
até os mares. Disponível em: <www.ecycle.com.br/
5901-plastico-mar>. Acesso em: 14 dez. 2018.
Explicar aos alunos sobre compostagem e, se pos-
sível, construir uma minicomposteira na escola. Ler
mais sobre compostagem no site <www.ecycle.com.
br/2344-compostagem-domestica-composteira-do-
mestica-caseira-onde-comprar.html>. Acesso em: 14
dez. 2018.
Aula 8
Realizar em sala de aula as atividades da seção
Use o que aprendeu.
Fazer a correção das atividades, revisando os
pontos necessários.
Explicar aos alunos as atividades das seções Para
fazer mais e Mais um desafio, que poderão ser fei-
tas em casa e corrigidas posteriormente.
Comentar com os alunos que a poluição é um
problema global, pois atinge todos os continentes
e mares do mundo. Devemos estar sempre cons-
cientes do que acontece no mundo, para podermos
repensar nossos hábitos. Devemos e podemos atu-
ar no ambiente em que vivemos de maneira mais
responsável, evitando o desperdício, o consumo
desnecessário e o descarte irresponsável dos resí-
duos que geramos. Agindo corretamente, podemos
influenciar as pessoas de nosso convívio (da famí-
lia, da escola, do trabalho, da vizinhança, etc.), for-
mando uma corrente de bons hábitos que mudará o
comportamento poluidor de muitas pessoas.
Pedir aos alunos que realizem a avaliação propos-
ta na seção Linha de chegada. Com base nas res-
postas deles, avaliar a necessidade de revisar alguns
conceitos.
Unidade 2 –
Desvendando os
mistérios da água
Aula 1
Explorar as imagens da página de abertura, auxi-
liando os alunos na interpretação das informações
apresentadas.
Ciências
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Realizar as atividades Primeiros passos na sala de
aula. Se possível, acessar com os alunos o link disponí-
vel em: <www.youtube.com/watch?v=LxiDluqISAs/>
(Acesso em: 2 jan. 2019) e apresentar para eles o ví-
deo Tudo que vai, volta, que mostra como ocorre o
tratamento de água pela Sabesp. Estimular o diálogo
e a participação de todos, perguntando se já visitaram
alguma estação de tratamento de água ou de esgoto.
Sugestões de resposta da seção Primeiros
passos: 1) Citem diferentes atividades em que usam
a água em seu dia a dia, como em hábitos de hi-
giene pessoal, da casa, dos alimentos, no preparo
de alimentos, alem da importância da ingestão de
água para o organismo. 2) Espera-se que os alunos
expliquem de uma forma bem simples e com seus
conhecimentos prévios o processo de tratamento
da água, exemplificando uma situação do cotidiano
vivenciada por eles. 3) Espera-se que os alunos di-
gam que as indústrias não devem jogar seus dejetos
e resíduos diretamente nos rios, pois assim a água
ficará poluída e imprópria para o uso da população,
além da necessidade de tratamento de esgoto.
Explicar o conteúdo sobre a água no planeta Ter-
ra e auxiliar os alunos na interpretação dos gráficos,
se necessário.
Realizar a atividade do Jogo rápido sobre o esta-
do físico da água no planeta Terra.
Trabalhar o conteúdo sobre tipos de água encon-
trados no planeta. Levar imagens diversas contendo
diversos ambientes, naturais ou artificiais, e pedir
que identifiquem onde se encontra água.
Resolver com os alunos a questão proposta no
boxe Igual ou diferente?.
Aula 2
Realizar a leitura do texto e as atividades pro-
postas na seção Conectando com... com os alunos.
Se possível, levar um mapa-múndi para os alunos
entenderem a posição do Brasil no continente e a
localização dos países vizinhos.
Aula 3
Explicar como ocorrem as mudanças de estados
físicos da água. Se possível, acessar com os alunos
no laboratório de informática ou mostrar em sala,
com o projetor o vídeo educativo disponível no site:
<www.youtube.com/watch?v=v-JXrAl_bjg>. Acesso
em: 16 dez. 2018. Atentar para o fato de que o vídeo
aborda não só os estados físico da água, mas tam-
bém de outro tipo de matéria, como a naftalina, que
passa do estado sólido para o gasoso, mudança de
estado físico chamada sublimação.
Realizar a atividade do boxe Desafio.
Realizar a atividade proposta no boxe Jogo rá-
pido e, se possível, permitir que os alunos tentem
soltar vapor em uma janela ou outro objeto liso.
Aula 4
Explicar como funciona o ciclo da água na
natureza. Sugerir um desenho no caderno com as
etapas do ciclo da água.
Propor aos alunos a resolução da atividade
Desafio, com objetivo de explorar os conhecimen-
tos prévios sobre o assunto.
Explicar o papel dos seres vivos no ciclo da água.
Para compreender mais sobre o ciclo da água e a
importância da manutenção da cobertura vegetal do
planeta, assistir ao vídeo De onde vem a água? (3º.
Episódio), do projeto Volume Vivo. Disponível em:
<www.youtube.com/watch?v=lKm-Nfg-l4k>. Acesso
em: 16 dez. 2018.
Incentivar os alunos a convidarem a família para
assistir ao vídeo indicado no boxe Ficou curioso?.
É possível marcar um dia para debater os vários as-
suntos comentados. Assistir previamente e selecio-
nar as partes mais importantes para apresentar em
aula e para fazer uma lista dos temas ou questões a
serem debatidas com os alunos.
Falar sobre a importância da água na composição
do corpo dos seres vivos. Esse assunto pode ser ini-
ciado com a questão proposta em É verdade?.
Como atividade prática, usar tipos de alimentos
que sejam mais apropriados à disponibilidade da es-
tação. Usar sempre um alimento que tenha bastante
água e outro que tenha menos. O objetivo é mostrar
que todos têm água em sua composição.
Aulas 5 e 6
Explicar sobre o uso da água em atividades hu-
manas diversas,abordando sua importância em ati-
vidades econômicas.
Comentar sobre como as atividades humanas po-
dem interferir no ciclo da água na natureza. Desper-
tar o interesse dos alunos com os vídeos e anima-
ções disponíveis no site do projeto “Rios voadores”,
em <www.riosvoadores.com.br/o-projeto/fenome-
no-dos-rios-voadores/>. Acesso em: 16 dez. 2018.
Sugerir uma pesquisa sobre as usinas hidrelétricas
do Brasil; onde se localizam, como funcionam, etc.
Realizar a atividade sobre uso da água, proposta
no boxe Desafio.
Explicar a erosão do solo como consequência do
desmatamento e sua relação com o excesso de chuvas.
Explicar o que é intemperismo e sua relação com
o ciclo hidrológico.
Ciências
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Comentar a importância do saneamento básico para
manter a qualidade da água e a saúde das pessoas.
Explicar a importância do tratamento da água,
como é realizado e suas etapas. No tratamento de
água existe uma etapa chamada alcalinização. Nela
a água recebe cal ou soda para ter seu pH corrigido,
a fim de evitar corrosão ou incrustação nas tubu-
lações. Comentar que, às vezes, a água de fontes
pode ter o gosto afetado por conter ácido húmi-
co. A água captada de rios e lagos também pode
apresentar compostos orgânicos depois da filtração
ou, ainda, conter resíduos de pesticidas, herbicidas
ou inseticidas usados na agricultura e que chegam
até os rios carregados pela água da chuva. Esses
produtos podem deixar a água com gosto ou ser
prejudiciais à saúde. Para evitar esses problemas, é
usado o carvão antracito.
Sugerir pesquisa sobre a estação de tratamento
de água da cidade onde se localiza a escola.
Trabalhar a questão da poluição da água. Explicar
o que é e de que forma os seres humanos poluem a
água diariamente.
Aula 7
Trabalhar o conteúdo sobre pegada hídrica e con-
servação da água. Incentivar os alunos a visitarem o
site indicado no boxe Ficou curioso?, no qual poderão
obter mais informações sobre pegada hídrica.
Realizar a atividade prática proposta na seção
Agora é sua vez!. Para isso, providenciar previamen-
te os materiais necessários.
Explicar sobre o tratamento de esgoto: o que é e sua
importância para a saúde humana e o meio ambiente.
Comentar as ações humanas que podem pro-
mover a diminuição da poluição da água e debater
ações que possam mitigar esses impactos.
Aula 8
Realizar em sala de aula as atividades da seção
Use o que aprendeu.
Fazer a correção das atividades, revisando os
pontos necessários.
Explicar aos alunos as atividades das seções Para
fazer mais e Mais um desafio, que poderão ser fei-
tas em casa e corrigidas posteriormente.
No boxe Mais um desafio, explicar antes que o cli-
ma é formado pelas características de fatores como
temperatura média, quantidade de chuva (precipi-
tação), ventos e umidade relativa do ar.
Pedir aos alunos que realizem a avaliação proposta
na seção Linha de chegada. Com base nas respostas
deles, avaliar a necessidade de revisar alguns conceitos.
Realizar com os alunos as atividades propostas
na seção Lembrando, a fim de revisar os principais
conceitos estudados ao longo da unidade. Se pre-
ferir, pedir que resolvam em casa e, posteriormente,
fazer a correção/revisão em sala de aula.
Referências
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ciencia.com.br/sitemm/roteiros/ar.pdf>. Acesso em: 17 nov. 2018.
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Ciências
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Geografia
Quadro de conteúdos*
Unidade 1 – Nosso planeta: Terra
Conteúdos MAXI
Objetos de
conhecimento
Habilidades da BNCC
Superfície terrestre
Qualidade ambiental
Diferentes tipos de po-
luição
Gestão pública da quali-
dade de vida
(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade
ambiental e algumas formas de poluição dos cursos de água
e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés negras,
etc.)
(EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que
ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indús-
trias poluentes, destruição do patrimônio histórico, etc.), pro-
pondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas
(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de
participação social responsáveis por buscar soluções para
a melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio am-
biente, mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir as
propostas implementadas por esses órgãos que afetam a
comunidade em que vive
Continentes e oceanos na
superfície terrestre
Formas de uso da água
Poluição das águas
Vamos cuidar da água?
Unidade 2 – Representando o planeta Terra
Conteúdos MAXI
Objetos de
conhecimento
Habilidade da BNCC
Diferentes maneiras para
representar a Terra
Mapas e imagens de sa-
télite
(EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cida-
des, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas
e imagens de satélite de épocas diferentes
Mapa: um exemplo de re-
presentação cartográfica
Brasil no planeta Terra
Brasil no continente ame-
ricano
Território brasileiro
* O conteúdo programático completo está disponível em nosso portal.
Unidade 1 – Nosso
planeta: Terra
Aula 1
No trabalho com a imagem de abertura, primeira-
mente, solicitar aos alunos que a observem e, depois,
realizar perguntas diagnósticas. Por exemplo: Como
é o espaço sideral? Explicar, em seguida, o que é
esse espaço. Após ler o texto, utilizando, se possí-
vel, outros materiais, como fotos e notícias recentes,
conversar sobre as viagens e os veículos espaciais.
Explicar que a Terra não é uma esfera perfeita, mas
ligeiramente achatada nos polos.
Solicitar aos alunos que observem a superfície
terrestre na imagem e verificar se eles conseguem
distinguir a superfície emersa (continentes) da su-
perfície imersa (oceanos) do planeta. Essa verifica-
ção acontecerá por meio dos questionamentos da
seção Primeiros passos. Espera-se que os alunos
respondam, na primeira questão, que são os conti-
nentes e, na segunda, que são os oceanos.
Utilizar esse momento para levantar os conhe-
cimentos prévios dos alunos sobre o que eles co-
Sugestão de aulas
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nhecem acerca do planeta Terra. Se possível, desen-
volver a dinâmica de “tempestade de ideias” com
eles. Assim, você pode investigar as ideias imedia-
tasdos alunos a respeito desse tema.
Aula 2
Trabalhar com os alunos os continentes e ocea-
nos da Terra. Trazer para a sala de aula um planis-
fério para que observem também os continentes e
oceanos em outro mapa. Trazer esse tipo de mapa
para a sala de aula sempre que for pertinente.
Comentar com os alunos que, na Antártida, não
existem moradores fixos, apenas pesquisadores e mi-
litares (que dão apoio logístico para as equipes de
pesquisadores) de diferentes nações, signatárias ou
não do Tratado Antártico, que permanecem por tem-
po determinado. Havendo a possibilidade e o interes-
se dos alunos, é possível sugerir a leitura do livro An-
tártica: um mundo feito de gelo, de Maristela Colucci.
Aproveitar as questões do boxe Jogo rápido para
apresentar aos alunos a localização dos oceanos.
Aula 3
Ao estudar a distribuição das águas pela super-
fície terrestre, verificar se os alunos compreendem
que praticamente toda a água da superfície terres-
tre localiza-se nos oceanos e mares, ou seja, é água
salgada, não potável, sendo, quando não ocorre
dessalinização, imprópria para ser bebida. A água
potável representa apenas uma pequena quantidade,
se comparada ao total, e a maior parte está no esta-
do sólido, nas geleiras.
Comentar com os alunos que, além de a fração
existente de água potável ser pequena, em muitos
lugares no Brasil e no mundo, a população sofre
com a falta desse recurso vital.
Aula 4
Ao trabalhar com os alunos, em sala de aula, as
formas de uso da água, questioná-los sobre as ma-
neiras como utilizam a água em seu dia a dia. Essa
é uma forma de sensibilizá-los para a importância
dela no cotidiano da sociedade em que vivemos.
Comentar com os alunos que, além dos exemplos
citados, existem outros usos da água: para o trans-
porte e a prática de esportes, por exemplo. Para
muitos povos, a água é considerada um símbolo sa-
grado. Na Índia, por exemplo, existe o rio Ganges.
Os moradores daquele país acreditam que, ao mer-
gulharem nesse rio, serão abençoados e purificados.
Para os povos da antiga Mesopotâmia, onde atual-
mente fica o Iraque, os rios Tigre e Eufrates eram
considerados sagrados, pois, depois das cheias, as
terras às suas margens se tornavam muito férteis,
favorecendo, assim, a agricultura. Essa informação
está relacionada à importância dos rios na dinâmica
histórica de diversas civilizações.
Aula 5
Para trabalhar as habilidades EF05GE10 e
EF05GE11, ler o conteúdo das páginas sobre polui-
ção da água com os alunos e, se considerar perti-
nente, apresentar a eles mais imagens que mostrem
outros aspectos desse tipo de poluição.
É importante ressaltar que acidentes com petró-
leo também podem ocorrer em rios, principalmen-
te quando próximos de refinarias. Vale dizer que a
contaminação por outros dejetos químicos também
é prejudicial. São exemplos disso: a contaminação
por mercúrio nas áreas de exploração de ouro,
como Serra Pelada, no Pará, e os rompimentos das
barragens nas cidades mineiras de Mariana (2015)
e Brumadinho (2019). Nesses casos, houve grave
contaminação do solo e dos rios, além da morte de
centenas de pessoas.
Realizar uma dinâmica de leitura da Declaração
Universal dos Direitos da Água, em que cada alu-
no lê um parágrafo. Após a confecção dos cartazes
pelos alunos, conversar com a direção da escola e
ver o melhor lugar para fixá-los. Se considerar per-
tinente, reservar alguns minutos da aula para que
os alunos apresentem seus cartazes aos colegas de
outras turmas.
Espera-se que os alunos compreendam que a
água é um recurso vital e valioso e que não deve
ser poluída nem desperdiçada. Verificar se os alunos
percebem que, caso o esgoto não tratado caia nos
rios, a água torna-se imprópria para o consumo, ou
seja, não potável.
Aula 6
No tópico Vamos cuidar da água?, refletir com
os alunos sobre esse importante questionamento.
Levá-los a darem diversas sugestões, indo além das
apresentadas no material. Como forma de fixação
do conteúdo, pode ser feita uma pesquisa sobre a
Política Nacional dos Recursos Hídricos, a Lei n. 9 433,
de 8 de janeiro de 1997, por exemplo. Outra suges-
tão é a confecção de informativos em forma de car-
taz para promover a conscientização sobre o uso
desse recurso.
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Aula 7
A proposta de atividade da seção Agora é sua
vez!, ou seja, a confecção da duchinha para torneira,
pode ser desenvolvida na escola ou em casa, com a
ajuda dos responsáveis pela criança.
As atividades práticas são bons momentos para a
interação entre os alunos, reforçando o trabalho em
grupo, a responsabilidade e a autonomia.
Aula 8
Ler com os alunos o texto da seção Hora da leitu-
ra sobre o córrego Guará e solicitar a eles que apre-
sentem as dificuldades com relação às palavras que,
porventura, não conheçam.
No site Criativos da escola, também é possível as-
sistir a um vídeo criativo que explica de forma lúdica
o projeto e que poderá ser visto pelos alunos para
facilitar a compreensão dessa atividade relacionada
ao processo de educação ambiental.
Esse momento é oportuno para trabalhar a habi-
lidade EF05GE12, pois apresenta um projeto desen-
volvido por uma escola que envolveu a comunidade
e o poder público na busca de solução para o pro-
blema ambiental encontrado no córrego Guará.
Na questão 3, incentivar os alunos a perceberem
a importância da participação deles, da comunida-
de e do poder público nas ações apresentadas no
texto para recuperação do córrego.
Nessa etapa, também é possível desenvolver uma
atividade similar com os alunos, a comunidade es-
colar e os vizinhos da escola, caso vocês detectem
algum problema ambiental nas imediações da es-
cola, de modo que os alunos exerçam a cidadania
com responsabilidade e ética. Atividades como essa
também estão em consonância com os objetivos do
milênio para a sustentabilidade da ONU.
Unidade 2 –
Representando o planeta
Terra
Aula 1
No trabalho com a imagem de abertura, primei-
ramente, pedir aos alunos que a observem. Incenti-
vá-los a trocarem ideias sobre o que pode ser ob-
servado nela. Verificar se os alunos manifestaram
algum tipo de estranhamento com relação ao uso
do globo terrestre.
Depois, fazer perguntas diagnósticas, por exemplo:
Para que servem as representações cartográficas,
como o globo terrestre e o planisfério?
Vocês já manusearam um globo terrestre?
Na escola onde estudam, já observaram esse tipo
de representação cartográfica?
Por meio desses questionamentos e daqueles que
estão na página de abertura, em Primeiros passos,
instigar um debate na turma. Espera-se que os alu-
nos respondam que a imagem representa um globo
terrestre. Com base nas perguntas, incentivá-los a
trocarem ideias entre si.
Apresentar aos alunos algumas situações em que
seja possível fazer o uso de um globo terrestre, as-
sim como de outras representações cartográficas
(planisfério, mapa, planta). Enfatizar a importância
de sua aplicabilidade e de se fazer uma boa inter-
pretação em sua leitura.
Após responderem, retomar com eles cada uma
delas e verificar se as respostas apresentadas estão
corretas. Aproveitar a oportunidade para sanar pos-
síveis dúvidas dos alunos.
Aula 2
Para complementar o estudo sobre as represen-
tações cartográficas, trazer para a sala de aula um
globo terrestre e um mapa-múndi, ou seja, um pla-
nisfério. Pedir aos alunos que manuseiem cada uma
dessas representações cartográficas. Se houver a
disponibilidade de mais materiais, separar a turma
em pequenos grupos.
Instigá-los a manifestarem suas impressões diante
de cada representação cartográfica. Promover uma
roda de conversa e incentivar os alunos a identifica-
rem as principais diferenças entre o globo terrestre
e o planisfério. Perguntar em qual deles é possível
visualizar os continentes e oceanos de umaúnica
vez. Comentar com eles que, tanto no globo terrestre
quanto no planisfério, os continentes e oceanos são
reduzidos proporcionalmente em relação à realidade.
Retomar com eles a imagem apresentada na uni-
dade 1. Dizer-lhes que essa imagem também é um
exemplo de representação cartográfica.
Selecionar alguns países e solicitar aos alunos
que os identifiquem, primeiramente, no globo ter-
restre e, em seguida, no planisfério. Fazer o mesmo
com os oceanos da Terra. Solicitar também que en-
contrem o Brasil nas duas representações.
Aulas 3 e 4
Trazer para a sala de aula exemplos de mapas que
representem diferentes informações, como mapa
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físico do Brasil e mapa político do município onde
os alunos moram ou de alguma região brasileira. Pe-
dir aos alunos que observem cada um dos mapas e
identifiquem as informações que cada um apresenta.
Nesse momento, é importante ressaltar como os
mapas são elaborados e os elementos fundamentais
para sua respectiva leitura.
Incentivar os alunos a falarem em que situa-
ções os mapas podem ser utilizados pelas pessoas.
Questioná-los se já utilizaram algum mapa em seu
dia a dia e com que finalidade.
Aula 5
Providenciar com antecedência alguns atlas
e distribuí-los para os alunos. Separá-los em du-
plas ou trios. Para cada grupo, entregar um atlas e
orientar os alunos a selecionarem o mapa que mais
chamou a atenção deles. Solicitar que identifiquem
no mapa selecionado os elementos cartográficos.
Pedir aos alunos de cada grupo que troquem ideias
entre si sobre a importância dos elementos carto-
gráficos para interpretar um mapa corretamente.
Solicitar que elaborem um texto coletivo com a
conclusão do grupo.
Orientá-los também a elaborarem uma tabela
com duas colunas. Na coluna da esquerda, devem
escrever o nome do elemento cartográfico. Na colu-
na da direita, sua importância para a interpretação
da informação trazida por um mapa. Verificar se os
alunos realizaram a atividade corretamente.
Aula 6
Ao trabalhar a localização do Brasil no continen-
te americano, comentar com os alunos que esse
continente é assim chamado em homenagem ao
navegador italiano Américo Vespúcio. Dizer-lhes
que ele anunciou a descoberta de terras que fa-
ziam parte de um continente ainda desconhecido.
No entanto, outro europeu já havia chegado antes
às Américas. O navegador Cristóvão Colombo já
havia achado as terras da América, mas pensou
que se tratava de outro lugar, uma terra já conheci-
da, chamada de Índias. Américo Vespúcio, por sua
vez, percebeu que se tratava de uma nova terra e
anunciou a descoberta de um novo continente, no-
meado como América em sua homenagem.
Trazer para a sala de aula um planisfério. Pedir
aos alunos que localizem o Brasil e que visualizem
seus países vizinhos. Em seguida, solicitar que es-
colham um país da África e um da Europa e, depois,
que escrevam no caderno o nome desses países e
dos seus respectivos vizinhos.
Pedir aos alunos que identifiquem no planisfério
a linha do equador e o meridiano de Greenwich.
Em seguida, perguntar a eles sobre a localização
de alguns países no planeta Terra, por exemplo:
Em que continente o Japão se localiza?
De quais hemisférios o Japão faz parte?
Fazer essas e outras perguntas sobre outros paí-
ses do mundo.
Aula 7
Auxiliar os alunos a identificarem no planisfério a
linha do equador e as outras linhas de divisão, como
o trópico de Capricórnio e o círculo polar Antártico,
além do meridiano de Greenwich, para que eles loca-
lizem e referenciem as informações cartográficas de
forma correta, como o posicionamento do Brasil no
mundo. É importante destacar que a localização no
planisfério é uma representação de referência, para
auxiliar na visualização de informações, elaboração
de planejamentos, identificação do território, etc.
Utilizar exemplos do dia a dia para explicar os
conceitos de limite e fronteira, como a sala de aula
ou a quadra de esportes. Explicar também que os
limites são linhas imaginárias que podem ou não
ter como referência marcos naturais na paisagem,
como rios e serras.
Aula 8
Providenciar e trazer para a sala de aula a música
“Quadrinhas e um refrão”, da Turma do Balão Má-
gico. Colocá-la para os alunos escutarem antes de
realizarem a atividade sugerida. Ao ouvi-la, solicitar
que prestem atenção nos estados citados na letra
da música e anotá-los no caderno. Depois, pedir aos
alunos que citem os estados que conseguiram iden-
tificar.
Comparar as respostas. Em seguida, colocar a
música novamente e identificar com eles os estados
mencionados. Localizar com os alunos os estados
citados na música em um mapa político do Brasil.
Orientar os alunos a comporem uma música sobre
os estados brasileiros. Depois, sugerir que leiam a le-
tra da música à turma. Enfatizar a importância de se
respeitar e valorizar a produção de cada um.
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Referências
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São Paulo: Contexto, 1992. (Repensando o Ensino).
ATLAS geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2016.
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PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Org.). Geografia em perspectiva: ensino e
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TEIXEIRA, Wilson et al. (Org.). Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
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História
Quadro de conteúdos*
Unidade 1 – História, tempo e calendário
Conteúdos MAXI Objetos de conhecimento Habilidades da BNCC
Fontes históricas
As tradições orais e a valorização
da memória
(EF05HI08) Identificar formas de marcação da
passagem do tempo em distintas sociedades,
incluindo os povos indígenas originários e os
povos africanos.
Um pouco sobre o trabalho do
historiador
Memória, tradições e relatos orais
O surgimento da escrita e a noção
de fonte para a transmissão de
saberes, culturas e histórias
Formas de marcar a passagem do
tempo
Diferentes calendários, diferentes
povos
Instrumentos para marcar a
passagem do tempo O papel das religiões e da cultura
para a formação dos povos
antigos
Concepções sobre o tempo e
formas de marcar a passagem do
tempo entre povos
Unidade 2 – Grupos humanos da Pré-HistóriaPaleolítico e nomadismo
O que forma um povo: do
nomadismo aos primeiros povos
sedentarizados
Os patrimônios materiais e
imateriais da humanidade
(EF05HI01) Identificar os processos
de formação das culturas e dos povos,
relacionando-os com o espaço geográfico
ocupado.Neolítico e sedentarismo
Origens da agricultura e da
domesticação de animais
(EF05HI10) Inventariar os patrimônios mate-
riais e imateriais da humanidade e analisar
mudanças e permanências desses
patrimônios ao longo do tempo.
A formação de aldeias e cidades
Os primeiros passos das trocas
comerciais
*O conteúdo programático completo está disponível em nosso portal.
Sugestão de aulas
Unidade 1 – História,
tempo e calendário
Aula 1
Trabalhar com a abertura de unidade. Espera-se
que os alunos percebam que o local representado
na ilustração é uma escola. Os alunos podem ser in-
centivados a imaginar os assuntos tratados pelo pa-
lestrante com base no pequeno recado que aparece
na ilustração, por escrito: “Tema: Respeito pelas pes-
soas mais velhas”. Desse modo, eles podem identifi-
car alguns temas dessa palestra, como: valorização
dos saberes e da experiência dos idosos; o papel
dos idosos na sociedade em que vivemos; convívio
e aprendizado com os avós e formas de ajudar os
idosos em seu cotidiano, entre outros. É interessan-
te incentivar a reflexão dos alunos, tomando o cui-
dado de não excluir as crianças que não têm a opor-
tunidade de conviver com avós ou parentes mais
velhos. Orientar os alunos a citar duas lembranças,
ou histórias de vida, que seus pais, avós ou parentes
mais velhos já compartilharam com eles.
Identificar ou retomar com os alunos noções so-
bre História, sua importância e objeto de estudo. So-
bre o conceito de tempo histórico, o artigo “Tempo
cronológico e tempo histórico”, do site Brasil Escola,
pode ajudar na apresentação do conceito aos alunos,
disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/histo
ria/o-tempo-cronologico-tempo-historico.htm>.
História
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Identificar instrumentos para marcar a passagem
do tempo (os textos indicados anteriormente podem
ajudar no desenvolvimento desta aula). Por fim, dis-
cutir e realizar o boxe Desafio em sala de aula.
Aula 5
Explicar aos alunos as características do calen-
dário gregoriano. Sobre isso, ler o texto que está
disponível em: <https://escolakids.uol.com.br/histo
ria/historia-do-calendario.htm>.
Explicar aos alunos as características dos calen-
dários judeus, islâmico e etíope e a relação entre
eles. Para desenvolver esse debate, ler o texto da
revista Galileu, disponível em: <https://revistagalileu.
globo.com/Cultura/noticia/2016/01/oito-tipos-de-
calendarios-usados-pelo-mundo.html>.
Aula 6
Mostrar as características das festividades liga-
das a esses três calendários, com base no exemplo
da celebração do Ano-Novo.
Aula 7
Trabalhar com os alunos a noção de tempo en-
tre os povos indígenas do Brasil, explicando que
as diferentes sociedades têm maneiras distintas de
contar a perceber o tempo. Sobre a forma como os
indígenas brasileiros observam o tempo, ler o artigo
da revista Ciência e Cultura, disponível em: <http://
cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_artte
xt&pid=S0009-67252012000400023>.
Explorar com os alunos as informações do calen-
dário kaxinawá, reforçando a característica indíge-
na da observação da natureza para compreender o
passar dos períodos do ano e o passar do tempo.
Discutir e realizar a atividade do boxe É verdade?
em sala de aula. Explicar aos alunos o que terão de fa-
zer na seção Atividades, no final da unidade, propon-
do a execução da seção Use o que aprendeu como
tarefa para casa.
Aula 8
Trabalhar com a seção Hora da leitura. Se desejar,
apresentar outros textos e outras imagens relacio-
nados aos modos de viver e de contar o tempo nas
sociedades indígenas do Brasil. O site da ONG Índio
Educa é uma ótima opção para encontrar informa-
ções de diferentes etnias indígenas. Eles têm uma
sessão para ajudar os professores a trabalharem a
temática indígena em sala de aula. Disponível em:
<www.indioeduca.org/>.
Explicar aos alunos como a visão de que os indígenas
são preguiçosos foi construída pelo etnocentrismo
dos colonizadores, devido à resistência indígena à
Propor as atividades do boxe Jogo rápido como
tarefa de casa.
Aula 2
Identificar os tipos de fontes históricas. Conversar
com os alunos sobre as mudanças ocorridas no méto-
do de trabalho dos historiadores, proporcionadas pelo
movimento historiográfico Escola dos Annales, deba-
tendo a importância da ampliação dos diversos tipos
de fontes para a escrita da história. Se possível, realizar
a leitura de alguns textos com os alunos para melhor
compreender essa questão, como os que estão dis-
poníveis em: <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/
historiageral/as-fontes-historicas.htm> e <www.info
escola.com/historia/escola-dos-annales/>.
Discutir e realizar a atividade do boxe Jogo rápi-
do em sala de aula, com base na conversa sobre as
fontes históricas.
Aula 3
Entender, com os alunos, o papel da memória e
das tradições orais e identificá-las como fontes his-
tóricas. Discutir e realizar a atividade do boxe Igual
ou diferente? em sala de aula. Trabalhar com os alu-
nos a ideia de tempo e linha do tempo. Auxiliá-los
na observação das mudanças nos aparelhos telefô-
nicos ao longo do tempo.
Além da observação da linha de tempo do telefo-
ne, podem-se desenvolver atividades como a análise
de fotografias antigas, incentivando os alunos a
identificar as diferenças entre os costumes apresen-
tados na fotografia (por exemplo, as vestimentas e
os móveis) e os costumes dos tempos atuais. Para
melhor desenvolver esse conteúdo, pode ser reali-
zada a leitura dos textos disponíveis em: <https://
novaescola.org.br/conteudo/2370/como-trabalhar-
a-nocao-de-tempo-em-historia> e <https://educa
dor.brasilescola.uol.com.br/orientacoes/trabalhan
do-sobre-tempo.htm>.
Aula 4
Identificar formas de marcar a passagem do tem-
po, como a observação da natureza, e conversar com
os alunos sobre as fases da Lua, relacionando-as à
criação dos primeiros calendários. O seguinte texto
da Nova Escola sugere uma atividade que pode ser
desenvolvida com os alunos para a compreensão do
tema, disponível em: <https://novaescola.org.br/con
teudo/1173/era-uma-vez-o-sol-a-terra-e-a-lua>.
Sobre os primeiros calendários, ler com os alu-
nos o artigo do site Nova Escola, disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/167/como-on
de-feito-primeiro-calendario-babilonia-mesopotamia
-sumerios-caldeus>.
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História
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escravização. Para compreender o processo civiliza-
tório imposto pelos europeus ao chegarem ao Brasil,
ler o artigo “A doutrina feita aos índios – Brasil século
XVI”, de José Maria de Paiva, disponível em: <www.
uel.br/grupo-estudo/processoscivilizadores/portu
gues/sitesanais/anais9/artigos/mesa_redonda/art
8.pdf>.
Para melhor desenvolver esse tema, usar o artigo
“O céu como guia de conhecimentos e rituais indí-
genas”, da revista Ciência e Cultura, disponível em:
<http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=
sci_arttext&pid=S0009-67252012000400023>.
Trabalhar com a seção Linha de chegada, no final
da unidade.
Explicar aos alunos o que terão de fazer na se-
ção Atividades, no final da unidade, propondo a
execução das seções Para fazer mais e Mais um de-
safio como tarefa para casa.
Unidade 2 – Grupos
humanos da Pré-História
Aula 1
Trabalhar com a abertura da unidade. Explorar a
imagem, identificando com os alunos as atividades
que estão sendo realizadas: construção de algumas
moradias; cultivo de lavoura (indicando a prática da
agricultura); animais sendo domesticados; pessoa
mexendo na argila (para fazer cerâmica). É possí-vel que a construção de moradias chame a atenção
dos alunos, já que, em visões disseminadas sobre
a Pré-História em filmes, histórias em quadrinhos e
seriados, as pessoas aparecem, em geral, habitando
exclusivamente cavernas.
Trabalhar com os alunos algumas noções sobre
Pré-História e sua divisão entre Paleolítico, Neolítico
e Idade dos Metais, explicando a eles que os histo-
riadores compreendem como Pré-História o período
em que ainda não existia escrita.
Aula 2
Para apresentar o Período Paleolítico aos alunos, ler
o artigo do site Brasil Escola, disponível em: <https://
brasilescola.uol.com.br/historiag/paleolitico.htm>.
Trabalhar com os alunos o conceito de nomadis-
mo, relacionando-o ao Período Paleolítico. Promo-
ver uma discussão sobre as atividades realizadas
pelos caçadores e coletores durante o Paleolítico.
Ajudá-los a compreender como a vida humana é
ligada à exploração da natureza, evidenciando que
uma das características da História é o estudo da re-
lação do homem com o espaço que habita. Discutir
e executar a seção Hora da leitura em sala de aula.
Aula 3
Trabalhar com os alunos o conceito de sedenta-
rismo, relacionando-o ao desenvolvimento da agri-
cultura no Período Neolítico.
Explicar o desenvolvimento da agricultura entre
os primeiros grupos humanos, destacando a impor-
tância dos rios.
Aula 4
Dar continuidade ao tema do sedentarismo, asso-
ciando-o à agricultura, à domesticação de animais,
ao desenvolvimento de novas técnicas e ao surgi-
mento das primeiras aldeias.
Trabalhar em sala de aula o boxe Ficou curioso?,
que trata do site do Museu de Arqueologia e
Etnologia da Universidade de São Paulo, incentivan-
do os alunos a visitá-lo.
Discutir e realizar o boxe Desafio em sala de aula.
Aula 5
Identificar os processos que deram origem às al-
deias, relacionando-o ao desenvolvimento da agri-
cultura, e sua posterior evolução para as cidades,
com base no texto do livro do aluno.
Discutir e realizar o boxe Desafio em sala de aula.
Aula 6
Falar sobre as mais antigas cidades do mundo e
trabalhar o boxe Jogo rápido em sala de aula.
Explicar aos estudantes os processos que favore-
ceram os primeiros passos das atividades comerciais,
as quais começaram com as trocas e, um longo
perío do depois, desenvolveram os sistemas econô-
micos. Falar sobre a noção de excedente, que é a
produção maior que a necessidade, para a comer-
cialização. Para melhor elucidar essa questão, ler o
texto “História do comércio”, disponível em: <www.
estudopratico.com.br/historia-do-comercio/>.
Propor a resolução do boxe É verdade? como ta-
refa para casa.
Explicar que o excedente, além de favorecer trocas
comerciais e estoque, contribuiu para que alguns povos
demonstrassem mais poder em relação a outros.
Aulas 7 e 8
Trabalhar as atividades do item Use o que apren-
deu, na seção Atividades, em sala de aula.
Propor a resolução dos itens Para fazer mais e
Mais um desafio como tarefa para casa.
Propor o trabalho com a Linha de chegada e Lem-
brando, no final da unidade, como tarefa para casa.
Reservar a última aula para o trabalho com a se-
ção Agora é sua vez! em sala.
36
História
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Referências
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VARELLA, Drauzio. Nas ruas do Brás. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000. p. 27. (Coleção Memória
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História
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Anotações
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Direção Presidência: Mario Ghio Júnior
Direção de Conteúdo e Operações: Wilson Troque
Direção executiva: Giovanni Peduto
Direção editorial: Luiz Tonolli e Lidiane Vivaldini Olo
Gestão editorial: João Carlos Puglisi (ger.), João Pinhata e
Thamirys Gênova da Silva
Produção editorial: iEA Soluções Educacionais
Arte: Daniela Amaral (ger.), Catherine Saori Ishihara (coord.) e
Kleber de Messas e Livia Vitta Ribeiro (edição de arte)
Planejamento e controle de produção: Patricia Brando Nogueira
Borges Eiras e Juliana Batista
Diagramação e revisão: iEA Soluções Educacionais
Iconografia: Silvio Kligin (ger.), Roberto Silva (coord.), Evelyn Torrecilla
(pesquisa iconográfica), Cesar Wolf e Fernanda Crevin (tratamento)
Licenciamento de conteúdos de terceiros: Thiago Fontana (coord.),
Liliane Rodrigues, Luciana Sposito, Flavia Zambon (analistas de conteúdos),
Angra Marques e Tempo Composto (licenciamentos),
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e Claudia Rodrigues (analistas adm.)
Ilustrações: Adislon Farias, Amanda Grazini, Alex Rodrigues,
BirySarkis, Beatriz Mayumi, Bruna Ishihara, Daniel Wu, Daniel Zeppo,
Dayane Cabral, Ilustra Cartoon, Laís Bicudo, Tiago Leme,
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Cartografia: Eric Fuzii (coord.) e Mouses Sagiorato (edit. Arte)
Design: Gláucia Correa Koller (ger.) e Luis Vassallo (proj. gráfico e capa)
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Tel.: 3273-6000
© SOMOS Sistemas de Ensino S.A.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Maxi : ensino fundamental 1 : 5º ano : caderno 1 ao 4 :
aluno / obra coletiva, coord. Thamirys Genova Da Silva.
- 1. ed. - São Paulo : Maxiprint Editora, 2019.
ISBN: 978-85-539-0080-0 (caderno 1)
ISBN: 978-85-539-0082-4 (caderno 2)
ISBN: 978-85-539-0084-8 (caderno 3)
ISBN: 978-85-539-0086-2 (caderno 4)
1. Ensino fundamental. I. Silva, Thamirys Genova Da
(coord.).
2019-0036 CDD: 372.241
Julia do Nascimento - Bibliotecária - CRB - 8/010142
2019
ISBN 978 85 539 0080 0 (AL)
Código da obra 647199
1a edição
1a impressão
De acordo com a BNCC.
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Língua Portuguesa
Adriana Giarola Ferraz Figueiredo
Graciele de Cássia Bianchi Vicente
Shiozawa
Matemática
Keitti Karoline da Silva Bilbao La Vieja
Lucien Alves Dionisio Monteiro da Silva
Ciências
Adriane Oliveira Schivitts
Vanessa Barreto da Silva
Geografia
Li Oliveira
Ne Camargo
História
Renata Consegliere
Caro aluno,
Para te acompanhar nesses próximos anos,
preparamos um material especialmente para você,
cheio de novidades, atividades e brincadeiras.
Com ele, você vai conhecer muita coisa nova e
pensar sobre diversos assuntos.
Leia, escreva, brinque, aprenda. Faça deste material
um grande companheiro para suas novas
descobertas!
Equipe MAXI
APRESENTAÇÃO
MAXI_EFI_5ANO_INICIAIS_001A006_CAD1_LA.indd 3 4/24/19 10:35 AM
CONHEÇA SEU
MATERIAL
Releia a reportagem, pense rápido e responda:
1 Onde fica localizado o Grand Canyon?
2 Qual é a extensão do Grand Canyon?
JOGO RÁPIDO
• Recorte do Material de apoio as peças do quebra-cabeça de uma foto
do Grand Canyon. Convide um amigo para brincar com você. Façam
uma espécie de disputa e vejam quem termina a montagem primeiro.
DESAFIO
Pelo que você viu até agora, a notícia e a reportagem são gêneros tex-
tuais iguais ou diferentes?
IGUAL OU DIFERENTE?
4 Quem foram os primeiros habitantes do Grand Canyon?
5 Você já conhece ou gostaria de conhecer um lugar como esse?
Explique sua resposta.
Língua Portuguesa
28
• Como a notícia circula em veículos que atingem pessoas de todas as ida-
des, todos os gostos, com todos os graus de escolaridade, a linguagem
utilizada precisa ser clara, para que todos possam compreender a infor-
mação apresentada.
Além disso, é preciso que seja um texto impessoal, em que não seja
emitido um posicionamento pessoal de quem o escreve.
Converse com os colegas e, juntos, identifiquem a linguagem que foi em-
pregada na notícia “Exposição ‘Quadrinhos’ entra em cartaz em São Paulo”.
DESAFIO
Momento da ortografia
Classificação quanto à sílaba tônica
Certamente, ler notícias é algo muito interessante e enriquecedor, pois
é possível conhecer o mundo e os fatos que acontecem diariamente.
Ao ler uma notícia, automaticamente aumentamos nosso repertório
de conhecimento, que pode ser importante para nosso crescimento pes-
soal e intelectual, em qualquer fase da vida.
Diante de um texto como esse, podemos analisar os fatos, rever ou
reforçar nossos posicionamentos. Por isso, é muito importante estar por
dentro de tudo que acontece!
Leia outra notícia, aproveite a informação e fique de olho nos termos
destacados.
O Grinch retorna aos cinemas em animação
Longa tem dublagem do ator Lázaro Ramos
Sessenta e um anos após o lançamento do clássico “Como o Grinch
Roubou o Natal”, escrito por Dr. Seuss, o monstro verde que quer
acabar com a comemoração de fim de ano ganha uma nova versão
animada em “O Grinch”.
FICOU CURIOSO?
O jornal Joca é uma publicação des-
tinada a jovens e crianças que traz
notícias e matérias sobre o universo
infantojuvenil, no Brasil e no mundo. E
tudo isso com uma linguagem simples
e acessível. Esse jornal foi inspirado em publicações europeias e surgiu
para tentar acabar com a falta de publicação específica para esse públi-
co-leitor. Acesse-o e conheça mais: <www.jornaljoca.com.br/portal/>.
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Língua Portuguesa
8
• Que assunto você gostaria que todas
as pessoas comentassem?
• Que assunto você gostaria que não
fosse mais comentado?
• Observe a ilustração e responda: O
que as crianças estão fazendo?
PRIMEIROS PASSOS
PRÁTICAS DE
LINGUAGEM BNCC
• Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma)
(EF05LP15) • (EF05LP22)
(EF35LP01) • (EF35LP03)
(EF35LP04) • (EF35LP05)
(EF35LP06) • (EF15LP02)
(EF15LP03) • (EF35LP17)
(EF15LP01)
• Produção de textos
(escrita compartilhada
e autônoma)
(EF35LP07) • (EF35LP08)
(EF35LP09) • (EF15LP05)
(EF15LP07) • (EF35LP15)
• Oralidade
(EF35LP10) • (EF05LP17)
(EF35LP18) • (EF35LP19)
(EF35LP20) • (EF15LP09)
(EF15LP10) • (EF15LP11)
(EF15LP12) • (EF15LP13)
• Análise linguística/
semiótica
(Ortografização)
(EF35LP12) • (EF05LP02)
(EF35LP16) • (EF05LP26)
Profissão
repórter2
UNIDADE
2524
Jogo Rápido: esse
boxe, com atividades
bem rápidas, vai te
ajudar a fixar alguns
conceitos importantes
e resolver suas dúvidas
com o professor.
Desafio: depois de aprender mui-
tas coisas, que tal dar um passo
além? O desafio é conseguir res-
ponder a questões mais difíceis,
usando seu conhecimento sobre
o tema tratado.
Abertura de unidade: logo no início do material, você
vai pensar sobre o que já sabe do tema de estudo por
meio de uma imagem significativa. O boxe Primeiros
Passos vai ajudar você e seus colegas a pensar sobre
esses saberes.
Ficou curioso?: nesse
boxe você vai encontrar
curiosidades e dicas de
filmes, músicas, vídeos e
sites para você saber mais.
Glossário: nesse boxe,
você vai conhecer no-
vas palavras e aprender
como usá-las.
HORA DA
LEITURA
Muitas línguas correm o risco de desaparecer na América do Sul.
Linguistas calculam que mais de 400 idiomas, grande parte de origem
indígena, estão ameaçados de extinção.
Leia o texto a seguir.
As línguas que a América do Sul quer salvar
No fim do mundo, lá na Patagônia, há uma língua que está a
ponto de morrer: o tehuelche. Os falantes que restam, segundo dados
da Unesco, podem ser contados nos dedos de uma mão. São pala-
vras, sons, uma cultura inteira que corre o risco de desaparecer. Não
é o único caso na região. Existem, na América do Sul, 420 línguas
ameaçadas, de acordo com o Atlas Mundial da Unesco das Línguas
em Perigo. A organização calcula que existam entre 8,5 milhões e
11 milhões de pessoas que falam esses idiomas.
Quando uma língua morre, ou “adormece”, como preferem os lin-
guistas, não se apagam apenas as palavras, mas também uma cul-
tura, uma forma de vida, uma maneira de ver o mundo. [...].
O Brasil é o país com maior variedade linguística da região, mas
ao mesmo tempo é o que tem mais línguas em perigo: 178. “No Brasil,
muitas línguas pequenas sobreviveram até agora pelo pouco contato
que tiveram com o mundo exterior, mas agora a ameaça é maior
ao serem invadidas pela civilização. Esta é a realidade de outros
países, principalmente na região amazônica”, afirma o linguista
Christopher Moseley.
linguista:
profissional de
linguística, ou
seja, pessoa que
se especializa no
estudo e no en-
sino de línguas.
Sala de aula com o professor cacique e crianças da etnia Guarani.
Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Almerinda de
Mello, na Aldeia Tekoá Porã, Salto do Jacuí (RS), Brasil.
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GeografiaHora da leitura: nessa
seção você vai conhecer e
interpretar textos literários.
MAXI_EFI_5ANO_INICIAIS_001A006_CAD1_LA.indd 4 4/24/19 10:35 AM
Nesta Unidade, estudamos muitos temas importantes sobre o
sistema de numeração decimal, a decomposição e composição dos
números, as ordens e classes, a escrita por extenso, o conjunto dos
números naturais, a representação na reta numérica, a comparação
de números naturais, o antecessor e sucessor e o arredondamento.
Agora é hora de você registrar como se sente a respeito de cada um
desses temas.
O que aprendi
Tema
Sistema de nume-
ração decimal
Ordens e classes
Conjunto dos
números naturais
Números naturais
na reta numérica
Antecessor e
sucessor
Arredondamen-
to de números
naturais
LINHA DE CHEGADA
• Analise a reta numérica. Sabendo que ela está dividida em partes iguais,
marque os números que estão faltando.
40 64 720 8 16
MAIS UM DESAFIO
Matemática
19
20
Geografia
Use o que aprendeu
1 Complete as frases a seguir.
a) A maior parte da superfície terrestre é composta de .
b) O planeta Terra está dividido em continentes e
oceanos.
c) De toda a água existente na superfície da Terra, apenas 3% é ,
podendo ser encontrada em , , e
.
d) A água salgada é encontrada nos e .
2 Sobre a importância e os usos da água, relacione cada uma das atividades abaixo com
a correspondente utilização da água.
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B
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Agricultura Alimentação Lazer Produção de energia
ATIVIDADES
Atividades: nessa seção
você vai exercitar os con-
teúdos mais importantes
de forma organizada, com
atividades de vários tipos:
Use o que aprendeu para
retomar os conceitos bá-
sicos; Para fazer mais para
complementar e aprofundar
seus conhecimentos.
Mais um desafio: para integrar
todas as aprendizagens e
ir além.
Linha de chegada: nessa se-
ção você vai avaliar como foi
aprender os conteúdos apre-
sentados em cada unidade.
80
Vamos relembrar algumas coisas que aprendemos neste bimestre?
• No sistema de numeração indo-arábico, são utilizados dez símbolos, chamados de
algarismos. Eles têm valor e pertencem ao con-
junto (N).
• Utilizamos a operação de para juntar dois ou mais
valores, ou acrescentar uma quantidade a outra. A
pode ser relacionada a ideias como diminuir, comparar ou completar.
• A diferença entre a temperatura máxima e a mínima é chamada de
.
• Para encontrar o número total de possibilidades, basta multiplicar a quantidade de
de cada etapa envolvida.
• Na multiplicação, os termos que estão se multiplicando recebem o nome de
, e o resultado é chamado de .
• Os termos de uma divisão são: (o número que será
dividido), (em quantas partes iguais será dividido),
(resultado da divisão) e
(sobra da divisão).
• O é uma figura geométrica primitiva e não
tem dimensão. Uma é formada por infinitos pontos
alinhados. A tem um ponto de origem e
é ilimitada no outro sentido. é a
parte limitada de uma reta.
• são figuras geométricas planas, fechadas e compostas
apenas de segmentos de retas. Os sólidos geométricos são separados em dois gru-
pos principais: e .
LEMBRANDO
Matemática
Lembrando: nessa seção
você vai retomar todos os
conteúdos aprendidos no
caderno.
Com os exemplos, podemos analisar algumas características impor-
tantes do sistema de numeração indo-arábico:
• são utilizados dez símbolos, chamados de algarismos (0, 1, 2, 3, 4,
5, 6, 7, 8 e 9);
• o sistema de numeração é decimal, pois são feitos agrupamentos
de 10 em 10;
• os algarismos têm valor posicional, ou seja, um mesmo algarismo
representa valores diferentes conforme a posição que ocupa;
• o algarismo 0 (zero) indica as ordens vazias.
O número 14 pode ser escrito como quatorze ou catorze em portu-
guês. As duas formas estão corretas.
É VERDADE?
1 Qual é o valor posicional do algarismo 3 nos números a seguir?
a) 135
b) 3 457
c) 10 683
d) 348
e) 21 039
f) 327 500
2 Qual é o maior número que pode ser formado com os algarismos 0, 2,
4, 6 e 8 sem repeti-los?
3 Sobre o número 379 534, responda o que se pede.
a) O valor posicional do algarismo 3 da 6ª ordem:
b) O valor posicional do algarismo 3 da 2a ordem:
c) A decomposição aditiva do número:
d) A escrita por extenso:
JOGO RÁPIDO
Matemática
9
Em alguns países da África, da Ásia, do Oriente Médio e das Améri-
cas onde não existe disponibilidade de água potável, é usado um sis-
tema de dessalinização da água do mar. Isso é feito em estações de
tratamento da água salgada, com várias etapas para a retirada do sal e
adequação dessa água ao padrão de potabilidade. Alguns dos proces-
sos de dessalinização são a destilação e o congelamento.
Você sabia que, quando bebemos água salgada, a tendência é sen-
tir mais sede ainda? Isso acontece porque ficamos desidratados. Tal
problema é causado por um processo chamado osmose celular. Esse
fenômeno ocorre para equilibrar a quantidade de sais do organismo.
Assim, como a água do mar tem muito sal, ocorre a passagem de água
para fora da da célula de modo a equilibrar a concentração de sais do
interior e do exterior das células.
Não é fácil retirar o sal da água do mar. A única maneira de fazer isso
sem usar equipamento de alta tecnologia é por meio da evaporação.
Quando a água evapora, os sais permanecem no fundo do recipiente.
As geleiras e os icebergs também são importantes reservatórios de
água doce do planeta.
geleiras:
são imensas
placas de gelo
que podem ter
centenas de
quilômetros de
comprimento e
milhares de me-
tros de espessu-
ra. São formadas
pela neve que
cai e congela
nas regiões po-
lares, glaciais
ou no pico das
montanhas.
icebergs:
grandes peda-
ços de gelo que
se desprendem
da massa de
gelo dos polos
e flutuam no
oceano. A maior
parte de um
iceberg fica em-
baixo da água,
por causa da
densidade. São
constituídos
de água doce,
formando-se da
água da chuva
e da neve, e não
da água do mar.
Iceberg flutuando em alto-mar.
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Geleira Perito Moreno – localizada
na Patagônia argentina.
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Nos manguezais, ocorre a mistura da água do rio com a água
do mar. O resultado disso é a água salobra. Essa água pode ser
consumida pelos seres humanos?
IGUAL OU DIFERENTE?
Ciências
26
Fazendo um mural
Que tal, agora, organizar os conhecimentos que você adquiriu nesta
unidade criando um mural?
Em um mural, ilustrações e textos podem ser combinados com o ob-
jetivo de expor e explicar determinado tema de forma divertida, criativa
e ágil.
Reunidos em grupos, você e seus colegas vão confeccionar gran-
des murais com a temática “Do nomadismo ao sedentarismo”. No fi nal
do trabalho, vocês vão expor esses murais em algum local acessível
da escola.
Sigam as orientações abaixo para a confecção do mural.
1 Definam que tipo de mensagem querem passar com o mural. Ele
pode ser uma linha do tempo, por exemplo, ou pode ser formado
por ilustrações bem grandes, com legendas explicativas para cada
uma delas. O mural de vocês também pode apresentar várias ilus-
trações pequenas, que, juntas, passem a ideia do tema, combinadas
com textos maiores.
2 A ideia é, por meio dos murais, explicar aos observadores, com de-
talhes, como era a vida nômade entre os primeiros grupos humanos
(Período Paleolítico) e de que forma as populações foram se tor-
nando sedentárias, já no Período Neolítico.
pode ser uma linha do tempo, por exemplo, ou pode ser formado
por ilustrações bem grandes, com legendas explicativas para cada
uma delas. O mural de vocês também pode apresentar várias ilus-
trações pequenas, que, juntas, passem a ideia do tema, combinadas
com textos maiores.
2 A ideia é, por meio dos murais, explicaraos observadores, com de-
talhes, como era a vida nômade entre os primeiros grupos humanos
(Período Paleolítico) e de que forma as populações foram se tor-
nando sedentárias, já no Período Neolítico.
34
AGORA É SUA VEZ!
História
É verdade?: nesse boxe
você vai encontrar uma
afirmação e descobrir...
É verdade?
Igual ou diferente?: nesse
boxe você vai comparar e
descobrir se algumas coisas
são iguais ou diferentes.
Agora é sua vez!: nessa se-
ção você vai por a mão na
massa e usar o que apren-
deu na prática.
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Há mais de 30 anos, o Sistema MAXI de Ensino traz uma
proposta educacional com base na Pedagogia Afetiva.
Desde sua idealização, a Pedagogia Afetiva se alicerça em
três pilares: a pedagogia, a afetividade e os valores.
Trata-se de uma proposta educacional com foco na
preparação cognitiva, emocional e social.
Este material é permeado por textos e atividades
que proporcionam o trabalho dos pilares
da Pedagogia Afetiva, indicados pelo
ícone acima.
PEDAGOGIA
AFETIVA
MAXI_EFI_5ANO_INICIAIS_001A006_CAD1_LA.indd 6 4/24/19 10:35 AM
PRÁTICAS DE
LINGUAGEM BNCC
• Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma)
(EF05LP15) • (EF05LP22)
(EF35LP01) • (EF35LP03)
(EF35LP04) • (EF35LP05)
(EF35LP06) • (EF15LP02)
(EF15LP03) • (EF15LP10)
(EF05LP16) • (EF35LP17)
(EF15LP01)
• Produção de textos
(escrita compartilhada
e autônoma)
(EF35LP07) • (EF35LP08)
(EF35LP09) • (EF35LP20)
(EF15LP05) • (EF15LP07)
• Oralidade
(EF35LP10) • (EF35LP18)
(EF35LP19) • (EF15LP09)
(EF15LP11) • (EF15LP13)
• Análise linguística/
semiótica
(Ortografização)
(EF35LP12) • (EF35LP16)
(EF05LP26) • (EF05LP03)
Aconteceu,
virou notícia!1
UNIDADE
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• Quando você quer saber o que
está acontecendo no Brasil e no
mundo, onde você procura essas
informações?
• Em sua casa, alguém tem o costume
de ler jornais e/ou revistas?
• Você costuma usar a internet para
ficar sabendo dos acontecimentos
mais recentes?
PRIMEIROS PASSOS
EXTRA!
EXTRA!
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Por dentro dos acontecimentos
A cada segundo, somos bombardeados com informações que che-
gam de todos os lados e das mais variadas fontes.
Você presta atenção em tudo que acontece ao seu redor? De que
tipo de assunto você mais gosta de saber?
Para ficar por dentro dos acontecimentos do Brasil e do mundo, as
notícias são uma fonte importante que nos ajudam a chegar a essas
informações. As notícias são um gênero textual que tem a função de
relatar fatos ocorridos na vida real.
Agora, vamos ler a seguinte notícia:
Hora do Código estimula ensino de programação em
escolas brasileiras
Iniciativa usa Frozen, Star Wars e Minecraft para estimular
estudantes a aprender programação
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O Brasil participará da 5a edição da Hora do Código, desafio que
acontece anualmente em mais de 180 países e busca promover os pri-
meiros contatos de estudantes com programação. Com atividades lú-
dicas divididas em três níveis de aprendizado, a iniciativa usa temas
populares como os filmes Frozen e Star Wars e os jogos Minecraft e
Angry Birds para estimular os estudantes a resolver os desafios de
lógica de programação propostos pela plataforma.
programação:
é a área que se
dedica ao de-
senvolvimento
e à criação de
programas de
computador.
plataforma:
ambiente virtual.
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A Hora do Código acontece entre os dias 5 e 11 de novembro e
propõe que os participantes pratiquem programação por pelo menos
uma hora diária no período do desafio. Devido ao fuso horário dis-
tinto entre os países do globo, a hora escolhida pode ser em qualquer
momento do dia.
O desafio é organizado pela organização americana Code.org, que
orienta outros apoiadores pelo mundo a sediar eventos ou hospedar
a plataforma com as atividades. No Brasil, o desafio é realizado pela
iniciativa Programaê!, fruto de uma parceria entre a Fundação Tele-
fônica Vivo e a Fundação Lemann.
A iniciativa visa oferecer o primeiro contato de jovens em esco-
las com conceitos de programação. No site oficial, os professores têm
acesso a material didático no Programaê!.
ALVES, Ariane. Hora do Código estimula ensino de programação em escolas brasileiras. Exame, 31
out. 2018. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/tecnologia/hora-do-codigo-estimula-ensino-de-pro
gramacao-em-escolas-brasileiras/>. Acesso em: 12 jan. 2019.
fuso horário:
estabelece a
hora oficial de
determinado
país ou região.
sediar:
é o mesmo que
abrigar, receber.
1 O evento divulgado na notícia “propõe que os participantes pratiquem
programação por pelo menos uma hora diária no período do desafio”.
Assinale as alternativas que apresentam as formas como o evento
pretende atingir o objetivo desejado.
a)
X
Com atividades lúdicas divididas em três níveis de
aprendizado.
b)
X
Usando temas populares, como os filmes Frozen e
Star Wars.
c) Aplicando atividades em um mesmo horário para todos
os participantes.
d)
X
Usando jogos como Minecraft e Angry Birds para estimular
os estudantes.
2 Quem é o responsável pela organização geral desse evento?
O responsável é a organização americana Code.org.
3 No Brasil, quem é o responsável pela organização do evento?
No Brasil, o desafio é realizado pela iniciativa Programaê!, fruto de uma parceria entre a Fundação
Telefônica Vivo e a Fundação Lemann.
JOGO RÁPIDO
Por ser o primeiro
contato dos alunos
com o gênero notícia,
apresentar as carac-
terísticas do gênero
sempre que considerar
necessário para que o
entendimento do texto
aconteça de forma inte-
gral e consistente.
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A notícia é um texto que relata um fato ocorrido na atualidade.
O título resume todo o tema que será apresentado, indicando o que
aconteceu e quem está envolvido nos fatos.
O subtítulo tem a função de apresentar mais dados ao leitor, com-
pletando ou aumentando o sentido do título.
Os títulos e os subtítulos costumam ser curtos e objetivos, pois pre-
cisam atrair a atenção do público-alvo. Nem toda notícia apresenta
um subtítulo.
FICOU CURIOSO?
Para conhecer um pouco mais sobre o
desafio Hora do Código, acesse o site do
projeto Programaê!, que organiza esse
desafio no Brasil: <http://programae.org.br/>.
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E por falar em acontecimentos...
Muitos acontecimentos, próximos ou distantes de nós, acabam se
transformando em informação e, consequentemente, em notícia.
Existem sites, revistas e até jornais que se preocupam em divulgar
informações destinadas especialmente para crianças.
Pense bem e responda: Você se considera uma pessoa “antenada”,
ou seja, “ligada” nos acontecimentos?
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É VERDADE?
• O título e o subtítulo da notícia têm a mesma função.
Não.
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HORA DA
LEITURA
A notícia é um texto que circula em jornais e em revistas, seja no
meio impresso, seja no meio digital.
Geralmente, ela divulga um fato ou um acontecimento de interesse
da sociedade. E o público a quem a notícia se destina é bastante va-
riado, pois depende do assunto, da forma de abordagem do assunto,
entre outros fatores.
Leia esta notícia:
Exposição “Quadrinhos” entra em cartaz em São Paulo
Aberta em 14 de novembro, no Museu da Imagem e do Som
(MIS), na cidade de São Paulo, a exposição “Quadrinhos” apresenta o
universo de diversas HQs, incluindo Batman, Homem-Aranha, Turma
da Mônica, Mafalda e Os Smurfs, por meio de aproximadamente
600 revistas e gibis antigos, itens autografadose objetos originais.
O objetivo da mostra é traçar as origens dos quadrinhos, desde a
arte rupestre (da Pré-História) até os dias de hoje, mostrando a in-
fluência das HQs na cultura popular, como no cinema e na televisão.
[...]
A mostra “Quadrinhos” fica em cartaz até o dia 31 de março de
2019 – de terça-feira a sábado das 10h às 20h, e das 9h às 18h aos
domingos e feriados. A meia-entrada custa 15 reais, mas a exposição
é gratuita às terças-feiras.
EXPOSIÇÃO “Quadrinhos” entra em cartaz em São Paulo. Jornal Joca, 16 nov. 2018. Disponível em:
<www.jornaljoca.com.br/portal/exposicao-quadrinhos-entra-em-cartaz-em-sao-paulo/>.
Acesso em: 12 jan. 2019.
Uma notícia deve responder a seis perguntas básicas, que esta-
belecerão a ideia geral do acontecimento relatado. Releia a notícia e
identifique as respostas para estas perguntas:
• O que aconteceu?
• Quando aconteceu?
• Onde aconteceu?
• Como foi?
• Quem promoveu?
• Por que aconteceu?
Se possível, trazer para a sala de aula jornais impressos e revistas para
mostrar como as notícias podem circular em veículos que são destina-
dos a esse tipo de publicação. Se for possível o acesso à internet, essa
também seria outra forma interessante de colocar os alunos em contato
com notícias. Perguntar a eles se gostam de ler histórias em quadrinhos,
se visitariam essa exposição, onde foi publicada essa notícia e se é um
meio digital ou impresso. Essa questão permite mostrar aos alunos a im-
portância de ler as referências de um texto. Por fim, perguntar quem é o
público-alvo dessa notícia e até quando essa exposição ficará em cartaz.
mostra:
é a exibição de
obra artística.
arte rupestre:
trata-se de
desenhos e
pinturas das
cavernas pré -
-históricas.
As respostas às perguntas são: exposição “Quadrinhos;
de 14 de novembro de 2018 a 31 de março de 2019; no
Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo; por
meio da exposição de aproximadamente 600 revistas
e gibis antigos, itens autografados e objetos originais;
organizadores do evento; para mostrar as origens dos
quadrinhos, desde a arte rupestre até os dias de hoje, e
a influência das HQs na cultura popular.
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Língua Portuguesa
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• Como a notícia circula em veículos que atingem pessoas de todas as ida-
des, todos os gostos, com todos os graus de escolaridade, a linguagem
utilizada precisa ser clara, para que todos possam compreender a infor-
mação apresentada.
Além disso, é preciso que seja um texto impessoal, em que não seja
emitido um posicionamento pessoal de quem o escreve.
Converse com os colegas e, juntos, identifiquem a linguagem que foi em-
pregada na notícia “Exposição ‘Quadrinhos’ entra em cartaz em São Paulo”.
Escrever no quadro
estas opções de res-
postas para os alunos,
como "a) informal, mas
apresenta uma opinião
particular", "b) formal,
mas apresenta um juízo
de valor", "c) formal e
imparcial", "d) informal e
imparcial", "e) coloquial
e totalmente parcial".
A linguagem que foi
empregada na notícia
corresponde à alter-
nativa C. Retomar os
conceitos de linguagem
formal e informal, falar
sobre a ideia de impar-
cialidade nos textos
jornalísticos e explicar
a expressão "juízo de
valor", que corresponde
à emissão de um ponto
de vista.
DESAFIO
Momento da ortografia
Classificação quanto à sílaba tônica
Certamente, ler notícias é algo muito interessante e enriquecedor, pois
é possível conhecer o mundo e os fatos que acontecem diariamente.
Ao ler uma notícia, automaticamente aumentamos nosso repertório
de conhecimento, que pode ser importante para nosso crescimento pes-
soal e intelectual, em qualquer fase da vida.
Diante de um texto como esse, podemos analisar os fatos, rever ou
reforçar nossos posicionamentos. Por isso, é muito importante estar por
dentro de tudo que acontece!
Leia outra notícia, aproveite a informação e fique de olho nos termos
destacados.
O Grinch retorna aos cinemas em animação
Longa tem dublagem do ator Lázaro Ramos
Sessenta e um anos após o lançamento do clássico “Como o Grinch
Roubou o Natal”, escrito por Dr. Seuss, o monstro verde que quer
acabar com a comemoração de fim de ano ganha uma nova versão
animada em “O Grinch”.
FICOU CURIOSO?
O jornal Joca é uma publicação des-
tinada a jovens e crianças que traz
notícias e matérias sobre o universo
infantojuvenil, no Brasil e no mundo. E
tudo isso com uma linguagem simples
e acessível. Esse jornal foi inspirado em publicações europeias e surgiu
para tentar acabar com a falta de publicação específica para esse públi-
co-leitor. Acesse-o e conheça mais: <www.jornaljoca.com.br/portal/>.
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É a terceira vez que ele vai para as telas — a primeira, em 1966,
foi produzida como um especial de desenho para a TV; a segunda,
no ano de 2000, estrelava Jim Carrey.
O enredo continua o mesmo: o ranzinza quer boicotar o natal com
a ajuda de seu cãozinho, Max, quando aparece no seu caminho uma
adorável garotinha, Cindy Lou. Por aqui, quem dá voz ao Grinch é
o ator Lázaro Ramos.
A diferença principal do novo longa da Universal e da Illumination
está nos traços, desta vez mais suaves para aproximar a montagem
do público infantil.
MORAES, Ana Luísa. O Grinch retorna aos cinemas em animação. Guia Folha, 9 nov. 2018
Disponível em: <https://guia.folha.uol.com.br/crianca/2018/11/o-grinch-retorna-aos-cinemas-em-
animacao.shtml>. Acesso em: 12 jan. 2019.
Momento da gramática
Vamos aproveitar a notícia lida para relembrar algumas questões im-
portantes sobre a nossa língua, que você estudou nos anos anteriores.
Observe as palavras destacadas no texto, analise cada uma delas e
coloque-as no quadro a seguir, considerando a sílaba tônica de cada
uma, ou seja, a sílaba mais forte de cada palavra.
Palavras oxítonas Palavras paroxítonas Palavras proparoxítonas
após terceira clássico
versão adorável Lázaro
infantil diferença público
E então, conseguiu se lembrar desse assunto?
Revisar com os alunos
o conceito de sílaba
tônica e de classifica-
ção das palavras quanto
à posição da sílaba
tônica.
Lázaro Ramos é um ator brasileiro muito reco-
nhecido pela sua atuação, não somente em nove-
las, cinema e teatro, mas também na vida pública.
Ele foi nomeado Embaixador da Unicef, função na
qual ele se dedica a lutar pelos direitos das crianças
e dos adolescentes e a dialogar com a sociedade
sobre o racismo e as desigualdades sociais. Lázaro
também escreve; uma de suas obras chama-se Ca-
derno sem rimas da Maria, inspirada em sua filha.
QUEM É? Lázaro Ramos
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Toda palavra com mais de uma sílaba é formada por uma sílaba tôni-
ca (sílaba forte) e sílabas átonas (sílabas fracas).
Nas palavras retiradas da notícia, temos as seguintes sílabas tônicas:
• Última sílaba tônica (oxítona): após – versão – infantil.
• Penúltima sílaba tônica (paroxítona): terceira – adorável – diferença.
• Antepenúltima sílaba tônica (proparoxítona): clássico – Lázaro –
público.
Vamos relembrar esses conceitos. Classifique as palavras a seguir em
relação à sílaba tônica:
• cinema: paroxítona
• música: proparoxítona
• ator: oxítona
• figurino: paroxítona
• matinê: oxítona
• cinéfilo: proparoxítona
Você deve ter percebido, enquanto resolvia a atividade, que algumas
sílabas tônicas são acentuadas e outras não. A acentuação dessas pa-
lavras também foi um assunto estudado e que vamos relembrar agora.
Mas antes disso...
Você conhecia o termo “cinéfilo”?
Observe a definição desse vocábulo no dicionário.
ci.né.fi.lo adj.s.m. que(m) ama o cinema como arte ou forma de lazer
A palavra “cinema” vem do francês cinéma, que é uma redução de
cinématographe,nome dado a essa invenção, feita por volta de 1890, pelos
irmãos Lumière.
É daí que temos a palavra “cinéfilo”, de “cinema” ou “cine”, mais philos,
que significa “amigo”, “o que gosta de”.
Agora que você já sabe o significado de “cinéfilo”, escreva uma frase
usando esse termo adequadamente.
Resposta pessoal. Possibilidades de resposta: Eu sou cinéfilo. Conheço um amigo que é cinéfilo,
pois ele vai ao cinema toda semana. Minha professora de Ciências é cinéfila.
NO DICIONÁRIO
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Momento da ortografia
Acentuação das palavras oxítonas
Observe as palavras oxítonas a seguir, atentando-se à terminação de
cada uma delas:
sofá – café – abacaxi – vovó – urubu – ruim - recompor
ninguém – parabéns – fenomenal – anéis – chapéu – herói
Agora, vamos classificar essas palavras de acordo com a sua termi-
nação. Com base nessa lista, é possível concluir que são acentuadas as
palavras oxítonas:
• terminadas em -a(s): sofá
• terminadas em -e(s): café
• terminadas em -o(s): vovó
• terminadas em -em(s): ninguém, parabéns
• terminadas em -éi(s): anéis
• terminadas em -éu(s): chapéu
• terminadas em -ói(s): herói
Acentuação das palavras paroxítonas
Observe, agora, estas palavras paroxítonas:
ímpar – tátil – hífen – tórax – bíceps – órfã –
fórum – vírus – íris – jóquei
Com base nesta lista, é possível concluir que são acentuadas as
paroxítonas:
• terminadas em -r: ímpar
• terminadas em -l: tátil
• terminadas em -n: hífen
• terminadas em -x: tórax
• terminadas em -ps: bíceps
• terminadas em -ã, -ãs, -ão,
-ãos: órfã
• terminadas em -um, -uns,
-om, -ons: fórum
• terminadas em -us: vírus
• terminadas em -i, -is: íris
• terminadas em -ei, -eis: jóquei
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Acentuação das palavras proparoxítonas
Leia este trecho de um poema, observando as palavras destacadas.
[...]
Uma coisa é estar na ponta – outra, no vértice.
Uma coisa é estar no topo – outra, no ápice.
Uma coisa é ser fedido – outra é ser fétido.
É fácil ser valente, mas é árduo ser intrépido.
Ser artesão não é nada, perto de ser artífice.
Legal ser eleito Papa, mas bom mesmo é ser Pontífice.
[...]
AFFONSO, Eduardo. Disponível em: <www.facebook.com/eduardo22affonso/photos/h%C3%A1-dois-
tipos-de-palavras-as-proparox%C3%ADtonas-e-o-resto-as-proparox%C3%ADtonas-s%C3%A3o-o-%
C3%A1p/193322751482333/>. Acesso em: 12 jan. 2019.
Todos os vocábulos destacados no texto são palavras proparoxítonas,
ou seja, palavras que têm a antepenúltima sílaba tônica.
Só existe uma regra para acentuação das palavras proparoxítonas:
todas são acentuadas.
Anastac
ia - azzzya/Shuttersto
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• Circule a sílaba tônica das palavras a seguir e classifique-as considerando
a posição dessa sílaba.
a) marujo: paroxítona
b) portuguesa: paroxítona
c) médico: proparoxítona
d) perdi: oxítona
e) através: oxítona
f) turística: proparoxítona
g) estrela: paroxítona
h) rápido: proparoxítona
i) também: oxítona
JOGO RÁPIDO
Orientar os alunos nas
instruções do jogo do
Material de apoio.
Montar no quadro três
partes, indicando “pala-
vras oxítonas”, “palavras
paroxítonas” e “pala-
vras proparoxítonas”.
Pedir-lhes que identifi-
quem onde cada pala-
vra deve ser colocada,
considerando a sílaba
tônica. Depois, sugerir
que realizem esse jogo
em duplas, marcando o
tempo em que cada um
realiza a atividade, a fim
de que ela fique mais
dinâmica, e também
para ajudá-los a con-
ferir se a classificação
de cada palavra está
correta.
Aproveitar a posição dos termos destacados para relembrar com os alunos o conceito de rima.
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Momento da gramática
Verbo: presente, passado e futuro
Você já aprendeu que o verbo é uma palavra que indica os fatos que
acontecem em uma oração. Além disso, o verbo pode indicar:
• ação: Meu primo quebrou um copo.
• estado/situação: Cláudia é linda.
• fenômeno da natureza: Ontem choveu a noite toda.
• posse: O meu vizinho tem duas bicicletas.
• desejo, vontade: Eu quero minha liberdade.
Leia a notícia seguinte e observe os verbos destacados.
Pedreiro esconde Wally para que crianças de hospital em
frente possam encontrá-lo
Por um mundo onde mais atitudes dessas são
valorizadas e compartilhadas!
O operário Jason Haney, ao ver crianças no Memorial
Children’s Hospital, EUA, que estão internadas em frente à cons-
trução onde ele trabalha, quis alegrar um pouco mais suas vidas,
fazendo uma brincadeira mais do que fofa.
Com a ajuda de sua filha, Jason construiu um boneco de “Onde
está Wally?”, de madeira, de 2 metros de altura, que ele esconde to-
dos os dias na construção. E então as crianças, da janela do hospital,
tentam encontrá-lo. Toda vez que elas encontram, ele é avisado, e
depois muda o Wally de lugar.
Ele até fez um grupo no Facebook para que as crianças postem foto
quando encontrarem Wally, e que o próximo boneco será um Minion.
CARVALHO, Vicente. Pedreiro esconde Wally para que crianças de hospital em frente possam
encontrá-lo. Razões para acreditar. Disponível em: <https://razoesparaacreditar.com/gentilezas/pedrei-
roesconde-wally-hospital/>. Acesso em: 12 mar. 2019.
FICOU CURIOSO?
Wally é um personagem de uma coleção de livros chamada Onde está
Wally?, criada pelo ilustrador Martin Handford. Em cada página dupla,
uma cena é representada, sempre cheia de muitos outros persona-
gens, e é preciso encontrar Wally no meio da multidão. O que parece
ser uma tarefa fácil, pois Wally sempre está de calças jeans, blusa de
mangas longas com listras brancas e vermelhas, com seus óculos de
armação redonda e um gorro também listrado, se torna um verdadeiro
desafio que exige muita atenção.
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Assim, é possível concluir o seguinte sobre os tempos verbais do
modo indicativo:
• Presente: ação que acontece no momento atual.
• Passado: ação que já aconteceu ou que foi interrompida.
• Futuro: ação que acontecerá ou que poderá acontecer.
Atenção: o tempo denominado passado também pode ser chamado
de pretérito.
Os verbos que aparecem nesse texto estão conjugados no modo
indicativo, o modo que indica uma certeza em relação ao fato ocorrido,
e situam os acontecimentos em determinado tempo.
1 Identifique nos trechos a seguir, retirados da notícia, o tempo do verbo
destacado: presente, passado ou futuro.
a) “O operário Jason Haney, ao ver crianças no Memorial Children’s
Hospital, EUA, que estão internadas em frente à construção
onde ele trabalha.”
Presente.
b) “Com a ajuda de sua filha, Jason construiu um boneco de ‘Onde
está Wally?’”
Passado.
c) “Ele até fez um grupo no Facebook para que as crianças postem
foto quando encontrarem Wally, e que o próximo boneco será
um Minion.”
Futuro.
2 Analisando os verbos nas frases a seguir e o significado que eles
estabelecem no contexto, faça a associação correta entre eles e os
números.
1 Presente 2 Passado 3 Futuro
1 Jason Haney é um sujeito especial.
3 A atitude do homem motivará outras pessoas.
2 As crianças falavam da brincadeira para todo mundo.
2 O operário demonstrou ser uma pessoa do bem.
3 Ele faz brincadeiras para entreter o nenê.
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Crianças ganham livros em vez de brinquedos em McDonald’s
de outros países
Em vez de receber um cacareco da Barbie ou da Hot Wheels,
crianças recebem livros quando compram o McLanche Feliz em di-
ferentes países do mundo.
Na Nova Zelândia, elas recebem uma obra do britânico Roald
Dahl. O autor não tem o nome muito conhecido no Brasil nem é um
sucesso editorial por aqui, mas certamente quase todo mundo já teve
contato com alguma de suas histórias – são de Dahl clássicoscomo “A
Fantástica Fábrica de Chocolate” e “Matilda”, por exemplo.
[...]
O programa Happy Meal Readers, porém, é global. Segundo nú-
meros da empresa, já foram distribuídos cerca de 450 milhões de
livros no mundo inteiro desde 2001 – a Suécia foi o primeiro lugar a
implementar a iniciativa.
Atualmente, ela está em curso em outros países, entre eles Malásia
e Portugal, onde crianças podem ganhar títulos da inglesa Cressida
Cowell (a autora de “Como Treinar o seu Dragão”).
No Brasil, a iniciativa não ocorre há dois anos – livros foram dis-
tribuídos em 2013, 2014, 2015 e 2017. No primeiro ano, os títulos eram
sobre dinossauros, oceanos e predadores. Em 2014, foi a vez de histó-
rias de escritores brasileiros como Vinicius de Moraes e Ana Maria
Machado. No ano seguinte, o combo infantil veio com histórias de
Ziraldo, Irmãos Grimm e Júlio Verne.
Já em 2017, seis livros da Turma da Mônica foram entregues com
o McLanche Feliz. Cada um continha duas histórias dos personagens
de Mauricio de Sousa, além de atividades para serem feitas.
MOLINERO, Bruno. Crianças ganham livros em vez de brinquedos nos McDonald’s de outros países.
Folha de S.Paulo, 08 fev. 2019. Disponível em: <https://eraoutravez.blogfolha.uol.com.br/2019/02/08/
criancas-ganham-livros-em-vez-de-brinquedos-nos-mcdonalds-de-outros-paises/>. Acesso em: 26 fev. 2019.
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Notícia
Depois de ler tantas notícias, certamente você percebeu que se trata
de um gênero textual muito importante, pois oferece a possibilidade de
nos informarmos sobre eventos que acontecem perto ou longe de nós.
Na atualidade, com a divulgação nos meios digitais, a propagação de
uma notícia ficou mais rápida ainda.
Agora que você já conheceu algumas características desse gênero
ao longo da unidade, vamos sistematizar isso.
Conhecendo o gênero
Observe a seguir as principais características do gênero notícia.
• O título da notícia, que também pode ser chamado de manchete,
deve ser chamativo para atrair a atenção do leitor e apresentar o
verbo sempre no tempo presente.
• O subtítulo, que também é chamado de olho da notícia ou
linha fina, vem logo depois da manchete e acrescenta algumas
informações.
• O primeiro parágrafo, que é conhecido como lide, faz um resumo
da notícia, apresentando as informações básicas sobre o fato que
será relatado.
• Os fatos precisam ser apresentados por ordem de importância,
acompanhados de dados, como lugar e hora, por exemplo.
• A linguagem precisa ser impessoal, objetiva e clara, podendo ser
mais formal ou informal, dependendo de onde a notícia é publicada
e do leitor a que é destinada.
Releia esta notícia a classifique os elementos destacados:
Manchete
Olho ou linha fina
Lide
O Grinch retorna aos cinemas em animação
Longa tem dublagem do ator Lázaro Ramos
Sessenta e um anos após o lançamento do clás-
sico “Como o Grinch Roubou o Natal”, escrito por
Dr. Seuss, o monstro verde que quer acabar com
a comemoração de fim de ano ganha uma nova
versão animada em “O Grinch”.
[...]
MORAES, Ana Luísa. O Grinch retorna aos cinemas em animação. Guia
Folha, 9 nov. 2018. Disponível em: <https://guia.folha.uol.com.br/crian
ca/2018/11/o-grinch-retorna-aos-cinemas-em-
animacao.shtml>. Acesso em: 12 jan. 2019.
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AGORA É SUA VEZ!
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Planejando a escrita
Agora, é hora de escrever uma notícia.
Imagine que você é um jornalista que foi contratado para escrever
uma notícia sobre um evento muito importante que acontecerá na
escola: um concurso de redação.
Os leitores serão os alunos, os professores, a direção e os demais
funcionários da escola.
Procure pensar no evento, imaginando os fatos que podem ocorrer
em um concurso como esse.
Lembre-se de que, para esse fato virar notícia, você deve apresentá-
lo de forma que os leitores tenham todas as informações necessárias e
sintam interesse em participar do evento.
Organize suas ideias e boa produção!
Escrevendo e revisando
Para que o seu texto seja realmente uma notícia, não podem faltar
os seguintes elementos:
• um título criativo, curto, objetivo e com o verbo no presente;
• um subtítulo que complemente a ideia do título;
• um primeiro parágrafo que resuma o fato da notícia;
• informações importantes para o entendimento da notícia;
• linguagem adequada ao público-leitor e ao veículo de divulgação.
Caso você queira, é possível colocar uma fotografia ou uma imagem
para ilustrar a sua notícia, acompanhada de uma legenda explicativa
que esclareça a ligação dela com o fato noticiado.
Depois de escrever a notícia no caderno, entregue-a ao professor,
para a avaliação, antes de passar a versão final a limpo.
Momento da oralidade
Jornal falado
Depois de finalizar e passar a limpo a notícia, você e os colegas vão
apresentar o que produziram simulando um jornal falado.
Junto com o professor, organizem um momento para essa apresen-
tação, que poderá acontecer da seguinte forma:
• organizem-se em duplas para a apresentação das notícias;
• determinem o tempo de apresentação de cada dupla;
• montem um cenário semelhante ao de um jornal televisivo;
• leiam as notícias de forma que haja interação entre as duplas;
• tenham expressividade e postura como se olhassem para uma câmera;
• falem com segurança e com espontaneidade.
Caso você e os colegas considerem interessante, combinem de se
vestirem como os jornalistas da televisão geralmente se vestem e criem
um ambiente divertido para esse momento.
Essa atividade pode
ficar ainda mais interes-
sante se for organizada
na escola, em conjunto
com outros professo-
res, sendo, de fato, um
concurso de redação.
Praticar a oralidade de
uma forma bem des-
contraída. Incentivar
os alunos a estarem
vestidos a caráter, pois
a atividade ficará mais
lúdica. Aproveitar para
estimular a prática da
oralidade, criando um
ambiente agradável e
tranquilo para a apre-
sentação de todos.
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Língua Portuguesa
Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em sala de aula sob a supervisão do professor.
Leia a notícia a seguir:
Mês passado foi o setembro mais quente em 136 anos, diz a Nasa
Período foi 0,91 ºC mais quente que a temperatura média dos setembros entre os
anos de 1951 e 1980
O último mês foi o setembro mais quente em 136 anos, de acordo com os registros da
Nasa. O período foi 0,91 ºC mais quente que a temperatura média dos setembros entre
os anos de 1951 e 1980.
A temperatura de setembro de 2016 teve uma pequena diferença de 0,004 graus
Celsius em relação ao mais quente setembro anterior, o de 2014. A margem é tão es-
treita que mantém os dois meses quase que empatados.
A Nasa aponta que 11 dos últimos 12 meses consecutivos, que datam desde outu-
bro de 2015, estabeleceram novos recordes de temperatura. Ela também divulgou uma
mudança na avaliação com relação ao mês de junho deste ano, que tinha sido relatado
como o mais quente da história. Segundo a agência, o último junho foi o terceiro mais
quente, atrás dos anos de 2015 e 1998.
“Rankings mensais são sensíveis a atualizações nos registros, e nossa mais recente
atualização para as leituras do meio do inverno no polo sul mudou o ranking de junho”,
disse Gavin Schmidt, diretor do Instituto Goddard para Estudos Espaciais (GISS, sigla
em inglês). [..]
A análise mensal da GISS é feita a partir de dados disponíveis e coletados em
6.300 estações meteorológicas em todo o mundo, com instrumentos navais e localizados
em boias para a medição da temperatura da superfície do mar e estações de pesquisa
da Antártica.
MÊS passado foi o setembro mais quente em 136 anos, diz a Nasa. G1, 17 out. 2016. Disponível em: <www.g1.globo.com/
natureza/noticia/mes-passado-foi-o-setembro-mais-quente-em-136-anos-diz-a-nasa.ghtml>.Acesso em: 12 jan. 2019.
1 Vamos começar de uma forma diferente. Você vai montar o glossário desta atividade.
Procure em um dicionário, ou pesquise em outras fontes, o significado dos termos a seguir.
• Graus Celsius:
unidade de medida que se utiliza para expressar a temperatura. Ela é representada pelo símbolo oC.
• Estreita:
pouca largura.
Sugestões de resposta.
ATIVIDADES
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• Consecutivo:
um depois do outro, na sequência.
• Recorde:
resultado que supera outro anterior.
• Agência:
filial de uma empresa, uma instituição.
• Ranking:
posição que algo ou alguém ocupa numa escala que destaca seu merecimento em relação aos demais.
• Estações meteorológicas:
lugares onde são recolhidos dados para análise de previsão do tempo.
2 Identifique as principais informações da notícia lida.
a) O que aconteceu?
O setembro mais quente em 136 anos.
b) Onde aconteceu?
Em estações meteorológicas de todo o mundo.
c) Quando aconteceu?
Em setembro de 2016.
d) Por que aconteceu?
A temperatura de setembro de 2016 teve uma pequena diferença de 0,004 graus Celsius em relação ao mais quente setem-
bro anterior, o de 2014.
e) Quem é o responsável?
A Nasa.
f) Como aconteceu?
Com base nos dados disponíveis e coletados em 6.300 estações meteorológicas em todo o mundo.
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Língua Portuguesa
3 Releia os trechos retirados da notícia e escreva em que tempo se encontram os verbos
destacados.
a) “Mês passado foi o setembro mais quente em 136 anos, diz a Nasa”
Foi: passado; diz: presente.
b) “A margem é tão estreita que mantém os dois meses quase que empatados.”
É: presente; mantém: presente.
c) A Nasa aponta que 11 dos últimos 12 meses consecutivos, que datam desde outubro
de 2015, estabeleceram novos recordes de temperatura.”
Aponta: presente; estabeleceram: passado.
4 Classifique os verbos destacados nas frases a seguir em presente, passado ou futuro.
Utilize os números para fazer essa classificação.
1 Presente 2 Passado 3 Futuro
3 A Nasa fará mais pesquisas sobre a temperatura mundial.
2 A temperatura nunca esteve tão diferente.
1 Sempre é possível fazer análises como essa.
3 O resultado seria melhor se não fosse a margem de erro.
1 Todos estão assustados com as mudanças climáticas.
5 Classifique as palavras retiradas da notícia, considerando a sílaba tônica, em oxítona,
paroxítona ou proparoxítona.
a) Período: proparoxítona
b) Setembro: paroxítona
c) Relação: oxítona
d) Também: oxítona
e) Terceiro: paroxítona
f) Último: proparoxítona
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Para fazer mais
Realize mais algumas atividades para verificar se a sua aprendizagem, nesta unidade,
foi atingida por completo.
Leia, agora, esta notícia:
Super-heróis limpam janelas de hospital infantil e divertem crianças
De rapel, eles apareceram nas janelas e brincaram com os
pacientes enquanto faziam o serviço
Alguns super-heróis deixaram um pouco de lado a missão de salvar o mundo para
contribuir com outra causa importante: levar alegria aos pequenos pacientes de um
hospital na cidade de Des Moines, em Iowa, nos Estados Unidos.
Trata-se da terceira visita anual que
o grupo faz ao Blank Children’s Hospital,
voluntariamente, com a equipe da Larry’s
Window Cleaning Service, empresa que
presta serviços de limpeza e restauração.
De rapel, os heróis chegaram às jane-
las vestidos de Homem-Aranha, Batman,
Capitão América e Lanterna Verde. En-
quanto limpavam os vidros, brincavam
com as crianças de dentro do prédio — e
com pais, familiares e equipe do hospital.
“É mais do que limpar janelas. Há mui-
tas crianças que chamam o Blank de casa.
Elas podem ver super-heróis pelas janelas
delas”, disse a porta-voz do hospital Amy
Varcoe à ABC News.
“Eu vi os sorrisos nos rostos das crianças e a forma como reagiram assim que nos vi-
ram. É realmente para elas, então é maravilhoso”, disse Jessie Howard, que neste ano
entrou para o time como Flash.
SUPER-HERÓIS limpam janelas de hospital infantil e divertem crianças. Estadão, 28 jun. 2018. Disponível em: <https://emais.
estadao.com.br/noticias/comportamento,super-herois-limpam-janelas-de-hospital-infantil-e-divertem-criancas,70002374155>.
Acesso em: 19 jan. 2019.
6 Copie o título (manchete) da notícia.
“Super-heróis limpam janelas de hospital infantil e divertem crianças”
Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.
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Língua Portuguesa
7 Agora, copie o subtítulo (olho da notícia) e explique qual é a função dele.
“De rapel, eles apareceram nas janelas e brincaram com os pacientes enquanto faziam o serviço”. O olho tem a função de
complementar as informações do título.
8 Releia o primeiro parágrafo, conhecido como lide, e retire dele as seguintes informações.
a) Quem?
Alguns super-heróis.
b) Onde?
Em um hospital na cidade de Des Moines, em Iowa, nos Estados Unidos.
c) O quê?
Levar alegria aos pequenos pacientes de um hospital.
9 Observe os verbos destacados no trecho a seguir e escreva em que tempo eles se
encontram.
“É mais do que limpar janelas. Há muitas crianças que chamam o Blank de casa.
Elas podem ver super-heróis pelas janelas delas”, disse a porta-voz do hospital Amy
Varcoe à ABC News.
É, há e podem: presente; disse: passado.
10 Destaque a sílaba tônica das palavras a seguir e classifique-as em: oxítona, paroxítona
ou proparoxítona.
a) rapel: sílaba tônica: pel - oxítona
b) pequenos: sílaba tônica: que - paroxítona
c) América: sílaba tônica: mé - proparoxítona
d) sorriso: sílaba tônica: ri - paroxítona
e) heróis: sílaba tônica: róis - oxítona
f) prédio: sílaba tônica: pré - proparoxítona
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• Classifique as palavras a seguir quanto à sílaba tônica e explique o motivo
da acentuação de cada uma delas.
a) parabéns: oxítona acentuada, porque termina em -éns.
b) caráter: paroxítona acentuada, porque termina em -r.
c) dinâmico: proparoxítona. Todas são acentuadas.
MAIS UM DESAFIO
Nesta unidade, iniciamos os estudos relembrando o conceito de
sílaba tônica, a acentuação das oxítonas, das paroxítonas e das pro-
paroxítonas, além da aplicação dos verbos no presente, no passado e
no futuro. O gênero textual estudado foi a notícia, uma forma de di-
vulgação dos acontecimentos. Agora é hora de registrar como você
se sente a respeito de cada um dos assuntos estudados na unidade 1.
O que aprendi
Tema
Leitura da notícia
Interpretação da
notícia
Produção da notícia
Acentuação, con-
siderando a sílaba
tônica: palavras oxí-
tonas, paroxítonas e
proparoxítonas
O verbo no
presente, no
passado e no futuro
Orientar os alunos na
avaliação do seu apren-
dizado, marcando no
quadro um X na coluna
correspondente.
LINHA DE CHEGADA
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PRÁTICAS DE
LINGUAGEM BNCC
• Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma)
(EF05LP15) • (EF05LP22)
(EF35LP01) • (EF35LP03)
(EF35LP04) • (EF35LP05)
(EF35LP06) • (EF15LP02)
(EF15LP03) • (EF35LP17)
(EF15LP01)
• Produção de textos
(escrita compartilhada
e autônoma)
(EF35LP07) • (EF35LP08)
(EF35LP09) • (EF15LP05)
(EF15LP07) • (EF35LP15)
• Oralidade
(EF35LP10) • (EF05LP17)
(EF35LP18) • (EF35LP19)
(EF35LP20) • (EF15LP09)
(EF15LP10) • (EF15LP11)
(EF15LP12) • (EF15LP13)
• Análise linguística/
semiótica
(Ortografização)
(EF35LP12) • (EF05LP02)
(EF35LP16) • (EF05LP26)
Profissão
repórter2
UNIDADE
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• Que assunto você gostaria que todas
as pessoas comentassem?
• Que assunto você gostaria que não
fosse mais comentado?
• Observea ilustração e responda: O
que as crianças estão fazendo?
PRIMEIROS PASSOS
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Beleza de tirar o fôlego
Uma reportagem pode nos colocar diante de um fato ou de uma
situação de uma forma mais profunda que uma notícia.
Além de expor o fato ou a situação, assim como faz a notícia, a
reportagem analisa aquilo que apresenta, ampliando os conhecimentos
que o leitor pode adquirir ao ler o texto.
Você já ouviu falar do Grand Canyon, uma das Sete Maravilhas Natu-
rais do Mundo? Leia a reportagem a seguir e conheça esse monumento
da natureza.
Perguntar aos alunos
se sabem quais são as
Sete Maravilhas Natu-
rais do Mundo (e tam-
bém se já ouviram falar
das Sete Maravilhas do
Mundo Antigo). Neste
site, é possível encon-
trar informações sobre
essas maravilhas. Dis-
ponível em: <www.fa
tosdesconhecidos.com.
br/quais-sao-as-7-ma
ravilhas-do-mundo-an
tigo-e-as-7-do-mundo-
moderno/>.
Beleza majestosa
Esculpido principalmente pelo vento durante dezenas de
milhões de anos, o Grand Canyon, no sudoeste dos Estados
Unidos, é considerado com toda justiça uma das Sete
Maravilhas Naturais do Mundo
No filme “Grand Canyon – Ansiedade de uma Geração”, que o
diretor-roteirista Lawrence Kasdan lançou em 1991, o personagem
Simon (vivido por Danny Glover) diz em certo momento para o
milionário Mack (Kevin Kline) que, nos momentos mais turbulentos
de sua existência na sufocante Los Angeles, lembrar-se de uma visi-
ta ao Grand Canyon lhe devolvia a paz e a tranquilidade. A visão
daquela paisagem fazia com que ele entendesse que todos os seus
problemas eram minúsculos diante daquelas obras de milhões de
anos. Isso lhe dava ânimo para retornar e enfrentá-los.
esculpido:
formado.
D
o
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[...]
Localizado no noroeste do Arizona, o Grand Canyon é o re-
sultado de uma notável obra de erosão, sobretudo do vento, na ári-
da bacia do rio Colorado, um curso d’água que nasce no estado do
mesmo nome e, depois de 2.330 quilômetros, deságua no Golfo da
Califórnia, já em território mexicano. O cânion, o maior da Terra,
tem 446 km de comprimento e 29 km de largura, e sua profundidade
máxima ultrapassa 1.800 metros. Seu processo de formação, que teria
sido iniciado cerca de 70 milhões de anos atrás, expõe momentos da
história geológica da Terra ocorridos há 2 bilhões de anos.
Indígenas norte-americanos têm ocupado a área do cânion e
suas cavernas desde 2100 antes de Cristo. A tribo pueblo, a propó-
sito, considerava o local um sítio sagrado e realizava peregrinações
até lá. Os homens brancos só chegaram ao Grand Canyon em 1540:
era um grupo de espanhóis da expedição de Francisco de Coronado,
liderado por García López de Cárdenas, que procurava as míticas (e
ricas) sete cidades de Cibola.
[...]
BELEZA majestosa. Planeta, 6 set. 2018.
Disponível em: <www.revistaplaneta.com.br/beleza-majestosa/>. Acesso em: 12 jan. 2019.
Por ser o primeiro
contato dos alunos
com o gênero
reportagem neste
material, apresentar
as características
do gênero de
forma gradativa,
aproximando-o
da notícia, mas
acrescentando o que
lhe é pertinente.
erosão:
desgaste do
solo ou da
superfície
terrestre
provocado pela
ação das águas,
pela chuva e/ou
por agentes
erosivos.
geológica:
refere-se aos
terrenos, rochas,
processos e
fenômenos que
ocorrem nela.
peregrinações:
viagens longas
feitas a determi-
nados lugares.
1 O texto que você acabou de ler é uma reportagem. Qual é o assunto
abordado?
A reportagem fala sobre uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo, o Grand Canyon.
2 Releia o título da reportagem e responda: Qual é a ligação do título
com a reportagem?
O título “Beleza majestosa” também deixa clara a ideia de que o Grand Canyon é uma beleza fenomenal,
ou seja, que é digno de fazer parte das Sete Maravilhas Naturais do Mundo.
A reportagem, além de expor um fato ou um assunto, analisa o que
está sendo apresentado, ampliando as informações a respeito do
que é retratado, oferecendo ao leitor a oportunidade de se adquirir
um conhecimento mais completo.
3 Que informação o autor do texto usa para reforçar a ideia de que
o Grand Canyon realmente é grandioso, um lugar especial e que
transmite paz?
No início da reportagem, ele fala sobre o filme “Grand Canyon – Ansiedade de uma Geração”, em que
um personagem afirma que, quando se lembrava de uma visita ao Grand Canyon, sentia a paz e a
tranquilidade sendo devolvidas a ele. Isso lhe dava ânimo para enfrentar os seus problemas.
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Releia a reportagem, pense rápido e responda:
1 Onde fica localizado o Grand Canyon?
Fica localizado no noroeste do Arizona.
2 Qual é a extensão do Grand Canyon?
Ele tem 446 km de comprimento e 29 km de largura, e sua profundidade máxima ultrapassa
1 800 metros.
Incentivar os alunos no
desafio, visto que as
peças são muito pareci-
das, por isso, a monta-
gem pode dar trabalho.
Como se trata de uma
atividade de persistên-
cia e de dedicação, é
uma ótima oportunida-
de para trabalhar essas
características com a
turma.
A notícia e a reporta-
gem são dois gêneros
que poderiam ser cha-
mados de “parentes”,
mas que apresentam
diferenças significati-
vas. Ambos os gêneros
têm um título, podem
ter um subtítulo, um
texto principal e ainda
uma ilustração. Uma
diferença marcante,
por exemplo, está no
fato de a notícia surgir
quando acontece algo.
Já a reportagem é um
texto que é resultado
de uma pesquisa sobre
o assunto, o que acaba
exigindo investigação e
até entrevistas.
JOGO RÁPIDO
• Recorte do Material de apoio as peças do quebra-cabeça de uma foto
do Grand Canyon. Convide um amigo para brincar com você. Façam
uma espécie de disputa e vejam quem termina a montagem primeiro.
DESAFIO
Pelo que você viu até agora, a notícia e a reportagem são gêneros tex-
tuais iguais ou diferentes?
IGUAL OU DIFERENTE?
4 Quem foram os primeiros habitantes do Grand Canyon?
Foram os indígenas norte-americanos.
5 Você já conhece ou gostaria de conhecer um lugar como esse?
Explique sua resposta.
Resposta pessoal.
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Momento da ortografia
Encontros consonantais
Você já deve ter percebido que a leitura de uma reportagem am-
plia os nossos horizontes em relação a determinado tema ou aconteci-
mento, pois as informações veiculadas nesse texto são mais completas,
portanto mais esclarecedoras.
Além disso, a escolha dos vocábulos que serão usados em uma re-
portagem também é muito importante, pois cada palavra pode ser um
diferencial em um texto em que o principal objetivo é informar.
Pensando nisso, que tal explorar mais uma reportagem para relem-
brar alguns aspectos da composição das palavras?
A cidade onde crianças de 5 anos vão sozinhas de bike
para a escola
Na cidade dinamarquesa de Odense, com 190 mil habitan-
tes, quatro entre cinco crianças vão para a escola a pé, de
bicicleta ou skate.
[...]
A estatística é favorável – significa que quatro em cada cinco
crianças se exercitam no dia a dia –, mas não se reflete em toda a
Dinamarca. Pelo contrário: apesar do uso da bicicleta ser altamente
incentivado no país, nos últimos 30 anos, o número de crianças que
vão de carro para a escola subiu 200%.
Geografia do Grand Canyon
O Grand Canyon é uma falha enorme no Planalto do Co-
lorado [...]. Não é o canyon mais profundo do mundo (Kali
Gandaki Gorge no Nepal é muito mais profundo), nem o mais
largo (Capertee Valley na Austrália é cerca de 1 km mais am-
plo e mais longo que o Grand Canyon), porém, o Grand Canyon
é conhecido pelo seu tamanho visualmente impressionante e a
sua paisagem intrincada e colorida.Geologicamente, é signifi-
cativo por causa da espessa sequência de rochas antigas que
estão muito bem preservadas e expostas nas paredes do canyon.
Estas camadas de rocha registram muito da história geológica
do início do continente norte-americano. [...]
GRAND Canyon. Educar Saúde. Disponível em: <www.educarsaude.com/grand-canyon/>.
Acesso em: 12 jan. 2019.
C
O
N
E
C
T
A
N
D
O
C
O
M
GEOGRAFIA
Se possível, pedir
ajuda ao professor
de Geografia para a
interpretação e dis-
cussão rápida sobre
esse boxe.
Comentar com os alu-
nos que, em um texto
jornalístico como a re-
portagem, a linguagem
utilizada é mais objetiva
e precisa ser impessoal.
Há necessidade de cui-
dado com o vocabulário
utilizado e a maneira
de expor as ideias, por
conta do público que
textos assim podem
atingir. Perguntar a eles
qual tempo verbal (pas-
sado, presente ou futu-
ro) predomina no texto
“Geografia do Grand
Canyon” (presente).
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O governo de Odense não quer ver esses números se refletirem em
seu município e, por isso, investe em mobilidade urbana. Segundo a
responsável de trânsito da cidade, Connie Juel Clausen, há 545 qui-
lômetros de ciclovia e 1000 quilômetros de ruas na cidade.
E mais: quando os pequenos ciclistas chegam em uma intersec-
ção de ruas maiores, eles podem seguir caminho tranquilamente por
meio de túneis ou pontes onde a passagem de carros é proibida. A
filha dela começou a ir sozinha para a escola de bicicleta quando
tinha seis anos de idade – não muito diferente da média local. “Claro
que depende da responsabilidade e conhecimento de cada criança”,
confessa, “mas a maioria das escolas têm esquema inteligente que
torna a viagem muito segura”.
Antes de entrar na escola fundamental, durante a educação in-
fantil, crianças são ensinadas a andar de bicicleta, ainda dentro do
pátio. Além disso, a cidade criou um programa de Cycle Happy
School (ou Pedale Feliz para a Escola, em tradução livre) para ensi-
nar as crianças como se comportar no trânsito.
Outro incentivo é o programa CycleScore, que utiliza um apare-
lho eletrônico para dar um bilhete todas as vezes que o estudante
utiliza a bike para ir à escola e concorrer a camisetas ou acessórios
para ciclistas. Desde que a iniciativa foi implantada, em 2014, houve
um aumento de 28% no uso do meio de transporte.
[...]
MIWA, Jéssica. A cidade onde crianças de 5 anos vão sozinhas de bike para a escola. The Greenest
Post, 8 mar. 2016. Disponível em: <https://thegreenestpost.com/a-cidade-onde-criancas-de-5-anos-vao-
sozinhas-de-bike-para-a-escola/>. Acesso em: 12 mar. 2019.
Essa reportagem de 2016 traz informações e alguns dados interes-
santes a respeito de uma questão que pode ser um indicador de desen-
volvimento em uma sociedade.
Agora, observe as palavras retiradas da reportagem e as letras que
foram destacadas em cada uma delas.
mobilidade
urbana:
conjunto de
meios que a po-
pulação utiliza
para se locomo-
ver na cidade.
QUATRO BICICLETA
RESPONSÁVEL INTERSECÇÃO CLARO
COMPORTARTORNA PROGRAMA
Analise e responda: O que todas as letras destacadas têm em comum?
Todas elas são duplas de consoantes.
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Vamos sistematizar o que foi observado.
• Em cada uma das palavras destacadas na atividade anterior, apa-
recem duas consoantes juntas. Essas duas consoantes juntas for-
mam um encontro consonantal.
Encontro consonantal é o encontro de duas ou mais consoantes
em uma mesma palavra.
• Em algumas palavras, as consoantes ficam na mesma sílaba, pois
são inseparáveis.
• Em outras palavras, as consoantes ficam em sílabas diferentes,
pois são separáveis.
1 Separe as palavras a seguir em sílabas.
a) quatro: qua-tro
b) bicicleta: bi-ci-cle-ta
c) responsável: res-pon-sá-vel
d) intersecção: in-ter-sec-ção
e) claro: cla-ro
f) torna: tor-na
g) comportar: com-por-tar
h) programa: pro-gra-ma
2 Agora, separe essas palavras considerando dois aspectos:
Palavras em que as consoantes
destacadas ficaram na mesma
sílaba
Palavras em que as consoantes
destacadas ficaram em sílabas
diferentes
quatro responsável
bicicleta intersecção
claro torna
programa comportar
JOGO RÁPIDO
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Atenção: Existem palavras que apresentam encontros consonantais
separáveis e inseparáveis.
Exemplo: des-tru-i-ção.
Na palavra “destruição”, há a separação das consoantes s e t, mas a
junção das consoantes t e r.
• Destaque os encontros consonantais encontrados nos vocábulos a seguir,
separe as palavras em sílabas e escreva se esses encontros são separáveis
ou inseparáveis:
a) flores: f o-res (inseparável)
b) palavra: pa-la-vra (inseparável)
c) objetivo: ob-je-ti-vo (separável)
d) forte: for-te (separável)
e) Brasil: Bra-sil (inseparável)
f) almoço: al-mo-ço (separável)
JOGO RÁPIDO
“Intersecção” é uma palavra que você já conhecia? Observe esse vocábulo
no dicionário e confirme se o significado dele é familiar para você.
in.ter.se.ção [pl.: -ões] s.f. 1 encontro de duas linhas ou dois planos que se
cortam; cruzamento <i. das ruas> 2 MAT operação pela qual se obtém o
conjunto formado pelos elementos comuns a dois outros conjuntos 3 p.ext
MAT o conjunto desses elementos comuns cf. intercessão ~intersecional
adj.2g.
Observe que os significados de intersecção estão ligados à Matemática.
Você já deve ter aprendido que a intersecção de conjuntos corresponde
aos elementos que se repetem nos conjuntos colocados lado a lado. Ela é re-
presentada pelo símbolo ì, que, na figura, corresponde à cor vermelha.
NO DICIONÁRIO
Língua Portuguesa
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Momento da gramática
O verbo no modo imperativo
Releia este trecho da reportagem “A cidade onde crianças de 5 anos
vão sozinhas de bike para a escola”:
A filha dela começou a ir
sozinha para a escola de bicicleta
quando tinha seis anos de idade —
não muito diferente da média local.
“Claro que depende da responsabili-
dade e conhecimento de cada crian-
ça”, confessa, “mas a maioria das es-
colas têm esquema inteligente que
torna a viagem muito segura”.
Observe com atenção os termos
destacados e responda:
brgfx/S
h
u
tte
rs
to
ck
1 As palavras destacadas fazem parte de uma mesma classe gramatical.
Qual?
Todas as palavras são verbos.
2 Em todos esses termos, há certeza ou não nas afi rmações feitas? Explique
sua resposta.
Há certeza, pois são ações que já aconteceram ou estão acontecendo no momento da fala.
• Com base em suas respostas, conclui-se que:
Os termos destacados são verbos (verbos/substantivos),
pois são termos que apresentam ação, estado ou situação, fenômeno da
natureza, etc. e estão no modo indicativo (indicativo/impera-
tivo), porque expressam uma certeza, uma afi rmação de que o fato é certo.
JOGO RÁPIDO
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Agora, leia o texto a seguir.
MANUAL de instruções — Caloi. Disponível em: <www.caloi.com>. Acesso em: 18 nov. 2018.
Os verbos encontrados nesse texto são: “posicione”, “rosqueie”, “cer-
tifique-se”, “encaixe”, “coloque”, “aperte”, “insira”, entre outros.
Esses verbos não indicam uma certeza ou afirmação de um fato, eles
representam uma ordem.
São verbos que foram retirados de um manual de instruções de
uma bicicleta, portanto, que indicam o que deve ser feito para que
a montagem da bicicleta aconteça da forma correta. Eles estão no
modo imperativo.
O modo imperativo é o modo verbal utilizado para exprimir uma or-
dem, um conselho, um convite ou uma solicitação.
O modo imperativo apresenta-se de duas formas: imperativo afirma-
tivo e imperativo negativo.
Imperativo afirmativo
Na primeira pessoa do singular do imperativo afirmativo, não há con-
jugação,pois não damos ordens a nós mesmos.
Veja três verbos conjugados no imperativo afirmativo:
— — —
anda tu vende tu parte tu
ande ele/ela venda ele/ela parta ele/ela
andemos nós vendamos nós partamos nós
andai vós vendei vós parti vós
andem eles/elas vendam eles/elas partam eles/elas
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Imperativo negativo
No imperativo negativo, também não há conjugação para a primeira
pessoa do singular. Além disso, há algumas diferenças em relação ao
imperativo afirmativo e há o acréscimo da palavra “não”.
Veja os mesmos verbos conjugados no imperativo negativo:
— — —
não andes tu não vendas tu não partas tu
não ande ele/ela não venda ele/ela não parta ele/ela
não andemos nós não vendamos nós não partamos nós
não andeis vós não vendais vós não partais vós
não andem eles/elas não vendam eles/elas não partam eles/elas
• Leia as frases a seguir e escreva se os verbos destacados estão no modo
indicativo ou no modo imperativo.
a) Juliana sempre anda de bicicleta.
Indicativo.
b) Faça a tarefa depois do almoço.
Imperativo.
c) Estude um pouco todos os dias.
Imperativo.
d) Pedro ama passear aos domingos.
Indicativo.
e) Marchem, soldados!
Imperativo.
f) Não saiam sem o tomar o café da tarde.
Imperativo.
g) Siga em frente e depois vire à direita.
Imperativos.
h) Eu encontrei a chave.
Indicativo.
i) Não durma tarde outra vez!
Imperativo.
j) Ele não dorme depois do almoço.
Indicativo.
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A reportagem
Nesta unidade, o gênero lido e estudado foi a reportagem, que faz
parte da área jornalística/midiática e circula nos meios digitais e im-
pressos, nas revistas, nos jornais e nos sites. Como você já percebeu, a
reportagem se diferencia da notícia no aspecto do imediatismo, ou seja,
tem sua origem em um um fato que aconteceu naquele momento e que
deve ser divulgado. Já a reportagem surge de um trabalho de pesquisa
e de investigação, que acaba gerando um texto bem completo sobre o
assunto abordado.
Conhecendo o gênero
Acompanhe a seguir as principais características do gênero
reportagem.
• O título (manchete) serve para despertar o interesse do leitor.
• O subtítulo (olho ou linha fina) acrescenta informações necessá-
rias para o entendimento da informação.
• A reportagem apresenta um fato ou um assunto, analisa-o e expõe
diferentes pontos de vista, a fim de ampliar o conhecimento do leitor.
• O primeiro parágrafo (lide) faz um resumo do assunto, apresen-
tando as informações básicas sobre o fato.
• Os fatos são apresentados por ordem de importância, acompa-
nhados de dados como lugar e hora, sempre de forma detalhada.
• A linguagem precisa ser impessoal, objetiva e clara, dando prefe-
rência a verbos no tempo presente e à 3ª pessoa.
• Ilustrações, boxes informativos, gráficos e fotografias são usados
nas reportagens para facilitar o entendimento do fato ou do assunto.
• A linguagem e as imagens de uma reportagem devem ser apro-
priadas ao público-leitor e ao suporte em que o texto é publicado,
ou seja, ao jornal, à revista ou ao site em que é veiculado.
Planejando a escrita
Agora que conhecemos as principais características desse gênero,
é hora de escrever uma reportagem. Você será repórter por um dia.
Escolha um fato ou um tema de sua cidade e escreva a respeito disso.
Faça uma pesquisa a respeito do tema escolhido para que as infor-
mações sejam suficientes para a produção do seu texto, de forma que
os seus leitores recebam uma informação completa. Coloque imagens,
fotografias ou boxes informativos para complementar a informação
apresentada em seu texto.
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AGORA É SUA VEZ!
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Língua Portuguesa
Escrevendo e revisando
Lembre-se de que não pode faltar em sua reportagem:
• um título criativo, curto, objetivo e com os verbos no presente;
• um subtítulo que complemente a ideia do título;
• um primeiro parágrafo que resuma a reportagem;
• informações importantes para o entendimento da reportagem;
• pontos de vista a respeito do que está sendo informado;
• uma linguagem adequada ao público-leitor.
Depois de escrever a reportagem, troque o texto com um colega
de sala, que será o seu revisor, antes de entregá-lo para a avaliação
do professor.
Momento da oralidade
Jornal falado II
Depois da produção das reportagens e da leitura do professor, você
e sua turma se transformarão em verdadeiros repórteres.
Junto com o professor, organizem uma apresentação de jornal televi-
sivo, com base nos assuntos ou fatos relacionados à cidade que foram
escolhidos para a produção das reportagens.
Para que a atividade aconteça de forma organizada, sigam as orien-
tações do professor.
Praticar a oralidade
de uma forma bem
descontraída, além de
fomentar a expressão
facial e corporal.
Incentivar os alunos
a estarem vestidos a
caráter, pois a atividade
fi cará muito mais lúdica
e realista. Enfatizar com
os alunos a importância
de se fazer um ensaio
antes, pois essa
apresentação será um
pouco mais complexa
que a realizada na
unidade 1.
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Língua Portuguesa
Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em sala de aula sob a supervisão do professor.
Leia a reportagem a seguir.
Defensora do direito à educação feminina no Paquistão, Malala estudará em Oxford
Sobrevivente do Talibã, jovem de 20 anos ganhou um Nobel da Paz em 2014 pelo
seu ativismo pelo direito das mulheres à educação; ela estudará política
A jovem paquistanesa Malala Yousafzai vai fre-
quentar a Universidade de Oxford, na Inglaterra, a par-
tir do próximo período letivo. Isso porque a ativista
pelo direito das mulheres à educação foi confirmada
como futura aluna da universidade.
O anúncio da boa notícia foi feito pela própria Ma-
lala, em sua conta oficial no Twitter, onde a jovem
de 20 anos publicou uma foto da confirmação de sua
matrícula em Oxford.
“Estou muito entusiasmada para ir para Oxford!”, escre-
veu a Prêmio Nobel da Paz em 2014. A publicação, que
foi feita nas primeiras horas da última quinta-feira (17),
já recebeu mais de 180 mil curtidas na rede social e foi
compartilhada mais de 25 mil vezes.
[...]
A história da paquistanesa que luta pela educação feminina
Em 2014, aos 17 anos, a ativista paquistanesa se tornou a ganhadora mais jovem do
prêmio Nobel da Paz. A história dela, porém, conta com muito sofrimento. A jovem
levou um tiro na cabeça em 2012, dentro de um ônibus escolar no vale do Swat, no
noroeste do Paquistão, disparado por homens mascarados do Talibã.
Os envolvidos queriam puni-la por ter criado um blog no qual come-
çou a escrever para o serviço em urdu, da BBC, quando tinha apenas
11 anos, para fazer campanha contra os esforços do Talibã de proibir as
meninas de estudar em todo o país.
Sem conseguir retornar ao Paquistão após sua recuperação, Malala mudou-se para
a Grã-Bretanha, onde montou um fundo com o seu nome e passou a apoiar grupos de
defesa da educação cuja ação fosse focada no Paquistão, Nigéria, Jordânia, Síria e Quênia.
DEFENSORA do direito à educação feminina no Paquistão, Malala estudará em Oxford. IG, 17 ago. 2017.
Disponível em: <https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2017-08-17/malala.html>. Acesso em: 13 mar. 2019.
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urdu:
idioma nacional
do Paquistão.
ATIVIDADES
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1 Copie a manchete da notícia.
“Defensora do direito à educação feminina no Paquistão, Malala estudará em Oxford”.
2 Identifique e transcreva o olho ou a linha fina da reportagem.
“Sobrevivente do Talibã, jovem de 20 anos ganhou um Nobel da Paz em 2014 peloseu ativismo pelo direito das mulheres à
educação; ela estudará política”.
3 Volte ao lide e identifique os elementos a seguir.
a) Quem?
Malala Yousafzai.
b) O quê?
Vai frequentar a Universidade de Oxford.
c) Onde?
Na Inglaterra.
d) Quando?
No próximo ano letivo.
e) Por quê?
Ela foi confirmada como futura aluna da universidade.
f) Como aconteceu?
Por meio da inscrição para concorrer à universidade pretendida.
4 Ativista é a pessoa que trabalha de modo ativo por uma causa.
a) Malala é ativista. Por qual causa ela luta?
Malala luta pelo direito das meninas à educação.
b) Como ela pretende reforçar a luta que realiza?
Ela pretende fazer isso estudando, escrevendo e participando de ações em defesa da educação.
5 A história de Malala é triste, mas motivadora. Analise as afirmativas a seguir, colocando
V (verdadeiras) e F (falsas).
V Malala foi vítima de um atentado do Talibã.
V Ela é a mais jovem ganhadora do prêmio Nobel da Paz.
F A ativista foi punida porque não queria escrever para o Talibã.
F Malala mudou para a Grã-Bretanha, porque não gostava do Paquistão.
V
Ela apoia grupos de defesa da educação no Paquistão, Nigéria, Jordânia, Síria
e Quênia.
Auxiliar o aluno nesse item da questão, pois essa in-
formação está subentendida e depende do conheci-
mento de como funciona esse processo de seleção.
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Língua Portuguesa
6 Você já tinha ouvido falar de Malala? Conhecendo a história dessa jovem paquistanesa,
o que você pensa a esse respeito? Comente sua resposta. Resposta pessoal.
Para fazer mais Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.
Atente-se, agora, às atividades gramaticais e ortográficas, tendo como base a reporta-
gem sobre a jovem Malala.
Releia o olho da reportagem para resolver os exercícios 1 e 2.
Sobrevivente do Talibã, jovem de 20 anos ganhou um Nobel da Paz em 2014
pelo seu ativismo pelo direito das mulheres à educação; ela estudará política
1 Retire desse trecho:
a) uma palavra com encontro consonantal inseparável.
Sobrevivente.
b) uma palavra com encontro consonantal separável.
Ativismo.
c) um verbo no passado.
Ganhou.
d) um verbo no futuro.
Estudará.
2 Reescreva as frases a seguir, trocando o tempo do verbo destacado pelo tempo do
modo indicativo entre parênteses.
a) “O anúncio da boa notícia foi feito pela própria Malala [...]”. (Futuro)
O anúncio da boa notícia será feito pela própria Malala ou O anúncio da boa notícia seria feito pela própria Malala.
b) “Ela vive na Inglaterra com sua família desde 2012 [...]”. (Passado)
Ela viveu na Inglaterra com sua família desde 2012.
c) “A jovem paquistanesa Malala Yousafzai vai frequentar a Universidade de Oxford
(...).” (Presente)
A jovem paquistanesa Malala Yousafzai frequenta a Universidade de Oxford (...)
3 Assinale apenas as frases que apresentam os verbos no modo imperativo.
Os ativistas sempre lutam por boas causas.
X Não desista dos seus sonhos!
X Fique sempre alerta com a desigualdade.
O Talibã não aceita outras opiniões.
X Não aceite um não como resposta!
Se considerar necessário, relembrar o que são dígrafos vocálicos e dígrafos consonantais.
Ajudar os alunos a entenderem que a locução verbal “vai estudar” equivale à for-
ma do futuro “estudará”; da mesma forma, “está estudando” equivale à “estuda”.
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• Retome os exemplos dos verbos no modo imperativo e transforme as
frases a seguir do modo imperativo afirmativo para o imperativo negativo.
a) Abre a porta, por favor.
Não abras a porta, por favor.
b) Coma tudo!
Não coma tudo!
c) Amem o próximo com intensidade.
Não amem o próximo com intensidade.
MAIS UM DESAFIO
Nesta unidade, estudamos outro gênero da esfera jornalística/midi-
ática, a reportagem. Além de explorar as características desse gênero,
retomamos o conceito de encontro consonantal e identificamos os
verbos no modo imperativo. Agora é hora de registrar como você está
se sentindo em relação a tudo que foi estudado na unidade 2.
O que aprendi
Tema
Leitura da
reportagem
Interpretação da
reportagem
Produção da
reportagem
Leitura e escri-
ta de palavras
com encontros
consonantais
Os verbos no
modo imperati-
vo: afirmativo e
negativo
LINHA DE CHEGADA
Orientar os alunos na
avaliação do seu apren-
dizado, marcando no
quadro um X na coluna
correspondente.
Língua Portuguesa
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PRÁTICAS DE
LINGUAGEM BNCC
• Leitura/escuta
(compartilhada e
autônoma)
(EF35LP01) • (EF05LP15)
(EF15LP03) • (EF35LP17)
(EF15LP01)
• Produção de textos
(escrita compartilhada
e autônoma)
(EF35LP15) • (EF15LP06)
• Oralidade
(EF05LP19) • (EF35LP10)
(EF15LP09) • (EF15LP10)
(EF15LP11) • (EF15LP12)
(EF15LP13)
• Análise linguística/
semiótica
(Ortografização)
(EF05LP01) • (EF35LP12)
(EF05LP02) • (EF05LP21)
(EF05LP26)
Você é o
entrevistador3
UNIDADE
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• Você já leu ou ouviu alguma entrevista?
• Onde essa entrevista foi apresentada?
• Quem estava sendo entrevistado?
PRIMEIROS PASSOS
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Revelando o trabalho de profissionais
Antes de ler a entrevista a seguir, leia apenas o título e responda:
Quem você acha que será entrevistado para falar sobre a Antártica?
“A Antártica é um local destinado à ciência e paz”
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Pinguins na Antártica: o continente tem características únicas.
A Antártica não tem dono nem governo, pelo menos não da for-
ma como conhecemos. No extremo sul da Terra, o continente tem es-
sas e outras características únicas. Durante seis meses faz sol o tempo
todo e, na outra metade do ano, só há escuridão. [...]
Interessados no assunto, os repórteres Ana Laura, Daniel, Júlia e
Marina, de Belo Horizonte, entrevistaram a professora e pesquisa-
dora Claudinéia Lizieri, que já esteve três vezes no continente gela-
do. Ela viajou pelo Programa Antártico Brasileiro, pelo Programa
Antártico da Nova Zelândia e em navio de turismo. Atualmente, é
professora do Centro Universitário de Belo Horizonte e membro da
Associação de Cientistas Polares em Início de Carreira. O bate-papo
aconteceu na casa da Ana Laura.
Qual é o nome correto: Antártida ou Antártica?
Os dois termos são corretos, sendo Antártida o nome mais antigo.
Com o passar do tempo, achou-se mais apropriado dizer Antártica,
que significa polo oposto. Isso porque nós temos o Ártico, no polo nor-
te, e a Antártica, no polo sul.
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Como a Antártica foi descoberta?
Essa é uma história muito bonita, longa e de aventura! Imagine
como pessoas chegaram à Antártica sem GPS e toda a tecnologia
que temos hoje? Exploradores que desbravavam os mares para ca-
çar baleias desconfiaram que havia terra no polo sul, por causa de
icebergs soltos. Em 1911, o norueguês Roald Amundsen foi o primeiro
a chegar lá.
[...]
Quem pode ir para a Antártica?
É possível ir como pesquisador ou turista. [...] Até crianças podem
ir! Que tal férias na Antártica? Basta economizar e juntar o dinheiro
para comprar a sua viagem (risos).
É verdade que há dias em que o sol não nasce e outros em que
não se põe?
Sim! Há seis meses de escuridão e seis de luz, o que quer dizer que
metade do ano não vemos o sol nascer e durante seis meses o sol está
presente 24 horas. Isso acontece por causa do ângulo de inclinação da
Terra, do movimento de rotação e do ponto do planeta em relação
ao sol.
[...]
O que os pesquisadores estão estudando na Antártica?
Os mais diversos temas. Há biólogos, geólogos, meteorologistas,
profissionais da veterinária, medicina... Eles estudam biologia e com-
portamento dos animais, como pinguins, distribuiçãodas espécies e
o que interfere nisso. E mais: movimento e derretimento das geleiras,
mudanças climáticas etc. Por ser um continente congelado, a An-
tártica reserva muita história do passado, coisas que não sabemos.
Lá há muitos fósseis, de modo que conseguimos construir a história
do passado.
[...]
Qual é a principal diferença entre o polo norte e o sul?
A região do Ártico, ao norte, é basicamente um oceano congelado,
que tem um ciclo de derretimento natural. Durante o verão, quase
metade do gelo do Ártico derrete e vai congelar de novo somente no
inverno. O local foi povoado pelos esquimós. No continente antártico,
no sul, nenhum vestígio de povo indígena ainda foi descoberto como
no Ártico. A região é mais fria do que a ártica e é formada por ro-
chas, montanhas, vales e lagos cercados pelo oceano. [...]
“A Antártica é um local destinado à ciência e paz”. Joca, 6 jun. 2018. Disponível em: <https://jornal
joca.com.br/portal/a-antartica-e-um-local-destinado-a-ciencia-e-paz/> Acesso em: 13 jan. 2019.
fósseis:
restos
petrificados dos
seres vivos que
habitaram a Ter-
ra há milhares
de anos.
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1 Para que são feitas entrevistas?
2 Quem geralmente lê entrevistas?
3 Onde entrevistas costumam ser encontradas?
4 O entrevistador pode fazer as perguntas no momento da entrevista?
Explique sua resposta.
O objetivo dessas questões é que os alunos perce-
bam os aspectos que compõem a função socioco-
municativa do gênero entrevista. Desafiar os alunos
a justificarem cada uma das respostas.
DESAFIO
1 Sobre a entrevista que você leu, responda às perguntas a seguir.
a) Quem são os entrevistadores?
Os repórteres Ana Laura, Daniel, Júlia e Marina, de Belo Horizonte (MG).
b) Quem foi entrevistado?
A professora e pesquisadora Claudinéia Lizieri. Verificar, nessa questão, se as hipóteses dos
alunos sobre a pessoa entrevistada se confirmaram.
c) Onde a entrevista foi publicada, isto é, em que veículo de
comunicação?
A entrevista foi publicada no jornal Joca.
d) Quando a entrevista foi publicada?
A entrevista foi publicada dia 6 de junho de 2018.
2 A entrevista que você leu é uma matéria sobre:
alguém.
X um assunto da especialidade de alguém.
JOGO RÁPIDO
Segundo a entrevista, a Antártica (polo sul) e o Ártico (polo norte)
apresentam as mesmas características geográficas?
Não. O polo sul é maior,
as temperaturas são
mais baixas, e a terra
firme é coberta por
uma camada de gelo.
Formado basicamente
por gelo, o polo norte
não tem terra firme, por
isso não é considerado
um continente.
Pedir aos alunos que
voltem à entrevista e
encontrem um fato
para justificarem essa
afirmação.
IGUAL OU DIFERENTE?
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FICOU CURIOSO?
O Protocolo de Madri assegura que a Antártica seja exclusivamente
utilizada para fins pacíficos e nunca se torne um objeto de discórdia
internacional. No Brasil, o PROANTAR, Programa Antártico Brasileiro,
deve garantir que o país cumpra esse projeto, avaliando as atividades
brasileiras no ambiente antártico.
Conheça mais sobre esse programa e até mesmo sobre o turismo na
Antártica, acessando o site do Ministério do Meio Ambiente, disponível
em: <www.mma.gov.br/biodiversidade/biodiversidade-aquatica/progra
ma-antartico-brasileiro>.
A entrevista é um diálogo conduzido por um jornalista (entrevista-
dor) com o objetivo de realizar uma matéria sobre a pessoa entrevista-
da ou sobre um assunto de sua especialidade.
Geralmente, as entrevistas trazem um texto introdutório antes do iní-
cio das perguntas. Esse texto é escrito após a entrevista, com informa-
ções fornecidas pelo entrevistado. Na entrevista que você leu, esse texto
é o primeiro parágrafo, que apresenta o assunto e a pessoa entrevistada.
As entrevistas costumam ser gravadas em áudio ou em vídeo e de-
pois transcritas em um jornal ou em uma revista. Na entrevista que
você leu, algumas frases interrogativas e exclamativas são traços da
linguagem oral.
1 Das características apresentadas sobre a Antártica no primeiro
parágrafo da entrevista, qual você considera a mais interessante?
Explique sua escolha.
2 Quais informações sobre a entrevistada são apresentadas no segundo
parágrafo do texto introdutório?
Resposta pessoal.
DESAFIO
1 Encontre no texto “A Antártica é um local destinado à ciência e paz” e
sublinhe exemplos dessas frases.
2 A entrevistada empregou essa linguagem, porque:
X a entrevista é dirigida a um público infantil ou jovem.
a entrevista é dirigida a um público especialista no assunto.
JOGO RÁPIDO
A entrevistada é pes-
quisadora e professora
do Centro Universitário
de Belo Horizonte, é
membro da Associação
de Cientistas Polares
em Início de Carreira e
já esteve na Antártica
três vezes.
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Entrevistando uma personalidade
Antes de ler mais uma entrevista, observe a foto que a ilustra. Você
sabe quem é esta personalidade?
Entrevista com Ziraldo
Em entrevista à CRESCER, ele conta como surgiu sua paixão
pela literatura infantil e uma passagem emocionante que passou
com ‘O Menino Maluquinho’
Por Marina Vidigal — atualizada em 07/10/2015 20h22
Em 1932, na cidade de Caratinga, no interior de Minas Gerais, nas-
cia Ziraldo Alves Pinto. Mais velho entre sete irmãos, o menino que
vivia desenhando nas paredes de casa, nas calçadas e salas de aula,
tornou-se cartunista, escritor, pintor, teatrólogo e jornalista. Mais que
isso, tornou-se um dos maiores nomes da literatura infantil brasileira.
[...]
Esbanjando simpatia, disposição, entusiasmo, informalidade e sen-
so de humor, Ziraldo conversou com a CRESCER sobre sua história na
literatura e sobre o momento profissional que está vivendo...
CRESCER: Como foi sua relação com o desenho, a leitura e a es-
crita durante a infância?
Ziraldo: Desde pequeno, sempre tive uma relação muito forte com
o desenho. Em minhas lembranças mais antigas, eu me vejo sempre
desenhando. E ainda criança imaginava que na vida adulta iria
desenhar, pintar, trabalhar com algo nessa linha. Na medida em
que fui crescendo, conheci as histórias em quadrinhos e me apaixonei
pelo gênero. Isso fez com que meu desenho passasse a ser narrativo,
revelando-se em quadrinhos, charges e cartoons. Essas linguagens
sempre me encantaram.
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CRESCER: Antes de ingressar na literatura infantil, você trilhou
uma boa estrada como cartunista e jornalista, teve ampla atuação
em jornais e revistas. Como foi o ingresso na literatura infantil?
Ziraldo: Conforme fui trabalhando em meus cartoons e charges,
comecei a gostar muito de escrever, um gosto que não aparecia com
tanto destaque na minha infância. Fiz histórias em quadrinhos e
criei a revista em quadrinhos Turma do Pererê, que era mensal e
durou cinco anos [...] Foi em 1969, então, que escrevi Flicts, meu pri-
meiro livro para crianças. O livro teve o aval de Carlos Drummond
de Andrade [...], foi muito bem recebido por adultos e crianças e fez
muito sucesso.
CRESCER: Onze anos depois de Flicts, você lançou O Menino Ma-
luquinho. Com cerca de 100 edições já publicadas, o livro teve mais
de 3,5 milhões de exemplares vendidos e foi traduzido para diversos
idiomas. Na sua opinião, o que torna O Menino Maluquinho tão
fascinante?
Ziraldo: Quando lancei O Menino Maluquinho, eu não tinha a
menor ideia de que o livro teria tamanha repercussão, que um dia
teria toda essa história que construiu. Acredito que o Maluquinho
teve tamanho alcance nesses anos todos por despertar identificação
nos leitores. As crianças leem a história e se identificam com o per-
sonagem, sentindo algo como: “Opa, isso é comigo!”, “Eu seio que ele
está sentindo”, “É isso que eu sinto!”. [...]
[...]
CRESCER: Além de relançar a coleção ABZ, você está lançan-
do Nino, O menino de Saturno. Nesse livro, você deixa muito cla-
ra a importância da criatividade e da fantasia na vida de uma
criança...
Ziraldo: Nino, o menino de Saturno, é o sétimo livro da coleção
dos Meninos dos Planetas. A coleção terá ao todo dez livros, que
tem como protagonistas meninos de Mercúrio, Vênus, Terra, Marte,
Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão e ainda o menino da Lua, do
nosso satélite, que sonha em ser tão importante quanto um menino
de planeta. Na coleção toda há muita fantasia, mas nesse volume,
num momento importante, inseri uma fala de Einstein, na qual ele
afirma que a imaginação é mais importante do que o conhecimento.
Acredito muito nessa colocação.
[...]
VIDIGAL, Marina. Entrevista com Ziraldo. Crescer, 7 out. 2015.
Disponível em: <https://revistacrescer.globo.com/Livros-pra-uma-Cuca-Bacana/Entrevistas/noti
cia/2015/10/entrevista-com-ziraldo.html>. Acesso em: 13 jan. 2019.
aval:
aprovação.
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1 Complete o quadro a seguir com as informações sobre a entrevista com
Ziraldo.
Nome do entrevistado? Ziraldo
Nome do entrevistador? Mariana Vidigal
Onde a entrevista foi publicada? No site da revista Crescer
Quando a entrevista foi publicada? 07/10/2015
2 Que informações trazidas na introdução ampliam o título da entrevista?
A introdução adianta o assunto da entrevista: Ziraldo falará sobre como surgiu sua paixão
pela literatura infantil e sobre uma passagem emocionante com O Menino Maluquinho.
3 O texto que inicia a entrevista apresenta dados importantes sobre
a biografia do entrevistado, trazendo informações sobre sua vida e
sua obra.
a) Copie duas informações sobre a vida de Ziraldo.
Sugestão de resposta. Ziraldo nasceu em 1932, na cidade de Caratinga, no interior
de Minas Gerais.
b) Copie, agora, duas informações sobre as obras de Ziraldo.
Nino, o menino de Saturno, é o sétimo livro de uma coleção e em 1969, publicou Flicts,
seu primeiro livro infantil.
JOGO RÁPIDO
Comentar com os alunos que a data que aparece foi da
última atualização da entrevista, isso significa que, de-
pois de sua primeira publicação, algo foi modificado.
FICOU CURIOSO?
No livro Nino, o menino de Saturno, o personagem Nino tem um mistério
a resolver: descobrir por que os anéis de Saturno amanheceram sem cor.
Somente assim ele voltará a se divertir deslizando pelo espaço e pelos
anéis de Saturno com sua prancha de surfe.
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AGORA É SUA VEZ!
Consultando a gramática
Quando Ziraldo foi entrevistado, estava prestes a comemorar seu
83º aniversário.
Você conseguiu ler esse numeral, que corresponde à idade do escritor?
Leia novamente.
Quando Ziraldo foi entrevistado, estava prestes a comemorar seu
octogésimo terceiro aniversário.
O numeral que indica a ordem ou a posição ocupada em uma série
é chamado de numeral ordinal. A representação por extenso desses
numerais é complexa e pouco prática, por isso costumam ser usados de
forma abreviada. Por exemplo: 6º (sexto).
Para conhecer um pouco mais sobre os numerais ordinais, consulte
uma gramática e escreva, por extenso, os numerais a seguir.
Comente que o ponto
abreviativo e a ter-
minação de gênero º
também podem ser ª,
caso o numeral esteja
flexionado no feminino:
6ª (sexta).
gramática:
livro em que se
expõe o con-
junto de regras
de uma língua,
segundo a
norma-padrão.
1º Primeiro
2º Segundo
3º Terceiro
4º Quarto
5º Quinto
6º Sexto
7º Sétimo
8º Oitavo
9º Nono
10º Décimo
11º Décimo primeiro
12º Décimo segundo
13º Décimo terceiro
14º Décimo quarto
15º Décimo quinto
16º Décimo sexto
17º Décimo sétimo
18º Décimo oitavo
19º Décimo nono
20º Vigésimo
30º Trigésimo
40º Quadragésimo
50º Quinquagésimo
60º Sexagésimo
70º Septuagésimo ou setuagésimo
80º Octogésimo
90º Nonagésimo
100º Centésimo
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Momento da gramática
O advérbio
Você já sabe que as palavras de nossa língua são divididas em clas-
ses gramaticais de acordo com a função que exercem, certo? Das dez
classes gramaticais existentes, você estudou cinco: o artigo, o substan-
tivo, o adjetivo, o pronome e o verbo. Agora, você vai conhecer mais
uma: o advérbio.
Leia estes trechos da entrevista de Ziraldo:
I. “[...] fez muito sucesso.”
II. “[...] eu não tinha a menor ideia de que o livro teria tamanha
repercussão [...]”
Agora responda:
• Quanto sucesso o primeiro livro de Ziraldo fez?
O primeiro livro de Ziraldo fez muito sucesso.
• Ziraldo tinha ideia de que o livro teria tamanha repercussão?
Não, Ziraldo não tinha a menor ideia de que o livro teria tamanha repercussão.
As palavras muito e não indicam circunstâncias de intensidade e de
negação, respectivamente.
Como essas palavras se referem principalmente ao verbo são cha-
madas de advérbios.
Advérbio é a palavra invariável que se relaciona principalmente ao
verbo para indicar circunstâncias (negação, intensidade, tempo, lugar,
modo, etc.) em que ocorre a ação verbal.
Os advérbios são classificados de acordo com a circunstância que
expressam. Observe:
I. “[...] fez muito sucesso.”
Advérbio de intensidade
II. “[...] eu não tinha a menor ideia de que o livro teria tamanha reper-
cussão [...]”
Advérbio de negação
Nesta unidade, o
estudo da gramática
antecede o da ortogra-
fia a fim de classificar
morfologicamente os
advérbios mal, onde e
aonde.
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Veja os principais advérbios e as circunstâncias que eles expressam.
Circunstância Advérbio
Lugar
aqui, ali, lá, atrás, perto, longe, abaixo, acima, adiante, dentro,
fora, além, onde, etc.
Tempo
hoje, amanhã, ontem, agora, sempre, depois, já, antes, nunca,
tarde, cedo, jamais, raramente, etc.
Modo
bem, mal, assim, depressa, devagar e a maior parte dos que
terminam em –mente: calmamente, suavemente, etc.
Intensidade
bem, muito, pouco, bastante, mais, menos, demais, tanto, tão,
quase, etc.
Negação não, tampouco, absolutamente, etc.
Afirmação sim, certamente, realmente, etc.
Dúvida talvez, provavelmente, possivelmente, acaso, porventura, etc.
Os advérbios de intensidade podem intensificar também o sentido
de um adjetivo ou de outro advérbio. Veja:
“Desde pequeno, sempre tive uma relação muito forte
com o desenho [...]”
Advérbio de intensidade Adjetivo
Momento da ortografia
Uso de mal e mau
Conforme você leu na entrevista de Ziraldo, O Menino Maluquinho é
considerado um dos maiores fenômenos editoriais da literatura infantil
brasileira. Lançado em 1980, o livro já foi adaptado para teatro, quadri-
nhos, videogame, internet e cinema.
Você gosta das histórias de O Menino Maluquinho?
Aproveite as tirinhas que auxiliarão na aprendizagem da ortografia e
da gramática e bons estudos!
“[...] foi muito bem recebido por adultos e crianças [...]”
Advérbio de modo
Advérbio de intensidade
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O Menino Maluquinho. Disponível em: <www.omeninomaluquinho.com.br/PaginaTirinha/Pagina-
Anterior.asp?da=02122016>. Acesso em: 13 jan. 2019.
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Considere o diálogo entre os personagens, pense no antônimo da
palavra mau e responda.
• Se Julieta tivesse gostado do quarto novo do Maluquinho, ela po-
deria ter falado:
Você tem bom gosto!
Leia mais este diálogo entre Maluquinho e sua mãe.
O Menino Maluquinho. Disponível em: <www.omeninomaluquinho.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp? da=12102018>.
Acesso em: 13 jan. 2019.
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Penseno antônimo da palavra mal e responda:
• Se a mãe do Menino Maluquinho não estivesse otimista para sa-
ber sobre a campanha do filho, teria perguntado a ele, no primeiro
quadrinho:
E aí, filho? Sua campanha foi mal sucedida?
Leia com atenção:
I. Mau (adjetivo, caracteriza um substantivo) é antônimo de bom:
Você tem mau gosto, mas eu tenho bom gosto.
II. Mal (advérbio, indica modo) é antônimo de bem:
A campanha foi bem sucedida ou mal sucedida?
• Preencha as lacunas com a forma adequada de mau e mal.
a) O quarto do Maluquinho estava mal arrumado.
b) Não seja um mau amigo e me ajude a arrumar o
quarto!
c) A campanha foi mal organizada, por isso teve um
mau resultado.
d) Você fez mal em não organizar a campanha.
e) Ele me deu um mau conselho, e eu fiquei
mal com isso.
JOGO RÁPIDO
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Uso de onde e aonde
Para ampliar seus conhecimentos sobre a leitura e a escrita correta
de algumas palavras, leia mais duas tirinhas do Menino Maluquinho.
O Menino Maluquinho. Disponível em: <www.omeninomaluquinho.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=13112018>.
Acesso em: 13 jan. 2019.
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• Copie a fala do Menino Maluquinho no 1º quadrinho.
Onde estão meus seguidores, Bocão?
O Menino Maluquinho. Disponível em: <www.omeninomaluquinho.com.br/PaginaTirinha/PaginaAnterior.asp?da=05112018>.
Acesso em: 13 jan. 2019.
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• Copie a fala da mãe do Menino Maluquinho no 2º quadrinho.
Ei! Aonde você vai?
Observe as palavras destacadas nas falas que você copiou.
I. Onde estão meus seguidores, Bocão?
II. Ei! Aonde você vai?
• Qual é o verbo que acompanha a palavra onde?
O verbo que acompanha a palavra onde é estão.
• Qual é o verbo que acompanha a palavra aonde?
O verbo que acompanha a palavra aonde é vai.
• Qual desses dois verbos não apresenta a ideia de movimento, indi-
cando o lugar em que se está ou em que se passa o fato?
O verbo que não dá ideia de movimento é estão.
• Qual desses dois verbos dá ideia de movimento para algum lugar?
O verbo que dá ideia de movimento para algum lugar é vai.
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Assim, podemos concluir que:
I. Emprega-se onde com verbos que não dão ideia de movimento,
indicando o lugar em que se está ou em que se passa o fato.
Onde estão meus seguidores, Bocão?
II. Emprega-se aonde com verbos que dão ideia de movimento para
algum lugar.
Ei! Aonde você vai?
• Leia esta outra tirinha do Menino Maluquinho:
O Menino Maluquinho. Disponível em: <www.omeninomaluquinho.com.br/PaginaTirinha/
PaginaAnterior.asp?da=07112018>. Acesso em: 13 jan. 2019.
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a) No 1º quadrinho, na fala do Menino Maluquinho, a expressão onde
está empregada corretamente? Explique sua resposta.
Não. Usa-se aonde com verbos que indicam movimento para algum lugar.
b) Elabore duas frases empregando onde e aonde.
Resposta pessoal.
JOGO RÁPIDO
As palavras onde e aonde só podem ser usadas para indicar lugar. Se
forem utilizadas em outros contextos, seu uso estará incorreto.
Verdade. Onde e aonde são advérbios de lugar; assim, só podem se referir a lugares, por exemplo,
Este é o ano em que farei a viagem de meus sonhos!, e não Este é o ano onde eu farei a viagem
de meus sonhos!.
É VERDADE?
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AGORA É SUA VEZ!
A entrevista
Você viu quantas informações conseguimos obter a partir da leitura
de entrevistas que lemos até aqui?
De modo geral, a função básica da entrevista é, justamente, coletar
informações a respeito do entrevistado ou sua opinião sobre determi-
nado assunto ou algum acontecimento importante.
Conhecendo o gênero
Entrevistas costumam circular em jornais, revistas e sites. Uma entre-
vista publicada em jornais e revistas, possivelmente, foi feita oralmente
e, depois, foi transcrita para publicação. Em uma entrevista assistida
pela televisão ou acompanhada pelo rádio, a voz do próprio entrevista-
do pode ser ouvida.
A produção de entrevistas revela o cotidiano de pessoas famosas, o
trabalho de profissionais, a importância de determinados assuntos com
base em uma opinião especializada; evidencia o sucesso de persona-
gens e de programas de televisão; presta homenagens por trabalhos
realizados e prêmios recebidos, entre outros.
Veja, a seguir, como a estrutura da entrevista é, geralmente, consti-
tuída.
• Título: resume o tema da entrevista, a informação principal do texto.
• Subtítulo: sintetiza as ideias que serão apresentadas na entrevista.
Nem sempre a entrevista apresenta subtítulo.
• Texto introdutório: introduz informações a respeito do entrevistado
e do assunto que será tratado na entrevista.
• Perguntas e respostas: é a conversa relatada em texto escrito. As
perguntas obedecem a uma sequência, que está relacionada ao
objetivo da entrevista e ao público-alvo que vai lê-la. Às vezes, an-
tes da transcrição da fala, aparece o nome do entrevistador (ou da
revista/jornal em que ele trabalha) e do entrevistado para que o
leitor saiba quem está “falando”.
O entrevistador deve pesquisar com antecedência sobre o entrevis-
tado e o tema a ser abordado para preparar um roteiro com as pergun-
tas que pretende fazer. É comum uma foto do entrevistado ser coloca-
da na entrevista; isso ajuda a ilustrar o texto e a mostrar um pouco mais
do entrevistado. A linguagem usada nas entrevistas varia de acordo
com o público-alvo, o objetivo e o tema da entrevista.
Vamos retomar a entrevista com Ziraldo, apresentada anteriormente.
Nos quadros a seguir, identifique cada elemento da entrevista.
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Planejando a escrita
Agora, você é o entrevistador!
Sua entrevista deverá ser gravada, transcrita e apresentada aos colegas.
• Escolha uma pessoa que tenha uma interessante história de vida
ou que seja especialista em um assunto de seu interesse.
• Combine o dia e o horário da entrevista.
• Pense nas perguntas que vai fazer. Elas devem ser curtas e objeti-
vas.
• Anote dados do entrevistado, como nome, data de nascimento,
onde nasceu, nome dos pais, etc., para elaborar o texto introdutório.
• Faça uma pergunta de cada vez.
• Você poderá fazer perguntas que não estão no roteiro.
• Verifique a possibilidade de tirar uma foto do entrevistado.
• Agradeça ao entrevistado pela colaboração.
Entrevista com Ziraldo
Em entrevista à CRESCER, ele conta como surgiu sua pai-
xão pela literatura infantil e uma passagem emocionante
que passou com ‘O Menino Maluquinho’
Por Marina Vidigal — atualizada em 07/10/2015 20h22
[...]
CRESCER: Como foi
sua relação com o dese-
nho, a leitura e a escrita
durante a infância?
Ziraldo: Desde peque-
no, sempre tive uma
relação muito forte com
o desenho. Em minhas
lembranças mais antigas,
eu me vejo sempre dese-
nhando. [...]
VIDIGAL, Marina. Entrevista com Zi-
raldo. Crescer, 7 out. 2015. Disponível em:
<https://revistacrescer.globo.com/
Livros-pra-uma-Cuca-Bacana/Entrevistas/
noticia/2015/10/entrevista-com-ziraldo.
html>. Acesso em: 13 jan. 2019.
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Data
Entrevistadora
Foto
Entrevistado
Título
Texto introdutório
Resposta
Veículo em que a
reportagem foi publicada.
Pergunta
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Escrevendo e revisando
• Pense em um título para sua entrevista com base no assunto
abordado.
• Elabore o texto introdutório para a apresentação do entrevistado e
do assunto que será abordado na entrevista.
• Transcreva o diálogo entre você e o entrevistado,eliminando pala-
vras repetidas e excesso de marcas da oralidade.
• Releia o texto e verifique se você usou letra maiúscula no início
das frases e nos substantivos próprios, ponto de interrogação para
indicar as perguntas e ponto-final para encerrar as frases.
• Entregue sua entrevista ao professor para que ele possa avaliá-la.
• Passe o seu texto a limpo quando o professor devolvê-lo.
Momento da oralidade
Relatando experiências
O professor vai reservar um momento para você e os colegas relata-
rem a experiência da produção de uma entrevista.
Para isso, vocês devem planejar uma apresentação que contenha:
• o nome de quem vocês entrevistaram;
• do que vocês mais gostaram na entrevista e por quê.
Além disso, não se esqueçam de:
• manter uma postura adequada ao longo do relato;
• manter um tom de voz que todos possam ouvir;
• ter respeito e atenção ao relato dos colegas quando eles estiverem
falando;
• avaliar o resultado final desse trabalho;
• caso queira fazer uma pergunta, esperar o colega terminar de rela-
tar sua experiência.
Incentivar os alunos a
planejarem a apresen-
tação que farão aos
colegas, informando
quem entrevistaram e
as informações obtidas
que consideram mais
relevantes e interessan-
tes. O relato dos alunos
pode ser filmado e o
vídeo disponibilizado
nas redes sociais da
escola.
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Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em sala de aula sob a supervisão do professor.
Leia a entrevista a seguir.
O presidente da Google
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Em entrevista a Fabio Coelho, Presidente da Google Brasil, a repórter mirim Antonia
Maldonado descobre segredos e curiosidades da empresa que foi considerada pelo quar-
to ano consecutivo o melhor lugar para trabalhar
Quando e como começou a Google?
A Google foi criada há 14 anos na Universidade de Stanford, por Larry Page e Sergei
Brin que estudavam lá.
Por que se chama Google?
Uma maneira divertida de dizer “googol“ que significa um número enorme, quase
infinito (é o número um, seguido de 100 zeros, ou algo quase assim... 1000000000000
000000000000000000000000000000000000000000000000000)
Como a Google encontra tanta informação no mundo?
Temos microrrobozinhos que caminham pela web, buscam as informações e organi-
zam tudo o que encontram.
Qual é a maior contribuição da Google para o mundo?
Tornar as informações disponíveis e organizadas — sobre tudo o que quiser buscar.
Como é um dia de trabalho do Presidente da Google Brasil?
É um dia muito legal, cheio de reuniões com pessoas que inventam coisas.
Por que as pessoas falam que na Google só trabalham pessoas inteligentes?
Porque para inventar coisas, as pessoas precisam estudar muito...
ATIVIDADES
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O que tenho que fazer para trabalhar na Google no futuro?
Estudar, tirar notas boas e ter vontade de imaginar como melhorar o mundo.
O que são aqueles desenhos que aparecem na página da Google?
São os doodles, uma forma de celebrar datas e homenagear pessoas legais.
Qual o desenho mais famoso?
Muitos, mas eu gosto muito do doodle do Dia dos Namorados, com o Cebolinha e a
Mônica.
Qual o futuro da Google?
A Google quer continuar inventando formas de como ajudar as pessoas a terem aces-
so a coisas e pessoas legais.
MALDONADO, Antonia. O presidente da Google. Joca, 10 mar. 2015.
Disponível em: <www.jornaljoca.com.br/portal/o-presidente-de-google/>. Acesso em: 15 jan. 2019.
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1 Sobre a entrevista que você leu, responda às perguntas a seguir.
a) Quem fez a entrevista?
A repórter mirim Antonia Maldonado.
b) Quem foi entrevistado?
O presidente da Google no Brasil, Fábio Coelho.
c) Onde a entrevista foi publicada, isto é, em que veículo de comunicação?
A entrevista foi publicada no Jornal Joca.
d) Quando a entrevista foi publicada?
A entrevista foi publicada no dia 10 de março de 2015.
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2 A entrevista que você leu é uma matéria sobre um assunto da especialidade de al-
guém. Por que escolheram Fábio Coelho para ser entrevistado?
Porque Fábio Coelho é presidente da Google, empresa que foi considerada o melhor lugar para se trabalhar pelo quarto ano consecutivo.
3 Qual segredo ou curiosidade da Google revelados você achou mais interessante? Ex-
plique sua resposta.
Resposta pessoal.
4 Você gostaria de trabalhar em uma empresa como a Google? Por quê?
Resposta pessoal.
5 Você se lembra de algum doodle de que tenha gostado? Comente.
Resposta pessoal.
6 Classifique os advérbios destacados nas frases a seguir, retiradas da entrevista com o
presidente da Google.
a) “[...] Larry Page e Sergei Brin que estudavam lá.”
Lá: advérbio de lugar.
b) “significa um número enorme [...] ou algo quase assim [...]”
Quase: advérbio de intensidade; assim: advérbio de modo.
Leia estes trechos:
I. “É um dia muito legal [...]”
II. “[...] as pessoas precisam estudar muito…”
7 O advérbio de intensidade destacado nos dois trechos está ligado a duas palavras.
Elas são da mesma classe gramatical? Explique sua resposta.
Não, pois, no trecho I, o advérbio muito está intensificando o adjetivo legal e, no trecho II, ele está
intensificando o verbo estudar.
8 Justifique a grafia dos vocábulos destacados nos trechos a seguir.
a) Ninguém quer um mau lugar para trabalhar.
Mau é adjetivo, caracteriza o substantivo lugar, é antônimo de bom.
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Língua Portuguesa
b) A Google foi criada na universidade onde Page e Brin estudavam.
Onde é usado com verbos que não dão ideia de movimento, indicando o lugar em que se está.
c) Antes da Google, as informações estavam mal organizadas.
Mal é advérbio, indica modo.
Para fazer mais Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.
Leia esta tirinha do Menino Maluquinho:
©
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P
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c
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v
o
d
o
c
a
rt
u
n
is
ta
9 “Lobo bom” é o contrário do nome do personagem vilão do conto a que a tirinha faz
referência.
a) Que conto é esse?
Chapeuzinho Vermelho.
b) Como é o nome do personagem: Lobo mau ou Lobo mal? Explique sua resposta.
O nome do personagem é Lobo mau (com u), pois trata-se de um adjetivo que caracteriza o substantivo lobo.
c) No primeiro quadrinho, Julieta usa a palavra bem. Qual é o antônimo dessa palavra?
Explique sua resposta.
O antônimo de bem é mal, pois trata-se de um advérbio de modo.
10 Complete as lacunas com onde ou aonde.
a) Chapeuzinho Vermelho, aonde você vai?
b) Onde fica a casa da vovó?
c) O Lobo seguiu Chapeuzinho Vermelho para ver aonde ela ia.
d) Há muitos perigos na floresta onde o Lobo se esconde.
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64
Língua Portuguesa
11 Encontre os advérbios no diagrama a seguir e, depois, classifique esses advérbios.
AQUI — HOJE — MAL — MUITO
NÃO — SIM — TALVEZ
E S I R T S E S T L I D
L I I I B D O C T T A T
T M B E M V E M A A T T
T N A U V S E Ã O P F T
W H I L T E O E D O G A
H T T R G N R N U H Q L
O D P C A O S M E U R V
J D E N Ã O U A I N L E
E T O E O E H A G N D Z
W E T S H G U E U P S T
F I V O I O T T R P R Ã
S Ã R H E I P O H E I U
a) Aqui: advérbio de lugar
b) Hoje: advérbio de tempo
c) Mal: advérbio de modo
d) Muito: advérbio de intensidade
e) Não: advérbio de negação
f) Sim: advérbio de afi rmação
g) Talvez: advérbio de dúvida
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Nesta unidade, aprofundamos o estudo do gênero entrevista,
aprendemos a identificar, a definir e a classificar o advérbio, além de
empregar corretamente os vocábulos mal, mau, onde e aonde. Agora,
você vai registrar como se sentea respeito de cada um desses temas.
O que aprendi
Tema
Leitura da
entrevista
Interpretação da
entrevista
Produção da
entrevista
O advérbio
Uso de mal, mau,
onde e aonde
LINHA DE CHEGADA
• Leia as dicas a seguir e escreva a palavra que se encaixa em cada caso.
1) Advérbio de modo e sinônimo de devagar: Lentamente
2) Advérbio de modo e antônimo de mal: Bem
3) Advérbio de dúvida e sinônimo de possivelmente: Talvez
4) Advérbio de afirmação e sinônimo de certamente: Sim
5) Advérbio de tempo e sinônimo de já: Agora
6) Advérbio de negação e antônimo de sim: Não
7) Advérbio de intensidade e antônimo de muito: Pouco
8) Advérbio de lugar e antônimo de lá: Aqui
MAIS UM DESAFIO
Orientar os alunos na
avaliação do seu apren-
dizado, marcando no
quadro um X na coluna
correspondente.
Língua Portuguesa
65
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UNIDADES TEMÁTICAS BNCC
• Leitura/escuta (compartilhada e
autônoma)
(EF05LP22) • (EF35LP05) • (EF35LP17)
(EF15LP01)
• Produção de textos (escrita
compartilhada e autônoma)
( EF35LP07)
• Oralidade
(EF35LP20) • (EF15LP09) • (EF15LP10)
(EF15LP11) • (EF15LP12) • (EF15LP13) (EF15LP19)
• Análise linguística/semiótica
(Ortografização)
(EF05LP01) • (EF35LP12) • (EF05LP02)
Buscar e organizar
informações 4
UNIDADE
66
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• Você tinha conhecimento das informações
apresentadas sobre esses animais?
• De que forma seria possível ter acesso a
essas informações?
• Dos animais apresentados na ilustração,
qual deles tem maior tempo de vida?
Como você chegou a essa conclusão?
PRIMEIROS PASSOS
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Facilitando a compreensão
de informações
Imagine que você fosse visitar um zoológico e tivesse que identificar,
entre todos os animais desse lugar, o animal que tem o maior tempo de
vida. Seria fácil chegar a essa conclusão fazendo a mesma análise que
você fez na abertura da unidade?
Você conhece alguma forma de organizar e comparar informações,
interpretando-as de modo rápido e objetivo?
Informações referentes ao tempo de vida de alguns animais foram
organizadas em um gráfico. Observe-as.
Fonte: Zoológico de São Paulo. Disponível em: <www.zoologico.com.br/animais/mamiferos/>.
Acesso em: 16 jan. 2019.
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Elefante africano Camelo Tigre siberiano Zebra Urso-de-óculos Leão
Tempo de vida de alguns mamíferos (em anos)
Gráficos são representações de dados por meio de desenhos, figuras
ou imagens.
De que forma é mais fácil interpretar as informações referentes ao
tempo de vida dos mamíferos apresentados: com base na leitura das
figurinhas ou do gráfico?
A interpretação de dados com base em gráficos é rápida e objetiva,
pois as informações são representadas de forma visual, por meio de nú-
meros e de imagens, fazendo uso da linguagem verbal e da linguagem
não verbal.
A seguir, vamos ler alguns gráficos elaborados com base em infor-
mações disponíveis no site do Zoológico de São Paulo.
Língua Portuguesa
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1 Qual é o título desse gráfico?
O título do gráfico é Espécies do Zoo.
2 O que a linha horizontal do gráfico informa?
A linha horizontal informa as classes de animais que formam a população do zoológico.
3 O que os números da linha vertical apresentada no gráfico informam?
Os números da linha vertical informam a quantidade de espécies do zoológico.
4 Qual é a quantidade aproximada de espécies do Zoológico de São
Paulo? Escreva por extenso.
O Zoológico de São Paulo tem um total de duzentas e oitenta e duas espécies.
5 Ao fazer a comparação entre as barras de diferentes alturas, podemos
concluir que:
X a classe das aves é a que apresenta a maior quantidade de
espécies.
a quantidade de espécies de mamíferos e de répteis é a mesma.
X
a quantidade de espécies da classe dos anfíbios é maior do que a
de invertebrados.
X a menor quantidade de espécies é a de invertebrados.
X
a quantidade de espécies de mamíferos é maior do que a de
répteis.
a quantidade de espécies de répteis é a segunda maior do
zoológico.
JOGO RÁPIDO
No Reino
Animal, aves,
mamíferos,
répteis e anfí-
bios são clas-
sificados como
vertebrados,
ou seja, têm as
vértebras que
formam a co-
luna vertebral.
Os animais
invertebrados,
como insetos,
crustáceos e
moluscos, não
têm a coluna
vertebral.
CIÊNCIAS
C
O
N
E
C
T
A
N
D
O
C
O
M
Fonte: Zoológico de São Paulo. Disponível em: <www.zoologico.com.br/animais/mamiferos/>.
Acesso em: 16 jan. 2019.
Espécies do zoo
InvertebradosAnfíbiosRépteisMamíferosAves
120
100
80
20
40
60
0
Língua Portuguesa
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Leia o gráfico a seguir.
Fonte: Zoológico de São Paulo. Disponível em: <www.zoologico.com.br/animais/mamiferos/>.
Acesso em: 16 jan. 2019.
Espécies em extinção
Invertebrados
Anfíbios
Répteis
Mamíferos
Aves
0 2010 30 455 25 4015 35 50
• O que esse gráfico compara? Como você chegou a essa conclusão?
DESAFIO
1 Leia novamente o gráfico Espécies em extinção e responda: Qual classe
apresenta o maior número de espécies em extinção?
A classe que apresenta o maior número de espécies em extinção é a dos mamíferos.
2 Identifique as duas classes que apresentam a mesma quantidade de
espécies em extinção.
Os anfíbios e os invertebrados apresentam a mesma quantidade de espécies em extinção.
Qual parte do gráfico permite responder às duas questões anteriores?
A linha horizontal, que traz os dados numéricos referentes à quantidade de animais em extinção.
E a linha vertical, que permite verificar a qual classe de animais cada quantidade se refere.
Conforme o tamanho da barra, sabe-se a quantidade aproximada das espécies em extinção de
cada classe.
3
JOGO RÁPIDO
Esse gráfico compara a
quantidade de espécies
em extinção. Espera-se
que os alunos apontem
o título do gráfico como
fonte dessa informação.
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Os elementos que compõem um gráfico são:
• título – frase curta e chamativa relacionada ao conteúdo do gráfico;
• dados numéricos – organizados de acordo com o tipo de gráfico;
• fonte – indica o responsável (site, revista, livro, pessoa, entre ou-
tros) pelas informações.
Observe o gráfico a seguir, que retrata a quantidade de animais de um
determinado zoológico.
População de animais do zoo
Invertebrados
Anfíbios
Répteis
Mamíferos
Aves
54%
16%
20%
10%
0%
• A que conclusão se pode chegar sobre as aves com base na interpretação
desse gráfico? Explique sua resposta.
DESAFIO
Ao interpretar o gráfico,
chega-se à conclusão
de que as aves corres-
pondem a mais da me-
tade da população de
animais do zoológico.
R
e
p
ro
d
u
ç
ã
o
/Z
o
o
ló
g
ic
o
d
e
S
ã
o
P
a
u
lo
Todos os gráficos que foram apresentados são iguais?
Os gráficos que foram
apresentados não são
iguais. Conhecer os
diferentes tipos de
gráficos é fundamental
para realizar sua correta
leitura, pois cada um
deles se aplica a um
tipo de informação.
IGUAL OU DIFERENTE?
FICOU CURIOSO?
As informações referentes aos ani-
mais que você analisou nos gráfi-
cos do início desta unidade foram
retiradas do site do Zoológico de
São Paulo. Nesse site, você tam-
bém pode se informar sobre visi-
tas ao zoológico, conhecer outros
animais, ler notícias, ficar por den-
tro do que acontece nos bastido-
res do zoológico e muito mais!
Língua Portuguesa
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Volte aos gráficos que você interpretou e identifique a fonte de cada
um deles.
Agora, associe os tipos de gráficos às suas funções.
I. Espécies do Zoo
II. Espécies em extinção
III. População de animais do Zoo
III Gráfico de pizza: usado para comparar partes de umtodo.
I Gráfico de colunas: usado para comparar quantidades na vertical.
II Gráfico de barras: usado para comparar quantidades na horizontal.
Momento da gramática
Locução adverbial
Na unidade anterior, você estudou a classe gramatical advérbio, pa-
lavra invariável que se relaciona principalmente ao verbo para indicar as
circunstâncias em que ocorre a ação verbal.
Às vezes, a circunstância em que ocorre a ação verbal é expressa
por duas ou mais palavras com valor de advérbio. A esse conjunto de
palavras dá-se o nome de locução adverbial.
Veja:
O Zoológico de São Paulo abriu suas portas em 1958. Espécies
nativas da Mata Atlântica também são abrigadas no Zoológico de
São Paulo.
• Quando o Zoológico de São Paulo abriu suas portas?
Em 1958.
• Onde são abrigadas as espécies nativas da Mata Atlântica?
No Zoológico do São Paulo.
As expressões que você usou para responder às perguntas acima
(em 1958; no Zoológico de São Paulo) indicam circunstâncias de tempo
e de lugar, respectivamente.
As locuções adverbiais são classificadas, assim como os advérbios,
de acordo com a circunstância que expressam. Observe:
O Zoológico de São Paulo abriu suas portas em 1958.
Locução adverbial de tempo
Espécies nativas da Mata Atlântica também são abrigadas
no Zoológico de São Paulo.
Locução adverbial de lugar
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Veja, no quadro a seguir, as principais locuções adverbiais e as
circunstâncias que elas expressam.
Circunstância Locução adverbial
Lugar ao lado, de perto, à direita, à esquerda, à distância, de longe, por ali, por aqui, etc.
Tempo à noite, às vezes, de manhã, de repente, de vez em quando, à tarde, etc.
Modo às pressas, às escondidas, frente a frente, à vontade, em geral, às claras, etc.
Intensidade em demasia, por completo, etc.
Negação de modo nenhum, de forma alguma, etc.
Afirmação com certeza, sem dúvida, etc.
Dúvida quem sabe
Momento da ortografia
Uso de em cima e embaixo
No site do Zoológico de São Paulo, você pode obter informações
sobre diversas espécies, como o habitat, os hábitos alimentares, a re-
produção, etc. Veja a seguir duas informações retiradas desse site.
I. Ursos-de-óculos costumam dormir em cima de troncos de árvores.
II. Hipopótamos podem ficar até 5 minutos embaixo d’água.
Agora responda:
• Onde os ursos-de-óculos costumam dormir?
Em cima de troncos de árvores.
• Onde os hipopótamos ficam até 5 minutos?
Embaixo d’água.
Você notou que as palavras destacadas nas duas frases indicam lu-
gar? A classe que acompanha o verbo, indicando circunstância de lugar,
é o advérbio. Se essa circunstância for expressa por mais de uma pala-
vra, temos a locução adverbial. Assim:
• em cima é uma locução adverbial de lugar;
• embaixo é um advérbio de lugar.
Além disso, esses termos são antônimos, pois apresentam significa-
dos opostos:
• em cima equivale a sobre;
• embaixo equivale a sob.
Agora, faça um desenho em seu caderno para representar os lugares
onde o urso-de-óculos e o hipopótamo costumam ficar.
Língua Portuguesa
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Uso de menos e meio
Imagine que um zoológico lançou uma campanha para atrair o públi-
co e divulgou este anúncio:
Nesse texto que aparece na tela do computador, você percebeu que
foram utilizadas as palavras meio, meias e menos. Para usar essas pala-
vras de forma correta, há algumas regras. Vamos conhecer e entender
cada uma delas agora.
I. Menos funciona sempre como advérbio, portanto é sempre invariável.
Menos é antônimo de mais. Veja:
Você paga menos.
Verbo Advérbio
Língua Portuguesa
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• Classifi que as palavras destacadas nas frases a seguir em adjetivo ou
advérbio.
a) Alguém deixou a jaula do leão meio aberta.
Advérbio
b) Comi meia pizza depois do passeio.
Adjetivo
c) Mamíferos adultos de algumas espécies têm menos pelos.
Advérbio
d) No zoológico há um passeio noturno que termina antes de meia-
-noite.
Adjetivo
e) Ande devagar pelo zoológico que se cansará menos.
Advérbio
f) Conseguimos meia-entrada para a atração do zoológico.
Adjetivo
g) Andei meio preocupado com aqueles animais.
Advérbio
h) Um leão nunca fi ca meio bravo!
Advérbio
JOGO RÁPIDO
II. Meio pode funcionar como adjetivo. Nesse caso, ele concorda com
o substantivo a que se refere, sendo variável. Meio tem o sentido de
metade. Observe:
Comprei duas meias-entradas.
Adjetivo que está no
feminino e no plural
Substantivo que está no
feminino e no plural
Chegamos ao meio-dia.
Adjetivo que está no
masculino e no singular
Substantivo que está no
masculino e no singular
III. Meio também pode funcionar como advérbio. Nesse caso, ele é
invariável e é sinônimo de um pouco. Veja outro exemplo:
Estou meio faminto!
Advérbio Adjetivo
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Pesquisa escolar e gráfico
Você já sabe que existe uma linguagem adequada para cada tipo de
informação que se quer comunicar, certo? Quando se deseja organizar
e possibilitar a interpretação de informações de maneira clara, além de
rápida leitura, o gráfico é um gênero eficiente, pois apresenta as infor-
mações de maneira visual por meio de representações ilustrativas.
Gráficos têm presença constante em nosso dia a dia, por isso é muito
importante saber ler e interpretar esse tipo de texto.
Conhecendo o gênero
Você já deve estar habituado a analisar gráficos nas aulas de Matemá-
tica, Geografia e História, não é mesmo? O gráfico pode acompanhar di-
versos outros tipos de textos, como reportagens, pesquisas e enquetes.
Existem diferentes tipos de gráficos, mas, de modo geral, todos apre-
sentam dados numéricos acompanhados por símbolos e legendas e
fazem uso de figuras geométricas e desenhos, o que facilita a visualiza-
ção, a comparação e a análise dos dados.
Os elementos que compõem um gráfico são:
• título — frase curta e chamativa relacionada ao conteúdo do gráfico;
• dados numéricos — organizados conforme o tipo do gráfico;
• fonte — informa o lugar (instituição, site, livro, etc.) responsável
pelas informações.
Planejando a escrita
Você e os colegas criarão um gráfico em que serão mostradas as
espécies ameaçadas de extinção no Brasil.
Antes de montar esse gráfico, vocês deverão realizar uma pesquisa
para obter essa informação.
Para ajudar na organização desse trabalho, siga estas dicas:
• Anote o que você já sabe sobre o assunto;
• Procure fontes confiáveis e informações recentes;
• Leia sobre o assunto em diferentes fontes, como enciclopédias,
livros e revistas tanto impressos quanto virtuais, bem como sites;
• Não copie o que você leu, isto é, escreva tudo com as próprias palavras;
• Anote as fontes da pesquisa (nome do livro, do site, link do site).
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AGORA É SUA VEZ!
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Escrevendo e revisando
Finalizada a pesquisa, pense no tipo de gráfico que melhor se aplica
à informação que será apresentada. Definido o tipo de gráfico, insira os
seguintes elementos que não podem faltar nele:
• um título chamativo, relacionado à informação apresentada;
• os números que servem para comparar as informações trazidas
pelo gráfico;
• legendas que ajudam na leitura das informações apresentadas;
• a fonte de onde os dados do gráfico foram retirados.
Para concluir, elabore um parágrafo final analisando e comparando
os resultados obtidos a respeito das espécies em extinção no Brasil.
Agora, faça a revisão do seu texto. Verifique se:
• a escolha do tipo de gráfico foi adequada;
• o título traz a informação do que será apresentado;
• os dados couberam na escala do gráfico;
• as legendas auxiliam na leitura das informações apresentadas;
• a fonte do gráfico foi apresentada;
• o parágrafo de conclusão traz a interpretação dosdados obtidos.
• Compare os resultados de sua pesquisa com os de um colega.
• Compare, também, o ano das fontes consultadas; você ou ele po-
derão atualizar os dados e apresentar um gráfico com informações
mais recentes.
Depois de revisar o gráfico, entregue-o para a leitura do professor,
antes de escrever a versão final do texto em seu caderno.
Momento da oralidade
Conversando
Vamos refletir: Quais seriam as consequências se essas espécies de
animais fossem extintas?
O professor conduzirá uma conversa entre você e os colegas com
base nas questões a seguir.
• De que modo a extinção de uma espécie animal afetaria outras
espécies?
• Como a extinção de uma espécie animal afetaria os seres humanos?
• De que modo a extinção de uma espécie animal afetaria o equilí-
brio ambiental?
• Qual é sua opinião sobre criar um animal silvestre como se fosse
animal de estimação? Resposta pessoal.
Durante a conversa, fale usando um tom de voz que possa ser ouvido
por todos e ouça o colega com atenção e respeito; quando quiser falar,
levante a mão para pedir a vez.
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Língua Portuguesa
Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em sala de aula sob a supervisão do professor.
Vamos colocar em prática os conteúdos estudados nesta unidade?
Observe o gráfico a seguir.
Fonte: Zoológico de São Paulo. Disponível em: <www.zoologico.com.br/animais/mamiferos/>.
Acesso em: 18 jan. 2019.
Peso de alguns mamíferos em quilos
8 000
7 000
7 000
450 250
6 000
5 000
4 000
3 000
2 000
1 000
0
Elefante africano Camelo Zebra Leão
1 Qual é o título desse gráfico?
O título do gráfico é Peso de alguns mamíferos em quilos.
2 O que a linha horizontal do gráfico informa?
A linha horizontal informa as classes de animais que estão sendo comparadas.
3 O que os números da linha vertical apresentada no gráfico informam?
Os números da linha vertical informam o peso, em quilogramas, que essas espécies podem atingir.
4 Faça uma interpretação das informações apresentadas nesse gráfico.
O elefante africano é o animal mais pesado, chega a pesar 7 toneladas, seguido do camelo, da zebra e do leão, animal menos pesado.
690
ATIVIDADES
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79
Língua Portuguesa
5 Complete as frases a seguir com em cima, embaixo, menos e meio, fazendo a concor-
dância adequada quando necessário.
a) Mamãe comprou meia porção de batata frita.
b) Esqueci os ingressos do zoológico em cima da mesa.
c) Fizemos um piquenique embaixo da árvore.
d) Ela parece meio cansada.
e) Não consegui beber nem meio litro de água.
6 Agora, indique qual é a classe gramatical dos termos que você completou na atividade
anterior. Depois, explique sua resposta.
a) Meia: adjetivo, pois caracteriza o substantivo “porção”. .
b) Em cima: locução adverbial, pois a expressão indica uma circunstância para o verbo “esqueci”. .
c) Embaixo: advérbio, pois a palavra indica uma circunstância para o verbo “fi zemos”. .
d) Meio: advérbio, pois intensifi ca o adjetivo “cansada”. .
e) Meio: adjetivo, pois caracteriza o substantivo “litro”. .
Para fazer mais Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.
Resolva as atividades a seguir, atentando-se aos conteúdos estudados nesta unidade.
7 Considere as informações a seguir e construa um gráfico, indicando os seguintes ele-
mentos: título, dados numéricos e fonte.
• O irerê é uma ave de aproximadamente 44 cm.
• A marreca-cabeleira é uma ave de aproximadamente 48 cm.
• O tucano-de-bico-verde é uma ave de aproximadamente 46 cm.
• O sabiá-laranjeira é uma ave de aproximadamente 25 cm.
Esse gráfico pode ser elaborado por meio de recursos de informática.
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Língua Portuguesa
8 Qual foi o título dado ao gráfico?
Sugestão de resposta: Tamanho de algumas aves em centímetros.
9 Faça uma interpretação dos dados apresentados no gráfico que você fez.
De acordo com os dados apresentados no gráfico, a marreca-cabeleira é a maior ave, com 48 cm, seguida do tucano-de-bico-verde,
do irerê e do sabiá-laranjeira, a menor ave.
10 Assinale V para as afirmações verdadeiras e F para as falsas. Explique oralmente sua
resposta.
F
O advérbio e a locução adverbial são expressões que indicam circunstâncias somente
ao verbo.
F As locuções adverbiais não recebem as mesmas classificações dos advérbios.
V
O advérbio é uma palavra, e a locução adverbial é uma expressão, ambos indicam cir-
cunstâncias, principalmente ao verbo.
V As locuções adverbiais recebem as mesmas classificações dos advérbios.
V
Além de indicar circunstância ao verbo, os advérbios de intensidade modificam o sen-
tido de um adjetivo ou de outro advérbio.
F Em cima e embaixo são advérbios.
F Em cima e embaixo são locuções adverbiais.
V Em cima é uma locução adverbial, e embaixo é um advérbio.
V Em cima e embaixo indicam a mesma circunstância.
F Menos pode funcionar como adjetivo ou como advérbio.
F Menos é sempre adjetivo, portanto é um palavra variável.
V Menos é sempre advérbio, portanto é uma palavra invariável.
F Meio é sempre adjetivo, portanto é uma palavra variável.
F Meio é sempre advérbio, portanto é uma palavra invariável.
V Meio pode funcionar como adjetivo ou como advérbio.
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Nesta unidade, vimos que o modo como o gráfico se apresenta
facilita a visualização, a comparação e análise de dados. Você apren-
deu que uma expressão com valor de advérbio funciona como uma
locução adverbial, além de ter estudado regras ortográficas e sua re-
lação com algumas classes gramaticais. Que tal registrar como você
se sente a respeito dos conteúdos estudados na unidade 4?
O que aprendi
Tema
Leitura do gráfico
Interpretação do
gráfico
Produção do
gráfico
Locução adverbial
Uso de em cima,
embaixo, menos e
meio
Orientar os alunos na
avaliação do seu apren-
dizado, marcando no
quadro um X na coluna
correspondente.
LINHA DE CHEGADA
• Preencha as lacunas das frases a seguir com os termos em cima,
embaixo, menos e meio.
a) Muitas vezes, a sucuri-verde é vista tomando sol nos galhos
em cima da água.
b) As aves migratórias têm uma cor parda-acanelada, e as penas
em cima da cauda são brancas.
c) No ninho, os filhotes dormem embaixo da asa da mãe.
d) Era meio -dia e meia quando os animais foram
alimentados.
e) Os animais estavam meio incomodados com a aproxima-
ção dos inúmeros visitantes.
MAIS UM DESAFIO
Língua Portuguesa
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• O que é...
• Notícia: Relato de fatos atuais.
• Reportagem: Além de expor um fato, analisa-o e amplia as informações a seu respeito.
• Entrevista: Diálogo conduzido por um jornalista com o objetivo de realizar uma matéria sobre uma pessoa ou sobre
um assunto de sua especialidade.
• Gráfico: Apresentação de dados por meio de desenhos, figuras ou imagens, o que possibilita uma interpretação rápida
e objetiva.
• Eu aprendi que, quanto à sílaba tônica, as palavras são classificadas em: oxítonas,
paroxítonas ou proparoxítonas.
• O encontro consonantal: é o encontro de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra. O encontro
consonantal pode ficar na mesma sílaba ou em sílabas separadas.
• Qual é a diferença entre:
a) mal e mau? Mal = Advérbio, antônimo de bem; Mau = adjetivo, antônimo de bom.
b) em cima e embaixo? Em cima = Locução adverbial de lugar, equivale a “sobre”;
Embaixo = Advérbio de lugar, equivale a “sob”.
c) onde e aonde? Onde = Usado com verbos que não dão ideia de movimento, indicando o lugar em que se está;
Aonde = Usado com verbos que dão ideia de movimento para algum lugar.
d) menos e meio? Menos = Funciona sempre como advérbio, portanto, é uma palavra invariável, é antônimo de “mais”;
Meio = Pode funcionarcomo adjetivo, caracterizando o substantivo, e tem sentido de “metade”; também pode funcionar
como advérbio, sendo sinônimo de “um pouco”.
• Os tempos verbais do modo indicativo são:
presente – ação atual, passado ou pretérito – ação que já aconteceu ou que foi interrompida, e futuro – ação que acontecerá ou
que poderá acontecer.
• Advérbio é:
palavra invariável que se relaciona principalmente ao verbo para indicar a circunstância em que ocorre a ação verbal.
• Locução adverbial é:
conjunto de palavras que expressam a circunstância em que ocorre a ação verbal.
LEMBRANDO
Língua Portuguesa
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F
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ip
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e
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ck
UNIDADE
TEMÁTICA BNCC
• Números
(EF05MA01)
Sistema de
numeração decimal1
UNIDADE
2
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• Você conhece alguma aldeia ou
comunidade indígena?
• Analisando o mapa, em que estado há
maior quantidade de indígenas?
• Em que município essa quantidade é maior?
PRIMEIROS PASSOS
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
RR
AP
MA
PI
BA
TO
MT
MS
SP
PR
SC
RS
GO
DF
MG
ES
RJ
PA CE
PB
PE
AL
SE
RN
AM
RO
AC
Trópico
de Capric
órnio
Equador
0°
50° O
mais de 2000 a 10000
Quantidade de indígenas por
unidade da federação
mais de 10000 a 20000
mais de 20000 a 40000
mais de 40000 a 80000
mais de 80000
São Gabriel da Cachoeira – 29017
Municípios com a maior
quantidade de indígenas
São Paulo de Olivença – 14947
Tabatinga – 14855 325 km0
N
S
LO
Distribuição da população indígena no Brasil
Fonte: IBGE. Censo Demográfi co 2010.
3
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Nosso sistema de numeração
Em nosso sistema de numeração, utilizamos dez símbolos para com-
por todos os números. Esses símbolos são chamados de algarismos e
representados por 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9.
Esse sistema de numeração é chamado de indo-arábico, pois foi cria-
do na Índia e, depois, aperfeiçoado pelos árabes.
Evolução da escrita do sistema de numeração indo-arábico.
FICOU CURIOSO?
Acesse o site <https://bit.ly/2Gz81KK> e aprenda mais sobre outros siste-
mas de numeração, como o egípcio, o babilônico e o romano.
Matemática
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AGORA É SUA VEZ!
Números em Libras
É possível representar os números por gestos. As pessoas com de-
fi ciência auditiva ou de fala costumam se comunicar utilizando línguas
de sinais. No Brasil, é usada a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Com gestos, é possível representar palavras, letras do alfabeto e al-
garismos. Veja a representação dos algarismos em Libras.garismos. Veja a representação dos algarismos em Libras.
Pense em um número e escreva-o em seu caderno. Em seguida, re-
presente-o, utilizando a língua de sinais, para um colega, mas não deixe
que ele veja o número que você anotou. Confi ra se ele acertou o núme-
ro que você representou.
Comentar com os alu-
nos que é importante
respeitar as diferenças.
Cada um tem suas
particularidades, e é im-
portante que saibamos
aceitá-las.
5
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Ordens e classes
No sistema de numeração indo-arábico, agrupamos os elementos de
10 em 10. Por isso, ele é chamado de sistema decimal.
Exemplo 1
Podemos representar o número 1 304 com material dourado da se-
guinte maneira:
1 cubo 3 placas 0 barras 4 cubinhos
1 unidade de milhar 3 centenas 0 dezenas 4 unidades
1 000 unidades 300 unidades 0 unidades 4 unidades
Temos, assim,
• decomposição aditiva: 1 000 1 300 1 4;
• decomposição multiplicativa: 1 3 1 000 1 3 3 100 1 4 3 1;
• composição: 1 304.
Observe que o ábaco representa a decomposição do número:
• 1 peça na ordem da dezena de milhar 5 10 000 unidades;
• 2 peças na ordem da unidade de milhar 5 2 000 unidades;
• 9 peças na ordem da centena 5 900 unidades;
No sistema indo-arábico, utilizamos o algarismo 0 (zero)
para indicar as ordens vazias.
Exemplo 2
Também podemos representar os números no ábaco, que é um anti-
go instrumento de cálculo.
O número 12 941 pode ser representado por:
UMDM C D U
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• 4 peças na ordem da dezena 5 40 unidades;
• 1 peça na ordem da unidade 5 1 unidade.
Temos, assim,
• decomposição aditiva: 10 000 1 2 000 1 900 1 40 1 1;
• decomposição multiplicativa: 1 3 10 000 1 2 3 1 000 1 9 3 100 1
4 3 10 1 1 3 1;
• composição 5 12 941.
Após relembrar algumas ordens e classes por meio do material dou-
rado e do ábaco, vamos relembrar e aprofundar um pouco mais o as-
sunto utilizando o quadro de ordens.
Veja, escrito no quadro de ordens, o número 896 917, que é o total de
indígenas no Brasil segundo o Censo 2010.
2ª classe: Classe dos milhares
1ª classe: Classe das
unidades simples
Centena de
milhar
Dezena de
milhar
Unidade de
milhar
Centena Dezena Unidade
6ª ordem 5ª ordem 4ª ordem 3ª ordem 2ª ordem 1ª ordem
8 9 6 9 1 7
Não há apenas 2 classes e 6 ordens, mas, no momento, estudaremos
os números até a 6ª ordem.
Analisando o número,
896 917
1ª ordem: 7 unidades
2ª ordem: 1 dezena 5 10 unidades
3ª ordem: 9 centenas 5 900 unidades
4ª ordem: 6 unidades de milhar 5 6 000 unidades
5ª ordem: 9 dezenas de milhar 5 90 000 unidades
6ª ordem: 8 centenas de milhar 5 800 000 unidades
Cada grupo de três ordens, iniciando-se da direita para a esquerda,
forma uma classe. A divisão em classes facilita a leitura e a escrita por
extenso do número. Veja.
896 917
1ª classe: novecentos e dezessete
2ª classe: oitocentos e noventa e seis mil
Leitura e escrita por extenso do número 896 917: oitocentos e noven-
ta e seis mil, novecentos e dezessete.
Comentar que o Censo
é uma pesquisa feita
a cada 10 anos com
toda a população brasi-
leira. Por meio dela, é
possível saber melhor
quantos somos, onde
estamos e como vive-
mos.
Matemática
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• Os pais de Ana mudaram a senha do Wi-Fi de sua casa. Para descobrir a
senha, ela precisa analisar as seguintes dicas: A senha é: 704 229.
• a senha é composta de 6 algarismos;
• o algarismo da unidade é o maior valor possível, e o da dezena de mi-
lhar é o menor;
• os algarismos da 2ª e da 3ª ordem são iguais;
• se somarmos os algarismos que formam
a 1a- classe, o resultado é 13;
• o valor posicional do algarismo da 6ª or-
dem é 700 000;
• o algarismo que está faltando é igual à
ordem que ele ocupa.
Ajude Ana a descobrir a senha!
DESAFIO
Escrita por extenso
A escrita por extenso é muito importante. Em textos como recei-
tas e notícias, por exemplo, costumamos encontrar números escritos
por extenso.
F
o
x
y
Im
a
g
e
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h
u
tt
e
rs
to
ck
PODEMOS
ESCREVER
QUATORZE
OU CATORZE.
11 onze
13 treze
14 quatorze
16 dezesseis
17 dezessete
53 cinquenta e três
62 sessenta e dois
99 noventa e nove
618 seiscentos e dezoito
741 setecentos e quarenta e um
6 832 seis mil, oitocentos e trinta e dois
350 019 trezentos e cinquenta mil e dezenove
• Roberto tem 1 890 bolinhas de gude. Esse número é composto de:
a) 1 unidade de milhar, 8 dezenas e 9 unidades;
b) 1 centena, 8 dezenas e 9 unidades;
c) 1 unidade de milhar, 8 centenas e 9 unidades;
d) 1 unidade de milhar, 8 centenas e 9 dezenas. Resposta: D
JOGO RÁPIDO
K
a
n
K
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rs
to
ck
K
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K
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Matemática
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Com os exemplos, podemos analisar algumas características impor-
tantes do sistema de numeração indo-arábico:
• são utilizados dez símbolos, chamados de algarismos (0, 1, 2, 3, 4,
5, 6, 7, 8 e 9);
• o sistema de numeração é decimal, pois são feitos agrupamentos
de 10 em 10;
• os algarismos têm valor posicional, ou seja, um mesmo algarismo
representa valores diferentes conforme a posição que ocupa;
• o algarismo 0 (zero) indicaas ordens vazias.
Verdade. As duas
palavras derivam do
latim quattuordecim e
estão registradas no
Vocabulário Ortográfico
da Língua Portuguesa
(VOLP).
O número 14 pode ser escrito como quatorze ou catorze em portu-
guês. As duas formas estão corretas.
É VERDADE?
1 Qual é o valor posicional do algarismo 3 nos números a seguir?
a) 135 30
b) 3 457 3 000
c) 10 683 3
d) 348 300
e) 21 039 30
f) 327 500 300 000
2 Qual é o maior número que pode ser formado com os algarismos 0, 2,
4, 6 e 8 sem repeti-los?
86 420
3 Sobre o número 379 534, responda o que se pede.
a) O valor posicional do algarismo 3 da 6ª ordem:
300 000
b) O valor posicional do algarismo 3 da 2a ordem:
30
c) A decomposição aditiva do número:
300 000 1 70 000 1 9 000 1 500 1 30 1 4
d) A escrita por extenso:
Trezentos e setenta e nove mil, quinhentos e trinta e quatro.
JOGO RÁPIDO
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Conjunto dos números naturais
Flávia gosta de contar a quantidade de degraus das escadas.
ZERO, UM, DOIS,
TRÊS, QUATRO, ...
A sequência de números utilizada por Flávia faz parte do conjunto
dos números naturais.
• O conjunto dos números naturais (N) pode ser representado pela
sequência:
N 5 {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, ...}
A partir do zero, se adicionarmos 1 unidade, encontramos o próximo
termo da sequência que forma o conjunto dos números naturais.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 ...
11 11 11 11 11 11 11 11 11 11
Esse conjunto numérico é formado por infi nitos termos, ou seja, não
tem fi m, por isso utilizamos as reticências.
AGORA VOCÊ JÁ SABE QUE ALGUNS DOS
NÚMEROS QUE COSTUMAMOS UTILIZAR
NO DIA A DIA PARA CONTAR E ORDENAR,
POR EXEMPLO, SÃO CHAMADOS DE
NÚMEROS NATURAIS!
Explicar para os alunos
que reticências são
os três pontinhos que
aparecem no fi m da
sequência.
Matemática
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Números naturais na reta numérica
Podemos representar o conjunto dos números naturais em uma reta
numérica.
Em uma linha reta, marcamos o primeiro ponto, que representa
o zero.
0 N
A partir do zero, dividimos a reta em partes iguais e marcamos os
pontos. Cada ponto na reta numérica corresponde a um número da
sequência do conjunto dos números naturais, colocados em ordem
crescente a partir do zero.
0 N1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Analisando a reta numérica, fi ca fácil comparar os números.
Quanto mais à direita na reta numérica, maior é o número.
Veja:
5 > 0 16 > 13 610 > 609 1 100 > 800 21 230 > 11 500
Antecessor e sucessor
Todo número natural maior do que
zero tem antecessor.
O antecessor de um número natural é
aquele que vem imediatamente antes do
número analisado, ou seja, o primeiro a sua
esquerda na reta numérica.
Exemplos
15 é antecessor de 16
99 é antecessor de 100
1 548 é antecessor de 1 549
39 862 é antecessor de 39 863
1 548 é antecessor de 1 549
39 862 é antecessor de 39 863
PARA ENCONTRAR
O ANTECESSOR DE
UM NÚMERO, BASTA
SUBTRAIR UMA UNIDADE.
ordem
crescente:
do menor
para o maior
(0, 1, 2, 3, 4, ...).
JOGO RÁPIDO
• Compare os números utilizando os símbolos > ou <.
a) 13 < 18
b) 909 < 990
c) 218 > 210
d) 1 783 < 1 791
e) 32 980 > 32 599
f) 120 050 < 120 100
g) 301 236 > 300 999
h) 675 190 > 675 180
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Todo número natural tem sucessor.
O sucessor de um número natural é aquele que vem imediatamente
depois do número analisado, ou seja, o primeiro a sua direita na reta
numérica.
Exemplos
9 é sucessor de 8
112 é sucessor de 111
5 440 é sucessor de 5 439
120 325 é sucessor de 120 324
Exemplos
9 é sucessor de 8
112 é sucessor de 111
5 440 é sucessor de 5 439
120 325 é sucessor de 120 324
PARA ENCONTRAR O SUCESSOR
DE UM NÚMERO, BASTA SOMAR
UMA UNIDADE A ESSE NÚMERO.
• Vimos que todo número natural maior do que zero tem antecessor. Por
que o zero não tem antecessor?
DESAFIO
• Complete a tabela a seguir com os números que estão faltando.
Antecessor Número Sucessor
889 890 891
3 432 3 433 3 434
19 998 19 999 20 000
20 670 20 671 20 672
99 999 100 000 100 001
345 609 345 610 345 611
JOGO RÁPIDO
Porque o antecessor
é o número que vem
imediatamente antes,
ou à esquerda na reta
numérica, e não há um
número natural que
venha antes do zero.
Por isso, ele não tem
antecessor.
É interessante comen-
tar que o zero tem
antecessor, mas não no
conjunto dos números
naturais. O antecessor
do zero é o 2 1, que é
um número negativo.
Ele faz parte do conjun-
to dos números intei-
ros, que serão estuda-
dos posteriormente, no
7°- ano.
Matemática
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Arredondamento de números naturais
Em muitas situações, fazemos o arredondamento dos números, prin-
cipalmente quando os valores são grandes. O arredondamento é muito
útil ao fazer estimativa, cálculo mental, entre outras situações. Veja a
situação a seguir.
A cidade de Londrina (PR) tinha 563 943 habitantes no ano de 2018.
No mesmo ano, a cidade de Maringá (PR) tinha 417 010 habitantes.
Faremos o arredondamento das quantidades de habitantes de
Londrina para a ordem da dezena de milhar.
O número 563 943 está entre os números 560 000 e 570 000, veja:
563 943
560 000 570 000
Como 563 943 está mais próximo de 560 000, podemos dizer que
Londrina tinha aproximadamente 560 000 habitantes no ano de 2018.
• Faça o arredondamento dos números para a ordem da unidade de milhar
mais próxima.
a) 2 147 2 000
b) 1 940 2 000
c) 4 551 5 000
d) 8 552 9 000
e) 10 159 10 000
f) 12 499 12 000
g) 36 670 37 000
h) 45 601 46 000
i ) 120 950 121 000
j) 163 525 164 000
k) 345 084 345 000
l) 570 867 571 000
JOGO RÁPIDO
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Matemática
Use o que aprendeu
1 Analise o número representado com material dourado, escreva sua decomposição
aditiva e faça a composição do número representado.
Este bloco de atividades pode ser realizado em
sala, sob a supervisão do professor.
a) Decomposição aditiva: 3 000 1 9
b) Composição: 3 009
2 Bianca fez a decomposição multiplicativa de um número da seguinte maneira:
2 3 100 000 1 5 3 10 000 1 8 3 1 000 1 3 3 10 1 5 3 1.
• Qual é a composição desse número? Resposta: C
a) 25 835
b) 258 350
c) 258 035
d) 258 351
3 Escreva, utilizando algarismos e palavras, o maior e o menor número que é possível
montar com os algarismos 0, 7, 1, 6 e 8, sem repeti-los.
Maior: 87 610 (oitenta e sete mil, seiscentos e dez).
Menor: 01 678 (um mil seiscentos e setenta e oito).
4 O conjunto dos números naturais é indicado pela letra N. Escreva os primeiros termos
da sequência dos números naturais.
N 5 { 0 , 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11 , 12 , ...}
ATIVIDADES
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Matemática
5 Indique o que se pede em cada item.
a) O sucessor de 859: 860
b) O antecessor de 2 500: 2 499
c) O antecessor de 10 000: 9 999
d) O sucessor de 43 587: 43 588
e) O antecessor de 135 679: 135 678
f) O sucessor de 289 999: 290 000
6 No último sábado, 783 pessoas visitaram o zoológico da cidade. No domingo, o zoo-
lógico recebeu 918 visitantes. Arredondando esses números para a centena mais pró-
xima, temos:
S
u
sa
n
S
ch
m
it
z/
S
h
u
tt
er
st
o
ck
a) Sábado: 800
b) Domingo: 900
Para fazer mais
7 Sobre nosso sistema de numeração, responda ao que se pede.
a) Quais são os algarismos utilizados no sistema de numeração indo-arábico?
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9
b) Por que esse sistema de numeração é chamado de decimal? Explique sua resposta.
Porque os elementos são agrupados de 10 em 10. Por exemplo, a cada 10 unidades, temos 1 dezena; a cada 10 dezenas, temos
1 centena; e assim por diante.
8 Escreva, com algarismos, o número indicadoem cada ábaco.
a)
UMDMCM C D U
132 743
Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.
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Matemática
b)
UMDMCM C D U
607 638
9 Faça a decomposição dos números de duas formas diferentes (aditiva e multiplicati-
va) e escreva-os por extenso, conforme o exemplo.
a) 265 849
• 1ª forma (aditiva): 200 000 1 60 000 1 5 000 1 800 1 40 1 9
• 2ª forma (multiplicativa): 2 3 100 000 1 6 3 10 000 1 5 3 1 000 1 8 3 100 1 4 3 10 1 9 3 1
• Escrita: duzentos e sessenta e cinco mil, oitocentos e quarenta e nove.
b) 582 804
• 1ª forma (aditiva): 500 000 1 80 000 1 2 000 1 800 1 4
• 2ª forma (multiplicativa): 5 3 100 000 1 8 3 10 000 1 2 3 1 000 1 8 3 100 1 0 3 10 1 4 3 1
• Escrita: quinhentos e oitenta e dois mil, oitocentos e quatro.
c) 901 513
• 1ª forma (aditiva): 900 000 1 1 000 1 500 1 10 1 3
• 2ª forma (multiplicativa): 9 3 100 000 1 0 3 10 000 1 1 3 1 000 1 5 3 100 1 1 3 10 1 3 3 1
• Escrita: novecentos e um mil, quinhentos e treze.
10 Durante uma aula de História, o professor pediu aos alunos que construíssem uma
linha do tempo e marcassem o ano de 1880.
1800 1810 A B C 1850 D E F G 1900
Que ponto representa o ano de 1880 na linha do tempo?
Ponto F.
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17
Matemática
11 Sobre os números naturais, responda:
a) Qual é o maior número natural de 2a ordens? 99
b) Qual é o menor número natural? 0
c) Qual é o menor número natural de 5 ordens? 10 000
d) Qual é o número natural formado por 4 ordens e que tem apenas o algarismo 5?
Escreva-o por extenso. Cinco mil, quinhentos e cinquenta e cinco.
e) Qual é o maior número natural de 6 ordens? 999 999
12 Preencha o quadro com o antecessor e o sucessor de cada número indicado.
Antecessor Número Sucessor
1 174 1 175 1 176
858 859 860
83 189 83 190 83 191
999 1 000 1 001
428 210 428 211 428 212
13 Complete o quadro de arredondamento.
Número
Arredondamento para...
Dezena de milhar Unidade de milhar Centena
15 432 20 000 15 000 15 400
10 160 10 000 10 000 10 200
136 780 140 000 137 000 136 800
127 451 130 000 127 000 127 500
28 958 30 000 29 000 29 000
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18
Matemática
14 Ana e Sara são primas e moram em países diferentes. Ana mora em uma cidade do
Rio Grande do Sul, no Brasil, e Sara mora no Canadá. Apesar dos 10 894 km que as
separam, elas sempre conversam pelo computador.
a) Represente a distância entre as primas fazendo o arredondamento da ordem da
centena.
10 900 km
b) Represente a distância entre as primas fazendo o arredondamento da ordem da
unidade de milhar.
11 000 km
c) Represente a distância entre as primas fazendo o arredondamento da ordem da de-
zena de milhar.
10 000 km
15 Utilizando o quadro de ordens, represente o número formado e, depois, escreva-o por
extenso.
Classe dos milhares Classe das unidades
Centena de
milhar
Dezena de
milhar
Unidade de
milhar
Centena Dezena Unidade
a) 5 3 8 1
b) 2 0 9 8
c) 4 9 1 8 3 7
d) 7 8 3 0 0
e) 6 0 4 6 2 4
a) 5 unidades de milhar, 3 centenas, 8 dezenas e 1 unidade 5 5 381
Cinco mil, trezentos e oitenta e um.
b) 2 unidades de milhar, 9 dezenas e 8 unidades 5 2 098
Dois mil e noventa e oito.
c) 4 centenas de milhar, 9 dezenas de milhar, 1 unidade de milhar, 8 centenas, 3 dezenas
e 7 unidades 5 491 837
Quatrocentos e noventa e um mil, oitocentos e trinta e sete.
d) 7 dezenas de milhar, 8 unidades de milhar e 3 centenas 5 78 300
Setenta e oito mil e trezentos.
e) 6 centenas de milhar, 4 unidades de milhar, 6 centenas, 2 dezenas e 4 unidades 5 604 624
Seiscentos e quatro mil, seiscentos e vinte e quatro.
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Nesta Unidade, estudamos muitos temas importantes sobre o
sistema de numeração decimal, a decomposição e composição dos
números, as ordens e classes, a escrita por extenso, o conjunto dos
números naturais, a representação na reta numérica, a comparação
de números naturais, o antecessor e sucessor e o arredondamento.
Agora é hora de você registrar como se sente a respeito de cada um
desses temas.
O que aprendi
Tema
Sistema de nume-
ração decimal
Ordens e classes
Conjunto dos
números naturais
Números naturais
na reta numérica
Antecessor e
sucessor
Arredondamen-
to de números
naturais
Orientar os alunos na avaliação do seu aprendizado, marcando na
tabela um X na coluna correspondente.
LINHA DE CHEGADA
• Analise a reta numérica. Sabendo que ela está dividida em partes iguais,
marque os números que estão faltando.
24 32 40 48 56 64 72 800 8 16
MAIS UM DESAFIO
Matemática
19
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UNIDADES
TEMÁTICAS BNCC
• Números
(EF05MA07)
• Álgebra
(EF05MA11)
• Grandezas e
medidas
(EF05MA19)
• Probabilidade e
estatística
(EF05MA24)
Adição e
subtração2
UNIDADE
20
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• Ana acabou de receber 50 reais. O
que ela está pensando em fazer?
• Para saber quanto gastará fazendo
isso, que operação deve usar?
• Se gastar 43 reais, que operação
deve usar para saber quanto restará?
PRIMEIROS PASSOS
21
MAXI_EF1_5ANO_MAT_020A039_U2_LA.indd 21 4/24/19 11:14 AM
Adição de números naturais
Quando juntamos dois ou mais valores, ou acrescentamos uma quan-
tidade a outra, utilizamos a operação matemática da adição.
Veja as situações a seguir.
Situação 1: Ideia de juntar
Na escola em que Luiz estuda, uma das etapas da gincana propõe uma
arrecadação de alimentos que serão doados para entidades assistenciais.
Os alunos esforçam-se para arrecadar o máximo possível de alimen-
tos, pois, além de praticarem uma ação muito bonita de ajudar as pes-
soas que precisam, também ganham pontos na gincana do colégio.
entidades
assistenciais:
instituições que
ajudam pesso-
as que passam
por algum tipo
de difi culdade;
há instituições
que ajudam
idosos, crianças,
refugiados, pes-
soas carentes,
pessoas com
algum tipo de
defi ciência, etc.
Comentar com os
alunos que muitas
instituições dependem
de doações para ajudar
seu público-alvo. A
doação é um gesto
muito bonito e
importante, não apenas
a doação fi nanceira
ou de bens materiais,
mas também a doação
de tempo e carinho.
O tema propõe a
oportunidade de
questionar os alunos se
eles já visitaram alguma
entidade assistencial,
como asilo, orfanato,
abrigo de hospital, etc.
Veja a quantidade de alimentos arrecadados por cada turma e ano.
Alimentos arrecadados na gincana
Ano/Turma 1º A 1º B 2º A 2º B 3º A 3º B 4º A 4º B 5º A 5º B
Quantidade de
alimentos (kg)
102 95 135 128 114 99 141 125 138 135
Qual foi a quantidade de alimentos que cada ano conseguiu arreca-
dar? Para calcular o total que cada ano arrecadou, devemos realizar a
operação de adição.
• Quantidade de alimentos arrecadados pelo 1º ano: 102 1 95.
C D U
1 0 2 ñ 1ª parcela
1 9 5 ñ 2ª parcela
1 9 7 ñ Soma ou total
Lembrar os alunos de
colocarem o algarismo
da unidade na ordem
das unidades, o alga-
rismo da dezena na
ordem das dezenas,
e assim por diante.
Lembrá-los também
que cada termo recebe
o nome de parcelas e o
resultado é a soma ou
o total.
Matemática
22
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Situação 2: Ideia de acrescentar
Um vídeo postado em uma rede social teve 438 904 visualizações na
primeira semana e 289 738 na segunda semana. Qual é o total de visua-
lizações que o vídeo teve em duas semanas?
Como o problema quer saber o valor da soma, devemos adicionar as
duas parcelas. Acompanhe.
CM DM UM C D U
1 1 1 1
4 3 8 9 0 4
1 2 8 9 7 3 8
7 2 8 6 4 2
O vídeo teve 728 642 visualizações em duas semanas.
As turmas do 1º ano arrecadaram 197 kg de alimentos.
• Quantidade de alimentos arrecadados pelo 2º ano: 135 1 128.
As turmas do 2ª ano arrecadaram 263kg de alimentos.
1 Calcule o total de alimentos arrecadados pelas turmas do 3º, 4º e 5º
anos.
3º ano: 4º ano: 5º ano:
C D U
1 1
1 1 4
1 9 9
2 1 3
C D U
1 4 1
1 1 2 5
2 6 6
C D U
1
1 3 8
1 1 3 5
2 7 3
2 Complete a tabela com o total de alimentos arrecadados pelos anos.
Ano 1º 2º 3º 4º 5º
Total de
alimentos
(kg)
197 263 213 266 273
JOGO RÁPIDO
C D U
1
1 3 5
1 1 2 8
2 6 3
C D U
1
1 3 5
1 1 2 8
3
Ao somar 5 unidades com 8
unidades, obtemos 13 unidades.
Fazemos a troca de 13 unidades
para 1 dezena e 3 unidades.
Matemática
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HORA DA
LEITURA
Ponte da união
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas ape-
nas por um riacho, entraram em conflito.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho
lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um
pequeno mal-entendido, finalmente explodiu numa troca de pala-
vras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã,
o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez você tenha algum
serviço para mim.
Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do ria-
cho? É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós
brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira
ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde
estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de
cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do ria-
cho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe
contei.
Mas as surpresas não pararam aí. Ao olhar novamente para a
ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um
instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo
então falou:
Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo
depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção
do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro
que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.
Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.
E o carpinteiro respondeu:
desavença:
conflito, desen-
tendimento,
briga.
ríspidas:
grosseiras, inde-
licadas.
celeiro:
construção rural
onde geralmen-
te se guardam
cereais, madeira,
ferragens, ferra-
mentas, etc.
carpinteiro:
construtor/arte-
são que trabalha
com madeiras.
imóvel:
sem movimento,
parado.
24
Matemática
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Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de cons-
truir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos fami-
liares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...
KATTERING, Charles. Disponível em: <www.velhosabio.com.br/momentodereflexao/99/Ponte1
da1Uniao.html>. Acesso em: 2 nov. 2018.
1 Quais são os personagens da história?
Os dois irmãos e o carpinteiro.
2 Como era a relação entre os dois irmãos?
Eles tinham brigado e não se falavam mais.
3 Qual foi o pedido do fazendeiro ao carpinteiro?
Que ele construísse uma cerca bem alta entre as duas fazendas.
4 O carpinteiro construiu o que o fazendeiro havia pedido? Justifique,
informando o que ele construiu.
Não, no lugar da cerca, ele construiu uma ponte que unia as fazendas dos irmãos.
5 Em sua opinião, por que o carpinteiro agiu dessa maneira?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam sobre a importância da união entre os
irmãos, familiares e amigos, e sobre como é ruim guardar ressentimentos, de modo que deve-
mos perdoar as pessoas.
6 O texto fala sobre união. Em Matemática, também podemos unir
valores. Que operação utilizamos para isso?
Adição.
7 Você já perdoou ou já pediu perdão a alguém? Você considera o
perdão importante?
Resposta pessoal.
Comentar sobre a importância do perdão. Muitas vezes, em um momento de conflito, as
pessoas acabam fazendo e falando coisas que magoam e acabam se arrependendo. Perdoar e
pedir perdão são gestos muito nobres.
25
Matemática
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Subtração de números naturais
PARA
COMPLETAR!
VAMOS RECORDAR SOBRE
A SUBTRAÇÃO. ALGUÉM
LEMBRA PARA QUE USAMOS
ESSA OPERAÇÃO?
PARA
COMPARAR!
PARA
DIMINUIR!
Situação 1: Ideia de diminuir ou retirar
Gabriel tinha R$ 5.468,00 em sua conta e utilizou R$ 3.259,00 para
comprar um videogame. Quantos reais restaram na conta de Gabriel?
Para descobrir a quantia que sobrou na conta de Gabriel, devemos
retirar 3 259 de 5 468, ou seja, efetuar a subtração 5 468 2 3 259.
UM C D U UM C D U UM C D U
5 4 6 8 5 4 56 18 5 4 6 8 ñ Minuendo
− 3 2 5 9 − 3 2 5 9 − 3 2 5 9 ñ Subtraendo
2 2 0 9 2 2 0 9 ñ Diferença ou
resto
Comentar que, para
representar quantias
de dinheiro, podemos
utilizar a palavra reais
ou o símbolo R$.
Como não podemos tirar 9 unidades de 8 unidades, trocamos 1 de-
zena por 10 unidades, fi cando com 5 dezenas e 18 unidades. Depois,
subtraímos as unidades, dezenas, centenas e unidades de milhar.
NA SUBTRAÇÃO DE
NÚMEROS NATURAIS,
É NECESSÁRIO QUE O
MINUENDO SEJA MAIOR
DO QUE O SUBTRAENDO.
Restaram na conta de Gabriel R$ 2.209,00.
Comentar que, em
situações como 5 2 8,
por exemplo, obtemos
como resultado 2 3,
um número negativo,
que não é um número
natural, mas um núme-
ro inteiro. Os números
negativos serão traba-
lhados no 7º ano.
Matemática
26
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Situação 2: Ideia de comparar
Veja a tabela a seguir com a quantidade de municípios por região
brasileira.
Quantidade de municípios por região do Brasil
Região Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
Quantidade de
municípios
450 1 794 466 1 668 1 191
Observe a tabela anterior e indique as regiões com a maior e a menor
quantidade de municípios. Quantos municípios a região com a maior
quantidade tem a mais que a região com a menor quantidade?
Para responder a essa pergunta, precisamos analisar a tabela.
1 Marque no mapa, com um X, o estado em que você mora.
2 Seu estado pertence a que região?
DESAFIO
Resposta pessoal.
Em seguida, montar na
lousa uma tabela com o
nome das cinco regiões
e identificar, juntos, a
quantidade de estados
que pertencem a cada
uma (Norte: 7, Nordes-
te: 9, Centro-Oeste: 3,
Sudeste: 4, Sul: 3).
Fazer perguntas que
permitam a compara-
ção entre as regiões,
como: Qual região tem
mais estados? (Nor-
deste.) Quais regiões
têm menos estados?
(Centro-Oeste e Sul.) O
Nordeste tem quantos
estados a mais do que
o Sul? (4).
O Brasil é dividido em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste,
Sudeste e Sul.
O órgão responsável pela divisão dos estados em regiões é o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para fazer essa divisão, são
utilizados critérios como semelhanças nos aspectos físicos, humanos, cultu-
rais, sociais e econômicos.
Veja que estados pertencem a cada região.
Equador
0º
OCEANO
PACÍFICO
55º O
OCEANO
ATLÂNTICO
Trópic
o de Ca
pricórnio
RORAIMA
AMAZONAS
RONDÔNIA
ACRE
PARÁ
AMAPÁ
PIAUÍ
CEARÁ
MARANHÃO
TOCANTINS
GOIÁS
BAHIA
MINAS
GERAIS
ESPÍRITO SANTO
RIO DE JANEIRO
RIO GRANDE
DO NORTE
PARAÍBA
PERNAMBUCO
SERGIPE
ALAGOAS
SÃO PAULO
PARANÁ
SANTA CATARINA
RIO GRANDE
DO SUL
MATO GROSSO
DO SUL
MATO GROSSO
DF
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sul
Sudeste
615 km0
N
S
LO
Divisão regional do BrasilC
O
N
E
C
T
A
N
D
O
C
O
M
GEOGRAFIA
Matemática
27
MAXI_EF1_5ANO_MAT_020A039_U2_LA.indd 27 4/24/19 11:14 AM
A região que tem a maior quantidade de municípiosé a região
Nordeste , com 1 794 municípios.
A região que tem a menor quantidade de municípios é a região
Norte , com 450 municípios.
Para fazer a comparação, temos que realizar uma subtração.
UM C D U
1 7 9 4
− 4 5 0
1 3 4 4
A região com mais municípios (região Nordeste) tem 1 344 municí-
pios a mais que a região com a menor quantidade de municípios (re-
gião Norte).
Ao fazermos uma comparação, é comum utilizarmos expressões
como quanto a mais, quanto a menos e diferença, que dão ideia
de subtração.
• Analisando a tabela, calcule o que se pede em cada item.
a) A região Sul tem quantos municípios a menos que a região
Nordeste?
UM C D U
1 7 9 4
− 1 1 9 1
0 6 0 3
A região Sul tem 603 municípios a menos que a região Nordeste.
b) Qual é a diferença de quantidade de municípios entre as regiões
Sudeste e Centro-Oeste?
UM C D U
1 6 6 8
− 4 6 6
1 2 0 2
A diferença entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste é de 1 202 municípios.
JOGO RÁPIDO
Matemática
28
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Situação 3: Ideia de completar
Um caminhoneiro precisa percorrer 1 800 km para fazer a entrega
de uma mercadoria. Até o momento, ele já percorreu 957 km. Quantos
quilômetros faltam para ele completar a viagem?
Para resolver o problema, precisamos realizar uma subtração.
UM C D U
1 8 0 0
− 9 5 7
Note que, inicialmente, não é possível fazer a subtração na ordem
das unidades, pois não há como subtrair 7 de 0 no conjunto dos núme-
ros naturais. Ao analisar as dezenas, para fazer a troca com as unidades,
verifi camos que isso também não é possível, pois há 0 (zero) dezenas.
Então será necessário iniciar as trocas pelas centenas.
UM C D U
1 78 9
1
0
1
0
− 9 5 7
3
UM C D U
1 78 9
1
0
1
0
− 9 5 7
4 3
UM C D U
01 178 9
1
0
1
0
− 9 5 7
0 8 4 3
Faltam 843 km para ele completar a viagem.
a fazer a entrega
eu 957 km. Quantos
ealizar uma subtração.
subtração na ordem
onjunto dos núme-
om as unidades,
a
rt
m
a
k
e
r
b
it
/S
h
u
tt
e
r
s
to
c
k
• Resolva as situações a seguir.
a) Pedro tinha R$ 1.350,00 e gastou R$ 280,00. Quanto sobrou?
1 350 2 280 5 1 070
Sobrou R$ 1.070,00.
b) Vitória quer comprar uma bolsa no valor de R$ 185,00. Ela já jun-
tou R$ 90,00. De quanto ela precisa para completar o valor neces-
sário para comprar a bolsa?
185 2 90 5 95
Ela precisa de R$ 95,00 para completar o valor necessário para comprar a bolsa.
c) Gustavo tem R$ 857,00 e Ana tem R$ 974,00. Quanto Ana tem a
mais que Gustavo?
974 2 857 5 117
Ana tem R$ 117,00 a mais que Gustavo.
JOGO RÁPIDO
Matemática
29
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Adição e subtração: operações inversas
No dia a dia, lidamos com várias situações contrárias, como abrir e
fechar a porta, achar uma mercadoria cara ou barata, um dia quente ou
frio, e assim por diante.
Em Matemática, encontramos operações que são inversas de outras,
como a adição e a subtração. Utilizando a operação inversa, podemos
conferir a resposta de uma operação ou estabelecer relações para des-
cobrir um termo inicialmente desconhecido. Para conferir a resposta
de uma adição, utilizamos a subtração. Para conferir a resposta de uma
subtração, utilizamos a adição.
Veja os exemplos a seguir.
Situação 1
Joana tinha certa quantia de dinheiro na carteira. Gastou R$ 25,00
com seu almoço e ficou com R$ 78,00. Quanto Joana tinha inicialmente?
Para resolver esse problema, podemos montar um algoritmo:
C D U
ñ Minuendo
− 2 5 ñ Subtraendo
7 8 ñ Diferença
Para descobrir o valor inicial, não informado, podemos utilizar a adi-
ção, que é a operação inversa da subtração.
C D U C D U
7 8 1 7 8
1 2 5 1 2 5
1 0 3
Joana tinha R$ 103,00 inicialmente.
Para descobrir o valor do minuendo, adicionamos os valores da dife-
rença e do subtraendo.
Minuendo 2 Subtraendo 5 Diferença
Diferença 1 Subtraendo 5 Minuendo
Situação 2
Dona Mercedes é proprietária de uma barraca de frutas na feira. No iní-
cio da manhã, havia 1 300 frutas na barraca; no fim do dia, restaram ape-
nas 220. Quantas frutas foram vendidas na barraca de Dona Mercedes
nesse dia?
Podemos representar essa situação da seguinte maneira:
algoritmo:
esquema que
auxilia na resolu-
ção de um pro-
blema.
Matemática
30
MAXI_EF1_5ANO_MAT_020A039_U2_LA.indd 30 4/24/19 11:14 AM
UM C D U
1 3 0 0 ñ Minuendo
− ñ Subtraendo
2 2 0 ñ Diferença
Para descobrir o valor que está faltando, utilizamos a subtração.
UM C D U UM C D U
1 3 0 0 1 23 10 0
− 2 2 0 − 2 2 0
1 0 8 0
Nesse dia, foram vendidas 1 080 frutas na barraca de Dona Mercedes.
Para descobrir o valor do subtraendo, fazemos uma subtração entre
os valores do minuendo e da diferença.
Minuendo 2 Subtraendo 5 Diferença
Minuendo 2 Diferença 5 Subtraendo
Situação 3
Júlia quer comprar um novo vestido. Ela já conseguiu juntar R$ 250,00.
Quanto Júlia ainda precisa juntar para poder comprar o vestido novo
que custa R$ 329,00?
Podemos representar a situação com o seguinte algoritmo:
C D U
2 5 0 ñ 1ª Parcela
1 ñ 2ª Parcela
3 2 9 ñ Soma
Para descobrir o valor inicial da parcela desconhecida, devemos fa-
zer uma subtração.
C D U C D U
3 2 9 23 12 9
− 2 5 0 − 2 5 0
0 7 9
Júlia ainda precisa juntar R$ 79,00 para comprar o vestido.
Para descobrir o valor de uma parcela, fazemos uma subtração entre
os valores da soma e da parcela conhecida.
Parcela 1 Parcela 5 Soma
Soma 2 Parcela 5 Parcela
Matemática
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Temperatura
Marina e Francisco são amigos. Ela mora na França, ele, no Brasil. No
mês de fevereiro, é inverno na França e faz bastante frio; no Brasil, é
verão e os dias costumam ser quentes.
Geralmente, as temperaturas são medidas com o termômetro. Em
algumas construções, como prédios e outdoors, são instalados termô-
metros indicando a temperatura.
O
.P
A
S
H
/S
h
u
tt
e
r
s
to
c
k
N
e
z
a
b
u
d
k
in
a
/S
h
u
tt
e
r
s
to
c
k
Prédio com termômetro digital. Termômetro
gigante em
prédio na Ucrânia.
É comum, no dia a dia, verifi carmos em noticiários ou no celular a
previsão do tempo. Assim, fi ca mais fácil planejar se devemos usar um
agasalho ou uma roupa de calor. A previsão do tempo geralmente nos
mostra as temperaturas máximas e mínimas previstas para o dia. Tam-
bém pode mostrar se vai chover, se fará sol ou se fi cará nublado.bém pode mostrar se vai chover, se fará sol ou se fi cará nublado.
As temperaturas ao lado das setas vermelhas ( ) indicam a máxima prevista, e as
temperaturas ao lado das setas azuis ( ) indicam a mínima prevista.
Matemática
32
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A diferença entre a temperatura máxima e a temperatura mínima é
chamada de amplitude térmica e indica em quantos graus a tempera-
tura variou em determinado período.
No dia 20/02, por exemplo, está previsto que a temperatura máxima
será de 30 °C e a mínima, de 22 °C. Para calcular a amplitude térmica
desse dia, basta fazer a subtração entre essas temperaturas:
30 2 22 5 8 °C
A amplitude térmica do dia 20/02 será de 8 °C, ou seja, nesse dia a
temperatura vai variar 8 °C.
As unidades de medida de temperatura mais utilizadas são:
• Graus Celsius (°C);
• Graus Fahrenheit (°F);
• Kelvin (K).
No Brasil, assim como na maioria dos países do mundo, costumamos
medir a temperatura em graus Celsius (°C). Em alguns países de língua
inglesa, como Estados Unidos e Inglaterra, por exemplo, a temperatura
é medida em graus Fahrenheit (°F). Já o Kelvin (K) é utilizado em pes-
quisas científicas.
• Analise cada item e responda ao que se pede.
a) Marina viu que a temperatura máxima prevista para hoje em sua
cidade é de 23 °C, e a mínima prevista é de 15 °C. Qual será a am-
plitude térmica nesse dia?
23 2 15 5 8
A amplitude térmica será de 8 °C.
b) Na cidade de Lucas, a temperatura máxima prevista para hoje é de
31 °C. Se a amplitude térmica for de 9 °C, qual será a temperatura
mínima?31 2 9 5 22
A temperatura mínima será de 22 °C.
c) Luiz viu que a temperatura mínima prevista para hoje em sua cida-
de é de 7 °C. Se a amplitude térmica for de 13 °C, qual será a tem-
peratura máxima?
7 1 13 5 20
A temperatura máxima será de 20 °C.
JOGO RÁPIDO
Matemática
33
MAXI_EF1_5ANO_MAT_020A039_U2_LA.indd 33 4/24/19 11:14 AM
O termômetro de mercúrio era um dos tipos mais populares, porém
o Ministério da Saúde, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sani-
tária (Anvisa), proibiu sua comercialização a partir de 2019. Esse tipo de
termômetro é feito de vidro e, em seu interior, tem um tubo com mercú-
rio (metal líquido em temperatura ambiente). Conforme a temperatura
corporal, o metal dilata-se e expande-se, percorrendo o tubo. Assim,
pode ser feita a marcação da temperatura. A medida da Anvisa deve-se
ao fato de o mercúrio ser um metal altamente tóxico e o termômetro
ser um instrumento delicado, fácil de quebrar.
O termômetro digital é feito de plástico, com uma extremidade de
metal que tem um sensor para medir a temperatura. Quando a medição
é concluída, soa um alarme, e a temperatura pode ser vista no visor.
Esse tipo de termômetro funciona com a energia de uma bateria.
O termômetro infravermelho é feito de plástico e muito utilizado
para medir a temperatura de bebês, pois é muito rápido. Ele funciona
de modo semelhante ao digital, porém é dotado de um sensor infraver-
melho. Alguns modelos não precisam nem de contato físico. Esse tipo
de termômetro também é utilizado para medir a temperatura da água
para o banho e de alimentos, por exemplo.
Termômetros
Os termômetros não servem apenas para medir a temperatura do
ambiente, eles também são usados para medir a temperatura de nosso
corpo, por exemplo.
A temperatura considerada normal para o corpo humano pode variar
de 36 °C a 37,5 °C. Quando uma pessoa está com temperatura acima de
37,5 °C, dizemos que ela está com febre. A febre, geralmente ocasiona-
da por alguma doença, é um tipo de defesa do organismo.
É muito comum haver termômetros em casas e hospitais. Os tipos
mais comuns de termômetro clínico são:
• termômetro de mercúrio;
• termômetro digital;
• termômetro infravermelho.
Termômetro de mercúrio. Termômetro digital. Termômetro infravermelho.
Ig
o
ru
sh
a
/S
h
u
tt
e
rs
to
ck
P
h
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Z
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D
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ck
Matemática
34
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35
Matemática
Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em sala, sob a supervisão do professor.
1 Em um jogo de videogame, Luana já conseguiu 93 432 pontos. Se ela conseguir pas-
sar em mais uma fase do jogo, ela ganhará 17 900 pontos. Com quantos pontos Luana
ficará?
93 432 1 17 900 5 111 332
Luana ficará com 111 332 pontos.
2 Felipe tem um mercado. Semanalmente, ele faz o controle dos alimentos que tem em
estoque e do que precisa comprar. Ajude Felipe a resolver alguns problemas.
a) Felipe tem em estoque 2 835 caixas de leite, mas quer ter 5 000. Quantas caixas de
leite ele precisa comprar?
5 000 2 2 835 5 2 165
Ele precisa comprar 2 165 caixas de leite.
b) Dos 900 pacotes de café que Felipe havia comprado, restam 372. Quantos pacotes
de café foram vendidos?
900 2 372 5 528
Foram vendidos 528 pacotes de café.
c) Nas prateleiras do mercado, há 115 litros de óleo. No estoque, há 247 litros. Quantos
litros de óleo ele precisa comprar para ter 500 litros de óleo no total?
115 1 247 5 362
500 2 362 5 138
Ele precisa comprar 138 litros de óleo.
3 Utilizando as operações inversas, faça os cálculos necessários para descobrir o valor
que está faltando em cada item, indicando no quadro.
a) 1 345 1 976 5 2 321
b) 20 972 1 9 999 5 30 971
c) 8 757 2 2 540 5 6 217
d) 100 000 2 80 000 5 20 000
Cálculos:
a) 2 321 2 1 345 5 976
b) 30 971 2 9 999 5 20 972
c) 8 757 2 6 217 5 2 540
d) 20 000 1 80 000 5 100 000
ATIVIDADES
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36
Matemática
4 Para um trabalho da escola, Beatriz anotou em um quadro, durante cinco dias, as tem-
peraturas registradas às 7 h da manhã em sua cidade.
Dia Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Temperatura 8 °C 11 °C 9 °C 5 °C 10 °C
a) Naquela semana, qual foi o dia mais frio?
Quinta-feira.
b) Qual foi a diferença de temperatura entre o dia mais frio e o mais quente?
11 2 5 5 6
A diferença foi de 6 oC.
c) Na quarta-feira, a temperatura mínima foi de 7 °C e a máxima, de 15 °C. Qual foi a
amplitude térmica desse dia?
15 – 7 5 8
A amplitude térmica foi de 8 °C.
5 Veja algumas temperaturas máximas e mínimas de algumas cidades.
Cidade A B C D
Temperatura máx. 33 °C 9 °C 12 °C 28 °C
Temperatura mín. 20 °C 4 °C 3 °C 22 °C
a) Indique:
• amplitude térmica da cidade A − 13 °C (33 2 20)
• amplitude térmica da cidade B − 5 °C (9 2 4)
• amplitude térmica da cidade C − 9 °C (12 2 3)
• amplitude térmica da cidade D − 6 °C (28 2 22)
b) Que cidade apresentou a menor variação de temperatura?
Cidade B.
Para fazer mais Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.
6 Em uma gincana da escola, a equipe vencedora marcou 3 873 pontos. A equipe que
ficou classificada em 2º lugar fez 234 pontos a menos que a 1ª colocada e 50 pontos a
mais que a 3ª colocada. Responda:
a) Quantos pontos fez a equipe que ficou em 2º lugar?
A equipe que ficou em 2º lugar fez 3 639 pontos.
b) Quantos pontos fez a equipe que ficou em 3º lugar?
A equipe que ficou em 3º lugar fez 3 589 pontos.
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37
Matemática
c) Quantos pontos a equipe vencedora fez a mais que a equipe que ficou em 3º lugar?
A equipe vencedora fez 284 pontos a mais que a equipe que ficou em 3º lugar.
Cálculos:
a) 3 873 – 234 5 3 639
b) 3 639 2 50 5 3 589
c) 3 873 2 3 589 5 284 ou 234 1 50 5 284
7 Um motorista percorreu uma distância de 1 873 km em três dias. No primeiro dia, ele
percorreu 690 km; no segundo, 638 km; e o restante no terceiro dia. Quantos quilôme-
tros ele percorreu no terceiro dia?
690 1 638 5 1 328
1 873 2 1 328 5 545
Ele percorreu, no terceiro dia, 545 km.
8 Veja a previsão do tempo de uma semana para a cidade de Canela (RS).
Evolução da TV Descrição Máx./Mín.
DOM Parcial. nublado 22°/11°
SEG Ensolarado 26°/13°
TER Parcial. nublado 25°/14°
QUA Chuva 20°/12°
QUI Ensolarado 22°/12°
SEX Ensolarado 25°/15°
SÁB Ensolarado 26°/16°
a) Calcule a amplitude térmica de cada dia.
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
11 °C (22 2 11) 13 °C (26 2 13) 11 °C (25 2 14) 8 °C (20 2 12) 10 °C (22 2 12) 10 °C (25 2 15) 10 °C (26 2 16)
b) Em que dia da semana ocorreu a maior variação de temperatura? Essa variação foi
de quantos graus?
Segunda-feira. A variação foi de 13 °C.
c) Em que dia houve a menor variação de temperatura? Essa variação foi de quantos
graus?
Quarta-feira. A variação foi de 8 °C.
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38
Matemática
9 Os pais de Joaquim abriram uma poupança quando ele nasceu. Em seu aniversário de
10 anos, ele já tinha 14 578 reais. Nessa ocasião, ganhou 850 reais da avó para colocar
na poupança. Quantos reais Joaquim tinha na poupança na data de seu aniversário de
10 anos?
DM UM C D U
1 14 15 7 8
1 8 5 0
1 5 4 2 8
Joaquim tinha na poupança 15 428 reais.
10 Pensei em um número, adicionei 75 e obtive 999. Em que número pensei?
999 2 75 5 924
Pensei no número 924.
11 Descubra os valores que devem ser colocados no lugar dos corações.
DM UM C D U DM UM C D U
5 9 2 8 4
1 9 4 9 8 - 9 4 9 8
5 9 2 8 4 4 9 7 8 6
12 André não estava se sentindo muito bem. Sua mãe mediu sua temperatura, que, no
momento, era de 37 °C. Após 2 h, sua temperatura aumentou 2 °C. Sabendo que a
temperatura normal do corpo humano pode variar de 36 °C a 37,5 °C, responda ao que
se pede.
a) Inicialmente, André estavacom febre?
Não.
b) Qual é a temperatura de André após 2 h?
37 1 2 5 39 °C
c) Ele está com febre?
Sim.
Comentar com os alunos sobre pou-
pança. Muitas famílias fazem poupan-
ças para os filhos, ou seja, vão juntando
dinheiro para utilizar em um momento
futuro; seja para determinada ocasião,
como a universidade, a compra de um
veículo ou imóvel, ou a realização de
uma viagem, por exemplo; seja sim-
plesmente para o caso de haver alguma
situação emergencial de saúde ou
financeira. Também é possível aprovei-
tar o assunto para falar da importância
de economizar, perguntando se alguns
alunos têm cofrinho e o que pretendem
fazer com esse dinheiro.
MAXI_EF1_5ANO_MAT_020A039_U2_LA.indd 38 4/24/19 11:14 AM
Nesta Unidade, estudamos muitos temas importantes sobre adi-
ção e subtração de números naturais e sobre temperatura. Agora
é hora de você registrar como se sente a respeito de cada um
desses temas.
O que aprendi
Tema
Adição de números
naturais
Subtração de nú-
meros naturais
Adição e subtração:
operações inversas
Temperatura
Termômetros
Orientar os alunos na avaliação do seu aprendizado, marcando na tabela
um X na coluna correspondente.
LINHA DE CHEGADA
• Complete o quadro com as medidas que estão faltando.
Temperatura mínima Temperatura máxima Amplitude térmica
25 °C 34 °C 9 °C (34 2 25)
11 °C 19 °C (11 1 8) 8 °C
0 °C 9 °C 9 °C (9 2 0)
28 °C (34 2 6) 34 °C 6 °C
15 °C 27 °C (15 1 12) 12 °C
MAIS UM DESAFIO
Matemática
39
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UNIDADES
TEMÁTICAS BNCC
• Números
(EF05MA08) • (EF05MA09)
• Álgebra
(EF05MA11)
Multiplicação
e divisão3
UNIDADE
40
MAXI_EF1_5ANO_MAT_040A059_U3_LA.indd 40 4/24/19 11:21 AM
• Você já teve dúvidas sobre que
roupa vestir?
• Se a menina fosse usar camiseta
rosa com calça, quantas opções
ela teria?
• E se fosse usar a camiseta preta
com uma saia, quantas opções ela
teria?
PRIMEIROS PASSOS
41
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Possibilidades
No dia a dia, deparamo-nos com muitas situações em que temos
que escolher entre várias opções diferentes, como que roupa vestir, o
que comer no café da manhã, que tarefa deve ser feita primeiro, entre
muitas outras.
Situação 1
Ana, Bia, Catarina, Sara, Pedro, Vitor e João apresentarão uma dança
em um festival. Em certo momento da coreografi a, eles formarão du-
plas contendo uma menina e um menino. Que opções de duplas podem
ser formadas com uma menina e um menino?
Temos 4 opções de meninas e 3 opções de meninos. Podemos
organizar as possibilidades de duplas formadas por menina e menino
em um quadro. Veja:
Pedro Vitor João
Ana
Bia
Catarina
Sara
s
u
e
r
z
/S
h
u
tt
e
r
s
to
c
k
Matemática
42
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Observe que, para verifi car quantas duplas é possível formar, podemos
fazer a contagem no quadro utilizando a adição ou fazendo a multiplicação.
• Fazendo a contagem por adição das linhas: 3 1 3 1 3 1 3 5 12
• Fazendo a contagem por adição das colunas: 4 1 4 1 4 5 12
• Fazendo a multiplicação das linhas pelas colunas: 4 3 3 5 12
• Fazendo a multiplicação das colunas pelas linhas: 3 3 4 5 12
Ou seja, com 4 meninas e 3 meninos, temos 12 possibilidades diferen-
tes de formar duplas compostas de uma menina e um menino.
UMA ADIÇÃO DE PARCELAS
IGUAIS PODE SER
REPRESENTADA POR UMA
MULTIPLICAÇÃO.
É importante comentar
que, ao fazer a multipli-
cação de linhas por co-
lunas, estamos fazendo
uma análise de multipli-
cação retangular. Esse
pensamento reforça a
ideia de área, que será
retomada posterior-
mente. Vale chamar a
atenção também para o
fato de que a multiplica-
ção 3 3 4 5 4 3 3 5 12
se refere à propriedade
comutativa da multi-
plicação (a ordem dos
fatores não altera o
produto), estudada em
anos anteriores.
Esse é o princípio fun-
damental da contagem.
Dependendo da situa-
ção, podemos ter re-
petição de escolha, no
caso da situação 1, por
exemplo, ao escolher o
menino A e a menina B,
temos as possibilidades
AB e BA, entretanto a
dupla é a mesma.
1 Escreva as duplas diferentes que podem ser formadas por uma me-
nina e um menino.
Ana e Pedro, Ana e Vitor, Ana e João, Bia e Pedro, Bia e Vitor, Bia e João, Catarina e Pedro,
Catarina e Vitor, Catarina e João, Sara e Pedro, Sara e Vitor, Sara e João.
2 Quantas opções é possível formar? 12 opções.
JOGO RÁPIDO
Situação 2
Na escola de Eduardo, há as seguintes opções para almoço:
• guarnições – arroz, macarrão ou purê de batata;
• carne – bife, frango ou peixe;
• sobremesa – fruta ou sorvete.
Sabendo que ele deve escolher apenas uma guarnição, uma carne e
uma sobremesa, podemos montar uma árvore de possibilidades.
guarnição:
alimento que
acompanha o
prato principal.
Matemática
43
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É possível montar quantas opções de almoço com uma guarnição,
uma carne e uma sobremesa? 18 possibilidades.
Note que podemos analisar a quantidade de possibilidades utilizan-
do a multiplicação.
O cardápio deve ser montado com guarnição, carne e sobremesa.
Assim, basta multiplicar a quantidade de cada opção: 3 3 3 3 2 5 18.
A
lm
o
ço
d
e
E
d
u
a
rd
o
Arroz
Macarrão
Purê de batata
Fruta
Sorvete
Fruta
Sorvete
Fruta
Sorvete
Fruta
Sorvete
Fruta
Sorvete
Fruta
Sorvete
Fruta
Sorvete
Fruta
Sorvete
Fruta
Sorvete
Bife
Frango
Peixe
Bife
Frango
Peixe
Bife
Frango
Peixe
Vasos Flores
• Fátima vai decorar sua casa com um vaso de fl ores. Para isso, ela foi a
uma loja escolher os itens que vai utilizar. Veja as opções encontradas
por Fátima.
JOGO RÁPIDO
Escolhendo uma opção de vaso e uma opção de fl or, quantas opções
de composição Fátima tem?
4 3 5 5 20
Fátima pode fazer 20 composições.
Matemática
44
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Multiplicação de números naturais
Na época da Páscoa, Joana e sua família fi zeram uma doação de
bombons para um asilo. Elas compraram 8 pacotes de bombons. Cada
pacote continha 23 bombons. Quantos bombons Joana e sua família
doaram ao asilo?
Para resolver esse problema, usaremos a multiplicação 8 3 23.
Resolução 1 (utilizando o algoritmo)
C D U
22 3 ñ Fator
3 8 ñ Fator
1 8 4 ñ Produto
Joana e sua família doaram ao asilo 184 bombons.
Na multiplicação, os termos que estão se multiplicando recebem o
nome de fatores, e o resultado é chamado de produto.
Note que 8 3 23 também tem como resultado 184. Poderíamos ter
calculado 23 3 8 ou 8 3 23 que o resultado seria o mesmo: 184. Isso é
possível porque a multiplicação tem a propriedade comutativa: a or-
dem dos fatores não altera o produto.
NAS UNIDADES, TEMOS 8 VEZES
3, QUE É IGUAL A 24. O 4 FICA
NA COLUNA DAS UNIDADES E
O 2 AGRUPAMOS NA COLUNA
DAS DEZENAS, COM AS OUTRAS
DEZENAS.
NAS DEZENAS, TEMOS 8 VEZES 2,
QUE É IGUAL A 16 DEZENAS. A ESSAS
DEZENAS FORAM ACRESCENTADAS
MAIS 2, RESULTANDO EM 18 DEZENAS.
ISSO É O MESMO QUE 1 CENTENA E 8
DEZENAS.
Aproveitar o contexto
para discutir o tema da
doação, não apenas
doação material, mas
também doação de
tempo e afeto.
Matemática
45
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Resolução 2 (utilizando a representação retangular)
Inicialmente, vamos fazer a decomposição aditiva do número 23, que
é 20 1 3. Montando a multiplicação temos:
8 3 23 5 8 3 (20 1 3)
A parte rosa do retângulo representa a multiplicação 8 3 20 5 160. A
parte azul do retângulo representa a multiplicação 8 3 3 5 24.
Unindo as duas partes, temos 160 1 24 5 184.
Logo, 8 x 23 5 184.
• Resolva as multiplicações utilizando algoritmos.
a) 368 3 7 5 b) 84 3 36 5 c) 470 3 25 5
43 56 8
3 7
2 5 7 6
128 4
3 3 6
5 0 4
1
1
2 5 2 0
3 0 2 4
134 7 0
3 2 5
2 3 5 0
1 9 4 0 0
1 1 7 5 0
JOGO RÁPIDO
Aproveitar o momento
para relembrar sobre
a multiplicação de um
número natural por 10,
100 e 1 000. Orienta-ções no Manual do
Professor.
Matemática
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Divisão de números naturais
Em Matemática, a divisão está relacionada à ideia de repartir em par-
tes iguais e à ideia de quantas vezes uma quantia cabe dentro da outra.
Os termos de uma divisão recebem o nome de dividendo (o número
que será dividido), divisor (em quantas partes será dividido), quociente
(resultado da divisão) e resto (sobra da divisão).
É necessário que o divisor seja diferente de zero, pois uma divisão
por zero é uma indeterminação matemática.
Os símbolos mais utilizados para indicar divisões são : (dois-pontos) e 4.
Neste material, usamos o : (dois-pontos) para representar as divisões. O sím-
bolo que você costuma usar é igual ou diferente do usado neste material?
IGUAL OU DIFERENTE?
As divisões são classificadas como exatas ou não exatas.
• Temos uma divisão exata quando o resto é igual a zero.
• Temos uma divisão não exata quando o resto é diferente de zero.
Veja alguns exemplos.
Exemplo 1
136 : 4 5
1 3 6 4
− 1 2 3
0 1
1 3 6 4
− 1 2 3
0 1 6
Dividendo
1 3 6 4 Divisor
− 1 2 34 Quociente
0 1 6
− 1 6
0 0
Resto
Nessa divisão, o dividendo é 136, o divisor é 4, o quociente é 34,
e o resto é 0 (zero). Como tem resto zero, a divisão 136 : 4 é exata.
Verdade, pois uma
divisão pode ser anali-
sada da seguinte ma-
neira: “quantas vezes o
divisor cabe dentro do
dividendo”; assim, se o
resto for igual ou maior
do que o divisor, o di-
visor ainda “cabe mais
vezes” dentro do divi-
dendo, e a divisão deve
continuar. Lembrando
que essa afirmação é
verdadeira no conjunto
dos naturais e inteiros;
no conjunto dos ra-
cionais, irracionais ou
reais, a divisão continua
mesmo quando o resto
for menor do que o
divisor.
Resposta pessoal.
O resto de uma divisão sempre deve ser menor do que o divisor?
É VERDADE?
Matemática
47
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Exemplo 2
415 : 12 5
34 11 5 12
− 3 6 3
0 5
4 1 5 12
− 3 6 3
0 5 5
Dividendo
4 1 5 12 Divisor
− 3 6 34 Quociente
0 45 15
− 4 8
0 7
Resto
Nessa divisão, o dividendo é 415, o divisor é 12, o quociente é 34,
e o resto é 7. Como tem resto diferente de zero, a divisão 415 : 12 não
é exata.
• Resolva as divisões, indique cada um dos elementos que as compõem e
classifique-as em exatas ou não exatas.
a) 879 : 7 5
Dividendo: 879
Divisor: 7
Quociente: 125
Resto: 4
Classificação:
não exata
8 7 9 7
− 7 125
1 7
− 1 4
0 3 9
− 3 5
0 4
b) 923 : 11 5
Dividendo: 923
Divisor: 11
Quociente: 83
Resto: 10
Classificação:
não exata
9 2 3 11
− 8 8 83
0 4 3
− 3 3
0 1 0
c) 4 370 : 23 5
Dividendo: 4 370
Divisor: 23
Quociente: 190
Resto: 0
Classificação:
exata
4 3 7 0 23
− 2 3 190
2 0 7
− 2 0 7
0 0 0 0
JOGO RÁPIDO
Matemática
48
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Situação 1: Ideia de repartir em partes iguais
Ruan trabalha em uma fábrica de parafusos. Ele precisa embalar 9 570
parafusos em 15 caixas. Quantas peças Ruan deve colocar em cada caixa?
Para saber quantas peças Ruan deve colocar em cada caixa, deve-
mos realizar a divisão 9 570 : 15.
9 5 7 0 15
− 9 0 638
0 5 7
− 4 5
0 1 2 0
− 1 2 0
0 0 0
Ruan deve colocar 638 parafusos em cada caixa.
Situação 2: Ideia de quantas vezes uma quantia cabe dentro da outra
Para a realização de um espetáculo, uma equipe de teatro precisa
arrecadar, pelo menos, R$ 11.538,00 para cobrir o investimento feito. Se
essa equipe pretende vender os ingressos com preço único de 18 reais
por pessoa, quantos ingressos, no mínimo, precisa vender para conse-
guir cobrir o investimento feito no espetáculo?
Nessa situação, precisamos descobrir quantas vezes 18 “cabe den-
tro” de 11 538. Para isso, resolveremos a divisão 11 538 : 18.
1 0 1 1 5 3 8 18
− 1 0 8 641
0 0 7 3
− 7 2
0 0 1 8
− 1 8
0 0
A equipe precisa vender, no mínimo, 641 ingressos.
• Descubra o valor que cada letra deve representar para que as igualdades
sejam verdadeiras. As operações são realizadas tanto na vertical quanto
na horizontal.
3 3 A 5 B
1 : −
C 3 2 5 12
5 5 5
D − E 5 6
A 5 6, B 5 18, C 5 6, D 5 9, E 5 3
DESAFIO
Chamar a atenção para
o fato de que, como
não é possível dividir 11
por 18, foi necessário
considerar 115.
Matemática
49
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Multiplicação e divisão:
operações inversas
Já sabemos que, na Matemática, existem operações que são inversas
uma em relação à outra, como no caso da adição e da subtração, es-
tudadas na Unidade 2. Veremos agora que a multiplicação e a divisão
também são operações inversas.
Veja os exemplos a seguir.
Exemplo 1: 20 3 30 5 600
Exemplo 2: 600 : 30 5 20
Exemplo 3: 30 3 20 5 600
Exemplo 4: 600 : 20 5 30
Note que os exemplos 1 e 2 são contrários um do outro. O mesmo
acontece com os exemplos 3 e 4.
Com os exemplos dados, fi ca fácil perceber que podemos usar a di-
visão para verifi car uma multiplicação e que podemos usar a multiplica-
ção para verifi car uma divisão exata.
Também podemos utilizar as operações inversas para descobrir um
termo inicialmente desconhecido. Veja:
Exemplo 1
85 3 5 1 870
Analisando os exemplos anteriores, podemos perceber que, para en-
contrar o valor da estrela ( ), que é um dos fatores da multiplicação,
basta realizar a divisão entre o produto (1 870) e o outro fator (85).
1 8 7 0 85
− 1 7 0 22
0 1 7 0
− 1 7 0
0 0 0
Assim, descobrimos que o valor da estrela ( ) é 22, pois
85 3 22 5 1 870.
De modo geral, temos:
Fator 3 Fator 5 Produto
Fator 5 Produto : Fator
Matemática
50
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Exemplo 2
: 11 5 84
Para descobrir o valor do divisor, representado pela imagem do ca-
chorro ( ), devemos multiplicar o divisor (11) pelo quociente (84).
8 4
3 1 1
8 4
1
1 8 4 0
9 2 4
Assim, descobrimos que o valor do é 924, pois 924 : 11 5 84.
De modo geral, temos:
Dividendo : Divisor 5 Quociente
Dividendo 5 Quociente x Divisor
Exemplo 3
286 : 5 13
Montando essa divisão, temos:
286
13
JÁ SEI! RESOLVER ISSO É O MESMO
QUE DIVIDIR 286 POR 13.PARA DESCOBRIR O VALOR
DA FLOR, PRECISAMOS
DESCOBRIR O NÚMERO
QUE, MULTIPLICADO POR
13, RESULTA EM 286.
Matemática
51
MAXI_EF1_5ANO_MAT_040A059_U3_LA.indd 51 4/24/19 11:21 AM
Então, basta resolver a divisão 286 : 13.
2 8 6 13
− 2 6 22
0 2 6
− 2 6
0 0
Assim, descobrimos que o valor da flor ( ) é 22, pois 286 : 22 5 13.
De modo geral, temos:
Dividendo : Divisor 5 Quociente
Divisor 5 Dividendo : Quociente
1 Faça os cálculos necessários em seu caderno e complete o quadro com
os termos da multiplicação que estão faltando.
Fator Fator Produto
23 31, (713 : 23 5 31) 713
18, (162 : 9 5 18) 9 162
152, (760 : 5 5 152) 5 760
54 11 594, (54 3 11 5 594)
2 Faça os cálculos necessários em seu caderno e complete o quadro com
os termos da divisão que estão faltando.
Dividendo Divisor Quociente
544 17, (544 : 32 5 17) 32
840 40 21, (840 : 40 5 21)
2 310, (55 3 42 5 2 310) 55 42
418 38, (418 : 11 5 38) 11
JOGO RÁPIDO
Matemática
52
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53
Matemática
Use o que aprendeu Este bloco de atividades pode ser realizado em sala, sob a supervisão do professor.
1 Em uma sorveteria, podem-se escolher sorvetes do seguinte modo:
• base – casquinha ou copo;
• sabores – chocolate, morango ou creme;
• cobertura – caramelo ou morango.
Descubra de quantas maneiras diferentes é possível compor um sorvete escolhendo
uma base, um sabor e uma opção de cobertura. Para isso, utilize:
a) a árvore de possibilidades.
S
o
rv
e
te
copo
casquinha
caramelo
morango
caramelo
morango
caramelo
morango
caramelo
morango
caramelo
morango
caramelo
morango
chocolate
morango
creme
chocolate
morango
creme
São 12 possibilidades.
b) a multiplicação das opções.
2 3 3 3 2 5 12
São 12 possibilidades.2 Amanda tem 15 cédulas de 2 reais, 12 cédulas de 5 reais, 8 cédulas de 10 reais e
2 cédulas de 50 reais. Quanto Amanda tem ao todo?
15 3 2 5 30, 12 3 5 5 60, 8 3 10 5 80, 2 3 50 5 100
30 1 60 1 80 1 100 5 270
Amanda possui 270 reais.
ATIVIDADES
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54
Matemática
3 Resolva as multiplicações em seu caderno e escreva os resultados por extenso.
a) 257 3 8 5
2 056, dois mil e cinquenta e seis.
b) 93 3 11 5
1 023, um mil e vinte e três.
c) 538 3 17 5
9 146, nove mil, cento e quarenta e seis.
d) 169 3 35 5
5 915, cinco mil, novecentos e quinze.
4 Fernando completou seu álbum de figurinhas com 406 figurinhas. Sabendo que cada
página do álbum contém 7 figurinhas, quantas páginas tem o álbum de Fernando?
406 : 7 5 58
O álbum de Fernando tem 58 páginas.
5 Regina e mais 13 amigos se reuniram em uma pizzaria para comemorar seu aniversá-
rio. Resolveram repartir a conta igualmente. Sabendo que o valor total foi de 588 reais,
quanto cada pessoa pagou?
588 : 14 5 42
Cada pessoa pagou 42 reais.
6 Elabore o enunciado de um problema cuja resolução dependa da realização da opera-
ção identificada em cada item. Em seguida, resolva o problema que você elaborou.
a) 125 3 37
Enunciado:
Resposta pessoal. Sugestão: Henrique comprou 37 pacotes de bala para sua lanchonete. Cada pacote contém
125 balas. Quantas balas Henrique comprou ao todo?
Resolução:
125 3 37 5 4 625
Resposta: Henrique comprou 4 625 balas ao todo.
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55
Matemática
b) 4 185 : 45
Enunciado:
Resposta pessoal. Sugestão: Na biblioteca de uma escola, há 4 185 livros. O bibliotecário organizou os livros em 45 prateleiras,
de modo que em todas houvesse a mesma quantidade de livros. Quantos livros há em cada prateleira?
Resolução:
4 185 : 45 5 93
Resposta: Em cada prateleira há 93 livros.
7 Utilizando as operações inversas, faça os cálculos necessários para preencher as lacu-
nas de modo adequado.
a) 14 3 82 5 1 148
b) 468 : 13 5 36
c) 92 3 12 5 1 104
d) 121 3 35 5 4 235
e) 1 092 : 13 5 84
f) 943 : 41 5 23
Cálculos:
a)1 148 : 14 5 82
b) 36 3 13 5 468
c) 92 312 5 1 104
d) 4 235 : 35 5 121
e) 1 092 : 13 5 84
f) 943 : 23 5 41
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56
Matemática
Para fazer mais Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.
8 Marcos quer comprar um jogo de uniforme para seu time. Na loja, foram oferecidos
três modelos de camiseta e três modelos de bermuda diferentes. Veja:
Utilize o Material de apoio e monte todas as combinações possíveis que Marcos pode
vestir utilizando uma camiseta e uma bermuda do time. Depois responda: Quantas
opções de combinação Marcos tem?
Marcos tem 9 opções de combinação.
Camiseta 1 com bermuda 1; camiseta 1 com bermuda 2; camiseta 1 com bermuda 3; camiseta 2 com bermuda 1; camiseta 2 com
bermuda 2; camiseta 2 com bermuda 3; camiseta 3 com bermuda 1; camiseta 3 com bermuda 2; camiseta 3 com bermuda 3.
9 Marta deseja comprar um fogão e um micro-ondas. Pelo fogão, ela pagará 12 presta-
ções de 121 reais; pelo micro-ondas, 12 prestações de 57 reais.
a) Qual é o valor total da prestação que Marta pagará pela compra dos dois produtos?
121 1 57 5 178
O valor total da prestação é de 178 reais.
b) Qual é o preço total do fogão?
12 3 121 5 1 452
O preço total do fogão é 1 452 reais.
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57
Matemática
c) Qual é o preço total do micro-ondas?
12 3 57 5 684
O preço total do micro-ondas é 684 reais.
d) Qual é o produto mais caro? Quanto a mais ele custa?
1 452 2 684 5 768
O fogão é o produto mais caro. Ele custa 768 reais a mais que o micro-ondas.
10 Dona Maria é decoradora e trabalha com flores. Para uma grande festa, ela arrumou
120 arranjos de flores, contendo 14 flores cada um. Quantas flores Dona Maria utilizou
para fazer esses arranjos?
120 3 14 5 1 680
Dona Maria utilizou 1 680 flores.
11 Marina está comprando uma impressora no valor de 726 reais. Esse valor pode ser
pago em até 6 prestações.
Para facilitar o pagamento das prestações, Marina quer que o valor de cada prestação
seja um número natural. Para atender a essa condição, Marina pode parcelar a impres-
sora em quantas vezes? Mostre todas as opções.
726 : 2 5 363, com resto zero (divisão exata).
726 : 3 5 242, com resto zero (divisão exata).
726 : 4 5 181, com resto 2 (divisão não exata).
726 : 5 5 145, com resto 1 (divisão não exata).
726 : 6 5 121, com resto zero (divisão exata).
Para atender a essa condição, Marina pode parcelar a impressora em 2, 3 ou 6 vezes.
Se necessário, ajudar os alunos a compreender que devem testar as divisões, e a
divisão tem que ser exata.
MAXI_EF1_5ANO_MAT_040A059_U3_LA.indd 57 4/24/19 11:21 AM
58
Matemática
12 Uma fábrica produz copos e travessas de vidro. Os copos são embalados em caixas
com 6 unidades cada; e as travessas, em caixas com 3 unidades cada. Sabendo que a
produção mensal dessa fábrica é de 19 482 copos e 8 685 travessas, responda:
a) Quantas caixas de copos essa fábrica produz por mês?
19 482 : 6 5 3 247
Essa fábrica produz 3 247 caixas de copos por mês.
b) Quantas caixas de travessas essa fábrica produz por mês?
8 685 : 3 5 2 895
Essa fábrica produz 2 895 caixas de travessas por mês.
c) Quantas caixas de mercadoria essa fábrica produz por mês?
3 247 1 2 895 5 6 142
Essa fábrica produz 6 142 caixas de mercadoria por mês.
d) A fábrica possui um caminhão para transportar as mercadorias até as lojas. No ca-
minhão, cabem, no máximo, 100 caixas por vez. Sabendo disso, quantas viagens,
no mínimo, o caminhão precisa fazer no mês para transportar toda a mercadoria
produzida?
Cálculos:
São necessárias, no mínimo, 62 viagens.
6 142 : 100 5 61, com resto 42
Com 61 viagens do caminhão em sua capacidade máxima, ainda faltam transportar 42 caixas. Então, são necessá-
rias, no mínimo, 62 viagens.
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Nesta Unidade, estudamos muitos temas importantes sobre possi-
bilidades, multiplicação e divisão de números naturais. Agora é hora
de você registrar como se sente a respeito de cada um desses temas.
O que aprendi
Tema
Possibilidades
Multiplicação de
números naturais
Divisão de números
naturais
Multiplicação e di-
visão: operações
inversas
• Cada figura representa um algarismo diferente. Efetue os cálculos neces-
sários e determine o algarismo correspondente a cada figura.
2 6 1 9
2 1 2 1
0 1
−
0 0
2
0 0
5 9
5 1
5 8
MAIS UM DESAFIO
Orientar os alunos na avaliação do seu aprendizado, marcando na tabela um X na coluna correspondente.
LINHA DE CHEGADA
Matemática
59
MAXI_EF1_5ANO_MAT_040A059_U3_LA.indd 59 4/24/19 11:21 AM
W
it
R
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h
u
tt
e
rs
to
ck
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n
y
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iv
a
n
o
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e
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ck
L
is
a
S
tr
a
ch
a
n
/S
h
u
tt
e
rs
to
ck
Pirâmides de Gizé, Egito.
Castelo de Lowther, Inglaterra.
Vista dos sete moais do Ahu Akivi, Ilha de Páscoa, Chile.
UNIDADE
TEMÁTICA BNCC
• Geometria
(EF05MA16) • (EF05MA17)
Introdução
à Geometria4
UNIDADE
60
MAXI_EF1_5ANO_MAT_060A080_U4_LA.indd 60 4/24/19 11:32 AM
la
k
e
la
n
d
v
is
ta
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h
u
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e
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to
c
k
la
k
e
la
n
d
v
is
ta
/S
h
u
tt
e
r
s
to
c
k
Templo em Atenas, Grécia.
Torre de Pisa, Itália.
• Que fi guras geométricas você observa nas imagens?
• Cite objetos ou elementos da sala de aula que
tenham formato retangular, quadrado e circular.
PRIMEIROS PASSOS
61
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Reta, semirreta e segmento de reta
Ao olhar as estrelas no céu, temos a ideia de pontos; ao esticar uma
corda, temos a ideia de reta.
Mas o que é ponto e o que é reta?
Um ponto é uma figura geométrica primitiva, ou seja, com base nele,
outros conceitos são definidos. O pontonão tem dimensão, então não
conseguimos medi-lo. Para indicar um ponto, utilizamos letra maiúscula.
A
Uma reta é formada por infinitos pontos alinhados. Portanto, ela é
infinita nos dois sentidos. Podemos nomear uma reta utilizando letra
minúscula ou indicando dois de seus pontos em uma seta com duas
ponteiras sobre eles.
Reta r
AB ou BA
(Lê-se: reta AB ou
reta BA.)
r
A B
Note que, ao nomear a reta indicando dois de seus pontos, é neces-
sário representar a seta com ponteira nas duas extremidades, o que
indica que a reta é infinita tanto no sentido do ponto A como no sentido
do ponto B.
A semirreta tem um ponto de origem e é ilimitada no outro sentido,
ou seja, tem início e não tem fim. Nomeamos uma semirreta utilizando
dois de seus pontos, um ponto de origem e outro no sentido em que a
reta continua, e uma seta com uma ponteira sobre eles.
A semirreta AB (AB) tem origem em A e é infinita no sentido de B.
A B
A semirreta CD (CD) tem origem em C e é infinita no sentido de D.
D C
Ao identificar uma semirreta, o primeiro ponto sempre é a origem, e
o segundo ponto representa o ponto do sentido infinito.
primitiva:
o que não resul-
ta de outra.
J
a
k
u
b
G
ry
g
ie
r/
S
h
u
tt
e
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ck
P
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fi
v
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h
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tt
e
rs
to
ck
Matemática
62
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Segmento de reta é uma parte limitada de uma reta. Tem duas ex-
tremidades, ou seja, tem início e fim. Nomeamos um segmento de reta
utilizando seus pontos de extremidades e um traço sobre eles.
AB ou BA
(Lê-se: segmento AB ou
segmento BA.)
A B
• Identifique, em cada item, se a imagem representa uma reta, uma semir-
reta ou um segmento de reta e dê o nome adequado.
a) A B Segmento de reta AB ou BA, ou então AB ou BA.
b) C D Semirreta CD, ou então CD.
c) K L Reta KL ou LK, ou então KL ou LK .
d) F G Semirreta GF, ou então GF.
e) I J
Segmento de reta IJ, ou JI, ou então IJ ou JI .
JOGO RÁPIDO
Posições das retas: paralelas,
concorrentes e perpendiculares
Observe o mapa do bairro onde Paula mora.
R
. M
ô
n
ac
o
R. Dinamarca
R
. P
o
lô
n
ia
R
. H
u
n
g
ri
a
R. Suécia
R
. E
sp
an
h
a
R
. A
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m
a
n
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a
A
v
. P
o
rtu
g
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l
R
.
P
o
lô
n
ia
A
v. P
o
rtu
g
al
R
. R
o
m
ê
n
ia
R. Irã
Mapa do bairro de Paula
Matemática
63
MAXI_EF1_5ANO_MAT_060A080_U4_LA.indd 63 4/24/19 11:32 AM
Paula mora na rua Mônaco.
• Que ruas cruzam com a rua onde Paula mora?
Rua Dinamarca, rua Espanha e rua Alemanha.
• A rua Hungria cruza com a rua Suécia?
Sim.
• A rua Polônia cruza com a rua Mônaco?
Não.
• A rua Romênia cruza com a rua Hungria?
Sim.
Em Matemática, fazemos uma análise semelhante à feita com as ruas,
mas analisamos as retas.
Chamamos de retas paralelas as retas que estão no mesmo plano
e não têm nenhum ponto em comum, ou seja, não se cruzam em mo-
mento algum.
r
s
Chamamos de retas concorrentes as retas que se cruzam, ou seja,
têm um ponto em comum. Às vezes, é necessário prolongar as repre-
sentações das retas para poder identificar o ponto de encontro.
a
b
m
n
Note que as representações das retas m e n não estão se cruzan-
do, porém, se as prolongarmos, elas se cruzarão. As retas são infinitas.
Quando fazemos sua representação, representamos apenas uma pe-
quena parte da reta.
Quando duas retas concorrentes formam um ângulo reto (90°), elas
são chamadas de retas perpendiculares.
q
p
90°
Geralmente, indicamos o ângulo de 90° com o símbolo quadrado.
Matemática
64
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Polígonos
Henrique gosta muito de desenhar. Sua mãe lhe deu um livro que
ensina algumas técnicas de desenho. Veja uma das imagens que fazem
parte do livro.
Ao analisar a imagem, Henrique percebeu que as araras eram forma-
das por figuras geométricas.
Essas figuras geométricas são chamadas de polígonos.
B
O
B
_
2
0
0
0
/S
h
u
tt
e
rs
to
ck
O tangram é um antigo quebra-cabeça
chinês composto de 7 peças, sendo 5 triân-
gulos e 2 quadriláteros.
Não se sabe exatamente como ele foi
criado, mas uma lenda diz que, há muito
tempo, um imperador chinês quebrou um
espelho e, ao tentar juntar os pedaços,
percebeu que era possível construir muitas
formas com os cacos. Veja algumas figuras
construídas com as peças do tangram:
G
a
li
n
a
P
e
tr
o
v
a
/S
h
u
tt
e
rs
to
ck
C
ie
n
p
ie
s
D
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s
ig
n
/S
h
u
tt
e
rs
to
ck
FICOU CURIOSO?
Matemática
65
MAXI_EF1_5ANO_MAT_060A080_U4_LA.indd 65 4/24/19 11:32 AM
• Utilizando as peças do tangram do Material de apoio, use sua criativida-
de e construa uma imagem. Todas as peças devem ser usadas, e elas não
podem ficar sobrepostas.
DESAFIO
Polígonos são figuras geométricas planas, fechadas e compostas
apenas de segmentos de retas que não se cruzam e não se sobrepõem.
São exemplos de polígonos:
Os polígonos têm o mesmo número de lados, vértices e ângulos.
vértice
lado
ângulo interno
Os nomes dos polígonos estão relacionados ao número de lados ou
ângulos que estes têm. Polígonos com até 20 lados recebem nomes
especiais, já os com mais de 20 lados não costumam receber nomes
especiais. O polígono de 21 lados, por exemplo, é chamado de polígono
de 21 lados.
Sólidos geométricos
A mãe de Maria utiliza moldes para confeccionar caixas de presente
feitas com papelão.
Um dia, Maria observou que alguns dos moldes utilizados pela mãe
eram formados por polígonos. Observe um dos moldes.
Se possível, escrever o
nome de todos os po-
lígonos de até 20 lados
na lousa e pedir aos
alunos que os copiem
em seus cadernos (há
uma tabela com os no-
mes dos polígonos no
Manual do Professor).
Matemática
66
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Maria observou que esse molde era formado por 6 quadrados. Ao
recortar e fazer as dobraduras e colagens indicadas, obteve uma caixa
no formato de um cubo. Veja:
Observe outras embalagens feitas pela mãe de Maria.
Poliedros e corpos redondos
Em anos anteriores, você já estudou os sólidos geométricos. Vamos
relembrar!
Sólidos geométricos são figuras geométricas que têm três dimen-
sões (altura, largura e profundidade). Por isso, podem ser chamadas de
figuras tridimensionais.
Os sólidos geométricos são separados em dois grupos principais:
corpos redondos e poliedros.
3
d
re
n
d
e
ri
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g
s
/S
h
u
tt
e
rs
to
ck
Os sólidos geométricos
podem ser classifi-
cados como outros
sólidos quando não são
corpos redondos nem
poliedros. Por exemplo,
, que não rola com
facilidade (tem a parte
curva voltada para a
parte interna) e não é
formado apenas por
faces planas.
Matemática
67
MAXI_EF1_5ANO_MAT_060A080_U4_LA.indd 67 4/24/19 11:32 AM
Corpos redon dos são sólidos geométricos que têm partes curvas
ou arredondadas, ou seja, não planas. Esses sólidos geométricos, ao
serem colocados sobre uma superfície plana levemente inclinada, rolam
com facilidade. São exemplos de corpos redondos:
Cone. Cilindro. Esfera.
Poliedros são s ólidos geométricos que têm todas as faces planas,
ou seja, todas as suas faces são compostas de polígonos. Esses sólidos
geométricos, ao serem colocadas sobre uma superfície plana levemen-
te inclinada, não rolam com facilidade. São exemplos de poliedros:
Prisma de base
pentagonal.
Pirâmide de base
pentagonal.
Prisma de base
quadrada.
Pirâmide de
base hexagonal.
Tanto os prismas como as pirâmides recebem seus nomes de acordo
com o número de lados do polígono que forma sua base. Por exemplo:
prisma de base triangular, pirâmide de base pentagonal, etc.
Observe que os prismas são poliedros cujas laterais são retângulos. Já
as pirâmides são poliedros que têm as laterais compostas de triângulos.
Outra diferença é que os prismas têm duas bases, e as pirâmides,
apenas uma.
Prisma de base
hexagonal.
base
Pirâmide de base
quadrada.
Alguns corpos redondos, como o cilindro e o cone, também têm ba-ses. A base de um corpo redondo é uma superfície plana, porém não é
um polígono, e sim um círculo. Veja.
Cilindro. Cone.
base
Matemática
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MAXI_EF1_5ANO_MAT_060A080_U4_LA.indd 68 4/24/19 11:32 AM
• Analise as planificações e ligue-as aos sólidos geométricos correspondentes. Em seguida, res-
ponda ao que se pede.
1
2
3
4
5
6
A
B
C
D
E
F
a) Quais são corpos redondos? B e F
b) Quais são poliedros? A, C, D e E
c) Quais são pirâmides? C e D
d) Quais são prismas? A e E
e) Dê o nome de cada sólido geométrico representado.
• A: prisma de base triangular.
• B: cilindro.
• C: pirâmide de base triangular.
• D: pirâmide de base pentagonal.
• E: prisma de base hexagonal.
• F: cone.
JOGO RÁPIDO
Matemática
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Elementos dos poliedros
Os poliedros têm três elementos: faces, vértices e arestas.
As superfícies plan as dos poliedros são chamadas de faces. O en-
contro de duas faces é chamado de aresta. O ponto de encontro de três
ou mais arestas é chamado de vértice.
Veja alguns exemplos.
Exemplo 1
vértice
face
aresta
Analisando o prisma de base quadrada, percebemos que ele tem 8
vértices, 6 faces e 12 arestas.
Analisando o prisma de base quadrada, percebemos que ele tem 8
vértices, 6 faces e 12 arestas.
AO ANALISAR A QUANTIDADE
DE FACES, LEMBRE-SE DE QUE
AS BASES TAMBÉM SÃO FACES!
Exemplo 2
vértice
face
aresta
Analisando a pirâmide de base triangular, percebemos que ela tem 4
vértices, 4 faces e 6 arestas.
Matemática
70
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JOGO RÁPIDO
• Analise os poliedros e informe o número de faces (F), vértices (V) e ares-
tas (A) de cada um.
Cubo. Pirâmide de base
pentagonal.
Prisma de base
heptagonal.
Pirâmide de
base hexagonal.
F: 6 F: 6 F: 9 F: 7
V: 8 V: 6 V: 14 V: 7
A: 12 A: 10 A: 21 A: 12
Usar a relação de Euler
(V 1 F 5 A 1 2) para
fazer “a prova real”
oralmente e conferir
se as quantidades de
faces, vértices e ares-
tas encontradas estão
corretas.
O cone é um corpo redondo que também tem vértice, porém o vér-
tice do cone não é formado pelo encontro de arestas, ele é o ponto
extremo oposto à base.
vértice
base
Leonhard Euler, nascido em 15 de abril de
1707, foi um importante matemático e cien-
tista suíço. Ele iniciou os estudos com o pai
e, aos 7 anos, começou a estudar com um
professor particular. Mais tarde, cursou Mate-
mática. Ao concluir o curso, foi trabalhar na
Universidade de São Petersburgo, na Rússia.
Euler tinha um talento notável, foi um dos
estudiosos mais importantes de sua época,
com muitas contribuições nas áreas da Física,
Matemática e Astronomia.
Uma relação importan-
te, que é conhecida
como relação de Euler,
refere-se a uma regula-
ridade entre o número
de faces (F), vértices (V)
e arestas (A) de polie-
dros convexos. Euler
notou que existe uma
regularidade que pode
ser expressa como:
F 1 V 5 A 1 2, ou seja,
o resultado da soma do
número de faces e vér-
tices é duas unidades
a mais que o número
de arestas. Mostrar aos
alunos que a relação
de Euler pode ser usa-
da para encontrar as
quantidades de faces,
vértices ou arestas de
um poliedro.
QUEM É? Leonhard Euler
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Leonhard Euler.
Matemática
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72
Matemática
Use o que aprendeu
1 Considere apenas os pontos representados na imagem e responda às questões propostas:
A
E
G
C
B
F
D
H
p
q
a) Que pontos pertencem à reta p? D, E e F
b) Que ponto pertence, ao mesmo tempo, à reta p e à reta q? F
c) Que pontos pertencem à reta q e não pertencem à reta p? B, C e H
d) Que pontos não pertencem nem à reta p nem à reta q? A e G
2 Analise a imagem e classifique as retas indicadas em cada par como paralelas, concor-
rentes ou perpendiculares.
p q
r
s
t
a) p e s: concorrentes.
b) s e t: paralelas.
c) t e q: perpendiculares.
d) r e t: concorrentes.
e) q e r: concorrentes.
Este bloco de atividades pode ser realizado em sala, sob a supervisão do professor.
ATIVIDADES
MAXI_EF1_5ANO_MAT_060A080_U4_LA.indd 72 4/24/19 11:32 AM
73
Matemática
f) s e q: perpendiculares.
g) p e r: concorrentes.
3 Analise as figuras a seguir. Depois, pinte de vermelho os triângulos, de amarelo os
quadriláteros, de azul os pentágonos e de verde as figuras que não são polígonos.
vermelho
amarelo verde
azul
verde
azul
vermelho
amarelo
azul
vermelho
amarelo
verde
amarelo
verde vermelho
amarelo
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74
Matemática
4 Em cada caso, escreva se a figura lembra um corpo redondo ou um poliedro e informe
o nome do sólido geométrico que ela representa.
Poliedro.
Prisma de base retangular.
Corpo redondo.
Cone.
Poliedro.
Cubo ou prisma de base quadrada.
Corpo redondo.
Cone.
Poliedro.
Cubo ou prisma de base quadrada.
Corpo redondo.
Esfera.
Igor Sokolov (breeze)/Shutterstock
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Sirichai Puangsu
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Matemática
5 Pinte apenas as figuras que retratam as faces de cada sólido representado.
X
X
X
XX
X
X
X
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76
Matemática
Para fazer mais Este bloco de atividades pode ser realizado em casa, com o apoio dos responsáveis.
6 Represente o que se pede em cada item e nomeie adequadamente o que
é retratado.
a) Segmento de reta com extremidades P e Q.
P
Q
PQ ou QP
b) Semirreta com extremidade em B que passe por C.
B C
BC
c) Reta s.
s
s
d) Reta que passe por J e K.
KJ
JK ou KJ
e) Segmento de reta com extremidades em G e H.
HG
GH ou HG
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Matemática
7 Complete a tabela com as informações que estão faltando sobre os polígonos.
Número de lados Número de vértices Nome
10 10 Decágono
6 6 Hexágono
15 15 Pentadecágono
9 9 Eneágono
20 20 Icoságono
13 13 Tridecágono
8 8 Octógono
7 7 Heptágono
8 Complete o quadro com informações sobre cada sólido geométrico indicado.
Forma
geométrica
Quantidade
de bases
Forma
da base
Quantidade
de faces
Quantidade
de vértices
Quantidade
de arestas
Nome
0 Não tem 0 0 0 Esfera
1 Circular 1 1 0 Cone
2 Quadrada 6 8 12
Prisma de
base qua-
drada
2 Circular 3 0 0 Cilindro
2 Triangular 5 6 9
Prisma de
base trian-
gular
1 Pentagonal 6 6 10
Pirâmide de
base penta-
gonal
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Matemática
9 Desenhe a face que falta em cada planificação para poder montar um modelo de só-
lido geométrico.
10 Desenhe conforme as orientações a seguir.
I. Trace uma reta r.
II. Marque um ponto P na reta r.
III. Trace uma reta perpendicular a r que passe por P.
IV. Nomeie essa reta de s.
V. Marque um ponto M na reta s de modo que não pertença a r.
VI. Trace uma reta q passando por M que seja paralela a r.
s
M
P r
q
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• Analise as planificações e marque a que não permite a montagem de um
cubo.
X
MAIS UM DESAFIO
Nesta Unidade, estudamos Geometria. Aprendemos sobre reta,
semirreta e segmento de reta; retas paralelas, concorrentes e per-
pendiculares; sólidos geométricos; classificação dos sólidos geomé-
tricos em corpos redondos e poliedros; planificações; e análise de fa-
ces, vértices e arestas. Agora é hora de você registrar como se sente
a respeito de cada um desses temas.
O que aprendi
Tema
Reta, semirreta e
segmento de reta
Posições das retas:
paralelas, concorren-
tes e perpendiculares
Polígonos
Sólidos geométricosPoliedros e corpos
redondos
Elementos dos
poliedros
Orientar os alunos na
avaliação do seu apren-
dizado, marcando na
tabela um X na coluna
correspondente.
LINHA DE CHEGADA
Matemática
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80
Vamos relembrar algumas coisas que aprendemos neste bimestre?
• No sistema de numeração indo-arábico, são utilizados dez símbolos, chamados de
algarismos. Eles têm valor posicional e pertencem ao con-
junto dos números naturais (N).
• Utilizamos a operação de adição para juntar dois ou mais
valores, ou acrescentar uma quantidade a outra. A subtração
pode ser relacionada a ideias como diminuir, comparar ou completar.
• A diferença entre a temperatura máxima e a mínima é chamada de
amplitude térmica .
• Para encontrar o número total de possibilidades, basta multiplicar a quantidade de
opções de cada etapa envolvida.
• Na multiplicação, os termos que estão se multiplicando recebem o nome de
fatores , e o resultado é chamado de produto .
• Os termos de uma divisão são: dividendo (o número que será
dividido), divisor (em quantas partes iguais será dividido),
quociente (resultado da divisão) e resto
(sobra da divisão).
• O ponto é uma figura geométrica primitiva e não
tem dimensão. Uma reta é formada por infinitos pontos
alinhados. A semirreta tem um ponto de origem e
é ilimitada no outro sentido. Segmento de reta é a
parte limitada de uma reta.
•
Polígonos são figuras geométricas planas, fechadas e compostas
apenas de segmentos de retas. Os sólidos geométricos são separados em dois gru-
pos principais: corpos redondos e poliedros .
LEMBRANDO
Matemática
MAXI_EF1_5ANO_MAT_060A080_U4_LA.indd 80 4/24/19 11:32 AM
UNIDADE
TEMÁTICA BNCC
• Matéria e energia
(EF05CI01) • (EF05CI05)
Conhecendo
os materiais1
UNIDADE
2
MAXI_EFI_5ANO_CIE_001A021_UN1_LA.indd 2 4/24/19 11:34 AM
• Na imagem, que objetos você consegue
identificar em cada cômodo?
• Esses objetos são feitos de que materiais?
• Esses mesmos objetos poderiam ser feitos
de outros materiais? Quais?
PRIMEIROS PASSOS
3
MAXI_EFI_5ANO_CIE_001A021_UN1_LA.indd 3 4/24/19 11:34 AM
As imagens acima mostram exemplos de um mesmo objeto (copo)
feito de diferentes materiais. Mas nem sempre isso é possível. Veja o
próximo exemplo.
A panela de pressão é feita de
metal, geralmente alumínio ou aço
inoxidável, e seu cabo é feito de
um tipo de plástico bastante resis-
tente chamado baquelite.
Converse com os colegas e
responda:
• Em sua opinião, a panela de
pressão poderia ser fabricada
com outro material?
As características que os materiais apresentam são também conhe-
cidas como propriedades. A seguir, vamos conhecer algumas delas.
Condutibilidade
Condutibilidade é o nome dado à propriedade que os materiais po-
dem apresentar de conduzir calor ou eletricidade. Vamos conhecer me-
lhor os tipos de condutibilidade.
Comentar com os alunos
que as panelas comuns
(que não são de pressão)
podem ser feitas de
diversos tipos de ma-
teriais: cerâmica, barro,
metais como alumínio,
aço e ferro e até mesmo
de vidro. Porém, a panela
de pressão só é fabricada
em metal, pois esse tipo
de material é mais resis-
tente à pressão.
Chamar a atenção dos
alunos para o fato de o
cabo e a panela serem
de materiais distintos.
Isso ocorre porque o
metal conduz bem o
calor e permite cozinhar
os alimentos, já a ma-
deira e o baquelite não
conduzem bem o calor
e permitem que se pos-
sa segurar a panela.
inoxidável:
material que
passa por um
processo que o
torna resistente
à ferrugem e à
corrosão.
Características dos materiais
Volte para as páginas de abertura e analise bem a imagem. Nela há
ilustrações de objetos que utilizamos em nosso dia a dia. Esses objetos
podem ser feitos de diferentes materiais: plástico, vidro, metal, borra-
cha, algodão, madeira, etc.
A escolha do material utilizado para fabricar determinado objeto
depende das características que esse material apresenta. Observe as
imagens.
Javier Crespo/Shutterstock
Panela de pressão.
Copo de metal.
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Copo de plástico.
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Copo de vidro.
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Copo de papel.
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Ciências
4
MAXI_EFI_5ANO_CIE_001A021_UN1_LA.indd 4 4/24/19 11:34 AM
Condutibilidade térmica
É a propriedade de conduzir calor. Calor
é uma forma de transformar energia de um
corpo mais quente para um corpo mais frio.
Os metais, como alumínio, aço, ferro, prata,
cobre, entre outros, são bons condutores
de calor. Isso significa que eles permitem
a passagem do calor e podem transferi-
-lo para outra superfície ou objeto. Observe
o exemplo.
• Considerando a situação da imagem ao
lado, se alguém aproximasse a mão da
lateral da panela, certamente sentiria o
calor transmitido pela chama e, se a tocasse, poderia se queimar.
• Agora observe o objeto que está sendo utilizado para mexer o ali-
mento dentro da panela e responda: ao segurar na colher de ma-
deira, seria possível sentir o calor da chama? E se a colher fosse
de metal?
Espera-se que os alunos respondam que não, para a colher de madeira, e sim, para a de metal.
A madeira, o plástico, a borracha e o ar são exemplos de materiais
que não conseguem transferir tão bem o calor que recebem para outras
superfícies, ou seja, são maus condutores de calor. Materiais com essa
característica podem ser utilizados como isolantes térmicos.
A panela de
metal, após ser
aquecida, permite
que o calor do
fogo seja trans-
ferido para o ali-
mento que está
sendo preparado.
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Perguntar aos alunos que outro tipo de colher poderia ser utilizado sem risco de sentir o calor da
panela. Por exemplo: plástico e silicone – específicos para esse fim. Reforçar os cuidados que eles
devem ter próximo ao fogão em uso e com objetos quentes, como panelas recém-tiradas do fogo.
Materiais considerados isolan-
tes térmicos podem transmitir
calor, mas em um processo
bem mais lento quando com-
parado aos bons condutores.
Assim, por exemplo, a colher
de madeira pode esquentar,
mas isso levará muito mais
tempo do que levaria se fosse
de metal. Da mesma forma,
manter alimentos em isopor
ajuda a conservar sua tempe-
ratura por mais tempo do que
se ficassem expostos à tempe-
ratura ambiente, porém, após
certo tempo, as temperaturas
de dentro e de fora da caixa de
isopor vão se igualar. Ou seja,
os isolantes térmicos apenas
retardam a troca de calor entre
duas superfícies/corpos. Expli-
car que os isolantes térmicos
não “esquentam”, eles apenas
evitam/atrasam a perda de ca-
lor. O ar também é um exemplo
de isolante térmico. As fibras
de lã são espaçadas de modo
que conseguem armazenar ar
entre elas e, assim, tornam-se
mais eficientes na função de
evitar a perda de calor para o
meio externo.
isolantes
térmicos:
materiais que
não conduzem
bem o calor.
O isopor é um tipo de plástico. Ele
tem baixa capacidade de transmitir
calor. Dessa forma, é um bom isolan-
te térmico e pode ser utilizado para
conservar a temperatura de alimentos
e bebidas.
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A lã também é um bom isolante
térmico. Usar peças feitas com esse
material evita que o calor produzi-
do por nosso corpo seja transferido
para o meio externo.
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Ciências
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Condutibilidade elétrica
É a propriedade dos materiais de conduzir eletricidade. Os metais
são exemplos de materiais condutores de eletricidade, ou seja, podem
transmiti-la rapidamente de um ponto a outro. Já o plástico, a madeira e
a borracha são exemplos de materiaismaus condutores de eletricidade
e, por esse motivo, podem ser utilizados como isolantes elétricos.
eletricidade:
forma de ener-
gia usada para
produzir luz,
gerar calor e
acionar motores.
A energia elétrica gerada em usinas é transmitida por meio de grandes fios
metálicos envolvidos por materiais isolantes.
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O cobre é um metal muito utili-
zado para a fabricação de fios con-
dutores de eletricidade. Para evitar
acidentes e choques elétricos, os
fios elétricos são revestidos por ca-
madas de materiais isolantes, como
o plástico.
O corpo humano também tem
capacidade de conduzir eletricida-
de. Por esse motivo, é preciso tomar
muito cuidado com o uso de equi-
pamentos elétricos, para evitar aci-
dentes e choques.
A água é um bom condutor de
eletricidade. Por esse motivo, não se
deve manusear equipamentos elétri-
cos com as mãos ou pés molhados.
O choque elétrico acontece quan-
do há passagem de energia elétrica
pelo corpo. Dependendo da quanti-
dade de energia elétrica recebida, o
choque pode causar queimaduras,
ferimentos graves ou até mesmo a
morte. Fique atento a estas dicas:
É preciso ter muito
cuidado ao manu-
sear equipamentos
elétricos.
L
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Fios de cobre envolvidos por uma
camada de plástico são usados
como fiação elétrica.
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6
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• Não use equipamentos elétricos que estejam com fios desencapa-
dos ou quebrados.
• Não utilize equipamentos elétricos quando estiver próximo à água
ou com o corpo molhado.
• Não mude a chave do chuveiro enquanto ele estiver ligado.
• Não tente tirar aparelhos da tomada puxando-os pelo fio. Segure
sempre no plugue.
• Jamais introduza objetos em tomadas.
• Caso você encontre fios de energia da rede elétrica soltos na rua ou
calçada, desvie e não toque neles. Informe um adulto o quanto antes.
• Não solte pipas próximo aos fios da rede elétrica nem tente resga-
tar objetos presos em postes e fios.
• Com base no que foi estudado até aqui, podemos dizer que:
a) Condutibilidade térmica é a propriedade de conduzir calor .
b) Condutibilidade elétrica é a propriedade de conduzir eletricidade .
c) Metais são materiais bons condutores térmicos e elétricos.
JOGO RÁPIDO
Elasticidade
Elasticidade é a capacidade de alguns materiais terem sua forma al-
terada quando recebem uma força externa e retornarem a sua forma
original quando essa força é retirada. Observe os exemplos a seguir.
Os balões de festa são feitos de material
elástico. Ao liberar o ar, eles murcham,
diminuindo de tamanho.
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Diversos tecidos, como os utilizados para roupas
de ginástica, apresentam boa elasticidade.
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• Que outros exemplos de objetos elásticos você conhece?
Espera-se que os alunos citem objetos do dia a dia que apresentem elasticidade.
Ciências
7
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Se o êmbolo for empurrado enquanto a abertura da seringa estiver
bloqueada, o ar que estava dentro da seringa será comprimido. Observe
que, nesse caso, não é possível empurrar o êmbolo até o fi m por causa
do ar presente na extremidade da seringa.
Orientar os alunos a
perceberem que, a
partir do momento em
que a ponta foi bloque-
ada, a quantidade de ar
presente na seringa foi
sempre a mesma. Ou
seja, sua massa não foi
alterada. É importante
que eles possam pra-
ticar essa experiência
para sentirem que o
ar realmente não está
escapando da seringa
e perceberem a resis-
tência gerada pelo ar
comprimido quando
o êmbolo está sendo
empurrado. Orientá-los
a observar a gradua-
ção da seringa após
empurrar o êmbolo
(verifi car até onde ele
pode chegar) no teste
com ar e no teste com
água, propostos no
boxe Desafi o. Pedir
que comparem em qual
delas o êmbolo pode ir
mais longe.
• Em dupla, realizem o experimento demonstrado anteriormente, utilizando
uma seringa descartável sem agulha. Adicionem a seguinte etapa:
a) Após comprimir o ar dentro da seringa, ainda com o dedo blo-
queando a abertura, solte o êmbolo e observe. O que aconteceu?
Como isso poderia ser explicado?
Em seguida, façam o mesmo experimento utilizando água e respondam:
b) Qual dos materiais foi possível comprimir com mais facilidade: o ar
ou a água? Espera-se que os alunos respondam que foi mais difícil comprimir a água.
O êmbolo deve retornar para o sentido oposto, pois, ao deixar
de receber a força que o comprimia, o ar volta a ocupar todo o
espaço que usava inicialmente, ou seja, o ar comprimido empurra
o êmbolo. Explicar aos alunos que essa é uma demonstração da
elasticidade do ar.
DESAFIO
Compressibilidade
Compressibilidade é a propriedade que alguns materiais têm de re-
duzir seu volume quando submetidos a uma força externa. Em geral, os
gases são os materiais com maior capacidade de serem comprimidos.
Observe o exemplo a seguir.
Ao puxar o êmbolo para trás, o ar entra na
seringa e ocupa todo seu interior.
A única abertura da seringa é bloqueada.
O êmbolo é empurrado e o ar fi ca comprimido em um
pequeno espaço.
Ciências
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Dureza
A dureza é uma propriedade relacionada à resistência de um material
em ser desgastado. Uma forma de avaliar a dureza de um material é
tentar riscá-lo com outro. Nesse caso, o material que permanecer sem
desgaste, ou seja, sem riscos, será o mais duro. Veja o exemplo a seguir.
É bastante comum
utilizar o termo “risca-
do” para se referir à
dureza de um material.
Outro exemplo que
pode ser dado é o giz
no quadro-negro. É
importante atentar-se
para que os alunos
não confundam com
o “rabiscar”. Conside-
rando esse exemplo, o
aluno poderia entender
que o quadro foi “ris-
cado” pelo giz, quando
na verdade ocorreu o
contrário (com relação
à propriedade física
dos materiais). Assim,
orientar os alunos a
analisarem a dureza
dos materiais conside-
rando qual deles sofreu
desgaste ou teve algu-
ma perda de partículas/
fragmentos.
Ao passar uma lixa na unha, a unha sofre desgaste. Assim, podemos dizer
que a dureza da lixa é maior que a da unha.
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O material mais duro que se conhece é o diamante. O talco é o mineral
mais mole da natureza e pode ser riscado com a unha.
Massa e volume
A massa e o volume são características que to-
dos os materiais apresentam, sejam eles sólidos,
líquidos ou gasosos. A massa refere-se à quanti-
dade de matéria de determinado material ou ob-
jeto. Geralmente, a massa é medida em quilogra-
mas. Quanto maior a massa do material, maior é
seu peso. Já o volume refere-se ao espaço ocu-
pado pelo material e pode ser medido em litros
ou metros cúbicos.
Por exemplo, se tivermos de um lado um quilo-
grama de algodão e do outro um quilograma de
laranjas, a massa dos dois produtos será igual. Você
acredita que o espaço ocupado por cada um deles
também será o mesmo? Sabemos que não, certo?
Isso acontece porque um quilograma de algodão
ocupa muito mais espaço que um quilograma de
laranjas. Ou seja, o volume do algodão é maior.
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• Massa e peso são a mesma coisa!
Não é verdade.
Massa e peso são gran-
dezas físicas distintas,
apesar de popularmen-
te serem usados como
sinônimos. O peso é
uma força relacionada à
aceleração gravitacional
(gravidade) e à massa
de um corpo. Ou seja,
quanto maior for a
massa de um corpo,
maior será seu peso.
Enquanto a massa é
medida em quilogra-
mas, o peso é medido
em Newtons (N). De
modo simplificado, po-
de-se dizer que o peso
de um corpo se refere
à força com a qual ele
é atraído pela Terra.
Se julgar conveniente,
comentarsobre isso
com os alunos.
Se necessário, expli-
car aos alunos que o
volume expressa a
extensão de um corpo
em três dimensões:
comprimento, largura
e altura. A unidade de
medida m3 é derivada
do metro, tendo como
parâmetro o volume de
um cubo com arestas
de 1 metro. 1 m3 equi-
vale a 1 000 litros.
É VERDADE?
Ciências
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Densidade
A densidade pode ser definida como a relação entre a massa e o
volume de um material. Assim, podemos dizer que um material será
mais denso quanto mais concentrada for sua massa em determinado
volume. Observe os exemplos.
Não é verdade. A frase
afirma que o chumbo e
o isopor têm a mesma
massa – 1 quilograma.
O que muda, nesse
caso, é a densidade:
1 kg de chumbo ocupa
um volume bem menor
do que 1 kg de isopor,
ou seja, o chumbo
é mais denso que o
isopor.
Espera-se que os alu-
nos respondam que
o recipiente contendo
grãos de milho é o mais
pesado. Se possível,
fazer esse teste em
sala de aula com eles,
primeiro, segurando
com as mãos e, depois,
utilizando uma balança.
Espera-se que os alu-
nos identifiquem o grão
de milho como o mais
denso e o de pipoca
como o menos denso.
Espera-se que os alu-
nos respondam que o
grão de milho afundaria
e a pipoca flutuaria. Se
possível, realizar com
os alunos o teste de
flutuabilidade do grão
de milho e da pipoca
em um copo de água.
Promova uma discus-
são com a turma de
modo a investigar qual
é a relação entre a
densidade e o fato de
o material flutuar ou
afundar na água. Eles
devem perceber que
o grão de milho, que
é mais denso, afunda
na água, e que o de
pipoca, que é menos
denso, flutua na água.
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Os dois recipientes têm o mesmo volume. Porém, estão preenchidos
com o mesmo tipo de material, em diferentes situações.
• Qual dos recipientes contém mais massa, ou seja, está mais pesado?
• Qual dos materiais é o mais denso: o grão de milho ou o grão de
pipoca?
• O que você acha que aconteceria se colocássemos um grão de mi-
lho dentro de um copo contendo água? E se fizéssemos o mesmo
com um grão da pipoca estourada?
• Comente a influência da densidade no resultado da questão anterior.
A densidade nos permite entender por que um material flutua ou
afunda na água, por exemplo. Materiais mais densos que a água afun-
dam, enquanto os menos densos que a água flutuam.
Solubilidade
A solubilidade é a propriedade relacionada à capacidade de uma
substância ser dissolvida em um líquido. O açúcar e o sal, por exemplo,
podem ser facilmente dissolvidos na água. Isso significa que eles apre-
sentam alta solubilidade na água.
Os líquidos que apresentam capacidade de dissolver outras substân-
cias são conhecidos como solventes. Já os materiais que se dissolvem
são denominados solutos. Por ter capacidade de dissolver várias subs-
tâncias, a água é considerada solvente universal.
Se adicionarmos uma colher de açúcar a 100 mL de água fria, essa
quantidade de açúcar se dissolve facilmente. Contudo, se adicionarmos
substância:
qualquer maté-
ria caracterizada
por suas pro-
priedades espe-
cíficas.
• Um quilograma de chumbo é mais pesado que um quilograma de isopor.
É VERDADE?
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três ou mais colheres desse soluto na mesma quantidade de água fria,
uma parte dele não se dissolve. Se aquecermos a água em uma chama
e se adicionarmos três colheres de açúcar na mesma quantidade de
água quente, essa quantidade se dissolve totalmente. A água aquecida
apresenta temperatura mais alta que a água fria. Diante disso, podemos
concluir que outro fator que interfere na solubilidade dos materiais é a
temperatura. Em geral, temperaturas elevadas aumentam a solubilida-
de dos materiais.
Magnetismo
Desde a Antiguidade, alguns povos observaram que havia um tipo
de pedra que atraía ferro. Essa pedra foi denominada magnetita e suas
propriedades são conhecidas como magnetismo. Os materiais que
apresentam magnetismo são conhecidos como ímãs.
Exemplos de ímãs comuns em
nosso dia a dia.
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A magnetita é considerada um
ímã natural.
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• Em quais móveis ou objetos de sua sala de aula ou de sua casa
seria possível afixar um ímã, como esses de geladeira?
No computador, no celular, objetos em de metal em geral.
São poucos os materiais que podem ser atraídos por ímãs. Podemos
citar, como exemplo os metais ferro, níquel e cobalto. Outros metais co-
muns, como alumínio, prata, ouro e cobre, não têm essa característica.
Da mesma maneira, materiais como madeira, plástico, vidro, cerâmica e
borracha não são atraídos por ímãs.
Se possível, levar
para a sala de aula
alguns ímãs com
os quais os alunos
possam interagir e
perceber as forças
de atração e repul-
são. Além disso,
os alunos poderão
testar o magnetis-
mo em diferentes
materiais da sala
(madeira, alumínio,
papel, tecidos, etc.).
• Cite uma situação de seu dia a dia que possa ser um exemplo da solubili-
dade de uma substância, informando:
a) Qual é o solvente: Resposta pessoal.
b) Qual é o soluto: Resposta pessoal.
JOGO RÁPIDO Os alunos poderão
mencionar o preparo
de como: sucos fei-
tos à base de água e
mistura em pó, café,
leite com café, leite
com achocolatado
em pó, adição de
açúcar ou adoçante
em quaisquer des-
sas bebidas, etc.
Ciências
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Os ímãs podem se atrair ou se repelir, dependendo dos polos que
são aproximados. Observe o esquema seguinte e, depois, preencha as
lacunas.
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Repulsão
Atração
De acordo com o esquema apresentado,
• polos iguais se
repelem ou afastam ;
• polos opostos se
atraem ou aproximam .
Essa força de repulsão e atração é gerada pelo campo
magnético. Ou seja, o fenômeno magnético atua em um
espaço ao redor do imã. Isso explica por que os mate-
riais são atraídos pelo imã, mesmo antes de encostarem
na superfície dele.
Outra propriedade dos ímãs é que, quando aproximados de outros
ímãs, eles apresentam partes que se atraem e outras que se repelem.
Os ímãs em forma de barra apresentam sempre dois polos: norte e
sul. Se dividirmos um ímã ao meio, teremos dois ímãs, cada um com um
polo norte e um polo sul. Observe o esquema.
repelem:
que se afastam
Uma barra de imã, mesmo quando dividida, apresentará os dois polos, norte e sul.
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Preservando os recursos do planeta
Ao longo desta unidade, tivemos a oportunidade de estudar diversas
características dos materiais. As características apresentadas por um
material são importantes para defi nir como ele pode ser utilizado na
fabricação de determinados objetos.
Mas você já parou pra pensar de onde vêm esses materiais? Os me-
tais, a madeira, o plástico, a borracha, o vidro, o papel e até mesmo
recursos como água e o ar já estão disponíveis na natureza ou são pro-
duzidos pelo ser humano?
A resposta é variável. Alguns recursos essenciais para nossa vida
são encontrados na natureza, e não é possível ao ser humano fabricá-
-los, como é o caso do ar, da água e do solo. Outros, que podem ser
muito comuns em nosso dia a dia, são feitos pelo ser humano, mas,
quase sempre, para transformá-la, é necessário utilizar matéria-prima
retirada da natureza e transformada nas fábricas ou nas indústrias.
Na cena ilustrada a seguir, são mostrados alguns exemplos de mate-
riais comumente encontrados no ambiente urbano.
matéria-
-prima:
materiais retira-
dos da natureza
que podem ser
usados ou trans-
formados em
objetos.
COMBUSTÍVEL
DIESEL