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Semana 3 - Por Que as Nações Fracassam, Capítulo 1, 2 e 3. A obra “Por que as nações fracassam” dos autores Daron Acemoglu e James A. Robinson tem como objetivo central mostrar o que exatamente diferencia os países desenvolvidos daqueles em desenvolvimento, analisando-os sob as perspectivas econômica, política e jurídica e buscar entender as causas das desigualdades, como os inúmeros exemplos dados no primeiro capítulo que mostra as diferenças históricas entre os países da América Latina e Estados Unidos. No capítulo seguinte, os autores expõem e negam três hipóteses (geográfica,cultural e da ignorância) para as origens da pobreza e da prosperidade que são ineficazes em explicar a situação atual dos países. Enquanto no Capítulo 3 existe o destaque das principais causas da disparidade entre os países que resumidamente extrai-se que os países desenvolvidos garantem acesso a incentivos financeiros para inovações, produtividade, educação, além de prever regras que asseguram a propriedade privada, os contratos e a segurança jurídica para transações interpessoais, já os países em desenvolvimento ou não desenvolvidos demonstram um ambiente interno limitado, com alta carga tributária, sem garantia da segurança pública e jurídica, sem a promoção de educação de qualidade o que leva a baixa produtividade e inovação tecnológica. “Os países fracassam quando adotam instituições econômicas extrativistas, sustentadas por instituições políticas extrativistas, que impedem e até bloqueiam o crescimento econômico. Isso significa, porém, que a escolha de instituições - isto é, a política institucional - é uma peça-chave em nossa busca de compreender as causas do êxito ou fracasso das nações.”(ACEMOGLU; ROBINSON, 2012) Então, por que não optamos pelas instituições inclusivas que podem proporcionar a mesma prosperidade que vemos nos países desenvolvidos? Pela análise dos capítulos em destaque, pode-se concluir que as desigualdades decorrem da condução proposital das instituições para favorecer as elites. A obra de forma geral tem uma linguagem de fácil entendimento e argumentos sólidos apresentando não somente a área econômica quanto histórica e sociológica por trás do processo de crescimento das “nações ricas” e o fracasso das “nações pobres”.
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