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M A N U A L D E P R Á T I C A S D A D I S C I P L I N A A N A T O M O R F O F I S I O L O G I A D O S I S T E M A T E G UM E NT A R E L O C O M O T O R PRÁTICAS PRÁTICA 1 – Reconhecimento e manuseio de microscópio PRÁTICA 2 - Planos e Eixos PRÁTICA 3 - Observação do esqueleto axial: crânio, caixa torácica e coluna vertebral – MACROSCOPIA PRÁTICA 4 - Observação de ossos dos cíngulos superior e inferior e esqueleto apendicular – MACROSCOPIA PRÁTICA 5 – Observação de osso compacto e osso esponjoso – MICROSCOPIA PRÁTICA 6 - Observação dos músculos – MICROSCOPIA PRÁTICA 7 - Observações dos principais músculos da cabeça e do pescoço – MACORSCOPIA PRÁTICA 8 - observação dos músculos do tronco e membros superiores e inferiores – MACROSCOPIA PRÁTICA 9 - observação dos músculos do tronco e membros superiores e inferiores – MACROSCOPIA NORMAS GERAIS 1 Superfícies de trabalho: deverão ser limpas e organizadas após o término do trabalho. 2 Ler os roteiros antes de começar a prática. 3 Quebra de material: notificar imediatamente o monitor ou o professor. 4 A limpeza, a organização, o rigor científico e o máximo grau de observação nos fenômenos que ocorrem são indispensáveis em todos os trabalhos de laboratório. 5 Por educação, não usar o celular no período da aula. 6 Evitar saídas desnecessárias da sala de aula, podendo acarretar em falta para o aluno. NORMAS DE SEGURANÇA 1 Uso obrigatório: jaleco de manga longa de comprimento até o joelho, calça, calçado fechado (durante a aula no laboratório). 2 Uso de luvas de procedimento: trabalhos em que haja contato casual ou previsto com sangue ou qualquer outro material biológico que ofereça risco de contaminação. 3 Terminantemente proibido: fumar, comer, beber no laboratório. 4 Terminantemente proibido: sapatos e roupas inadequados ao laboratório (chinelo de dedo, sandália aberta, bermudas e saias). 5 Uso de equipamentos: de acordo com o manual de instruções ou com o auxílio e informação do professor. Uma vez utilizado, deixá-lo em condições de ser utilizado por outra pessoa. 6 Ferimentos: por mais simples que pareçam, devem ser tratados no mesmo instante e comunicar imediatamente ao professor responsável pela aula. 7 Lavar as mãos após qualquer procedimento desenvolvido no laboratório. PRÁTICA 1 – RECONHECIMENTO E MANUSEIO DE MICROSCÓPIO 1 INTRODUÇÃO Retirando do dicionário de língua portuguesa, a palavra microscópio tem o seguinte significado: “substantivo masculino; sistema óptico utilizado na obtenção de imagens ampliadas de objetos de dimensões extremamente pequenas”. Para isso, o microscópio óptico utiliza luz visível e um sistema de lentes de vidro que ampliam a imagem das amostras. A luz que chega aos nossos olhos para formar a imagem atravessa toda essa estrutura e, assim, o material a ser observado deve ser delgado o suficiente para permitir a passagem da luz e ao mesmo tempo não perder a qualidade. Tendo dito isto, a invenção desse aparelho mudou completamente a ma- neira do homem ver o mundo. Os seres “invisíveis” que causavam diversas do- enças na população passaram a ser descobertos e isso possibilitou para a humani- dade observar a morfologia de estruturas celulares e de tecidos, por exemplo, de maneira mais detalhada. Além disso, ele proporcionou a observação e exploração de diversas áreas até então desconhecidas, revolucionando o conhecimento e o fazer científico. Vamos conhecer as partes que compõem um microscópio e, caso já tenha visto um, rever ou aprofundar seus conhecimentos sobre elas. 2 OBJETIVOS - Reconhecer as partes do Microscópio Óptico (M.O.). - Identificar as propriedades e funções do M.O. - Aprender a manusear um M.O. 3 MATERIAIS - Microscópio óptico. - Manual de práticas. - Lápis/caneta e borracha. - Recorte de letra de jornal/revista. - Lâmina. - Lamínula. - Água. - Conta gotas. 4 PROCEDIMENTOS 4.1 OBSERVAÇÃO E MANUSEIO DO MICROSCÓPIO Cada aluno fará o reconhecimento das partes do microscópio óptico conforme a Figura 1, bem como os procedimentos relacionados ao manuseio dele sob a orientação do professor responsável. FIGURA 1- MICROSCÓPIO ÓPTICO. ESTRUTURAS E PASSAGEM DO FEIXE DE LUZ (EM AMARELO) FONTE: Adaptado de Junqueira e Carneiro (2013) Observação: os parafusos para controle de ajuste de foco são nomeados de macrométrico (o maior e mais interno) e de micrométrico (o menor e mais externo). O primeiro serve para elevar a mesa com a lâmina a ser observada e o segundo para conseguir o ajuste fino de foco do aparelho. 4.2 CONCEITOS IMPORTANTES PARA OPERAR UM M.O. A ampliação consiste no grau de aumento da imagem em relação ao obje- to, a ocular tem ampliação de 10 vezes o tamanho real. O M.O. possui 4 lentes objetivas: - A objetiva de 4x (lê-se: quatro vezes) ou panorâmica - amplia em 40 vezes o objeto. - A objetiva de 10x - amplia em 100 vezes o objeto. - A objetiva de 40x - amplia em 400 vezes o objeto. - A objetiva de 100x ou imersão - amplia em 1000 vezes o objeto. É importante salientar que a última é a objetiva de maior aumento e preci- sa de um óleo de imersão colocado entre a lâmina de vidro e a objetiva para não danificar o instrumento e otimizar a observação. Perceba que a ampliação final do material é diferente do aumento das ob- jetivas. Ela é obtida multiplicando-se a ampliação produzida pela objetiva, pela ampliação obtida pela ocular, por exemplo, quando utilizamos a objetiva 4 obte- mos um aumento de 40 vezes [10 (ocular) x 4 (objetiva) = 40 vezes]. 4.3 PREPARAÇÃO PARA A OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA Segue-se a seguinte sequência: 1. Ligar a fonte luminosa. 2. Colocar a lâmina com a preparação sobre a mesa (ou platina). 3. Girar com cuidado o parafuso macrométrico de forma a aproximar a objetiva de 4x o mais perto possível da estrutura. 4. Olhando pela ocular e girar vagarosamente o parafuso micrométrico somente até obter uma imagem nítida da estrutura. 5. A seguir, girar o revólver posicionando a objetiva de 10x sobre a preparação e focalizar o material girando lentamente o parafuso micrométrico, pois, uma vez que já houve algum aumento, o material deverá estar quase em foco. Atenção para não aproximar demais a objetiva da lâmina! 6. Após observar o material, retornar para objetiva de 4x. 7. Baixar a mesa. 8. Retirar a lâmina. 9. Desligar a fonte luminosa. 4.4 TESTE PARA SABER COMO VISUALIZAMOS ESTRUTURAS NO MICROSCÓPIO Seguir a seguinte ordem: 1 – Colocar uma gota de água na lâmina. 2 – Sobre ela, colocar a letra (pedaço de papel). 3 – Cobrir a letra com a lamínula. 4 – Observar a letra em vista real. FIGURA 2 - PASSOS 1 A 4 FONTE: <http://www.genoma.ib.usp.br/sites/default/files/protocolos -de-aulas-praticas/genoma_ protocolo_microscopia_mar20111.pdf>. Acesso em: 2 jul. 2019. 5 – Levar a lâmina ao M.O. 6 – Focar, observar e esquematizar em objetiva de 4x (ou panorâmica) e em objetiva de 10x. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e desenhe a imagem visualizada nos aumentos de 40 vezes (objetiva de 4x ou panorâmica) e 100 vezes (objetiva de 10x): 4 X10X Em seguida, discuta suas observações a partir dos questionamentos a seguir: - Sobre a prática utilizando a letra de papel, de que forma aparece a imagem no microscópio? Porque isso acontece? - Descreva as estruturas do microscópio óptico, destacando a função das estruturas apresentadas na Figura 1. 6 REFERÊNCIAS DESSEN, E. M.; OYAKAWA, J. Microscopia. Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células Tronco, São Paulo, [20--]. Disponível em: http:// www.genoma.ib.usp.br/sites/default/files/protocolos-de-aulas-praticas/genoma_ protocolo_microscopia_mar20111.pdf. Acesso em: 2 jul. 2019. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto/atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto/atlas. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. LEAL, L. H. Fundamentos de microscopia. Rio de Janeiro: UERJ, 2000. PRÁTICA 2 – PLANOS E EIXOS 1 INTRODUÇÃO Imagine que você precisa dizer para alguém onde fica a sua casa. Para isso, precisa ter algumas ferramentas para situar a outra pessoa em relação ao espaço (no bairro “k”, na rua “x”, em frente ao prédio “y”, perto da praça “z”) e precisa também que quem ouve sua descrição entenda a mensagem de forma simples, clara e objetiva, sem abertura para segundas interpretações. Para o estudo da anatomia do sistema tegumentar e locomotor, essa lógica também é válida. Porém, existem alguns diferentes pontos a serem reportados, a co- meçar pelo vocabulário que deve ser padronizado, pois este define posições, movi- mentos e planos de referência ditados pela chamada Anatomia Posicional. Na parte teórica deste módulo, aprenderemos o que significa “posição anatômica”. Tendo esse termo como base, se alguém perguntar onde fica o estômago, podemos utilizar os outros conceitos norteadores (planos, eixos) para responder a essa pergunta. 2 OBJETIVOS - Saber identificar os conceitos relacionados a posição, eixos e planos anatômicos. - Saber classificar quais são os eixos e planos anatômicos. - Descrever a posição de estruturas anatômicas, utilizando a nomenclatura padrão da anatomia de posição. 3 MATERIAIS - Papel pardo (tamanho de uma pessoa do grupo) – 1 para cada grupo de até 4 alunos. - Tesoura. - Canetas coloridas. - Peças ósseas que se apresentam selecionadas para estudo. - Acesso a material didático (livros, revistas, jornais, dentre outros). - Acesso a internet, como meio de consulta de apoio (via smartphone, tablet, notebooks, dentre outros). 4 PROCEDIMENTOS - Com o auxílio do material didático-teórico, você deverá identificar os planos e eixos, assim como termos de posição e direção nas peças anatômicas. Para isso, manipule-as, organize-as conforme a posição anatômica e compare-as com as imagens disponíveis no material didático teórico e no atlas. Utilize a lista a seguir para auxiliar no seu estudo: LISTA COM NOME DE PLANOS, EIXOS DO CORPO HUMANO E TERMOS ANATÔMICOS: Planos: 1- Plano de Delimitação Anterior 2- Plano de Delimitação Posterior 3- Plano de Delimitação Lateral Direito 4- Plano de Delimitação Lateral Esquerdo 5- Plano de Delimitação Superior 6- Plano de Delimitação Inferior 7- Plano de Secção Sagital Mediano 8- Plano de Secção Sagital 9- Plano de Secção Frontal ou Coronal 10- Plano de Secção Transversal Eixos: 11- Eixo Látero-lateral 12- Eixo Súpero-inferior ou Longitudinal 13- Eixo Ântero-posterior 14- Termo de Posição: Mediano Terminologias posicionais: 15- Termo de Posição: Médio 16- Termo de Posição: Intermédio 17- Termo de Posição: Medial 18- Termo de Posição: Lateral 19- Termo de Posição: Anterior ou Ventral 20- Termo de Posição: Posterior ou Dorsal 21- Termo de Posição: Superior ou Cranial ou Cefálico 22- Termo de Posição: Inferior ou Podálico ou Caudal 23- Termo de Posição: Superficial 24- Termo de Posição: Profundo 25- Termo de Posição: Interno 26- Termo de Posição: Proximal 27- Termo de Posição: Distal 28- Linha Mediana 29- Posição Anatômica 30- Termos de Movimento: Flexão / Extensão 31- Termos de Movimento: Abdução / Adução 32- Termos de Movimento: Rotação medial / Rotação lateral 33- Termo de Movimento: Circundação 34- Termos de Movimento: Inversão / Eversão 35- Termo de Movimento: Inclinação 36- Termos de Movimento: Pronação / Supinação 37- Termos de Movimento: Protrusão ou Protração / Retrusão ou Retração 38- Termo de Movimento: Rotação / Translação 39- Termo de Movimento: Deslizamento 40- Termo de Movimento: Oponência - Os acadêmicos serão divididos em grupos com até quatro integrantes. Na sequência cada grupo ficará responsável por escolher um integrante que irá deitar sobre o papel pardo, para que os demais integrantes desenhem o contorno do seu corpo, preenchendo os possíveis planos e eixos de cada posição. - Pelo menos um indivíduo do grupo deve representar no papel pardo a posição anatômica. Os demais podem exemplificar os principais planos (sagital, frontal e transversal) e seus respectivos eixos (látero-lateral, ântero-posterior e longitudinal ou súpero-inferior). 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir: - Planos e eixos são descrições anatômicas e podem ser usadas para se referir tanto ao corpo humano no todo quanto aos órgãos. Sobre essas descrições, analise as questões a seguir e responda: a) Nos quadrados a seguir, preencha quais são os Planos de Secção a que cada um se refere e especifique quais os eixos indicados pelas letras X, Y e Z. 3 b) Qual é a diferença de um plano de secção e de um eixo? REFERÊNCIAS MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. Guanabara Koogan 12. ed. 2010. PRÁTICA 3 - OBSERVAÇÃO DO ESQUELETO AXIAL: CRÂNIO, CAIXA TORÁCICA E COLUNA VERTEBRAL – MACROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO Sabemos que o sistema nervoso, o sistema cardiovascular e o sistema respiratório são vitais para a nossa sobrevivência por isso é importante que eles sejam muito bem protegidos e essa é uma das funções do esqueleto axial, o qual é composto pelos ossos do crânio, caixa torácica e coluna vertebral. O crânio, é composto por 22 ossos. Destes, 8 formam a calota craniana e 14 formam a face. Além de proteger e abrigar o sistema nervoso central, as funções acessórias são abrigar cavidades para partes dos sistemas digestório e respiratório, servir como suporte para dentes e auxiliar na mastigação. O suporte do crânio, é dado pela coluna vertebral. Ela é constituída por 33 vértebras classificadas em cervicais (7), torácicas (12), lombares (5), sacrais (5) e coccígeas (4). É importante salientar que durante o desenvolvimento as vértebras sacrais e as coccígeas são fundidas em duas peças, o sacro e o cóccix, peças fundamentais para a estabilidade e para a fixação dos músculos pélvicos e perineais. A organização delas, forma um pilar de sustentação resistente que ao mesmo tempo fornece a flexibilidade necessária à movimentação do tronco e protege a coluna espinal. As vértebras também têm articulações com as costelas (12) e, junto com elas, as cartilagens costais e o osso esterno, formam a parte óssea dosegmento superior do tronco. Todas essas estruturas possuem como função, proteger os órgãos internos das forças externas, permitir a mecânica da respiração, proporcionar fixação para os membros superiores e sustentar seu peso e proporcionar a fixação de músculos do membro superior, abdome, pescoço e dorso. Após essa breve revisão, vamos praticar? IMPORTANTE! Esta atividade (prática) deve ser realizada individualmente para melhor aproveitamento e aprofundamento do conhecimento. 2 OBJETIVOS - Identificar quais são os ossos que compõem o crânio, coluna vertebral e tórax. - Classificar os diferentes tipos de vértebras. - Correlacionar os diferentes ossos componentes do esqueleto axial. - Saber correlacionar a forma dos ossos do esqueleto axial com as suas funções. 13 3 MATERIAIS - Peças anatômicas do sistema esquelético – esqueleto axial. - Lápis de cor/lápis/caneta. - Manual de práticas. - Atlas de anatomia (o tutor deve providenciar e trazer para a turma). - Acesso a material didático (livros, revistas, jornais, dentre outros). - Acesso a internet, como meio de consulta de apoio (via smartphone, tablet, notebooks, entre outros). 4 PROCEDIMENTOS Com o auxílio do material didático teórico, você deverá identificar as pe- ças anatômicas referentes ao sistema esquelético axial. Para isso, manipule-as, co- loque-as em ordem anatômica e compare-as com as imagens disponíveis a seguir, utilizando o material didático teórico e atlas como recursos de apoio para poten- cializar seu aprendizado. Após isso, utilizar o material de apoio para nomear as estruturas indicadas nas imagens que seguem. Caso você queira, para possibilitar maior fixação do conteúdo, poderá colorir os ossos das imagens. Figura 1: Ossos do crânio 14 Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor FONTE: Hansen (2015) Figura 2: Ossos da caixa torácica FONTE: Hansen (2015) Figura 3: Ossos da coluna vertebral 15 omorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor Figura 3: Ossos da coluna vertebral: Vértebras cervicais e torácicas FONTE: Hansen (2015) Figura 4: Ossos da coluna vertebral: vértebras lombares, sacrais e coccígeas FONTE: Hansen (2015) 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Após a realização da prática, responda aos questionamentos a seguir: a) Possuímos três tipos de costelas: as verdadeiras, as falsas e as flutuantes. Discorra sobre a localização (com quem se articula anterior e posterior), o número de cada tipo de costelas. b) Descreva as principais diferenças estruturais entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares. REFERÊNCIAS HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus Elsevier (Medicina), 2015. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. Guanabara Koogan 12. ed. 2010. PRÁTICA 4 - OBSERVAÇÃO DE OSSOS DOS CÍNGULOS SUPERIOR E INFERIOR E ESQUELETO APENDICULAR – MACROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO Como vimos na Prática 4, o esqueleto axial tem como principais funções a proteção dos nossos órgãos vitais e a sustentação do eixo corporal. Assim como o esqueleto apendicular também tem papel na proteção de elementos essenciais a nossa homeostase. Além disso, ele auxilia na locomoção e interações com o ambiente, é essencial para o crescimento longitudinal e abriga as células hematopoiéticas. Algo que é único do sistema esquelético, em especial dos ossos componentes do esqueleto apendicular, é a forma como ele se desenvolve (cresce). No nascimento, muitos dos nossos ossos possuem uma parte composta de cartilagem. Com o tempo, essa estrutura para de se dividir e começa a sofrer substituição por células ósseas. Ao fim desse processo, normalmente ao término da puberdade, o indivíduo para de crescer longitudinalmente. A união do esqueleto axial e do esqueleto apendicular dá-se pelos cíngulos superior e inferior. O primeiro, é composto pela escápula e pela clavícula, os quais se articulam com o úmero e com ossos da caixa torácica. Já o segundo, é formado pelos ossos da pelve (ílio, ísquio e púbis) e pelo sacro. Estes se articulam com a cabeça do fêmur e com a porção final da coluna vertebral. IMPORTANTE! Esta atividade (prática) deve ser realizada individualmente para melhor aproveitamento e aprofundamento do conhecimento. 2 OBJETIVOS - Identificar os ossos pertencentes ao esqueleto apendicular. - Correlacionar os diferentes ossos componentes do esqueleto apendicular e dos cíngulos. - Identificar os ossos do cíngulo superior e inferior. - Identificar os acidentes ósseos do esqueleto apendicular e cíngulos. - Ser capaz de correlacionar os acidentes ósseos do esqueleto apendicular e cíngulos com suas funções. 3 MATERIAIS - Peças anatômicas do sistema esquelético – esqueleto apendicular e cíngulo superior e inferior. - Lápis de cor/lápis/caneta. - Manual de práticas. - Atlas de anatomia (o tutor deve providenciar e trazer para a turma). - Acesso a material didático (livros, revistas, jornais, dentre outros). - Acesso a internet, como meio de consulta de apoio (via smartphone, tablet, notebooks, dentre outros). 4 PROCEDIMENTOS Com o auxílio do material didático teórico, você deverá identificar as peças anatômicas referente ao esqueleto apendicular e cíngulos superior e inferior. Para isso, manipule-as, coloque-as em ordem anatômica e compare-as com as imagens disponíveis a seguir, utilizando o material didático teórico e o atlas, como referência. Após isso, utilize o material de texto a que você tem acesso, para nomear as estruturas indicadas nas imagens a seguir. Figura 1: Ossos do cíngulo superior: escápula FONTE: Sobotta (2000) Figura 2: Ossos do cíngulo superior: clavícula FONTE: Sobotta (2000) Figura 3: Ossos do cíngulo inferior: osso da pelve FONTE: Netter (2000) Figura 4: Ossos dos membros superiores: úmero (vista anterior e posterior) FONTE: Sobotta (2000) Figura 5: Ossos dos membros superiores: rádio FONTE: Netter (2000) Figura 6: Ossos dos membros superiores: ulna FONTE: Netter (2000) Figura 7: Ossos dos membros superiores: ossos do punho e da mão Vista anterior: Vista posterior: FONTE: Netter (2000)Figura 8: Ossos dos membros inferiores: fêmur (vista anterior e vista posterior) Vista anterior: Vista posterior: FONTE: Netter (2000) Figura 9: Ossos dos membros inferiores: patela – face anterior e posterior FONTE: Sobotta (2000) Figura 10: Ossos dos membros inferiores: tíbia FONTE: Sobotta (2000) Figura 11: Ossos dos membros inferiores: fíbula (vista lateral e medial) FONTE: Sobotta (2000) Figura 12: Ossos dos membros inferiores: ossos do tornozelo e pé FONTE: Netter (2000) 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Após a realização da prática, responda aos questionamentos a seguir: a) Cite 5 funções do esqueleto apendicular. b) Explique por que os ossos se tornam frágeis e suscetíveis a fraturas quando há falta de cálcio no organismo. REFERÊNCIAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. C. Anatomia sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. PRÁTICA 5 – OBSERVAÇÃO DE OSSO COMPACTO E OSSO ESPONJOSO – MICROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO Como você deve ter concluído na aula anterior, o tecido ósseo é formado por células e pela matriz óssea, um material extracelular calcificado. Uma das células que constitui esse tecido são os osteócitos. Eles são encontrados no interior da matriz óssea e ocupam as lacunas ósseas a partir das quais partem os canalículos. Como veremos a seguir, essas células são essenciais para a manutenção da matriz óssea. Outro tipo de célula presente nessas estruturas são os osteoblastos. Eles localizam-se na periferia dos ossos e sintetizam a parte orgânica da matriz. São capazes de tal feito porque podem concentrar fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz. Uma vez aprisionado pela matriz recém-sintetizada, o osteoblasto passa a ser chamado de osteócito. A matriz se deposita em torno do corpo da célula e de seus prolongamentos, formando assim as lacunas e os canalículos. Já os osteoclastos (células gigantes, móveis e multinucleadas) reabsorvem o tecido ósseo, realizando assim a remodelação dos ossos. Esse processo, é essen- cial tanto para o crescimento longitudinal quanto para a reparação de possíveis fraturas ósseas. Acerca da classificação, os ossos são formados por partes sem cavidades visíveis, então denominados como ossos compactos, e por partes com muitas ca- vidades intercomunicantes, identificado por isso como ossos esponjosos. As ca- vidades dos ossos esponjosos – também chamadas de trabéculas ou traves – e o canal medular da diáfise dos ossos longos são preenchidos pela medula óssea. Nos ossos compactos encontramos as lamelas, estruturas que podem se po- sicionar paralelamente umas às outras ou se dispor em camadas concêntricas em torno de canais com vasos. Esses arranjos são chamados de sistemas de Havers. Cada sistema de Havers pode ser formado por 4 a 20 lamelas ósseas concêntricas. No centro desse cilindro ósseo estão vasos e nervos, responsáveis por nutrir e man- ter a homeostase dessas estruturas. Os canais de Havers, podem comunicar-se entre si, com a cavidade medular e/ou com a superfície externa de osso, por meio de canais transversais ou oblíquos chamados canais de Volkmann. Estes se distinguem dos canais de Havers, por não apresentarem lamelas ósseas concêntricas. Neste momento, vamos observar e sedimentar nosso conhecimento so- bre cada uma dessas estruturas, analisando tanto lâminas de ossos compactos e quanto de ossos esponjosos. 2 OBJETIVOS - Observar a estrutura histológica do sistema esquelético. - Analisar os tecidos que compõe os ossos esponjosos e compactos. - Identificar os principais tipos celulares presentes nesses tecidos. - Saber identificar os sistemas de Havers e Volkmann. 3 MATERIAIS - Microscópio óptico. - Lâmina histológica permanente de osso compacto. - Lâmina histológica permanente de osso esponjoso; - Manual de práticas. - Lápis de cor. - Lápis de escrever/caneta. - Borracha. 4 PROCEDIMENTOS 4.1 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE OSSO COMPACTO - Pegar a lâmina histológica de osso compacto, colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado a seguir, retornar para objetiva de 4, baixar a mesa e retirar a lâmina. 4.2 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE OSSO ESPONJOSO - Pegar a lâmina histológica de osso esponjoso colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado a seguir, retornar para objetiva de 10x, em seguida para a de 4x, baixar a mesa e retirar a lâmina. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Foque as estruturas elencadas a seguir no microscópio e desenhe os resultados obtidos destacando as estruturas da legenda: Lâmina de osso compacto 1- Canal de Havers 2- Canal de Volkmann 3- Lamelas concêntricas 4- Lacunas Lâmina de osso esponjoso 1- Trabécula óssea a) Osteócitos b) Osteoblastos 2- Osteoclastos Após a realização da prática, observe as imagens a seguir e elenque os nomes das estruturas apontadas: Figura 1: Lâmina de osso compacto FONTE: Adaptado de Abrahamsohn e Freitas (2019) Figura 2: Lâmina de osso esponjoso FONTE: Adaptado de Abrahamsohn e Freitas (2019) REFERÊNCIAS JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto/atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. ABRAHAMSOHN, P.; FREITAS, V. Histologia. Disponível em: http://mol.icb. usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/. Acesso em: 28 jun. 2019. PRÁTICA 6 - OBSERVAÇÃO DOS MÚSCULOS – MICROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO As células musculares têm origem mesodérmica. De acordo com suas características morfológicas e funcionais, distinguem-se em três tipos de tecido muscular: o músculo estriado esquelético, o músculo estriado cardíaco e o músculo liso. De acordo com a morfologia, o músculo estriado esquelético é formado por feixe de fibras com estrias transversas as quais possuem como função, dar maior resistência a esse tecido. O núcleolocaliza-se na periferia das fibras. Já o músculo estriado cardíaco, é formado por feixes de fibras com estriações transversais, os núcleos são centralizados e as células possuem uma especialização de membrana do tipo desmossomo, chamada de disco intercalar. Este tem a função de unir a fibra, aumentando ainda mais a resistência e a força desse tecido. Por fim, o músculo liso é formado por células alongadas mononucleadas chamadas de fusiformes e não possui estrias. Em relação à funcionalidade desses músculos, o estriado esquelético possui contração forte, rápida, descontínua e voluntária e encontra-se no entorno do nosso esqueleto; o estriado cardíaco possui contração forte, rápida, continua e involuntária e encontra-se somente no coração; e o músculo liso possui contração fraca, lenta e involuntária, sendo encontrado nos nossos órgãos. Vamos analisar cada um desses tipos de músculos a partir de agora! 2 OBJETIVOS - Observar a estrutura histológica do Sistema muscular. - Analisar os tecidos que compõe o músculo estriado esquelético, estriado cardíaco e liso. - Identificar as camadas e os principais tipos celulares presentes nesses tecidos. 3 MATERIAIS - Microscópio óptico. - Lâmina histológica permanente de músculo estriado esquelético. - Lâmina histológica permanente de músculo estriado cardíaco. - Lâmina histológica permanente de músculo liso. - Manual de práticas. - Lápis de cor. - Lápis de escrever/caneta. - Borracha. 4 PROCEDIMENTOS 4.1 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO - Pegar a lâmina histológica de músculo estriado esquelético colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado a seguir, retornar para objetiva de 4, baixar a mesa e retirar a lâmina. 4.2 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO - Pegar a lâmina histológica de músculo estriado cardíaco colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado a seguir, retornar para objetiva de 10x, em seguida para a de 4x, baixar a mesa e retirar a lâmina. 4.3 LÂMINA HISTOLÓGICA PERMANENTE DE MÚSCULO LISO - Pegar a lâmina histológica de músculo liso colocar no microscópio na objetiva de 4 (ou panorâmica), subir a mesa utilizando o macrométrico, focar o tecido ajustando com o micrométrico. Depois passar para a objetiva de 10x para obter um aumento de 100 vezes e novamente focar. Em seguida, passar para a objetiva de 40x para obter um aumento de 400 vezes, focar e observar a estrutura. - Após observar a estrutura e fazer as anotações necessárias conforme solicitado, retornar para objetiva de 10x, em seguida para a de 4x, baixar a mesa e retirar a lâmina. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Focar as estruturas elencadas abaixo no microscópio e desenhe os resultados obtidos destacando as estruturas da legenda: Lâmina de músculo estriado esquelético 1- Feixes de fibras 2- Núcleo 3- Estrias Lâmina de músculo estriado cardíaco: 1- Feixes de fibras 2- Núcleo 3- Estrias 4- Discos intercalares Lâmina de músculo liso: 1- Células fusiformes 2- Núcleo Após a realização da prática, observe as imagens a seguir, elenque os nomes das estruturas apontadas: Figura 1: Lâmina de músculo estriado esquelético FONTE: Adaptado de Abrahamsohn Freitas (2019) Figura 2: Lâmina de músculo estriado cardíaco FONTE: Adaptado de Abrahamsohn Freitas (2019) Figura 3: Lâmina de músculo liso FONTE: Adaptado de Abrahamsohn Freitas (2019) REFERÊNCIAS JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto/atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. ABRAHAMSOHN, P.; FREITAS, V. Histologia. Disponível em: http://mol.icb. usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/. Acesso em: 15 de jul. 2019. PRÁTICA 7 - OBSERVAÇÕES DOS PRINCIPAIS MÚSCULOS DA CABEÇA E DO PESCOÇO – MACORSCOPIA 1 INTRODUÇÃO Já comentamos sobre o esqueleto e sobre as cartilagens, elementos essenciais para a composição do movimento. Agora iniciaremos a reflexão sobre a peça-chave para que esse fenômeno aconteça: os músculos. Algo que você pode não ter percebido é que até para dar risada ou chorar existe algo fazendo uma força ou exercendo alguma pressão para que isso aconteça. Iniciaremos nosso estudo falando dos músculos localizados na parte apical do nosso corpo, os músculos da cabeça e do pescoço. O nosso crânio é composto por músculos que precisam desempenhar diferentes funções, desde a mímica facial até a mastigação. Por isso, eles tendem a serem mais curtos, entretanto não é por esse motivo que são menos efetivos ou importantes. Se não fosse o masseter, não conseguiríamos fechar nossa boca, por exemplo. Ao mesmo tempo, se não fossem os músculos ligados à nossa boca (como o risório e o orbicular da boca), seria impossível que sorríssemos. Como esses movimentos são delicados e equilibrados (não podemos contraí-los demais ou de menos), a face e o crânio contêm um número maior de músculos e um maior número de interações possíveis entre eles. Já os músculos do pescoço desempenham papel crucial na sustentação e no equilíbrio da cabeça, auxiliando na sua movimentação e também permitindo que as adaptações necessárias sejam feitas de forma a manter a homeostase. Por exemplo, caso uma bola seja lançada em sua direção, em conjunto com os músculos do tronco, os músculos do pescoço são os responsáveis por desviar a cabeça do trajeto da bola. Tendo em vista o conteúdo estudado na parte teórica deste módulo e considerando os exemplos citados nesta introdução, vamos sedimentar nossos conhecimentos acerca desses músculos? 2 OBJETIVOS - Ser capaz de identificar os músculos da cabeça e do pescoço. - Ser capaz de diferenciar os músculos da mímica facial e da mastigação. - Ser capaz de relacionar os diferentes músculos com os diferentes movimentos possíveis. 3 MATERIAIS - Peças anatômicas do sistema muscular. - Lápis de cor/lápis/Caneta. - Manual de práticas. - Atlas de anatomia (o tutor deve providenciar e trazer para a turma). 4 PROCEDIMENTOS - Com o auxílio do material didático teórico, você deverá identificar as peças anatômicas referentes ao sistema muscular – cabeça e pescoço. Para isso, manipule-as, coloque-as em ordem anatômica e compare-as com as imagens disponíveis abaixo, no material didático teórico e no atlas. Após, utilize o material de texto a que você possui acesso para nomear as estruturas indicadas nas imagens a seguir. Figura 1: Músculos da cabeça relacionados a mímica FONTE: Netter (2000)Figura 2: Músculos da cabeça relacionados a mastigação FONTE: Netter (2000) Figura 3: Músculos da cabeça e do pescoço (superficiais) FONTE: Netter (2000) Figura 4: Músculos do pescoço FONTE: Netter (2000) 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS a) Diferencie músculos da mímica e músculos da mastigação. b) Identifique nas imagens a seguir os músculos envolvidos nas expressões faciais representadas. Anatomorfofisiologia do Sistema Tegumentar e Locomotor A – _________________________________________ B – _________________________________________ C – _________________________________________ D – _________________________________________ E – _________________________________________ F – _________________________________________ REFERÊNCIAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. C. Anatomia sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. PRÁTICA 8 - OBSERVAÇÃO DOS MÚSCULOS DO TRONCO E MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES – MACROSCOPIA 1 INTRODUÇÃO É fato que o sistema esquelético se torna importantíssimo para a sustentação do nosso corpo, porém, sem o trabalho do sistema muscular tanto esquelético e tronco, não seria possível que nós nos locomovêssemos. É devido à capacidade dos músculos de contrair e relaxar, que podemos executar movimentos complexos como andar de forma ereta. Esse simples ato depende da coordenação dos músculos dos membros inferiores para que possa gerar uma força contra o solo, permitindo assim que nos movimentemos. A existência dessa potência, está relacionada à contração dos músculos agonistas – aqueles que irão se contrair, puxando o osso e, consequentemente, o corpo humano, e ainda, essa atividade conta com o relaxamento dos músculos antagonistas – aqueles que caso contraído, agiriam contra o movimento. Ao mesmo tempo, é necessário que os músculos do nosso tronco, utilizando a mesma lógica descrita acima, entrem em equilíbrio entre si para que tenhamos a sustentação do nosso corpo e da nossa postura enquanto busca a estabilidade novamente. Junto com a parte teórica, vamos explorar um pouco mais as partes desse sistema? 2 OBJETIVOS - Saber identificar as estruturas componentes do sistema muscular referentes a tronco e membros superiores e inferiores. - Permitir traçar raciocínio lógico, acerca da ação desses músculos durante o movimento. 3 MATERIAIS - Peças anatômicas do sistema muscular. - Lápis de cor/lápis/caneta. - Manual de práticas. - Atlas de anatomia (o tutor deve providenciar e trazer para a turma). 4 PROCEDIMENTOS - Com o auxílio do material didático teórico, você deverá identificar as peças anatômicas referentes ao sistema muscular – tronco, membros superiores e inferiores. Para isso, manipule-as, coloque-as em ordem anatômica e compare- as com as imagens disponíveis a seguir, no material didático teórico e no atlas. Após isso, utilizar o material de texto a que tem acesso para nomear as estruturas indicadas nas imagens a seguir. Figura 1: Músculos do tórax FONTE: Netter (2000) Figura 2: Músculos do abdômen FONTE: Netter (2000) Figura 3: Músculos do dorso e ombro FONTE: Netter (2000) Figura 4: Músculos do dorso FONTE: Netter (2000) Figura 5: Músculos do braço (vista anterior) FONTE: NETTER (2000) Figura 6: Músculos do braço (vista posterior) FONTE: Netter (2000) Figura 7: Músculos do antebraço (vista anterior) FONTE: Netter (2000) Figura 8: Músculos do antebraço (vista posterior) FONTE: NETTER (2000) Figura 9: Músculos da coxa (vista anterior superficial) FONTE: NETTER (2000) Figura 10: Músculos da coxa (vista anterior profunda) FONTE: Netter (2000) Figura 11: Músculos da coxa e quadril (vista posterior superficial) FONTE: Netter (2000) Figura 12: Músculos da coxa e quadril (vista posterior profunda) FONTE: NETTER (2000) Figura 13: Músculos da perna (vista anterior) FONTE: NETTER (2000) Figura 15: Músculos da perna (vista lateral) FONTE: Netter (2000) 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS a) Quais são os músculos que formam o quadríceps? b) Quais são os principais músculos responsáveis pelos movimentos de flexão do antebraço e de extensão da perna? c) Por que após exercício físico intenso sentimos dores musculares? REFERÊNCIAS DANGELO, J. G.; FATTINI, C. C. Anatomia sistêmica e segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
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