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Resumo do capítulo 11 Brym

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Resumo do capítulo “Famílias” do livro “Sua bússola para um novo mundo”
Alunos: Arthur Henrique Fernandes, Igor Cavalcante S. P. de Moraes, Paulo Henrique França, Vital Artur Figueiredo Ribeiro e Arthur Albuquerque Quintas
No começo do capítulo, onde temos a parte de introdução, nos é apresentado uma história a servir para exemplificar como nossas experiências emocionais estão relacionadas às nossas famílias. Por esse motivo, de certa forma as famílias se tornam um campo minado de emoções, pois momentos bons são ampliados, mas momentos ruins também.
Em seguida, é levantado a questão das famílias tradicionais estarem diminuindo para outros tipos de núcleo familiares. A partir disso, os sociólogos formam duas linhas de pensamento para a primeira se deu o nome de fundamentalista, nela o fato das famílias tradicionais estarem diminuindo é o motivo dos desajustes na sociedade, a segunda linha é segue ideias contrárias, nela existem fortes influencias da teoria dos conflitos e pelas teorias feministas, além disso, acreditavam que essas mudanças trouxeram benefícios para a vida das pessoas.
Mais adiante, o autor aborda mais afundo a teoria funcionalista, difundida nos anos de 1940, defende que a família nuclear é fundamental para o crescimento da produtividade de uma sociedade, como argumento, citam a universalidade e a grande difusão da família nuclear na história humana. George Murdock, por exemplo, afirma que a família nuclear está essencialmente ligada ao casamento, este trazendo benefícios como: Regulação sexual; cooperação econômica, reprodução, socialização das crianças e apoio emocional entre os membros da família.
Ademias, afim de analisar a teoria funcionalista, o autor observa primeiramente se tal teoria se encaixa nas sociedades caçadoras e coletoras, concluindo que, nessas sociedades, o funcionalismo não se encaixa. Nos povos caçadores e coletores a tribo, e não a família, decide as caças que devem ser feitas, socializam as crianças através de um cuidado compartilhado lhe dando apoio emocional; ou seja, os caçadores e coletores colocam em cheque facilmente o funcionalismo.
Além disso, pode-se verificar que na década de 1940 e 1950, a família nuclear funcionou de maneira muito similar à teoria funcionalista; ainda assim, como notou o sociólogo Andrew J. Cherlin, essa tendência durou apenas esse pequeno período do pós-guerra, trazendo depois, novamente, um aumento na taxa de divórcios e uma certa igualdade nas funções masculinas e femininas na sociedade.
Outrossim, voltando sua atenção para o Brasil, o autor destaca que o patriarcado é que dominava a sociedade brasileira na época da colonização nas famílias abastardas. No entanto, no período pós guerra, com a influência da cultura americana, foi possível ver a família nuclear tradicional ascender, mas ainda com aspectos patriarcais.
A teoria do conflito abordada é a teoria marxista, mais desenvolvida por Engels, que argumenta que a concentração de capital pelo homem e o direito de herança do pai aos seus descendentes constituem o fundamento da desigualdade de gêneros; sendo uma responsabilidade do comunismo a abolição da família nuclear como conceito.
As teorias feministas são de igual modo vistas de maneira ampla pelo autor. Ele retém-se a argumentar que existem linhas feministas que discordam dessa associação direta do capitalismo e machismo, como feita pelos marxistas, enxergando o sexismo em sociedade pré-capitalistas e até mesmo anticapitalistas. 
Logo em seguida, o autor ressalta a maneira com que a maioria das pessoas no ocidente encara o casamento: o amor é necessário no matrimônio. Com isso, ele cita o psicólogo Robert Sternberg, que fala de três elementos fundamentais para a construção do amor: paixão, intimidade e compromisso. Porém, afirma Brym, que com base na história, o amor tem pouco vínculo com o casamento. 
Além do amor, Brym lista três conjuntos de forças sociais que também são determinantes na seleção do cônjuge: recursos materiais, que envolve o poder aquisitivo, status social, valores morais, gostos e conhecimento; terceiros, que são os grupos em que o indivíduo está inserido e que treinam seu olhar para buscar parceiros de grupos semelhantes; fatores demográficos e de composição, que versa sobre as características do espaço em que o indivíduo habita, como o grau de heterogeneidade social, proporção entre os sexos e amplitude desse espaço. 
Em outro tópico, o autor discute a satisfação conjugal. A partir disso, ele traz cinco fatores observados na literatura sociológica acerca da satisfação conjugal: fatores econômicos, a instabilidade do matrimônio é proporcional à dificuldade financeira sofrida pela família, geralmente; leis acerca do divórcio, o ciclo de vida familiar, a duração do relacionamento, a idade dos filhos, ter filho ou não, determinam o nível de satisfação; trabalho doméstico e cuidado com as crianças, quando a divisão dessas atividades são igualitárias, há uma maior satisfação; sexo, a atividade sexual regular de qualidade, geralmente, eleva o nível de satisfação.
Ademais, o autor cita três fatores observados em pesquisa que explicam parte da angústia sentida pelos filhos após o divórcio: um alto nível de conflito parental, um declínio no padrão de vida, ausência do pai ou da mãe. O autor alerta para a possibilidade de que os problemas dos filhos podem ter surgido antes do período do divórcio, o que limita a generalização dos fatores citados.
Em um novo item, o autor discute os problemas da divisão do trabalho doméstico, cuidado com as crianças e com os idosos. Ele afirma que ainda é muito comum que as mulheres se dediquem mais a essas atividades que os homens. Outra face desse problema é que as mulheres desempenham as tarefas mais estressantes, enquanto que os homens ficam com os afazeres mais práticos, quando aceitam dividi-las. Dois motivos ressaltados pelo autor para isso são a diferença de renda entre os gêneros e falta de aceitação da necessidade de igualdade entre os gêneros.
Mais a frente no tópico “Diversidade Familiar” do capítulo, o autor inicia trazendo um dado interessante: segundo levantamento do IBGE, o número de casais por coabitação no Brasil em 2000 foi aproximadamente 4 vezes maior que o mesmo número em 1970. Os autores atribuem tal crescimento, dentre outros fatores, à revolução sexual e ao individualismo ascendente. Em particular, também fornecem explicações para o crescimento da prática nas populações de baixa renda e na classe média.
Ademais, certos comparativos são feitos entre casais hetero e a homossexuais. De um lado, direitos e deveres próprios do matrimônio vêm sendo legalmente oficializadas para indivíduos em uniões estáveis heterossexuais no Brasil; de outro, uniões civis entre pessoas do mesmo sexo não são nem ao menos reconhecidas por lei neste País. Além disso, a questão sobre filhos de casais homossexuais é levantada. Os autores apresentam dados que indicam não haver razão para acreditar que crianças de pais de mesmo sexo são propensas a desenvolver vida sexual confusa.
Além disso, outros aspectos além da orientação sexual do casal são considerados. Os autores consideram o critério racial, por exemplo, como relevante para ilustrar a noção de diversidade familiar. Assim, apresentam uma pesquisa que mostra ser mais comum, no Brasil, a existência de famílias chefiadas por mulheres negras do que por brancas. Outros critérios considerados são o gênero e a classe social.
O autor busca debater políticas públicas familiares ao final do capítulo. O ponto principal, argumenta o escritor, é entender se a dissolução da família nuclear tradicional que vem ocorrendo nos últimos tempos é positiva ou negativa em um nível social. A conclusão que se é chegada é que existem indicadores positivos e negativos para este fenômeno. A Suécia é vista como um país que conseguiu uma transição saudável de família nucleares para outras mais diversas, enquanto com os EUA, o contrário pode ser dito. 
É argumentado que por conta da rede de seguridade que o país nórdico proporciona, entre creches,auxílio maternidade, licença de um ano após o filho, dentre outros, consegue-se criar um ambiente mais saudável do que os Estados Unidos, que sofre mais com prisão por uso de drogas, crianças vivendo na pobreza e taxas de morte e suicídio de menores de idade.

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