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ASSISTENCIA_AO_RECEM-NASCIDO_DE_RISCO_2021

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UNIDADE DE NEONATOLOGIA 
DO HOSPITAL MATERNO 
INFANTIL DE BRASÍLIA
Hospital de Ensino/SES/DF
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE 
DO DISTRITO FEDERAL
ASSISTÊNCIA AO 
RECÉM-NASCIDO 
DE RISCO
Paulo R. Margotto
4ª EDIÇÃO - 2021
Paulo Roberto Margotto
Médico, Doutor em Perinatologia pelo CLAP 
(Centro Latinoamericano de Perinatología 
y Desarrollo Humano) / OPS (Organização 
Panamericana de Saúde) /OMS (Organização 
Mundial de Saúde), Montevideo, Uruguai. 
Professor do Curso de Medicina da Escola 
Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito 
Federal, Coordenador do Internato-6ª Série 
(Eixo Saúde da Criança|) de 2011-2013. 
Professor de Neonatologia da Faculdade de 
Medicina da Universidade Católica de Brasília 
(2014-2018). Especialista em Neonatologia 
(TEM) pela Sociedade Brasileira de Pediatria. 
Estágio de Aperfeiçoamento em ecografia 
cerebral e Doppler na Unité de Soins 
Intensifs de Port-Royal (Centre Hospitalier 
Universitaire Cochin St Vincent de Paul, 
Université René Descartes, Paris, France e 
na Universidade Estadual de Campinas 
(UNICAMP). Coordenador do Programa 
de Residência Médica em Neonatologia 
do Hospital Regional da Asa Sul/HRAS/
SES/DF (1990-2000). Chefe da Unidade 
Neonatologia da Secretaria de Estado de 
Saúde do Distrito Federal (1987-1996;1999-
2002). Coordenador da Neonatologia da 
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito 
Federal (1999-2002). Diretor de Ensino 
Médico Continuado da Associação Médica 
de Brasília (1999-2001). Neonatologista 
do Hospital das Forças Armadas / EMFA 
(1981-2011).Ultrassonografista cerebral do 
Hospital Maternidade Brasília, UTI Neonatal 
do Hospital Santa Lúcia e Unidade de 
Neonatologia do HMIB/SES/DF (visitante).
UNIDADE DE NEONATOLOGIA 
DO HOSPITAL MATERNO 
INFANTIL DE BRASÍLIA
Hospital de Ensino/SES/DF
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE 
DO DISTRITO FEDERAL
ASSISTÊNCIA AO 
RECÉM-NASCIDO 
DE RISCO
Paulo R. Margotto
4ª EDIÇÃO - 2021
UNIDADE DE NEONATOLOGIA DO HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA
Hospital de Ensino/SES/DF
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL
© 2021. Todos os direitos reservados. Paulo Roberto Margotto.
É proibida a reprodução, total ou parcial, por qualquer meio ou processo. Vedado o 
armazenamento total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte desta obra em 
qualquer sistema de processamento de dados. Aviolação de direitos autorais é crime.
Como citar:
Margotto PR. Assistência ao Recém-Nascido de Risco, HMIB/SES/DF, Brasília, 4ª Ed., 2021
Projeto Gráfico e Editoração
Qualidade Gráfica e Editora | Wagner Castro
Revisão de Texto
Qualidade Gráfica e Editora | Amanda Vasconcelos
Impressão
Qualidade Gráfica e Editora
Foto Capa
Paula Cristina Margotto aos 6 meses
FICHA CATALOGRÁFICA
___________________________________________________________________________
Margotto, Paulo Roberto.
 Assistência ao recém nascido de risco/ 
Paulo Margotto, - Brasília, 2021.
1. Recém-nascido - normas de assistência
2. Recém-nascido de risco - assistência I. Título
ISBN: 85.8799-117-5
CDU
___________________________________________________________________________
Baixe a versão PDF desta publicação. 
Acesse: www.paulomargotto.com.br
AGRADECIMENTOS
 À Carmen, esposa, amiga, conselheira, além de grande 
companheira em todos os momentos; sem seu apoio, 
sobretudo tolerância, compreensão e amor, a 4ª Edição dessa 
obra com certeza não seria hoje uma realidade. 
 À minha filha Paula Cristina (na capa aos 6 meses), a 
nossa Flor do Cerrado que nos enche de orgulho e felicidade 
diuturnamente.
 Aos meus pais, Aurélio Margotto e Maria Guerra 
Margotto, de onde estiverem, a distância jamais será maior 
que a saudade de quem dedicou a vida na formação dos seus 
filhos médicos, José Antônio Margotto, Paulo R. Margotto, 
Luis Pedro Margotto (in memoriam) e Lucas Margotto. 
 Aos colegas da Unidade de Neonatologia do Hospital 
Regional da Asa Sul/ Hospital Infantil de Brasília e aos 
Residentes da Neonatologia que ao longo de 40 e 30 anos, 
respectivamente, me tornaram esse neonatologista que 
sempre buscou incessantemente a divulgar o conhecimento 
e que constituem os pilares dessa 4ª Edição. 
– P R E FÁC I O –
PREFÁCIO
Procuramos “descobrir os erros e não a verdade” (Karl Popper), pois essa é mutável.
Tão logo foi publicada a 3ª Edição do livro Assistência ao 
Recém-Nascido de Risco, em outubro de 2012, começamos a 
construir a 4ª Edição ao longo de seis anos (são 111 capítulos 
com 4096 referências!). 
O combustível que nos impulsionou veio das nossas Dis-
cussões Clínicas diárias na Unidade, Apresentações de artigos 
científicos pelos Residentes e Internos da Faculdade de Medicina 
da Universidade Católica de Brasília, Conferências de Congressos 
e Simpósios, Casos Clínicos e Casos Anátomo-Clínicos e Sessões 
de Anatomia Clínica.
Essa nova Edição registra os Avanços da Neonatologia in-
corporados nos 111 capítulos, como a Hipotermia Terapêutica, 
o único neuroprotetor aprovado pela Academia Americana de 
Pediatria, Uso do bilirrubinômetro tanto no recém-nascido a 
termo como pré-termo, Ventilação de alta frequência e Venti-
lação dirigida a volume, Uso do surfactante de forma menos 
invasiva, conhecida entre nós como Mini Insure, o melhor enten-
dimento da microbiota intestinal na prevenção da enterocolite 
necrosante, a sensibilização na necessidade de melhor controle 
na administração de oxigênio com alvos definidos (Projeto 
COALA-Controlando Ativamente Alvos de Oxigênio), idealizado 
pelo Dr. Guilherme Sant´Anna, Canadá), A definição do Limite de 
Periviabilidade na Unidade Neonatal do HMIB, a Priorização do 
uso de CPAP precoce, uma das tecnologias que mais influenciou 
nos índices de morbimortalidade nos pré-termo, Insuficiência 
Intestinal e Refluxo Gastroesofágico.
Novos capítulos fazem parte dessa Edição, como Um olhar 
para o Recém-Nascido, sua Família e a Equipe de Saúde, a Relação 
entre Pais e Bebês Críticos na UTI Neonatal, Uso de Diuréticos na 
UTI Neonatal, Ecocardiografia Funcional, Hipertensão Arterial, 
Medicações Endovenosas em Uso na Neonatologia, Síndrome 
de Abstinência, Cuidado Paliativo: um desafio na abordagem do 
paciente neonatal, Colostroterapia, Imunodeficiência Primária no 
Neonato e entre os capítulos de Urgências Cirúrgicas, Extrofia 
Vesical, Epispádia e Extrofia de Cloaca, Atresia das Vias Biliares, 
Dilatação das Vias Biliares e Priapismo Neonatal.
Agradecemos a todos os colegas participantes que suporta-
ram os inúmeros e-mails e de forma especial às Dra. Sandra Lins, 
Marta David Rocha de Moura (Chefes da Unidade Neonatal do 
HMIB) e Edelaide Rachel Pilau Frazão (Presidente do Hospital de 
Ensino do HMIB), Marta Vieira (SubSecretária de Saúde do DF), 
Virgínia Lira e Fabiana Márcia Alcântara de Moraes (Coordena-
ção da Neonatologia do DF) e Nelma Regia da Cunha Louzeiro 
(Acessora de Relações Institucionais/IGES) pelo intenso apoio e 
envolvimento, sempre acreditando na importância desse traba-
lho para uma melhor Medicina Neonatal no DF.
Ao longo desses 40 anos sempre acreditamos que as Uni-
dades devem ter suas Normas implantadas após discussão com 
a Equipe, sobretudo em ambiente onde há Programa de Resi-
dência Médica para evitar um brain storm de condutas, no qual 
o grande prejudicado será inevitavelmente o paciente associado 
à impossibilidade da avaliação do que fazemos (é como singrás-
semos em mar aberto sem rumo!). Todos devem participar na 
elaboração das Normas, discutindo em conjunto (ninguém é 
melhor sozinho), buscando a melhor evidência, revisando os 
resultados e propondo novos caminhos com base na evidência e 
agora com a experiência (os resultados). Isso nos torna verdadei-
ros artesões na Medicina Neonatal! 
Com esse livro na nossa Unidade, procuramos “descobrir 
os erros e não a verdade” (Karl Popper), pois essa é mutável e à 
luz das evidências, corrigí-los diuturnamente para uma melhor 
assistência a esses indefesos que desabrocham para a vida pelas 
nossas mãos.Nesses 40 anos, com certeza foram várias as razões que nos 
impulsionaram cada vez mais para gente na conquista do ideal 
de ser sempre útil, uma doação constante, na esperança de uma 
vida sadia que começa através de nós Momento mágico que não 
pode admitir erros, pelo risco de uma cicatriz perene!
É certamente emocionante fazer parte desta peça há tanto anos!
Encerro o que diz o Professor e Escritor Daniel Pennac (Fran-
ça): existem três tipos de pessoas a) os guardiões do templo que 
veem o saber como propriedade privada e tentam monopoli-
zá-la, porque outros não são dignos deles b) os que não ligam 
para nada, ou seja, preferem se manter alienados e indiferentes 
e agora, c) os passeurs, pessoas que levam em consideração a 
sua cultura, sabendo que ela não lhe pertence e pode fazer a 
felicidade dos outros. Ser passeurs é isso: tudo que vocês sabem 
não pertence a vocês, não é sua propriedade. O conhecimento 
não faz mais do que passar através de você.
É certamente emocionante fazer parte desta peça há tanto anos!
 
Paulo R. Margotto, 
22 de agosto de 2020
– P R E FÁC I O –
É com grande satisfação que apresento aos colegas a quarta 
edição do livro Assistência ao Recém-nascido de Risco, um proje-
to coordenado pelo eminente colega Prof Dr Paulo Margotto em 
conjunto com seu grupo da UNIDADE DE NEONATOLOGIA DO 
HOSPITAL MATERNO INFANTIL DE BRASÍLIA. A sobrevida de nos-
sos neonatos de alto risco, tem crescido ano a ano, resultado da 
melhora da qualidade assistencial nas UTIs Neonatais do mundo 
todo, incluindo o nosso país. 
Esse livro, traz atualizações que contribuirão sobremaneira 
na qualificação profissional de quem atende o neonato, a leitura 
é agradável, com fluidez e os capítulos estão didaticamente dis-
tribuídos com a finalidade de facilitar a busca por tópicos. Na 
sobrecarga dos plantões, para uma consulta atenta e comple-
mentar é de importância essa praticidade, sem perda na quali-
dade de informação. É exatamente o que vocês, caros colegas 
terão nesse livro. Espero que seja muito útil, também aos novos 
colegas neonatologistas e futuros colegas em formação. 
Muito obrigada, Professor Paulo Margotto e equipe de 
colaboradores por nos oferecer mais essa contribuição para a 
Academia Brasileira, ampliando oportunidades de informações 
relevantes, atuais e de elevada qualidade científica. 
Professora Dra Rita de Cassia Silveira, 
Medica Pediatra e Neonatologista; Professora Associada IV Depto de Pediatria Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); 
Orietadora Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente UFRGS; Chefe da UTI 
Neonatal e da área Neonatal no Centro Obstétrico do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA), Coordenadora do Ambulatorio 
de Seguimento da Neonatologia HCPA; Pesquisadora PQ/CnPQ 
Só é útil o conhecimento que nos torna melhores.
Sócrates.
É com muita honra e alegria que fui presenteada com o privi-
légio de apresentar aos leitores a 4ª edição do Livro Assistência ao 
Recém – Nascido de Risco que tem o Dr Paulo Roberto Margotto 
como autor principal. 
Dr Paulo é um ser humano como poucos, neonatologista de 
primeira linha, que tem como meta de vida divulgar o conheci-
mento baseado nas melhores evidências. Tenho a honra de ter 
sido sua residente, sua colega de plantão e chamá-lo de meu 
amigo e mestre.
O livro Assistência ao recém-nascido de risco é uma constru-
ção coletiva de vários profissionais que foram orquestrados pelo 
Dr Paulo, e é um passeio pelos mais variados temas neonatais, 
com uma linguagem fácil. Cada capítulo tem sua vinculação a 
alguma prática acadêmica e aos protocolos assistências da UTI 
Neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília onde começou 
o sonho desse livro durante as visitas, discussões à beira leito e 
as apresentações dos residentes que são seu motor de desafios.
Durante a leitura, vamos mergulhando nos vários “arquivos” 
dos capítulos do livro. Aprendendo e identificando no conjunto 
da obra as mudanças dos paradigmas assistenciais aos recém 
nascidos criticamente enfermos. É um livro para principiantes e 
leitores já acostumados com o tema e que buscam se aperfeiçoar.
Querido, Dr Paulo o seu entusiasmo pela causa neonatal é 
contagiante, e sua autoridade para defendê-la, inquestionável. 
Pois é um exemplo vivo daquilo que prega, cuidar do recém-
-nascido e de sua família para garantir um futuro melhor para 
todos nós.
Acredito que durante a leitura vocês serão surpreendidos e 
serão felizes confirmando os seus conhecimentos, reforçando e 
aprendendo outros. Divirtam-se!
Marta David Rocha de Moura, 
Pediatra Neonatologista do Hospital Materno Infantil de Brasília, Mestre em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela Univer-
sidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Botucatu. Doutoranda da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade 
de Brasília. Professora e atual Diretora da Escola Superior de Ciências da Saúde e Diretora técnica do Instituto de Pesquisa em 
Neonatologia Paulo Roberto Margotto.
– P R E FÁC I O –
Receber o convite para fazer o prefácio da 4ª Edição do Livro 
Assistência ao Recém-Nascido de Risco além de um privilégio é 
uma honra e uma felicidade muito grande. Dr. Paulo é inspirador. 
Ele lança as sementes do amor ao recém-nascido e rega todos 
os dias com o saber que busca incessantemente e compartilha 
com todos que estão a sua volta e que amam a Neonatologia. 
Foi assim que me apaixonei ainda no Internato e segui o cami-
nho da Pediatria e da Neonatologia. Tive o privilégio de conhe-
cê-lo e depois de ser sua Residente no Hospital Materno Infantil 
de Brasilia - HMIB e hoje sigo nesse mesmo serviço onde tudo 
começou. E, ao longo de todos esses anos, vi essas sementes 
germinando. Mais Neonatologistas sendo formados e os livros 
sendo escritos por ele e pela equipe que tanto ama. Estes livros 
foram partilhados pelo Brasil, pelos vários serviços neonatais e 
se tornaram companheiros de plantões de muitos. E ele segue 
partilhando conhecimento, partilhando amor e construindo um 
belo jardim. Um jardim de muitos outros que amam a Neonato-
logia e que aprendem com ele todos os dias, seja folheando seus 
livros, seja assistindo suas aulas. O tempo passou e já estamos 
na 4ª edição e o entusiasmo e o amor que Dr. Paulo tem pela 
Neonatologia só aumentam e a gente fica aqui, recebendo amor 
em forma de livro. Cada vez que folhearmos esses livros nos de-
pararemos com o amor que ele tem pelo recém-nascido, pela 
vida e por cada um de nós.
Obrigada Mestre!! 
Sandra Lúcia Andrade de Caldas Lins, 
Médica Pediatra e Neonatologista; Pós Graduação em Saúde, Educação e Desenvolvimento do Bebê UNB; Pós Graduação em 
Nutrição Pediátrica Boston University Scholl of Medicine; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do Hospital Materno 
Infantil de Brasília - HMIB; Coordenadora Médica da Unidade de Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília - HMIB; 
Coordenadora Médica da Unidade de Neonatalogia do Hospital Santa Lúcia; Presidente do IPN - Instituto de Pesquisas em Neona-
tologia Paulo Roberto Margotto.
– P R E FÁC I O –
AUTORES
1. Adriana Kawaguchi Fernandes Araújo
Medica Assistente UTI neonatal HMIB; Médica Preceptora 
da Residência de Neonatologia HMIB; Médica Assistente UTI 
Neonatal Hospital Santa Lúcia.
2. Amanda Torrezan Galigali Pereira da Luz
Fisioterapeuta especialista em Fisioterapia Pneumofuncional 
– UnB; Curso RTA Fisioterapeuta da UTIN-HMIB-SES-DF.
3. Alexandre Peixoto Serafim
Especialista em Terapia Intensiva Pediátrica da UTI Pediátrica 
do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) e Supervisor 
do Programa de Residência Médica em Terapia Intensiva 
Pediátrica.
4. Aline de Aquino Barbosa
Nutricionista formada pela Universidade de Brasília, UNB; 
Especialista em Saúde Coletiva/Vigilância Sanitária na área 
de Alimentos, pela Universidade de Brasília, UNB; Consultora 
em Boas Práticas e Análise de Perigos e Pontos Críticos deControle (APPCC), pelo Programa Alimentos Seguros (PAS). 
Nutricionista do Banco de Leite do Hospital Materno Infantil 
de Brasília (HMIB).
5. Ana Carolina Kozak
Cardiologista e Intensivista da UTI Cardíaca Pediátrica do 
Instituto de Cardiologia do Distrito Federal.
6. Ana Carolina Pereira de Oliveira Ziller
Fisioterapeuta especialista em Fisioterapia Neurofuncional 
– UnB; Curso no Conceito Neuroevolutivo; Curso RTA; Fisio-
terapeuta da UTIN- HMIB-SES-DF.
7. Ana Célia Dos Santos Brito
Nutricionista. Especialista em Nutrição Clínica Funcional pela 
VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa; Consul-
tora Internacional em Amamentação pela International Board 
of Lactation Consultant Examiners (IBLCE); Chefe do Banco de 
Leite do Hospital Regional de Sobradinho; Membro da Acade-
mia Brasileira de Nutrição Funcional. Coach Nutricional.
8. Ana Lúcia Moreira do Nascimento
Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria; 
Médica Assistente na Unidade de Neonatologia do Hospital 
Materno Infantil de Brasília.
9. Ana Paula Amaral
Cirurgiã Pediatra do Hospital Materno Infantil de Brasília; 
Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica; Coor-
denadora do Ambulatório de Manejo Colorretal do Hospital 
Materno Infantil de Brasília.
10. Ana Paula Moreira
Cirurgiã Pediátrica do Hospital Materno Infantil de Brasília/
SES/DF.
11. Carla Pacheco Brito
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade 
Brasileira de Pediatria; Médica Assistente da Unidade de 
Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília.
12. Carlos Moreno Zaconeta
Titulo de Especialista em Pediatria e Neonatologia; Preceptor 
da Residência Médica em Neonatologia do HMIB; Mestre em 
Medicina pela UnB; Instrutor de Reanimação Neonatal pela 
Sociedade Brasileira de Pediatria.
13. Cláudia Janaína Silva Cruz
Graduada em Medicina pela Escola Superior de Ciências da 
Saúde em 2007; Cursou Residência Médica em Pediatria no 
Hospital Regional da Asa Sul, Brasília, DF, no período de 2008 
a 2009; Cursou Residência Médica em Nefrologia Pediátrica 
no Hospital de Base do Distrito Federal no período de 2009 
a 2010; Treinamento em Serviço em Nefrologia Pediátrica no 
Hospital de Base do Distrito Federal no período de 2011 a 
201; Nefropediatra do Hospital da Criança de Brasília desde 
abril de 2012; Nefropediatra do Instituto de Nefrologia de 
Brasília desde janeiro de 2017; Pediatra Geral e Nefropediatra 
da RF Pediatria desde setembro de 2017.
14. Cristina Targa Ferreira
Doutora em Gastroenterologia pela Universidade Federal do 
Rio Grande do Sul (UFRGS); Especialista em Gastroenterolo-
gia Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e 
Associação Médica Brasileira (AMB); Especialista em Endosco-
pia Pediátrica pela AMB e Sociedade Brasileira de Endoscopia 
Digestiva (SOBED); Especialista em Hepatologia pela AMB e 
Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH); Chefe do Serviço 
de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital da Criança Santo 
Antônio – Complexo Hospitalar Santa Casa; Prof. Adjunta de 
Gastroenterologia Pediátrica da UFCSPA.
15. Diogo Pedroso
Pediatra com área de atuação em Infectologia Pediátrica e 
Terapia Intensiva Pediátrica; Preceptor do Programa de Re-
sidência Médica em Neonatologia e Médico Assistente da 
Unidade de Neonatologia do Hospital Materno Infantil de 
Brasília (HMIB); MBA Executivo em Administração: Gestão 
em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas (FGV); Coordenador 
Médico da UTI Pediátrica do Hospital Santa Luzia - Rede D´or 
São Luiz.
16. Elisa de Carvalho
Doutora e Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade de 
Brasília, com área de concentração em Pediatria. Especialista 
em Pediatria e Gastroenterologia Pediátrica pela Sociedade 
Brasileira de Pediatria (SBP) e Associação Médica Brasileira 
(AMB); Diretora clínica do HCB. Supervisora da Residência 
Médica em Gastroenterologia Pediátrica do HBDF/HCB. 
Professora do Curso de Medicina do Centro Universitário 
de Brasília; Membro da Academia de Medicina de Brasília; 
Membro do Departamento de Hepatologia da Sociedade 
Brasileira de Pediatria; Autora de 04 livros de Gastroentero-
logia e Hepatologia em Pediatria, lançados em 2003, 2011 e 
2018 (editora Manole); Autora de vários capítulos de livros 
referências para estudos de Pediatria e Gastroenterologia Pe-
diátrica; Publicações em revistas internacionais de Pediatria e 
Gastroenterologia Pediátrica; Revisora do Jornal de Pediatria; 
Presidente do Departamento de Gastroenterologia Pediátri-
ca da Sociedade de Pediatria do DF.
– AU TO R E S –
17. Emmanuelle S. Coutinho
Especialista em Audiologia Clínica. Fonoaudióloga da Unida-
de de Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília.
18. Erika Ibiapina
Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do Hospital 
Materno Infantil de Brasília/SES/DF.
19. Elysio Moraes Garcia
Docente do curso de medicina da ESCS; Especialista em car-
diologia com habilitação em Ecocardiografia pela Sociedade 
Brasileira de Cardiologia; Médico Cardiologista da Unidade 
de Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília; 
Docente do Centro Universitário de Brasília (Uniceub);
20. Evely Mirela Santos França
Graduada em Medicina pela UFBA em 1994; Residência Mé-
dica de Pediatria SES/DF Em 1995/1996; Residência Médica 
de Neonatologia SES/DF Em 1997; Título De Especialista em 
Pediatra pela SBP em 1999; Médica Assistente na Unidade 
de Neonatologia do HMIB/SES/DF desde 2000; Título de 
Especialista em Neonatologia pela SBP em 2002; Preceptora 
do Programa de Residência Médica (PRM) de Neonatologia 
HMIB/SES/DF desde 2004; Supervisora do PRM DE e Neona-
tologia do HMIB/SES/DF desde e 2009.
21. Fabiana M. Pontes
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade de 
Pediatria. Médica; Médica Assistente da Unidade de Neona-
tologia do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno 
Infantil de Brasília.
22. Fabiana Márcia de Alcântara Morais
23. Fabiano Cunha Gonçalves
Título de Especialista em Neonatologia (TEN); Médico Assis-
tente da Unidade de Neonatologia Hospital Materno Infantil 
de Brasília (HMIB) e da Unidade de Neonatologia Hospital 
Santa Marta/ DF.
24. Fábio Augusto Albanez Souza
Cirurgião Pediátrico do Hospital Materno Infantil de Brasília/
SES/DF.
25. Fabíola Scancetti Tavares
Pediatra, Alergista e Imunologista; Mestre em Ciências Apli-
cadas à Pediatria pela UNIFESP/EPM; Responsável pela Área 
de Imunologia Infantil do Hospital da Criança de Brasília; 
Responsável pelo Ambulatório de Infecções de Repetição do 
Hospital Universitário de Brasília.
26. Fávia de Azevedo Belêsa
Formada pela Universidade de Brasília - UnB na Turma; 
Residência Médica de Cirurgia Geral na Universidade 
Federal do Triângulo Mineiro; Residência Médica de Cirurgia 
Pediátrica na Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG; 
Pós-Graduação de Videocirurgia pelo IPEMEC - UNICETREX; 
Cirurgiã Pediátrica no HMIB.
27. Felipe Teixeira de Mello Freitas
Médico infectologista do Núcleo de Controle de Infecção 
Hospitalar do Hospital Materno Infantil de Brasília. Doutora-
do em Medicina Tropical com ênfase em Epidemiologia das 
Doenças Infecto Parasitárias pela Universidade de Brasília; 
Docente da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS).
28. Flávia Alice Timburibá de Medeiros Guimarães
Especialista em Pediatria e Área de Atuação em Alergia e 
Imunologia do Programa de Residência Médica de Alergia e 
Imunologia Pediátrica do HMIB/SES/DF.
29. Geórgia Quintiliano Carvalho da Silva
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade 
Brasileira de Pediatria; Médica Assistente da Unidade de Neo-
natologia do Hospital Regional da Asa Sul Materno Infantil 
de Brasília.
30. Giane M. César
Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pe-
diatria; Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Materno Infantil de Brasília.
31. Gilda Porta
Prof. Livre-Docente do Departamento de Pediatria da FMUS-
P;Médica do Grupo de Hepatologia e Transplante Hepático 
do Hospital MeninoJesus, H. Sírio-Libanês e A C Camargo 
Câncer Center- São Paulo.
32. Hélida Adelina Maia
Fonoaudióloga Clínica da UTI Neonatal do HMIB; Especialista 
em Linguagem; Tutora do Método Canguru.
33. Isadora de Carvalho
Especialista em Pediatria e Gastroenterologia Pediátrica pela 
SBP e AMB; -Curso de Aperfeiçoamento em Transplante de 
Fígado Pediátrico (Hospital Sírio-Libanês e Ministério da Saú-
de); Preceptora do Programa de Residência Médica de Pedia-
tria no Hospital Materno Infantil de Brasília/SES/DF; Pediatra 
e Gastroenterologista Pediátrica no Hospital Materno Infantil 
de Brasília e no Hospital da Criança de Brasília.
34. Jaisa Ma M. Moura (in memorian, 2012)
Mestre em Ciências Médica pela Universidade de Brasília 
(UnB); Especialista em Cirurgia Geral pela Sociedade Brasi-
leira de Cirurgia; Especialista em Cirurgia Pediátrica pela So-
ciedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica; Cirurgiã Pediátrica 
do Hospital Regional da Asa SUL/Hospital Materno Infantil 
de Brasília.
35. Jane Júnia S Ramos Albernaz
 Fisioterapeuta especialista em Traumato-Ortopédica e Des-
portiva, PUC; Curso em Reedecation Posturale Globale ( RPG 
PH Souchard); Fisioterapeuta da UTIN- HMIB- SES- DF.
36. Jefferson Guimarães de Resende
Especialista em Pediatria pela UFRJ; Doutor em Ciências Mé-
dicas pela UnB, Intensivista Neonatal do Hospital Regional da 
Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília, de 1986 a 2009.
37. João Francisco Volpe Junior
Médico pela Universidade de Brasília (UnB); Anestesista pelo 
Hospital de Base do Distrito Federal.
38. Jorge Yussef Afiune
Diretor da Divisão de Cardiologia Pediátrica do Instituto de 
Cardiologia do Distrito Federal; Doutor em Medicina pela Uni-
versidade de São Paulo – Área de Concentração em Pediatria.
– AU TO R E S –
39. Joseleide de Castro
Residência Médica em Pediatria e Terapia Intensiva Pediátri-
ca; Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade 
Brasileira de Pediatria; Médica Assistente da Unidade de 
Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília; Médi-
ca Assistente do Hospital Santa Lucia (Unidade de Terapia 
Neonatal); Preceptora do Programa de Residência Médica de 
Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília.
40. Kátia Rodrigues Menezes
Enfermeira na Secretaria de Estado de Saúde do DF; Docente 
do Curso de Graduação em Enfermagem da Escola Superior 
de Ciências da Saúde; Especialista em Educação e Promoção 
da Saúde; Especialista em Saúde da Família; Especialista 
em Formação Pedagógica na Área de Saúde: Enfermagem; 
Especialista em Gestão do Trabalho e Educação na Saúde; 
Mestranda em Ciências da Saúde pela Escola Superior de 
Ciências da Saúde.
41. Laurista Corrêa Filho
Assistente Estrangeiro dos Hospitais de Paris.
42. Letícia Martins Narciso 
Fisioterapeuta especialista em Fisioterapia Neurofuncional – 
UNB; Especialista em gestão em saúde – FioCruz; Curso no 
Conceito Neuroevolutivo; Certificada em Avaliação de Gene-
ral Movements; Chefe do Núcleo de Saúde Funcional HMIB.
43. Lisliê Capoulade
Doutor em Ciências Médicas pela Universidade de Brasília; 
Professora do Curso de Medicina da Escola Superior de 
Ciências da Saúde (ESCS); Preceptora da Pediatra do Hospital 
Regional da Asa Sul/ Hospital Materno Infantil de Brasília.
44. Liu Campelo Porto
Mestre em Ciências da Saúde (área de concentração em 
epidemiologia) pelo Programa de Pós-graduação em 
Ciências da Saúde da Universidade de Brasília; Docente da 
Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS); Neonatologista 
e Infectologista Pediátrica do Hospital Regional da Asa Sul/
Hospital Materno Infantil de Brasília.
45. Lucila Nagata
Médica formada pela Faculdade de Medicina na Univer-
sidade de Brasília (UnB) em 1988; Residência médica em 
Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Regional da Asa Norte 
(HRAN) em 1989/1990; Título de Especialista em ginecologia 
e obstetrícia pela FEBRASGO desde 1991; Médica do Serviço 
de Gestação de Alto Risco do Hospital Materno Infantil de 
Brasília desde 1994 até a presente data; Chefe do Serviço de 
Ginecologia e Obstetrícia no período de junho de 2012 a 
31/12 de 2018; Membro do Comitê de Mortalidade Mater-
na da FEBRASGO desde 2015 até a presente data; Membro 
da Diretoria da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de 
Brasília (SGOB).
46. Ludmylla de Oliveira Beleza
 Graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade 
de Brasília (2002); Pós-Graduação em Terapia Intensiva pela 
Universidade Católica de Goiás e em Educação Profissional 
pela FIOCRUZ; Mestre pelo Programa de Pós-Graduação de 
Enfermagem da Universidade de Brasília; Supervisora do 
Programa de Residência de Enfermagem em Neonatologia 
do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) de 2009 a 
2014; Enfermeira assistencial da Unidade de Terapia Intensiva 
Neonatal do HMIB.
47. Marcia Cristina Mondaini Salazar
Especialista em Alergia e Imunologia pela Associação Brasi-
leira de Alergia-Imunopatologia - ASBAI; Especialista em Pe-
diatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria - SBP; Ex-coor-
denadora do Programa de Asma do Distrito Federal - SES-DF;
Ambulatório de Alergia e Imunologia Pediátrica do Hospital 
Regional da Asa Sul/ Hospital Materno Infantil de Brasília.
48. Marcos Ortega Judice
Cirurgião Pediatra na Hospital Materno Infantil de Brasília 
(HMIB); Cirurgião Pediatra do Hospital da Criança de Brasília 
(HCB); Preceptor de Residência Médica em Cirurgia Pediátri-
ca do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB); Cirurgião 
Pediatra na Área de Urologia Pediátrica no Hospital Materno 
Infantil de Brasília (HMIB).
49. Maria Eduarda Canellas de Castro
Médica Pediatra pela Universidade de Brasília e especialista em 
Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Residente de 
Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília.
50. Maria Grasiela de Paula
Enfermeira, Técnica de enfermagem da UTIN do HMIB há 10 anos.
51. Maria Luíza Almada
Residência em Pediatria, Especialização em Saúde Pública e 
Medicina Tropical. Médica Assistente (Alojamento Conjunto) 
da Unidade de Neonatologia do HMIB/SES/DF e da UTI Neo-
natal (Alojamento Conjunto) do Hospital Santa Lúcia.
52. Maria Teresinha de Oliveira Cardoso
Medica Geneticista, Responsável Técnica pelo Laboratório de 
Triagem Neonatal Ampliada da SES, Coordenadora de Gené-
tica e Doenças Raras da SES. Professora adjunta do Curso de 
Medicina Universidade Católica de Brasilia.
53. Maria Rita Carvalho Garbi Novaes
Farmacêutica-Bioquímica graduada pela Universidade 
Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS); Mestrado em Quí-
mica Farmacológica pela Universidade de Brasília (UNB); 
Mestrado em Metodologias Ativas pela Universidade de 
Maastrich, Holanda; Doutora em Farmacologia Clínica pela 
UNB; Pós-Doutora em Ética em Ensaios Clínicos pela Univer-
sidade do Chile; Titular da Academia Brasileira de Ciências 
Farmacêuticas; Farmacêutica hospitalar da SES/DF desde 
1988; Professora do Curso de Medicina e dos Mestrados e 
Doutorados dos Programas de Pós graduações em Ciências 
da Saúde da ESCS e da UNB desde 2000; Membro do Comi-
tê de Ética em Pesquisa (CEP/FEPECS) e da Comissão Nacio-
nal de Ética em Pesquisa (CONEP/MS); -Possui mais de 150 
artigos publicados em Revistas Nacionais e Internacionais.
54. Marcela Soares Silva Ferreira 
Fisioterapeuta Especialista em Fisiologia - Gama Filho – RJ; 
Coordenadora da Equipe de Fisioterapia da UTIN- HMIB.
55. Márcia Pimentel de Castro
Médica Pediatra/Neonatologia, Pós Graduada em Bioética 
pela Universidade de Brasília; Mestrado em Ginecologia/ 
Obstetrícia com Área de Atuação em Perinatalogia pela 
Universidade Estadual de São Paulo/UNESP; Atuou como 
Médica Intensivista Neonatal -SES DF até junho 2015; Médica 
Rotineira da Unidade Neonatal/HUB (Universidade de Brasí-
lia) desde julho 2015. Docente do Curso de Medicina da ESCS 
(Escola Superior de Ciências da Saúde) de 2009 a 2015.
56. Mariana Gadelha
Médica formada pela UFPB - Universidade Federal da Paraíba 
em 2001; Residência Médica em Pediatria no HMIB- SES - DFem 2002-2003; Residência Médica em Medicina do Adoles-
cente - HBDF - SES DF em 2004; Especialização em Endocri-
nologia Pediátrica na UFPR - Universidade Federal do Paraná 
/ 2005-2006; Título de especialista em Pediatria em 2004 e 
em Pediatria com Área de Atuação em Endocrinologia Pediá-
trica em 2007; Médica Pediatra / Endocrinopediatra do HMIB 
desde 2006; Médica Endocrinopediatra do HFA (Hospital das 
Forças Armadas) desde 2008 e Médica Endocrinopediatra do 
HCB (Hospital da Criança de Brasília) desde 2011. Atualmente 
Preceptora do internato da ESCS e Preceptora da Residência 
Médica em Pediatria do HMIB.
57. Marina Betiol Nogueira
Médica Pediatra pelo Hospital Materno Infantil de Brasília 
(HMIB); Médica Gastroenterologista Pediátrica pelo Hospital 
de Base de Brasília (HBDF); Médica Pediatra da Área de Gas-
troenterologis Pedátrica do Hospital da Criança de Brasília 
(HCB).
58. Maristela Estevão Barbosa
Formado em Medicina pela Universidade Federal do Triângu-
lo Mineiro, Uberaba (1993); Educação Formal:1995 – 1998: Es-
pecialização em Endocrinologia Pediátrica pela Universidade 
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, São Paulo; 
1997 – 1998: Especialização - Residência Médica pela Uni-
versidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, 
São Paulo, (Título: Pediatria 3 Endocrinologia; 1995 – 1997: 
Especialização - Residência Médica. Universidade Estadual 
Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, São Paulo, Título: Pe-
diatria Conselheiro. Médica Pediatra da Secretaria de Saúde 
do Distrito Federal (SESDF).
59. Marta David Rocha de Moura
Pediatra Neonatologista do Hospital Materno Infantil de 
Brasília, Mestre em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela 
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Bo-
tucatu. Doutoranda da Faculdade de Ciências da Saúde da 
Universidade de Brasília. Professora e atual Diretora da Escola 
Superior de Ciências da Saúde e Diretora técnica do Instituto 
de Pesquisa em Neonatologia Paulo Roberto Margotto.
60. Martha Vieira
Coordenada da Neonatologia da Secretaria de Estado de 
Saúde do Distrito Federal; Médica Assistente da Unidade de 
Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília.
61. Mauro P. Felipe Baças
Especialista em Pediatria e Neonatologia pela Sociedade 
Brasileira de Pediatria; Médico. Assistente da Unidade de 
Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília.
62. Maya Caetano Paes de Almeida
Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Uni-
versidade Federal de Minas Gerais em 2004; Cursou Residên-
cia Médica em Pediatria no Hospital Universitário de Brasília 
no período de 2005 a 2006; Cursou Residência Médica em 
Nefrologia Pediátrica no Hospital de Base do Distrito Federal 
no período de 2007 a 2008; Cursou o Aprimoramento em 
Transplante Renal Pediátrico no Hospital Samaritano de São 
Paulo no Período de 2016 a 2017; Título de Especialista em 
Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria; Atuou como 
Preceptora da Residência Médica em Nefrologia Pediátrica 
no Hospital de Base do Distrito Federal no período de 2017; 
Coordenadora da Nefrologia Pediátrica do Instituto de Nefro-
logia de Brasília desde 2016.
63. Milena Conde Nogueira Pires
Graduada em Medicina pela Universidade Regional de 
Gurupi-TO (UNIRG), Pediatra pelo Hospital Materno Infantil 
de Brasília (HMIB), Pós-Graduada em Saúde da Família pela 
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), atual-
mente é Médica Residente em Neonatologia no HMIB e atua 
como Médica em Neonatologia na Secretaria de Saúde do 
Distrito Federal.
64. Miriam Martins Leal
Medica pela Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS); 
Pediatra pelo Hospital Materno-Infantil de Brasília (HMIB); 
Medica Concursada da Unidade de Neonatologia do HMIB; 
Docente do Centro Universitário de Brasília (Uniceub); Mes-
tranda pela Escola Superior de Ciências da Saúde.
65. Miza M B A Vidigal
Medica formada pela Universidade de Brasília;
Residência em Pediatria e Neonatologia na SES/DF e Titulo 
de Especialista em Pediatria e Neonatologia pela SBP; Medica 
da SES Na Unidade de Neonatologia do HMIB.
66. M. Monset Couchard
Chargée de Recherche INSERM e Pediatre Attaché, Unidade 
de Cuidados Intensivos de Port-Royal, Centro Hospitalar 
Universitário de Cochin Port- Royal, Universidade René Des-
cartes, Paris, França.
67. Mônica de Lima Lemos
Especialista em Terapêutica Ocupacional com área de atua-
ção em recém-nascidos e lactentes no Hospital Regional da 
Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília.
68. Nathalie de Abreu Cardoso Zambrano
Especialista em Pediatria pela Sociedade de Pediatria; 
Pós-graduação em Endocrinologia Pediátrica pela Univer-
sidade de Brasília; Membro do Departamento Científico de 
Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria do Distrito 
Federal (SPDF); Médica Responsável pelas Atividades Médi-
cos Assistências do Posto de Coleta de Leite Humano de São 
Sebastião-DF.
69. Nara Vanessa Costa
Fisioterapeuta especialista em Reabilitação do Portador de 
Deficiências Físicas Incapacitantes pelo HCFM-USP; Tutora 
em atenção humanizada ao recém nascido (Método Can-
guru); Fisioterapeuta da UTI Neonatal do HMIB; Certificação 
pelo método Reequilíbrio Tóracoabdominal (RTA).
70. Neulânio Francisco de Oliveira
Médico Pediatra, Neonatologista e Paliativista; Mestre em 
Saúde Pública; Membro do Departamento de Dor e Medici-
na Paliativa da Sociedade Brasileira de Pediatria; Membro do 
Comitê de Perinatologia da Academia Nacional de Cuidados 
Paliativos.
71. Patrícia Leão Bered
Médica formada pela Pontifícia Universidade Católica do RS; 
Residência em Pediatria – Hospital São Lucas da PUCRS; Resi-
dência em Neonatologia – Hospital São Lucas da PUCRS; Titulo 
de Especialista em Pediatria pela SBP; Titulo de Especialista em 
– AU TO R E S –
Neonatologia pela SBP; Psicoterapeuta Pais-Bebê - Formada 
pelo Instituto de Psicanálise da Universidade de Columbia 
– Nova York; Atualmente atua na interface Neonatologia / 
Psicoterapia Pais-Bebês na UTI Neonatal do Hospital Materno 
Infantil de Brasília (HMIB); Médica Integrante da Equipe de 
Cuidados Paliativos Perinatal no HMIB.
72. Paulo Lassance
Professor de Cirurgia Pediátrica da Universidade Católica de 
Brasília; Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediá-
trica; Cirurgião Pediátrico do Hospital Materno Infantil de 
Brasília/SES/DF.
73. Raquel Prata Da Fonseca
Nutricionista formada pela Universidade de Brasília, UNB. 
Especialista em saúde pública pela University of British Co-
lumbia, UBC/CA. Nutricionista do Banco de Leite do Hospital 
Materno Infantil de Brasília.
74. Raulê de Almeida
Médico, Pediatra, Neonatologista, Especialista em Perinato-
logia e Desenvolvimento da Criança – UnB; Especialista em 
Desenvolvimento na Infância – Centro de Estudos, Pesquisa 
e Atendimento Global na Infância e Adolescência – BSB/DF 
E CENTRO LYDIA CORIAT – Porto Alegre / RS. Mestrando em 
Psicologia Clínica E Cultura – UnB; Tutor para Formação em 
Atenção Humanizada - Método Gang uru – MS; Instrutor Do 
Programa de Reanimação Neonatal – SBP; Assistente em Pe-
diatria e Terapia Intensiva Neonatal – HFA e Mil /DF; Preceptor 
da Residência Médica em Pediatria e Neonatologia – HFA e 
HMIB/DF; Coordenador de Especialidade Neonatal dos Hos-
pitais da SES/DF; Assistente Em Puericultura – PueriClínica.
75. Renilde Barros Tavares
Enfermeira Especialista em Administração Hospitalar pela 
Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP; Especialista em 
Enfermagem em Neonatologia pela Associação Brasileira 
de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras – ABENFO; Tutora da 
Metodologia Canguru- Ministério da Saúde; Enfermeira As-
sistencial da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do HMIB; 
19 anos de atuação na Área de Neonatologia.
76. Rodolfo Alves Paulo de Souza
Mestrado em Oftalmologia pela Universidade de Brasília 
(UnB) – Retinopatia da Prematuridade; Residência em Of-
talmologia–Hospital das Forças Armadas Brasília/DF; Título 
de Especialista em Oftalmologia pela Comissão Nacionalde Residência Médica do Ministério da Educação e Cultura 
e pela Associação Médica Brasileira; Médico concursado do 
Hospital Materno Infantil de Brasília, responsável pelo setor 
de Retinopatia da Prematuridade.
77. Rosângela C. Marinho
Especialista em Terapia Intensiva Pediátrica; Médica Assisten-
te da Unidade de Neonatologia do Hospital Materno Infantil 
de Brasília.
78. Rozilene Bastos Cabral Muniz
Especialista em Pediatria (Residência pela Fundação Hospi-
talar do Distrito Federal); Especialista em Alergia e Imuno-
logia pela Associação Brasileira de Alergia-Imunopatologia 
- ASBAI; Ambulatório de Alergia e Imunologia do Hospital de 
Base de Brasília.
79. Samiro Assreuy
Médico Assistente da Unidade de Neonatologia do Hospital 
l Materno Infantil de Brasília.
80. Sandra Lins
Médica Pediatra e Neonatologista; Pós Graduação em Saúde, 
Educação e Desenvolvimento do Bebê UNB; Pós Graduação 
em Nutrição Pediátrica Boston University Scholl of Medicine; 
Médica Assistente da Unidade de Neonatologia do Hospital 
Materno Infantil de Brasília - HMIB; Coordenadora Médica da 
Unidade de Neonatologia do Hospital Materno Infantil de 
Brasília - HMIB; Coordenadora Médica da Unidade de Neona-
talogia do Hospital Santa Lúcia; Presidente do IPN - Instituto 
de Pesquisas em Neonatologia Paulo Roberto Margotto.
81. Sérgio Henrique Veiga
Médico Pediatra, área de atuação em Neurologia Pediátrica, 
trabalhando nas clínicas Pediátrica e Neonatal do Hospital 
Regional da Asa Sul/Hospital Materno Infantil de Brasília; Do-
cente e Coordenador de Módulo do 4° ano do Curso de Me-
dicina da Escola Superior de Ciências da Saúde l (ESCS-DF).
82. Sylvia Freire
Pediatra do HMIB. Preceptora do PRM de Infectologia Pe-
diátrica do HMIB. Infectologista Pediátrica do Hospital da 
Criança de Brasília.
83. Tatiana Santos Freire Ribeiro Netto
Graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade 
de Brasília (2005); Residência de Enfermagem Materno In-
fantil, com aprofundamento em Neonatologia pela FEPECS 
(2006); MBA em Gestão em Saúde e Controle de Infecção 
pela INESP (2018); Tem experiência na Área de Supervisão 
e Assistência de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem 
em Neonatologia; Preceptora da Residência em Enfermagem 
em Neonatologia (2015 - 2017); Atua como Enfermeira na UTI 
Neonatal no HMIB desde 2006.
84. Tayana T. de Almeida
Especialista em Audiologia Clínica; Fonoaudióloga da Unida-
de de Neonatologia do Hospital Materno Infantil de Brasília.
85. Vanessa Gonzaga Tavares Guimarães
Especialista em Pediatria pela SBP e Alergia e Imunolopa-
tologia pela ASBAI; Preceptora do Programa de Residência 
Médica de Alergia e Imunologia Pediátrica do HMIB; RTD 
colaboradora da Pneumologia - SES/DF.
86. Vanessa Macedo Silveira Fuck
Graduada em medicina pela Universidade Federal de Brasília 
- UnB. Especialização em Pediatria (Residência Médica) no 
Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB); Especialização 
em Gastroenterologia Pediátrica (Residência Médica) no Hos-
pital de Base do DF (HBDF); Tílulo de especialista em Pediatria 
pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); Título de especia-
lista em Gastroenterologia Pediátrica; Médica Pediátrica no 
Banco de Leite Humano – HMIB; Preceptora de Residência 
Médica de Pediatria – HMIB; Presidente do Departamento 
Científico de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria 
do Distrito Federal (SPDF).
– AU TO R E S –
87. Vanessa Siano da Silva
Pediatra Infectologista na Região Sul de Mato Grosso; Plan-
tonista na UTI Neonatal da Santa Casa de Rondonópolis, 
MT; Médica Responsável pelo Home Care Pediátrico em 
Rondonópolis; Formada pela UFMT; Residência em Pediatria 
e Infectologia no Hospital Regional da Asa Sul/ Hospital Ma-
terno Infantil de Brasília.
88. Viviana I Intriago Sampietro Serafim
Médico pela Universidad Central del Ecuador Facultad de 
Ciências Médicas Escuela de Medicina, Título revalidado na 
UNB; Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de 
Pediatria; Residência Médica na UNB; Especialista em Terapia
Intensiva Neonatal; Residência Médica na UTI Neonatal do 
HMIB; Especialista em Terapia Intensiva Pediátrica pela AMIB 
e SBP; Residência Médica no HMIB; Médica Coordenadora 
Médica da UTI Infantil do Hospital Anchieta; Médica diarista 
da UTI Pediátrica do Hospital Brasília; Médica Plantonista da 
UTI Neonatal do Hospital Regional de Sobradinho SES.
89. Virginia Lira da Conceição
Medica Pediatra Neonatologista HMIB; Instrutora do Pro-
grama de Reanimação Neonatal e Vice Coordenadora do 
Programa de Reanimação Neonatal DF; Responsável Técnico 
Distrital de Neonatologia SES-DF.
90. Yanna Aires Gadelha de Mattos
Especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pe-
diatria; Especialista em Gastroenterologia Pediátrica pela 
Associação Médica Brasileira, Sociedade Brasileira de Pediatria 
e Federação Brasileira de Gastroenterologia; Pós-graduação 
em Nutrição Pediátrica pela Boston University School of Me-
dicine, Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade de 
Brasília (UnB); Médica Preceptora da Residência de Pediatria 
do Hospital Materno Infantil de Brasília e do Hospital da Crian-
ça de Brasília e Professora do Curso de Medicina do Uniceub.
91. Wandréa Marcinoni
Formada em Medicina pela Universidade Federal do Ma-
ranhão, 1998; Residência Médica em Pediatria no Hospital 
Regional de Taguatinga, DF (HRT) 1998 a 2000, Residência 
Médica em Neonatologia no HRT 2000 a 2001; Residência 
Médica em Terapia Intensiva Pediátrica 2001 a 2002; Médica 
da SES em Terapia Intensiva Neonatal desde 2002 no HMIB; 
TEP 2001 e TEN 2004.
– AU TO R E S –
PREFÁCIO DA 3ª EDIÇÃO
O homem faz a sua obra. A obra, faz o homem. 
Prefiro assim iniciar, com estas palavras, o prefácio solicitado 
para a 3ª. Edição do livro “Assistência ao Recém-Nascido de Risco”, 
de autoria do Dr. Paulo R. Margotto. 
Conheço o Dr. Paulo R. Margotto, há, acredito três décadas. 
Margotto além de estar sempre atuando na Unidade de Neo-
natologia do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno 
Infantil de Brasília, sempre via-o, frequentando, os Congressos 
de Pediatria e de Perinatologia. E sempre lá estava participando 
como ouvinte dos convidados nacionais e internacionais e apre-
sentando trabalhos realizados com seus alunos-residentes. Mar-
gotto sempre estava publicando normas atualizadas, discutindo 
artigos internacionais e... enviando a seus amigos. E aí, a obra 
armazenada, torna-se um livro, “Assistência ao Recém-Nascido de 
Risco” em sua primeira edição. 
O trabalho na Unidade hospitalar, crescia, fervilhava de alu-
nos, companheiros e colaboradores e tudo isso, mais os resumos 
comentados dos Congressos, chegavam a todos nós, membros 
de uma lista, trazendo as informações colhidas (escritas, gravadas, 
filmadas) didaticamente discutidas e comentadas.
E veio a 2ª. Edição do livro “Assistência ao Recém-Nascido 
RN de Risco” sempre com a preocupação de discutir todos os 
aspectos ligados a essa assistência, desde seus aspectos mais 
rotineiros e elementares, passando pelos grandes tópicos ligados 
ao recém-nascido e à sua família, até as discussões bioéticas en-
volvendo a mortalidade neonatal.
E as sessões clínico-patológicas realizadas com seus compa-
nheiros da Unidade Neonatal e, quase sempre, enriquecida pela 
participação de seus jovens alunos médicos residentes. Sessões 
extremamente importantes ao aprendizado de todos, em espe-
cial aos jovens alunos e médicos residentes, que usufruíam do 
conhecimento, dedicação de Margotto e de sua disponibilidade 
em distribuir o conhecimento.
A obra aumenta: agora nos chega a 3ª. Edição, com 86 capí-
tulos, e mais de 600 páginas e uma grande relação de convidados 
especiais participando como colaboradores.
No entanto, o trabalho do homem Margotto vai muito 
além de suas publicações. A preocupação que ele tem com 
quem o cerca no dia a dia do trabalho, com quem trabalha com 
recém-nascidos, continua, célere e incansável. A sua capacidade 
de trabalho só é suplantada pela suacapacidade de distribuir 
conhecimentos, adquiridos aqui e ali e, sempre, compartilhados. 
Margotto lança mais uma edição de seu livro “Assistência 
ao Recém-Nascido de Risco”. Sua obra cresce para fazer jus ao 
grande homem que ele é. 
José Dias Rego, 
Membro da Academia Brasileira de Pediatria
A teoria sem a prática é nula
A prática sem a teoria é cega
Este livro é um exemplo de produção de conhecimentos 
científicos e tecnológicos a partir de uma rede pública de servi-
ços de saúde: a rede da SES-DF. Exemplo também do que o Mi-
nistério da Educação e o Ministério da Saúde preconizam: através 
do trabalho do dia a dia na rede assistencial do SUS, é possível 
produzir conhecimentos voltados para a melhoria permanente 
dessa mesma rede assistencial.
O Professor Doutor Paulo Roberto Margotto pertence ao cor-
po docente de um novo curso de medicina que o GDF implantou 
em 2001, com a criação da Escola Superior de Ciências da Saúde 
(ESCS). Mantém ao mesmo tempo, assim como os demais docen-
tes dessa Escola, grande parte de sua carga horária de trabalho 
em serviços do SUS-DF. Esse grupo de docentes do qual ele faz 
parte, guiados pelo Projeto Político Pedagógico da ESCS, procu-
ram desenvolver novas abordagens de educação de profissionais 
de saúde no contexto de uma rede de serviços. Eles são muito 
cientes de que uma rede de serviços para se desenvolver, neces-
sita ter uma escola em sua estrutura de funcionamento: rede e 
escola, com objetivos comuns, alcançando benefícios mútuos, 
através da integração Ensino-Serviços.
O Professor Paulo Roberto Margotto vem realizando seus 
trabalhos para o desenvolvimento de habilidades profissionais 
que garantam as competências necessárias a uma boa prática 
e ao bom desempenho clínico, dirigidos para uma melhoria 
contínua da qualidade da atenção e da assistência à saúde de 
recém-nascidos de risco.
No desempenho dessa função assistencial–educadora, o pro-
fessor Paulo R. Margotto, sempre procurou garantir o domínio da 
fisiopatologia e da consistência dos dados e análises epidemioló-
gicas – bases da produção de seus conhecimentos. Direciona-os 
– P R E FÁC I O –
ao mesmo tempo para os serviços que os originaram para as ativi-
dades educacionais correlatas. Nesse sentido, o livro é também o 
auge de uma fértil e longa trajetória de divulgação de publicações 
contendo artigos relevantes e relatórios estatísticos, além de 
sugestões de condutas próprias para a Assistência ao Recém-nas-
cido de Risco. São produtos dos bons resultados da Unidade de 
Neonatologia do Hospital Regional da Asa Sul/Hospital Materno 
Infantil de Brasília, fruto dos esforços do conjunto dos profissionais 
ali lotados. Úteis no cotidiano por dirigirem-se a profissionais que 
trabalham “na ponta”, aquelas publicações, aprimoradas e no seu 
tempo natural, resultaram no livro ASSISTÊNCIA AO RECEM NAS-
CIDO DE RISCO, que agora ganha nova edição.
Fiel à Aprendizagem Baseada em Problemas – método de 
ensino adotado na ESCS, o arranjo didático-expositivo do livro 
problematiza toda a amplitude da temática desses conheci-
mentos e das práticas sugeridas. Enquadra-se na denominada 
clínica ampliada, uma vez que procura abordar os aspectos que 
envolvem o contexto de vida do recém-nascido grave como 
resultados que são, muitas vezes, das condições sociais, econô-
micas e culturais tanto dos pacientes como dos próprios serviços 
de saúde – tal como ocorre na maioria dos serviços brasileiros de 
neonatologia.
É pro isso que o livro expressa o essencial das Diretrizes Cur-
riculares Nacionais/MEC que determinam que além de um sólido 
conhecimento profissional específico, o profissional formado 
deve adquirir também em sua formação outros domínios e com-
petências gerais tais como atenção à saúde, tomada de decisão, 
comunicação, liderança, administração e gerenciamento de serviços 
e educação permanente. O livro expressa a própria evolução da 
especialidade e certamente sua leitura por estudantes, residen-
tes, estagiários e profissionais dessa área da saúde fortalece o 
domínio do novo paradigma da clínica atual. 
Mourad Ibrahim Belaciano, 
Diretor Geral da ESCS 2001-2012 
Professor do DSC-FS/UnB
– P R E FÁC I O –
PREFÁCIO DA 2ª EDIÇÃO
Há médicos que aprendem a ciência e a arte da medicina e 
as usam em benefício de seus pacientes. Há outros, entretanto, 
que possuem o dom da inquietude sadia que, além disto, os leva 
a dividir o seu aprendizado e suas reflexões com seus pares e 
seus alunos, divulgando dados e informações, descrevendo suas 
experiências, multiplicando o conhecimento que se irá traduzir 
em benefícios a um número maior de pacientes. 
 Nesta categoria de inquietos situa-se o Dr. Paulo R. 
Margotto. De uma forma continuada, através dos anos, o Dr. 
Margotto tem divulgado para todo o Brasil dados estatísticos 
da Unidade de Neonatologia do Hospital Materno Infantil de 
Brasília, reproduções e resumos de artigos neonatais relevan-
tes e experiências pessoais e de seu grupo. Poder-se-ia prever 
que este acervo coletado por longo período desembocaria, 
quase que inevitavelmente, num livro de Neonatologia, agora 
oferecido à comunidade pediátrica pelo Dr. Margotto e seus 
colaboradores. 
Trata-se de um livro prático, para consulta rápida, editado 
em português por quem conhece a Neonatologia, mas conhe-
ce também as peculiaridades da Neonatologia no Brasil. Estas 
publicações são muito úteis ao médico na linha de frente e ao 
estudante e complementam os amplos e detalhados tratados, 
tão bem desenvolvidos nos Estados Unidos e na Europa.
O livro aqui apresentado é bastante abrangente e, além dos 
clássicos temas de tratamento intensivo neonatal, contempla 
ainda aspectos importantes da pediatria preventiva neonatal. 
 Está, pois, plantada a árvore. Que ela dê muitos frutos. 
Renato M. Fiori, 
Professor de Neonatologia 
 PUCRS, Porto Alegre 
PREFÁCIO DA 1ª EDIÇÃO
"É inútil procurar encurtar o caminho (...) 
Pois existe a trajetória e a trajetória não é apenas um modo de ir. 
A trajetória somos nós mesmos." 
Certa vez Wiston Churchill disse que um autor passa por 
diversas fases ao escrever um livro. Nas fases iniciais tudo é 
novidade, uma. Entretanto, lá pelo final passa a ser uma tirania 
que governa sua vida. É, exatamente no momento em que você 
começa a se acostumar com a sua servidão, você mata o monstro 
e o atira para o público.
Há muitos anos venho acompanhando o trabalho do Dr. 
Paulo R. Margotto à frente da Unidade de Neonatologia do 
Hospital Materno Infantil de Brasília e durante este período tenho 
sido presenteado com boletins informativos anuais emitidos por 
sue serviço.
Estes Boletins Informativos, inicialmente apenas relatos 
estatísticos da Unidade de Neonatologia do HMIB, foram gradati-
vamente incorporando artigos relevantes e sugerindo condutas 
práticas na assistência ao recém-nascido.
Nos últimos anos ele já vinha sendo tão abrangente e 
completo que sua compilação em livro tornava-se mandatória 
e inevitável.
É com enorme prazer que vejo minha expectativa se concretizar!
Com este trabalho sobre "Assistência ao Recém-Nascido de 
Risco", Paulo Margotto nos brinda com uma obra extremamente 
prática e objetiva sobre as principais patologias encontradas no 
dia-a-dia por profissionais de saúde que prestam assistência a 
recém-nascidos de risco.
Tenho plena convicção de que a realização de um trabalho 
desta magnitude é sempre o produto da contribuição de diversas 
pessoas, a despeito da solidão aparente de quem o subscreve.
A Neonatologia Brasileira se engrandece com esta obra de 
Paulo Roberto Margotto e sua Equipe.
Prof. Dr. Manoel de Carvalho, 
Prof. de Neonatologia da Universidade Federal Fluminense
17
– AU TO R E S –
SUMÁRIO
SUMÁRIO
CAP. 1 | Assistência perinatal
1.1 Como exercer a Medicina/ 
Neonatologia com base em evidências .........22
1.2 Uso do corticosteroide pré-natal: 
visão do neonatologista ...........................................251.3 A relação entre pais e bebês críticos 
na UTI Neonatal .............................................................31
1.4 Assistência ao nascimento em um olhar 
para o sujeito emergente .......................................34
1.5 Limite de viabilidade ..................................................36
1.6 Gemelaridade: uma abordagem para o 
neonatologista ...............................................................40
1.7 Estatística neonatal ....................................................45
CAP. 2 | Unidade de Terapia Intensiva: 
um olhar para o recém-nascido, 
sua família e a equipe de saúde
2.1 Unidade de Terapia Intensiva: um olhar 
para o recém-nascido, sua família e a 
equipe de saúde ...........................................................50
CAP. 3 | Assistência ao recém-nascido
3.1 Assistência ao recém-nascido na sala 
de parto ..............................................................................58
3.2 Exame físico neonatal ................................................68
3.3 Avaliação neurológica do recém-nascido .....72
3.4 Avaliação da idade gestacional ...........................78
3.5 Alojamento conjunto para bebês 
saudáveis e de cuidados especiais/ 
Unidade Canguru .........................................................94
3.6 Aleitamento Materno e Banco de Leite ..........104
3.7 Abordagem do recém-nascido febril ...............118
CAP. 4 | Cuidados ao recém-nascido 
criticamente doente
4.1 Recém-nascido prematuro extremo ................122
4.2 Manuseio mínimo: um caminho para o 
neurodesenvolvimento adequado ...................126
4.3 Transporte do recém-nascido ...............................130
4.4 Dor neonatal ..................................................................133
4.5 Analgesia e sedação no recém-nascido 
em ventilação mecânica/sequência 
rápida de intubação ....................................................145
4.6 A Fisioterapia na UTI Neonatal .............................153
CAP. 5 | Monitorização do paciente 
criticamente doente
5.1 Oximetria de pulso/capnografia .........................160
5.2 Avaliação da severidade clínica nos 
recém-nascidos sob assistência respiratória/ 
escore preditivo de morbimortalidade ...........165
CAP. 6 | Nutrição do recém-nascido
6.1 Nutrição enteral do prematuro ............................170
6.2 Nutrição parenteral no recém-nascido ...........183
6.3 Leite humano exclusivo para o 
recém-nascido pré-termo: evidências 
para o seu enriquecimento ....................................191
6.4 Crescimento pós-natal do prematuro: 
uso de curvas ..................................................................196
CAP. 7 | Distúrbios metabólicos
7.1 Distúrbios metabólicos no recém-nascido ..... 202
7.2 Doença metabólica óssea da 
prematuridade ...............................................................208
7.3 Hidratação venosa .......................................................210
7.4 Erros Inatos do Metabolismo: manifestações 
clínicas no recém-nascido ......................................214
CAP. 8 | Distúrbios respiratórios
8.1 Causas dos distúrbios respiratórios ..................226
8.2 CPAP nasal .........................................................................237
8.3 Ventilação Não Invasiva Neonatal ......................239
8.4 Assistência respiratória ao recém-nascido ...... 241
8.5. Surfactante pulmonar exógeno ............................ 251
8.6. Hipertensão pulmonar persistente ..................... 256
8.7. Hemorragia pulmonar.................................................. 265
8.8. Displasia broncopulmonar ........................................ 267
8.9. Apneia neonatal ............................................................... 277
8.10. Hérnia diafragmática congênita ......................... 281
8.11. Traqueostomia em neonatos................................ 288
CAP. 9 | Distúrbios cardiológicos
9.1 Arritmias cardíacas/insuficiência cardíaca 
congestiva/ cardiopatias congênitas ...............294
9.2 Persistência do canal arterial .................................307
9.3 Cuidados no pós-operatório de cirurgia 
cardíaca neonatal .........................................................311
CAP. 10 | Distúrbios hematológicos
10.1 Anemia neonatal ........................................................320
10.2 Policitemia ......................................................................324
10.3 Disturbios hemorrágicos .......................................326
10.4 Trombocitopenia/trombocitose .......................331
10.5 Hemoderivados e suas complicações ..........335
10.6 Trombose neonatal ...................................................339
CAP. 11 | Distúrbios Neurológicos
11.1 Crises Convulsivas no Período Neonatal .....346
11.2 Hemorragia Intraventricular no 
Recém-Nascido a Termo ........................................353
11.3 Lesão neurológica isquêmica e 
hemorrágica do prematuro: patogenia, 
fatores de risco, diagnóstico e tratamento ......362
11.4 Macrocrania ...................................................................375
11.5 Hemorragia Peri/Intraventricular no 
Recém-Nascido Pré-termo ...................................377
11.6. Significado Perinatal das Dilatações 
Ventriculares Cerebrais ......................................................384
11.7 Aspectos Ultrassonográficos das 
Malformações Cerebrais ........................................397
11.8 Defeitos de Fechamento do Tubo Neural .... 402
11.9 Asfixia Perinatal ...........................................................404
11.10 Ultrassonografia Doppler Cerebral 
no Recém-Nascido .................................................416
11.11 Retinopatia da Prematuridade ........................425
11.12 O Cérebro do Recém-Nascido com 
Cardiopatia Congênita .........................................433
CAP. 12 | Infecções adquiridas
12.1 Infecções fúngicas .....................................................442
12.2 Infecções bacterianas ..............................................448
CAP. 13 | Infecções Perinatais Crônicas
13.1 Sífilis Congênita ..........................................................462
13.2 Toxoplasmose congênita ......................................466
13.3 Síndrome da imunodeficiência adquirida 
perinatal ...........................................................................474
13.4 Rubéola Congênita ...................................................478
13.5 Doença de Chagas ....................................................480
13.6 Herpes Simples ...........................................................483
13.7 Varicela Congênita ....................................................485
13.8 Tuberculose Congênita e Perinatal .................487
13.9 Tétano................................................................................489
13.10 Hepatite B ....................................................................491
13.11 Citomegalovirose Congênita Perinatal ......494
13.12 Infecção Perinatal Pelo novo 
Coronavírus 2019 ....................................................500
CAP. 14 | Distúrbio do Trato Gastrintestinal
14.1 Refluxo gastroesofágico ........................................506
14.2 Enterocolite Necrosante ........................................511
14.3 Insuficiência intestinal ............................................516
CAP. 15 | Síndromes ictéricas
15.1 Hiperbilirrubinemia Neonatal ............................524
15.2 Colestase Neonatal ...................................................539
CAP. 16 | Distúrbios do Trato Genitourinário
16.1 Injúria Renal Aguda .................................................552
16.2 Hidronefrose Pré-Natal ..........................................562
16.3 Ascite Neonatal ...........................................................594
CAP. 17 | Hidropsia Fetal
17.1 Hidropsia Fetal .............................................................574
CAP. 18 | Urgências Cirúrgicas18.1 Defeitos no fechamento da parede 
abdominal Onfalocele/gastrosquise .............578
18.2 Anomalias Anorretais ..............................................585
18.3 Atresia de Vias Biliares .............................................588
18.4 Megacólon Congênito 
(Doença de Hirschsprung) ...................................592
18.5 Extrofia Vesical, Epispádia e Exrofia 
de Cloaca ........................................................................594
18.6 Obstruções Intestinais ............................................598
18.7 Atresia de Vias Biliares .............................................602
18.9 Priapismo Neonatal ..................................................606
18.10 Acesso Vascular no Recém-Nascido ............608
18.11 Drenagem Torácica ................................................626
CAP. 19 | Distúrbios endocrinológicos
19.1 Distúrbios Do Desenvolvimento Sexual 
(DDS) e Hiperplasia Congênita de 
Suprarrenal (HCSR) ....................................................630
19.2 Hipotireoidismo Congênito ..............................636
CAP. 20 | Imunologia do Recém-Nascido
20.1 Imunodeficiência Primária no Neonato.......642
20.2 Colostroterapia ............................................................652
CAP. 21 | Uso Do Curare Na UTI Neonatal
21.1 Uso do Curare na Uti Neonatal ..........................656
CAP. 22 | Uso de Diuréticos na UTI Neonatal
22.1 Diuréticos no recém-nascido: mais 
controvérsias do que indicações .....................668
CAP. 23 | Administração de Medicamentos 
no Recém-Nascido
23.1 Administração de Medicamentos 
no Recém-Nascido ..............................................................674
CAP. 24 | Síndrome de Abstinência Neonatal
24.1 Síndrome de Abstinência Neonatal ...............700
CAP. 25 | Problemas Hemodinâmicos
25.1 Problemas Hemodinâmico ..................................704
CAP. 26 | Ecocardiografia Funcional
26.1 Ecocardiografia funcional .....................................710
CAP. 27 | Cuidado Paliativo: Um Desafio na 
Abordagem do Paciente Neonatal
27.1 Cuidado Paliativo: Um Desafio na 
Abordagem do Paciente Neonatal .................714
CAP. 28 | Hipertensão arterial
28.1 Hipertensão Arterial no Recém-Nascido ....718
CAP. 29 | Distúrbios Do Equilíbrio Ácido-Básico
29.1 Distúrbios Do Equilíbrio Ácido-Básico ..........724
CAP. 30 | Seguimento Ambulatorial do 
Recém-Nascido Egresso da UTI 
Garantindo a Continuidade do Cuidado
30.1 Seguimento Ambulatorial do Recém- 
Nascido Egresso da UTI Garantindo a 
Continuidade do Cuidado ...................................732
Referências .............................................................................739
ASSISTÊNCIA 
PERINATAL
CAP. 1
– A S S I S T Ê N C I A AO R E C É M - N A S C I D O D E R I S CO | 4 ª E D I Ç ÃO - 2 0 2 1 –
22
1.1 COMO EXERCER A MEDICINA/ 
NEONATOLOGIA COM BASE EM EVIDÊNCIAS
Paulo R. Margotto
1 Só é permitido acesso ao resumo do artigo (abstract), tal como fora publicado, o que permite ao médico fazer uma primeira seleção de artigos de maior relevância para questão 
clínica que motivou a pesquisa.
O novo paradigma para a prática clínica, ou seja, base para tomar 
decisões, tem que incluir a evidência da pesquisa clínica. Os tratamentos 
que usamos para os bebês devem ter sempre mais benefícios do que 
prejuízos. Assim, devemos adquirir informação por meio da procura por 
evidências, e que isto seja verdadeiro na literatura. Este é o novo para-
digma da Medicina: um esforço para tentar melhorar a situação do pa-
ciente com base em evidência nas pesquisas clínicas. Medicina baseada 
em evidência é o uso consciencioso da melhor evidência disponível 
na tomada de decisões no cuidado ao paciente. A prática da Medicina 
baseada em evidência significa integrar experiência clínica individual 
à melhor evidência clínica disponível em pesquisas sistemáticas. Sem 
a experiência clínica, as práticas correm o risco de ser tiranizadas pela 
evidência, podendo esta evidência ser inapropriadamente aplicada ou 
mesmo não aplicada ao paciente. Sem a evidência, as práticas logo se 
tornarão obsoletas e podem ser detrimentais ao paciente.
Já chegando ao novo milênio, a estratégia mais poderosa é a 
procura eletrônica pela informação. Devemos ter um modo sistemá-
tico de estudar a literatura médica de uma maneira eficaz. A evidência 
válida é apenas uma pequena parte da literatura que está disponível. 
Temos que ter uma forma eficiente de busca. Somos médicos muito 
ocupados e precisamos encontrar uma evidência válida (artigos de alta 
qualidade).
Nos últimos três anos, foi possível, para qualquer parte do mundo, 
ter acesso à internet gratuitamente, procurando o Medline por meio 
deste endereço: www.pubmed.com.1 
No exercício da Medicina Neonatal com base em evidências, 
citamos um endereço da internet (www.cochrane.org) que nos possi-
bilita acessar meta-análises de diversas situações colocadas em ordem 
alfabética, como: cafeína versus teofilina no tratamento da apneia no 
recém-nascido (RN) pré-termo; CPAP versus teofilina para a apneia do 
pré-termo; uso profilático de CPAP nasal em RNs muito prematuros; 
uso profilático de anticonvulsivante na asfixia perinatal do RN a termo; 
e muitos outros temas polêmicos na prática clínica diária. O endereço 
específico neonatal é: http://www.nichd.nih.gov/cochrane.
O nome Cochrane é uma homenagem ao Dr. Archibald Lemon 
Colchrane (1909-1988), pesquisador médico britânico que muito 
contribuiu para o desenvolvimento da Epidemiologia como ciência. 
A biblioteca Cochrane é um compêndio de revisões sistemáticas de 
estudos randomizados de todos os campos da Medicina.
Utilizando o site www.paulomargotto.com.br, vamos ter a oportunidade de consultar casos clínicos selecionados, resumos de artigos 
neonatais, reprodução das mais importantes conferências/congressos/simpósios de Perinatologia, além de acesso a importantes 
sites de busca, como: Medline: www.pubmed.com; MD Consult: www.mdconsult.com; Journal of Perinatology: www.nature.com/jp; 
New England Journal of Medicine: http://content.nejm.org; Cochrane Neonatal: www.nichd.nih.gov/cochrane; Bireme: www.bireme.
br; Pediatrics: http://pediatrics.aappublications.org; Neonatology on the Web: www.neonatology.org; Jornal de Pediatria: www.jped.
com.br; Journal of Pediatrics: www.jpeds.com. Os artigos também podem ser solicitados diretamente ao autor por e-mail, quando 
disponível nos abstracts.
Estrutura de um estudo da avaliação de um tratamento
Conhecimento da estrutura de um estudo da avaliação de um 
tratamento:
EXPOSIÇÃO
Resultados Total
Evento Não evento
Sim (tratado) a b n1
Não (controle) c d n2
Medidas do efeito de tratamento:
Risco relativo (RR): é a medida da força da associação entre a 
exposição e o evento (resultado)
RR: a/n1 
 c/n2
Redução do risco relativo (RRR): 1 – RR
Diferença de risco (DR): a/n1 – c/n2
Número necessário para tratamento (NNT): 
 1 
DR
Quando RR = 1, significa que não há efeito com o tratamento, 
ou seja, o efeito do tratamento é o mesmo nos dois grupos. Se RR < 
1, significa que o risco do evento é menor no grupo tratado do que 
no controle. A variabilidade amostral do estudo pode ser avaliada por 
meio de testes de significância ou via intervalo de confiança. Aqui, da-
remos preferência à segunda abordagem. Assim, desejando-se saber 
se um RR = 0,40 – para a redução de ductus arteriosus patente, foi signi-
ficativo no grupo de RN exposto a um menor regime de oferta hídrica 
versus maior regime de oferta hídrica (Restricted vs Liberal Water Intake 
in Premature: Bell; Acarregui, 1999) –, pode-se calcular um intervalo de 
confiança para esta estimativa. Para um dado nível de significância (P 
≤ 0,05), o intervalo de confiança representa o intervalo em que deve 
estar o parâmetro, ou seja, o RR verdadeiro. Se o valor 1, que se refere 
à nulidade da associação, não estiver contido no intervalo, temos uma 
confiança de que, na população de onde nossaamostra foi extraída, o 
RR é diferente de 1, sendo, portanto, significativo o achado da amostra. 
Para a realização dos cálculos do RR e o intervalo de 95% de confiança, 
assim como o seu significado, consulte Paulo Margotto (www.paulo-
margotto.com.br), em Entendendo Bioestatística e Exercício da Medicina 
Baseado em Evidências.
Uma vez calculado o intervalo de 95% de confiança para o nosso 
exemplo, temos:
RR = 0,40 (95% IC: 0,26 – 0,63): a interpretação deste resultado é 
a de que o RR é significativo na redução do ductus arteriosus patente 
no grupo exposto ao regime de menos líquido. O intervalo de confian-
ça não contém o valor 1, que indica nulidade de associação, ou seja, 
a amostra estudada reflete um efeito real da menor oferta hídrica na 
redução do ductus arteriosus patente.
Redução do Risco Relativo (RRR): determina, em termos percen-
tuais, que a redução do tratamento provoca a ocorrência da doença no 
grupo tratado quando comparado com o grupo controle.
RRR: 1 – RR
No exemplo anterior, ductus arteriosus patente: regime de menor 
x regime de maior oferta hídrica.
RR: 0,40
RRR: 1 – 0,40 = 0,60 x 100 = 60% (há uma redução de 60% do 
ductus arteriosus patente no grupo de menor oferta hídrica).
http://www.pubmed.com
http://www.nichd.nih.gov/cochrane
http://www.paulomargotto.com.br
http://www.pubmed.com/
http://www.mdconsult.com/
http://www.nature.com/jp
http://content.nejm.org/
http://www.nichd.nih.gov/cochrane
http://www.bireme.br/
http://www.bireme.br/
http://pediatrics.aappublications.org/
http://www.neonatology.org/
http://www.jped.com.br/
http://www.jped.com.br/
http://www.jpeds.com/
http://www.paulomargotto.com.br
http://www.paulomargotto.com.br
23
– CAPÍTULO 1 | 1.1. COMO EXERCER A MEDICINA/NEONATOLOGIA COM BASE EM EVIDÊNCIAS –
Diferença de Risco (DR): a/n1 – c/n2. No exemplo anterior do 
ductus arteriosus patente com oferta hídrica menor ou maior, a DR foi 
de 0,190.
Número necessário para tratamento (NNT): 
 1 
DR
A importância de se conhecer a DR é que possibilita calcular o 
NNT, que nos informa quantos indivíduos devem ser tratados para que 
se possa evitar a ocorrência de um evento (quanto melhor o trata-
mento, menor o NNT). No caso do ductus arteriosus patente frente a 
dois regimes, de oferta hídrica (maior x menor), o NNT é:
NNT = 1 
 DR
DR= - 0,190; NNT = 1 = 5,26 = 5,3
 -0,190 
Ou seja, o número necessário de indivíduos a serem tratados com 
restrição hídrica para evitar um caso de ductus arteriosus patente é 5,3.
Mais dois exemplos:
1. Hemorragia intraventricular (todos os grupos): grupo com 
menor x maior oferta hídrica.
RR = 0,94 (95% IC: 0,52 – 1,72)
RRR = 1 – 0,94 = 0,06 x 100= 6%
DR = - 0,011
NNT = 1 = 90,9
 -0,011
Interpretação: o risco de hemorragia intraventricular (todos os 
graus) não foi significativamente afetado pela oferta hídrica (veja, o 
intervalo de confiança do RR contém a unidade). A redução da hemor-
ragia intraventricular, que é o RR, é de 6%, ou seja, há uma diminuição 
de 6% na incidência desta patologia no grupo com restrição hídrica, 
mas esta redução não foi significativa. O NNT de 90,9 significa que é 
necessário restringir líquido em 90,9 RNs para evitar a ocorrência de 
um caso de hemorragia. Lembramos que, quanto melhor o tratamento, 
menor o NNT.
Morte neonatal: ingesta hídrica restrita x ingesta liberal.
RR = 0,52 (95% IC: 0,28 – 0,96)
RRR = 1 – 0,52 = 0,48 x 100 = 48%
DR = - 0,063
NNT = 1 = 15,87 = 15,9
 -0,063
Vejam que há uma redução significativa de 48% de morte neona-
tal no grupo submetido à restrição hídrica, e o número necessário para 
o tratamento com restrição hídrica para evitar uma morte neonatal é 
de 15,9.
Confiram a apresentação dos resultados: Forest Plot mostra 
visualmente os resultados de uma meta-análise, além de fazer uma 
estimativa visual da quantidade de variação entre os resultados. 
RR (95% IC)
Oferta hídrica restrita x ingesta liberal
Ductus arteriosus patente
Hemorragia peri/intraventricular
Morte neonatal
Quando a linha horizontal estiver à esquerda (RR < 1), significa 
redução do evento; quando à direita, aumento do evento; e, toda vez 
que a linha horizontal tocar a linha vertical, significa que o RR não é 
significativo.
Veja, agora, um exemplo do RR localizado à direita: meta-análise 
revista por Halliday e Ehrenkranz (1999) para determinar se o uso de 
esteroide entre 7 e 14 dias de vida versus controle é benéfico na preven-
ção e/ou no tratamento da doença pulmonar crônica no prematuro. 
Foram observados como efeitos colaterais:
• Hiperglicemia: RR = 1,27. IC = 0,99-1,63. Como interpretar: 
há um aumento da glicemia em 27% destes bebês (1,27 
x 100 = 127: aumento de 27%: 100 + 27); porém, não foi 
significativo (veja que o intervalo de confiança contém a 
unidade: 0,99....1....1,63).
• Hipertensão arterial: RR = 5,30. IC 95%: 1,59 - 21,29: há um 
aumento significativo (o intervalo de confiança não contém 
a unidade) de 5,3 vezes mais.
• Hipertrofia do miocárdio: RR = 9. IC: 95%: 1,2 - 67,69: há um 
aumento significativo (o intervalo de confiança não contém 
a unidade: 1....1,2....67,69) de nove vezes mais.
 Vejam como fica a apresentação dos resultados:
 Esteroide com 7-14 dias nos RNs ventilados x controle 
Hiperglicemia
Hipertensão arterial
Hipertrofia do miocárdio 
Odds ratio ou razão das chances
Os estudos de casos-controles comparam a frequência de 
expostos a um determinado fator entre um grupo de indivíduos que 
apresenta a doença – casos – e outro que não a tem – controle. Nestes 
estudos se ingressa pelo dano, isto é, um grupo de indivíduos doentes 
em que se estuda a exposição ao(s) fator(es) é comparado a um grupo 
de indivíduos sem esta patologia, exposto ao(s) mesmo(s) fator(es). 
Aqui estamos lidando com grupos: um portador da condição (doença) 
e outro não portador da condição (controle). Estes estudos também 
são chamados de estudos retrospectivos, pois, a partir da doença-dano, 
busca-se para trás fator(es) de exposição. Veja o esquema:
Fator Dano
Sim Não
Sim a b
Não c d
a + b b + d n (a + b + c + d)
Assim, a soma horizontal não tem sentido (pode-se conhecer 
todos os enfermos e só um número muito pequeno dos não doentes). 
Desta forma, torna-se impossível calcular o RR como aprendemos ante-
riormente, e, então, usamos um estimador indireto do RR, que é a razão 
dos produtos cruzados ou de chance (odds ratio: OR):
OR = a x d
 b x c
Este é um bom estimador do RR sempre 
que a prevalência do dano nos não 
expostos for igual ou menor que 5%.
A expressão “odds” não possui equivalente em português; alguns 
epidemiologistas referem-se à odds ratio como "razão de chances ", 
“razão de produtos cruzados”, ou, ainda, “razão de odds”. Usaremos o 
termo original.
A razão das chances (OR) é definida como a probabilidade de que 
um evento ocorra dividida pela probabilidade de que ele não ocorra. 
Quando o (a) é pequeno em relação ao (b) e o (c) é pequeno em relação 
ao (d), os resultados entre RR e OR são muitos semelhantes.
 Como calcular a odds ratio:
EXPOSIÇÃO
Resultado
Evento Não evento
Sim a b
Não c d
– A S S I S T Ê N C I A AO R E C É M - N A S C I D O D E R I S CO | 4 ª E D I Ç ÃO - 2 0 2 1 –
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OR = a x d
 b x c 
Utilizando o mesmo grupo de dados, o valor obtido para a me-
dida de associação pela fórmula da OR é, geralmente, maior do que se 
obtém por meio da fórmula tradicional do RR.
Do mesmo modo, o RR avalia se a variabilidade amostral da OR, 
por meio do cálculo do intervalo de confiança, e a interpretação são as 
mesmas do RR, ou seja, se o intervalo de confiança da OR contiver a uni-
dade, significa ausência de associação. Para os cálculos, consulte Paulo 
Margotto (www.paulomargotto.com.br), em Entendendo Bioestatística. 
Entendendo as regressões múltipla e logística
Havendo vários previsores, estaremos realizando uma regressão 
múltipla (esta é uma extensão lógica dos princípios

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