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RELATÓRIO GLICINA

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UNIVERSIDADE DE UBERABA 
 
 
ÉDER PEREIRA DE ALMEIDA 
ISABELLA ROCHA SANTOS 
JULIANA MARTINS FERREIRA 
MARIA LUIZA DREVECK 
MATHEUS LEMES BALIANO 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS I 
Titulação da Glicina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uberaba 
2022 
 
 
 
 
 
ÉDER PEREIRA DE ALMEIDA (RA: 5155457) 
ISABELLA ROCHA SANTOS (RA: 5145599) 
JULIANA MARTINS FERREIRA (RA: 5154973) 
MARIA LUIZA DREVECK (RA: 6109979) 
MATHEUS LEMES BALIANO (RA: 5154476) 
 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS I 
Titulação da Glicina 
 
 
 
Relatório referente à atividade prática do 2º 
período do Curso de Medicina, do 
componente Ciências Fisiológicas I da 
Universidade de Uberaba. 
 
Prof.: Geraldo Thedei Jr. 
 
 
 
 
 
 
Uberaba 
2022 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 4 
2. OBJETIVO ..................................................................................................................................... 4 
3. METODOLOGIA ........................................................................................................................... 4 
3.1 Material ........................................................................................................................................ 4 
3.2 Execução..................................................................................................................................... 5 
4. RESULTADOS ............................................................................................................................. 5 
5. DISCUSSÃO ................................................................................................................................. 8 
6. CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 9 
7. REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os aminoácidos são compostos orgânicos que formam as proteínas. Segundo 
LEHNINGER (2014), existem 20 tipos de aminoácidos fundamentais na manutenção 
dos organismos, que se dividem em dois grupos: os essenciais e não essenciais. Os 
aminoácidos considerados não essenciais são produzidos pelo organismo, enquanto 
os essenciais são obtidos por meio da alimentação. 
 A glicina, um aminoácido não essencial, foi descoberta em 1820 e denominada 
dessa forma por conta de seu sabor adocicado. Com a finalidade de analisar as 
propriedades desses compostos, a técnica de titulação é amplamente utilizada em 
laboratório. Nessa técnica, é realizada a adição ou remoção de prótons, o que acarreta 
a curva de titulação ácido-base. A partir dela, é possível se obter informações do 
aminoácido titulado. 
A titulação da glicina é realizada na sequência de uma remoção gradual de 
prótons, através da adição de uma base como NaOH, e a curva de titulação refere-se 
ao gráfico dos valores de pH da solução em decorrência do volume de base 
adicionado. Assim, essa curva mostra os pKas, que são formas de expressão das 
constantes de dissociação Ka, dos grupos ionizáveis do aminoácido. Conforme a base 
é adicionada, a curva passa a evidenciar estágios diferentes, diretamente 
dependentes da concentração de cada uma das substâncias que doam prótons. 
Dessa maneira, devido ao pK característico da glicina, sua titulação foi realizada em 
laboratório e, os resultados, identificados em gráficos, serão apresentados a seguir. 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Identificar as vidrarias de laboratório; 
Determinar graficamente o valor de pK1, pK2 e pI da Glicina. 
3. METODOLOGIA 
 
3.1 Material 
 
Béquer de 125mL e 250 mL 
 
 
 
5 
 
Bureta com suporte universal 
Proveta de 50 mL 
Bastão de vidro 
pHmetro 
NaOH 0,1 mol/L 
3.2 Execução 
 
1) Preencher uma bureta de 50 mL com NaOH 0,1 Mol/L (utilizar um béquer de 
125 mL para transporte do NaOH até a bancada). Deixar a solução escoar até 
retirar o ar da ponta da bureta. Preencher novamente com a mesma solução e 
zerar o instrumento. 
2) Adicionar 50 mL de solução de Glicina 0,1 mol/L na proveta e transferir para 
um béquer de 125 mL. 
3) Medir e anotar o pH da glicina 
4) Adicionar 5 mL da solução de NaOH à solução de glicina 
5) Agitar com o bastão de vidro, medir e anotar o pH (usar sempre o mesmo 
pHmetro) 
6) Repetir os passos 4 e 5 até obter pH > 11. (OBS: Quando necessário, transferir 
a solução de glicina para um béquer maior, de 250 mL). 
7) Anotar os valores obtidos em uma tabela como indicado abaixo e, com os 
dados, construir gráfico colocando os volumes de NaOH na abscissa e pH na 
ordenada. 
8) Determinar graficamente o valor de pK1, pK2 e pI da Glicina. 
9) Comparar os valores de pK e pI obtidos na aula com os valores da literatura 
 
4. RESULTADOS 
 
Com os dados obtidos na titulação da glicina, foi construída a Tabela 1. A 
primeira coluna representa o número de adição de Hidróxido de Sódio, de 5 em 5 
mililitros; a segunda coluna apresenta o volume de Hidróxido de Sódio acumulado, em 
mililitros e, na terceira coluna o valor do pH da glicina obtido após adição do Hidróxido 
de Sódio. 
 
 
 
6 
 
 
Tabela 1 - Dados Titulação Glicina 
Adição de NaOH n° Volume de NaOH acumulado (ml) pH da solução de glicina 
0 0 1,7 
1 5 1,8 
2 10 1,9 
3 15 2,1 
4 20 2,2 
5 25 2,3 
6 30 2,5 
7 35 2,6 
8 40 2,8 
9 45 2,9 
10 50 3,2 
11 55 3,5 
12 60 4,6 
13 65 9 
14 70 9,5 
15 75 9,8 
16 80 10,1 
17 85 10,2 
18 90 10,5 
19 95 10,7 
20 100 10,9 
21 105 11,2 
 
 
Logo após, os dados da Tabela 1 foram representados no Gráfico1. No qual 
foram adicionadas as Retas 1, 2, 3, 4 e 5 para auxílio no cálculo do pI, pK1 e pK2. 
 
Gráfico 1 - Curva de titulação da Glicina com as retas suportes. 
 
 
 
7 
 
 
 Posteriormente foi identificado o ponto isoelétrico (pI), que é o pH em que o 
aminoácido tem uma carga líquida igual a zero. Assim, pode-se identificar a constante 
de equilíbrio para ionização (pK). O valor de pK1 é obtido pela intersecção da Reta 4 
com o gráfico, obtendo-se pK1 igual a 2,5. Já o pK2 é obtido pela intersecção da Reta 
5 com o gráfico, obtendo-se o valor de 10,2. Portanto, o pI pode ser obtido pela média 
aritmética dos valores de pK1 e pK2, resultando em pI de valor 6,35, como 
representado no Gráfico 2. 
 
Gráfico 2 - Curva de titulação da Glicina 
 
Logo depois, houve a realização da comparação com os valores de dados da 
literatura, representados na Figura 1. 
 
 
 
8 
 
 
Figura 1 - Curva de titulação da glicina (Bioquímica medica, Baynes) 
 
 
 
 
5. DISCUSSÃO 
 
Aminoácidos, dentre eles a Glicina, podem se comportar como ácidos ou bases, 
dependendo do meio em que se encontram pois apresentam caráter anfótero, bem 
como possuem uma curva de titulação bastante definida. 
A partir da curva de titulação da glicina, segundo LEHNINGER (2014), é 
possível obter várias informações importantes. Em primeiro lugar, ela fornece uma 
medida quantitativa do pKa de cada um dos dois grupos ionizáveis: 2,34 para o grupo 
¬COOH e 9,60 para o grupo ¬NH3+. A segunda informação fornecida pela curva de 
titulação da glicina é que esse aminoácido tem duas regiões com poder de 
tamponamento. Uma delas está na parte relativamente achatada da curva, se 
estendendo por aproximadamente 1 unidade de pH de cada lado do primeiro pKa de 
2,34, indicando que a glicina é um bom tampão próxima desse pH. A outra zona de 
tamponamento está centrada em volta do pH 9,60 (observe que a glicina não é um 
bom tampão no pH do líquido intracelular ou do sangue, em torno de 7,4). 
 
 
 
9 
 
Segundo PALÁCIOS (2017), quando a Glicina se encontra em pH ácido, a 
formaiônica presente é a protonada (+H3N - CH2 - COOH). Quando a titulação se 
inicia o valor de pH aumenta, e o grupo carboxila da Glicina perde um próton. Em um 
ponto médio estão presentes na solução, concentrações equimolares das espécies 
doadoras (+H3N – CH2 – COOH) e receptoras (+H3N – CH2 – COO-); quando se 
chega a esse ponto médio o pH é igual ao pK1 do grupo protonado, no caso da Glicina, 
segundo a literatura, este valor seria 2,34, porém, no experimento em questão, 
chegou-se ao valor de pK1 igual a 2,5, divergindo em algumas unidades. No valor de 
pK1 é o ponto em que 50% das moléculas do grupo carboxílico estão protonadas. 
Continuando com a titulação, se alcança outro ponto, que é conhecido como 
ponto isoelétrico, que é exatamente onde o primeiro próton foi removido e o segundo 
próton começou a ser removido, sendo a Glicina diprótica pode doar dois prótons um 
de cada grupo ionizável. Neste ponto a Glicina se apresenta com uma configuração 
de íon dipolar chamado zwitterion ( +H3N – CH2 – COO-), no qual a sua carga elétrica 
resultante é nula. O ponto isoelétrico da Glicina, segundo a literatura, situa-se em pH 
de valor 5,97, porém, o pI do experimento em questão foi atingindo em pH igual a 
6,35. 
A partir daí se inicia outra etapa, que é a remoção de um próton do grupo 
amina da Glicina, que também possui um ponto médio no qual o pH e o pK2 se igualam 
em 9,6, segundo a literatura. Este ponto de pK2, no experimento em questão, foi 
encontrado em pH igual a 10,2, divergindo algumas unidades em relação à 
literatura. Segundo LEHNINGER (2014), a titulação está completa em um pH de cerca 
de 12, no ponto em que a forma predominante de glicina é H2N-CH2-COO. 
 
6. CONCLUSÃO 
 
Foi possível determinar graficamente o valor de pK1, pK2 e pI da Glicina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
7. REFERÊNCIAS 
 
BAYNES, John W.; DOMINICZAK, Marek H. Bioquímica Médica. terceira. ed. [S. l.]: 
Elsevier Limited, 2005. 
 
LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª 
Edição, 2014. Ed. Artmed. 
 
PALÁCIOS, Raquel da Silva. Estudo do aminoácido Glicina em função do pH por 
espectroscopia Raman. 2017. 98 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Física, 
Departamento de Física, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2017. 
Disponível em: http://www.pfi.uem.br/wp-
content/uploads/2018/04/Diserta%C3%A7%C3%A3o-Raquel-Pal%C3%A1cios-
PDF.pdf. Acesso em: 26 mar. 2022. 
 
 
 
http://www.pfi.uem.br/wp-content/uploads/2018/04/Diserta%C3%A7%C3%A3o-Raquel-Pal%C3%A1cios-PDF.pdf
http://www.pfi.uem.br/wp-content/uploads/2018/04/Diserta%C3%A7%C3%A3o-Raquel-Pal%C3%A1cios-PDF.pdf
http://www.pfi.uem.br/wp-content/uploads/2018/04/Diserta%C3%A7%C3%A3o-Raquel-Pal%C3%A1cios-PDF.pdf

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