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14
Serviço social
Andrea Alves patrocinio
luciana leal da silva
ranieri helena gonçalves ovídio
Nome dO TRABALHO:
“Sociedade, racismo e discriminação em tempos atuais”
Santa Luzia - Ano: 2019
aNDREA Alves patrocinio
lUCIANA lEAL da SILVA
RANIERI HELENA GONÇALVES OVIDIO
Nome dO TRABALHO
“Sociedade, racismo e discriminação em tempos atuais”
Trabalho apresentado à Universidade Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Atividades Interdisciplinares.
Orientadores/Professores: 
 Altair Ferraz Neto
 Jose Adir Lins Machado
 Juliana Chueire Lyra
 Jose Matias dos Santos Filho
 Ana Carolina Tavares de Mello
 Valquiria Aparecida Dias Caprioli 
Santa Luzia
 2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1 DESIGUALDADE SOCIAL E SISTEMA CAPITALISTA.......................................4
1.1 O CAPITALISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS...................................................4
1.2 O MITO DE UM BRASIL NÃO RACISTA............................................................4
2 INCOERÊNCIA INTELECTUAL - TRATAMENTO DESUIGUAL E DIFERENÇA RACIAL........................................................................................................7
3 AS MANIFESTAÇÕES DO RACISMO INSTITUICIONAL..................................9
4 DESVALORIZAÇÃO DA CULTURA NEGRA: VALORES, IDENTIDADE E SUBJETIVIDADE DESTA POPULAÇÃO............................................................10
CONCLUSÃO......................................................................................................12
REFERÊNCIAS..................................................................................................13
ANEXOS...........................................................................................................14
INTRODUÇÃO
No presente trabalho serão abordados, primordialmente, os aspectos conflitantes relativos à população negra. Demonstrando a desigualdade social e o sistema capitalista que prejudica tal população. Além disso, as diferenciações de tratamentos que os afrodescendentes sofrem pela sociedade e pelas instituições públicas e privadas. Ademais, a desvalorização da cultura o que influencia drasticament5e em sua subjetividade, abordando o preconceito religioso, a depreciação da sua capacidade intelectiva com exemplos reais desse abuso psicológicos. Com o intuito de abrir os horizontes para que o racismo seja extinto de uma vez por todas da sociedade.
1 – DESIGUALDADE SOCIAL E O SISTEMA CAPITALISTA 
A desigualdade social no Brasil tem sua origem já no então Brasil Colônia, onde a vida social baseava-se na escravidão, na qual os senhores possuíam riquezas advindas da exploração dos escravos e estes não tinham direitos garantidos, viviam sem nenhuma dignidade já que não eram considerados seres humanos e sim mercadorias. Em 1888 temos a abolição da escravatura, porém sem nenhum amparo para os antigos escravos, os negros passam a viver à margem da sociedade sem qualquer auxílio dos politícos da época.
Por conseguinte, vemos crescer a produção agrícola e posteriormente a entrada das indústrias no país, acompanhamos a consolidação do capitalismo no Brasil, aumento das riquezas e a disparidade entre ricos e pobres, brancos e pretos. 
"Somos um país em que a desigualdade social é a nossa marca." Márcio Pochamann, escritor e politíco brasileiro.
Para exemplificar a marcante frase do escritor e politíco Márcio Pochamann, temos como ponto de partida a distribuição de renda no Brasil. No gráfico, segue em anexo (anexo A), o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de 2009 vemos que há quase 10 anos a situação não era distinta dos dias atuais, de acordo com o site Economia UOL os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2017, 10% dos brasileiros ricos detinham 43,3% de toda riqueza do país, enquanto 90% detinham 47,7% restante. A concentração de renda é contínua e o Brasil apesar de ser um país rico não somente de recursos naturais, nunca soube distribuir de forma igualitária sua riqueza, sendo os homens negros e principalmente as mulheres negras, os mais prejudicados no percurso. 
1.1 - O Capitalismo e suas consequências 
Karl Marx já previa os problemas do capitalismo e a desiguadade era um dos deles, Marx dizia que as classes sociais (burguesia e proletariado) só acabariam após uma nova revolução que seria feita pelo proletariado. Porém, esta revolução não aconteceu e um dos maiores motivos foi a alienação feita pelas mídias. Esta alienação do capitalismo romantiza a pobreza faz parecer que ser pobre é ser bom, no entanto, esta mesma alienação convence os indivíduos a desejar tudo o que de certa forma não está a seu alcance, fazendo com que assim haja uma distinção entre quem tem e quem mão tem. O mundo capitalista é cruel. O indivíduo é aceito ou não na sociedade baseado no seu poder de compra e a barreira é que com má distribuição de renda a grande parte da população fica à margem da sociedade, constamente sem acesso ao básico para viver-se dignamente. 
1.2 Mitos de um Brasil Não Racista
O Brasil carrega o mito, principalmente com estrangeiros, de que não somos um país racista, talvez pela população predominantemente negra, contudo, isto não é verdade. Somos uma nação preconceituosa e os dados confirmam esta afirmação.
De acordo com o relatório da CPI (Comissões Parlamentares de Inquéritos) de 2016 sobre o Assassinato de Jovens, a cada 23 minutos um negro é assassinado no Brasil.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) relator da CPI, em entrevista à BBC Brasil afirma que "A cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil. Isso equivale à queda de mais de 150 jatos, cheios de jovens negros, todos os anos. Genocídio da população negra é a expressão que melhor se enquadra à realidade atual do Brasil."
E, no relatório da CPI, a comissão atribui a culpabilidade da situação ao Estado.
"Assim, a Comissão, desde o início, se deparou com uma realidade cruel e inegável: o Estado brasileiro, direta ou indiretamente, provoca o genocídio da população jovem e negra." Relatório da CPI do Assassinato de Jovens 2016, página 145.
Fica claro que a população negra sempre foi marginalizada, todavia, no decorrer das décadas foram surgindo meios de se inserir esses indivíduos, tais como a lei Afonso Arinos e a lei das Cotas. 
Lei Afonso Arinos - Lei nº 1390/1951, Art 1º "Constitui contravenção penal, punida
nos têrmos desta Lei, a recusa, por parte de estabelecimento comercial ou de ensino de qualquer natureza, de hospedar, servir, atender ou receber cliente, comprador ou aluno, por preconceito de raça ou de côr."
Esta foi a primeira lei estabelecida contra o racismo no Brasil e até a morte de seu autor em 1990, de mesmo nome, Afonso Arinos de Melo Franco, nenhuma pessoa havia sido presa com base na lei.
Lei das Cotas - Lei nº 12.711/2012, Art. 30º "Em cada instituição federal de ensino superior, as vagas de que trata o art. 1o desta Lei serão preenchidas, por curso e turno, por autodeclarados pretos, pardos e indígenas, em proporção no mínimo igual à de pretos, pardos e indígenas na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)"
Já esta foi responsável pela entrada de milhares de negros, pardos e indígenas em instituições federais. São através desses exemplos de leis que a população negra está sendo inserido com certa igualdade dentro da sociedade, o princípio de isonomia de Aristóteles dizia "Tratarigualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdades." é isto que o Estado brasileiro busca tornar realidade, inclusive por intermédio do Princípio Constitucional da Igualdade, garantido na Constituição Federal de 1988, Art5º "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.".
2 – INCOERÊNCIA INTELECTIVA- TRATAMENTO DESIGUAL E DIFERENÇA RACIAL 
“Rousseau mostra que, em estado de natureza, os homens viviam num cenário idílico: isolados nas florestas, usufruindo da natureza, sobrevivendo apenas com o que ela lhes oferecia, sem lutas e discórdias, usando o canto, o gesto e o grito para se comunicar de forma benevolente. Para Rousseau, esse estado de felicidade original – o bom selvagem inocente –, tem fim quando alguém cerca um terreno e o reconhece como sua propriedade, quando frente ao terreno cercado, indica: ‘É meu’. A divisão entre o que é meu e o que é teu, – que gerou a propriedade privada –, dá origem a outro estado de sociedade. Esse novo estado corresponde, agora, ao estado de natureza hobbesiano da guerra de todos contra todos” (CIZOTO, Sonelise Auxiliadora; CARTONI, Daniela Maria. Ética, política e sociedade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.). Com base no texto e na afirmação de Rousseau de que os homens nascem livres e iguais, escreva um texto crítico para embasar o seu trabalho, apresentando a incoerência intelectiva do tratamento desigual com base na diferença racial (subsídio: seção 3.4 do livro didático). O tratamento desigual com base na diferença racial tem raízes firmadas no processo de escravatura ocorrido no Brasil. Além do processo de escravatura ser uma segregador por si só, pois foi marcado por um estado de permanente violência, o não cumprimento da abolição de forma completa influencia ativamente na criação de um degrau que divide os descendentes de escravizados do restante da população, visto que foi executada de forma gradual e descompromissada, deixando os ex-escravizados sem nenhuma condição de exercer alguma mobilidade social no período pós-monárquico no Brasil. Desde então, o racismo, principal fruto da escravidão, tem sido ignorado como se não fosse o mais importante agente do tratamento desigual, visto que mesmo os negros que pertencem a estratos mais altos da sociedade sofrem algum tipo de desigualdade devido a sua etnia. Ignorar a existência do racismo na sociedade brasileira nos trouxe a um corpo social que fecha os olhos para o reflexo deste preconceito ao mesmo tempo em que reproduz cegamente o mesmo discurso discriminatório. Todos nós somos racistas - em algum grau - pois somos fruto de uma socialização baseada numa clara segregação racial. Logo no nosso discurso, se não corrigido e monitorado, repetimos a falha de ver diferenças e as semelhanças de forma hierarquizada e maniqueísta, à sempre dividir o bom e o mal, as perfeições e imperfeições, a beleza e feiúra, a inferioridade e superioridade, e juntando isso ao nosso histórico de segregação étnico-racial que aceita como padrão o modelo cultural imposto por uma sociedade escravagista e saudosa da situação de ser autonomia incontestável em outras épocas, se firma o tratamento desigual. Com base nas afirmações de Rousseau, podemos identificar que a incoerência intelectiva do tratamento desigual com base na diferença racial se encontra no modo que opera uma sociedade construída sobre um regime racista e escravocrata, que sente dificuldade em reconhecer suas falhas e de equiparar a situação destes cidadãos, que continuam sendo tratados de modo segregativo que contrariam os conceitos de liberdade e igualdade.
3 – AS MANIFESTAÇÕES DO RACISMO INSTITUCIONAL
O racismo ainda prevalece nos dias atuais, seja por classe social, etnia, cor da pele ou crença. Podemos citar como exemplo as abordagens policiais, o ingresso de negros por cotassem faculdades, as formas que os negros são tratados e apelidados, quando uma pessoa negra entra em um estabelecimento comercial e é seguido e observado por seguranças e não ser atendido com cordialidade e atenção que seriam dadas a uma pessoa branca, neste momento está acontecendo a prática do racismo institucional. Devemos ter consciência de que ter preconceito é algo sem fundamento, não podemos julgar as pessoas por apresentarem algumas características, seja por cor ou forma física, a verdade é que somos todos iguais. Segundo um vídeo no TV Brasil, mulheres negras recebem menos anestesia do que mulheres brancas na hora do parto, levantamento feito pelo SUS. Podemos observar também a prática do racismo na diferença salarial e de funções entre negros e brancos e está diferença fica ainda maior quando nos referimos ao sexo feminino. Devemos ser contra o preconceito institucional, racial de modo que as pessoas percebam a importância do respeito ao próximo. Algumas ONGs e instituições vêem fazendo palestras e às vezes até oferecendo cursos para que a sociedade tornem-se mais conscientes a respeito de racismo. Esperamos que algum dia possamos ter uma sociedade mais esclarecida e menos preconceituosa. Devemos ressaltar que hoje em dia já existe lei para crime de racismo, em janeiro de 1989, foi sancionada a lei nº7716, que torna crime qualquer manifestação e discriminação racial.
4 - desvalorização da cultura negra: valores, identidade e subjetividade desta população
Como a desvalorização do negro influencia na sua subjetividade A desvalorização do negro e de suas particularidades como: cultura, valores e identidade vêm desde muitas décadas. No Brasil contemporâneo, observa-se ainda a depreciação dessa população, podendo ocorrer nas instituições públicas ou privadas, sendo assim, racismo institucional e em relacionamentos cotidianos, o racismo estrutural. Tais atitudes influenciam de forma significativa na subjetividade do negro. Segundo o livro Psicologia Social de Mayra Campos Frâncica dos Santos a subjetividade é individual, mas não nasce com o individuo ela vai sendo construída em consonância com as vivências do mundo. Desse modo, os acontecimentos racistas interferem e moldam a subjetividade da população negra. No Brasil atual, a cultura e valores afros são atacadas de formas preconceituosas por falta de conhecimento, impulsionando assim discursos que alegam que as principais religiões, Umbanda e Candomblé, têm por finalidade ou estão relacionadas ao culto de entidades satânicas, o preconceito surgiu com a perseguição da igreja Católica no século XX. Segundo a psicóloga, psicanalista e integrante do instituto Amma psique e negritude, Maria Lúcia da Silva o racismo pode se converter em traumas como ansiedade, depressão e angústia psicológica. No livro “O racismo e o negro no Brasil: Questões para a psicanálise” ela desenvolve sobre a temática. A partir disso infere-se que quando ocorre a depreciação o negro pode sofrer interferências no seu psicológico. Um fato que deixa explícito esse argumento é o do comerciante Luis Henrique da Silva que foi vítima de injúria racial dentro de um supermercado, na zona Norte de São Paulo. Em uma entrevista ele declarou: “isso mexeu com o meu psicológico... Se eu não tivesse o meu filhinho de dois anos, eu não estaria aqui para contar isso pra vocês”. Além disso, houve também o caso do goleiro do Grêmio Mario Lúcio, mais conhecido como Aranha, que foi chamado de macaco pelos torcedores, ele afirmou ter ficado chateado com o ocorrido. É notório também que nas instituições existem desigualdades raciais. Tais desigualdades alavancam a marginalização dos afrodescendentes, um exemplo, são as cotas que garantem vagas especiais para pessoas negras e não garantem as mesmas vagas para estudantes vindos da mesma escola, só que brancos. Isso faz com que o negro se sinta inferior ao branco, mesmo este tendo a mesma escolaridade. Isso se deve, principalmente, a escravização dos negros décadas atrás e ao fato do Brasil ter sido oúltimo país a abolir a escravatura. Ademais, pesquisas indicam que quem sofre racismo com frequência está mais sujeito a apresentar problemas como depressão, ansiedade, alcoolismo e problemas com drogas, a descoberta foi de pesquisadores americanos. Logo, toda forma de segregação, desvalorização e desigualdade traz traumas que influenciam o psicológico a autoestima e as atitudes do indivíduo. A constituição Federal de 1998 defende a integridade dessa população. Está determinado no Art.3, inciso XLI, que “Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”; já no Art.5, inciso XLI, que “A lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais.”. Portanto, mesmo sendo um ato que não foi erradicado existem leis que promovem a igualdade.
CONCLUSÃO:
Sendo assim, apesar de passado um século desde a abolição da escravatura a discriminação ainda persiste, temos leis que hoje amparam a população negra, contudo não se faz suficiente. O governo brasileiro atual poderia sancionar leis que tratariam mais dignidade a esses cidadãos, porém o mesmo deixa claro que as cotas não deveriam existir, mesmo sabendo que as cotas são uma reparação histórica para com os negros já que após a abolição não teve oportunidades e foram então marginalizados, às vezes encontrando soluções para seus problemas no crime. 
Assim, vemos que até mesmo a criminalidade é resultado do racismo e da discriminação. O jovem da periferia não tem as mesmas oportunidades que o jovem da zona sul e temos que encarar está realidade como Aristóteles previa “Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdades”. A sociedade negra clama por dignidade! 
Algumas maneiras de conseguirmos esta tão sonhada dignidade é através da educação, qualificando esses indivíduos para que sejam capacitados a ingressar no mercado de trabalho e competir de igual para igual. Outra maneira é através de oportunidades. Empresas públicas e privadas poderiam viabilizar vagas para negros e darem chance para que os mesmos possam crescer profissionalmente. 
A nação não pede por esmola ao governo, mas sim por seus direitos como seres humanos de serem dignos. 
	REFERÊNCIAS	
https://www12.senado.leg.br/noticias/arquivos/2016/06/08/veja-a-integra-do-relatorio-da-cpi-do-assassinato-de-jovens
https://acervo.oglobo.globo.com/fatos-historicos/criada-lei-afonso-arinos-primeira-norma-contra-racismo-no-brasil-10477391
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-36461295
http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2017/07/vitimas-de-racismo-e-injuria-racial-relatam-casos-de-agressao.html
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/04/11/concentracao-renda-ibge.htm
https://exame.abril.com.br/tecnologia/racismo-causa-ansiedade-e-depressao-em-vitimas-diz-pesquisa/
http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2012/11/professor-explica-desigualdade-social-partir-da-visao-de-karl-marx.html
http://www.ipea.gov.br/retrato/infograficos_pobreza_distribuicao_desigualdade_renda.html
https://new.safernet.org.br/content/conhe%C3%A7a-lei-para-crime-de-racismo
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/128801/lei-afonso-arinos-lei-1390-51
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/1032851/lei-12711-12
https://revistacult.uol.com.br/home/como-a-vivencia-cotidiana-do-racismo-pode-produzir-traumas/
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_15.12.2016/art_5_.asp
	ANEXOS
Anexo A – Desigualdade na distribuição de renda no Brasil

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