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EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI

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33
UNIVERSIDADE PAULISTA
VINICIUS DE ASSIS SANCHES MATOS 
1776424
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA
VINICIUS DE ASSIS SANCHES MATOS
1776424
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI
Projeto Integrado Multidisciplinar VI para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Pública, apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
2020
RESUMO
O presente projeto tem como cerne a análise a partir de um estudo de caso, da empresa Correios (CNPJ 34.028.316/0001-03), uma organização pública federal. Os Correios são responsáveis pela execução do sistema de envio e recebimento de correspondências no brasil, porém executa muitas outras atividades relacionadas à entrega de encomendas. A investigação a partir dessa empresa se fundamentou nos conceitos teóricos das disciplinas de Finanças e Orçamentos Públicos, Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial e Plano de Negócios. Assim, foram integrados os conceitos teóricos com as aplicações práticas na empresa, fato que ilustrou a importância desses conteúdos no contexto do cotidiano de uma organização. A construção do projeto teve como norte verificar o planejamento e orçamentação da empresa vinculada ao setor público, analisar seu plano de negócios e elencar seus princípios e diretrizes de ética empresarial. 
Palavras-chave: Análise; Empresa; Projeto; Orçamento; Plano; Ética.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Mudanças relacionadas ao Planejamento	9
Figura 2 - Níveis de decisão e tipos de planejamento	11
Figura 3 - Acompanhamento da execução orçamentária de investimento	19
Figura 4 - Visão, Missão e Valores dos Correios	26
Figura 5 - Serviços prestados pelos Correios	27
Figura 6 - Avaliação da eficiência dos serviços dos Correios	29
Figura 7 - Satisfação geral com os serviços dos Correios	29
Figura 8 - Linhas de defesa dos Correios	32
Sumário
1. INTRODUÇÃO	6
1.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA	7
2. FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS	8
2.1 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO NAS ATIVIDADES NOS CORREIOS	8
2.2 ESTÁGIO DE RECEITAS E RECEITAS PÚBLICAS	13
2.3 INSTRUMENTO ORÇAMENTÁRIO E ESTRATÉGIAS DE ESTIMATIVA DE DADOS	14
2.4 GESTÃO FINANCEIRA	16
2.5 LEGISLAÇÃO REGULAMENTADORA DO ORÇAMENTO ANUAL	16
3. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL	20
3.1 LEGISLAÇÃO E ÉTICA	21
3.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA	21
3.3 ÉTICA NOS CORREIOS	22
4. PLANO DE NEGÓCIOS	24
4.1 PLANO DE NEGÓCIOS DOS CORREIOS	24
4.2 PONTOS FORTES, FRACOS, AMEAÇAS E OPORTUNIDADES EM FUNÇÃO DA ESTRUTURA E ENVOLVIMENTO COM O MEIO EXTERNO - ANÁLISE SWOT	29
4.3 GESTÃO DE RISCOS	30
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS	32
REFERÊNCIAS	33
1. INTRODUÇÃO
A principal característica do Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM) é possibilitar ao aluno o aprofundamento dos conteúdos estudados através de sua aplicação prática em uma empresa concreta. A proposta consiste em fortalecer os conceitos a partir de uma investigação elaborada a respeito de uma empresa escolhida de forma livre e que permita a concepção da realidade dos temas abordados. Assim, por meio da construção desse projeto, a compreensão plena da teoria aplicada à prática se consolida. 
Esse PIM tem como objetivo a integração de três disciplinas, ministradas no bimestre atual do curso de Gestão Pública, às práticas organizacionais da empresa escolhida. As disciplinas são: Finanças e Orçamentos Públicos, Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial e Plano de Negócios. 
No contexto de Finanças e Orçamentos Públicos, serão abordadas a importância de se realizar o planejamento e a orçamentação, os instrumentos para a aplicação desses conceitos, a influência deles sobre a rentabilidade e liquidez, a participação da organização em políticas públicas e a aplicabilidade das peças orçamentárias e da Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Em Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial, a gerência em aspectos sociais e ambientais serão levantados, bem como, o código ético que permeia o ambiente institucional. 
Por fim, em Plano de Negócios, serão apresentadas as ações da empresa em relação ao público, o reconhecimento dos pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades no contexto de atuação da organização analisada e como se dá a gerência de planos/políticas atuais ou novas.
Desse modo, a metodologia utilizada para a construção desse PIM será o estudo de caso, ou seja, a investigação aprofundada a respeito das ações empresariais e análise de seus dados para a posterior reflexão acerca da mesma. As questões a serem respondidas neste estudo são: “Como é a gestão financeira e orçamentária de uma empresa pública? Como o planejamento empresarial é organizado? No que tange o plano de negócios, quais os principais pontos a serem otimizados e modificados? Como é a postura ética no contexto empresarial? ”. Essas indagações serão satisfeitas paulatinamente no decorrer da construção dos capítulos que elucidam as conclusões feitas sobre a empresa. 
1.1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A empresa objetivo deste estudo é a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), mais conhecida como Correios. Seu objetivo é executar o procedimento de envio e entrega de correspondências e a distribuição de encomendas no território nacional e apresenta-se como uma empresa pública federal. Sua constituição se dá neste formato pois, na legislação brasileira, o monopólio de carta, telegrama, cartão postal e correspondência agrupada são competência da União. Os Correios contam com aproximadamente 106 mil funcionários e oferecem à população os seguintes produtos: entrega de encomendas, cartas, e-cartas, telegrama, impressões e serviços de importação e exportação de produtos (MENDES, 2017).
Historicamente, os Correios foram fundados em 1663, a partir da criação do Correio-Mor na cidade do Rio de Janeiro. Em 1931, houve a fusão da Diretoria Geral dos Correios com a Repartição Geral dos Telégrafos, originando o Departamento dos Correios e Telégrafos. Em 1969, vinculada ao Ministério das Comunicações, a ECT foi criada. Em 1997, passou pela Reforma Estrutural do Sistema Postal Brasileiro (RESP), que se baseou na modernização tecnológica, no aumento da oferta de serviços, bem como, na ampliação de seu papel social como prestador de serviços públicos. Com o passar do tempo, a empresa transformou-se na única a estar presente em todos os municípios do país. De 2013 a 2016, a instituição teve prejuízos ao final do ano. Com isso, sua privatização foi discutida; entretanto, em 2017, com a recuperação econômica através de ações para contenção de despesas, a ideia foi temporariamente suspensa (MENDES, 2017). Em 2019, foi lançado um Plano de Desligamento Voluntário (PDV), com o objetivo de reduzir aproximadamente 7 mil funcionários. Também nesse ano, o atual presidente Jair Bolsonaro manifestou interesse em privatizar a organização.  
2. FINANÇAS E ORÇAMENTOS PÚBLICOS
	
Nesta seção serão apresentados conceitos necessários à administração financeira de uma empresa, como planejamento e orçamentação, os instrumentos utilizados para a garantia de aplicação desses conceitos, bem como, sua importância para a gestão financeira de uma organização, que precisa ser realizada de forma transparente e técnica.
2.1 A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO NAS ATIVIDADES NOS CORREIOS
O planejamento é um movimento continuado de tomadas de decisões no contexto da atualidade empresarial e envolve ameaças, sistematização detalhada das ações que vão levar à tomada de decisão e análise do resultado dessas ações em confronto com as expectativas estabelecidas (REZENDE, 2008).
Em virtude do planejamento consistir em um conjunto de ações voltadas ao futuro, essa estratégia administrativa deve receber atualização constante, definir objetivos e decidir sobre as atividades e recursos necessários ao seu cumprimento (CHIAVENATO, 2006).
Segundo Oliveira (2007), o planejamento possui algumas característicasprincipais: 
· Planejar diz respeito a consequências no futuro de decisões do momento presente;
· Não consiste em uma ação descontínua, mas integradora de ações relacionadas e dependentes;
· O desenvolvimento do planejar é mais relevante do que o resultado em si, devendo ser produzido pela organização e não para ela.
· 
Além das características gerais a serem obedecidas, o ato de planejar deve obedecer a princípios (gerais e específicos), que atuam como fundamentos para que esse processo se constitua como um facilitador efetivo do processo de tomada de decisões. Desse modo, constituem-se como objetivos gerais do planejamento:
Contribuir com a integralidade de objetivos da empresa, ou seja, visar os principais objetivos e hierarquizá-los, levando sempre em conta suas relações;
Planejamento como o pioneiro entre as demais funções administrativas (direção, organização, controle);
Abrangência e influência;
Eficiência, eficácia e efetividade a fim de otimizar as oportunidades e minimizar fraquezas. A eficiência consiste em resolver de modo direto os problemas, a eficácia, em produzir alternativas inovadoras, e a efetividade, em apresentar resultados satisfatórios com o percorrer do tempo. 
Já os objetivos específicos, consistem em: 
Planejamento permanente, ou seja, esse deve ser moldado de modo a contemplar as transformações constantes do ambiente empresarial;
Planejamento integrado, deve integrar todos os níveis empresariais;
Planejamento coordenado, em que os aspectos do planejamento devem estar relacionados de modo interdependente; 
Planejamento participativo, que deve ter como foco a construção do planejamento e não seu resultado final;
Desse modo, a figura 1 ilustra a importância do planejamento por abordar as mudanças que esse pode gerar em uma empresa, sendo elas no quadro de pessoal, nos sistemas e tecnologias.
Figura 1 - Mudanças relacionadas ao Planejamento
Fonte: Oliveira (2007).
Com o intuito de adotar o planejamento no contexto empresarial, esse pode obedecer às três filosofias: satisfação, adaptação ou otimização. Ao definir qual filosofia será adotada, fato que ocorre em decorrência dos tipos de objetivos estipulados, deve-se levar em consideração o processo de planejamento adequado ao contexto real da instituição. Na filosofia da satisfação, o cerne é o planejamento financeiro e o questionamento dos recursos a serem elencados nessa ação, entendendo que se os recursos monetários são suficientes, pode-se alcançar o resto. Geralmente seu uso se aplica em organizações que visam a sobrevivência e não o crescimento e desenvolvimento. Sua vantagem de aplicação consiste no fato de que pode ser realizado com custo baixo, com menor grau de capacitação técnica e com pouco tempo destinado a tal processo. Na filosofia da otimização, ou planejamento inovador, que tem como características o foco no processo de planejar e não em seus resultados, na falta de eficácia de controles, administrativa e humana, levando aos problemas que o planejamento tentará evitar e no conhecimento do futuro. Portanto, com essa filosofia busca-se equilibrar interna e externamente a organização. Já na filosofia da otimização, o planejamento é realizado a partir da aplicação de técnicas estatísticas, matemáticas, de simulação e pesquisa operacional. Assim, definem-se as ações em termos quantitativos a partir de modelos matemáticos para otimizar as decisões.
Depois de definir a filosofia que irá reger o planejamento, este possui etapas para o processo de construção. Primeiro, é necessário planejar os fins, ou seja, estabelecer as missões, valores, metas desafios, propósitos e objetivos. Depois, propor caminhos para alcançar os objetivos, como macro estratégias e macro-políticas. Em seguida, deve-se elencar os recursos que serão necessários para realizar as propostas, e depois dimensioná-los e determinar sua aplicação. Por último, deve-se planejar a gestão da implantação do empreendimento. É necessário lembrar que é preciso planejar a realização do planejamento, deve ser realizado pelo todo empresarial e ser sempre repetido ao longo do tempo. 
Sob a perspectiva hierárquica, o planejamento pode ser dividido em tipos: estratégico, tático e operacional. O planejamento estratégico está relacionado à formulação de objetivos a longo prazo, ações que irão afetar toda a empresa, buscando a melhor direção a ser seguida pela organização. É responsabilidade dos níveis mais altos. O tático, tem ligação com os objetivos a curto prazo, com posturas que afetam a organização parcialmente, visando otimizar resultados em determinadas áreas usando de modo eficiente os recursos disponíveis para alcançar os objetivos fixados. Por último, no planejamento operacional, apenas algumas seções da empresa serão afetadas e relaciona-se com os processos operacionais rotineiros. A figura 2 ilustra esses níveis de decisão e tipos de planejamentos (OLIVEIRA, 2007).
Figura 2 - Níveis de decisão e tipos de planejamento
Fonte: Oliveira (2007).
No contexto do orçamento, esse pode ser definido, segundo Lunkes (2003), como um “instrumento utilizado para descrever o plano geral das atividades e dos investimentos por um período determinado, que tem como embasamento os objetivos e metas do plano estratégico da empresa”.
Dessa forma, o orçamento traduz formalmente e quantitativamente as atividades da empresa em termos financeiros e econômicos, abordando parte do comportamento passado empresarial e planejando transformações futuras. Seus objetivos consistem em: programar as atividades sistemática e logicamente (alinhando as ações de curto prazo às de longo prazo), coordenar as atividades da empresa para que suas ações sejam integradas, comunicar os objetivos à toda equipe, motivar para que os planejamentos sejam alcançados, controlar as atividades para reajustar o que for necessário e, por último, avaliar os resultados de cada área empresarial comparando-os às metas propostas.
Outrossim, o orçamento também possui princípios fundamentados teoricamente em Welsch (WELSCH, 1992) sendo eles:
· Envolvimento administrativo: constitui-se princípio fundamental, caso não aconteça o processo pode ser alterado de forma significativamente desfavorável;
· Comunicação integral: o processo de planejamento deve ser construído a partir de uma comunicação clara e que envolva todas as divisões da empresa; 
· Expectativas realísticas: deve-se evitar planos com baixa probabilidade de realização e os com ausência de desafios; 
· Aplicação flexível: a organização não deve ser dominada pela a aplicação rígida do plano;
· Adaptação organizacional: deve-se considerar sempre as mudanças e tendências; 
· Contabilidade por seção empresarial: considerar todas as áreas da empresa, bem como suas responsabilidades, na definição da contabilidade; 
· Orientação por objetivos: definição de objetivos claros, integração entre esses para que as atitudes aconteçam de modo coerente, com prioridade e posterior avaliação;
· Acompanhamento frequente do planejado com a comparação entre os resultados reais e os planejados; 
· Reconhecimento de esforços em grupo e individuais.
A fim de construir uma orçamentação eficaz, essa deve obedecer também às premissas orçamentárias. As premissas orçamentárias definem-se como pressupostos que irão guiar o processo de orçamento, dando base para o início de sua elaboração, e devem ser resultado de um consenso entre os gestores. A primeira das premissas compreende os cenários. Ao analisar os cenários, pode-se visualizar diferentes caminhos a serem seguidos pela organização e deve considerar aspectos que podem afetar de modo negativo ou positivo o futuro empresarial, a exemplo do cenário político (leis, tributos e impostos), do cenário econômico (deve-se analisar o cenário esperado para o período de orçamento) e do cenário mercadológico. A segunda premissa fundamenta-se no pré-planejamento, onde são elencadas as principais tendências esperadas pelos gestores. O terceiro pressuposto baseia-se na elaboração do orçamento propriamente dito, ou seja, identificar o consumo de materiaise mão de obra, a hierarquia entre os produtos no período do planejamento e a estrutura organizacional da empresa no momento da construção do orçamento. A quarta premissa compreende a estruturação (critérios para o cumprimento do planejado, como seu período). O último pressuposto, por sua vez, forma-se pela inflação, juros, variação cambial e dos preços de insumos (UFBA, 2020) 
Ao integrar o conteúdo abordado nos parágrafos acima com a empresa objeto deste estudo de caso, os Correios contam com a realização de planejamento e orçamentação contínuos, pois, mediante o fato de sua constituição ser de uma empresa pública estatal, essa deve obedecer às peças orçamentárias, que serão discutidas em capítulos subsequentes. Além disso, a empresa possui em seu sítio virtual, relatórios integrados anuais com informações sobre resultados de gestão, alocação de recursos e eficácia de gestão, que são reflexos de um processo de orçamentação bem estruturado. Com o intuito de ilustrar o mencionado, os Correios adotam indicadores estratégicos que têm por objetivo o auxílio no acompanhamento e mensuração do quanto os objetivos estratégicos estão sendo atingidos, assim, o informe desses resultados é realizado de forma mensal à Diretoria Executiva e de forma trimestral ao Conselho de Administração.
2.2 ESTÁGIO DE RECEITAS E RECEITAS PÚBLICAS
A fim de caracterizar o orçamento e planejamento empresarial, é necessário classificar suas despesas e receitas, aqui, abordadas no contexto público. 
As receitas públicas podem ser classificadas como a quantidade total de recursos financeiros recolhidos e que serão incorporados ao patrimônio do Estado. São destinadas a financiar as despesas e investimentos. Esses recursos podem ser incorporados ao Estado de dois modos:
· Ingressos extra orçamentários: recursos financeiros temporários, que não fazem parte da Lei Orçamentária Anual (LOA) (que estabelece a previsão das receitas e despesas para o ano subsequente);
· Ingresso orçamentários: disponibilidade de recursos financeiros para o ano em vigência, já pertencem ao Estado e aumentam seu saldo financeiro, tendo sido previstas pela LOA.
Dado o conceito de receitas públicas e suas formas de ingresso aos cofres públicos, faz-se necessário estabelecer sua classificação. Essas, podem ser: 
· Receitas derivadas, decorrentes do poder de polícia do Estado, ou seja, resultado da ação de tributação (impostos, taxas e contribuições de melhoria), acontece de forma constitucional, através da soberania estatal, portanto, de modo impositivo; 
· Receitas correntes, arrecadadas dentro do espaço temporal de 1 de janeiro à 31 de dezembro, aumentando os recursos financeiros do Estado. São utilizadas para financiar políticas públicas e programas governamentais. Alguns exemplos dessas receitas são: o Imposto de Renda (IR), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
· Receitas de capital, não promovem efeitos sobre o patrimônio líquido, apesar de aumentar a disponibilidade financeira do Estado. Esse fato ocorre, pois, geram sempre uma contrapartida. Como exemplo, pode-se citar os empréstimos, que disponibilizam um montante de recursos em caixa, entretanto, há a obrigação do pagamento dessa dívida.
Também há a fragmentação, além das receitas mencionadas acima, de receitas primárias do governo, que são obtidas através dos tributos do Brasil, somadas à receita de patrimônio, de serviços, industriais e agropecuárias e receitas financeiras, que se originam a partir de operações que não provocam alterações no patrimônio, como os empréstimos.
No que tange às despesas públicas, essas podem ser conceituadas como os recursos fundamentais à realização das ações planejadas. Devem ser classificadas de acordo com os setores que serão alocadas, função atribuída ao Governo, e chamada de função alocativa. Essa estrutura deve ser feita de modo a satisfazer as políticas públicas planejadas, como atendimento médico e construção de rodovias, prevendo também as quantidades desses produtos que serão entregues à sociedade. Assim, o Estado possui despesas de caráter obrigatório, em que os destinos dessas despesas já estão fixados por lei, como o pagamento de benefícios previdenciários, pagamento de encargos sociais e pessoal e os gastos mínimos com educação e saúde. Há também as despesas discricionárias, ou seja, realizadas a partir da disponibilidade de finanças e que podem ser realizadas com base na decisão própria do Governo e não possui determinação de nenhum ato legal, como exemplo dessas despesas, pode-se citar a construção de postos de saúde e escolas a nível municipal (ENAP, 2017). 
2.3 INSTRUMENTO ORÇAMENTÁRIO E ESTRATÉGIAS DE ESTIMATIVA DE DADOS
Aplicar de forma prática o orçamento exige o cumprimento de etapas. O primeiro passo é estabelecer as restrições que impõem os limites aos planos orçamentários, como: capacidade produtiva, disponibilidade de recursos financeiros e condições de mercado limitantes das vendas. Após esse passo, o orçamento mestre é estabelecido. Esse, pode ser dividido em orçamento operacional e financeiro. O operacional descreve os resultados de vendas, produtos e contabiliza o estoque de produtos. O financeiro detalha as operações de finanças realizadas e as demais posições financeiras. 
Dado o estabelecimento desses elementos orçamentários centrais, pode-se realizar a orçamentação das vendas, da produção, de despesas operacionais e de caixa. O orçamento de vendas tem como cerne o planejamento das vendas em um período de tempo definido. Ao estimar as futuras ações empresariais, serve como base de produção dos demais planejamentos financeiros. Com o embasamento de Sanvicente (SANVICENTE, 1989), é necessário que se considere os contextos de produção, mercado de trabalho, fornecedor e consumidor, prevendo a comercialização dos produtos e estabelecimento de metas temporais. O orçamento de produção contabiliza a estimativa de quanto de produtos e serviços serão comercializados, levando em consideração o potencial produtivo empresarial, volume de vendas e preço de custo para a produção. Assim, é necessário elencar a quantia de matéria-prima, custo de mão-de-obra direta, custo de todos os elementos necessários e que não abrangem a matéria-prima e mão-de-obra direta (ZADNOWICZ, 2003). Por fim, o orçamento de caixa atua como elemento de manutenção do equilíbrio entre os recursos que entram e saem do caixa empresarial, permitindo a gerência de necessidades a curto prazo e a análise da disponibilidade de recursos disponíveis para executar o planejamento.
Os Correios, tendo como base informações publicadas em seus relatórios anuais, apresenta seus instrumentos orçamentários na seção de demonstrações contábeis. Nela, constam: demonstrações financeiras consolidadas, ou seja, consolidação das contas patrimoniais e de resultados, que corresponde à soma de saldos das contas de ativo, passivo, receitas e despesas, de acordo com sua função; demonstrações de fluxo de caixa, que é elaborada por método indireto de apresentação, em que o resultado líquido do período é ajustado com base nas transações que não afetam o caixa e nas receitas e despesas que afetam os fluxos de caixa das atividades financeiras e de investimento; classificação de ativos e passivos entre circulante e não circulante, ou seja, quando a realização da circulação ocorrer em um prazo de até doze meses a partir da data de fechamento do balanço, esse é considerado circulante, já os ativos e passivos de contribuição social e direitos são classificados como ativos não circulantes; caixa e equivalente de caixa, que consistem em demonstrações representadas em espécie e depósitos bancários; estoques, valorados a partir de seu custo médio e revisados trimestralmente para a classificação de itens danificados, obsoletos ou vencidos e contas a receber, decorrente das vendas de produtos e prestação de serviços nacionais e internacionais.
2.4 GESTÃO FINANCEIRA
Nesta seção será analisada as relações entre a constituição do orçamento e o controle da liquideze rentabilidade empresarial. De acordo com Bronfenbrenner (BRONFENBRENNER, 1944), a liquidez consiste na habilidade de um estoque de bens duráveis ou moeda agregar valor em um determinado período de tempo associado ao seu poder de troca. A rentabilidade, por sua vez, tem por definição o grau de resultados de uma empresa comparado à quantidade de capital aplicado para sua gestão. O cálculo da rentabilidade anual é realizado tendo como base a divisão do montante de investimento inicial pela estimativa do fluxo de caixa anual (SEBRAE, 2018).
Nesse ensejo, a importância do desenvolvimento de ações voltadas à gestão financeira no contexto empresarial fica ilustrada. Realizar planejamentos e orçamentação auxiliam na conquista dos objetivos referentes à rentabilidade e liquidez, além do processo de construção de estratégias para otimizar esses aspectos organizacionais. Ao refletir sobre esse contexto no âmbito dos Correios, evidencia-se o alinhamento entre orçamento e planejamento e sua influência positiva na rentabilidade e liquidez da empresa.
2.5 LEGISLAÇÃO REGULAMENTADORA DO ORÇAMENTO ANUAL
	
Como mencionado anteriormente, os Correios, têm sua forma de constituição como empresa pública federal. Esse fato implica em legislações regulamentadoras de seu orçamento, sendo elas conhecidas como: Lei das Estatais, Lei de Responsabilidade Fiscal e peças orçamentárias. 
A Lei n°13.303, conhecida como Lei das Estatais, dispõe obrigações legais de empresas públicas e de economia mista, fazendo com que essas adotem ações de governança que se alinhem com a relevância, materialidade e riscos de negócios ao qual estão inseridas, sendo suas principais características (BRASIL, 2016):
· A exigência de licitações destinados à qualquer ação que firme contrato com terceiros, seja na área de engenharia, publicidade, locação de bens, execução de obras a serem alocadas ao patrimônio;
· A publicação de relatórios de execução de orçamento e investimentos; 
· Análise das condições de alavancagem financeira da sociedade;
· Relatório de riscos, relativo à redução de rentabilidade aplicada ao negócio, na execução de obras, prestação de serviços e fornecimento de bens;
· Informe sobre a execução de projetos;
· Relatório de cumprimento de condicionantes socioambientais previstos pelos órgãos ambientais, bem como, dos negócios da sociedade.
A partir do previsto na Lei das Estatais são construídos os relatórios integrados dos Correios e publicados à toda a população, contendo as informações empresariais de forma clara, pública e com fácil acesso. 
Na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ou Lei Complementar n°101, há a instituição de normas de finanças públicas direcionadas à responsabilidade no contexto da gestão fiscal, que pressupõe ações estruturadas por planejamentos e de forma transparente, de modo a prevenir riscos e reestruturar desvios que poderiam afetar o equilíbrio dos orçamentos públicos. Essas medidas são executadas ao cumprir as metas de resultados planejados entre as despesas e receitas, obedecendo os limites e condições no âmbito da receita, despesas com pessoal, seguridade social e dívidas. Para que se tenha a garantia do cumprimento e eficácia dessa legislação, estão sendo instituídos mecanismos para alcançar a transparência através da participação e conhecimento da sociedade, dentre eles:
· Participação popular nos processos de discussão e elaboração de planejamentos e orçamentos;
· Emissão de relatórios contínuos de gestão fiscal e execução orçamentária, com ampla divulgação e acesso público;
· Disponibilidade das contas dos administradores, enquanto exercem essa função, para a consulta pela sociedade.
A Constituição brasileira de 1988, no que diz respeito à administração pública, institucionalizou a integração de processos de planejamento necessários à construção de orçamentos e tornou compulsória sua aplicação. Essa integração dos processos de planejamento materializou-se em três instrumentos chamados de peças orçamentárias: o Plano Plurianual (PPA), Lei Orçamentária Anual (LOA) e Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO). A LRF atua nessas peças buscando aperfeiçoá-las por meio da atribuição de novas funções ao orçamento e à LDO. 
O Plano Plurianual tem como encargo a instituição de diretrizes, objetivos e metas administrativas para as despesas de capital em um recorte temporal de quatro anos. Assim, o PPA é documento com mais alta hierarquia no sistema de planejamento público, devendo os demais planos e programas serem subordinados à suas metas, diretrizes e objetivos. 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tinha por função original orientar o planejamento dos orçamentos anuais contando com a introdução de metas e prioridades empresariais visando o exercício no ano subsequente, com a interferência da LRF, estabelecem-se novas funções:
· Definir a respeito do equilíbrio de receitas e despesas;
· Estabelecer limites à expansão de despesas obrigatórias e continuadas;
· Definir o controle de custos e avaliação dos resultados dos programas que o orçamento custeia;
· Estabelecer normas e critérios para limitar o empenho nos casos em que a arrecadação de receitas for menor que o esperado;
· Disciplinar a transferência de recursos a entidades públicas e privadas.
Assim, parâmetros relacionados à alocação de recursos anuais devem ser estabelecidos pela LDO, garantindo as diretrizes, metas e objetivos constituídos no PPA. A LDO atua como uma ferramenta de ligação entre o PPA e os planejamentos orçamentários anuais, integrando o que foi almejado no plano com a disponibilidade financeira para a execução do estabelecido sendo, desse modo, ferramenta para o alcance de objetivos e manutenção do equilíbrio fiscal. 	
	Já a Lei Orçamentária Anual (LOA), também passou por modificações previstas pela LRF. Essa peça objetiva primordialmente administrar o equilíbrio entre despesas e receitas públicas, deve conter um demonstrativo sobre a compatibilidade entre as metas da LDO e a programação do orçamento, previsões sobre a reserva de contingência e imprevistos fiscais e apresentação de todas as despesas e dívidas da empresa. 
Em decorrência dos Correios apresentarem-se como uma entidade empresarial pública, devem obedecer à todas as leis citadas acima. Para exemplificar a sua aplicação no contexto empresarial abordado, é válido mencionar que os Correios realizaram investimento de R$225,5 milhões de reais que foram distribuídos a ações temáticas e de gestão: aquisição de máquinas de triagem, veículos e ativos de informática, segundo o que foi estabelecido no ciclo do Plano Plurianual 2016-2019 (CORREIOS, 2018). Esse, teve como diretrizes principais e estratégicas de orientação a “Promoção do direito à comunicação e à inclusão digital, ampliando o acesso à Internet banda larga e expandindo a oferta de serviços e conteúdo de telecomunicações” (CORREIOS, 2020). Outro exemplo a ser citado, foi o investimento aprovado para o ano de 2019, que constou em R$ 922 milhões, sendo consonante ao que estava previsto no PPA e LOA. Contudo, devido às ações de contingências orçamentárias definidas pela Diretoria Executiva, foram executados apenas R$332,5 milhões para o exercício dos programas estabelecidos, conforme demonstrado na figura 3. 
Figura 3 - Acompanhamento da execução orçamentária de investimento
Fonte: CORREIOS (2020).
3. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL
O termo ética possui origem grega e significa comportamento, costume. Estuda ações e costumes. Já a moral, também significa costume. Entretanto, a moral corresponde ao conjunto de regras e de valores que dizem respeito ao comportamento frente às relações sociais, a ética, diz respeito à reflexão sobre esses atos praticados coletivamente e qual sua relação com o bem comum. Assim, segundo Srour (1998):
Ética não se confunde com moral como induzem erroneamente as expressões consagradas 'ética católica', 'ética protestante', 'ética liberal', 'ética nazista', 'ética socialista'. Enquanto a moral tem uma base histórica, o estatuto da ética é teórico, corresponde a uma generalidadeabstrata e formal. A ética estuda as morais e as moralidades, analisa as escolhas que os agentes fazem em situações concretas, verifica se as opções se conformam aos padrões sociais. 	
O conhecimento ético quando aplicado às moralidades, capta os fundamentos das tomadas de decisão, não importa seu âmbito - políticas públicas, gestão de empresas, comando de órgãos estatais ou direção de organizações voluntárias.
No contexto empresarial, a ética determina a conduta a ser tomada dentro do contexto empresarial, tendo relação com valores éticos e morais da empresa em relação ao seu setor de atuação e frente à seus fornecedores, clientes e concorrentes. Atualmente, a ética no contexto organizacional, é considerada um objetivo a ser alcançado já que seus princípios fundamentais desenvolvem potenciais para o crescimento sustentável e transparente, agregando credibilidade e comprometimento à organização. Desse modo, pode-se definir a ética empresarial de acordo com Oliveira (2012):
A ética corporativa é um norteador do comportamento humano no trabalho, ela pode ser compreendida como um conjunto de valores e normas que possibilitam saber distinguir não só o bem e o mal, o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o lícito e o ilícito, o conveniente e o inconveniente, mas também o honesto e o desonesto no cotidiano da organização.
Portanto, a ética deve estar presente em todos os ambientes empresariais e nas relações dentro da empresa, com clientes e funcionários, sendo essencial a adoção desses princípios pelos gestores, de modo a inspirar toda a organização. Desse modo, um líder pode ser conceituado como aquele que age de modo ético e coerente sob quaisquer circunstâncias, com postura responsável e comprometida com as normas.
3.1 LEGISLAÇÃO E ÉTICA
 	Através da atuação ética, é possível determinar a credibilidade de uma empresa no mercado que atua. Assim, essa não pode ser confundida com lei, dada a diferenciação proposta por Rego et al (2007): 	
Advoga-se que ser ético é cumprir a lei, e que as empresas que atuam à luz da lei são éticas. Importa, todavia, compreender que os dois conceitos não devem ser confundidos. A lei é o instituto público que traduz a moralidade em linhas explícitas de orientação social e práticas, e que estabelece punições para infrações. Mas nada garante que a lei seja ética. Ademais, a pessoa ou empresa que cumprem a lei podem não ser éticas.
Desse modo, entende-se que a ética é cumprida de forma individual, livre e dependente de convicções pessoais. Já a lei, consiste em um conjunto de imposições à sociedade sob punição caso o que foi proposto não seja cumprido, então, é obrigatório que se obedeça, independente de convicções ou vontades pessoais (SOUZA, 2018). Assim, um profissional deve saber diferenciar posturas éticas, moral e direito. A criação de um código corporativo de ética é um instrumento notório para a garantia do seguimento de conceitos éticos, desde que aplicado aos colaboradores por meio de um documento orientador e divulgado à todos os segmentos de atuação, tendo fácil acesso a essas diretrizes estabelecidas. Auxiliando, dessa forma, a otimização das relações funcionários, com os clientes e fornecedores, o que promove a comodidade coletivo e de um ambiente harmônico.  
3.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA
Empresas que adotam de forma voluntária posturas e ações que colaboram para a comodidade de seus funcionários, clientes, fornecedores e terceirizados, relacionando-se diretamente com o benefício da coletividade e mantendo um ambiente harmonioso praticam a responsabilidade social. Essa, pode ser definida segundo Alves (2002) como:
Responsabilidade social é o resultado da obrigação de uma empresa de prestar conta aos seus envolvidos, sobre todas as suas atividades e operações com o objetivo de alcançar um desenvolvimento sustentável, não apenas em sua dimensão econômica, mas também nas dimensões social e ambiental.
Desse modo, relaciona-se com a ética por causa possibilidade de ser considerada um desses princípios e pela sua abrangência, sendo aplicada à toda instituição e beneficiários que possuem relações com a mesma. Com a responsabilidade social, pode-se diminuir possíveis efeitos desfavoráveis à sociedade e ao meio ambiente de inserção da empresa e otimizar a saúde e comodidade de seus colaboradores (SOUZA, 2018).
	Portanto, a integração entre responsabilidade social, meio social e ambiental de atuação empresarial fica clara, podendo a empresa auxiliar a sociedade e o ecossistema com políticas de atuação. Quando a ética é aplicada em todos os segmentos da empresa, resultados positivos ao ambiente, grupo de colaboradores e sociedade são colhidos. Para realizar de forma prática a responsabilidade social, alternativas são a oferta de cursos de qualificação profissional na área de atuação da empresa, contratação de indivíduos com o perfil socioeconômico mais desfavorecido que residem em seu território e a aplicação de políticas de sustentabilidade no uso de materiais empresariais e na produção de resíduos. Sob a ótica da gestão empresarial, torna-se interessante a aplicação dessas medidas pela garantia de credibilidade e confiabilidade trazidos com essas políticas. 
3.3 ÉTICA NOS CORREIOS
Os Correios contam com uma política corporativa de ética devendo ser obedecida pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretoria executiva, assessores contratados, servidores, estagiários, aprendizes e quaisquer pessoas ou empresa que estejam ao serviço da organização. Possui como princípios e diretrizes os seguintes pontos (CORREIOS, 2020):
· Ações íntegras e em conformidade com o planejamento estratégico;
· Ações alinhadas à gestão de riscos da empresa;
· Cumprimento das legislações na realização das atividades e processos decisórios;
· Estruturação de um caminho seguro ao acesso ao canal de denúncias;
· Zelo pela manutenção, aplicação e divulgação do Código de Ética, Normas de Conduta e Canal de Denúncias;
· Aplicação de posturas éticas alinhadas aos objetivos estruturados. 
	O Código de Conduta Ética dos Correios é a principal ferramenta de manutenção dos princípios éticos dentro da organização, e seus objetivos são prevenir desvios éticos de conduta e alcançar as metas organizacionais através da disseminação da identidade corporativa e de orientações sobre os compromissos de agir sempre de acordo com princípios fundados na legislação e na Ética, em todas as relações, e sobre as sanções consequentes do descumprimento desses dispositivos. Um dos tópicos do Código de Conduta Ética refere-se aos compromissos dos Correios com seus funcionários:
· Respeitar e promover a diversidade, combatendo qualquer forma de discriminação;
· Preservar a privacidade e confidencialidade das informações pessoais de seus empregados, ressalvadas as situações previstas em lei;
· Promover a igualdade de oportunidades para todos os funcionários;
· Respeitar a liberdade de associação sindical.
Os Correios também fazem alguns compromissos com o governo e a sociedade em geral:
· Atuar como agente de desenvolvimento social, econômico, cultural, de apoio às ações governamentais de políticas públicas e em programas e projetos específicos para o desenvolvimento sustentável;
· Ser transparente na divulgação de informações que permitem avaliar o desempenho de suas atividades;
· Adotar boas práticas de Governança Corporativa. 
Além disso, em 2019 os Correios lançaram uma campanha interna denominada “Viver os valores”, cujo objetivo é a consolidação das melhores práticas previstas em seu programa de integridade, que resultam na melhoria do relacionamento da empresa com a sociedade e no reforço dos valores e princípios éticos que orientam a organização. 
 	A partir do exposto, é possível concluir que a política corporativa de ética dos Correios é bem fundamentada e visa a melhoria das atitudes empresariais em todos os contextos de atuação. 
4. PLANO DE NEGÓCIOS
Nessa seção serão abordados aspectos do plano de negócios dos Correios e suas relações com as diretrizes necessárias à construção desseplanejamento. Serão aplicados os conceitos de análise SWOT (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças empresariais), atitudes organizacionais no que tange a relação com o consumidor e o nível de satisfação com a qualidade dos serviços prestados e a organização financeira ligada aos negócios e políticas em andamento. 
	O plano de negócios pode ser definido como um documento que tem por característica a linguagem clara e objetiva e a demonstração do negócio a ser concebido à futuros sócios e investidores. Nele, deve conter as missões, valores e objetivos da empresa, seus planos financeiro, operacional, jurídico e de marketing a fim de facilitar a compreensão da estruturação empresarial aos interessados. Além disso, apresenta a notoriedade de se planejar corretamente a empresa, elencando todas os recursos e atividades necessários ao desenvolvimento do mesmo. (WILDAUER 2011).
	Assim, o plano de negócios caracteriza-se por mais uma estratégia de planejamento empresarial, devendo obedecer a princípios em sua construção: foco (a finalidade do projeto deve estar clara e definida), sigilo (determinar quem terá acesso e os níveis de informação expostos do plano), objetividade (informações precisas, detalhando apenas o necessário), empenho (disposição por parte do empreendedor em na aquisição de conhecimentos novos sobre administração empresarial) e atualização e revisão do plano segundo a notoriedade de acrescentar informações e aparecimento de novas oportunidades. Levando esses princípios em consideração, o plano de negócios torna-se importante instrumento que acompanha as mudanças institucionais e estabelece suas principais direções. 
4.1 PLANO DE NEGÓCIOS DOS CORREIOS
O plano de negócios dos Correios mantém atualizações constantes vide a necessidade de aplicação das peças orçamentárias, que condicionam a empresa a refletir sobre suas ações, objetivos e diretrizes no contexto atual. Sua organização é pautada em visão geral da organização, estrutura de governança, análise SWOT, cenários, projeções e desafios. 
	Na visão geral da organização, o processo histórico da empresa é apresentada (vide capítulo 1 deste projeto), bem como sua forma de constituição, como uma empresa pública. É apresentado o capital social da organização, de R$ 3.179.457.702,21, sendo constituído de forma integral pela União. Também conta com a identidade corporativa da empresa, que elenca suas principais características como os negócios, valores, objetivos e missões; esses dados podem ser analisados na figura 4:
	
Figura 4 - Visão, Missão e Valores dos Correios
Fonte: CORREIOS (2018).
Além disso, são apresentados números que dimensionam a estrutura dos Correios no ano de 2018, fato que nos revela a atualização constante feita pela organização em seu plano de negócios. Os números apresentados podem ser conferidos na tabela abaixo e dizem respeito aos serviços prestados: encomendas, mensagens, infraestrutura, e distribuição geográfica.
Figura 5 - Serviços prestados pelos Correios
Fonte: CORREIOS (2018).
A estrutura de governança é apresentada como um sistema de estruturas e processos organizacionais que objetivam o aumento na transparência das ações da empresa, a definição de planejamentos estratégicos, identificação de geração de valor para a sociedade e responsabilização de gestores. A empresa teve no ano de 2018 nível 1 no Indicador de Governança (IG), ferramenta elaborada pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais e que avalia o cumprimento do previsto na Lei das Estatais e das diretrizes estabelecidas em reuniões de práticas corporativas. 
A governança da empresa tem como base o Núcleo de Governança (que avalia estratégias, controla a gestão e monitora os resultados) e o Núcleo de Gestão (administra os processos organizacionais, executa a gestão e reporta resultados). Além disso, ainda apresentam o Conselho de Administração, mantém a tomada de decisão e o planejamento estratégico dos negócios; Conselho Fiscal, que realiza o aconselhamento e o controle de contas da administração; Diretoria Executiva, que tem por função operar a organização, gerenciar recursos e tomar decisões; Comitê de auditoria, que aconselha a administração, auxilia no monitoramento de demonstrações financeiras e no gerenciamento de riscos da organização; Auditoria, que desenvolve planos de ação que atuam no auxílio do alcance de objetivos pela organização, objetivando adicionar valor e melhorar resultados e operações; e Ouvidoria, que é um serviço de comunicação com o cliente, espaço em que podem ser realizadas reclamações, reivindicações, denúncias ou sugestões.  
Em cenários e projeções, esses são divididos em duas categorias: nacional e internacional. No cenário nacional foram analisados principais fatores que atuaram de forma positiva ou negativa o planejamento dos Correios em 2018, caracterizados por:
· Cenário político: corrupção, alto índice de rejeição do governo, mau uso da receita pública, divergência entre poderes;
· Cenário social: adoção maior de tecnologias pela população;
· Cenário ambiental: exigência em concessões as licenças de práticas sustentáveis;
· Cenário demográfico: tendência de envelhecimento da população e crescimento do uso de tecnologias pela mesma;
· Cenário econômico: baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), alto grau de endividamento familiar, alta taxa de desemprego;
· Cenário tecnológico: publicação da estratégia brasileira para a transformação digital, lei da informática, agenda brasileira para a indústria 4.0;
· Cenário legal: defesa do monopólio, simplificação do atendimento aos usuários do serviço público.
Já no cenário internacional, as tendências mais impactantes no planejamento de 2018 para o segmento postal foram: 
· Acirramento da concorrência no setor, principalmente nos segmentos de encomendas e logística;
· Soluções e ambiente digital, mais opções de escolha por parte do cliente, interação, controle, expectativas e mudanças
· Onipresença do celular;
· Veículos autônomos e novos modos de entrega, como o uso de drones e robôs; 
· Inteligência artificial, reduz custos de personalização e otimiza processos de atendimento. 
Além disso, há a implementação por parte da empresa da Pesquisa de Imagem Institucional e Satisfação com os Correios, que visa analisar como os cidadãos que buscam atendimento em agências ou recebem esse atendimento ao domicílio veem a organização e qual o grau de satisfação com a mesma. A seguir, é possível verificar nas figuras 6 e 7 os comparativos sobre a aparência da instituição (que diminuiu sua pontuação progressivamente ao longo dos anos) e sobre o nível de satisfação de seus clientes (que teve decréscimo significativo na comparação de 2014 para 2018).
Figura 6 - Avaliação da eficiência dos serviços dos Correios
Fonte: CORREIOS (2019).
Figura 7 - Satisfação geral com os serviços dos Correios
Fonte: CORREIOS (2019).
4.2 PONTOS FORTES, FRACOS, AMEAÇAS E OPORTUNIDADES EM FUNÇÃO DA ESTRUTURA E ENVOLVIMENTO COM O MEIO EXTERNO - ANÁLISE SWOT
A sigla SWOT é uma sigla inglesa para Strenghts, Weaknesses, Opportunities e Threats, que, ao serem traduzidas ao português significam forças, fraquezas oportunidades e ameaças e conhecida no Brasil como análise FOFA, esse instrumento foi criado há mais de 50 anos e é aplicado até os dias atuais nos contextos empresariais (WIKIPEDIA, 2020).
Essa ferramenta permite fazer uma análise ampla sobres as ameaças e oportunidades presentes no contexto empresarial e também sobre os pontos fortes e fracos da organização. Analisando objetivamente e de modo simples, pode-se otimizar as chances de uma atuação positiva no segmento de inserção empresarial. 
A análise SWOT realizada sobre os Correios, apresenta os seguintes pontos fortes: 
· Produtos e serviços com bom posicionamento no mercado;
· Logística mais eficiente que a da concorrência;
· Sendo de cidadania e responsabilidade social; 
· Credibilidade relevante perante aos clientes. 
	Suas fraquezas consistem em: 
· Descompasso tecnológico quando comparado à concorrência; 
·Flexibilidade baixa às entregas em domingos e feriados; 
· Restrições na negociação de preços com os clientes;
· Preços elevados para alguns serviços em decorrência de altos encargos sociais.
	As oportunidades apresentam-se em:
· Aumento da demanda de serviços ao domicílio;
· Crescimento na demanda de encomendas por conta do e-commerce;
· Gestão rigorosa de despesa e otimização de custos
· Racionalizar estruturas de suporte para que esses fiquem ágeis e flexíveis.
	Por fim, as ameaças constituem-se em:
· Crescimento da economia e do comércio internacional;
· Mudanças demográficas;
· Explosão do comércio eletrônico;
· Declínio da quantia de correspondências que utilizam suporte em papel.
A partir da análise desses dados, com uma visão ampla sobre os contextos empresariais pode-se estabelecer estratégias para otimizar os negócios, realizar ações a fim de rever os pontos fracos e planejar as tomadas de decisão para alcançar as oportunidades almejadas.
	
4.3 GESTÃO DE RISCOS
Com o crescimento e interdependência dos mercados, a gestão de riscos vem ganhando importância no contexto empresarial, podendo ser melhor elucidada sua importância a partir de Bernstein (1997):
A exposição ao risco é um dos maiores desafios à sobrevivência das organizações. Se a adoção de estratégias corretas é o que define o futuro de uma organização, gerenciar os riscos a que ela se expõe significa possibilitar o seu futuro.
 	Assim, avaliar, monitorar, identificar, comunicar os riscos relacionados à empresa é a função da gestão de riscos. Esses elementos devem ser adicionados ao planejamento estratégico da organização e à tomada de decisões a fim de melhorar as atitudes empresariais.
	No ensejo dos Correios, a gestão de riscos é exercida a partir de três linhas de defesa, que contemplam o mesmo objetivo final: contribuir para que a empresa alcance seus objetivos por meio do gerenciamento dos riscos e fortalecendo o controle. Cada linha possui sua própria função, mas essas são integradas e compartilham informações para, assim, atingirem os objetivos. As três linhas de defesa são ilustradas na figura 8.
Além disso, essa política tem como princípios e diretrizes: 
· Comprometimento da alta administração com a gestão de riscos;
· Definição de objetivos para aprimorar essa gestão;
· Criação e proteção dos valores da organização por meio dessa gestão;
· Dinamicidade e capacidade de reação às mudanças;
· Sistematização e estruturação;
· Exposição das incertezas em relação ao alcance de objetivos; 
· Alinhamento com os contextos externos e internos da organização.
Figura 8 - Linhas de defesa dos Correios
Fonte: CORREIOS (2018).
Desse modo, os riscos podem ser identificados pela instituição e manejados de acordo com as ferramentas organizacionais disponíveis à resolução desses problemas, bem como a gestão de riscos pode auxiliar no planejamento estratégico da empresa. 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em síntese, os Correios constituem uma empresa pública federal e contam com estruturas eficazes de orçamento e planejamento, seguindo as legislações aplicadas à todas as empresas do contexto público. Para que esse resultado continue a ser satisfatório é necessário continuar investindo em ações de planejamento empresarial. A tomada de decisão em escolher essa empresa para análise sob os conceitos das disciplinas de Finanças e Orçamentos Públicos, Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial e Plano de Negócios colaborou intensamente para consolidar e aprofundar os conhecimentos teóricos adquiridos e aplicá-los à prática.
	Em Finanças e Orçamentos Públicos, foram levantadas as definições iniciais desses conceitos, as ferramentas existentes para seu desenvolvimento, estratégias de composição desses contextos, e a importância do uso desses instrumentos no cotidiano empresarial. Foram abordadas também as legislações que permeiam a construção do orçamento de uma empresa pública brasileira, como a Lei das Estatais, Lei de Responsabilidade Fiscal e as peças orçamentárias. Além disso, também foi elucidado como o planejamento interfere na liquidez e rentabilidade de uma organização;
 	Em Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial, foram explicados os conceitos de ética, moral, ética trabalhista, sua aplicação prática na empresa estudada, bem, como os conceitos de responsabilidade social, sua integração com a política corporativa de ética e a diferenciação de ética e legislação. 
 	Por fim, em Plano de Negócios, foram ilustrados os conceitos que permeia a disciplina, bem como, realizada uma análise detalhada sobre o plano de negócios da instituição, sua estruturação e a produção de uma análise SWOT, que verificou os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças que cercam a empresa. Além disso, a política corporativa de gestão de riscos foi abordada, apontando os princípios e diretrizes para sua execução.
Portanto, a investigação sobre os Correios na ótica das disciplinas propostas auxiliou para a consolidação de uma visão teórica e prática ampliada, além do estímulo à percepção e análise crítica de estruturas a serem melhoradas na orçamentação e planejamento institucional.
REFERÊNCIAS
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CORREIOS. Carta Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa – Exercício 2019. 2020. 	Disponível em: < https://www.correios.com.br/acesso-a-informacao/institucional/publicacoes/carta-anual-de-politicas-publicas-e-governanca-corporativa>. Acesso em: 14 de set. de 2020.	
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