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A grande contribuição de Tomás de Aquino para a vida intelectual foi a de valorizar a inteligência humana e sua capacidade de alcançar a verdade por meio da razão natural

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1. A grande contribuição de Tomás de Aquino para a vida intelectual foi a de valorizar a inteligência humana e sua capacidade de alcançar a verdade por meio da razão natural, inclusive a respeito de certas questões da religião. Discorrendo sobre a “possibilidade de descobrir a verdade divina”, ele diz que há duas modalidades de verdade acerca de Deus. A primeira refere-se a verdades da revelação que a razão humana não consegue alcançar, por exemplo, entender como é possível Deus ser uno e trino. A segunda modalidade é composta de verdades que a razão pode atingir, por exemplo, que Deus existe.
A partir da filosofia de Tomás de Aquino, responda o que se pede: 
a. Qual a visão de justiça foi desenvolvida por Tomas de Aquino? 
Para Tomás de Aquino, a justiça é uma vontade constante e perpétua de se oferecer ao outro aquilo que lhe pertence de forma natural e inerente, assim como para Aristóteles justiça deve ocorrer de forma corretiva das desigualdades 
b. Qual sua contribuição para a formação da filosofia do direito moderno? 
Tomás de Aquino contribuiu com sua perspectiva racional da busca por respostas concretas, mas não rejeitando a fé com relação à razão, dividindo o conhecimento humano em duas compreensões, o conhecimento natural e o sobrenatural
c. Em que medida a filosofia jurídica de Tomás de Aquino se diferencia da noção filosófica de justiça de Agostinho?
Ambos concordavam na existência de leis divinas e humanas, as chamadas “Leis divinas (ou eternas)” e “Leis humanas”, no entanto, a diferença entre seus pensamentos consiste na ideia de que São Tomás de Aquino colocava a razão em primeiro ponto, tentando explicar a fé e a divindade por meios racionais, enquanto Santo Agostinho acreditava que a divindade era um fator inexplicável, comprovado pela frase “Primeiro eu creio, depois explico”
2. “O pensamento tomista abre espaço à razão e aos atos dos justos, sob a égide de um direito natural, ainda que mantenha, coroando o sistema do direito e do justo, o mando divino. Por isso, em termos de filosofia do direito, o tomismo é uma abertura em relação ao agostinianismo, na medida em que permite ao homem, novamente, conhecer a medida do justo.” 
a. Tendo como base o trecho acima, destaque a principal diferença na construção da filosofia medieval para a filosofia moderna. 
A filosofia medieval era intrinsecamente determinada pela religião, sendo que os maiores filósofos medievais ocidentais, São Agostinho e São Tomás, era teólogos católicos. Por conta disto a filosofia medieval se baseava em argumentos de autoridade religiosos.
A filosofia moderna buscava recuperar o suposto racionalismo clássico, de modo que combatia as interpretações teológicas da Filosofia Medieval em prol da aplicação de um modelo experimental e crítico, por meio do qual a religião não poderia ser visto como forma de justificar a verdade filosófica.
b. Explique a diferença de justiça entre Agostinho e Tomás de Aquino.
A linha de pensamento de Santo Agostinho girava em torno de dualismos, herança de Platão e dos maniqueístas orientais. ... São Tomás de Aquino ia na contramão de Santo Agostinho, colocando a razão em primeiro lugar. Tentava até mesmo explicar a fé por meios racionais, alegando que podia provar a existência de Deus.
3. Sobre a filosofia de Hobbes, responda: 
a. Em que consiste o contrato social para Hobbes?
Para Hobbes o homem no seu Estado de Natureza é cruel, mau e egoísta”. Neste pensamento de Hobbes o homem em seu Estado de Natureza seria um Estado de Guerra, Conflito, Disputa. Logo, não era bom de se viver, pois a pessoas tinham uma péssima qualidade de vida, cheia conflito e guerras constantes. Dessa forma, a solução para os conflitos gerados pelo estado de natureza é negociar as liberdades individuais através de um pacto social, que prevê algumas regras sociais e passariam a um terceiro ente: O Estado.
b. Qual a função do contrato social para Hobbes? 
O contrato de Hobbes propõe um governo superior que controlaria as guerras e conflitos humanos. Assim sendo, um pacto social, apenas resguardado na vontade comum dos contratantes, não teria, para Hobbes, o condão de unificar as vontades nem de fornecer paz e a segurança. É preciso transferir as vontades subjetivas ao estado, que, como vontade única, age em todos os casos como se seus atos fossem atos dos indivíduos.
c. Como a ideia de contrato social justifica, em Hobbes, a defesa do absolutismo? 
Hobbes libera a vontade tanto do indivíduo quanto do soberano. Todo poder só pode fundar- se na submissão. Antes de fazer-se súdito, um homem é sujeito. Logo, a origem do poder está no contrato social, uma vontade única acima da sociedade.
d. Diferencie, em Hobbes, estado de natureza e estado social. 
O estado de natureza é uma guerra de todos contra todos, a associação entre os homens se apresenta como um meio de resguardar a vida e os direitos de cada um. Já no estado social não seria possível a sobrevivência da humanidade sem a existência de regras, por esta razão surge a sociedade civil.
e. Relacione a partir da filosofia de Hobbes: estado de natureza, contrato social, justiça, direito, jusnaturalismo e absolutismo. 
O estado de natureza, assim sendo, é um estado bélico. Logo, a paz, resultante do contrato social, não se origina, portanto, de um pendor para a vida social, mas sim por conta do medo. Dessa forma, a mais alta expressão da justiça está no cumprimento das determinações do soberano, na medida em que os homens alienaram seus interesses pessoais aquele que lhes dá em troca a segurança e a paz. Nesse panorama, Hobbes infere o direito do sujeito, no seu sistema, o direito não é mais uma coisa distribuída ao sujeito, mas seu atributo essencial, ou seja, uma qualidade do sujeito, assim, como é falado no jusnaturalismo que cada homem possui de usar seu próprio poder e consequentemente de fazer tudo aquilo que o seu próprio julgamento e razão lhe indiquem, se esforçando pela paz. Desse modo, o soberano, cujo poder absoluto é haurido do pacto social, não está submisso as leis naturais, pois seu poder e absoluto.
4. Sobre a Filosofia de Locke responda: 
a. Em que consiste o contrato social para Locke? 
O contrato social para Locke consiste na garantia dos direitos naturais tais como: Direito a vida, liberdade e propriedade. No contrato social é Estado dever do Estado servir e proteger o indivíduo.
b. Qual a função do contrato social pra Locke? 
O contrato social tem como função a organização do Estado, sendo assim todos nascem iguais perante a Lei e o dever do Estado é proteger os direitos e servi o indivíduo.
c. Como a ideia de contrato social justifica, em Locke, a defesa da formação do Estado? 
Os indivíduos devem buscar a manutenção da propriedade privada através da democracia, dessa forma os três poderes podem evitar uma concentração de poder, assim garantindo os direitos naturais do individuo 
d. Diferencie, em Locke, estado de natureza e estado social. 
Estado de Natureza: O homem nasce em um estado de igualdade e liberdade e não há inclinação do homem ser lobo do homem
Estado Civil: Preservação dos direitos naturais do homem onde possam garantir que não ocorra guerra e os interesses dos indivíduos estejam protegidos.
e. Relacione a partir da filosofia de Locke: estado de natureza, contrato social, direito natural, justiça e Estado. 
O indivíduo em seu Estado de Natureza já nascia com direito Natural como o de propriedade privada, sendo assim através do contrato social as pessoas se organizavam em Estado para proteger esses direitos que elas naturalmente já possuíam. O Estado é organizado e a justiça ocorre através dos três poderes sendo eles: Legislativo, Executivo e Federativo, dessa forma evitando uma concentração de poder para uma só pessoa.
5. Sobre a filosofia de Rousseau, responda: 
a. Qual a importância das emoções na tese filosófica de Rousseau? 
Rousseau busca em sua tese filosófica reivindicar um papel fundamental aos sentimentos, não se limitando somente a razão, procura entender a natureza humana e a relação entre razão e emoção
b. Em quea ideia de estado de natureza e contrato social em Rousseau se diferencia dos outros contratualistas? 
A ideia de Estado de Natureza para os outros contratualistas possui base em elementos do presente, carregando vícios da civilização em que se encontram, já para Rousseau o Estado de Natureza faz oposição a civilização. Para Rousseau o contrato social não é deliberação da vontade de todos, sendo encarado como prejudicial à sociedade, enquanto para os outros pensadores o contrato é realizado com o consentimento de todos
c. Explique, através da definição de contrato social para Rousseau, como a ideia de liberdade é construída dentro de um contexto de civilização. 
A ideia de liberdade dentro de um contexto social é construída no contexto de civilização através de uma concessão do direito de todos os indivíduos à comunidade em que as decisões serão tomadas em conjunto procurando beneficiar a todos
d. Relacione a partir da filosofia de Rousseau: estado de natureza, contrato social, liberdade, Estado, lei e jusnaturalismo. 
A ideia de liberdade dentro de um contexto social é construída no contexto de civilização através de uma concessão do direito de todos os indivíduos à comunidade em que as decisões serão tomadas em conjunto procurando beneficiar a todos
e. Explique por que Rousseau se revela pessimista com o contrato social gerar associação. 
Rousseau se mostra pessimista com o Contrato Social gerar uma associação pois através da associação os indivíduos iriam ceder seus direitos e isso poderia representar o fim da liberdade

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