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Acolhimento da demanda espontânea na atenção primária

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ACOLHIMENTO DA DEMANDA ESPONTÂNEA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
· Iniciamos a aula discutindo sobre o documentário indicado semana passada
· Assistimos o filme “Unidade básica” da Universal, nos juntamos em grupos para discutir seis perguntas que guiarão a aula.
· O que é acolhimento? Segundo o Ministério da Saúde, “acolhimento é uma prática presente em todas as relações de cuidado, nos encontros reais entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de receber e escutar as pessoas, podendo acontecer de formas variadas”.
· Por que acolher a demanda espontânea na atenção básica? Há formas e graus diferenciados de definição das necessidades (tanto a comunidade quanto os profissionais possuem perfis diferenciados); vários tipos de demanda podem, em grande parte, ser acolhidos e satisfeitos na atenção básica (a atenção primaria é responsável por resolver grande parte dos problemas de saúde). Acolhimento também é uma oportunidade para a criação e fortalecimento de vínculos (no vídeo passado hoje o médico chama a família para criar um genograma e traçar o perfil e fatores daquelas pessoas; a proximidade entre o paciente profissional fazem com que o vínculo seja fortalecido e as partes se sintam à vontade para expor seus problemas, o que ajuda na solução destes). As ESF podem se deparar com a não efetividade de algumas condutas e projetos terapêuticos prévios, ou com situações que requerem invenção de novas estratégias de cuidado e de reorganização do serviço (observar na nossa USF o que não está dando certo e propor melhorias e estratégias).
· O acolhimento pode ser um mecanismo de ampliação/facilitação do acesso? O acolhimento é uma forma de inclusão dos usuários na medida em que pressupõe que não apenas determinados grupos populacionais são objeto privilegiado do trabalho das ESF, mas também as pessoas que apresentam necessidades de saúde que não estão comtempladas nesses critérios (caderno 28 da atenção básica; não se trata apenas da relação paciente e médico, mas a equipe deve estar em harmonia para a criação de uma atmosfera saudável e de acolhimento; além disso, pode-se falar também da organização da unidade básica no que diz respeito a demanda espontânea).
· Qual a importância do acolhimento como postura, atitude e tecnologia de cuidado? Encarnado como relações que se estabelecem entre trabalhadores e usuários, nos modos de escutas e filtros, nas maneiras de lidar com o não previsto, nos modos de construção de vínculos, nas formas de sensibilidade do trabalhador, num certo posicionamento ético situacional. Influencia a continuidade e a gestão do cuidado; podem ser usados alguns auxílios para criar estratégias o avanço no cuidado como projetos terapêuticos diferenciados, agendas (que fogem das agendas normalmente programadas; agendar uma data para juntar à equipe e discutir um ponto importante), integralidade (ter uma rede adaptada para os atendimentos), percurso terapêutico.
· Quando o acolhimento pode ser considerado como um dispositivo de (re)organização do processo de trabalho em equipe? Quando exige que a equipe reflita sobre o conjunto de ofertas que ela tem apresentado para lidar com as necessidades de saúde CONTINUAR. A equipe deve ser capaz de: definir de que forma os diferentes profissionais participarão do acolhimento; quem vai receber o usuário; como avaliar o risco; o que fazer de imediato; quando encaminhar e como organizar a agenda do médico e dos demais profissionais; observar que outras ofertas de cuidado podem ser necessárias (colocar a equipe em forma de cogestão, para que não dependam de um secretário ou diretor para tomar certas medidas; a equipe é protagonista e pode adotar diversa medidas que se mostrem necessárias; o acolhimento faz o paciente sair de casa e ser atendido de forma integrada).
· Um fluxo bem traçado ajuda a diminuir o fluxo/acúmulo de pessoas dentro daquela unidade básica. Com o fluxograma, a equipe consegue gerenciar com mais facilidade a organização daquele local.
· Como você organizaria sua equipe para realizar o acolhimento numa USF? Existem 24 modelos de atendimento no geral, mas em Goiana apenas um modelo é observado. Modelo 1: Acolhimento pela equipe de referência do usuário (o enfermeiro de cada equipe realiza a primeira consulta, ficando o médico de retaguarda para casos agudos); Modelo 2: mais de um profissional fazendo o atendimento; Modelo 3: o enfermeiro realiza a primeira escuta e desempenha outras atribuições... COMPLETAR.
· Como atender ao mesmo tempo, várias pessoas com necessidades distintas? Através da avaliação de risco e vulnerabilidade. Uma estratégia importante de garantia de acesso com equidade é a adoção da avaliação/estratificação de risco como ferramenta, possibilitando identificar as diferentes gradações de risco, as situações de maior urgência e, com isso, procedendo as devidas priorizações (na unidade de saúde não é usado o protocolo de Manchester com as pulseiras de cores diferentes, mas ela deve estar organizada para que o atendimento seja organizado e satisfatório).

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