Buscar

Atividade 1 - Enucleação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anna Julia S. Manfrinati RA: 165476 Prof. Paulo M. Bogossian
TÉCNICAS CIRÚRGICAS EM MEDICINA VETERINÁRIA
ATIVIDADE 1 
ENUCLEAÇÃO TRANSPALPEBRAL EM PEQUENOS ANIMAIS
Campus: Paulista 
Período: Matutino
MEDICINA VETERINÁRIA
1°SEMESTRE/2022
São Paulo 
1 INTRODUÇÃO
A enucleação se encontra em um dos procedimentos cirúrgicos orbitais mais comum de serem realizados em pequenos animais. É uma cirurgia indicada em casos de danos irreparáveis da córnea ou intraocular, neoplasia intraocular, uveíte intratável, endoftalmite incontrolável, entre outros.
Deve-se analisar minuciosamente as opções nos casos de olhos com visão potencial. Contudo, dependendo das circunstâncias, é um procedimento de rápida resolução para doença ocular dolorosa crônica e anular a necessidade de medicações no olho acometido. 
2 TÉCNICA CIRÚRGICA
A técnica de enucleação transpalpebral compreende o nível de dissecção relativamente mais externo do globo ocular. Sua principal vantagem é o confinamento superior da superfície ocular, essencialmente quando há infecção ou neoplasia sobre a superfície. Apresenta como desvantagem aumento do sangramento e maior tração do nervo óptico.
2.1 Materiais utilizados 
· 
· Bisturi Bard Parker n°15;
· Tesoura de Metzenbaum curvada;
· Pinça hemostática;
· Porta agulha;
· Fio absorvível de 3-0 a 5-0;
· Fio de Nylon 3-0 a 5-0;
2.2 Procedimento
	Com o animal anestesiado, deve-se iniciar com o fechamento das pálpebras. Após o fechamento, as pálpebras devem ser suturadas por sutura contínua nas extremidades finas.
	Após a sutura estar completa, uma incisão será feita circunferencialmente a camada de pele orbicular anterior da pálpebra e paralelamente a 4 ou 5mm das margens da pálpebra com um bisturi. Para minimizar o risco de contaminação da superfície ocular, os materiais utilizados devem ser retirados para longe da bandeja de instrumentos.
	Deve-se dissecar os tecidos subcutâneos a partir das incisões cutâneas iniciais, com uma pequena tesoura curvada em torno do globo, mantendo o plano de dissecção fora do saco conjuntival.
	Cortar os tendões do canto lateral e medial com uma tesoura para liberar as áreas correspondentes. A dissecção deve continuar externamente para as glândulas lacrimais. Se acaso desejar, pode fixar os músculos extraoculares perto de suas inserções no globo antes de incisá-los. Uma rotação livre dissecada é indicativo de que a maioria dos anexos do globo foram libertados. 
Não puxar o globo ou colocar qualquer tração sobre o olho, pois isso poderia lesionar o quiasma óptico e promover cegueira no outro olho. Faz-se então a fixação dos tecidos nos polos anterior do globo, remoção da pinça hemostática e incisar a haste de 5 a 10 mm posterior ao globo. Em seguida remover o globo, margens da pálpebra, glândula lacrimal orbital, conjuntiva e nictitante em conjunto.
	Lavar a órbita e fechar os tecidos subcutâneos com fio de sutura absorvível 3-0 a 5-0 em um padrão simples contínuo. Fechar a pele com fio de nylon 3-0 a 4-0 com suturas simples interrompidas ou fio de nylon 4-0 a 5-0 absorvível com suturas subcutâneas simples contínuas.
3 PRÓTESE
A colocação de prótese é opcional, são colocados na órbita para preencher o seu volume. A utilização da prótese pode prevenir concavidade após a enucleação. Os materiais mais utilizados são implantes de sólidos de metilmetacrilato ou silicone.
Caso ocorra contaminação do local de cirurgia, os benefícios cosméticos de colocação de prótese devem ser considerados contra a possibilidade de introdução de material estranho em um espaço potencialmente infectado, podendo acarretar em um agravamento do quadro infecioso.
4 REFERÊNCIAS
FOSSUM, Theresa Welch. Cirurgia de Pequenos Animais. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2014.
NAGATA, Anne Tamy. Enucleação em paciente felino. 2012. 25 f. Tese (Doutorado) - Curso de Pós-Graduação em Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Aninais, Centro de Estudos Superiores de Maceió, Curitiba, 2012. Cap. 3. Disponível em: https://www.equalisveterinaria.com.br/wp-content/uploads/2018/12/Anne_Tamy_Nagata_2012.pdf. Acesso em: 28 mar. 2022.
GOES, Larissa Desan; RISSETI, Rafaela Mastrangelo; DIAS, Fernanda Gosuen Gonçalves; PEREIRA, Daniela Mello; DIAS, Luis Gustavo Gosuen Gonçalves. TÉCNICA CIRÚRGICA DE ENUCLEAÇÃO – REVISÃO DE LITERATURA. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, Garça, p. 1-5, 18 jan. 2012. Semestral. Disponível em: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/Mgjyt8XHrgkRPHW_2013-6-25-18-9-9.pdf. Acesso em: 28 mar. 2022.

Continue navegando