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MEDICINA VETERINÁRIAMEDICINA VETERINÁRIA APOSTILA ATUALIZADA EM TÉCNICAS CIRURGICASTÉCNICAS CIRURGICAS Karen TalyssaKaren Talyssa @studiesveterinary estudante de medicina veterinária Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com SSumárioumário Introdução ............................................................................. Assepsia cirúrgica .............................................................. Centro cirúrgico .................................................................. Equipe cirúrgica ................................................................... Instrumentação cirúrgica ................................................. Materiais de sutura ............................................................ Cuidados pré, trans e pós operatório ........................ Tipos de sutura .................................................................... Fases da cirurgia ................................................................ Questionário ......................................................................... 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 03 06 12 14 17 24 31 41 48 54 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Segundo a perda de sangue: Cruenta: há perda sanguínea. Incruenta: praticamente sem perda de sangue. Segundo a finalidade: Cirurgia de emergência: são aquelas onde o cirurgião deve intervir imediatamente para salvar a vida do paciente Cirurgia de urgência: são as que o cirurgião dispõe de um certo tempo para preparar o paciente, melhorando o seu estado geral para o ato operatório. Cirurgia de conveniência: são realizadas em pacientes hígidos. Normalmente são intervenções estéticas ou com finalidade econômica ou zootécnica. Cirurgia experimental: são aquelas realizadas com a finalidade de estudos. Cirurgia eletiva: não é grave, pode ser adiada. Segundo a técnica usada: Conservadoras: quando conservamos o tecido ou órgão afetado. Mutiladoras: quando há necessidade de extirpar o órgão, total ou parcialmente. Reparadoras: quando fazemos a reparação do tecido ou órgão afetado. Segundo o resultado: Paliativa: quando não há cura total, mas melhora as condições de vida. Radical: quando há cura total da lesão. Cirurgia é o ramo da Medicina Veterinária que trata parcial ou totalmente as diferentes moléstias por processos manuais com a finalidade de produzir modificações úteis ao organismo animal. CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES IntroduçãoIntrodução 03 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Segundo o tipo de cirurgia: Leve: cirurgia sem risco de vida. Grave: cirurgia com risco de vida. Simples: cirurgia rápida que envolve somente uma estrutura ou tecido. Composta: cirurgia meticulosa, envolve várias estruturas. Regular: é uma cirurgia planejada, seguindo normas pré- estabelecidas. Irregular: é uma cirurgia sem planejamento prévio. De acordo com a especialidade: Cirurgia cardiovascular. Cirurgia do trato-respiratório. Neurocirurgia. Cirurgia oftálmica. Cirurgia oncológica. Cirurgia ortopédica. Pré operatório Preparação do local para cirurgia. Esterilização dos instrumentos. Jejum. Aplicação de soro. Antibioticoterapia profilática. Contenção do paciente. Tranquilização. Tricotomia. Antissepsia. Transoperatório: Diérese. Hemostasia. Síntese. Pós-operatório Limpeza da ferida. Colocação de bandagens protetoras. Administração de medicamentos. Acompanhamento do paciente e da ferida. CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES 04 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Prefixos: indicam o órgão abdomino = abdome adeno = glândula cisto = bexiga cole = vesícula colo = cólon colpo = vagina dermo = pele entero = intestino gastro = estômago histero = útero laringo = laringe mio = músculo nefro = rim neuro = nervo oftalmo = olho oofor = ovário orqui = testículo osteo = osso oto = orelha procto = reto rino = nariz salpinge = trompa ou tuba uterina toraco = tórax traqueo = traquéia Sufixos: indicam o procedimento cirúrgico Centese: punção Ectomia: excisão de um órgão ou estrutura anatômica Ostomia: promover uma nova abertura em um órgão Plastia: dar uma nova forma Pexia: fixação de um órgão em um determinado local Rafia: sutura ou fechamento Scopia: visualizar um órgão ou cavidade com o auxílio de um aparelho Tomia: abertura e fechamento TERMINOLOGIA CIRURGICA 05 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Assepsia cirúrgicaAssepsia cirúrgica A contaminação é a entrada de microrganismos em algum objeto, material ou ambiente. A infecção é o processo pelo qual ocorre invasão por microrganismos com ou sem doença manifestada Infecção direta: Agente infeccioso é transmitido pelo profissional ou pessoal auxiliar, através das suas mãos ou instrumentos contaminados ao paciente, ou o paciente transmite ao profissional por meio de secreções orgânicas. Infecção indireta: Agente infeccioso é transmitido de um paciente para outro através das mãos do profissional ou equipamentos e instrumental contaminada Infecções nosocomiais são infecções que se desenvolvem durante o período de hospitalização e que não estavam presentes ou incubadas na ocasião do internamento Técnica asséptica é a técnica cirúrgica que emprega um conjunto de processos, medidas ou meios para impedir o contato de germes com a ferida operatória. A ausência de germes patogênicos no tecido vivo constitui um estado de assepsia. Esterilização é o conjunto de operações que objetiva destruir todas as formas possíveis de microrganismos de superfícies animadas ou inanimadas. Esterilizante é um composto químico que realiza uma esterilização. Estéril é um termo absoluto, ou seja, um material está estéril ou não. Antissepsia caracteriza-se por ser um procedimento através do qual microrganismos presentes em tecidos são destruídos ou eliminados após a aplicação de agentes antimicrobianos denominadas antissépticos. Antisséptico é um composto químico usualmente aplicado na superfície do corpo humano para prevenir a multiplicação dos microrganismos. Destrói os micorganismos, ou inibe seu crescimento e sua atividade metabólica enquanto o agente e o microrganismo permanecerem em contato CONCEITOS: 06 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Desinfecção caracteriza-se por representar um conjunto de operações de natureza física ou/e química com o objetivo de reduzir o nível de contaminação por microrganismos e proteínas tóxicas, nos itens inanimados. Os procedimentos de desinfecção não asseguram a eliminação total de bactérias na forma de esporos ou de proteínas tóxicas. Desinfetante é uma substância química germicida que extermina as formas vegetativas de microrganismos patogênicos, mais não necessariamente suas formas esporuladas. Refere-se normalmente a substâncias utilizadas em objetos inanimados. Limpeza é o procedimento usado para remover materiais estranhos como: pó, terra, grande número de microrganismos, matéria inorgânica e orgânica. Geralmente para tal são utilizados água com detergentes associados a produtos enzimáticos e auxiliares mecânicos de limpeza. Descontaminação é o conjunto de operações de limpeza, de desinfecção ou /e esterilização de superfícies contaminadas por agentes potencialmente patogênicos, de forma a tornar estas superfícies barreiras efetivas que minimizem qualquer tipo de contaminação cruzada. O cirurgião deve permanecer calmo durante os tempos operatórios; Movimentos mínimos e precisos; Dissecar somente o necessário; Reduzir ao máximo a exposição dos órgãos e tecidos; Manipulação suave das estruturas; Uso dos instrumentais e das técnicas indicadas; Evitar ressecamento tecidual. TÉCNICA CIRURGICA ATRAUMÁTICA E ASSÉPTICA INFECÇÃO EM CIRURGIA O desenvolvimento da infecção requer a presença de microrganismos e sua aderênciaaos tecidos do hospedeiro, podendo ocorrer então à proliferação, invasão local e ampla disseminação. A infecção da ferida e a septicemia pós-operatória se relacionam principalmente aos fatores de risco de infecção presentes durante o ato operatório. 07 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Ferida limpa: ferida não traumática decorrente de procedimentos cirúrgicos eletivos com cicatrização em primaria intenção, seguimento da técnica cirúrgica asséptica, ausência de contato com cavidades corporais habitualmente colonizadas por microrganismos e feridas fechadas primariamente com a utilização de drenos fechados. Ferida limpa-contaminada: ferida não traumática com penetração de cavidades corporais habitualmente colonizadas por microrganismos, ocorrendo o mínimo de desvio da técnica asséptica, reoperações através de feridas limpas (prazo inferior a sete dias). Ferida contaminada: ferida com extensa contaminação advinda de cavidade corporal habitualmente colonizadas por microrganismos ou manipulação de inflamação aguda não supurativa; ocorrência de grave desvio da técnica asséptica; ferida traumática tratada com menos de quatro horas ou seis horas. Ferida suja ou infectada: manipulação de afecções supurativas, como abscessos; oriunda de perfuração traumática, previa a cirurgia, de cavidades corporais habitualmente colonizadas por microrganismos; aquela advinda de ferida traumática com mais de quatro horas ou seis horas. Em relação à ferida operatória, o grau de contaminação bacteriana permite sua divisão em quatro classes principais: A profilaxia antibiótica em cirurgia deve ser indicada nas intervenções com alta probabilidade de infecção da ferida cirúrgica e ainda naquelas em que uma complicação séptica represente uma perda total, como no caso de próteses, não sendo de maneira nenhuma substitutivo para não realização da técnica asséptica e imprecisa técnica operatória. Na maioria dos procedimentos a administração do antibiótico com perfil farmacológico adequado, cerca de 30 minutos antes da incisão permite concentrações tissulares adequadas durante a cirurgia. A antibioticoterapia terapêutica deve ser estabelecida em procedimentos classificados como contaminados ou infectados ou quando ocorre contaminação em procedimentos limpo-contaminado. 08 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com A antibioticoterapia empírica é baseada em destruir os patógenos que podem estar presentes no sitio cirúrgico e se necessário, modificada após o antibiograma. Alguns cuidados devem ser tomados no preparo dos curativos, a pessoa que irá realizá-lo deve lavar as mãos antes e depois da sua troca, e trocá-los de acordo com a indicação medica que vai variar a depender do procedimento realizado, tendo atenção para qualquer fator que indique infecção: febre, edema, odor, calor, rubor e drenagem purulenta. Para a remoção dos pontos deve ser respeitado o processo de cicatrização da ferida. Se retirado precocemente pode levar a deiscência da ferida, e se for retirado tardiamente pode levar o fio a funcionar como corpo estranho levando a reações inflamatórias e encapsulamento. PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS CIRURGICOS Para reduzir o risco de infecção no procedimento cirúrgico, devido à presença de microrganismos nos instrumentais cirúrgicos, estes materiais devem ser limpos e esterilizados cuidadosamente a cada procedimento cirúrgico efetuado. O procedimento de limpeza dos instrumentais cirúrgicos pode ser mecânico manual e/ou por máquina de lavar ou por limpador ultrassônico de instrumentos. Este procedimento tem como finalidade remover qualquer substância que possa interferir na eficácia da degerminação, especialmente quando existe mancha de sangue, gorduras, pus e outras secreções. Para a realização da esterilização dos instrumentais cirúrgicos é indicado o empacotamento prévio, que visa à praticidade de manipulação e, principalmente a preservação da esterilidade do seu conteúdo. Os materiais após esterilização deveram ser acomodados em salas próprias, preferencialmente em armários fechados até o momento de utilização. Em relação ao ambiente, este deve possuir acesso restrito permanecer fechado, limpo e seco e a temperatura entre 18 - 22°C. 09 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Métodos físicos: Energia térmica: calo úmido ou calor seco Calor úmido: compressão (autoclave), sem pressão (fervura) Calor seco: flambagem, estuda (forno de Pasteur) Métodos químicos: Desinfetante de 1º grau: são capazes de esterilização ex: formaldeído, glutaraldeído Desinfetante de 2º grau: atuam pelas desnaturação das proteínas e não destroem esporos. ex: compostos fenólicos, iodo, álcool, etc Desinfetante de 3º grau: não apresentam o pode de destruição de vírus, esporos, bacilos da tuberculose. É mais de ação bacteriostática. Amônia quaternária. MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO PREPARAÇÃO DO PACIENTE O preparo de rotina envolve os cuidados prestados nas 24 horas que antecedem a cirurgia, visando uma correta preparação do paciente para que se reduza substancialmente a ocorrência de infecções devido ao ato cirúrgico. Antes de adentrar no centro cirúrgico deve-se caminhar com o animal para permitir que ele defeque e urine antes da anestesia e, se necessário, utilizar um cateter uretral. É recomendável que se banhe o animal no dia anterior à cirurgia para remover pêlos soltos, resíduos e parasitas externos. Vários estudos indicam que o banho pré-operatório com sabão antisséptico diminui a ocorrência de infecções. A retirada dos pêlos é necessária para auxiliar na remoção de patógenos, aumentar a visibilidade durante o ato cirúrgico, auxiliar na aposição da pele durante a síntese e diminuir a deposição de corpos estranhos no ferimento cirúrgico. Não se deve realizar a tricotomia mais de duas horas antes da cirurgia, diminuindo o crescimento bacteriano, o qual é favorecido pela perda da integridade da pele. . Após a tricotomia, deve-se remover manualmente a maior parte dos pêlos depilados e usar um aspirador para remover as partes menores do corpo do animal. 10 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Inicialmente a área tricotomizada deve ser lavada com sabão antisséptico. Após limpeza, segue-se a aplicação do anti-séptico com auxílio de gazes estéreis presas a uma pinça hemostática, respeitando o sentido centro-periferia, nunca retornando para o centro após passar na periferia. Os métodos empregados são: o método circular, o paralelo ou o em forma de escama de peixe. PREPARAÇÃO DA EQUIPE CIRURGICA A equipe cirúrgica é considerada como importante veículo para contaminação, incluindo o pessoal paramentado e o pessoal não paramentado. Por isso a importância da preparação criteriosa da equipe cirúrgica. A preparação da equipe cirúrgica envolve lavagem das mãos, a escovação e o vestuário cirúrgico Na área limpa do centro cirúrgico todos devem usar pijamas cirúrgicos, gorro, máscara e propé. O gorro deve cobrir toda a cabeça. Sua função é cobrir os cabelos, evitando seu contato com a ferida cirúrgica, pois estes são significativos portadores de bactérias. A utilização da máscara visa proteger a equipe cirúrgica de respingos de sangue e outros fluidos corporais. Os pijamas cirúrgicos são compostos por duas partes, a camisa e a calça. A camisa deve ter manga curta, para que a degerminação dos braços possa ser efetuada facilmente, devendo ser colocada por dentro da calça. As calças do pijama cirúrgico devem ter elástico em torno das bocas de suas pernas, o que reduz substancialmente a descamação de bactérias das pernas e períneo e auxilia na fixação da camisa. A escovação deve ser realizada por todos os integrantes da equipe cirúrgica que iram manipular artigos estéreis e ou manipular ferida cirúrgica. Antes da execução da degerminação todos os acessórios deveram ser removidos, já que são reservatórios de microrganismos.Antes de iniciar a degermação das mãos, deve-se limpas as unhas e espaços subungueais com uma espátula, que comumente se encontra juntamente a escova embebida em solução antisséptica. 11 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Centro cirúrgicoCentro cirúrgico Sala de preparo Sala de paramentação Sala de cirurgia Sala de recuperação Zona Contaminada ou área irrestrita Roupa comum Área de recepção do paciente Sala de pré-operatório Sala de anestesia Vestiários Zona mista ou área semi-restrita Pijama cirúrgico Corredores entre as salas do centro cirúrgico Área de processamento de instrumentos Zona estéril ou área restrita Pijama cirúrgico + gorro + máscara + propé Sala de paramentação Salas de materiais esterilizados Salas cirúrgicas O tamanho deve ser maior ou igual a 10m² e plano horizontal maior que 2 metros; Piso liso, impermeável e resistente; Paredes impermeabilizadas = 2,00m; Forro que permita assepsia; Não deve haver cantos retos nos limites parede-piso e parede- parede; O conjunto de elementos destinados as atividades cirúrgicas, bem como a recuperação pós-anestésica e pós-operatória imediata. Composto por: AMBIENTES DE CIRCULAÇÃO NORMAS 12 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Janelas providas de telas contra insetos e eu acesso deve ser através de antecâmara; SALAS 13 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Equipe cirúrgicaEquipe cirúrgica Cirurgião Paciente Conhecimento do paciente e sua doença Auxiliares Comando com ordens claras e precisas Exigir ordem e silêncio Respeitar e exigir respeito Orientação e apoio Material e equipamentos Verificar disponibilidade Verificar condições Evitar acúmulo no campo operatório Evitar desperdícios Técnica Usar via de acesso suficiente Operar por etapas completas Obedecer aos tempos operatórios Conhecimento pleno Obedecer à técnica preconizada Manter limpeza Movimentos precisos Reconhecer e corrigir deslizes Velocidade operatória normal Cirurgião auxiliar Paciente Preparo pré-operatório Preparo do campo operatório Confecção do curativo Prescrição pós-operatória Tamanho da equipe varia de acordo com o tipo e a complexidade do procedimento 14 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Cirurgião Expor o campo operatório Auxiliar nas manobras cirúrgicas Substituição, se necessário Material e equipamentos Mesa auxiliar para instrumentos Verificação e controle antes da cirurgia Técnica Conhecimento da técnica cirúrgica Evitar manobras de responsabilidade do cirurgião Enxugar o campo operatório Apresentação de pinças para sutura e ligadura Hemostasia em regiões menos nobres Descrever o ato operatório Anestesista Paciente Avaliação clínica pré-anestésica Prescrição do pré-anestésico Assistência contínua Controle das funções vitais Cirurgião Autorização para o início da cirurgia Manter o cirurgião informado Acompanhar os tempos operatórios auxiliando as manobras Informar prontamente sobre alteração imprevista Material e equipamentos Verificação e instalação antes da cirurgia Acesso a medicamentos necessários Técnica Conhecimento da técnica cirúrgica Escolher com o cirurgião o tipo de anestesia Via apropriada para infusões venosas Controlar perda de sangue e líquidos Instrumentador Paciente Auxiliar nos curativos 15 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Cirurgião e auxiliares Passar instrumentos com firmeza e rapidez Atender o cirurgião em primeiro lugar Material e equipamentos Preparar a caixa de material antes da esterilização Pedir material necessário para a operação Montar a mesa de instrumentos Certificar-se do bom funcionamento do material Solicitar devolução do instrumental Evitar que peguem instrumentos diretamente da mesa Controle de gazes e compressas Limpeza dos instrumentos usados Técnica Conhecimento pleno da técnica Conhecer os tempos operatórios Observar transgressões da assepsia 16 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com InstrumentaçãoInstrumentação cirúrgicacirúrgica BISTURI E CABO DE BISTURI Os bisturis são os instrumentos de corte primário utilizados para realizar incisões nos tecidos. O bisturi deve ser aplicado na divisão exata do tecido causando a menor lesão possível às estruturas vizinhas. Hoje, as lâminas de bisturi apresentam uma variedade de tamanhos e formas, cada uma desenhada para uma finalidade específica. Na medicina veterinária, cabos de bisturi reutilizáveis com lâminas descartáveis são mais utilizados. Os cabos de bisturi têm diferentes tamanhos, sendo que os de número 3 e 4 são geralmente adequados para a maioria dos procedimentos cirúrgicos. 17 PINÇAS DE CAMPO A pinça de tecido é utilizada para agarrar e segurar os tecidos. Ela é firmada pelo polegar, dedo médio e indicador. Podem ser pontiagudas, achatadas, arredondadas, lisas ou serrilhadas, ou apresentar dentes pequenos ou grandes. Geralmente, essas pinças são usadas na mão não-dominante. Elas devem ser usadas de maneira que uma das lâminas funcione como extensão do polegar e a outra como extensão dos dedos oponentes. Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com PINÇAS HEMOSTÁTICAS Pinças hemostáticas são instrumentos usados para pinçar vasos sanguíneos, sendo empregadas para ocluir as extremidades dos vasos e deste modo estabelecer a hemostasia. Encontram-se disponíveis com pontas retas ou curvas e em tamanhos variados. A pinça hemostática mosquito de Halsted é utilizada no controle de pequenos pontos de hemorragia e possuem serrilhas de lâminas transversais. As serrilhas das lâminas das pinças hemostáticas maiores podem ser transversais, longitudinais, diagonais ou uma combinação desses tipos. As serrilhas geralmente se estendem desde as pontas das lâminas até as travas, mas, no caso das pinças de Kelly, as transversais se estendem somente 18 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com pela porção distal das lâminas. As pinças de Crile possuem serrilhas transversais que se estendem por todo o comprimento da lâmina. As pinças de Kelly e de Crile são usadas em vasos maiores. As pinças hemostáticas de Rochester-Carmalt são pinças esmagadoras maiores, que são usadas frequentemente para controlar grandes feixes teciduais e também na ligação de cotos e pedículos. Elas possuem sulcos longitudinais com sulcos cruzados nas extremidades das pontas para evitar deslizamento tecidual. 19 PORTA AGULHAS Os porta-agulhas são usados para pegar e manipular agulhas curvas. As agulhas retas devem ser presas somente pela mão, sendo reservadas apenas para a pele e o intestino. Na medicina veterinária, os porta agulhas de Mayo-Hegar são comumente usados quando são manipuladas agulhas médias a grossas. Os porta-agulhas de Olsen-Hegar são usados de modo semelhante, mas possuem lâminas de tesoura que permitem amarrar e cortar o fio de sutura com o mesmo instrumento. Os porta-agulhas de Mathieu têm uma trava com catraca na extremidade proximal dos cabos, o que permite travamento e destravamento por meio de um aperto conjunto e progressivo de seus cabos. Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com 20 TESOURAS As tesouras possuem várias formas, tamanhos e pesos e são classificadas de acordo com o tipo da ponta, a forma da lâmina ou a borda de corte. Dispõem-se então de uma variedade de tesouras que são empregadas em procedimentos tais como, incisão de tecidos ou dissecação entre os planos teciduais. Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com 21 Pinça tecidual de Allis. Pinça intestinal de Babcock. Pinça intestinal de Doyen. Pinçade ducto biliar de Lahey. PINÇAS DE TECIDO ESPECIAIS Essas pinças são próprias para porções maiores de tecido, mantendo- os presos com o uso de um dispositivo de alavanca localizado no cabo. Encontram-se disponíveis pinças teciduais de vários tamanhos e formas para vários usos. Exemplos: PINÇAS DE CAMPO São projetadas para prender panos de campo à pele. Encontram-se disponíveis vários estilos diferentes de pinças de campo, dentre elas a de Backhaus, Roeder e Jones Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com 22 AFASTADORES Os afastadores funcionam no sentido de afastar os tecidos para que o cirurgião possa visualizar mais adequadamente o campo cirúrgico. Classificam-se em: afastadores digitais, afastadores manuais e afastadores auto-ajustáveis CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTAIS CIRURGICOS Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com 23 Iniciam-se ao indicar os instrumentos necessários a cada operação, Já paramentado, deve escolher o local da sala menos movimentado iniciando sistematicamente a organização da mesa cirúrgica. O instrumentador é responsável pela assepsia, e é também o elo da equipe cirúrgica. Entrega e devolução do material ATRIBUIÇÕES DO INSTRUMENTADOR ORGANIZAÇÃO DA MESA INTRUMENTAL ESPECIAL DIÉRESE SÍNTESE AUXILIAR HEMOSTASIACAMPO Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Materiais de suturaMateriais de sutura Boa segurança no nó Adequada resistência Fácil manuseio Baixa reação tecidual Não possuir ação carcinogênica Não provocar ou manter infecção Manter as bordas da ferida aproximadas até a fase proliferativa da cicatrização Ser resistente ao meio no qual atua Esterilização fácil Calibre fino e regular Baixo custo Inabsorvíveis: De origem animal, vegetal ou mineral: seda, linho e algodão e aço, respectivamente. Sínteticos: nylon, perlon, poliéster e polipropileno adaptados como fios inabsorvíveis apresentam reação tecidual menor. Absorvíveis De origem animal ou orgânico: categute Sintéticos: Multifilamentados: ac. poliglicólico ou Dexon e poliglactina 910 ou Vicryl Monofilamentados: Polidiaxone ou PDS FIO DE SUTURA Os fios de sutura são importante para o fechamento de machucados mais profundos ou incisões cirúrgicas. O procedimento auxilia na cicatrização mais rápida e evita que a ferida fique exposta ao ambiente o que pode representar risco de infecção. É uma porção de material sintético ou derivado de fibras vegetais ou estruturas orgânicas, flexível e de secção circular. O fio de sutura deve conter: CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS 24 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Configuração física: composição dos fios quanto aos seus filamentos: mono ou multifilamentados. Capilaridade: capacidade de captar líquidos. Absorção de fluidos: é o poder que o fio tem de captar fluido quando está totalmente imerso. Aderência bacteriana: É a capacidade que o fio possui de fazer as bactérias aderirem em sua superfície e/ou interstício. Diâmetro: é o calibre do fio, determinado em milímetros e expresso em zeros. Força tênsil: é a somatória das forças necessárias para quebrar o fio, dividido por área de secção transversal do diâmetro do fio Força do nó: é a força necessária para um determinado tipo de nó escorregar ou escapar Elasticidade: é a capacidade que o fio tem de retomar sua forma e tamanho original após tracionado. Plasticidade: expressa a capacidade que o fio tem de manter-se sob a nova forma após ter sido tracionado. Memória: é a propriedade relacionada à elasticidade e plasticidade após ter sido dado o nó Vantagens fácil de manusear CALIBRE DOS FIOS O calibre dos fios é designado por codificação que tem sua origem na época em que eram comercializados exclusivamente para fabricação de vestuário. O maior calibre é designado número 3, cujo diâmetro oscila entre 0.6 e 0.8mm. A numeração é progressivamente decrescente até o n. 1, a partir do qual o fio é designado por 0, 2.0, 3.0, e assim sucessivamente até 12.0, que é o mais fino e corresponde a um diâmetro que oscila entre 0.001 e 0.01mm. PROPRIEDADES DOS FIOS VANTAGENS E DESVANTAGENS Categute: 25 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com absorvível pelos tecidos relativamente forte Desvantagens impróprio para suturas externas capilaridade perda da força tênsil quando úmido se dilata, enfraquece e diminui a segurança do nó reação inflamatória e ocasional reação de sensibilidade. Vantagens bom manuseio absorção: 120 dias ampla aplicação suturas bem toleradas em feridas infectadas Desvantagens Custo Vantagens baixa reação tecidual; ampla aplicação; é estável em feridas contaminadas; Desvantagens custo Vantagens perde 86% de sua força tênsil após 56 dias ; absorção ocorre em 180 dias; resistência tênsil maior que Dexon e Vicryl; maior flexibilidade que os anteriores. Desvantagens em suturas contínuas, realizar 7 nós. custo. Ácido poliglicólico (Dexon®) Poliglactina 910 (Vicryl®) Polidioxanona (PDS®) 26 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Vantagens aboa força tênsil com pouca ou nenhuma absorção durante o período crítico de cicatrização; absorção ocorre pela ação de macrófagos entre 6 e 7 meses após sua implantação. Desvantagens Custo Vantagens baixo custo, fácil aquisição; bom manejo. Desvantagens alta capilaridade; produz ulceração gastrintestinal; ano trato urinário pode dar origem a litíases; deve ser evitada em mucosa de vísceras ocas e feridas contaminadas; elevada reação tecidual. Vantagens baixo custo, fácil aquisição; bom manejo, facilidade no nó; reesterilização (autoclavado). Desvantagens alta capilaridade; alto índice de fricção; reação tecidual (fístulas e granulomas); Vantagens baixa reação tecidual, inclusive em tendão de cães; ampla aplicação; abaixa incidência de infecção; sem capilaridade e inerte; abaixo custo; alta resistência. Poligliconato (Maxon®) Fio de seda Fio de algodão Náilon (nylon) 27 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Desvantagens não deve ser usado em cavidades serosas ou sinoviais (fricção); manuseio difícil; abaixa segurança do nó; escorregadio; memória é necessário no mínimo 5 nós (um duplo, três simples). Vantagens força tênsil inferior ao náilon; maior segurança do nó que o náilon; confere a sutura menos trombogênica; inerte; boa retenção da força; resistência à contaminação bacteriana Desvantagens alto custo manuseio escorregadio; dificuldade na realização do nó. Vantagens força tênsil superior ao náilon; alta resistência; pouca reação tecidual. Desvantagens alto custo; esterilização pelo calor ou óxido de etileno; autoclavagem dificulta o manuseio. Vantagens mais forte dos não metálicos; pouca perda da força tênsil. Desvantagens maior reação tecidual entre os sintéticos (não usar em feridas contaminadas); pobre segurança dos nós (mínimo 5 laçadas); elevado coeficiente de fricção. Polipropileno (Prolene®) Caprolactam polimerizado (Supramid®, Vetafil®) Poliéster 28 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Vantagens resistentes; inertes; fácil esterilização; baixo coeficiente de fricção; não capilares; cicatriz mínima. Desvantagens manejo delicado; permanente; nós de difícil aplicação; tendência a cortar os tecidos; extremidades dos fios – ponto de irritação; instrumentos especiais para o corte. Vantagens aplicação rápida Desvantagens necessita pinça de Michel (para colocação e retirada) tendência a enrugar as bordas. monofilamento de náilon e prolipropileno são mais indicados evitar: fios com capilaridade ou reativos absorvíveis sintéticos são preferíveis devido a baixa reatividade fios não absorvíveis: necessidadede prolongada resistência absorvíveis sintéticos (preferível) sintéticos absorvíveis ou não absorvíveis miocárdio: náilon ou polipropileno Fio de aço inoxidável Agrafes ESCOLHA DO FIO Pele Subcutâneo Fáscia Músculo 29 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com categute cirúrgico absorvíveis sintéticos e não absorvíveis monofilamentados evitar: não absorvíveis multifilamentados ; seda na vesícula urinária. náilon e aço inoxidável são os mais utilizados polidioxanona e poligliconato também são usados polipropileno (menos trombogênico) náilon, poliéster revestido, outros náilon e polipropileno (baixa reatividade) Traumáticas: Agulha que ocasiona trauma tecidual devido a diferença ente o diâmetro da agulha e fio. Não tem o fio acoplado. São utilizadas em tecidos resistentes como aponeurose e pele Atraumáticas: Os fios já vêm montados no fundo da agulha para que não haja uma diferença no diâmetro do fio e do fundo da agulha. São utilizadas em tecidos mais delicados. Os fios com agulha encastoada podem ter 1 ou 2 agulhas montadas, sendo estes últimos utilizados mais em suturas cardiovasculares. Retas: são usadas para suturar sem ajuda dos porta-agulhas, principalmente em anastomoses enterogástricas; Semi-retas: fundo e corpo retos e ponta curva. São aplicadas em estruturas mais superficiais, por exemplo a pele. Curvas: a curvatura é variável podendo ser de ¼, 3/8, ½, 5/8, de círculo. Vísceras ocas Tendão Vaso sanguíneo Nervo AGULHAS As agulhas possuem duas classificações em relação a traumas nos tecidos: Em relação a curvatura as agulhas podem ser: 29 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com CuidadosCuidados História clínica Dados gerais; Dieta, ambiente, saúde, histórico; Utilização de medicamentos ; Corticosteroides, anticonvulsivantes, ácido acetilsalicílico Outras informações; Sangramentos, transfusões sanguíneas, reações medicamentosas . Informações sobre os diferentes sistemas Diarreia, tosse, vômito, micção, ingestão de líquidos e etc Exames complementares Objetivos: Diagnóstico de insuficiências; Tempo X risco cirúrgico; Monitoração trans e pós-operatória; Estabelecer estado físico. Hematológicos Hematócrito Proteínas totais Hemograma completo Bioquímicos Ureia Creatininda FA ALT Urinálise Densidade Proteína, pH, sangue, glicose ... Outros testes Dirofilariose Testes de coagulação Plaquetas PRÉ-OPERATÓRIO AVALIAÇÃO DO PACIENTE: a. b. c. d. 31 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Tipagem sanguínea pH e eletrólitos Excelente: Pouco efeito sobre o paciente, mínima possibilidade de complicações. Bom: Alguma possibilidade de complicação em decorrência do procedimento, probabilidade elevada de desfecho bem sucedido . Razoável: Possibilidade moderada de complicação, recuperação demorada, ou alteração permanente na saúde geral. Mau: Chances significativas de complicações, alterações permanentes na saúde geral, a cirurgia se faz necessária, para a preservação da vida do paciente. Idosos Politraumatizados Patologias cardíacas Patologias respiratórias Determinação do risco cirúrgico Sistema cardiopulmonar 32 Cardiopatia compensada Não contraindicada p/ cirurgia Protocolo anestésico Fluidoterapia Paralisia de laringe Colapso de traqueia Palato mole alongado Narinas estenosadas Ventilação deficiente (pós-operatória) Traumatizados Contusão pulmonarpneumotórax Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com O que ocorre na hepatopatia? ↓ Capacidade de metabolização de anestésicos e fármacos Estado nutricional deficiente ↓ Síntese dos fatores de coagulação Como minimizar o risco de paciente hepatopatas? ↑ Calorias da dieta Fluidoterapia cuidadosa Transfusão de plasma ou sangue Insuficiência renal Ruptura de bexiga Obstrução uretral Estabilização pré operatória Fluidoterapia Drenagem da urina Como minimiza o risco de pacientes renas? Fluidoterapia cuidadosa Prevenir perda sanguínea – hipotensão Monitoração e terapia precoce Hiperadrenocorticismo Alto cortisol Compromete respiração Gordura intratorácica Retarda a cicatrização Diminui a resistência tecidual Hipoadrenocorticismo Baixo cotisol Hospitalização Estresse Suplementar com corticóide Indução Recuperação Sistema hepático Sistema urinário Sistema endócrino adrenal 33 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Hipertireoidismo Comum em gastos Alteração cardíaca Taquicardia Hipertrofia ventricular Insuficiência cardíaca congestiva Hipotireoidismo Comum em cães pequenos Bradicardia, redução do débito cardíaco ↑ Depressão respiratória Hipotermia severa ↑ Tempo de recuperação anestésica ↑ % de infecção O que ocorre na diabete? Perda do controle da [ ] de glicose Cetoacidose ↑ cortisol endógeno ↑ demanda metabólica ↑ % de infecção Avaliação do paciente Explicação sobre a situação do paciente Opções de tratamento e prognóstico Possibilidade de complicações Cuidados pós-operatórios Custos do tratamento Sistema endócrino tireóide Sistema endócrino diabete mellitus COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE: 34 A decisão é sempre do cliente Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Fluidoterapia necessidades diárias cão 40-50ml/kg gato 70ml/kg perdas gastrintestinais vômito: 40ml/kg diarreia: 50ml/kg ambos: 60ml/kg perdas já ocorridas Hemoterapia Indicações: Hemorragia anemia não-regenerativa alterações de coagulação choque hemorrágico ESTABILIZAÇÃO DO PACIENTE Grau de desidratação: 35 Peso (Kg) x % de desidratação 100 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com anemia hemolítica não autoimune trombocitopenia enfermidade hepática hipoproteinemia Transfusão de sangue total 2,2ml/kg para ↑ 1% no ht do receptor Obs.: hematócrito do doador deve ser igual a 40% Transfusão de papa de hemácias ↑ capacidade de transporte de oxigênio Transfusão de plasma hipoproteinemia fatores de coagulação Reposição de volume baseada no hematócrito e proteínas totais Ht < 28% e PT > 5g/dl: repor papa de hemácias Ht < 28% e PT < 5g/dl: repor sangue total Ht = 28 - 50% e PT > 5g/dl: repor sangue total Ht = 28 - 50% e PT < 5g/dl: repor sangue total Ht > 45% e PT > 5g/dl: repor solução salina Ht > 45% e PT < 5g/dl: repor plasma ou expansor Terapia energética Indicações história de patologia gastrintestinal como vômito e diarréia caquexia geral, enfermidade crônica debilitante alimentação oral interrompida há mais de 5 dias terapia com fármacos catabólicos drenagem abundante, nefro ou enteropatias, queimaduras extensas,... 36 volume de sangue (ml) = peso (kg) x ht desejado - ht paciente x 70 (gato) ou 90 (cão) ht doador plasma (litros)= peso (kg) x 0,05 x déficit de proteína (g/dl) proteínas do plasmo do doador Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Necessidade energética diária Kcal/DIA= 70 x PESO CORPÓREO (kg) atividade moderada (repouso no canil) - ↑ 25% convalescença e repouso em canil - ↑ 35% politraumatizado - ↑ 50% sepsia - ↑ 70% queimadura - ↑ 100% Banho 24 horas antes da cirurgia Jejum sólido de ± 12 horas Jejum líquido de ± 4 horas Passear com o animal estimula a micção e defecação Sondagem uretral ou compressão vesical Remoção dos pêlos (tricotomia) Gilete Agentes depilatórios o Tosquia Anti-sepsia da pele Colocação dos panos de campo Evitar contaminação da área preparada Fontes de aquecimento do paciente fontes de calor externas fontes de calor internas Posicionamento do paciente na mesa acesso fácil e completo ao local da cirurgia confortável parao paciente Contenção do paciente Trabalho em equipe Boa iluminação Controle da força, movimentos e gestos Anatomia topográfica PREPARAÇÃO GERAL DO PACIENTE PREPARAÇÃO DO LOCAL DA CIRURGIA TRANSPORTE E POSICIONAMENTO DO PACIENTE PLANEJAMENTO 37 0,75 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Ponto de apoio menor tremor Intervenção no menor tempo possível Cirurgião não tenso Dissecar somente o necessário Mínima exposição dos tecidos Manipulação suave Instrumental e técnica correta Fluidoterapia 10-20ml/kg/h Plano anestésico adequado Ventilação Hemostasia preventiva Proteção da área cirúrgica Cuidados com os tecidos hidratação manipulação lavagem Escolha do material de sutura Escolha do padrão de sutura Variáveis gerais estado geral vivacidade tono muscular postura o apetite padrão respiratório temperatura corporal Variáveis ventilatórias padrão respiratório frequência respiratória características respiratórias ausculta pulmonar NORMAS PARA CIRURGIA PERÍODO TRANS-OPERATÓRIO MONITORAÇÃO DO PACIENTE CIRURGICO 38 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com gases sanguíneos PaCO2 e PaO2 pH capnografia oximetria de pulso hematócrito Variáveis circulatórias frequência cardíaca pulso arterial pressão arterial pressão venosa central débito cardíaco tempo de reperfusão capilar Variáveis dos líquidos corporais equilíbrio hídrico proteínas séricas produção urinária equilíbrio ácido-básico eletrólitos Anestésicos locais bloqueio dos nervos intercostais: bloquear dois craniais e um caudal a incisão bupivacaina 0,5% - analgesia 3-4 horas Analgesia intrapleural Analgesia epidural espaço lombossacro: lidocaina 3-5mg/kg bupivacaina 1,5-2mg/kg Analgésicos opióides Melhores medicamentos disponíveis para o controle da dor morfina oximorfona - 10 X metadona - 1,5 X butorfanol - 7/10 X meperidina - menos potente que a morfina TRATAMENTO DA DOR PÓS-OPERATÓRIA 39 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Anti-inflamatório não esteroides Na utilização de forma preemptiva obtêm-se maior efeitoor aspirina fenilbutazona flunixin meglumine ketoprofeno Diagnóstico Sinais sistêmicos Hipertermia Prostação Anorexia Polidipsia Leucocitose Icterícia Uremia Sinais locais edema de bordas pontos apertados eritema sensibilidade exagerada drenagem de secreção serosa ou serossanguínea seroma supuração PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO Infecção cirúrgica 40 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Tipos de suturaTipos de sutura SUTURAS POR PONTOS SEPARADOS As suturas por pontos separados são, de uma maneira geral, mais seguras que as suturas por pontos contínuos, porque se um ponto for rompido os remanescentes manterão aproximadas as bordas da ferida. A ruptura de um único ponto numa sutura contínua quase sempre é sinônimo de deiscência da ferida. SIMPLES SEPARADO As suturas de uso geral, podendo ser utilizada em suturas de pele, fáscias, músculos, paredes de órgãos etc. É recomendável a lateralização dos nós, evitando-se deixá-los sobre a linha de cicatrização. WOLFF ou em "U" A penetração da agulha ocorre próxima à borda da ferida e é dirigida, em sentido transversal a esta, para penetrar no lábio oposto, de dentro para fora, saindo a uma distância da borda igual a da primeira penetração, a agulha e novamente introduzida do mesmo lado que saiu, o uns poucos milímetros desta e reconduzida a sair, também a mesma distância da primeira entrada formando assim um “U” deitados. 41 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Em "X" A agulha é introduzida três a quatro mm em um dos lados da ferida passando para o lado oposto como se fosse aplicar uma sutura interrompida. A agulha avançará cinco mm cruzando o tecido sem penetrá-lo, passando uma segunda vez paralela a primeira passagem. A sutura termina dando um nó com os cabos dos fios formando um X. 42 Donatti Empregada em sutura cuticular, é particularmente útil em áreas onde há possibilidade de se instalar edema. É útil também quando se espera que haverá aumento da pressão interna de uma cavidade que irá pressionar a parede abdominal suturada. Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Mayo Promove a imbricação ou superposição lateral das bordas da ferida, proporcionando uma larga faixa de aderência e, consequentemente, melhor cicatrização. Foi desenvolvida para ser empregada no fechamento de anel herniário. 43 Lembert separada Bastante segura, porém de confecção trabalhosa. É de lenta progressão, porque os pontos são aplicados perpendicularmente em relação ao eixo maior da ferida. Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Halsted Sutura invaginante, com boa segurança, com a entrada e a saída do fio situadas no mesmo lado, onde são aplicados os nós. 44 SUTURA POR PONTOS CONTÍNUOS Por razões de segurança, a maioria destes padrões de sutura é empregada em suturas perdidas. Não se deve esquecer que o paciente normalmente interfere na ferida operatória e que a ruptura de único ponto é suficiente para desfazer toda a sutura. Simples contínua Como sua congênere “separada” é de utilização ampla, devendo ser lembrado que não é recomendável o seu emprego nas suturas externas. Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Reverdin Tem o mesmo emprego e atributos de uma sutura por pontos simples contínuos, sendo, porém, superior em termos de segurança. Cada ponto está ancorado no anterior e no posterior e as tensões são melhor distribuídas ao longo da linha de sutura. 45 Colcheiro Promove a aproximação das bordas da ferida sem que o fio passe por sobre as bordas da ferida e interfira na linha de cicatrização. Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Schimieden Empregada como sutura inicial em órgão oco. Promove boa captação das bordas da ferida. Sua execução é rápida e sempre seguida de uma sutura “invaginante”. 46 Bolsa de tabaco Sutura circular empregada nas cirurgias do digestório, nas anastomoses, fixação de cânulas e sondas e também utilizada no fechamento de pequenos ferimentos circulares. Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Lambert contínua Corresponde á variação de um padrão de colcheiro vertical, aplicado de maneira continua. A agulha deve penetrar na serosa e na camada muscular cerca de 8 a 10 mm da borda da incisão e sair próximo da margem do ferimento, no mesmo lado. Depois de passar sobre a incisão, a agulha deve penetrar 3 e 4 mm da margem do ferimento e sair 8 a 10 mm distante da incisão28. Os ponto são dados perpendicularmente à borda das bocas anastomóticas 47 Cushing contínua Aplicado o ponto inicial, a agulha penetra paralelamente a borda da ferida, indo da serosa à submucosa e desta à serosa. Atravessa a linha de incisão em ângulo reto, inserindo-se no lado oposto, a mesma altura da saída anterior ou atravessa a linha de incisão obliquamente, retroagindo metade do espaço utilizado para inserção e saída da agulha da borda oposta. Atento para que cada penetração da agulha seja feita, repetido, à mesma altura da saída anterior, pois só assim a sutura promoverá uma ótima invaginarão apresentando ótimos resultados. Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Modos de empunhadura do bisturi: Empunhadura em forma de lápis: Facilita o equilíbrio da mão, permitindo que ela repouse sobre a superfície do paciente, e usa o movimento dos dedos e não do braço, para a incisão com o bisturi. Sendo mais adequada para incisões breves e precisas. A desvantagem desta empunhadura é que a lâminaé mantida em um ângulo maior com relação ao tecido, havendo portanto redução no contato com a borda de corte. Isto trona a empunhadura na forma de lápis menos adequada às longas incisões. DIÉRESE É o corte ou separação de tecidos orgânicos e geralmente é o tempo inicial da intervenção cirúrgica, tendo como finalidade a execução de uma via de acesso adequada para manipulação do órgão ou estrutura. CORTE O bisturi com lâminas descartáveis é o instrumento de corte de tecidos moles que serve como padrão, contra o qual todos os outros são comparados. Apropriadamente utilizado, este instrumento permite que o cirurgião seccione os tecidos com menor traumatismo possível. Fases da cirurgiaFases da cirurgia 48 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Empunhadura com a ponta dos dedos (arco de violino): É recomendável para incisões longas. Maximiza o contato com a borda de corte da lâmina com o tecido que está sofrendo a incisão. O dedo indicador não deverá tocar o tecido que está sofrendo incisão e nem deverá obstruir a visão do cirurgião, neste procedimento. A empunhadura com as pontas dos dedos é aplicável à maioria das incisões praticadas com o bisturi. 49 Formas de incisão Incisão por pressão: Usa a empunhadura em forma de lápis e a aplicação de pressão crescente na mesma direção do movimento proposto para a lâmina. Ocorrerá uma incisão perfurante, quando o limiar de ruptura do tecido é excedido. A incisão por pressão é utilizado para dar início a incisões em estruturas ocas, ocupadas por líquidos, como a bexiga. Incisão por deslizamento: Método mais comum e seguro para incisão de tecidos com o bisturi. A incisão por deslizamento lança mão da empunhadura na forma de lápis para breves incisões através de tecidos delicados. Dar-se preferência à empunhadura com a ponta dos dedos para as incisões mais longas, e para tecidos que necessitem de maior pressão incisional. Para aumentar a eficiência da incisão por deslizamento o cirurgião pode aplicar com a mão força na região da incisão, para firmar a pele e facilitar a realização da incisão Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Incisão em serra ou "vai e vem": Usa a empunhadura em forma de lápis e permite que uma incisão breve tenha continuidade até o nível mais profundo que a simples incisão por deslizamento, sem que ocorra a remoção e reinserção da lâmina na ferida. Eletrocirurgia: Na eletrocirurgia, o corte ocorre pela vaporização do tecido resultante da absorção de corrente elétrica de alta frequência. A energia é focalmente transmitida ao tecido, dependendo de seu conteúdo hídrico. O resultado é a vaporização das células ao longo da linha de incisão, um grau variável de necrose térmica das bordas da ferida e a chamada incisão sem sangue. A cauterização bipolar é feita com um instrumento semelhante a uma pinça recoberta com material isolante. Como uma lâmina da pinça é um eletrodo ativo e outra é o neutro, a corrente só atravessa a distância entre as duas, limitando a lesão tecidual. A eletrocirurgia utiliza uma corrente de radiofrequência, para que sejam produzidos um ou mais dos seguintes efeitos: incisão, coagulação, dissecção ou fulguração dos tecidos 50 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Vantagens: Redução da perda sanguínea total Menor necessidade de ligaduras, reduzindo assim a quantidade de material estranho que é deixado na ferida Redução do tempo de operação. Incisão com tesoura: É mais aplicável às incisões curtas. As incisões longas são frequentemente iniciadas com o corte com tesoura, tendo então continuidade pelo empurramento, para frente, das lâminas da tesoura praticamente fechadas, objetivando o corte de tecido num movimento contínuo. Esta técnica, denominada incisão por empurramento, é especialmente útil para a incisão de folhetos de tecido, como pleuras, peritônio, pericárdio e fáscias mais finas DIVULSIONAMENTO Separação das fibras dos tecidos geralmente no sentido longitudinal com rotura dos elementos interfasciculares. Em seguida ao bisturi com lâmina de aço, as tesouras de dissecção são os instrumentos mais comumente utilizados na secção de tecidos. HEMOSTASIA CIRÚRGICA É o conjunto de manobras manuais ou instrumentais que visa prevenir ou deter uma hemorragia ou ainda impedir a circulação de sangue em uma determinada área por um tempo limitado. 51 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com Sangramento mascara o campo operatório, reduzindo a precisão e eficiência operatória; A presença de sangue no campo, nas luvas, instrumentos e panos de campo de campo, favorece meio ideal para o crescimento bacteriano e aumenta a possibilidade de infecção; A hemorragia pós-operatória impede a coaptação apropriada das bordas da ferida, retarda a cicatrização e estimula a ocorrência de infecção Hemorragia grave e prolongada pode resultar em choque, hipoxemia progressiva e morte do paciente. Hemorragia primária: Ocorre imediatamente após a ruptura traumática de vasos sanguíneos. É consequência previsível, mesmo no caso de dissecção cirúrgica extremamente habilidosa. Hemorragia retardada: denominada intermediária no caso de ter ocorrido dentro de 24 horas após a cirurgia, e secundária no caso de ocorrer depois de transcorrido esse período, é frequentemente o resultado do tratamento ineficaz da hemorragia primária. Hemostasia temporária: É executada como primeiro procedimento para uma hemostasia definitiva ou como meio para auxiliar a execução de uma determinada manobra cirúrgica Aplicação de garrote, manguito pneumático ou torniquete, faixa de Ermach Ligaduras falsas Oclusão endovascular com sonda provida de balão insuflável na ponta Compressão digital ou instrumental Pinçamento por clamps vasculares Parada ciruculatória Vasoconstrictores locais Hemostasia definitiva: Usada em vasos normalmente seccionados na diérese ou naqueles que perderam sua função, como em ressecção de tecidos ou órgãos. A hemostasia cirúrgica é importante, porque: A hemostasia cirúrgica pode ser classificada em: temporária e definitiva. 52 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com A cera para osso Aplicação de celulose oxidada ou esponja de fibrina Aplicação de “clips” metálicos Ligaduras Cauterização com bisturi elétrico: É aplicada em vasos com diâmetro inferior a 1 mm. A ponta do bisturi elétrico pode ser aplicada diretamente no local da hemorragia ou indiretamente, através da pinça hemostática. Síntese sem sutura: Empregam-se adesivos biológicos com a finalidade de uma síntese mais rápida e eficiente. Os derivados dos cianocrilato, em especial o 2-octil e o N-butil-cianocrilato tem sido bastante utilizados como adesivos de pele e mucosa para uma variedade de procedimentos. Síntese com sutura: tem como objetivo manter os tecidos bem coaptados, favorecendo e tornando ágil a recuperação dos tecidos incisados. Síntese com prótese: Quando se deseja reforçar os tecidos ou estruturas envolvidas no processo cirúrgico, ou quando se faz necessária à reconstrução tecidual, são utilizados enxertos ou implantes, que podem ter origem biológica ou sintética. SÍNTESE A síntese cirúrgica é uma operação fundamental que consiste na aproximação das bordas dos tecidos seccionados. Visa, pela manutenção da contiguidade dos tecidos, facilitar as fase iniciais do processo de cicatrização, a fim de que a continuidade tecidual possa ser restabelecida. É uma operação obrigatória na maioria dos procedimentos cirúrgicos. CLASSIFICAÇÃO 53 A hemostasia definitiva pelo esmagamento vascular ou pelo esmagamento/torção vasculares, está limitada aos pontos hemorrágicos pequenos e de baixa pressão. Este procedimento depende do período de tempo adequado de pinçamento e da existência dos fatores da coagulação normais para a efetiva formação do trombo. Licenciado para - Juliana Carla daSilva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com (Instituto Federal Goiano - 2013) Que fios de sutura têm origem sintética e são absorvíveis? Poliglactina e poliamida. Poliglecaprone e polidioxanona. Ácido poliglicólico e seda. Categute cromado e algodão. (Instituto UniFil - 2021 - Prefeitura de Itambaracá - PR - Médico Veterinário) Nas suturas interrompidas os fios são fixados separadamente, podendo variar a tensão de acordo com a necessidade em cada ponto. É considerada mais segura, já que o rompimento de um ponto não inviabiliza a sutura toda. É menos isquemiante, confere maior permeabilidade à ferida e consegue força tensil maior e de modo mais rápido. Como desvantagens, possui uma elaboração mais lenta e trabalhosa. Relacione os tipos de sutura com as imagens e assinale a alternativa que apresenta a ordem correta. a. b. c. d. item: b 1. Sutura em Jaquetão. 2. Sutura em “X” ou Sultan. 3. Sutura de Mayo. 4. Sutura de Halsted. QuestionárioQuestionário 54 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-unifil-2021-prefeitura-de-itambaraca-pr-medico-veterinario 1 – 3 – 2 – 4. 3 – 1 – 2 – 4. 1 – 2 – 3 – 4. 3 – 1 – 4 – 2. (CS-UFG - 2017 - IF Goiano - Médico Veterinário) A sutura esquematizada na figura abaixo é classificada quanto ao padrão (A) e a profundidade (B), respectivamente, como sendo de: Lambert; seromuscular. Wolf; seromucosa. Donatti; seromucosa. Cushing; seromuscular. (CS-UFG - 2017 - IF Goiano - Médico Veterinário) Colecistotomia e enterectomia são exemplos de procedimentos cirúrgicos que resultam em feridas limpas. sujas. limpas-contaminadas. contaminadas. (S-UFG - 2017 - IF Goiano - Médico Veterinário) Um fio cirúrgico para ser utilizado na síntese da parede da vesícula urinária não pode ser calculogênico nem ser dissolvido rapidamente em contato com a urina. Assim, o fio que possui tais propriedades é o confeccionado com seda. ácido poliglicólico. poliamida. poliglactin 910. a. b. c. d. item: b a. b. c. d. Item: a a. b. c. d. Item: C a. b. c. d. Item: D 55 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cs-ufg-2017-if-goiano-medico-veterinario https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cs-ufg-2017-if-goiano-medico-veterinario https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cs-ufg-2017-if-goiano-medico-veterinario (CS-UFG - 2017 - IF Goiano - Médico Veterinário) Qual é o volume de sangue a ser transfundido em um cão de 4 kg com hematócrito de 26% para se obter um hematócrito de 37% a partir do uso de uma bolsa de sangue total cujo é hematócrito é 44%? 70 ml 85 ml 90 ml 110 ml (INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Perito Oficial Criminal - Área 7) De acordo com o conhecimento de técnica cirúrgica, é correto afirmar que a sutura interrompida simples é utilizada para realizar aposição das margens da ferida. a sutura contínua simples é demorada para ser realizada e pouco utilizada na prática da cirurgia animal. a sutura tipo cushing é utilizada para fazer eversão das bordas da ferida. a sutura em bolsa de tabaco é utilizada para fechamento de órgãos ocos como útero. a sutura do tipo Lembert é utilizada para realizar a rafia da pele nos casos em que é necessário eversão dos bordos da ferida. (INSTITUTO AOCP - 2019 - PC-ES - Perito Oficial Criminal) Sobre técnicas cirúrgicas e instrumentais cirúrgicos, é correto afirmar que todos os seguintes fios são inabsorvíveis, EXCETO: seda. algodão. ácido poliglicólico. náilon. polipropileno. (Instituto UniFil - 2020 - Prefeitura de Luiziana - PR - Médico Veterinário) Na cirurgia veterinária, as suturas são de extrema importância para a recuperação da integridade dos tecidos. Com relação a algumas suturas contínuas, relacione as colunas e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. a. b. c. d. Item: C a. b. c. d. e. Item: A a. b. c. d. e. Item: C 56 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cs-ufg-2017-if-goiano-medico-veterinario https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2019-pc-es-perito-oficial-criminal-area-7 https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2019-pc-es-perito-oficial-criminal-area-7 https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2019-pc-es-perito-oficial-criminal-area-7 https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-unifil-2020-prefeitura-de-luiziana-pr-medico-veterinario 2 – 3 – 4 – 1. 1 – 4 – 3 – 2. 4 – 3 – 1 – 2. 2 – 4 – 3 – 1. (UFMG - 2018 - UFMG - Medicina Veterinária) Sobre fios de sutura empregados em medicina veterinária, é INCORRETO afirmar que fios de sutura absorvíveis de origem orgânica são gradualmente digeridos por enzimas teciduais e fagocitados. catgut, quando exposto ao cromo, possui absorção lenta, aumento da resistência; entretanto, aumenta a reação tecidual. fios de sutura absorvíveis sintéticos geralmente são quebrados por hidrólise e causam mínima reação tecidual. a seda é um fio não absorvível orgânico multifilamentar trançado, que possui excelentes características de manipulação. 1. Sutura de Parker-Kerr. 2. Sutura Festonada ou de Reverdin. 3. Sutura de Cushing. 4. Sutura de sapateiro ou de Vachetta. ( ) É uma modificação da sutura contínua simples. Pode ser utilizada em pele, fáscia muscular, vesícula urinária e estômago. Esse tipo de sutura é empregado quando se tem necessidade de tornar a sutura mais firme, com mais resistência. ( ) Esse tipo de sutura é muito utilizado para conter hemorragias em órgãos ocos. É um tipo de sutura compressiva, evitando assim o sangramento. Utilizada em órgãos parenquimatosos como o baço. ( ) Este padrão de sutura trabalha apenas a seromuscular das vísceras, portanto não oferece muito risco de contaminação. Pode ser utilizada em associação com outra sutura, sendo o seu segundo plano. Quando ela é feita em dois planos, é um tipo de sutura invaginante. Pode ser utilizada em estômago e vesícula urinária. ( ) É uma sutura utilizada em dois planos, sendo o primeiro plano confeccionado com um padrão de Cushing aplicado sobre uma pinça de hemostasia. Após o término, a pinça é retirada lentamente e o fio tracionado. As bordas se invertem e, em seguida, faz se uma sutura de Lambert contínua. É utilizada em coto uterino. a. b. c. d. Item: D a. b. c. d. Item: B 57 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ufmg-2018-ufmg-medicina-veterinaria (UFMG - 2018 - UFMG - Medicina Veterinária) Sobre os fundamentos da técnica cirúrgica, é INCORRETO afirmar que o padrão Swift é recomendado para sutura de esôfago. sutura simples interrompida é uma sutura aposicional e possui como vantagem o fato de que a perda de um ponto não determina a falha de toda a sutura. halsted é um modelo de sutura contínua invaginante, sendo uma variação do modelo Lembert. o nó é o ponto mais fraco de uma sutura. (UFMG - 2018 - UFMG - Médico Veterinário) Sobre fios de sutura empregados em medicina veterinária, é INCORRETO afirmar que fios de sutura absorvíveis de origem orgânica são gradualmente digeridos por enzimas teciduais e fagocitados. catgut, quando exposto ao cromo, possui absorção lenta, aumento da resistência; entretanto, aumenta a reação tecidual. fios de sutura absorvíveis sintéticos geralmente são quebrados por hidrólise e causam mínima reação tecidual. a seda é um fio não absorvível orgânico multifilamentar trançado, que possui excelentes características de manipulação. (IBADE - 2019 - Prefeitura de Itapemirim - ES) A técnica asséptica é definida como métodos e práticas que previnem a contaminação cruzada na cirurgia. Ela envolve a preparação apropriada das instalações e do ambiente,sítio cirúrgico, equipe cirúrgica e os equipamentos cirúrgicos. Nesse contexto acerca das regras de técnica asséptica, pode-se afirmar que: se a equipe cirúrgica iniciar a cirurgia sentada, a mesma pode se levantar a qualquer momento durante a cirurgia. as mãos podem ser cruzadas na região axilar, pois a mesma é considerada estéril. os aventais são estéreis do meio do peito até a cintura e das mãos com luvas até cerca de 5 cm acima dos cotovelos. os campos estéreis que cobrem as mesas ou o paciente devem ser permeáveis, pois a umidade transporta bactérias de uma superfície não estéril para uma estéril por difusão. os membros paramentados da equipe não precisam ficar voltados uns para os outros e somente para o campo estéril. a. b. c. d. Item: C a. b. c. d. Item: B a. b. c. d. e. 58 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ufmg-2018-ufmg-medicina-veterinaria https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ufmg-2018-ufmg-medico-veterinario https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2019-prefeitura-de-itapemirim-es-medico-veterinario (CONSULPAM - 2015 - Prefeitura de Nova Olinda - CE - Veterinário) O processo físico ou químico que destrói todos os tipos de microorganismos, inclusive esporos é denominado: Desinfecção Esterilização Anti-sepsia Nebulização (VUNESP-2019-Prefeitura de Valinhos-SP-Técnico de Veterinária) Assinale a alternativa que indica um cuidado que deve ser tomado durante o período trans-cirúrgico. Hemostasia preventiva Efetuar a tricotomia. Aplicar medicação pré-anestésica. Retirar as vias de acesso de fluídos. Determinar o peso do animal. (INSTITUTO FEDERAL GOIANO - 2010) Ferimento traumático sem corrimento purulento ou decorrente de procedimentos em que se expele conteúdo gastrintestinal ou genitourinário infectado é classificado como: limpo limpo contaminado contaminado sujo. (HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE (RS) 2015) O processamento de artigos hospitalares, assim como os utilizados em biotérios, requer a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIS), que devem ser utilizados para garantir a segurança do profissional, prevenindo, assim, acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais. Item: C a. b. c. d. Item: B a. b. c. d. e. Item: A a. b. c. d. Item: D Assinale os itens abaixo com V (verdadeiro) ou F (falso), considerando a recomendação de uso de EPIS, de acordo com o respectivo processo. ( ) Autoclave: luvas de amianto de cano longo. ( ) Estufa: luvas de borracha. ( ) Quaternário de amônio: luvas de látex. 59 Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/consulpam-2015-prefeitura-de-nova-olinda-ce-veterinario https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2019-prefeitura-de-valinhos-sp-tecnico-de-veterinaria-ss F V F V F F V V F F V V F V V V F F V V V F V V V ( ) Glutaraldeído 2%: avental impermeável, máscara com filtro químico, óculos e luvas de borracha. ( ) Hipoclorito de sódio 1%: luvas de borracha. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a. b. c. d. e. Item: D 60 Karen Talyssa - @Studiesveterinary Estudante de medicina veterinária Proibida a venda ou a distribuição sem a autorização da autora Licenciado para - Juliana Carla da Silva Farias Alves - 03121649558 - Protegido por Eduzz.com
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