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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGUAIRACÁ BACHARELADO EM ENFERMAGEM AMANDA MARCHIORO MACHADO MAYARA THAYS APARECIDA MESSIAS MELORY THALITA BANCZEK INSUFICIÊNCIA RENAL DIALÍTICA, HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, E DIABETES MELLITUS. (ESTUDO DE CASO). GUARAPUAVA 2022 AMANDA MARCHIORO MACHADO MAYARA THAYS APARECIDA MESSIAS MELORY THALITA BANCZEK INSUFICIÊNCIA RENAL DIALÍTICA, HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, E DIABETES MELLITUS. (ESTUDO DE CASO). Trabalho apresentado à disciplina de Estágio Supervisionado de Urgência e emergência ao Curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro universitário UniGuairacá para obtenção de nota parcial da disciplina. Prof.ª. Supervisor(a): André Santos da Silva. GUARAPUAVA-PR 2022 Estudo de caso. Paciente, V.B, 57 anos, sexo masculino, deu entrada na unidade de pronto atendimento relatando inapetência, nausêas e emêse. Nega algias. Portador de HAS, DM, insulinodependente, com evolução de DRC após AVC á 7 meses, realiza diálise 2 vezes por semana, mantém cateter de diálise em subclávia inferior esquerda. Histórico queimadura em região de pé esquerdo á 7 meses provocado por bolsa de água quente, lesão de grau III, faz tratamento e acompanhamento da lesão pelo programa da Unicentro. Exame físico: encontra-se lucido, orientado, comunicativo, afebril, eupneico, em repouso no leito de observação. Hipocorado, coro cabeludo integro. Apresenta deficit visual a esquerda, perda de aquidade visual a direita, histórico de cirúrgia de catarata em ambos os olhos á 2 anos. Lingua sabugosa, com dentição prejudicada, faz uso de protese superior e inferior. Ausculta pulmonar: Toráx simétrico, com boa expansividade e murmúrios vesiculares presente, sem roncos. Ausculta cardíaca: bulhas cardíacas normofonéticas (BNFC2T/S), sem sopro. Mantem catéter para diálise em subclávia inferior esquerda, com curativo estéril transparente, sem presença de sinais flogísticos. Abdome globoso, flácido, indolor a paupação, co sons hidroaereos presente na ausculta. Genitais com presença de SVD com diurese em bolsa coletora de aspecto concentrado com baixo débito (150 ml no momento). Força motora preservada, diminuida em MID. Apresenta lesão em leteral de pé esquerdo com curativo oclusivo. Parâmetros vitais: PA: 180/80 mmHg. FC: 79 bpm. FR:20 rpm. SpO2: 94%. TAX: 37,0ºC. HGT: 316 mg/dL. Fisiopatologia. A Insuficiência renal dialítica é caracterizada pela falência das funções renais de forma progressiva e irreversível, que pode se iniciar com um quadro agudo ou de maneira lenta podendo se tornar uma insuficiencia renal crônica (IRC), essa patologia tem como resultado uma eliminação ineficaz dos produtos residuais metabólicos do orgaismo, dessa forma provoca acúmulo desses catabólicos no sangue. Suas causas devem a diversos fatores, entre eles doenças pré existentes como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo I e II. O tratamento indicado para a IRC é o transplante renal, quando não é possivel este procedimento devido ser um processo demorado, a alternativa encontrada é o tratmento dialítico continuo. Esse tratamento visa repor as funções renais, eliminando subtancias tóxicas, o excesso de água e sais minerais do organism. A diáse pode ser subdividida em duas modalidades, diálise peritonial e hemodiálise. A mais utilizada geralmente é a hemodialise que é realiado por meio de uma maquina, que atua como um rins artificiais, onde o sangue é bombeado com por meio de um cateter ou uma fistula arteriovenosa e passa através da linha arterial do dialisador, onde o sangue é filtrado retorna ao paciente pela linha venosa. A Hipertensão arterial sistêmica (HAS), é uma patologia multifatorial composta por níveis pressóricos continuamente elevados, acima de 140 mmHg ou acima de 90 mmHg. Está associado a distúrbios metabólicos e a alterações estruturais e funcionais de órgãos alvo, como coração, rins e encéfalo. O diabetes mellitus (DM) é uma das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) mais frequentes no mundo sendo a quarta principal causa de morte. Junto à doença renal crônica, causa um impacto crescente nos sistemas de saúde mundial e brasileiro (DUNCAN et al., 2017). Esta doença caracterizasse como um complexo conjunto de distúrbios metabólicos que têm em comum a hiperglicemia causada por defeitos na ação e/ou na secreção de insulina (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016). O DM é classificado em tipo 1 (A e B), tipo 2, diabetes gestacional e outros tipos específicos. O DM tipo 2 (DMT2), que é o mais predominante e correspondente a 90 a 95% dos casos, se manifesta principalmente em adultos. Trata-se de um distúrbio resultante da produção insuficiente ou resistência à ação da insulina. As principais causas deste tipo de DM estão relacionadas à obesidade e estilo de vida sedentário (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016). Os pacientes com DMT2 normalmente produzem insulina, mas suas células não conseguem utilizá-la adequadamente devido à diminuição da sua ação, quadro caracterizado como resistência à insulina. Dessa forma, não há efetiva ação hipoglicemia da insulina e a diminuição da captação de glicose pelas células resulta no aumento da produção de glicose hepática, o que colabora ainda mais com o aumento da glicemia e se associa com altos níveis de insulina no sangue. As principais complicações levam a uma grande redução na expectativa e qualidade de vida de seus portadores, e pode causar alterações no organismo que podem ser classificadas como agudas ou crônicas. Diagnósticos de enfermagem: Diagnóstico Cuidados Risco de glicemia instável relacionado controle insuficiente do diabetes. Monitorar os níveis de glicose sanguínea a cada 4 hrs. Monitorar o aparecimento de sinais e sintomas de hiperglicemia. Administrar insulina conforme prescrição médica. Capacidade de transferência prejudicada relacionado a força muscular insuficiente evidênciado pela dificuldade de trasnferência do leito para carro maca. Auxiliar passagem do paciente do leito para a maca quando necessário. Promover conforto para o paciente após trasnferência. Risco de lesão do trato urinário relacionado ao uso de SVD Orientar paciente e familiar sobre os cuidados necessários com a SVD. Risco de desequilíbrio eletrolítico relacinado a disfunção renal. Realizar controle de debito urinário Controlar a ingesta de líquidos. Realizar balanço hídrico. Risco de débito cardíaco diminuído relacionado ao mal controle da HAS. Aferir SSVV a cada 4 hrs. Adiministrar anti hipertensivos conforme prescrição médica. Integridade da pele prejudicada relacionado a destruição tecidual, evidenciado por lesão em lateral de pé esquerdo. Realizar troca de curativo uma vez ao dia. Utilizar sulfadiazina de prata como cobertura primaria, conforme orientação médica. Risco de tromboembolismo venoso realicionada a mobilidade prejudicada. Administrar anticoagulante conforme prescrição médica. Náusea realacionado a enjoo, evidenciado pela queixa do paciente. Investigar distúrbios sistêmicos que podem causar a nausêa. Monitorar sinais de desidratação e reforçar a importância de reposição de líquidos. Risco de infecção relacionado ao uso de cateter para diálise. Verificar curativo e o aparecimento de sinais flogísticos na inserção do catéter. Manter curativo limpo e estéril. Cuidados de enfermagem com cateter de diálise: Aferição de temperatura axilar pré e póstratamento; Manter curativo oclusivo; Monitorar os sinais e sintomas associados à infecção local e sistêmica; Manter técnica asséptica sempre que o acesso venoso for manipulado;manter precaução padrão; trocar as tampas dos protetores do CTDL após cada sessão de hemodiálise; Manter a permeabilidade do cateter; Orientar o paciente e família sobre a manutenção do CTDL; Referências: PRO RIM. Hemodiálise: o que é, quem precisa e qual o tratamento. 14 ago. 2018. Disponível em: https://www.prorim.org.br/blog- artigos/hemodialise-o-que-e-quem-precisa-qual-o-tratamento/ . Acesso em: 12 mar. 2022. GUIMARAES, Gilberto de Lima et al. Intervenções de enfermagem no paciente em hemodiálise por cateter venoso central. Revista de Enfermagem UFPE on line, [S.l.], v. 11, n. 3, p. 1127-1135, dez. 2016. ISSN 1981-8963. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/13487/ 16205 . Acesso em: 12 mar. 2022. doi:https://doi.org/10.5205/1981-8963- v11i3p1127-1135. MACHADO, Gabriela Rocha Garcia; PINHATI, Fernanda Romanholi. Tratamento de diálise em pacientes com insuficiência renal crônica. Cadernos UniFOA, Volta Redonda, n. 26, p. 137-148, dez. 2014. Disponivel em: https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/193/369 . Acesso em: 12/03/2022. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2018- 2020/ [NANDA Internacional]. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. [16] BEZERRA, G; KARLLA A. DOENGES, Marilynn E.; MOORHOUSE, Mary Frances; MURR, Alice C. DE. Diagnósticos de Enfermagem: Intervenções, Prioridades, Fundamentos. 12ª edição. ed. [S. l.]: Guanabara Koogan, 01/01/2011. 932 p. ISBN 8527719002. Faeda, Alessandra e Leon, Cassandra Genoveva Rosales Martins Ponce deAssistência de enfermagem a um paciente portador de Diabetes Mellitus. Revista Brasileira de Enfermagem [online]. 2006, v. 59, n. 6 [Acessado 12 Março 2022] , pp. 818-821. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0034-71672006000600019 . Epub 26 Mar 2008. ISSN 1984-0446. https://doi.org/10.1590/S0034-71672006000600019. https://www.prorim.org.br/blog-artigos/hemodialise-o-que-e-quem-precisa-qual-o-tratamento/ https://www.prorim.org.br/blog-artigos/hemodialise-o-que-e-quem-precisa-qual-o-tratamento/ https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/13487/16205 https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/13487/16205 https://revistas.unifoa.edu.br/cadernos/article/view/193/369 https://doi.org/10.1590/S0034-71672006000600019 https://doi.org/10.1590/S0034-71672006000600019 DIAS, Juliana Chioda Ribeiro; BERTONHI, Laura Gonçalves. Diabetes mellitus tipo 2: aspectos clínicos, tratamento e conduta dietoterápica. 1 out. 2018. Disponível em: https://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cienciasnutricionais online/sumario/62/13042018180355.pdf . Acesso em: 12 mar. 2022. DANTAS, Ana Olívia; REINALDO, Vinícius de Souza. Resumo de hipertensão arterial sistêmica. 5 setembro. 2020. Disponível em: https://www.sanarmed.com/resumo-hipertensao-arterial-sistemica-ligas . Acesso em: 12 mar. 2022. https://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cienciasnutricionaisonline/sumario/62/13042018180355.pdf https://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cienciasnutricionaisonline/sumario/62/13042018180355.pdf https://www.sanarmed.com/resumo-hipertensao-arterial-sistemica-ligas CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIGUAIRACÁ BACHARELADO EM ENFERMAGEM INSUFICIÊNCIA RENAL DIALÍTICA, HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA, E DIABETES MELLITUS. (ESTUDO DE CASO).
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