Buscar

Estudo de Caso Diabetes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITARIO DE GOIATUBA – UNICERRADO
FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE GOIATUBA – FESG
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ANDRESSA ELIAS MENDES
ESTUDO DE CASO: Diabetes Mellitus
GOIATUBA-GO
2020
ANDRESSA ELIAS MENDES
ESTUDO DE CASO
Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem	da	Universidade UNICERRADO, para fins de avaliação da disciplina Supervisionado II.
Docente: Isadora Santos Soares
Goiatuba - GO 2020
Sumário
ESTUDO DE CASO	2
Sumário	3
INTRODUÇÃO	4
1.	OBJETIVOS	5
1.1.	GERAL	5
2.	REFERENCIAL TEÓRICO	6
2.2.	Fisiopatologia	6
2.3.	Diagnósticos clínicos	7
2.4.	Complicações Agudas	7
2.5.	Complicações crônicas	7
2.6.	Úlceras de pés	8
2.7.	Tratamento	9
1.1.	Diagnóstico médico	9
Tabela 1 – Valores de Glicemia plasmática (mg/dl) para diagnóstico de diabetes e estágios pré-clínicos.	10
1.2.	Medicamentos	10
2.	PROCESSO DE ENFERMAGEM	11
2.1.	LEVANTAMENTO DE DADOS	12
ANAMNESE	12
EXAME FÍSICO	12
MEDICAMENTOS	13
Ceftriaxona Sódica	13
Cuidados de enfermagem:	13
Lantus	14
Via de administração: SC.	14
Cuidados de enfermagem:	14
Ranitidina	15
Cuidados de enfermagem:	15
Cloridato de tramadol	16
Cuidados de enfermagem:	16
Cloridrato de metformina	16
Via de administração: VO.	16
2.2.	AGRUPAMENTO DE DADOS	17
2.3.	DIAGNÓSTICOS E PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM	17
2.4.	EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM	19
CONCLUSÃO	20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	21
INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi desenvolvido na cidade de Goiatuba-GO, através da disciplina Estágio Supervisionado II sob a supervisão da docente Isadora Santos Soares. Os estudos foram realizados no período de 30 de Setembro de 2020 à 30 de Outubro de 2020. Foi realizada coleta de dados, exame físico e consulta do prontuário d paciente, onde o mesmo tem diagnóstico médico de Diabete Mellitus Tipo 1.
 O diabetes mellitus (DM) trata-se de um distúrbio crônico com elevadas taxas de morbimortalidade, relacionando-se com fatores hereditários e ambientais, afetando grande parte da população, sendo um grande problema de saúde pública (WOOK; JOSEPHINE, 2008).
 Vários fatores dificultam o tratamento e o controle destas doenças crônicas, como obesidade, ingestão de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo, má alimentação, em especial com excesso de sal e açúcares, estresse, sedentarismo e outros. A mudança de estilo de vida (MEV) e o uso de fármacos no controle podem proporcionar o controle destas doenças, contribuindo para uma melhor qualidade de vida (LIMA JUNIOR; LIMA NETO, 2010).
	O Diabetes Mellitus Tipo 1 em geral apresenta-se na juventude, obtendo a possibilidade de ser diagnosticado na fase adulta. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue. Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta sendo como resultado, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo, levando a glicose a permanecer no sangue ao contrário de ser gasta como energia, entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença (SBD, 2019).
	O Diabetes Tipo 2 é representado pelo organismo com deficiência na produção de insulina; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia, geralmente de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2, a grande maioria simbólica são adultos. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose (SBD, 2019).
 (
4
)
	
1. OBJETIVOS
1.1. GERAL
Discorrer sobre o diabetes mellitus, utilizando a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) com uma abordagem individualizada focada nas necessidades humanas básicas.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Etiologia
Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla, caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido problemas na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas pelas chamadas células beta. A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares (SBEM, 2007).
Pode ser classificada em (CALSOLARI et al., 2008):
- Diabetes tipo 1: deficiência absoluta de insulina, relacionada a doenças imunossupressoras. Necessita do uso de insulina;
· Diabetes tipo 2: estado de resistência à insulina. Pode evoluir anos sem necessidade do uso da insulina;
· Diabetes gestacional: Geralmente se resolve no período pós-parto e pode retornar anos depois;
· Diabetes tipo Lada: autoimune latente, acomete pacientes adultos. Apresentam auto anticorpos contra as células betas. Ausência de cetoacidose ou hiperglicemia acentuada sintomática nos primeiros seis a 12 meses. Nesse período, não há requerimento de insulina.
2.2. Fisiopatologia
Constitui uma síndrome caracterizada por ausência relativa ou absoluta de insulina, pela alteração do metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. As alterações nos níveis da insulina podem ser resultantes à produção de antagonistas que inibem sua ação, à interferência de outros hormônios, à diminuição ou ausência de receptores para este hormônio, ou mesmo a sua incapacidade de produção pelo pâncreas. A regulação da glicose é feita pelos os hormônios de insulina e glucagon, com estímulo ou inibição das células beta ou alfa do pâncreas
 (SBD, 2009).
2.3. Diagnósticos clínicos
Os sinais e sintomas variam de acordo com o tipo, mas os principais encontrados são a poliúria, polidipsia, polifagia, perda ou ganho de peso, visão turva e fraqueza (BRASIL, 2013).
De acordo com o Ministério da Saúde (2013), o excesso de peso (IMC >25 kg/m²) e um dos seguintes fatores são critérios para rastrear DM, história de pai ou mãe com DM; hipertensão; diabetes gestacional ou recém-nascido > 4 kg; colesterol alto; síndrome dos ovários policísticos; sedentarismo; idade ≥ 45 anos; circunferência da cintura superior a 88 cm (mulher) e 102 cm (homem).
2.4. Complicações Agudas
As principais complicações agudas são a cetoacidose diabética, a síndrome hiperosmolar hiperglicêmica não cetótica e hipoglicemia.
A cetoacidose diabética está relacionada a infecção, má adesão ao tratamento, uso de hiperglicemiantes e outras intercorrência (AVC, IAM ou trauma). Já a Síndrome Hiperosmolar Hiperglicêmica Não Cetótica é mais comum em idosos cronicamente doentes, com mecanismos de sede, uso de glicocorticoides ou diuréticos, entre outros problemas. Os pacientes com suspeita ou diagnóstico devem ser encaminhados para os serviços de emergência (BRASIL, 2013a; BRASIL, 2013b).
2.5. Complicações crônicas
As complicações crônicas podem ser classificadas em microvasculares e macrovasculares. São responsáveis por altas taxas de mortalidade cardiovascular e renal, cegueira, amputação de membros e perda de função e qualidade de vida (SBD, 2009; BRASIL, 2006c).
Entre as complicações macrovasculares, as doenças isquêmicas cardiovasculares são mais frequentes e precoces em indivíduos com diabetes. A sintomatologia das três grandes manifestações cardiovasculares (doença coronariana, doença cerebrovascular e doença vascular periférica) é, em geral, semelhante em pacientes com e sem diabetes, porém a angina de peito e o IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) podem ser atípicos quanto sua apresentação e caracterização da dor, o que deve-se à presença de neuropatia autonômica cardíaca do diabetes (BRASIL, 2006c).
As principais complicações microvasculares são a retinopatia, a nefropatia e neuropatia. O rastreamento de complicações microvasculares deve ser anual e iniciado no momento do diagnóstico de diabetes tipo 2 e após 5 anos de doença e após a puberdade em pacientes com DM1 (SBD, 2017).
A retinopatia diabética é a principal forma de cegueira irreversível no Brasil, sendo assintomática nas suas fases iniciais, acometendo a maioria dos portadores de diabetes após 20 anos de doença, diagnosticada através da fundoscopia(BRASIL, 2006c).
As principais medidas de prevenção e de controle da retinopatia diabética requerem o controle dos seguintes fatores de risco: os níveis glicêmicos (HbA1c <7%) e pressóricos (PA
<150/85 mmHg), redução do níveis de colesterol e cessação do uso de tabaco (BRASIL, 2013a).
A nefropatia diabética apresenta quadro variável, múltiplos sinais e sintomas ou até mesmo assintomática, o que varia conforme sua localização em fibras nervosas sensoriais, motoras e/ou autonômicas. Em geral inicia após cinco anos do curso da doença por um estágio de nefropatia incipiente, com aumento da excreção urinária de albumina, chamada de microalbuminúria (17-173 mg/dl). No decorrer dos anos pode evoluir para síndrome nefrótica, com queda da função renal até a insuficiência renal terminal (BRASIL, 2013b).
A forma mais comum é a neuropatia simétrica sensitivo-motora distal, que pode se manifestar com sensação de queimação, choques, agulhadas, formigamentos, dor a estímulos não dolorosos, cãimbras, fraqueza ou alteração de percepção da temperatura. Pode ser em repouso, com exacerbação à noite e melhora com movimentos. Afeta 50% das pessoas com DM com mais de 60 anos e pode se apresentar antes da detecção da perda da sensibilidade protetora, o que resulta em maior vulnerabilidade a traumas e mais risco de desenvolver úlcera (BRASIL, 2006c).
2.6. Úlceras de pés
As úlceras de pés ou pé diabético e a amputação de extremidades são as mais graves e com maior impacto socioeconômico. A prevenção, por meio do exame frequente dos pés, realizado pelo médico ou pelo enfermeiro da Atenção Básica, é de suma importância para reduzir as complicações (SANTOS et al., 2013).
Podem ter um componente isquêmico, neuropático ou misto. O pé isquêmico (alteração vascular) caracteriza-se por história de claudicação intermitente, dor em repouso que piora com exercício ou elevação do membro inferior, rubor postural do pé e palidez
quando o membro inferior é elevado. No exame físico, constata-se que o pé está frio, com ausência dos pulsos tibial posterior e pedioso dorsal (BRASIL, 2016).
O pé neuropático (alteração nervosa) caracteriza-se por alteração da sensibilidade dos membros inferiores, com sintomas de formigamento, sensação de queimação que melhora com exercícios, ou diminuição da sensibilidade, como perder o sapato sem notar ou lesões traumáticas assintomáticas. O pé pode se apresentar com temperatura elevada por causa do aumento do fluxo sanguíneo e alguns casos observa-se atrofia da musculatura interóssea, aumento do arco plantar, dedos em “garra” e calos em áreas de aumento de pressão (BRASIL, 2016).
2.7. Tratamento
A DM tipo 1 exige mudanças do estilo de vida (MEV) e tratamento farmacológico com a administração de insulina, prescrita em esquema intensivo, de três a quatro doses de insulina/dia, divididas em insulina basal e insulina prandial. As doses são ajustadas de acordo com as glicemias capilares, realizadas ao menos três vezes ao dia (BRASIL, 2013b).
Já o tratamento do DM tipo 2 é realizado com antidiabéticos orais, quando a pessoa não alcança a meta glicêmica (HbA1c < 7% e < 8, glicemia de jejum 70-130 mg/dl e pós- prandial < 180 mg/dl) em até três meses com as medidas não farmacológicas. No entanto, pacientes com hiperglicemia severa no diagnóstico (>300 mg/dl) podem se beneficiar de insulina desde o início (SAENZ et al., 2009; AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2012; DUNCAN et al., 2013).
1.1. Diagnóstico médico
Os critérios diagnósticos da diabetes atualmente aceitos são apresentados pela tabela 1.
Tabela 1 – Valores de Glicemia plasmática (mg/dl) para diagnóstico de diabetes e estágios pré-clínicos.
	Classificação
	Jejum
	2h após 75g de glucose
	Casual
	Glicemia normal
	<100
	<140
	
	Tolerância à glicose diminuída
	> 100 e < 126
	≥ 140 e < 200
	
	Diabetes
	≥ 126
	≥ 200
	≥ 200* (com sintomas
	
	
	
	clássicos)**
*glicemia realizada a qualquer hora do dia; ** poliúria, polidipsia e perda de peso não explicada.
Fonte: SBD, 2007.
De acordo com a American Diabetes Association (2017):
· A1C (Hemoglobina Glicada - HbA1C): mede a glicemia média dos últimos dois a três meses. A diabetes é diagnosticada em A1C ≥ 6,5%;
· Glicemia de jejum (FPG): não comer ou beber (exceto água) por, pelo menos, oito horas antes do exame. A diabetes é diagnosticada em glicose no sangue em jejum ≥ a 126 mg/dl;
· Teste oral de tolerância à glicose (também chamado de TTG) - a TOTG é um teste de duas horas, que verifica os níveis de glicose no sangue antes e duas horas após ingesta de glicose. A diabetes é diagnosticada em duas horas de glicose no sangue ≥ 200mg/dl;
· Aleatório (também chamado de casual) - Glicose Teste de Plasma - esse é um teste de sangue feito a qualquer hora do dia, quando se constatarem sintomas graves de diabetes. A diabetes é diagnosticada quando há ≥ 200mg/dl de glicose no sangue.
1.2. Medicamentos
O quadro abaixo traz as classes dos antidiabéticos orais e os principais medicamentos envolvidos no tratamento da DM.
Quadro 1: Classes terapêuticas e os principais medicamentos
	CLASSES TERAPÊUTICAS
	LISTA DE MEDICAMENTOS
	Biguanidas
	Metformina
	Sulfonilureais
	Glibenclamida, Glimipirida, Glipizida e Glicazidas
	Tiazilidinedionas
	Rosiglitazona e Pioglitazona
	Inibidores de alfa- glicosidade
	Arcabose e miglitol
Fonte: Elaborado pela autora.
A droga de escolha inicial é a metformina 500 mg ou 850 mg. Caso as metas ainda não sejam alcançadas após três a seis meses de uso, associa-se uma sulfonilureia - 2ª linha (glibenclamida de 5mg ou gliclazida de 30mg, 60mg e 80mg) (BRASIL, 2013).
Se o controle metabólico não for alcançado durante três a seis meses após o uso associado dos medicamentos, deve ser considerada uma terceira medicação. A insulina também é considerada quando os níveis de glicose plasmática estiverem maiores de 300 mg/dL, na primeira avaliação ou no momento do diagnóstico (GUSSO; LOPES, 2012).
2. PROCESSO DE ENFERMAGEM
O processo de enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, como uma forma de prestar cuidados em todos os ambientes onde ocorre o cuidado do profissional de Enfermagem, sendo realizado por meio de cinco etapas inter-relacionadas interligadas e recorrentes: coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento de enfermagem, implementação e avaliação (POKORSKI et al., 2009).
2.1. LEVANTAMENTO DE DADOS
ANAMNESE
I Queixa Principal: Estado febril durante quatro dias até internação. História de doença Atual: Esperando por realização de exames, pois ainda não foi definida doença atual, de acordo com o filho da paciente, foi passado que seja uma possível infecção. Histórico de doenças anteriores: Transtorno Bipolar. Histórico Cirúrgico: Cesariana. Histórico Familiar: Possuiu 2 filhos por parto cesariano, 2 vivos, divorciada, não mantem relação sexual, mora com os pais, mantem contato e convívio harmonioso com os filhos. Histórico Social: Mora na zona urbana. Do lar e cuida dos pais pensionistas. Não mantem muito contato social com amigos, apenas com a família. Padrão de vida cotidiana: São realizados poucos exercícios. Histórico de medicamento: Ceftriaxona Sódica, Lantus, Ranitidina, Cloridato de tramadol, Cloridrato de metformina. 
EXAME FÍSICO
Crânio com formato e tamanho normal, sem alterações palpáveis, cabelos oleosos, coloração castanho escuro e higienização preservada. Face simétrica, normocorada com presença de petéquias. Globo ocular normal, pupilas isocóricas e fotorreagentes, escleróticas e conjuntivas normocoradas, acuidade visual preservada e sobrancelhas normais. Narinas e pavilhão auricular: prévios. Lábios normocorados e pouco ressecados. Garganta preservada e língua geográfica. Dentes com presenças de cáries, higiene oral preservado e hálito crônico. Pescoço: tamanho e mobilidade normal, gânglios não palpáveis e tireoide palpável. Tórax: normal, mamas simétricas, pêlos presentes em pouca quantidade, hidratação da pele preservada. Cardiovascular: FC: 55 bpm rítmico, BNF em 2T/SS e pulsos periféricos palpáveis. AR: FR: 18ipm,respiração em ar ambiente, expansibilidade preservada, MV+,
Spo2: 92%. Abdome globoso, cicatriz umbilical centralizada, RHA+ sem alterações e sem massas palpáveis. Genitália sem alterações. Eliminações vesical por SVD, coloração amarela concentrada, elimininação fecal 1 vez por dia. Membros preservado, turgor > 4 segundos, enchimento capilar >3 segundos, unhas limpas, mantém AVP em MSE com abocath n° 22 sem sinais flogísticos aparentes. Segue aos cuidados da equipe de enfermagem. Parâmetros vitais: Temperatura: 34,7ºC; Pressão Arterial: 120x50 mmHg; Frequência Respiratória: 18ipm; Frequência Cardíaca: 55 bpm.
MEDICAMENTOS
Segundo a ANVISA, segue a descrição dos fármacos utilizados pelo paciente durante internação hospitalar:
Ceftriaxona Sódica
Classe: antibacteriano, cefalosporina de 3ª geração; betalactâmico.
Ação: inibição da síntese da parede celular. A ceftriaxona, in vitro, é ativa contra um amplo espectro de microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos
Apresentação: pó, 250 mg, 500 mg e 1g. Vias de administração: IM e EV Diluição: IM: Lidocaína 1%, Volume: 2 ml
EV: Reconstituição - Água Estéril para Injeção, Volume: 5 ml Diluição: Cloreto de Sódio 0,9%; Glicose 5%, Volume: 50 – 100 ml.
Reações adversas: eosinofilia, leucopenia, trombocitopenia, diarreia, erupção cutânea e aumento das enzimas hepáticas.
Eliminação: principalmente urina, como droga inalterada.
Cuidados de enfermagem:
· Proteger contra luz e umidade;
· Penicilinas e cefalosporinas não devem ser misturados com aminoglicosídeos porque pode haver precipitação desses produtos; se necessário, devem ser administrados em locais diferentes (não misturados numa mesma seringa, frasco ou bolsa); se utilizada a técnica em Y para administração, deve-se suspender temporariamente um produto enquanto se administra o outro.
· Não deve ser associada com soluções intravenosas contendo cálcio na mesma linha e nem em linha separada ao mesmo tempo (o intervalo de administração deve ser de no mínimo 48 horas) (pode ocorrer precipitação cálcio-ceftriaxona nos pulmões e rins, levando a morte, particularmente em recém-natos a termo ou prematuros).
Lantus
Classe: antidiabético que contém insulina glargina. É uma insulina humana análoga produzida por tecnologia de DNA-recombinante, utilizando Escherichia coli (cepa K12) como organismo produtor.
Ação: Após ser injetada, a solução ácida é neutralizada, levando a formação de micro-precipitados, do qual pequenas quantidades de insulina glargina são liberadas continuamente, levando a um perfil de concentração / tempo previsível, sem pico e suave, com duração de ação prolongada, que suporta a administração uma vez ao dia.
Apresentação: Solução Injetável 100 U/ml.
Via de administração: SC.
Indicações: tratamento de diabetes mellitus tipo 2 em adultos e também é indicada para o tratamento de diabetes mellitus tipo 1 em adultos e em crianças com 2 anos de idade ou mais que necessitam de insulina basal (longa duração) para o controle da hiperglicemia. Reações adversas: Hipoglicemia, distúrbios visuais temporários, lipodistrofia,
rubor, dor, coceira, urticária, inchaço, inflamação.
Cuidados de enfermagem:
· Manter em temperatura entre 2 e 8°C, proteger da luz.
· Não congelar e descartar caso o produto tenha sido congelado.
· Evitar o contato direto do produto com o compartimento do congelador ou pacotes congelados.
· Não misturar ou diluir com qualquer outra insulina.
· Anotar a data do primeiro uso da solução injetável do frasco-ampola no rótulo do mesmo.
· Realizar rodízio de aplicação.
Ranitidina
Classe: é um antagonista do receptor histamínico H2 dotado de alta seletividade e rápido início de ação. Inibe a secreção basal e a secreção estimulada de ácido gástrico, reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de ácido e pepsina da secreção.
Princípio ativo: Antak.
Ação: tratamento de úlcera duodenal, úlcera gástrica benigna, úlcera pós- operatória, esofagite de refluxo e outros estados hipersecretores patológicos, ou na prevenção de hemorragia gastrintestinal por úlcera de estresse em pacientes em estado grave, profilaxia de sangramento recorrente em portadores de úlcera péptica hemorrágica e profilaxia em pacientes propensos a aspiração ácida (Síndrome de Mendelson) e a Síndrome de Zollinger-Ellison.
Apresentação: Solução injetável 25 mg/ml.
Via de administração: IM e EV
Diluições: diluídos para um volume de 20ml ou por infusão intravenosa intermitente, na velocidade de 25mg/h durante 2 horas.
Eliminação: renal.
Reações adversas: Reações de hipersensibilidade, mudanças transitórias e reversíveis nos exames de função hepática, rash cutâneo, leucopenia e trombocitopenia, choque anafilático, cefaleia, confusão mental, depressão e alucinação reversíveis, bradicardia, parada cardíaca, bloqueio atrioventricular e assistolia (apenas para apresentação injetável), vasculite, pancreatite aguda, diarreia, hepatite, eritema multiforme, alopecia, artralgia e mialgia, nefrite aguda intersticial, impotência reversível e alterações nas mamas (como ginecomastia e galactorreia).
Cuidados de enfermagem:
· Manter em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C) e protegido da luz.
· Todas as soluções para uso intravenoso devem ser descartadas depois de 24
horas.
· Monitorar frequência cardíaca.
· Monitorar enzimas hepáticas.
· Não utilizar nos pacientes que apresentem doença renal, carcinoma gástrico, porfiria, doença pulmonar obstrutiva, gravidez.
Cloridato de tramadol
Classe: é um analgésico que pertence à classe dos opioides que age no sistema nervoso central.
Ação: alívio da dor de intensidade moderada a grave.
Apresentação: Tramal 50 solução injetável (50 mg/ml). Tramal 100 solução injetável (50 mg/ml).
Via de administração: IM, SC e EV.
Reações adversas: sonolência, náusea e tontura, constipação, boca seca e hiperidrose.
Cuidados de enfermagem:
· Monitorar nível de consciência.
· Monitorar pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória.
· Não administrar concomitantemente com soluções injetáveis de diclofenaco, indometacina, fenilbutazona, diazepam, flunitrazepam, midazolam e trinitrato de glicerol.
· Após a abertura, qualquer solução não utilizada deve ser devidamente descartada.
· A administração endovenosa é lenta com 1 ml de Tramal solução injetável (equivalente a 50 mg de cloridrato de tramadol) por minuto.
Cloridrato de metformina
Classe: antidiabético de uso oral, pertence a um grupo de medicamentos denominados biguanidas.
Apresentação: comprimido, 500 mg, 850 mg e 1g.
Via de administração: VO.
Reações adversas: acidose lática. Cuidados de enfermagem:
· Atentar aos sinais de cetoacidose diabética, o que restringe seu uso.
· Monitorar a glicemia.
· Observar sinais de hipoglicemia.
· Não administrar em pacientes com sinais de desidratação, vômitos e diarreia persistente.
· Observar sinais de acidose lática (vômitos, dor abdominal com cãibras musculares, sensação geral de mal-estar com grande cansaço e dispneia).
· Monitorar a função renal e restringir o uso em pacientes renais.
· Não utilizar em grávidas.
2.2. AGRUPAMENTO DE DADOS
· Possível Infecção;
· Transtorno Bipolar;
· Diabetes mellitus.
2.3. DIAGNÓSTICOS	E	PLANEJAMENTO	DE ENFERMAGEM
Diante do exposto e da identificação dos principais problemas verificados durante a primeira etapa da sistematização da enfermagem, a coleta de dados e exame físico, o trabalho em questão, dará continuidade ao processo, com a apresentação de um quadro com os principais julgamentos clínicos das respostas humanas/ processos vitais ou vulnerabilidades, as intervenções a serem realizadas e os resultados que se visam conseguir com tais medidas interventoras (planejamento de enfermagem), conforme NANDA (2018- 2019).
	Diagnósticos de enfermagem
	Prescrições de enfermagem
	controle da doença e monitorização inadequada da glicemia.
	2. Manter glicemia entre 140 e 180 mg/dL, conforme SBD (2015).
3. Oferecer dieta para diabéticos, comunicar serviço de nutrição.
4. Comunicar alterações glicêmicas ao enfermeiro ou médico.
5. Administrar insulina conformeprescrição médica.
6. Encaminhar para secretaria municipal de saúde para requerer glicosímetro, fitas de HGT e lancetas.
7. Orientar sobre monitorização após alta hospitalar.
	Constipação relacionada a mudança ambiental recente, hábitos de evacuação irregulares, e hábitos alimentares inadequados caracterizado por redução na frequência das fezes.
	1. Aumentar ingesta hídrica.
2. Comunicar serviço de nutrição para incorporar alimentos ricos em fibras.
3. Estimular deambulação.
4. Administrar lactulose, conforme prescrição médica.
5. Observar distensão abdominal, eructação, desconforto e aumento da sede, caso presente comunicar o médico.
	Risco de função cardiovascular prejudicada evidenciado por diabetes melito e conhecimento insuficiente dos fatores de risco modificáveis.
	1. Verificar e anotar sinais vitais a cada 4/4 horas.
2. Orientar sobre mudanças do estilo de vida.
	Risco	de	perfusão	renal	ineficaz
evidenciada por hipertensão arterial e diabetes melito.
	1. Observar e anotar débito urinário.
2. Monitorar função renal.
	Perfussão tissular periférica ineficaz caracterizada dilatação do sistema venoso superficial caracterizado por edema e tempo de enchimento capilar
> 3 segundos relacionada a diabetes melito.
	1. Encorajar e auxiliar a deambulação.
2. Prover	conforto	e	bem	estar	ao paciente.
3. Manter membros elevados a 45 graus.
4. 	Aplicar terapia compressiva com meia elástica assim que possível ou conforme prescrição médica.
	Risco de glicemia instável evidenciado por conhecimento insuficiente.
	1. Monitorizar glicemia a cada 6/6 horas.
2.4. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
14/10: Admissão no HMG (SUS).
16/10: realizado escolha do paciente para estudo de caso.
I.M.S., 54 anos, internada com picos febris e DM descompensada. 
16/10/2020 – 2o DIH apresentando picos febris, segue consciente, orientada, respirando ar ambiente. Afebril, normocardia, níveis pressóricos normais, SVD. Apresenta abdômen flácido e indolor. AC/Enf Andressa.-------------------------------------------------------
CONCLUSÃO
A diabetes mellitus atingem grande parte da população brasileira e consiste em um importante problema de saúde pública, responsável por uma alta taxa de incapacidade e inúmeras internações hospitalares, exigindo inúmeros cuidados de enfermagem com a finalidade de evitar complicações relacionadas a patologia e ao tratamento, pois estes profissionais atuam na linha de frente do cuidado e tem maior contato com os pacientes, devendo prestar uma assistência livre de iatrogenias, promovendo assim um serviço com maior credibilidade e segurança, centrado na sistematização da assistência, visando organizar prioridades e intervenções adequadas. Além disso, é necessário integrar cada vez mais a rede de cuidados, mantendo sempre o acompanhamento adequado e a contra- referência dos casos, pois a atenção básica é uma grande parceira no acompanhamento destes usuários, através das visitas domiciliares, realização de grupos e demais atendimentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Standards of medical care in diabetes – 2012.
Diabetes Care, Alexandria, v. 35, Suppl. 1, p. S11–63, 2012.
AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Standards of medical care in diabetes – 2017.
Diabetes Care, Alexandria, v. 40, Suppl. 1, 2017.
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acessado em: 10 nov. 2019.
ANATOMIA. Disponível em: http://anatomia.com/. Acesso em 14 nov. 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de políticas de Saúdes. Plano de
Reorganização da Atenção à Hipertensão arterial e ao Diabetes mellitus. Manual de Hipertensão arterial e Diabetes mellitus. Brasília, p. 41-52, 2002.
 	. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus: Cadernos de Atenção Básica, n. 16. Série A. Normas e Manuais Técnicos) – Brasília: Ministério da Saúde, 2006c.
 	. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Brasília/DF, 2013a.
 	. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília/DF, 2013b.
 	. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual do pé diabético: estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica. Brasília/DF, 2016.
CALSOLARI, M.R., et al. Diabetes auto-imune latente do adulto ou diabetes melito tipo 2 magro? Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 52, n. 2, p. 315-321,
Mar. 2008. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004- 27302008000200019&lng=en&nrm=iso. Acessado em 18 Nov. 2019.
DUNCAN, B. B. et al. Medicina Ambulatorial, Condudas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2013.
GALDEANO, L. E.; ROSSI, L.A.; ZAGO, M. M. F. Roteiro instrucional para a elaboração de um estudo de caso clínico. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 11 n.3, p.371-375, Riberão Preto, 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010411692003000300016&lng
=en&nrm=iso. Acessado em 07 nov. 2019.
GUSSO, G.; LOPES, J. M. C. Tratado de Medicina de Família e Comunidade. v. 2. São Paulo: Artmed, 2012.
LIMA JR., E.; LIMA NETO, E. Hipertensão arterial: aspectos comportamentais - estresse e migração. Rev Bras Hipertens; 17:210-25, 2010.
NANDA - North American Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020 [recurso eletrônico] / [NANDA International]; tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. – 11. ed. – Porto Alegre: Artmed, Editado como livro impresso em 2018.
PASSOS, R. Diabetes Mellitus. Apostila. 2018. Disponível em: https://www.romulopassos.com.br/. Acesso em 10 out. 2019.
POKORSKI, S., et al. Processo de enfermagem: da literatura à prática. O quê de fato nós estamos fazendo? Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 17, n. 3, p. 302- 307, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-
11692009000300004&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em: 21 Nov. 2019.
SAENZ, A., et al. Metformin monotherapy for type 2 diabetes mellitus. The Cochrane Library, [S.l.], v. 7, 2009. DOI: 10.1002/14651858.CD002966.pub3.
SANTOS, I.C.R.V., et al. Prevalência e fatores associados a amputações por pé diabético. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v.18, n.10, p.3007-3014, 2013.
Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141381232013001000025&lng
=en&nrm=iso. Acessado em: 22 Nov. 2019.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES – SBD. Departamento de Enfermagem da Sociedade Brasileira de Diabetes. Cuidados de enfermagem em Diabetes Mellitus: Manual de enfermagem. São Paulo, 2009.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES – SBD. Departamento de Enfermagem da Sociedade Brasileira de Diabetes. Tipos de Diabetes. São Paulo, 2019.
 	. Posicionamento Oficial SBD nº 02/2017. Conduta Terapêutica: Diabetes Tipo 2: Algoritmo SBD	2017. Disponível	em: http://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2017/POSICIONAMENTO-OFICIAL- SBD-02- 2017-ALGORITMO-SBD-2017.pdf. Acesso em: 02 nov. 2019.
WOOK, K.; JOSEPHINE, M. E. The role of incretins in glucose homeostasis and diabetes treatament. Pharmacological Reviews. v. 60, n. 4, p. 470-512, 2008.

Outros materiais