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1 4 - Histopatologia das neuropatias infeciosas periféricas

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Dor pós-herpética
Dor que vem após a infecção da Herpes Zoster.
◆ Incômodo
◆ Formigamento
◆ Queimação
◆ Choque
◆ Dormência
◆ Alodinia
→ Tende a melhorar após 3 meses, caso
contrário ela se torna crônica, tendo prejuízo
no dia-a-dia ao paciente.
→ É específico no local onde o vírus acometeu
(dermátomos).
Na região torácica:
Na região da hemiface (nervo trigêmeo porção
oftálmica):
Tratamento
Reduzir o incômodo causado pelo vírus.
◆ Adesivo de lidocaína (12 hrs)
◆ Creme de capsaicina - derivada da pimenta
◆ Gabapentina (diminui a excitabilidade do
nervo, diminuindo a percepção de dor)
Gabapentina é um fármaco da classe dos
anticonvulsivantes, análogo de GABA. Foi
desenvolvido para o tratamento da epilepsia e
acabou também por passar a ser utilizado para
o tratamento de dor ocasionadas pelos nervos
periféricos. Provoca uma série de reações
adversas, sobretudo fadiga, tonturas e
sonolência.
◆ Tramadol
Tramadol é um opióide que é usado
principalmente como analgésico de ação
central que alivia a dor atuando sobre células
nervosas específicas da medula espinhal e do
cérebro. O tramadol se combina com os
receptores opióides do cérebro e bloqueia a
transmissão de estímulos de dor.
◆ Bloqueio do nervo - administração de
anestésico na base do nervo
◆ Toxina botulínica para controle da dor
A aplicação ocorre superficialmente e de
maneira homogênea na região da pele
acometida pela dor neuropática. A eficácia
acontece por que é inibido o neurônio que
transmite o sinal de dor da região acometida
para o cérebro, a toxina bloqueia a sinalização
de dor do neurônio lá no cérebro e o efeito
começa em 15 dias e no máximo em 30, a dura
de 3 a 6 meses, e o benefício é maior com
aplicações sucessivas.
◆ Fisioterapia sensitiva
Neuropatia diftérica
→ Corynebacterium diphtheriae
◆ Efeito provocado por exotoxinas do SNP
causando desmielinização
◆ Lesão se concentra em gânglios,
inicialmente em raízes dorsal progredindo
para as raízes ventrais e mistas.
◆ O nervo vago é bem acometido
◆ Exames → LCR e eletromiografia
◆ Os seres humanos são os únicos
reservatórios conhecidos para C.
diphtheriae.
◆ O microrganismo é disseminado por:
○ Gotículas respiratórias
○ Contato direto com secreções
nasofaríngeas
○ Contato com lesões de pele infectadas
○ Fômites (raro)
◆ A toxicidade do sistema nervoso não é
comum (cerca de 5%), sendo limitada aos
pacientes com difteria respiratória grave.
◆ A toxina causa uma polineuropatia
desmielinizante que afeta os nervos
cranianos e periféricos.
◆ O envolvimento do sistema nervoso
aparece na 1ª semana da doença com
paralisia bulbar, o que provoca disfagia e
regurgitação nasal.
◆ Neuropatia periférica aparece da 3ª à 6ª
semana.
◆ Embora sintomas motores predominem, há
também comprometimento sensorial.
◆ O diafragma pode paralisar-se, às vezes
causando insuficiência respiratória.
◆ A resolução ocorre após várias semanas.
PATOLOGIA - Alícia Camyle (MEDICINA - FITS/PE)
◆ Nos casos graves, insuficiência renal aguda
pode ocorrer porque a toxina danifica os
rins ou hipotensão se desenvolve.
◆ A taxa geral de mortalidade é 3%; é mais
alta naqueles com qualquer um dos
seguintes:
○ Apresentação tardia
○ Insuficiência renal aguda
○ Miocardite
○ < 15 anos ou > 40 anos de idade

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