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Antibioticoterapia 18-05

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Antibioticoterapia
· MICRORGANISMOS IMPORTANTES NA MEDICINA
- cocos Gram +
- cocos Gram –
- bacilos Gram +
- bacilos Gram -
- microrganismos anaeróbicos
- espiroquetas
- micoplasma
- clamídia
· CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BACTÉRIAS
- são seres procariotos que podem assumir várias formas → bacilos, cocos, cocobacilos, espirilos, vibriões, entre outros;
- caracterizados pela produção de fatores de virulência, patogenicidade, adesão e evasão;
- podem ou não ter a presença de parede celular de peptideoglicanos: ácido N-acetil glicosamina e o ácido N-acetil murâmico, e por um tetrapeptídio;
- classificadas em:
 1. Gram + → presença da parede celular mais espessa formada pelos ácidos;
 2. Gram - → monocamada de peptideoglicano, mas presença de uma membrana plasmática externa com presença de polissacarídeos → MAIOR VIRULÊNCIA E PATOGENICIDADE.
· COLORAÇÃO DE GRAM
- leva em consideração a presença ou ausência da parede celular;
- bactérias Gram + → coloração roxo-azulada → corante não consegue sair da bactéria pela espessura da parede celular.
- bactéria Gram - → coloração rósea-avermelhada → parede celular menos espessa permite lavagem do corante com água nessas bactérias, que depois são coradas novamente com fucsina.
 PS: essa coloração é essencial logo na fase inicial de identificação das bactérias em uma amostra biológica para identificar o tipo de bactéria presente → auxilia na escolha EMPÍRICA do tratamento farmacológico.
· O QUE SÃO ANTIBIÓTICOS?
- substâncias produzidas por microrganismos → suprimem o crescimento de outros microrganismos como forma de defesa para favorecer sua auto proliferação (fungos ou outras bactérias);
- incluir também substâncias sintéticas ou semissintéticas que possuem a mesma ação
 PS: bactérias que fazem parte da nossa microbiota natural produzem substâncias contra bactérias patógenas oportunistas.
· TIPOS DE ANTIBIÓTICOS DISPONÍVEIS ATUALMENTE
- 16 cefalosporinas;
- 12 penicilinas (com ou sem IBL);
- 10 quinolonas;
- 06 macrolídeos;
- 05 aminoglicosídeos;
- 05 tetraciclinas;
- 05 nitroimidazólicos;
- 04 carbapenêmicos;
- 03 antissépticos urinários;
- 03 sulfas;
- 02 lincosaminas;
- 02 polimixinas;
- 02 fenicóis;
- 01 fosfomicina;
- 01 monobactâmico.
· DESTINO DOS ANTIBIÓTICOS
· RELAÇÕES NA FARMACOTERAPIA ANTIMICROBIANA
- conhecer a microbiota natural do sítio biológico;
- garantir que o antibiótico atinja o local da infecção (farmacocinética);
- entender quais os possíveis patógenos de cada tipo de infecção e os patógenos de hospitais específicos em caso de infecção hospitalar → início do tratamento empírico;
- ver se precisa de ajuste de dose para diminuir chance de toxicidade → paciente nefropatia ou hepatopata;
- chances de promover superinfecção: quando mata um microrganismo pode favorecer o crescimento de outros (depleção da microbiota natural favorece crescimento de fungos).
· O QUE SÃO ANTIMICROBIANOS?
- substâncias naturais ou sintéticas que agem sobre microrganismos:
 → INIBE O CRESCIMENTO: bacteriostáticos
 → CAUSA DESTRUIÇÃO: bactericidas
 PS: antimicrobianos semi sintéticos → servem de arcabouço para as substâncias naturais e nelas são incluídos grupamentos químicos que promovem MUDANÇAS FARMACOCINÉTICAS ou no ESPECTRO DE AÇÃO do antibiótico.
· ESPECTRO DE ATIVIDADE DA BACTÉRIA
→ ESTREITO: age seletivamente em um tipo específico de bactéria;
→ AMPLO: age em diversos tipos de bactérias.
· TIPO DE ATIVIDADE BACTERIANA
→ BACTERIOSTÁTICA: inibe o crescimento (inibe a síntese proteica), mas mantém o número de bactérias e o próprio sistema imune do paciente resolve a infecção;
→ BACTERICIDA: causa destruição das bactérias.
PS: pacientes imunocomprometidos NÃO podem fazer uso de bacteriostáticos → a resolução da infecção em uso de bacteriostáticos depende do sistema imune, o qual esses pacientes não podem contar → precisam fazer uso de bactericidas para tratamento da infecção.
PS: essa classificação é feita pois, na dose usual, os fármacos terão ação bactericida ou bacteriostática no organismo.
· TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
→ TRATAMENTO EMPÍRICO: mais utilizado atualmente, pois o diagnóstico preciso depende do conhecimento do perfil de susceptibilidade bacteriana, o qual demora alguns dias para ser obtido.
 - leva em consideração os microrganismos de maior prevalência naquele sítio de infecção;
 - infecção foi intra ou extra hospitalar?
 - qual a gravidade da apresentação clínica?
 - quais as condições do hospedeiro?
 - qual local primário da infecção?
 
→ TRATAMENTO ESPECÍFICO: após identificação do patógeno, modificar a terapia para que seja o mais restrita possível, diminuindo os riscos de induzir resistência.
· TERAPIA ANTIMICROBIANA
· COMO SABER SE A BACTÉRIA É SENSÍVEL AO ANTIBIÓTICO
→ MIC: concentração mínima inibitória (concentração mínima que impede o crescimento)
→ MBC: concentração mínima bactericida (concentração mínima que mata a bactéria)
- faz diluição da bactéria em uma escala pré-determinada;
- coloca solução de bactérias em tubos com concentrações diferentes de antibióticos;
- verifica a turbidez da solução: na solução de menor concentração que não houver crescimento bacteriano visível de colônias bacterianas → MIC;
- pega os tubos nos quais não houve crescimento bacteriano e coloca numa placa de ágar (meio rico em nutrientes);
- a menor concentração que não houve crescimento de colônia → MBC.
PS: importância de conhecer essas concentrações se deve comparar com a farmacocinética do antibiótico para saber a dose e qual fármaco será utilizado. 
 Se o fármaco alcançar apenas MIC → ação BACTERIOSTÁTICA
 Se o fármaco alcançar MIC e MBC → ação BACTERICIDA 
PS: MÉTODO DE DIFUSÃO DO DISCO → demonstra a resistência da bactéria a uma determinada concentração de antibióticos: SENSÍVEL, RE-SISTENTE OU INTERMEDIÁ-RIA (depende de valores pré estabelecidos em tabelas).
· MECANISMOS DE AÇÃO DAS DROGAS ANTIMICROBIANAS
1. Age sobre o DNA;
2. Sulfas Inibem a produção de ácido fólico bacteriano;
3. Rompimento da MP;
4. Atua a nível de ribossomo;
5. Inibe a formação da cadeia de peptídeoglicano.
· INIBIDORES DA SÍNTESE DE PEPTÍDEOGLICANOS
- existe vários níveis de inibição da síntese de parede celular a depender da enzima que vai ser afetada → impede a formação da ligação cruzada → parede celular fica delgada → bactéria sofre um choque osmótico;
- os fármacos dessa classe são os β-lactâmicos → penicilinas, monobactâmicos, cefalosporinas e carbapenem → possuem um anel β-lactâmico em comum;
- ação principalmente em bactérias Gram + (presença da parede celular);
- não age sobre micobactérias → não possuem parede celular e sim uma membrana plasmática com colesterol e podem ser encapsuladas → impede ação desses fármacos.
· ANTIBIÓTICOS COM AÇÃO SOBRE A MEMBRANA PLASMÁTICA
- polimixina → semelhança com detergentes catiônicos → infecção grave causada por bactérias multirresistentes;
- interage com a parte polar dos fosfolipídeos da MP, criando poros e desestabilizando essa membrana → desequilíbrio hidroeletrolítico (perda de íons, AA, proteínas) → MORTE.
· INIBIDORES DA SÍNTESE PROTEICA
- age sobre a transcrição, elongação, formação de ligações peptídicas ou reconhecimento do RNA transportador no RNA ribossômico → impede a síntese de proteínas;
- os exemplos são aminoglicosídeos (gentamicina, tobramicina e amicacina), tetraciclina e glicilciclinas
· INIBIDORES DA SÍNTESE DE ÁCIDOS NUCLEICOS
- quinolonas e fluoroquinolonas → agem sobre as topoisomerases II (G-) e IV (G+) impedindo a abertura da fita de DNA → RNA polimerase não consegue ler o DNA → não tem duplicação do material genético para síntese proteica;
- os exemplos são: ácido nalidíxico, ciprofloxacina, norflixacina. 
- já o metronidazol age formando metabólitos reativos que reagem com o DNA formando ligações covalentes → fragmentação do DNA → infecções causadas por microrganismos anaeróbios pois a presença de O2 pode desativar os metabólitos.
· ANTIMICROBIANOS COM ATIVIDADES ANTIMETABÓLICAS- atuam sobre o metabolismo intermediário → impede a síntese do ácido fólico pelas bactérias, essencial para formação de AA e bases nitrogenadas da bactéria.
- sulfas → agem como inibidor competitivo das enzimas que convertem o ácido p-aminobenzóico em ácido fólico;
- não interfere no ser humano pois nós adquirimos o ácido fólico da dieta.
· AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS
→ DEPENDENTES DE FATORES LOCAIS:
 - presença de pus e secreções: presença de fagócitos, resíduos celulares e proteínas que podem se ligar ao fármaco ou criar condições desfavoráveis para sua ação;
 - presença de hematomas: ligação de fármacos à hemoglobina das hemácias destruídas;
 - ↓pH no local da infecção: pode reduzir a atividade de alguns fármacos;
 - abcessos: comprometimento da penetração na área, necessitando drenagem antes do início da antibioticoterapia;
 - presença de material necrótico e corpos estranhos.
· ESCOLHA DO ANTIBIÓTICO
→ espectro de atividade;
→ tipo de atividade;
→ sensibilidade do microrganismo;
→ toxicidade relativa;
→ perfil farmacocinético;
→ vias de administração;
→ evidências de eficácia clínica;
→ custo.
· USO COMBINADO DE ANTIBIÓTICOS
→ obter sinergismo: agem na mesma via e potencializam o efeito do antibiótico;
→ reduzir a gravidade ou incidência dos efeitos adversos: quando usamos dois antibióticos com efeito maior do que se usados separadamente, podemos reduzir a dose de ambos ou de apenas um para reduzir a toxicidade;
→ prevenir o desenvolvimento de resistência: ação em locais ou por mecanismos diferentes para que o microrganismo seja destruído;
→ ampliar o espectro de ação: tratamento de infecções mistas, início de tratamento de infecções graves e tratamento de infecções tópicas;
→ profilaxia de microrganismos específicos: prevenir pacientes que tem contato diretamente com o agente etiológico de algumas doenças mais graves;
→ prevenção de infecção em situações de alto risco: extração dentária, cateterismo, DPOC, profilaxia cirúrgica, feridas contaminadas, pacientes imunocomprometidos...
 SINERGISMO INDIFERENÇA ANTAGONISMO
· RESISTÊNCIA BACTERIANA A ANTIBIÓTICOS
→ BLOQUEIO DA ENTRADA DO ANTIBIÓTICO NA CÉLULA: mudanças na conformação da membrana bacteriana, diminuindo a permeabilidade dos canais proteicos (porinas);
→ INATIVAÇÃO DE ENZIMAS: produz enzimas que degradam ou modificam os antibióticos
→ ALTERAÇÃO DE MOLÉCULAS ALVO: mudança do sítio de ligação, impedindo que o antibiótico entre na célula;
→ DESENVOLVIMENTO DE UMA VIA ALTERNATIVA: bactéria adquire uma via colateral para driblar a inibição causada pelo antibiótico;
→ BOMBA DE FLUXO DE ANTIBIÓTICOS: bombas no interior da bactéria que fazem com que o antibiótico que entra na célula seja lançado para fora.
 CONJUGAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO
TRANSDUÇÃO
Leandra Bitencourt - Turma XVI - MED UESB

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