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Importância dos fungos Exceto os dermatófitos, fungos raramente causam infecção em animais sadios e imunocompetentes, porém, em condições debilitantes podem penetrar acidentalmente as barreiras do hospedeiro, causando lesões denominadas geralmente por micoses. Classificação - Patógenos primários: causam micoses independente do estado imunológico do hospedeiro, como os dermatófitos. - Patógenos oportunistas: que se aproveitam do imunocomprometimento do hospedeiro, quebra da barreira de imunidade. Resposta imunológica Depende geralmente das células de defesa do organismo. Animal saudável: as infecções superficiais são combatidas com células de defesa da superfície, como fagócitos, que recebem auxilio de linfócitos Th17 e Th1. Quando essas superfícies corpóreas são invadidas pelo fungo, isso desencadeia uma inflamação aguda, por ativação das células NK, neutrófilos, fagócitos, macrófagos com formação de granulomas, influenciando na destruição dos fungos. Animal imunossuprimido (fatores predisponentes): é caracterizado pela presença dos linfócitos Th17 e Th1. O mal funcionamento desses linfócitos acarreta em uma quebra da imunidade de superfícies, dando chance para que agentes fúngicos e seus fatores de virulência, causem uma invasão e colonização dos tecidos, como lesões cutâneas ou micoses sistêmicas. Ou seja, esses animais são mais suscetíveis a ter uma menor resposta imunológica e lesões mais graves. Fatores predisponentes - Administração prolongada de antibióticos: pode desequilibrar a microbiota normal, trazendo uma competitividade com os agentes patogênicos (fungos oportunistas). - Tratamento para câncer: afetam a proliferação celular, atingindo o sistema imunológico do animal. - Terapias imunossupressores: corticoterapia. - Radiação - Desordens endócrinas - Exposição a altas doses de esporos: elementos reprodutivos dos fungos em suspensão no ar, que se disseminam rapidamente e ambientes de aglomeração (confinamento), que pode favorecer a ocorrência de micoses sistêmicas. - Caráter zoonotico Características gerais dos fungos Reino Fungi Eucariotos unicelulares ou pluricelulares onipresentes Certa semelhança pelas células vegetais pela presença de parede celular – quitina; Membrana – ao invés do colesterol, é composta pelo ergosterol (polienos). Algumas drogas possuem a função de desintegrar a estrutura da membrana, afetando o ergosterol. Morfologicamente diversos - Leveduras: unicelulares, apresentam uma estrutura mais oval, esférica e se reproduzem por fissão binaria ou brotamentos. A Saccharomyces cerevisae por exemplo está muito presente na fermentação da produção de pão e vinho. Fungos Nathália Muniz – Medicina Veterinária UFRB - Filamentosos ou bolores: pluricelulares, apresentam estrutura de cilindros, com crescimento apical. - Cogumelos: acúmulo de milhões de hifas, que degradam madeira, matéria orgânica. Quimiorganotróficos: armazenam glicogênio, metabolismo aeróbios/anaeróbios facultativos e degradam a matéria orgânica do ambiente. Saprófitos (fermentação – etanol, glicerol, penicilina, aflatoxina) Crescem em pH mais baixo que as bactérias (pH 3.8–5.6); Fase saprofítica: estrutura em filamentos ou bolores, degradando e consumindo matéria orgânica/meio de cultura (20 – 30oC). Fase parasitária (37°C): estrutura de leveduras nesta fase, quando eles passam a colonizar tecidos dos hospedeiros, podem apresentar uma mudança de estrutura, conhecido como dimorfismo. Mutualistas: fungos que colonizam raízes de plantas (líquens, micorrizas), comensais (sobrevivem em superfícies das plantas/animais e podem se tornar patógenos oportunitas) ou parasitos (patógenos primários) Reprodução sexuada e/ou assexuada: na reprodução assexuada, se dividem por brotamentos/fissão binária em leveduras ou filamentos com seu elemento germinativo (liberação de esporos, conídios). Formas e estrutura dos fungos Unicelulares ou leveduras: - Divisão por brotamento ou binária - Em ágar formam colônias redondas, cremosas ou mucoides - Algumas apresentam cápsula de polissacarídeo - Microscopicamente, são células maiores que as bactérias, podem apresentar um formato ovoide, cigarrete, marca de sapato. Filamentosos ou bolores (multicelulares): - Crescimento ramificado: hifas – extensão apical – micélio (milhões de hifas) = tapete - Divisão por septo: cenocíticas (sem septo) ou septadas (com septo) - O crescimento em ágar geralmente ocorre com a formação de um micélio vegetativo na parte interior do ágar (na superfície) e aquelas que crescem para fora do ponto de inoculação, formando hifas aéreas, ou seja, estruturas reprodutivas que alojam os esporos. - Esses esporos se apresentam na forma de conídio ou de esporângios, (no qual formam uma bolsa ou vesícula que armazena os esporângiofaros, e no momento da reprodução, estes esporos são liberados no ar, podendo contaminar outras superfícies para formar novos organismos fúngicos. - Colônias filamentosas, fariáceas, aveludadas ou algodonadas. Estrutura e diferenciação Artroconídios - Esporos que são formados e subsequentemente liberados durante o processo de fragmentação de hifas. Podem ser formados sucessivamente como em dermatófitos (A), ou interpostos a células vazias, como no Coccidioides immitis (B). Blastoconídios - Conídios (setas) que são produzidos por brotamento, a partir de uma célula mãe (A), por hifas (B) ou de pseudo-hifas (C). Clamidoconídios - Esporos resistentes com parede espessa que contém produtos de armazenamento. Essas estruturas são formadas por alguns fungos em condições ambientais desfavoráveis. Macroconídios - Conídios grandes multisseptados que são produzidos por dermatófitos em cultura. Microconídios - Conídios pequenos que são produzidos por certos dermatófitos. Fialoconídios - Conídios produzidos por fiálides, que surgem de uma vesícula (bolsa). Esporangiósporos - Esporos que são liberados quando um esporângio maduro se rompe. Micoses - Micoses superficiais: dermatomicoses, causadas por leveduras comensais, sobrevivem na microbiota normal de mucosas da superfície e podem causar micoses oportunistas. - Micoses cutâneas: dermatofitoses, são causadas por fungos queratinofílicos, que crescem e degradam superfícies queratinizadas da pele e degradam queratinas presentes nos anexos. - Micoses subcutâneas: na parte mais profunda da pele, pode causar lesões crônicas que podem, por vez, se disseminar para outros tecidos. - Micoses sistêmicas: transmissão por via respiratória, podem causar micoses pulmonares e se disseminar para diversos órgãos. Geralmente dependem do estado de imunodeficiência. Micoses superficiais Malassezia - Leveduras, lipofílica (tem afinidade por lipídios, crescem em regiões de transição mucocutânea, entre pele e superfícies mucosas, ricas em glândulas sebáceas, secreções lipídicas), são dermatomicoses, globosas e elipsoidal (forma de sapato em cultura). - Sinonímia: pitirosporose, dermatite malassézica - Atinge a microbiota da pele de cães e gatos hígidos - Pele hígida - Condutos auditivos - Região perioral - Região perianal e sacos anais - Dobras cutâneas Espécies - M. pachydermatis: mais importante para medicina veterinária, como um agente etiológico normalmente causadora de micoses externas. - M. sympodialis - M. furfur - M. globosa - M. restricta- M. obtusa Quadros dermatológicos: age normalmente como agente oportunista (quadros secundários). - Otite por malassezia: cães e gatos, apresentam lesões na orelha externa, animal de orelha caída (mantém o ambiente úmido, aquecido, que acaba favorecendo o crescimento de bactérias como a estafilococos e consequentemente haja um desequilíbrio e fungos oportunistas como a malassezia acabem invadindo o local), predisposição por picadas de ectoparasitos. - Malasseziose tegumentar: comum em cães e pouco comum em gatos. Etiopatogenia - Supercrescimento: obesidade (maior disposição lipídica pelo corpo), fatores anatômicos (orelha caída ou grandes) que levam ao aumento de produção do cerúmen. - Imunossupressão: Fiv e Felv em felinos, drogas imunoduladoras. - Dermatopatias primárias: alergopatias (animais atópicos), endocrinopatias, seborreia. - Predisposição genética: West W. H. Terrier, Basset Hound, Cocker Sp. Inglês, Shih Tzu, Teckel, Poodle, Pastor Alemão, Setter Inglês. Ruptura da barreira cutânea + fatores predisponentes = supercrescimento da levedura adesão aos corneócitos (células produtoras de queratinas). - Liberam seus fatores de virulência: lipases, proteases, fosfolipases, oxigenases. - Ativação de resposta inflamatória favorece a formação de lesões, como eritema, inflamação, prurido e lignificação. Manifestações clínicas Malassezia tegumentar: prurido, oleosidade, odor rançoso, eritema (lesões hemorrágicas, descamação, formação de crostas), deposição de material fibroso (queratose, liquenificação e hiperpigmentação); podem atingir outros locais de forma crônica. Otite por malassezia: pode ocorrer pela picada de ectoparasitas, aquecimento por orelhas caídas, lesões otorreicas, acastanhadas/amareladas, odor de vinagre (o que diferencia de outras otites), eritema, queratose, hiperplasia de condutos, maneios cefálicos (coceiras, leva a cabeça para o lado da lesão). Diagnóstico Raspado de pele, fita adesiva, zaragatoa (swab), decalque. Todos esses métodos são de coleta do material de lesões. Resultados - Citologia cutânea: é feita uma divisão do número de leveduras contadas pelo campo de imersão. Se for superior a 3 leveduras, indica que está ocorrendo um crescimento anormal de malassezia no local, ou seja, uma dermatite malassezica. - Citologia otológica: Se for superior a 10 leveduras, indica lesão de otite malassezica. Cultivo micológico: valor discutível. - Meios de cultura: ágar sabouraud dextose e ágar de dixon/Mycosel (sp lipodependentes). Micoses cutâneas Fungos queratinofílicos – são dermatofitos, atingem a pele, pelo, unhas, garras, cornos, penas. Liberam enzimas proteolíticas que agem sobre a queratina. Conseguem invadir as células epiteliais, sofrendo lesões como irritação, hiperplasia e inflamação dérmica (hiperqueratose). Epidemiologia: fungos filamentosos, bolores. - Tricophyton mentagrophytes – roedores, coelho, cães, gatos, homem - Tricophyton verrucosum – bovinos, ovinos e caprinos - Tricophyton equinum – equinos, homem - Microsporum canis – cães, gatos, homem - Microsporum gypseum – cães, gatos, equinos, homem - Epidermophiton spp. (antropofílicos) Transmissão - Contato direto: pelos, descamação, crostas contaminadas. - Contato indireto: fômites (roupas, toalhas, pentes, tesouras, caixas de transportes, coleiras, casinhas, etc). - Ambiente contaminado: tão longo quanto 18 meses - Portadores assintomáticos Manifestações clínicas - Período de incubação: 1 a 3 semanas - Distribuição das lesões: focal, multifocal e disseminada. - Prurido variável - Lesões: alopecia, crostas, descamação, pápulas. Diagnóstico - Lâmpada de Wood Luz ultravioleta 330 – 380nm Se a dermatofitose for a Microsporum canis, os fungos emitem uma fluorescência. - Exame direto raspado de pele: presença de hifas septadas ou não e as vezes esporos/microconídeos. Os macroconídeos nunca são observados, apenas por meio de cultura. Cultura para fungos: prova de ouro, é geralmente feita pelo: - Ágar sabouraud - Teste DTM (Dermatophyte Test Medium), específico para detecção de dermatofitos - Mycosel Incubação: 10 a 21 dias, no escuro, 30°C, 30% umidade. PS: diferença entre Microsporum e Tricophyton - Os microsporum apresentam macroconídeos com formato fusiforme (de barca), a parede e septos mais espessos e de superfície rugosa. - Os tricophyton apresentam macroconídeos com septos mais delgados/finos e parede lisa. Micoses subcutâneas São causadas por fungos oportunistas, presentes no ambiente, causam micoses subcutâneas (piogranulomas). Em contato com a camada subcutânea, estimulam uma resposta inflamatória muito grande, causando lesões purulentas. - Fungo dimórfico: homem e animais - Distribuição cosmopolita (em qualquer parte do planeta). - Encontrados em: folha, cascas de arvores, madeiras, roseiras, espinhos de plantas, algas, bambus, terra, insetos, poeira, em animais marinhos e até na atmosfera. - Exemplo altamente contagioso: Sporothrix schenkii ou Esporotricose, principalmente em felinos. Podem causar até mesmo infecções sistêmicas dependendo do grau de lesão. Biologia Fungo dimórfico: - Micelial, 25°C (saprófita); - Leveduriforme, 37°C (fase parasitária, quando atingem os tecidos infectados); Fatores de virulência: - Contém adesinas - Dimorfismo; - Termotolerância; - Lipídio - Ácido siálico: degrada elementos do sistema complemento - Peptídio ramomanan - Melanina: as cepas mais virulentas produzem mais melanina, ou seja, quanto maior a pigmentação de um meio de cultura, maior o seu fator de virulência e agressividade. - Resistência a fogositose - Resistência a Anfotericina B - Maior invasibilidade Epidemiologia Espécies suscetíveis - Cães: animais em contato com solo, plantas. - Gatos: machos não castrados de 1 a 5 anos, com livre acesso à rua são mais suscetíveis. Além disso, são portadores assintomáticos da micose. - Humanos: doença ocupacional Papel do felino na cadeia epidemiológica: - Acesso livre a ruas - Grande quantidade de fungo nas lesões - Podem carrear pelas suas garras - Habito de afiar as unhas: ** Estudo feito no Rio Grande do Sul: fungo isolado da unha de 7 gatos (29,1%). ** Gatos saudáveis como fonte de infecção para humanos. Aspectos clínicos Síndrome cutânea fixa - Forma mais comum em felinos; - Lesões nodulares, centro necrótico-ulcerado (cancro esporotricótico), crostas e exsudação purulenta; - Pápula ou placa infiltrada, verrucosa, ulcerosa, macular e erupção descamativa. Síndrome linfocutânea - Forma é mais comumente observada em humanos e cães. - Difusão das leveduras para o sistema linfático, produzindo cadeia de nódulos subcutâneos firmes (rosário esporotricótico), às vezes ulceram. Síndrome cutânea disseminada - Aspecto variável que se distribuem por toda pele; - Geralmente há comprometimento do estado geral do paciente. Síndrome extracutânea - Comprometimento de um ou mais órgãos: fígado, pulmão, TGI, SNC, olhos, baço, ossos, articulações, rins, coração; - Letargia, anorexia, prostração, hipertermia. - Humanos: terapia imunossupressora, transplantes ou decorrentes de doenças debilitantes; Aspectos clínicos – Felinos Felino, SRD, 5 anos. Lesões ulceradas, crostas, hemáticas disseminadas. Regiões cefálicas, pavilhões auriculares e membros; Evolução: 4 meses Em humanos: nodos linfocutâneos em cadeias que podem se romper e ulcerar. Diagnóstico - Micológico direto: aspirados, esfregaços direto. Se observam em mios as células de defesa as leveduras com sua morfologia em “cigarrete”. - Isolamento e identificação: inoculação dematerial da crosta, pelos, pele em Ágar Sabouraud. Formam-se blastoconídeos microscopicamente. Recomendações - Avental impermeável, descartável, de manga longa; - Máscara cirúrgica descartável; - Luvas de procedimentos, lavagem das mãos (clorexidina 2%, PVPI 1% degermante); - Óculos de acrílico; - Sapatos fechados; - Cabelos presos cobertos por touca; - Caso de acidentes: permitir o sangramento e, posteriormente lavar a região lesionada com água e sabão. Manejo do local, do material e dos instrumentos - Mesa de atendimento: hipoclorito de sódio 1% + álcool 70%; - Piso e paredes: hipoclorito 1%; - Descarte de materiais perfurocortantes; - Descarte de luvas, máscaras, toucas, aventais e outros: saco branco, com identificação de risco biológico; - Instrumentos cirúrgicos: lavagem e esterilização; - Animais submetidos à eutanásia ou necropsia: sacos brancos, com identificação de risco biológico até incineração. Micoses sistêmicas - Fungos sistêmicos - Muitos são dimórficos: apresentam uma morfologia em fase saprofítica e diferente na fase parasitária. - Infecção por inalação e pode disseminar para outros órgãos dependendo do avanço da infecção. - Fatores do hospedeiro são determinantes: Aspergilose e Zigomicose acometem animais imunocomprometidos. - Acomete lesões granulomatosas e piogranulomatosas. É primariamente uma infecção respiratória, ocorre após a inalação de esporos. Como os esporos de A. fumigatus são pequenos, podem passar ao longo do trato respiratório superior e ser carregados até porções terminais da árvore brônquica. Pode haver também a disseminação para pele, ossos, SNC e vísceras, dependendo da imunidade celular. - São pouco contagiosos, não sendo transmitidas por contato. Aspergillus spp. Bolores onipresentes, oportunistas – depende de defesa prejudicada do hospedeiro para estabelecer um quadro de micose sistêmica. Aspergillus fumigatus é mais frequente em animais e humanos. Epidemiologia: acomete aves, ruminantes, cães, gatos, cavalos e humanos. Apresentam hifas septadas e estrutura de frutificação assexuada que nasce em conidiósporos e podem ser liberadas no ar. Quando encontram um ambiente favorável formam hifas que vão do micélio vegetativo às vesículas expandidas – cadeias de conídios pigmentados. No hospedeiro somente hifas; Corpos de frutificação úteis ao diagnóstico. Fatores de virulência - Parede celular: PAMPS, que são moléculas de superfície, reconhecidos pelas células de defesa por receptores. - Enzimas extracelulares: proteases, elastases, fosfolipases e catalases, que vão degradar as estruturas do meio extracelular afim de gerar elementos orgânicos metabólicos importantes para o crescimento desses fungos. - Aquisição de ferro: sideróforos para adquirir transferrina e lactoferrina. - Melanina: reduz a toxicidade de radicais livres do O2. Transmissão: inalação ou alimentação por fontes ambientais – solo, vegetação, alimento, água e fômites; inoculação intramamária (mastite); intrauterina (subclínica). Patologia e clínica: infecção pulmonar e disseminada, envolvendo principalmente rins e SNC. Pode levar a mortalidade de 50% em aves jovens, mastite e aborto em ruminantes, osteomielite em cães, diarreia em gatos. Diagnóstico Certas condições clínicas específicas, como micose nas bolsas guturais, podem sugerir o envolvimento de espécies de Aspergillus. Com isso, o exame endoscópico pode ser usado para detectar lesões na cavidade nasal e nas bolsas guturais. Aspergillus famigatus: As colônias podem ser fariáceas, grandes, apresentando áreas de pigmentação. - Procedimentos moleculares, como técnica da reação em cadeia da polimerase, estão sendo desenvolvidos para detectar A. fumigatus em espécimes clínicos. - Testes sorológicos estão fundamentados em fases de crescimento ou em antígenos específicos de hifas de A. fumigatus. Em cães, ELISA é considerado o teste sorológico mais confiável. Aspergillus nigar: possui pigmentação escura das colônias Aspegillus flagus: pigmentação esverdeada, em geral são corpos de frutificação que apresentam fileiras.
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