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O impacto foi significativo economicamente, porém o dano ambiental e o risco a comunidade foi maior. Fiz uma pesquisa sobre o ocorrido em 2019 e o que me chamou atenção foi a falta de ajuda do governo para a recuperação das praias. Muitos voluntários (a maioria moradores) não tinham equipamentos para proteção adequados, visto que o petróleo tem uma contaminação cancerígena, produto extremamente tóxico. “Uma comerciante da região disse que o material distribuído para os voluntários não era o bastante para evitar contato com o óleo. “A luva é curta e a areia entra na bota, então só adianta se, na área em que você estiver, for pouco óleo para limpar”, disse a voluntária.” Essa imagem percorreu as mídias mostrando a realidade de como foi feita a limpeza das praias. De fato o turismo sofreu impacto, visto que as praias não estavam adequadas para banho. Porém, alguns turistas tiveram dificuldades nas negociações com as emissoras de viagens e, outros turistas conseguiram de alguma forma cancelar ou até mesmo remarcar sem custos. Mesmo com a retirada de 5 toneladas de petróleo, devido às micropartículas que são mais difíceis de retirar, os danos ambientais e principalmente à fauna ainda devem permanecer durante anos. Turismo sente reflexos do óleo no Nordeste, mas o impacto é menor que o esperado. 46,8% das localidades afetadas ainda têm vestígios da contaminação. Especialistas apontam recuperação mais rápida que a esperada, mas orientam cautela sobre alimentação.
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