Sociedade e contemporaneidade

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A sociedade líquida-moderna foi conceituada por Zygmunt Bauman, para designar a
"nova era" que estamos vivendo, com muitas tecnologias ( de informação, relacionamento,
entre outras) e de intensas mudanças na vida de todos. Para ser mais objetivo, ele
classifica como "uma época em que as relações sociais, econômicas e de produção são
frágeis, fugazes e maleáveis, como os líquidos.
Assistindo aos materiais que foram disponibilizados pelos professores nessa disciplina
é que temos a real dimensão do que Bauman quer nos dizer, em relação a essa
modernidade vimos que tudo se resume a interesses específicos do momento, onde as
relações não mais duradouras, relacionamentos conjugais, por exemplo, se tornou muito
comum ver namoros e casamentos duraram menos de um mês e em muitos casos
terminam a relação por um telefone, tablet ou outro meio digital, sem ao menos
conversarem pessoalmente. Na era das redes sociais digitais, as amizades se acabam
simplesmente por falta de "like" ou " curtida". Nesse mesmo caminho já vimos que a inveja e
o egocentrismo estão cada vez mais fortes nessas plataformas. Outro exemplo dessa nova
era é a forma como empresas multinacionais e milionárias fazem marketing; em muitos
casos escolhem contas de pessoas populares nessas mídias(como o Instagram) e que tem
muitos seguidores e oferecem valores altos de dinheiro para os mesmos divulgarem suas
marcas e seus produtos. Assim é a nova era, a transformação tecnológica interferindo e
modificando a sociedade muito rapidamente, como foi no exemplo anterior, muitas das
relações atuais são baseadas em interesses pessoais ou econômicos, podendo ter esses
laços quebrados facilmente. A mudança não estagna, ela é contínua, a cada dia coisas
novas aparecem. O que se aprendeu "ontem", hoje pode não servir mais, pode não ser
mais útil.
O que se tira de conclusão com tantos avanços tecnológicos, é o fato de que isso
está modificando nossas vidas em todos os sentidos, profissionalmente também, devemos
nos adaptar ou ficaremos infelizmente no "passado". No caso das relações interpessoais,
pode-se concluir, de maneira negativa, que tudo se transformou e ainda se transformará.