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Aluna:
Matrícula: 
Polo: 
AD1 Escola, Violência e Diretos Humanos 
Abaixo as considerações sobre os TEXTOS 1.2 e 1.3, segundo as Orientações para Leitura.
 TEXTO 1.2 BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR
 Quanto ao que Candau aponta em relação a limites para o enfrentamento da questão do bullying, no que se refere a fixação das identidades dos sujeitos envolvidos, a autora destaca que de uma maneira geral se considera a existência de uma hierarquia entre os três personagens envolvidos ( vítima, agressor e testemunha), contudo não se pode olhar para a posição ocupada pelos atores de forma inflexível, pois “Queremos defender que não há relações interpessoais pré-definidas ou sem possibilidade de mudanças.”(CANDAU, 2013, p.107)
A respeito da banalização do termo, Candau enfoca na questão do modismo do uso do termo “bullying”, em qualquer situação de violência na escola, na explanação dos estereótipos e rótulos, extremamente, difundidos pela mídia. Essa visão determina uma posição do termo no senso comum que é vista de forma generalizada, sem consideração das especificidades dos casos de violência ocorridos no âmbito escolar, logo que estabelece o uso do termo de forma indiscriminada.
Já com relação à aparente falta de causa do fenômeno do “bullying” , Candau questiona a suposta falta de uma razão ou circunstâncias que são propulsoras dos casos de violência na escola. Dentro desta perspectiva do agressor envolve a não aceitação do outro e das diferenças, propõe refletir sobre a questão da intolerância irracional, . Ela defende uma educação que priorize a tolerância, dando real valor às diferenças fincada nos Direitos Humanos.
Quando refletimos sobre esta afirmação, “Bullying pressupõe um desequilíbrio de forças, configurado por uma relação assimétrica de poder.” (CANDAU, 2013, p. 101), observa-se que os agentes envolvidos nos casos configurados como Bullying apresentam algo que estabelece alguma diferenciação e entre eles, na qual na visão dos agressores um sentimento de superioridade com relação à vítima, numa postura de inaceitação ou menosprezo pelo diferente. A postura de fragilidade e passividade da vítima, tende a coloca-lá em um lugar de inferioridade, a partir do momento em que se sujeita e não combate a agressividade.
TEXTO 1.3 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: QUESTÕES DA DIFERENÇA
A tensão igualdade e diferença reflete uma mudança ocorrida no decorrer da segunda metade do século XX, quando a luta era por igualdade entre os seres humanos em todos os aspectos da vida. A autora destaca as noções difundidas no passado de somos todos iguais. Essa igualdade remetia a ideia de que não deve haver hierarquização entre os indivíduos ou sociedade, assim estabelecendo uma certa simetria nas relações humanas. Na atualidade, muito se busca a aceitação e valorização das diferenças, no texto fala dessa aparente controvérsia, quando coloca em questão a diversidade e o direito à diferença independente de ser cultural, étnico-racial, política ou ideológica. Candau enfatiza uma articulação entre as proposições de igualdade e diferença. Então, a noção de igualdade referente ao respeito e à tolerância se estabelece quando nos referimos aos direitos universais de cada ser humano. 
No que concerne a questão da interculturalidade crítica, a autora enumera quatro núcleos de preocupações que podem ser nomeados como: 
1. questionamento dos estereótipos: desconstruir preconceitos e discriminação que envolve as relações sociais, como também a possibilitar desnaturalização e tornar explícito os vários os muitos esteriótipos e preconceitos presentes na humanidade. Além disso, levantar questões sobre a postura monocultural e etnocêntrica dos currículos escolares.
2. articulação entre igualdade e diferença: referente às políticas educativas e práticas pedagógicas. Pressupõe o reconhecimento e valorização da diversidade cultural no ambiente escolar, com a igualdade explícita nas diferenças desconstruindo a monoculturalidade.
3. resgate cultural: resgatar as identidades culturais, destacando as histórias e experiências de vida coletivamente e individual. Enfocando no hibridismo cultural e formação de novas identidades culturais, como também na exaltação da interação entre diferentes culturas compartilhando saberes e práticas. 
4. aspectos das relações escolares: promoção de experiências de interação sistemática entre os sujeitos de culturas distintas, tornando possível a reflexão sobre sua própria forma de ser e estar no mundo. Tendo imerso nos projetos pedagógicos a interativa cultural de forma ampla e significativa, que envolva toda a comunidade escolar. 
Fórum
Você concorda que a própria escola produz violência? Poderia pensar em outras formas de violência produzidas pela escola além da negação do saber de origem e do contexto da criança?
 Sim. Concordo com a visão de que o própria escola produz violência, e não apenas verbal ou física, pois uma instituição escolar também se torna agressora quando negligencia as diferenças ao estabelecer uma educação monocultural e excludente negando condições de acessibilidade aos alunos incluídos. Quando se apresenta uma proposta curricilular inflexível, métodos de avaliação uniformizantes desconsiderando as múltiplas inteligências dos discentes, quando se estabelece um ambiente de aprendizagem desvinculado das práticas de afetividade.
2. Como percebe a distinção que Vera faz entre “Lógica da Segurança” e “Perspectiva Pedagógica” como abordagens do fenômeno da Violência Escolar?
A lógica da segurança consiste no investimento em equipamentos tecnológicos de segurança, que se configuram em uma sensação ilusória de proteção contra atos violentos. Visto que, não basta apenas investir no ambiente externo ou estrutural, é necessário desenvolver ações voltadas promoção de mudanças nas atitudes e mentalidade de cada indivíduo. Assim sendo, na perspectiva pedagógica por meio do diálogo e reconhecimento e valorização das diferenças, abrindo espaço para o respeito e tolerância

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