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Metodologia E PrÁtica do Ensino de Ciências 
BNCC: Unidade Temática "Vida e Evolução": animais e vegetais
Profª Margarete Mota 
Vida e evolução
Nos anos iniciais, as características dos seres vivos são trabalhadas a partir das ideias, representações, disposições emocionais e afetivas que os alunos trazem para a escola. Esses saberes dos alunos vão sendo organizados a partir de observações orientadas, com ênfase na compreensão dos seres vivos do entorno, como também dos elos nutricionais que se estabelecem entre eles no ambiente natural.
Nos anos finais, a partir do reconhecimento das relações que ocorrem na natureza, evidencia-se a participação do ser humano nas cadeias alimentares e como elemento modificador do ambiente, seja evidenciando maneiras mais eficientes de usar os recursos naturais sem desperdícios, seja discutindo as implicações do consumo excessivo e descarte inadequado dos resíduos.
Vida e evolução
Contempla-se, também, o incentivo à proposição e adoção de alternativas individuais e coletivas, ancoradas na aplicação do conhecimento científico, que concorram para a sustentabilidade socioambiental. 
Assim, busca-se promover e incentivar uma convivência em maior sintonia com o ambiente, por meio do uso inteligente e responsável dos recursos naturais, para que estes se recomponham no presente e se mantenham no futuro.
Vida e evolução
Outro foco dessa unidade é a percepção de que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado, e que a manutenção e o funcionamento harmonioso desse conjunto dependem da integração entre as funções específicas desempenhadas pelos diferentes sistemas que o compõem. 
Além disso, destacam-se aspectos relativos à saúde, compreendida não somente como um estado de equilíbrio dinâmico do corpo, mas como um bem da coletividade, abrindo espaço para discutir o que é preciso para promover a saúde individual e coletiva, inclusive no âmbito das políticas públicas.
Vida e evolução
Nos anos iniciais, pretende-se que, em continuidade às abordagens na Educação Infantil, as crianças ampliem os seus conhecimentos e apreço pelo seu corpo, identifiquem os cuidados necessários para a manutenção da saúde e integridade do organismo e desenvolvam atitudes de respeito e acolhimento pelas diferenças individuais, tanto no que diz respeito à diversidade étnico-cultural quanto em relação à inclusão de alunos da educação especial.
Nos anos finais, são abordados também temas relacionados à reprodução e à sexualidade humana, assuntos de grande interesse e relevância social nessa faixa etária, assim como são relevantes, também, o conhecimento das condições de saúde, do saneamento básico, da qualidade do ar e das condições nutricionais da população brasileira.
Vida e evolução
Pretende-se que os estudantes, ao terminarem o Ensino Fundamental, estejam aptos a compreender a organização e o funcionamento de seu corpo, assim como a interpretar as modificações físicas e emocionais que acompanham a adolescência e a reconhecer o impacto que elas podem ter na autoestima e na segurança de seu próprio corpo. É também fundamental que tenham condições de assumir o protagonismo na escolha de posicionamentos que representem autocuidado com seu corpo e respeito com o corpo do outro, na perspectiva do cuidado integral à saúde física, mental, sexual e reprodutiva.
 Além disso, os estudantes devem ser capazes de compreender o papel do Estado e das políticas públicas (campanhas de vacinação, programas de atendimento à saúde da família e da comunidade, investimento em pesquisa, campanhas de esclarecimento sobre doenças e vetores, entre outros) no desenvolvimento de condições propícias à saúde.
animais e 
vegetais
 
Os seres vivos podem ser classificados em vegetais e animais
O ciclo da vida de todos os seres vivos é nascer, crescer, se alimentar, se reproduzir e morrer. 
os vegetais que foram os primeiros seres a colonizar o ambiente terrestre
Estudo das plantas
Os vegetais possuem capacidade de reprodução, ou seja, de dar origem a novas plantas. Podem ser encontrados no solo (terrestres) e na água (aquáticos), desde regiões quentes até ricas em gelo. 
Podemos classificar as plantas quanto ao seu tamanho, sendo: 
árvores (maiores vegetais do planeta), 
arbustos (vegetais menores que as árvores) e
 herbáceas (vegetais que possuem caule verde e flexível). 
Além disso, existem espécies que vivem pouco tempo, enquanto outras podem viver centenas de anos. 
ARVORES ARBUSTOS
HERBÁCEAS
A expressão vegetação herbácea define o que popularmente se conhece como ervas. Ela não designa um grupo taxonômico definido por cientistas, pois reúne muitas espécies não necessariamente aparentadas entre si. Os caules dessas plantas são flexíveis, ou seja, não são lenhosos como os caules dos arbustos e das árvores.
Características principais
A vegetação herbácea se caracteriza por apresentar:
- Altura igual ou menor que dois metros.
- Ciclo de vida curto (um ano ou poucos anos) comparado ao ciclo de décadas de arbustos e árvores.
- Propagação (expansão da área de ocorrência) por meio de rizomas (caules subterrâneos que emitem pequenos ramos com folhas jovens).
Muitas plantas nascem a partir do desenvolvimento das sementes (feijão, milho, alface, entre outros), que chamamos de germinação. 
Outras, nascem de partes (broto) do caule, raiz ou até mesmo de uma folha (mandioca, batata etc.), podendo ser cultivadas em jardins, hortas ou em grandes áreas.
Cada parte da planta apresenta uma função específica para o seu desenvolvimento
folhas responsáveis pela transpiração, respiração e alimentação das plantas. 
As flores, pela formação do fruto e da semente. 
Os frutos, pela proteção da semente. 
 as sementes, pelo nascimento de novas plantas.
 O caule é responsável, por sua vez, pela sustentação da planta e por levar água e sais minerais da raiz para as outras partes dela. 
A raiz é responsável pela retirada de água e sais minerais do solo para a planta e assim pela sua sustentação. 
A função primordial das flores é a produção de sementes para a formação de novas plantas, garantindo a sobrevivência das espécies. a flor é responsável pela reprodução das plantas. Para isso, elas são formadas por folhas modificadas, geralmente de cores atrativas e formatos diferenciados para atrair os seus polinizadores
Estame: estrutura masculina da flor onde localizam-se o filete e a antera.
Carpelo: estrutura feminina da flor, formada pelo estigma, estilete e ovário.
Pétalas: folhas modificadas e coloridas com a função de atrair os polinizadores. O conjunto de pétalas é chamado de corola.
Sépalas: localizadas abaixo das pétalas, geralmente, de coloração verde. O conjunto de sépalas é chamado de cálice.
Toda essa estrutura é sustentada pelo pedúnculo, haste responsável por ligar a flor à planta.
O pedúnculo apresenta uma porção dilatada ligada à flor denominada de receptáculo floral, onde estão inseridos os elementos florais.
Mas, qual a diferença entre fruto e fruta?
A estrutura da planta que envolve e protege a semente chama-se fruto. O tomate e a berinjela são exemplos de frutos conhecidos como legumes, pois envolvem e protegem as sementes.
 Há frutos que não são consumidos, como a mamona.
 Já a fruta é um fruto comestível e que geralmente tem sabor doce, como a uva, a laranja, o mamão etc. 
Aulas de Ciências do 1º Ao 5º Ano Ensino Fundamental I - Ciende Cursos
https://www.youtube.com/watch?v=_qquJRrGatY
Fotossíntese 
 
As plantas produzem seu próprio alimento utilizando a energia solar pelo processo de fotossíntese. 
A clorofila, presente nas plantas, dá a coloração verde às folhas e aproveita a energia da luz solar. A água é absorvida do solo pelas raízes, e o gás carbônico é absorvido pelas folhas. O produto final é a liberação do oxigênio 
— muito importante para todos os seres vivos — para realizar a respiração e o alimento produzido pela planta é chamado de glicose, que é rico em energia. 
Segundo Fontes e Amaral (2010), fotossíntese é um processorealizado pelos vegetais para a produção de alimento e utiliza a energia solar para transformar a água e o gás carbônico em glicose e em oxigênio que é utilizado na respiração dos seres vivos.
Fotossíntese
https://www.youtube.com/watch?v=oLjjv5w3Amw
Plantas em nosso cotidiano 
Algumas plantas nos alimentam, nos curam, nos vestem ou nos perfumam, enfeitam nossas casas, nossos jardins, fornecem madeira e muitos outros produtos, assim como as especiarias que podem ser obtidas por meio das diversas partes das plantas, como das sementes, das cascas dos caules, das flores, além dos frutos e das folhas.
 O plantio das especiarias é feito em vários países, sendo que algumas são mais tradicionais e utilizadas na cozinha, sendo conhecidas como plantas (ou ervas) aromáticas, como a salsa, a hortelã, o alecrim, o manjericão, o orégano, a cebolinha, entre outras. 
Plantas em nosso cotidiano
São muitas as utilidades das plantas em nosso cotidiano, como a produção de oxigênio; proteção dos solos, contra a erosão, ou seja, contra o desgaste provocado pelas chuvas ou excesso de sol;
 matéria-prima para a construção de mobiliário, papel, entre outros materiais; 
alimentação de pessoas e animais; 
purificação do ar e até mesmo embelezando jardins, canteiros e casas.
ATIVIDADE EM GRUPO
HOJE APRENDEMOS........... (indicar o que abordamos NA AULA HOJE E APRESENTAR SUGESTÕES DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE ENSINO DESTES ASSUNTOS)
Obs.: Enviar o material produzido, por e-mail
As atividades realizadas pelos alunos, deverão ser enviadas para o email: margaretemota@uni9.pro.br , no Assunto colocar: MPEC- QUINTA FEIRA- NOITE- SERES VIVOS PLANTAS
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL, MEC Base Nacional Comum Curricular, Brasília: MEC/SEB, 2018.
BUZATO, Silvana; LOPES, Luciano; DEL CARLO, Sylene. Revista Ciência Hoje das Crianças, n. 152, novembro de 2004. 
FONTES, Ana Cristina; AMARAL, Jacqueline. Ciência 4º ano. São Paulo: Anglo, 2010. 
MORAIS, Marta Bouissou, ANDRADE, Maria Hilda de Paiva. Ciências: ensinar e aprender. Belo Horizonte: Dimensão, 2009. 
 NIGRO, Rogerio G.; CAMPOS, Maria Cristina da C. Ápis - Ciências 4º ano. 1. ed. São Paulo: Ática, 2012. 
______. Ápis - Ciências 5º ano. 1. ed. São Paulo: Ática, 2012. 
SITES 
 SO Biologia.. Disponível em: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Equinodermos.php . Acesso em: 24 de set. 2020.