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RESUMO BIOQUIMICA CLINICA

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RESUMO BIOQUIMÍCA CLÍNICA
PROCEDIMENTOS DO MATERIAL BIOLÓGICO
Pré-analíticos: Orientação ao paciente, obtenção da amostra, processamento da amostra, armazenamento e transporte.
Analíticos: Equipamento metodologia (reações segundo o produto formado e procedimento técnico).
Pós-analíticos: cálculos, valores do controle, resultados x quadro clínico e liberação do resultado. 
EXSUDATO
· Fluído inflamatório extravascular com alta concentração de proteínas. 
TRANSUDATO 
· Fluído de baixo conteúdo proteico com densidade menor que 1012.
· Resulta de alteração da pressão hidrostática;
· A permeabilidade vascular é normal;
· Fluído não inflamatório.
COLETA DE SANGUE - JEJUM
Maioria pode ser feita com jejum de 3h ou período clássico de 8h e até no máximo 12h.
Todos os valores de referência foram com base em pessoas no estado de jejum.
Formas de coleta:
· Agulha e seringa;
· Lanceta;
· Coleta a vácuo.
PUNÇÃO VENOSA
Veias do dorso da mão.
Obs.: em pacientes obesos cujo acesso as veias do cotovelo são mais difíceis. As veias do dorso da mão são mais fáceis por ser mais calibrosa.
Também são extremamente moveis, o que dificulta a penetração da agulha.
PUNÇÃO ARTERIAL
· Utiliza-se a artéria femoral, radial ou branquial.
· Não pode usar amostra arterial coagulada. 
· Estudo da gasometria sanguínea (concentrações de O2 e de dióxido de carbono, PH do sangue)
Gasometria (punção arterial)
PH – O desiquilíbrio acido-basico é atribuído a distúrbios do sistema resp. ou metabolismo. Normal: 7,35 -7,45.
PaO2 – A Pao2 exprime a eficácia das trocas de O2 entre alvéolos e capilares pulmonares. Normal: 80 a 100 mmhg
PaCO2 – a pressão parcial de CO2 do sangue arterial exprime a eficácia da ventilação alveolar. Menor que 35mmhg – paciente hiperventila e se o PH maior que 7,5 ele fica em alcalose respiratória.
Se estiver maior que 45mmhg – paciente hipoventilado e se o PH estiver menor que 7,35 – acidose respiratória. 
HCO3 – Se estiver maior que 28 mEq/L com desvio do PH >7,45 – paciente em alcalose metabólica. Se estiver menor que 22 mEq/L com desvio do PH <7,35, o paciente está em acidose metabólica.
**** rejeitar amostra coagulada ****
PUNÇÃO CAPILAR
Nunca: 
· Em local edematoso;
· Massagear antes;
· Espremer.
Sempre:
· Limpar com álcool a 70%
ANTICOAGULANTES
Usados quando necessita de sangue total ou plasma para algumas análises.
Interferem no mecanismo de coagulação in vitro, inibindo a formação da protrombina ou da trombina. 
Os mais usados são:
EDTA – bioquímicas e hematológicas.
HEPARINAS – provas bioquímicas
OXALATOS – provas de coagulação 
CITRATOS – provas de coagulação
POLIANETOL – SULFONATO DE SÓDIO – hemoculturas
OBS.: SEM CÁLCIO NÃO HÁ COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
TUBOS COM VÁCUO
LAVANDA: 
· Com anticoagulante EDTA sódico ou potássio. Edta liga-se nos íons de sódio bloqueando coagulação. Obtém o sangue total para hematologia. 
· Testes: eritograma, leucogtama e plaquetas.
VERDE:
· Paredes internas revestidas com HEPARINA;
· Produção de uma amostra de sangue total;
· Estabilização por até 48h;
· Testes: bioquímicos
AZUL:
· Contém CITRATO DE SÓDIO;
· Anticoag. Utilizado para obter plasma para provas de coagulação: 
1. Tempo de coagulação;
2. Retração de coágulo;
3. Tempo parcial de coagulação 
4. Tempo de protombina
PRETO:
· Os tubos para VHS (?)
· Contem solução tamponada de citrato trissódico;
· Utilizados para cólera e transporte de sangue venoso para teste de sedimentação
AMARELO:
· Tubos para tipagem sanguínea ou preservação celular.
· Com solução ACD ( ácido citrato dextrose)
CINZA:
Para glicemia;
Contem 1 anticoag. e 1 estabilizador, em diferentes versões:
· Edta e fluoreto de sódio;
· Oxalato de potássio e fluoreto de sódio;
· Heparina sódica e fluoreto de sódio;
· Heparina lítica e iodoacetato.
Ocorre inibiçãi da glicólise para determinações da taxa de glicose sanguínea.
ROYAL:
Três versões:
· Sem aditivo;
· Com heparina sódica;
· Com ativador de coágulo.
Utilizado para testar traços de elementos metálicos, como: Cu, Zn, Pb
****** Tampas mais utilizadas = ROXA, VERMELHA E AZUL. ******
ORDEM CORRETA PARA COLETA DOS TUBOS:
1. AZUL – (citrato de sódio)
2. AMARELO/VERMELHO – (ativador de coagulo)
3. VERDE – ( heparina)
4. LILÁS – (EDTA)
5. CINZA (fluoreto de sódio/ EDTA)
Curiosidades:
Sangue colhido por venopunção pode ser introduzido em 1 ou + frascos c/ meio de cultira especial;
Incubação permanente a temp. adequada – 35ºC. Agitação permanente se negativa resultado disponível em 5/7 dias.
Necessário friccionar para melhor penetração do antisséptico;
Antisséptico só é eficaz depois que seca;
Deve-se misturar por inversão após a inoculação no frasco pois evita a formação de coágulos, bactérias prisioneiras, permite melhor ativação das resinas (quilantes de antiobioticos)
LÍQUOR (LCR – Líquido cefalorraquidiano)
· Estéril, incolor
· Encontrado no espaço subaracnóideo no cérebro e medula espinal (entre as meninges aracnoide e pia-máter).
· Solução salina pura
· Baixo teor de proteínas e células
· Atua como amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinal.
Exame do liquor
· Exame físico
· Exame citológico 
· Exame bioquímico
· Exame microbiológico
· Exame imunológico
Obs.:
Há necessidade do paciente assinar um termo de consentimento;
O paciente é posicionado de lado com os joelhos encolhidos e encostados no abdome e o queixo encostado no tórax. 
A pele é esterilizada e o local anestesiado entre a 3ª e 4ª vertebras lombares
Após a coleta, agulha é removida e é feita uma limpeza na área e um curativo é aplicado.
Pede-se ao paciente que permaneça em posição horizontal (ou quase) de 6-8h após exame.
LCR
Amostras – três tubos.
· Tubo 1: bioquímica e sorologia;
· Tubo 2: microbiologia;
· Tubo 3: citologia
Volume adequado: 20ml (LCR)
Volume mínimo: 1ml
Estabilidade e armazenamento:
· 2h a temperatura ambiente e 24h a 2-8ºC
· Bioquímica: 7 dias a 2-8ºC
· Microbiologia: 3h a temperatura ambiente.
Amostras para análises microbiológicas, com exceção para o látex, não podem ser refrigeradas.
LÍQUIDO PLEURAL, PERICÁRDICO, PERITONEAL E SINOVIAL 
As cavidades fechadas do organismo (pleural, pericárdica e peritoneal) são revestidas por 2 membranas serosas e o liquido fica entre essas 2 membranas.
FUNÇÃO: lubrificação das superfícies das membranas e órgãos, facilitando sua movimentação. 
Volumes normais:
· Líquido pleural: 10-20ml 
· Líquido pericárdio: 15-50ml
· Líquido peritoneal: cercad de 50ml
· Líquido sinovial: cerca de 3,5ml
TORACONCETESE (PUNÇÃO PLEURAL)
Varias tipos de líquidos podem se acumular na pleura, tais como:
· Pus (empiema pleural)
· Líquido pobre em proteína (transudato)
· Líquido rico em proteína (exsudato)
· Sangue ou linfa 
Obs.:  linfa ajuda a drenar o excesso de água e resíduos do organismo, além de transportar os glóbulos brancos para todo o corpo, ajudando a combater infecções.
PUNÇÃO DO LÍQUDIO ASCÍTICO 
Coleta é realizada através de punção com agulha da parede abdominal. 
PERICARDIOCENTESE
Pericárdio: composto por 2 membranas: 1 fibrosa (externa) e 1 serosa (interna).
Geralmente 15 a 50ml de líquido lubrificante.
Excesso de líquido: 100ml ou +
Pode interferir no bombeamento do sangue.
ANÁLISE –> PUNÇÃO SINOVIAL OU ARTROCENTESE
Coloração amarela pálida, é límpido, não apresenta cristais e não coagula espontaneamente.
Em amostras patológicas:
· Usar EDTA / HEPARINA pois pode ter fibrinogênio aumentado p/ análises citológicas e bioquímicas. 
· Sem anticoagulante: para análise microbiológica. 
REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO:
Utilizadas partículas ligadas a antígenos ou anticorpos que reagem c/ um analito produzindo uma reação visível a olho nu ou microscópio. 
· Reações positivas = aglutinação.
REAÇÃO DE INIBIÇÃO DE AGLUTINAÇÃO:
Reações positivas se manifestam pela ausência de aglutinação.
REAÇÃO DE TURVAÇÃO E PRECIPITAÇÃO:
Ocorrem por precipitação de um analito, por ação de um reagente que pode ser um anticorpo e o precitado permanece na forma de suspensão que será quantificado por espectrofotometria. 
REAÇÃO COLORIMÉTRICA:
O produto formado tem uma cor e a intensidade da cor é medida na faixa visível de espectro(380-680nm).
REAÇÃO ULTRAVIOLETA (UV):
Produtos formados absorvem luz ultravioleta (340 ou 365nm)
TURBIDIMETRIA:
Medida da diminuição da intensidade da luz incidente quando passa através de uma suspensão de partículas.
NEFELOMETRIA: 
Medida de luz dispersa em ângulos distintos aos da incidência (normalmente de 15 a 90º)
REAÇÃO DE PONTO FINAL:
Reações que formam um produto cuja concentração chega a um ponto máximo permanecendo inalterada por um determinado tempo em função da estabilidade do produto formado. Estas reações podem ser colorimétricas ou ultravioletas. 
REAÇÃO CINÉTICA:
Reações onde a velocidade da formação do produto é medida durante intervalo de tempo (horas, min e seg)
REAÇÃO CINÉTRICA CONTÍNUA: 
Utilizam medidas contínuas da formação de produtos.
REAÇÃO CINÉTICA DE TEMPO FICO C/ MEDIÇÃO EM PONTO FINAL:
Marca-se o tempo quando a amostra engra em contato c/ o substrato, e quando o tempo se completar, interromper a reação e faz-se a leitura. 
REAÇÃO CINÉTICA DE DOIS PONTOS:
Utilizam a fase inicial da reação c/ uma medição aos 30seg, que servirá como branco, e outra medição aos 90s e faz-se a conta p/ calcular a concentração do analito.
RADIOIMUNOENSAIO:
Quantidade de reagente marcado (Ag ou Ac) quantifica o Ag ou Ac não marcado na amostra. Pode ser competitivo ou por excesso de reagente. 
IMUNOFLUORESCENCIA:
Anticorpo se liga covalentemente a fluorocromos sem perder sua reatividade especifica c/ o antígeno, resultando em conjugado especifico em que se deve determinar a concentração da Y globulina, relação fluoresceína, proteínas e o título p/ a determinação de atividade imunológica. 
ENZIMAIMUNOENSAIO:
Reação Ag-Ac é monitorada por medida da atividade enzimática. 
ELISA (ENZYME – LINKED IMMUNOSORBENT ASEAY)
Um dos reagentes é imobilizado na fase sólida, enquanto outro pode ser ligado a uma enzima.
QUIMIOLUMINESCENCIA
Reação química produz energia luminosa (luminol, acridina, indol)
TERMOS EM ANÁLISES ESPECTROFOTOMÉTRICAS UV-VISÍVEL
Radiação e luz: a luz é uma forma de onda eletromagnética que atravessa o vácuo a uma velocidade de 3x1010 cm/seg.
Ela é classificada em raios infravermelho (IV), visível (VIS) e ultravioleta (UV), de acordo c/ o comprimento de onda.
INTERVALOS DE COMPRIMENTO DE ONDA NO ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
	CORES
	INTERVALOS DE ONDA (NM) 
	
	
	Ultraviolera (não visível) 
	< 380
	Violeta
	380-450
	Azul
	450-500
	Verde
	500-570
	Amarela
	570-590
	Alaranjada
	590-620
	Vermelha
	620-750
	Infravermelha curta 
	750-2000
A maioria dos métodos em bioquímica se baseiam na medida quantitativa da absorção da luz pelas soluções.
Se a amostra for incolor e transparente: + reagentes reações químicas cor. 
ANÁLISES COLORIMÉTRICAS
Análise qualitativa: identificar uma substância ou encontrar os elementos que a compõem. 
Análise quantitativa: determina a quantidade (concentração)de um componente específico da amostra.
A analise colorimétrica é uma técnica de determinação quantitativa, que compara a densidade de cor da amostra c/ a do padrão. 
A quantidade ou concentração de uma substância medida do quantum de cor complementar absorvido. (princípio das análises colorimétricas ou método colorimétrico). 
APARELHOS PARA MEDIR A ABSORÇÃO:
O nome colorimétrico originou-se da comparação das densidades de cores. 
O instrumento usado em Colorimetria é o colorimetro mas, atualmente estes instrumentos apenas são usados pp/ medições na região visível.
Para regiões ultravioletas visível usam-se espectrofotometria.
PRÁTICA LABORATORIAL
TRANSMITÂNCIA E ABSORBÂNCIA:
ABSORVANCIA:
· Mede-se a intensidade de luz absorvida por uma solução corada pela redução da medida da intensidade de luz transmitida.
“A concentração de uma substância é diretamente proporcional à quantidade de luz absorvida ou inversamente proporcional ao logaritmo da luz transmitida. “
Aplicação da LEI DE BEER
CONCENTRAÇÃO DO PADRÃO = CONCENTRAÇÃO DO TESTE
ABSORVÂNCIA DO PADRÃO CONCENTRAÇÃO DO TESTE
· Concentração do teste é assim calculada:
CONCENTRAÇÃO DO TESTE = CONCENTRAÇÃO DO PADRÃO x ABS DO TESTE 
 ABSORVÂNCIA DO TESTE 
Considera-se a espessura das cubetas cte.
Para superar o não conhecimento exato da luz incidente considera-se a intensidade igual a emergenre de uma cubeta apenas c/.....
CUBETAS
· Várias formas e dimensões
· Uma das + populares é a cubeta plana retangular c/ dimensões – 10mm de largura, 10mm de profundidade e 45mm de altura.
· Matéria-prima: vidro, sílica e quartzo
· Cubetas de vidro servem na faixa de comprimento de onda de 340 a 250nm e as de sílica (quartzo) de 180 a 2500nm.
Limpeza das cubetas:
· Solução fraca de ácido crômico enxaguadas em água destilada
· Não esfregar superfície lisas da cubetas
· Excesso de agua remove com lenço de papel
OBS.: Usadas p/ análises como espectrofotometria, absorção atômica, fluorescência, Colorimetria e aplicações especiais. 
DETECTORES DE RADIAÇÃO
Detectores convertem os sinais luminosos (óticos) em elétricos, tomando possível a sua medição ou comparação.
Indicadores:
Existem 2 tipos de indicadores analógico e digital, que recebem sinais elétricos amplificados do detector.
FUNCIONAMENTO DO ESPECTOFOTOMETRO:
Método que estuda a interação da luz com a matéria e a partir desse princípio permite a realização de diversas análises. Cada composto químico absorve, transmite ou reflete luz ao longo de um determinado intervalo de comprimento de onda.
A espectofotometria pode ser utilizada para identificar e quantificar substâncias químicas a partir da medição da absorção e Transmissão de luz que passa através da amostra.
Funcionamento:
1. uma amostra é colocada dentro do espectrofotômetro;
2. há uma fonte de luz e um dispositivo chamado monocromador que divide a luz em cores, ou melhor, comprimentos de ondas individuais;
3. uma fenda ajustável permite apenas um comprimento de onda específico através da solução da amostra
4. o comprimento de onda de luz atinge a amostra, que está em um pequeno recipiente chamado de cubeta;
5. a luz passa através da amostra e é lida pelo detector
O ou espectrofotómetro é muito sensível e qualquer interferência pode mostrar um resultado errado. As cubetas tem papel fundamental e sua limpeza e correta utilização são essenciais para a obtenção de resultados corretos e confiáveis.
Principais componentes de um espectrofotômetro:
· FONTE DE LUZ: composto por uma lâmpada de deutério é uma lâmpada de tungstênio. A a lâmpada de deutério emite radiação UV e a tungstênio emite luz visível;
· MONOCROMADOR: alguns equipamentos ainda possuem um prisma como monocromador, porém os mais modernos possuem dispositivos eletrônicos que transformam a luz incidida em vários comprimentos de onda em um único comprimento de onda, ou seja monocromática;
· DETECTOR: dispositivo que detecta a fração de luz que passou pela mostra e transfere para o visor e para o computador acoplado ao aparelho;
· AMOSTRAS: só podem ser analisados por espectrofotometria de absorção compostos que absorvem luz. Em caso de soluções fortemente coloridas como permanganato, Dicromatos, cromatos e outros compostos com cores altamente acentuadas deverão ser feitas, no mínimo, 5 diluições;
· CUBETA: é um pequeno recipiente utilizado para conter o material a ser analisado. As cobertas podem ser quadradas, retangulares ou redondas e são constituídas de vidro, sílica (quartzo) ou plásticas.
ESPECTRO INFRAVERMELHO
Análise qualitativa: composição química, impurezas, interação entre substâncias, análises de grupos funcionais, etc
Análise quantitativa (aplicações): análise de polímeros, aditivos, estudos forenses, identificação de contaminantes ambientais, medicina, diversas áreas da química (organometálica, orgânica, inorgânica, agrícola, industrial) etc.
As ligações químicas das substâncias possuem frequência de vibração específicas, as quais correspondem a níveis de energia da molécula. Cada ligação molecular absorve em determinado comprimento de onda, o que se permite identificar no espectro as ligaçõespresentes no composto.
ESPECTRÔMETRO DA CHAMA E ELETRODO ÍON SELETIVO
Eletrodo seletivo tem substituído amplamente os métodos colorimétricos, pois esta técnica oferece rapidez, precisão e simplicidade. 
Controle de elétrons.
· Fotometria de chama;
· Eletrodos ions-seletivos;
· Ionoforos macroliticos cromogenicos;
· Enzimáticos 
EIS - Fundamentos:
Técnica eletroquímica – potenciometria – um potencial elétrico é gerado a partir de 2 eletrodos mergulhados numa solução eletrolítica. 
POTENCIOMETRIA
Mensuração do potencial (tensão) entre 2 eletrodos mergulhados numa solução p/ a medida da concentração do analito. 
Os potenciais elétricos são produzidos na interface entre um metal e os íons daquele metal na solução ou quando concentrações diferentes de um íon são separas por uma membrana semipermeável para aquele íon.
ELETRODO ÍON SELETIVO 
O EIS é um transdutor capaz de responder a um determinado íon. Ele consiste de uma membrana separando uma solução de referencia de uma solução a ser analisada. 
NEFELOMETRIA e TURBIDIMETRIA 
Método de medida da redução da transmissão de luz em meio causada pela formação de partículas (medida de ABS).
Tal ABS será maior ou menor a depender da concentração do tamanho da partícula. O equipamento utilizado chama-se turbidimetro. 
É utilizada complementarmente a nefelometria que se baseia na dimensão da intensidade pela difusão da luz.
PERFIL PANCREÁTICO
Função hepática ( Sangue sem anticoagulante):
· TGO, TGP, Fosfatase alcalina, alcalina gama, gama GT, proteína sérica total, albuminas, globulinas, bilirrubinas, colesterol, ureia.
Com flureto de sódio (coagulante) = glicose
Função pancreática (Sangue sem anticoagulante):
· Amilase e lipase.
Com fluoreto (anticoagulante) = glicose
Função muscular ( Sangue sem anticoagulante):
· CK e AST
Função renal (Sangue sem anticoagulante):
· Ureia e creatinina 
PANCREAS:
A principal patologia associada ao pâncreas é a PANCREATITE -> inflamação parênquima pancreático, uma doença de diagnostico confirmatório essencialmente laboratorial. 
Doenças ligada ao pâncreas:
· Hipoglicemia
· diabetes mellitus
· pancreatite
Pâncreas exócrino
AMILASE 
A amilase pode ser dosada no soro/plasma.
· identifica pancreatite (quando aumenta)
· pode ter aumento da amilase sem ser pancreatite, por isso a importância de vários testes
· amilase salivar: aumento dela pode ser câncer.
· Distinguir pancreatite aguda de outras causas de dor abdominal que requeiram cirurgia imediata
· avaliar possível comprometimento pancreático causado por trauma ou cirurgia abdominal
· preparo do paciente: jejum de 4 horas
Método: cinético, química seca, automatizado.
Valores de referência:
Amilase sérica: até 220 U/1
Amilase Urinária: 1,2 a 3,8% ( E índice de depurações amilase/creatinina).
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
· A amilase aumenta no soro 6 a 12 horas após o início do quadro
· existem casos de pancreatites em aumento da amilase sérica, por fibrosamento de tecido
· a especificidade do teste é baixa mas é de alta sensibilidade
· Macroamilasemia: aumento da amilase sérica sem pancreatite
· ocorre pela formação de complexos multi moleculares da enzima que não são filtrados pelos rins
· na pancreatite verificamos uma amilasúria que permanece até 4 dias após o episódio Agudo
· a amilase possui ainda 2 isoenzimas: separação é feita por eletroforese bandas “P” e “S”, pancreática e salivar, respectivamente.
LIPASE
· quebra lipídios
· produzida só no pâncreas
· gordura nas fezes = lipase não funcionando
· Aumento ocorre após 24/48 horas em relação ao episódio Agudo, com pico máximo em 4 dias
· este lento aumento é a grande desvantagem do teste e praticamente elimina seu interesse na investigação da doença
Provas: que se faz a glicose
TESTE DE FUNÇÃO PANCREÁTICA: SECRETINA
· São classificados invasivos e não invasivos
· o teste da secretina ainda é considerado o padrão ouro na avaliação da função exócrina pancreática
· jejum de 12 horas
· injetar a secretina, na dose calculada, via endovenosa, lentamente em 2 minutos
· escolher suco duodenal em 3 amostras de 15’ (medir o volume)
Flebotomia: inserção da agulha na veia por exemplo, tirada de sangue.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO PANCREÁTICA EXÓCRINA:
· Não há um teste ideal
· Recente: mais sensível e específico (ELISA – Elastase pancreática-1)
· ocorre em pancreatite crônica
· anemia (carências de vitamina B12, ácido fólico e ferro)
· a desnutrição manifesta-se com lifopenia, hipoalbuminemia, baixos níveis de transferrina e colesterol total
Básico: amilase, lipase, tripsina
Ampliado: teste de suor, calcemia, proteinograma, quimotripsina, bicarbonato, hepato grama.
Outros: radiografias do abdômen e tórax, exame de ultrassom, tomografia computadorizada, hemograma completo e exame de urina.
PANCREATITE 
· Inflamação do pâncreas
· principal desencadeador: 1º cálculo na vesícula, 2ºálcool, 3º trauma, 4º AIDS
· alguns medicamentos para a AIDS causavam pancreatite
· pacientes com diabetes mellitus tipo 2 apresentam risco 3 vezes maior de desenvolver pancreatite aguda em relação aos não diabéticos
· Casos mais extremos pode ser fatal
quando o pâncreas não está bem, a comida não é digerida corretamente, aparecendo restos de comida nas fezes e também gordura.
Pancreatite Aguda:
· Dor
· ocorre a destruição do parênquima pancreático com a liberação e ativação de enzimas proteolíticas para o tecido próximo ou para a corrente sanguínea, iniciando assim um processo de autólise local ou sistêmico.
Pancreatite crônica:
· sem dor, pois o pâncreas foi fibrosado
· a substituição do parênquima pancreático por tecido fibroso usado, levando a diminuição das funções do pâncreas (Perda de peso, falta de apetite e síndrome de má absorção, diabetes mellitus: comprometimento das células b das ilhotas pancreáticas)
Tratamento:
· Insulina, enzimas
· Internação
· não come por 30 dias, somente na veia
· anti-inflamatório para conter a dor
CÉLULAS EXOCRINAS:
· Suco pancreático: proteoses, amilases, lipases, fosfolipases, elastases.
CÉLULAS ENDÓCRINAS:
· Ilhotas de Langherans: glucagon (células alfas), insulina (células betas), somatostatina (células gama).
Obs.: as ilhotas de Langherans são responsáveis pela produção de hormônios. 
SUCO PANCREÁTICO:
· +/- 20 enzimas
· Composição: endopeptidases, exopeptidases, nucleases, amilse, lipase e fosfolipase.
REGULAÇÃO DA GLICEMIA:
INGESTÃO DESDOBRAMENTO INTESTINO 
(amido) (pela amilase salivar) Amilase pancreática 
 Maltose (digerida pela maltose) Glicose 
ESQUEMA DE REGULAÇÃO DA GLICEMIA:
O aumento da glicemia gera um feedback positivo estimulando as células Beta das ilhotas de Langehans do pâncreas, que vão ser responsáveis pela secreção de insulina na corrente sanguínea. 
Ao mesmo tempo, ocorre feedback negativo com as células alfa do mesmo local, inibindo a secreção de glucagon pelas mesmas.
Com o aumento da quantidade de insulina na corrente sanguínea, ocorre a entrada de glicose nas células, facilitando o metabolismo celular e diminuindo a taxa de glicose circulante, regulando a glicemia sanguínea.
Após passar novamente pelo fígado, o excesso de glicose é metabolizado e convertido em glicogênio, o que faz com que as taxas de glicose circulante diminuam. A diminuição abrupta da glicemia sanguínea estimula as células alfa das ilhotas de Langehans do pâncreas, que secretam o glucagon, que vai atuar na regulação da glicemia de duas formas principais:
· Metabolizando aminoácidos e disponibilizando glicose de forma rápida na corrente sanguínea
· Estimulando o metabolismo de glicogênio hepático e consequente transformação e liberação de glicose na corrente sanguínea.
CONCLUSÃO DESTE ESQUEMA:
Desta forma, os hormônios produzidos no pâncreas (insulina e glucagon), atuam na corrente sanguínea e no fígado através de feedbacks positivos e negativos com os níveis de glicose, mantendo glicemia em níveis adequados ao metabolismo celular.
Obs.:
GLANDULAS EXOCRINAS: secreção é liberada em região fora dos vasos sanguíneos.
GLANDULAS ENDOCRINAS:secreção p/ dentro dos vasos. (vai ficar no corpo, exemplo: hormônio)
HIPOGLICEMIA 
Taxas de glicose no sangue diminuem para valores inferiores ao normal.
Causas:
· Álcool, jejum, esforço físico, medicamentos.
Manifestações:
· Tremor, ansiedade, fraqueza, nervosismo, taquicardia, sudorese, náusea, vomito, irritabilidade, atividade mental anormal, cansaço, amnésia, delírio.
DIABETES:
Quando à glicose não entra na célula, a célula usa lipídios para gerar ATP, além disso podem gerar corpos cetônicos.
Corpos cetônicos (CC) :
· ácido acetoacítico
· ácido beta hidroxibutílico acidose metabólica 
· acetona
Glicose na urina = glicosúria
Rim está se acabando = Microalbuminúria
Síndrome metabólica diabetes causa diversas coisas
Obs.: 
· lactose é o açúcar do leite
· Insulina é uma proteína
· Não se faz insulina sem a hemoglobina glicada junto
· O aumento da glicemia é acompanhado pelo aumento da secreção de insulina, e a queda da glicemia é acompanhada da queda e da suspensão da secreção de insulina na hipoglicemia (modelo de feedback). A sincronia entre esses glicemia e insulina determina os níveis de glicemia considerados normais.
· hemoglobina vive de 90 a 120 dias
PEPTIDEO C 
Reflete a quantidade de insulina que o pâncreas produz, já que é uma molécula que aparece a partir da clivagem da pró insulina. Para cada molécula de insulina, uma molécula de peptídeo Cé produzida, em termos técnicos, são moléculas produzidas de forma equimolar.
A dosagem de peptídeos C consegue espelhar apenas a insulina que o próprio pâncreas produz.
Se o peptídeo C é muito baixo, é possível inferir que a produção da insulina pelo pâncreas também é reduzida e será necessária a administração da insulina subcutânea para controle da glicemia.
Se a dosagem do peptídeo C é alta, o pâncreas ainda produz insulina, mas não suficiente para controlar a glicemia e precisa de medicação adicional.
Para a avaliação da reserva insulínica no diabetes, o peptídeo c deve ser utilizado em lugar da dosagem de insulina.
EXEMPLO:
1 insulina 1 peptídeo C
1000 insulina 1000 peptídeo C 
10 insulina 1000 peptídeo C neste caso o corpo faz um anticorpo contra insulina e a pessoa tem que tomar uma insulina especial. 
A1C = hemoglobina glicada (exame dedo duro)
Cálculo: 
% A1C = A1C x 100 esse cálculo se compara com a tabela.
 HB total 
Sintomas:
· Aumento da Urina, sede, obesidade, perda de peso, fome excessiva, piora da visão, cicatrização difícil, impotência, aumento do P.A.
Complicações:
· Cegueira, amputação, IAM (infarto agudo do miocárdio), AVC, insuficiência renal, aborto, impotência.
ESQUEMA:
Excreto de glicose na urina
Perda de água
Queda do estoque de carboidratos uso de proteínas e lipídeos
		Afeta vasos, rins, olhos, nervos 
FRUTOSAMINAS 
Proteínas glicada, das quais a maior parcela é devida à albumina, que se constitui na maior massa proteica plasmática depois da hemoglobina.
Importante quando o paciente é portador de hemoglobinopatia ou anemia.
Mecanismo de formação das frutusaminas é semelhante ao da hemoglobina glicada possuindo a mesma importância diagnóstica sendo que revelam glicemia cerca de 1 a 3 semanas anteriores devido ser esta a vida média das proteínas plasmáticas.
Variação Por drogas:
· Aumentado = captopril
· Diminuído = penicilamina
Variação pré-analíticas:
· Aumentado = Bilirrubina, uremia, inflamação
· Diminuído = álcool, obesidade, gravidez, heparina
DOSAGEM DO GLUCAGON
· A dosagem é realizada no soro por radioimunoensaio ou ELISA.
· as taxas normais são da ordem de alguns nMols/litro.
DOSAGEM DA IINSULINEMIA:
· Dosagem realizada no soro através de métodos radio imunológicos ou Imunoenzimáticas
· a taxa normal é da ordem de 115 pMols/l por dosagem rádioimunológica, 130 pMols/l por dosagem Imunoenzimática
A Dosagem da glucagonemia é útil em certos tumores raros do pâncreas que secretam quantidades elevadas de glucagon.
TESTES:
Teste venosa de Tolerância a Glicose (TVTG):
· Teste venoso clássico
· realizado em 2 horas, deve ser usado, para o adulto, 50 ml de solução a 50% de glicose, injetados no lapso de 2 a 3 minutos Onde o pico máximo de glicemia, que pode ultrapassar 300 mg/dl, ocorre dentro dos 5 primeiros minutos, caindo, normalmente, ao nível inicial de jejum entre 60-120 minutos
· a interpretar função do teste e semelhante a do teste oral
· está indicado quando existem distúrbios da absorção intestinal, ou em pacientes gastrectomizados ou com o curto circuito gastrentérico. 
· Este teste, porém é antifisiológico, uma vez que há a introdução maciça da glicose diretamente na circulação, constituindo um estímulo à secreção de insulina menos eficaz do que o produzido no teste oral
Teste de Tolerância a Glicose Oral (TTGO)
Conservação 
· Plasma fluoretado: até 2 dias refrigerado entre 2 e 8 °C
· Soro: até 24 horas refrigerado entre 2 e 8 °C
Coleta e conservação: coletar sangue para glicemia em tubo de glicemia e soro ou plasma para insulinemia.
Preparo Do paciente: jejum mínimo de 8 horas. Deixar correr soro fisiológico lentamente para manter veia pega. Colher sangue basal para glicose e insulina. Dar 75 g de glicose via oral e colher sangue para glicose e insulina nos tempos: 30, 45, 60, 90, 120 e 180 minutos.
Fatores que afetam: antes do teste ( tempo de jejum, tiazidas, estrogênios, propranolol, corticóides, idade, peso, stress). Durante o teste (Postura, náusea, ansiedade, cafeína, tabagismo)
TTGO: 180 mg/dl – 1h, 155mg/dl – 2h, 140mg/dl – 3h.
VALORES GLICOSE: 
160-180mg/dl :
· < os rins ainda filtram
· > 160 vai para urina 
· Obs.: 160 para pessoas magras e 180 obesas.
DIABETES: Maior ou igual 126mg/dl
PRÉ DIABETES: entre 100-125 mg/dl
SEM DIABETES: menor ou igual 99mg/dl
PROVAS LABORATORIAIS:
Glicemia jejum: (8-12h)
· Sangue capila: 5-20%
· Maior que soro ou plasma
· Método da glicose oxidade/peroxidade: PRECISÃO
Glicose pós-prandial: (2h)
Ingestão 75g de glicose:
· 200mg/dl = diabetes
· 140mg/dl = normal 
Obs.: após os 40 anos de idade aumenta 10mg/dl a cada 10 anos. 
Teste O ‘Sullivan
· Diabetes gestacional (24-37 semanas)
· Ingerir 50mg de glicose
· 1H = aumento 140mg/dl = fazer TTG (teste de tolerância a glicose) 
DIABETES GESTACIONAL
· bebê nasce gordo
· mulher fica diabética 
· bebê pode ter diabetes
EXAMES COMPLEMENTARES
· Hemoglobina glicada (busca resultados de meses atrás)
· dosagem de insulinemia (medição no momento)
· dosagem de glucagón 
· Frutuosominas (1 às 3 semanas antes do exame – glicemia)
· Teste venoso de tolerância à glicose
· dosagem peptídeo C
· dosagem de ácido lático e pirúvico
· teste de tolbutamida sódica
No pâncreas possui:
· proteases;
· amilase;
· lipase
· nucleases
OBSERVAÇÕES:
Suco pancreático
Proteína (polipeptídeo)
· Endopeptidas: quebra dentro (no meio)
· Exopeptidase: quebra na ponta
· Insulina abre a porta para glicose entrar.
· Insulina só age no alvo, devido ter um receptor
GLUT
· Cada célula tem um GLUT (transporte facilitado da glicose – passivo) 
· Translocação células passa do citoplasma p/ membrana com a proteína GLUT 
Tudo que termina em “ite” é inflamação.
FUNÇÃO DO RIM 
· Balanço hídrico e Salino
· excreção de compostos Nitrogenados 
· regulação ácido base
· metabolismo ósseo
· atividade eritropoiética
· controle da Pressão Arterial
NÉFRONS
Unidade morfofisiológica dos rins
· longa estrutura tubular microscópia que possui, em uma das extremidades, olá uma expansão então de forma de taça, denominada cápsula de Bawman, que conecta-se com túbulo contorcido proximal que continua pela alça de henle pelo túbulo contorcido distal, este desemboca em um túbulo coletor
· responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções.
Outras funções dos rins:
· relação com o sistema endócrino
· produção do hormônio eritropoietina indus a produção de hemácias na medula óssea
· este mula produção do colicalciferol (VITAMINA D) e a reabsorção tubular de fosfato e excreção de cálcio
· ação da angiotensina 2 a partir da diminuição da filtração renal é importante fator de regulação do equilíbrio hidro eletrolítico.· é comum em pacientes com insuficiência renal crônica a presença de anemia, hipercalcemia e hipertensão.
Observações:
· captopril baixa a pressão
· paratosmônio feito na Paratireoide
· ECA enzima conversora de angiotensina
· Aldesterona na segura o sódio e joga para fora o potássio
PTH feito na Paratireoide 
· retirada de cálcio do osso e no rim estimula a síntese de vitamina D (por que no intestino absorve cálcio e excreta fosfato) 
Tireoide Paratireoide 
 PTH PTH
Põe Ca+2 no osso Tira Ca2 do osso
Básico: hemograma, o uremia, creatininemia, uricemia, urina completa
Ampliado: perfil básico, proteinograma, clearance de creatina, equilíbrio ácido base, ionograma no sangue, ionograma na urina, beta 2 microglobulina no sg e na urina, microalbiminúria, prova de concentração da urina, hepato grama, osmolaridade, PH intacta, ferremia, glicemia, calcemia, fosfatemia, magnesemia.
URIANÁLISE:
· Leucócitos na urina = infecção, mas se os exames não derem alteração pode ser má higienização.
· nitrito significa a bactéria na urina
· sangue na urina (hematúria): pode ser câncer, lesão glomerular.
· Urubilinogenio
· corpos cetônicos: não tem insulina (diabética) e devido ter que usar lipídio para ter energia, da origem a eles que são os os ácidos. 
· Glicose no sangue (glicosuria): devido à quantidade de glicose estar acima de 160-180.
Pedra nos rins: soma de vários Cristais
Depois da menstruação cai a imunidade da mulher
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL
· A mensuração da filtração glomerular através da coleta de urina de 24 horas;
· É estimado (dados provenientes das equações)
Uma Boa maneira para avaliar a função renal é através da estimativa da filtração glomerular (FG) pela medida da depuração da creatinina, para ver se o rim funciona corretamente.
Depuração da creatinia:
Creatinina Se liga com fosfato e se chama fosfocreatina (Principalmente no músculo, cérebro e coração)
Fosfocreatina: fonte mais rápida do corpo de ATP
ADP: rouba fosfato e temos ATP e como produto temos creatinina. A enzima que faz parte deste processo é a CK.
Obs.: 
· no coração é enzima CK MB infarto
· no cérebro é enzima CK BB 
· no músculo é enzimas CK MM problema muscular
Creatinina para o sangue para o rim (ela é total retirada do sangue por ser perigosa e o pouco que fica é o valor de referência).
CREATINA:
· Creatina no músculo esquelético é convertida a partir do fígado em creatina
· creatina é livremente filtrada pelo glomérulo
· não sofre reabsorção
Fosfocreatina creatina
 CK
FATORES EXTRAS RENAIS E CREATININA
Aumentada: Aumento de produção, exercício rigoroso, esteróides anabólicos, creatina-dieta, aspirina, rabdomiólise.
Diminuída: cirrose, baixa massa muscular
TAXA FILTRAÇÃO GLOMERULAR – VALORES ESTIMADOS
Correta MDRD
170 x (creatinina) – 0,999 x (idade) -0,176 x (0,762 se mulher) x (1,180 se paciente negro) x (uréia) -0,170x (albumina) -0,318
Exemplo: Homem branco com 70 anos admitida no hospital com:
· Pneumonia, com peso= 78 kg
· Creatinina= 1,4 mg/dl
· Ureia= 68 mg/dl
· Albumina= 2,3 mg/dl
Possuiria Depuração de creatinina calculada pelo Cockcroft e pelo MDRD de 54 Ml/min e 37 ml/min, respectivamente.
UREIA SANGUÍNEA
Uréia é livremente filtrada pelos glomérulos renais, 40 à 70% são reabsorvidos por difusão passiva no túbulo contornado proximal.
UREMIA: 
Excreção Depende da dieta (aumento do substrato nitrogenado = aumento da produção de ureia).
Aumentada: pré renal, renal ou pós renal; insuficiência cardíaca congestiva; contração do volume; catabolismo; hemorragia Gi; super alimentação; corticoide; tetraciclina. 
Diminuída: cirrose, desnutrição proteica, hiper hidratação, hepatopatia grave
PATOLOGIAS MAIS COMUNS:
· Insuficiência renal crônica e aguda
· cálculos renais
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
IRA - perda rápida de função renal
Dependendo da severidade e da duração da disfunção renal, este acúmulo é acompanhado por distúrbios metabólicos, tais como:
· acidose metabólica (acidificação do sangue)
· hipercalimia (níveis elevados de potássio)
· mudanças no Balanço hídrico corpóreo e efeitos em outros órgãos e sistemas.
Pode ser caracterizada por oligúria ou por anúria (diminuição ou parada de produção de urina)
Doença grave e tratada com emergência médica.
CAUSAS DA IRA:
Pré-renal (causas relacionadas ao suprimento ou fluxo sanguíneo):
· hipotensão (fluxo sanguíneo diminuído), habitualmente por choque ou desidratação e perda de líquido, ataque cardíaco.
· problemas vasculares, tais como doença aterolembólica e trombose da veia renal (que em parte pode ser secundária a perda de fatores de coagulação devido à disfunção renal).
Renal (dano ao rim):
· Infecção, toxinas ou medicamentos
· Hemólise
· mieloma múltiplo, hiperparatireodismo.
Pós-renal (causas no trato urinário)
· retensão urinária (por medicamentos ou hipertrofia prostática benigna, cálculos renais)
· pielonefrite;
· obstrução devido a neoplasias abdominais (câncer , câncer colo-retal)
INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA
Perda progressiva, irreversível e geralmente lenta da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina)
Principais causas de IRC no Brasil eram:
· Glomerulonefrite crônica (24%), hipertensão arterial (22%) e diabetes mellitus (15%). Outras causas incluem a nefrite túbulo intersticial, necrose cortical, processos obstrutivos, amiloidose, lúpus, rins policísticos, etc.
Com perda de néfrons os remanescentes tornam-se hipertróficos e hiper filtrantes, levando a produção de citocinas, fatores de crescimento e hormônios, que seriam responsáveis pelo processo de proliferação celular, recrutamento de células inflamatórias, proliferação de colágeno e fibrose (fibrose glomerular).
QUADRO CLÍNICO:
· reduções de até 50% na função renal não provocam sinais de sintomas evidentes, enquanto reduções maiores causam complicações em quase todos os órgãos e sistemas do organismo.
· Hipervolemia: consequência da maior retenção de sódio e água, levando a repercussões cardiopulmonares (usar diuréticos ou diálise para hipertensão)
· Edema: causado pela retenção de sal e água, e insuficiência cardíaca e hipoalbuminemia.
· Hiperpotassemia: ocorre devido à menor excreção renal (IECA, espironolactona)
· Hiperfosfatemia: ocorre devido à menor excreção renal e dieta rica em fósforo
· Acidose: consequência da incapacidade renal de gerar bicarbonato e outros tampões, além da inscrição deficiente de ácidos.
· Intolerância a glicose: acredita se que toxinas urêmicas levariam a maior resistência periférica à insulina
· Anemia: como consequência da produção deficiente de eritropoietina
· Osteodistrofia renal: dores ósseas, fraturas patológicas e colapso de vértebras. 
· Síndrome urêmica: consequência da retenção de produtos tóxicos do metabolismo foi da incapacidade do rim em manter a homeostase interna.
CONTROLE DA ACIDOSE E ALCALOSE: 
Excreção de H+
· Controle da acidose e alcalose:
excreção de H+ (aumentadas na acidose metabólica)
Diferença entre plasma e soro:
PLASMA: com anticoagulante 
SORO: sem anticoagulante

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