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Estudo de caso- Religiosidade

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A questão religiosidade constrói uma grande reflexão na sociedade, seja ela individual ou social em que serve sobretudo para dar sentido à vida. Neste contexto, procura-se características que permitam entender o ser humano na sua localidade e a importância de se ter uma religião que atenda o ser humano em sua plenitude. Entre os vários aspectos que constituem o conjunto de costumes e hábitos fundamentais relacionados aos comportamentos, valores, ideias e crenças de um grupo social, a religião ocupa um papel crucial por se tratar de um fragmento do sistema cultural como um todo. Tanto a religiosidade como espiritualidade são consideradas componentes da vida do homem, pois influenciam as interações sociais, culturais e a dimensão psicológica, as quais são demonstradas pelos valores, crenças, comportamentos e emoções. O conceito de religiosidade está ligada ao fato de uma fé velada a um símbolo com uma força sobrenatural, criando manifestações comuns entre grupos através de rituais periódicos para clamar este ato criando elementos culturais. A religiosidade pode ser através de um Deus bom ou mal, dependendo do objetivo a qual o indivíduo clama. Religião por sua vez é definida como o espaço onde se cultua o sagrado, a uma instituição religiosa, onde encontra-se o sagrado, a divindade.
 Como exemplo de país super religioso temos a Índia, em que o hinduísmo vem como religião predominante, com cerca de 80,5% de seguidores, e pode ser caracterizada como a união de crenças, tradições étnicas, estilos de vida e uma infinidade de deuses. A música relaciona-se fortemente com a religião desse povo, para o qual essa arte traz o equilíbrio.
 Podemos perceber no texto do "Relatório Internacional sobre liberdade religiosa de 2019: Brasil" ações em prol da convivência harmônica entre as diversas religiões praticadas em nosso país. Uma dessas ações foi a campanha de conscientização para combater a intolerância religiosa que contava com a participação de membros da sociedade civil e de diversos grupos religiosos. Infelizmente num país onde o racismo ainda se faz muito presente, o ataque as religiões de origem africanas se fazem ainda muito recorrentes, fazendo-se necessário maior rigidez no cumprimento das leis contra a intolerância religiosa, além de muitos movimentos de conscientização. A presença dos cultos afro-brasileiros remonta à época do descobrimento quando os primeiros africanos vieram da África. Sua organização como grupos religiosos livres ocorre após o movimento de libertação dos escravos onde só após esse período que estes puderam aos poucos manifestar-se.
 No cenário brasileiro nota-se grande predomínio das religiões católica e evangélica. Ambas apresentam as igrejas como ambientes de manifestação da fé e dos preceitos de cada linha religiosa. A Igreja Católica, como parte do Cristianismo, acredita no monoteísmo, que é a crença na existência de um único Deus. Para os católicos, Deus é o criador de todas as coisas e consegue intervir na história, sendo alguns dos seus atributos divinos mais importantes a onipotência, a onipresença e onisciência, teve seu início por volta do ano 30 d.C. O cristianismo evangélico reúne diferentes movimentos de teologia evangélica, sendo as principais fundamentalismo, conservador, moderada, liberal. A adesão à doutrina da Igreja de crentes é uma característica comum da definição de uma igreja evangélica no sentido estrito. Nas igrejas evangélicas, o culto é visto como um ato da adoração de Deus na vida da Igreja. Não há liturgia e a concepção do serviço de adoração é mais informal. Normalmente é dirigido por um pastor cristão. O catolicismo crê que Deus salva através destes sacramentos. Na Igreja Protestante existem apenas dois sacramentos: o Batismo e a Eucaristia (Santa Ceia). 
 Para que o respeito religioso pudesse ser uma realidade no cenário atual, é importante que debates em escolas e nos próprios ambientes religiosos sejam desenvolvidos. Ao entender que as religiões são manifestações culturais legítimas, podemos aprender a conviver com as diferenças, valorizar a diversidade e construir a própria identidade, além de ter empatia pelo próximo.

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