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História Moderna 5 desafios e 25 questões FCE

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A formação dos Estados Modernos e o Antigo Regime
Desafio
Os historiadores João Fragoso e Manolo Florentino propuseram, na obra O arcaísmo como projeto: mercado atlântico, sociedade agrária e elite mercantil em uma economia colonial tardia, lançada em 2001, uma interessante reflexão sobre a concentração de renda no Brasil, buscando as origens históricas dessa característica em políticas desenvolvidas desde o período colonial. Leia este trecho da obra:
Você, como professor, de que forma utilizaria os dados sobre a pobreza e a concentração de renda no Brasil contemporâneo para explicar a hierarquia social do Antigo Regime na Europa Ocidental?
Resposta
Exercícios
1. 
A sociedade do Antigo Regime se caracterizou por uma forte hierarquização social, com certos costumes, hábitos e práticas que configuraram a chamada “sociedade de corte”, analisada pelo sociólogo Norbert Elias. Sobre esse tema, são feitas as seguintes considerações:
I – Em O processo civilizatório, Elias estuda como o indivíduo interioriza certas normativas, contendo e moderando seu comportamento.
II – A sociedade do Antigo Regime, embora marcada por uma forte hierarquização social, tinha uma grande mobilidade entre os estamentos.
III – Na organização social do Antigo Regime, encontram-se muitos traços da estrutura social feudal.​​​​​​​
Qual(is) está(ão) correta(s)?​​​​​​​
A. Apenas I.
B. Apenas II.
C. Apenas I e III.
D. Apenas I e II.
E. Apenas II e III.
2. 
O Antigo Regime caracterizou-se, no âmbito social, por continuidades e rupturas em relação à organização social da época feudal. O texto a seguir trata dessas mudanças e permanências:
A sociedade do Antigo Regime era dividida em ______ estamentos, cujo fator determinante de pertencimento era _____________. Podemos apontar como indícios de continuidade em relação à sociedade feudal ________________, e, como evidência de ruptura, ______________________.
A alternativa que completa corretamente as lacunas do texto é:
A. dois – o nascimento – o Estado como legitimação dos estamentos – a estrutura da sociedade
B. três – o nascimento – o Estado como legitimação dos estamentos – a estrutura da sociedade
C. três – a riqueza – a estrutura da sociedade – o Estado como legitimação dos estamentos
D. três – o nascimento – a estrutura da sociedade – o Estado como legitimação dos estamentos
E. quatro – a riqueza – a estrutura da sociedade – o Estado como legitimação dos estamentos
3. 
Durante a Idade Moderna, predominaram na Espanha e na França uma concepção de Estado absolutista centralizado, com o poder real legitimado pela Igreja Católica, o que conferia ao rei um direito divino. Quanto à economia, Espanha e França adotavam uma política econômica intervencionista e protecionista, característica do mercantilismo. No entanto, na Holanda predominava a religião calvinista e, economicamente, a atividade mercantil era mais livre, desempenhada por particulares, principalmente por companhias de comércio. Assinale V para verdadeiro ou F para falso nas seguintes afirmações sobre esse texto:
( ) O texto evidencia que não é possível utilizar os conceitos de “absolutismo” e “mercantilismo” para as práticas políticas e econômicas da Europa Ocidental durante a Idade Moderna.
(  ) Como sugerido pelo texto, são necessários cuidados com generalizações explicativas quanto à economia e à política durante a Idade Moderna na Europa Ocidental, porque houve diferenças entre Estados e regiões.
( ) Tornam-se explícitos, com esses exemplos, que houve um processo de laicização da sociedade, o que proporcionou a formação dos Estados Modernos e o desenvolvimento da economia.
(  ) Por meio da leitura do texto, deduz-se que houve uma política mercantilista em relação à Espanha e à França, mas não em relação à Holanda, em função de sua religião protestante, que condenava o lucro.
​​​​​​​A ordem correta de preenchimento dos parêntesis, de cima para baixo, é:
A. F – V – V – F.
B. F – V – F – F.
C. F – F – V – V.
D. V – V – F – F.
E. V – F – F – V.
4. 
Durante a Idade Moderna, surgiram monarquias absolutas a partir da centralização do poder político ocorrido desde a Baixa Idade Média, e, os Estados Modernos desenvolveram práticas econômicas, chamadas mercantilistas. Assinale a alternativa que apresenta características do mercantilismo:​​​​​​​
A. Protecionismo, balança comercial favorável e livre mercado.
B. Liberalismo econômico, importações maiores que as exportações e livre mercado.
C. Protecionismo, balança comercial favorável e monopólios comerciais.
D. Liberalismo econômico, balança comercial favorável e monopólios comerciais.
E. Protecionismo, importações maiores que as exportações e livre mercado.
5. 
No período histórico que se estende entre os séculos XVI e XVIII, com o fim do feudalismo e a consolidação dos Estados Nacionais, as práticas econômicas dominantes conformaram o chamado “mercantilismo”. A lista a seguir apresenta possíveis motivos para a realização das grandes navegações:
I – Busca de novos mercados
II – Busca de metais preciosos
III – Busca de novas rotas para o Oriente
IV – Colonialismo
​​​​​​​A alternativa que apresenta corretamente os objetivos com a realização das grandes navegações é:
A. Apenas I e II.
B. Apenas I e III.
C. Apenas I, III e IV.
D. Apenas II, III e IV.
E. I, II, III e IV.
Desafio
No ano de 1516, Thomas Morus publicou seu livro, A Utopia. Na primeira parte da obra, o escritor fez uma descrição da sociedade inglesa daquele tempo e das transformações pelas quais estava passando. Leia um trecho desse texto:
“A principal causa da miséria pública reside no número excessivo de nobres ociosos, que se nutrem do suor e do trabalho de outrem e
​​​​​​​que, para aumentar seus rendimentos, mandam cultivar suas terras, escorchando os rendeiros até a carne viva. Não conhecem outro gênero de economia. Mas tratando-se, ao contrário, de comprar um prazer, são pródigos [...]. E não menos funesto é o fato de arrastarem consigo uma turba de lacaios sem estado e incapazes de ganhar a vida.”
Partindo do diagnóstico realizado por Morus, propomos o seguinte desafio: você está ensinando a transição da Idade Média para a Idade Moderna para uma turma do Ensino Médio e precisa explicar a crise na sociedade de ordens a partir dos privilégios da nobreza feudal. Como você utilizaria A Utopia para abordar esse tema e vinculá-lo aos privilégios de classe existentes no presente?
Resposta
Sabemos que, durante a Baixa Idade Média, ocorreu uma crise na sociedade de ordens em função das relações de exploração estabelecidas entre a nobreza feudal e os camponeses e os confrontos de interesses decorrentes do surgimento da burguesia. Essa situação é narrada por Thomas Morus no excerto.
É possível fazer algumas analogias entre os privilégios de classe existentes no presente perguntando aos alunos sobre as desigualdades na distribuição da riqueza existentes do Brasil e no mundo e quais são as principais formas de enriquecimento.
Desta forma, é possível introduzir a temática das transformações sociais ocorridas na transição da Idade Média para a Moderna e problematizar por que o título do livro de Thomas Morus faz referência à “utopia”. O que seria considerado utópico naquele momento? Em que não lugar se desenvolveria uma sociedade em que a nobreza feudal não fosse ociosa e parasitária?
Exercícios
1. 
Durante os séculos XIV e XV, a Europa atravessou uma crise em diferentes setores da sociedade, que ocasionou o enfraquecimento das relações econômicas e sociais que sustentavam o sistema feudal, o qual fortaleceu as monarquias nacionais. Assinale a alternativa que apresenta as principais características desse processo:​​​​​​​
A. Houve uma descentralização do poder político da figura do rei soberano, fomentando a lógica fragmentária dos feudos, e o surgimento de um novo estrato social, a nobreza feudal, a partir da crescente importância das atividades agrícolas.
B. Houve uma centralização do poder político na figura do rei soberano, fomentando a lógica fragmentária dos feudos, e o surgimento de um novoestrato social, a nobreza feudal, a partir da crescente importância das atividades comerciais.
C. Houve uma centralização do poder político na figura do rei soberano, rompendo com a lógica fragmentária dos feudos, e o surgimento de um novo estrato social, a burguesia, a partir da crescente importância que adquirem as atividades comerciais.
D. Houve uma descentralização do poder político da figura do rei soberano, rompendo com a lógica fragmentária dos feudos, e o surgimento de um novo estrato social, a burguesia, a partir da crescente importância das atividades agrícolas.
E. Houve uma centralização do poder político na figura da nobreza feudal, fomentando a lógica fragmentária dos feudos, e o surgimento de um novo estrato social, a burguesia, a partir da crescente importância das atividades comerciais.
2. 
Durante o período da transição da Idade Média para a Idade Moderna, houve expansão dos limites do mundo conhecido pelos europeus. Esse processo se explica, em parte, por uma mudança nas mentalidades, com o desenvolvimento da ideia de aventura e conquista. Leia as afirmações abaixo:
I) As Grandes Navegações explicam-se pelo fechamento do comércio no Mediterrâneo aos europeus a partir da tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos.
II) As Cruzadas foram importantes no alargamento dos limites do mundo conhecido pelos europeus ocidentais, pois estabeleceram rotas comerciais e contatos culturais.
III) A doutrina da Igreja Católica estimulava o espírito de aventura e o comércio, o que fez com que os reinos católicos fossem os mais prósperos economicamente no início da modernidade.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
A. Apenas I.
B. Apenas II.
C. Apenas III.
D. Apenas I e II.
E. Apenas II e III.
3. 
Um dos marcos da passagem da Idade Média para a Idade Moderna é a crescente importância que as cidades adquirem a partir das transformações culturais, econômicas, políticas e sociais. Sobre esse processo, são feitas as seguintes afirmações. Assinale V para verdadeiro e F para falso para cada uma delas:
(  ) O surgimento dos burgos vincula-se ao processo de ruralização dos centros urbanos e das vilas a partir do estímulo da prática agrícola.
(  ) Os moradores das cidades viviam isolados do mundo rural pelos muros, e essa ausência de contato dificultou o desenvolvimento urbano.
(  ) As cidades desenvolveram-se em função das mudanças na lógica econômicas e, com as universidades, fomentaram novas formas de pensamento.
(  ) O crescimento da importância cultural e econômica das cidades e as transformações daí advindas foram decisivas para o enfraquecimento das relações econômicas e sociais de vassalagem.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:​​​​​​
A. F – V – F – V.
B. V – F – V – F.
C. F – V – V – F.
D. F – F – V – V.
E. V – V – F – F.
4. 
Os humanistas do Renascimento foram os primeiros a esboçar uma periodização da História, estabelecendo os períodos da Antiguidade, da “Idade Média” e da “Idade Moderna”. A ideia deles era marcar uma diferença entre o tempo em que viviam e o passado recente, em detrimento ao passado da Antiguidade clássica. Contra essa periodização, o historiador francês Jacques Le Goff apresentou o conceito de “longa Idade Média”, que incorporaria os tempos modernos. Leia um trecho de sua obra Para um novo conceito de Idade Média (1979):
“Esta longa Idade Média é o contrário do hiato visto pelos humanistas do Renascimento e, salvo raras exceções, pelos homens das Luzes. É o momento da criação da sociedade moderna, do essencial das nossas estruturas sociais e mentais; momento em que se criou a cidade, a universidade, o moinho, a máquina, a hora e o relógio, o livro, o garfo, o vestuário, a pessoa, a consciência.”
A partir de seus conhecimentos sobre a passagem da Idade Média para a Idade Moderna, assinale a alternativa que representa características da modernidade:
A. Desenvolvimento da coletividade, enfraquecimento das cidades, desenvolvimento do comércio e estímulo ao racionalismo.
B. Desenvolvimento da individualidade, fortalecimento das cidades, desenvolvimento da agricultura e estímulo à religiosidade.
C. Desenvolvimento da individualidade, fortalecimento das cidades, enfraquecimento do comércio e estímulo à religiosidade.
D. Desenvolvimento da coletividade, enfraquecimento das cidades, desenvolvimento da agricultura e estímulo à religiosidade.
E. Desenvolvimento da individualidade, fortalecimento das cidades, desenvolvimento do comércio e estímulo ao racionalismo.
5. 
Leia o texto abaixo, escrito pelo historiador Nicolau Sevcenko, sobre a “Revolução Comercial” ocorrida durante o Renascimento:
“O comércio sai da crise do século XIV fortalecido. O mesmo ocorre com a atividade manufatureira, sobretudo aquela ligada à produção bélica, à construção naval e à produção de roupas e tecidos, nas quais tanto Itália quanto Flandres se colocaram à frente das demais. As minas de metais nobres e comuns da Europa Central também são enormemente ativadas. Por tudo isso, muitos historiadores costumam tratar o século XV como um período de Revolução Comercial.”
​​​​​​​A chamada “Revolução Comercial” foi acompanhada por transformações no âmbito da cultura, com modificações nas visões de mundo de parte da população da Europa Ocidental. Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma das transformações no pensamento ocorridas nessa conjuntura:
A. A passagem do antropocentrismo para o iluminismo.
B. A passagem do teocentrismo para o antropocentrismo.
C. A passagem do racionalismo para o teologismo.
D. A passagem do individualismo para o coletivismo.
E. A passagem do universalismo para o iluminismo.
Adam Smith e o pensamento econômico moderno
Desafio
Na obra de Adam Smith, as relações de produção e de trabalho possuem uma importância bastante acentuada, já que o trabalho é considerado esse autor como a riqueza das nações. 
Veja este trecho, em que o Smith fala sobre a especialização do trabalho:
"O aprimoramento da destreza do operário necessariamente aumenta a quantidade de serviço que ele pode realizar, a divisão do trabalho, reduzindo a atividade de cada pessoa a alguma operação simples e fazendo dela o único emprego de sua vida, necessariamente aumenta muito a destreza do operário."
Questões como as condições de trabalho e as consequências humanas da substituição dos homens pelas máquinas, na conjuntura da Revolução Industrial, não foram preocupações de Adam Smith. Contudo, sabe-se dos impactos que essas transformações tiveram no mercado de trabalho. Nos dias de hoje, há uma série de dilemas em relação à aprimoração do trabalho, não somente em relação às máquinas, mas também à tecnologia.
Imagine que você é professor de História, e precisa trabalhar com os alunos, em sala de aula, as mudanças ocorridas no mundo do trabalho, utilizando o pensamento de Adam Smith. 
Proponha uma atividade a ser desenvolvida com os alunos.
Resposta
As transformações no mundo do trabalho e na sociedade em geral, com a disseminação
da tecnologia, apresentam-se como um desafio contemporâneo. Vive-se em um momento
de transformação nas relações e no mercado de trabalho, em função da disseminação de
novas tecnologias – que criam e extinguem profissões – e da precarização das relações
trabalhistas.
Para trabalhar o tema em sala de aula, utilizando a obra de Adam Smith, s erá feita uma
representação para que os alunos a compreendam a historicidade da divisão do trabalho.
Atividade:
Representar, teatralmente, c om a turma, uma produção de cadeiras de forma artesanal,
em uma manufatura e em uma indústria, pedindo que os alunos avaliem o tempo e os
custos de produção, além do custo de venda em cada um dos casos.
Após a atividade, os alunos irão discutir até que compreendam como, por meio da lógica
liberal-capitalista, há um incentivo para maior produtividade, com menosgastos de
produção, e a venda de uma mercadoria mais barata.
A partir disso, devem c omparar ess a s ituação com o mundo do trabalho contemporâneo,
avaliando as transformações que ocorreram nas profissões.
As transformações no mundo do trabalho e na sociedade em geral, com a disseminação
da tecnologia, apresentam-se como um desafio contemporâneo. Vive-se em um momento
de transformação nas relações e no mercado de trabalho, em função da disseminação de
novas tecnologias – que criam e extinguem profissões – e da precarização das relações
trabalhistas.
Para trabalhar o tema em sala de aula, utilizando a obra de Adam Smith, s erá feita uma
representação para que os alunos a compreendam a historicidade da divisão do trabalho.
Atividade:
Representar, teatralmente, c om a turma, uma produção de cadeiras de forma artesanal,
em uma manufatura e em uma indústria, pedindo que os alunos avaliem o tempo e os
custos de produção, além do custo de venda em cada um dos casos.
Após a atividade, os alunos irão discutir até que compreendam como, por meio da lógica
liberal-capitalista, há um incentivo para maior produtividade, com menos gastos de
produção, e a venda de uma mercadoria mais barata.
A partir disso, devem c omparar ess a s ituação com o mundo do trabalho contemporâneo,
avaliando as transformações que ocorreram nas profissões.
As transformações no mundo do trabalho e na sociedade em geral, com a disseminação da tecnologia, apresentam-se como um desafio contemporâneo. Vive-se em um momento de transformação nas relações e no mercado de trabalho, em função da disseminação de novas tecnologias – que criam e extinguem profissões – e da precarização das relações trabalhistas.
Para trabalhar o tema em sala de aula, utilizando a obra de Adam Smith, será feita uma representação para que os alunos a compreendam a historicidade da divisão do trabalho.
Atividade:
Representar, teatralmente, com a turma, uma produção de cadeiras de forma artesanal, em uma manufatura e em uma indústria, pedindo que os alunos avaliem o tempo e os custos de produção, além do custo de venda em cada um dos casos.
Após a atividade, os alunos irão discutir até que compreendam como, por meio da lógica liberal-capitalista, há um incentivo para maior produtividade, com menos gastos de produção, e a venda de uma mercadoria mais barata.
A partir disso, devem comparar essa situação com o mundo do trabalho contemporâneo, avaliando as transformações que ocorreram nas profissões.
Exercícios
1. 
A partir da Revolução Industrial, uma série de transformações ocorreu na Inglaterra, o que levou certos pensadores a refletirem sobre a economia e o Estado. No trecho abaixo, o historiador Maurice Dobb analisa esse contexto cultural, dando ênfase a Adam Smith:
“A preocupação fundamental dos primeiros economistas do tempo de Adam Smith era a noção do interesse individual como força motriz da economia. A partir daqui formulava-se o conceito geral de um sistema econômico impelido por uma energia que lhe era própria, e estudavam-se os seus movimentos, modelados por leis económicas específicas que a economia política clássica revelou e estabeleceu numa obra sem paralelo.”
No excerto, Dobb apresenta uma característica da corrente teórica à qual Smith se filiava. Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, essa característica e essa corrente teórica.​​​​​​​
A. Livre iniciativa, liberalismo.
B. Coletivismo, comunismo.
C. Fim do Estado, socialismo.
D. Livre iniciativa, anarquismo.
E. Coletivismo, feudalismo.
2. 
Adam Smith se insere em uma conjuntura cultural e intelectual de crítica às práticas mercantilistas. Ao viajar pela França e pela Suíça, conheceu as formulações dos fisiocratas, corrente teórica que, a partir da Europa Central, criticava as políticas econômicas predominantes. Em relação ao pensamento fisiocracismo, pode-se dizer que Smith​​​​​​​:
A. se aproxima quanto à livre iniciativa e ao livre mercado, mas se distancia quanto à concepção de riqueza.
B. se aproxima quanto à concepção de riqueza, mas se distancia quanto à livre iniciativa e ao livre mercado.
C. se aproxima quanto à livre iniciativa, ao livre mercado e à concepção de riqueza.
D. se distancia quanto à concepção de riqueza, à livre iniciativa e ao livre mercado.
E. foi indiferente, já que sua crítica ao mercantilismo foi formulada a partir da realidade inglesa.
3. 
Em sua obra Riqueza das Nações, Adam Smith apresenta, de modo interligado, uma teoria econômica e política. Em outras palavras, é um tratado sobre a economia, em que o papel despenhado pelo Estado, nas atividades econômicas, era bastante específico. Sobre o papel do Estado, para Adam Smith, são feitas as seguintes afirmações:
I. Smith acreditava que o Estado serviria somente para garantir a justiça e a segurança. Todas as demais atividades e os demais serviços deveriam ser ofertados pela iniciativa privada.
II. Dentro da concepção de Estado de Smith, além de certas atribuições básicas, como a justiça, a segurança e obras púbicas, havia espaço para determinadas medidas econômicas.
III. Smith foi um precursor do socialismo e do comunismo, teorizados por Karl Marx alguns anos depois, pois defendia o fim do Estado por sua inutilidade na economia e na sociedade.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
A. Apenas I.
B. Apenas II.
C. I e II.
D. I e III.
E. II e III.
4. 
Existe uma interrelação bastante profunda entre a economia e a moral no pensamento de Adam Smith. A partir de certas virtudes morais dos indivíduos, buscaria-se bem-estar comum e coletivo, o que também impulsionaria economia. Assinale V, para Verdadeiro, e F, para Falso, nas afirmações abaixo:
(  ) Os empresários e industriais eram valorizados no pensamento de Smith por sua eficiência e sua sabedoria em relação às decisões econômicas.
(  ) Para Smith, somente o trabalho executado na terra era dignificante do homem, pela relação que os indivíduos estabeleciam com as leis naturais.
(  ) Smith considerava a aristocracia agrária improdutiva, por se dedicar ao efêmero e ao fútil.
(  ) Para Smith, o trabalho era a fonte de toda a riqueza. Por meio dele, poderiam prevenir crimes e alcançariam a harmonia e a justiça social.
A ordem correta de preenchimento das lacunas, de cima para baixo, é:​​​​​​​
A. V – V – F – F.
B. V – F – V – V.
C. V – F – V – F.
D. F – F – V – V.
E. F – V – F – V.
5. 
Em um trecho de sua obra, Riqueza das Nações, escrita no final do século XVIII, Adam Smith descreve uma pequena indústria:
“Tomemos um exemplo de uma manufatura insignificante, mas na qual a divisão do trabalho tem sido frequentemente notada, o fabrico de alfinetes; um operário não treinado nessa atividade (que a divisão de trabalho tornou um ofício distinto), e que não soubesse trabalhar com as máquinas nela utilizadas (para cuja invenção a divisão do trabalho provavelmente contribuiu), mal poderia talvez, ainda que com maior diligência, produzir um alfinete num dia e não seria, com certeza, capaz de produzir vinte. [...] Um homem puxa o arame, outro endireita-o, um terceiro corta-o, um quarto aguça-o, um quinto afia-lhe o topo para receber a cabeça; o fabrico da cabeça requer duas ou três operações distintas; a sua colocação é um trabalho especializado como o é também o polimento do alfinete; até mesmo a disposição dos alfinetes no papel é uma arte independente; e a importante atividade de produzir um alfinete é, deste modo, dividida em cerca de dezoito operações distintas, as quais, nalgumas fábricas, são todas executadas por operários diferentes, embora noutras um mesmo homem realize, por vezes duas ou três dentre elas. [...] Assim, aqueles dez homens produziam em conjunto mais de quarenta e oito mil alfinetes num dia.”
A partir da leitura do trecho acima e de seus conhecimentos sobre a teoria econômica de Adam Smith,assinale a alternativa correta:​​​​​​​
A. Adam Smith defendia que a riqueza de uma nação era proveniente da agricultura. Por isso, sua visão sobre a divisão do trabalho era negativa, pelo êxito rural.
B. Adam Smith defendia que a riqueza de uma nação era proveniente da agricultura. Por isso, sua visão sobre a divisão do trabalho era positiva, pelo aumento da produtividade.
C. Adam Smith defendia que a riqueza de uma nação era proveniente do trabalho. Por isso, sua visão sobre a divisão do trabalho era negativa, pelo aumento da especialização.
D. Adam Smith defendia que a riqueza de uma nação era proveniente do trabalho. Por isso, sua visão sobre a divisão do trabalho era positiva, pela alienação causada no trabalhador.
E. Adam Smith defendia que a riqueza de uma nação era proveniente do trabalho. Por isso, sua visão sobre a divisão do trabalho era positiva, pelo aumento da produção.
John Locke e o pensamento político moderno
Desafio
A conjuntura em que John Locke viveu foi marcada por uma série de conflitos religiosos. Em função do convívio com a intolerância e o dogmatismo e seus efeitos nefastos nas sociedades, Locke dedicou
boa parte de seus pensamentos para fundamentar a importância da tolerância religiosa.
​​​​​​​​​​​​​​imagine que você é um professor do Ensino Médio e precisa utilizar o pensamento de Locke para trabalhar com sua tuma sobre a separação entre o Estado e a religião e a tolerância religiosa. 
Indique pelo menos uma atividade para que os alunos entendam o pensamento de Locke sobre este tema.
Resposta
O pensamento de John Locke sobre a tolerância religiosa permite que o professor aborde em sala de aula as temáticas relativas à separação entre o Estado e a religião e a diversidade religiosa.
O professor pode apresentar textos de jornais e blogs que mostrem a realidade brasileira, textos que evidenciam como as crenças religiosas de certos políticos estão influenciando na elaboração de políticas públicas.
A partir de alguns exemplos, é possível problematizar com os alunos os problemas entre uma relação muito próxima entre o Estado e a religião, como a intolerância que se cria em relação aos que pensam diferente.
A partir daí, o professor deve lembrar que a função do Estado, tanto ​​​​​​​para Locke, como a que é assegurada pela Constituição, é garantir a diversidade religiosa e a liberdade de culto e não influenciar em questões religiosas, nem se deixar por elas influenciar. Locke afirmava isso em seus escritos, explicitando o que era a esfera dos assuntos civis e a esfera das ocupações espirituais.
Desta forma, os alunos poderão compreender a importância que o Estado tem na garantia dos direitos e que políticas públicas desenhadas a partir de viéses religiosos acabam por criar discriminações e intolerâncias.
Exercícios
1. 
John Locke e outros filósofos, como Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, fazem parte de uma corrente de pensamento chamada “contratualismo”, para a qual os homens, vivendo em um estado de natureza, pactuam um contrato social para construção da sociedade civil. Sobre este tema, são feitas as seguintes afirmações:
I – Locke possuía uma compreensão diferente de Hobbes sobre o estado de natureza e sobre o objetivo de se firmar um contrato social.
II – Locke afirmava que o direito à propriedade somente seria garantido se os indivíduos se submetessem inquestionavelmente a um soberano.
III – Locke afirmava que a conformação da sociedade civil se daria para resguardar direitos já existentes no estado de natureza, tais como o direito à liberdade, à propriedade e à vida.
Qual(is) está(ão) correta(s)?​​​​​​​
A. Apenas I.
B. Apenas II.
C. Apenas III.
D. Apenas I e II.
E. Apenas I e III.
2. 
A teoria política de John Locke se insere na tradição de pensamento chamada “contratualismo”, que argumenta a criação da sociedade civil a partir da superação de um “estado de natureza” a partir de um “contrato social”, ou jusnaturalismo, porque defende a existência de direitos naturais dos indivíduos. Porém, Locke foi bastante inovador quanto à relação dos indivíduos com o Estado porquê:​​​​​​​
A. relativizava o direito de desobediência e insurreição, afirmando que ele somente poderia ser empregado pelas classes altas para evitar uma revolução social.
B. condenava o direito de desobediência e insurreição, pois todos os súditos deviam obediência ao soberano, única autoridade que asseguraria a paz.
C. condenava o direito de desobediência e insurreição, pois acreditava que as revoluções, assim como a ocorrida na Inglaterra, eram extremamente maléficas para a política.
D. defendia o direito de desobediência e insurreição, que deveria ser exercido a partir da dissolução de todos os poderes e da implantação de um Estado absolutista.
E. defendia o direito de desobediência e insurreição, caso o Estado não estivesse garantindo o direito à propriedade ou utilizando a força sem legitimidade.
3. 
Leia o trecho abaixo, retirado da obra “Ensaio sobre o entendimento humano” (Livro 2, cap. 1, seção 2):
“Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento.”
Sobre o trecho e a teoria do conhecimento de Locke, são feitas as seguintes afirmações:
I – Ao afirmar que o conhecimento deriva da experiência, Locke se aproxima de outros pensadores empiristas e racionalistas.
II – Neste trecho, podemos perceber a importância da liberdade de pensamento e da consciência individual para o autor, contrariando os dogmas religiosos de sua época.
III – Para Locke, são somente os saberes escolares que modificam a condição da mente como um “papel em branco”.
Qual(is) está(ão) correta(s)?​​​​​​​
A. Apenas I.
B. Apenas II.
C. Apenas I e II.
D. Apenas I e III.
E. Apenas II e III.
4. 
Na teoria do Estado de Locke, há uma separação entre os poderes Executivo, Legislativo e Federativo, e essa proposição está vinculada diretamente ao combate do poder absolutista. Leia o trecho de “Dois tratados sobre o governo” a seguir:
“Uma vez que o grande objetivo do ingresso dos homens em sociedade é a fruição da propriedade em paz e segurança, e que o grande instrumento e meio disto são as leis estabelecidas nessa sociedade, a primeira lei positiva e fundamental de todas as comunidades consiste em estabelecer o Poder Legislativo enquanto primeira lei natural fundamental, que deve reger até mesmo o Poder Legislativo. Ela é, em si mesma, a preservação da sociedade e — até o ponto em que seja compatível com o bem público — de qualquer pessoa que faça parte dela. Esse Poder Legislativo não é somente o poder supremo da comunidade, mas sagrado e inalterável nas mãos em que a comunidade uma vez o tenha colocado.”
Se a separação entre os poderes é uma medida para frear o poder absolutista dos reis, podemos afirmar que, para Locke, a supremacia do Poder Legislativo se relaciona:​​​​​​​
A. ao descrédito nas leis, que necessitavam de um órgão que não somente as elaborasse, mas também averiguasse sua aplicação e desenvolvesse ações concretas de efetivação dos direitos.
B. ao descrédito nas leis e também à necessidade de um poder centralizado e forte, sob comando do rei e de sua corte, sem a interferência das demais instituições.
C. à importância que conferia às leis e à conjuntura inglesa do final do século XVII, com as ações do parlamento durante a Revolução Gloriosa.
D. à importância que conferia às leis e ao fortalecimento da monarquia absoluta após os eventos das revoluções inglesas ao longo do século XVII.
E. à importância que conferia às leis, elaboradas ainda no estado de natureza, que necessitavam do Legislativo apenas para materializá-las.
5. 
Para John Locke, os homens possuemcertos direitos naturais. Para preservar esses direitos, deixaram o “estado de natureza” e estabeleceram um contrato entre si, criando o governo e a sociedade civil. O autor inglês é considerado um dos principais autores do liberalismo político, tendo lançado as bases para o desenvolvimento do Estado liberal. A partir de seu conhecimento sobre a teoria política de Locke, assinale a alternativa que apresenta as principais funções de um Estado para esse autor.
A. Garantir os direitos à liberdade, à propriedade e à vida.
B. Legitimar o direito divino dos reis.
C. Fomentar os direitos humanos dos cidadãos.
D. Intervir na economia como forma de regulação dos mercados.
E. Instituir o Poder Legislativo como o poder mais importante do Estado.
As bases do pensamento moderno
Desafio 
Nas últimas décadas, a temática do meio ambiente tem sido assunto de debates e políticas públicas, buscando a proteção ambiental e um estilo de vida mais sustentável frente às inúmeras transformações climáticas pelas quais nosso planeta passa em decorrência da ação dos seres humanos. Veja o que TOZONI-REIS (2004, p. 34) fala sobre a educação ambiental:
“A compreensão da relação homem-natureza tem sido tema central nas reflexões sobre o agravamento acelerado da crise ambiental que se tem vivido nas últimas décadas, especialmente no que diz respeito ao antagonismo que contém e que é criado pela organização da produção econômica na sociedade moderna.”
Sabe-se que a relação entre os seres humanos e a natureza foi profundamente modificada durante a Idade Moderna, quando se difundiu uma separação entre essas duas esferas, com o domínio dos indivíduos (sujeitos) sobre o meio ambiente (objeto), em uma visão cientificista, mecanicista e tecnológica.
Suponha a seguinte situação: você, como futuro professor, está trabalhando a temática da Idade Moderna com uma turma do Ensino Médio e gostaria de aproximar as reflexões sobre a ciência daquele período com a contemporaneidade. De que forma você utilizaria o pensamento de Galileu Galilei e René Descartes sobre a relação entre seres humanos e natureza para promover a educação ambiental?
Resposta
Para trabalhar com o pensamento de Galileu Galilei e René Descartes quanto à relação entre seres humanos e natureza, é preciso apresentar aos alunos o paulatino processo de subjugação dos objetos ao conhecimento humano, transformação ocorrida durante a modernidade, em que o homem passa a se conceber como sujeito cognoscente, e explicar o mundo a partir de leis e de outros mecanismos de funcionamento. Para alguns autores, essa visão cientificista e mecanicista marca o desenvolvimento do antropoceno e do especismo (a superioridade da espécie humana frente às demais) e um distanciamento das conexões entre os indivíduos e seus ambientes, vistos apenas utilitariamente.
Explicitando a origem desse pensamento e as formas como esses pensadores imaginavam a relação entre os seres humanos e o ambiente, é possível demonstrar aos alunos que a forma como os seres humanos se relacionam com o planeta não é imutável, pois nem sempre foi assim. Isso possibilita que os alunos percebam a possibilidade de outras formas de se comportar perante a natureza e de desenvolver outros valores em relação às demais espécies. Nesse debate, abre-se a possibilidade de discutir o vegetarianismo e o veganismo como posturas éticas e morais.
Assim, as catástrofes ambientais, as mudanças climáticas e as polêmicas em relação às políticas públicas desenvolvidas para o meio ambiente são temas que permitem conhecer de que forma os seres humanos refletiram sobre sua relação com o meio ambiente e compreender o momento em que ocorre uma objetificação da natureza.
Exercícios
1. 
Na Europa Ocidental, durante os séculos XV e XVI, houve uma série de transformações no âmbito da cultura e do pensamento. Leia o trecho a seguir, de autoria de John Hale, que faz referência a essas mudanças:
“Entre 1450 e 1620 a Europa testemunhou a onda mais carregada de energia intelectual e criativa que jamais passara pelo continente. Foi igualmente um período em que se deram mudanças tão extraordinárias – religiosas, políticas, econômicas e, em consequência das descobertas ultramarinas, globais – que nunca anteriormente tantas pessoas haviam visto o seu tempo como único, referindo-se a ‘esta nova época’, ‘à presente época’, ‘a nossa época’.”
A partir de seus conhecimentos sobre o período em questão, assinale a alternativa correta:​​​​​​​
A. Parte das transformações descritas no excerto relacionam-se à emergência do humanismo, suas características antropocentristas e de individualidade dos sujeitos.
B. Parte das transformações descritas no excerto relacionam-se à emergência do humanismo, às suas características proféticas e de coletividade dos sujeitos.
C. Parte das transformações descritas no excerto relacionam-se à emergência do humanismo, às suas características antropocentristas e de coletividade dos sujeitos.
D. Parte das transformações descritas no excerto relacionam-se à emergência do teocentrismo, às suas características antropocentristas e de individualidade dos sujeitos.
E. Parte das transformações descritas no excerto relacionam-se à emergência do teocentrismo, às suas características proféticas e de coletividade dos sujeitos.
2. 
Ainda que as bases do pensamento moderno tenham correspondência com a cultura medieval, houve significativas transformações na visão dos seres humanos e de sua relação com a natureza durante a Idade Moderna. Em relação às semelhanças e às diferenças entre o pensamento medieval e o moderno, são feitas as seguintes afirmações:
I – Enquanto o pensamento da Idade Média esteve orientado por uma perspectiva humanista e antropocêntrica, a filosofia moderna recuperará os ideais greco-romanos e da escolástica medieval.
II – Uma das bases do pensamento moderno, tanto para a ciência como para a filosofia, foi a experimentação e a observação como contraposição às crenças religiosas e à providência divina.
III – Ao enfatizar uma perspectiva antropocêntrica, o pensamento medieval dotou os seres humanos de uma crença na capacidade de controle e domínio sobre a natureza.
Qual(is) está(ão) correta(s)?​​​​​​​
A. Apenas I.
B. Apenas II.
C. Apenas III.
D. Apenas I e II.
E. Apenas II e III.
3. 
A despeito das continuidades existentes entre a Idade Média e a Idade Moderna, há uma profunda diferença entre o pensamento medieval e o moderno no que diz respeito aos seres humanos e sua relação com o mundo. Sobre essas diferenças, são feitas as seguintes afirmações. Assinale V para Verdadeiro e F para Falso.
(  ) O pensamento medieval estruturou-se em preceitos teocêntricos, já a modernidade caracteriza-se por uma visão de mundo antropocêntrica.
(  ) As transformações ocorridas na visão de mundo medieval podem ser identificadas na ciência e na filosofia, mas não nas artes plásticas.
(  ) A escolástica foi o principal elemento filosófico que caracterizou o pensamento moderno.
(  ) Houve, por parte dos humanistas, um esforço para a articulação da religião e sua concepção de ser humano e mundo.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A. V – F – V – V.
B. V – F – F – V.
C. V – V – F – F.
D. F – F – F – V.
E. F – F – V – V.
4. 
O mercantilismo está ligado historicamente ao processo de afirmação dos Estados Modernos na Europa e à conformação do chamado Antigo Regime. Leia as alternativas a seguir, que fazem referência a esse sistema econômico e político.
I – O mercantilismo pode ser definido como um conjunto de práticas econômicas que articulou a monarquia absolutista, o colonialismo e a sociedade estamental.
II – Os Estados Modernos adotaram políticas econômicas liberais para se contrapor à intervenção do Estado na economia, característica do período medieval.
III – O mercantilismo ocasionou o esfacelamento do poder real em função do acúmulo de poder político e econômico da burguesia, levando à descentralização política.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
A. Apenas I.
B. Apenas II.
C. Apenas III.
D. Apenas I e II.E. Apenas II e III.
5. 
Teoricamente, as práticas mercantilistas eram fundamentadas na reflexão de diferentes pensadores que se dedicaram a pensar não somente o funcionamento e a organização do Estado, mas também sobre sua riqueza e suas finanças. Leia o trecho a seguir, que faz referência à economia da Europa Ocidental durante o início da Idade Moderna:
“Os estados modernos da Europa tiveram de enfrentar as exigências decorrentes do seu aparelho central (administração, justiça, forças armadas, representação no estrangeiro, etc.) e tiveram de obter os recursos financeiros indispensáveis sem poderem contar com as antigas ajudas feudais. Para tanto, era necessário ouro, sobretudo em períodos de guerra, tão frequentes naquela época, em que o estado de guerra era uma situação normal nas relações entre estados, quase sempre tendo como causa conflitos comerciais [...]”
O excerto faz referência a duas características da política econômica mercantil; são elas:
A. O metalismo e o monopólio.
B. O metalismo e a balança comercial favorável.
C. A balança comercial favorável e o metalismo.
D. A balança comercial favorável e o monopólio.
E. O protecionismo e o metalismo.

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