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atlas de ectoparasitas

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Atlas de Ectoparasitas
 -Flebotomíneos-
Bruna Costa da Silva 2426796
Brenda Roberta Marinho 2953639 
Ghyovana Maria Briz Barbosa 2294230 
Luiza Sampayo Coelho 2470690
Heloisa Furtado de Andrade 1976825
Roberto Carlos Tedesco 1988333
Letícia Carvalho Pereira 2384860
Tainá Cristine Lobo 2318685
Maria Luiza Reis 7114310
Anne karine de Brito Silva 2737850
Giovanna Leite Tiezzi Cardoso 2465779
 Isabela Souza de Oliveira 2341013
-Integrantes do grupo-
-SUMÁRIO-
INTRODUÇÃO .................................................... 1
LEISHMANIA ...................................................... 2
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA....4
LEISHMANIA AMAZONENSIS ........................... 5
CICLO DE TRANSMISSÃO DA LEISHMANIA......6
SOBRE A LUTZOMYA.........................................7
LUTZOMYIA LONGIPALPIS .............................. 8
LUTZOMYIA FLAVISCUTELLATA ...................... 10
MICROPYGOMYIA GOIANA ............................. 12
LUTZOMYA SHANNONI ................................... 13
NYSSOMIA NEIVAI............................................ 14
HABITAT DO L. NEVAI...................................... 15
LUTZOMYIA WHITMANI...................................17
LUTZOMYIA INTERMEDIA................................18
LUTZOMYA CHAGASI........................................19
CONCLUSÃO......................................................20
BIBLIOGRAFIA....................................................25
 Flebotomíneos são pequenos insetos, conhecidos popularmente
como “mosquito palha”, “asa dura”, ou “birigui” que compõem a
subfamília dos Psychodidae; são dípteros, possuem o corpo piloso e
delgado e são animais de hábitos noturnos. 
 Detém uma característica exclusiva que permite diferenciá-los dos
outros insetos dípteros que é a capacidade de desenvolverem todo seu
estágio larvar em matéria orgânica que está depositada no solo e não
na água. Quando em sua fase adulta apresentam dimorfismo sexual e
há diferença entre a alimentação de fêmeas e machos, as fêmeas são
hematófagas, pois usam os nutrientes do sangue para maturação
ovariana enquanto que os machos necessitam apenas de seiva.
 Os Flebotomíneos estão divididos em seis gêneros pelo mundo:
Lutzomyia, Brumptomyia e Warileyia que são encontrados em território
americano e os gêneros Phlebotomus, Sergentomyia e Chinius que são
encontrados na Ásia, Europa e África.
 O Brasil por ser um país de clima tropical e densa área florestal acaba
proporcionando condições ambientais perfeitas para esse inseto; o que
consequentemente gera preocupações à Saúde Pública, pois algumas
espécies são vetores de Leishmaniose. 
 As duas espécies responsáveis por transmitirem a Leishmania
infantum chagasi, que provoca a Leishmaniose Visceral são Lutzomyia
longipalpis e Lutzomyia cruz. Já a Leishmaniose tegumentar apresenta
diversas espécies de Leishmania como vetores, entre elas: Leishmania
major, Leishmania amazonensis e Leishmania braziliensis. É uma
doença endêmica em 88 países e por isso recebe atenção especial da
OMS.
-Introdução-
1
HOSPEDEIROS E RESERVATÓRIOS
 A interação reservatório-parasito é considerada um sistema
complexo, na medida em que é multifatorial, imprevisível e dinâmico,
formando uma unidade biológica que pode estar em constante
mudança em função das alterações do meio ambiente. 
 São considerados reservatórios da LTA as espécies de animais que
garantam a circulação de leishmânias na natureza dentro de um
recorte de tempo e espaço.
MODO DE TRANSMISSÃO 
 O modo de transmissão é através da picada de insetos
transmissores infectados. 
Não há transmissão de pessoa a pessoa. 
PERÍODO DE INCUBAÇÃO 
 O período de incubação da doença no ser humano é, em média, de
dois a três meses, podendo variar de duas semanas a dois anos.
-Leishmania-
2
PADRÕES EPIDEMIOLÓGICOS 
 Atualmente, pode-se dizer que, no Brasil, a LTA apresenta três padrões
epidemiológicos
característicos:
SILVESTRE
 Neste padrão, a transmissão ocorre em área de vegetação primária e
é, fundamentalmente uma zoonose de animais silvestres, que pode
acometer o ser humano
quando este entra em contato com o ambiente silvestre, onde esteja
ocorrendo enzootia.
OCUPACIONAL E LAZER 
 Este padrão de transmissão está associado à exploração
desordenada da floresta e derrubada de matas para construção de
estradas, usinas
hidrelétricas, instalação de povoados, extração de madeira,
desenvolvimento de
atividades agropecuárias, de treinamentos militares e ecoturismo .
-Leishmania-
3
4
 A leishmaniose tegumentar americana – LTA ou “ferida brava ou
úlcera de bauru” é uma doença infecciosa, não-contagiosa, causada
por protozoário do gênero Leishmania, de transmissão vetorial, que
acomete pele e mucosas, tendo como reservatórios
marsupiais e roedores, como a preguiça, o tamanduá. O cão
doméstico não é reservatório da LTA, sendo acidentalmente infectado
e podendo ter cura espontânea da
doença, não sendo necessárias medidas de controle (inquérito ou
eutanásia). Será apenas um sentinela da ocorrência da transmissão da
doença na localidade. A transmissão se da por picadas várias de
espécies de flebotomíneos (mosquito palha, cangalhinha, etc.),
principalmente do gênero Lutzomyia. O período de incubação no
homem, em média de 2 meses, podendo apresentar períodos mais
curtos (duas semanas) e mais longos (dois anos).
Leishmaniose tegumentar americana
DEFINIÇÃO
 A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), é uma doença
infecciosa, não contagiosa, causada por diferentes espécies de
protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e
mucosas. Primariamente, é uma infecção zoonótica, afetando
outros animais que não o ser humano, o qual pode ser
envolvido secundariamente.
 AGENTE ETIOLÓGICO
 A Leishmania é um protozoário pertencente à família
Trypanosomatidae, parasito intracelular obrigatório das células
do sistema fagocítico mononuclear, com duas formas
principais: 
uma flagelada ou promastigota, encontrada no tubo digestivo
do inseto vetor, e outra aflagelada ou amastigota, observada
nos tecidos dos hospedeiros vertebrados (Figuras 6 e 7).
5
-Leishmania AMAZONENSIS-
 Este ciclo ocorre em áreas de florestas primárias e secundárias da
Amazônia Legal (Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão),
e também é verificado nos estados das regiões Nordeste (Bahia),
Sudeste (Minas Gerais e São Paulo), Centro-Oeste (Goiás) e Sul
(Paraná). 
 O parasito foi isolado de roedores silvestres do gênero Proechymis
e o Oryzomys. Embora o papel desempenhado por estes animais
silvestres no ciclo de transmissão ainda não tenha sido bem-definido,
as evidências encontradas indicam estes roedores como
reservatórios desta espécie de Leishmania. 
 Os flebotomíneos vetores são L. flaviscutellata, L. reducta e L.
olmeca nociva (Amazonas e Rondônia). Estas espécies são pouco
antropofílicas, o que justifica uma menor frequência de infecção
humana por esta Leishmania. 
 Seu principal vetor, L. flaviscutellata, apresenta ampla distribuição
geográfica, sendo encontrado em diferentes habitats de países
fronteiriços ao Brasil e nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará,
Rondônia, Roraima, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão, Distrito
Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo,
Minas Gerais e São Paulo, ocorrendo em matas úmidas, onde
apresenta densidade elevada (Figura 21). A L. amazonensis causa
úlceras cutâneas localizadas e, ocasionalmente, alguns indivíduos
podem desenvolver o quadro clássico da leishmaniose cutânea
difusa (LCD).
-CICLO DE TRANSMISSÃO DA
LEISHMANIA AMAZONENSIS-
6
Os insetos do gênero Lutzomyia tem considerável importância na
transmissão de doenças como bartonelose, arboviroses e,
principalmente, a leishmaniose visceral e a leishmaniose tegumentar,
ambos presentes na cidade de Goiás, local escolhido para realizar
capturas de insetos com armadilhas durante doze meses, a fim de
estudar a população de flebotomíneos existentes. Após a captura, todos
os flebotomíneos foram identificados oito espécies na cidadede Goiás,
de um total de 370 capturados.
As espécies identificadas foram: Lutzomyia longipalpis, Lutzomyia
whitmani, Lutzomyia intermédia, Lutzomyia lenti, Lutzomyia shannoni,
Lutzomyia peresi, Lutzomyia baculus e Lutzomyia goiana. Apesar de
terem sido capturados poucos flebotomíneos, contatou-se a presença de
fêmeas da espécie L. longipalpis além de caso humano e canino de
leishmaniose visceral.
 
Sobre a Lutzomya....
 
Nome científico: Lutzomyia
Nome popular: bartonelose, arboviroses e
leishmaniose
Ciclo de vida: digenético (heteroxênico),
vivendo alternadamente em hospedeiros
vertebrados e insetos vetores, estes
últimos sendo responsáveis pela
transmissão dos parasitas de um mamífero
a outro.
Hospedeiros: animais silvestres e os insetos flebotomíneos que
abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro
também pode ser o cão doméstico.
Habitar: lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
7
Lutzomyia longipalpis após 8 dias.
(pupa)
 
-LUTZOMYIA LONGIPALPIS-
 É considerado um agente etiológico pertencentes a família da
leishmania, são elas Lutzomya Longipalpis causadoras da
leishmaniose visceral denominados um dos principais vetores dentre
as espécies de flebotomíneos.
 Seu mecanismo de transmissão ocorre através da picada provocada
pelo flebotomíneos a LV tem alta distribuição por parte de seus
vetores devido a sua capacidade advindas de compostos orgânicos.
 O seu ciclo envolve quatro fazes como ovo, larva no qual possui
quatro fases, incluindo a pupa e adultos, além da espécie conseguir se
adaptar ao ambiente humano.
Lutzomyia longipalpis após 6 dias
de sua formação. (larva)
 
8
HOSPEDEIROS
 Superfície da pele do homem, animal e vertebrado.
NOME CIENTÍFICO
 Lutzomyia Longipalpis
NOME POPULAR
 Mosquito Palha
CICLO DE VIDA
 Seu ciclo contém as seguintes fases: ovo, apresenta
quatro estágios larvários seguido da pupa (imagem
ilustrativa acima) em seu estágio final encontramos o
alado no qual será classificado como holometábolos,
podemos diferenciá-los como dípteros.
HABITAT
 Podem ser encontrados em rochas e concavidades
como troncos de árvores.
9
 A Lutzomyia flaviscutellata é um pequeno inseto pertencente a
ordem Diptera, família Psychodidea e sub família Phlebotominae.
Esse inseto, também conhecido como mosquito palha, é o
principal vetor da transmissão da leishmaniose, mas
especificamente da Leishmania (L) amazonenses, protozoário
pertencente ao gênero Leishmania. Esse inseto também é
responsável pela transmissão de outros patógenos, tais como, a
bartonelose e arbovírus. (DA SILVA., 2019)
 O inseto adulto apresenta corpo piloso, pernas longas e
delicadas, asas eretas sobre o corpo quando em repouso (figura 1),
voo saltitante e silencioso descrevendo uma trajetória em “zig zag”,
chagando a 3,5mm de comprimento. Apresentam dimorfismo
sexual, tendo como principal característica diferencial os últimos
segmentos abdominais, o macho possui um apêndice bem
desenvolvido apresentando genitália externa, a fêmea por sua vez,
apresenta o último segmento do abdômen arredondado e
genitália interna (figura 1)
-Lutzomyia flaviscutellata-
10
Figura 1: dimorfismo sexual da Lutzomyia flaviscutellata, indicando a
diferença morfológica no último segmento abdominal (seta), do macho
(A) e da fêmea (B).
 Os flebotomíneos são holometábolos, ou seja, no decorrer do seu
desenvolvimento sofrem metamorfose completa, apresentando quatro
fases biológicas: ovo, larva, pupa e adulto. Nos estágios imaturos não
necessitam de água parada para completar sem desenvolvimento. As
larvas se alimentam de matéria orgânica depositadas no solo e, os
adultos se alimentam de derivados de açucares, retirando do néctar de
frutas, flores e seiva de plantas.
 Além da dieta rica em carboidratos, as fêmeas praticam a
hematofagia, pois necessitam de derivados e compostas sanguíneos
para maturar seus ovos, dessa forma, durante sua alimentação ocorre
o repasto sanguíneo, ocorrendo assim a transmissão dos patógenos,
mencionados anteriormente.
11
 
A
 
BB
 Flebotomíneos tem considerável importância na transmissão de
agentes etiológicos de doenças tais como bartonelose, arboviroses e
especialmente a leishmaniose visceral e leishmaniose tegumentar
americana, faz parte chamadas
zoonoses.
 
-Micropygomyia goiana-
 habitat
 Solo úmido e rico em matéria orgânica; por exemplo: troncos de
árvores, folhas caídas, copa das árvores, frestas em rochas e em
cavernas.
Ciclo de vida
 Ovo, larva, pupa e adulto. 
seu ovo tem tamanho de 300 a 500mm, com coloração amarelada ou
esbranquiçadas quando posto, em seguida castanho escuro.
 Estes apresentam dimorfismo sexual e se diferenciam através
de estruturas morfológicas e também no comportamento
alimentar, tem de 1 a
3mm de comprimento.
 Comportamento: Os adultos exibem corpo piloso, pernas longas e
delicadas,
asas eretas sobre o corpo quando em repouso, voo saltitante e
silencioso em
forma de "zig zag".
12
-Lutzomya shannoni-
 A espécie tem hábitos antropofágicos é
são a versão primária do vírus da
estomatite vesicular ,são frequentes em
bovinos e ovinos. são considerados um
agente prejudicial a saúde publica devido a
transmissão de diversos organismos virais
para humanos e animais. são chamados de
mosca de areia por ter como característica
uma aparência peluda. Ambos os gêneros
se alimentam do néctar de plantas mas as
fêmeas precisam de uma refeição de
sangue para amadurecer um segundo lote
de ovos.
13
 Ciclo de Vida 
 De acordo com as praticas
laboratoriais,apresentam três fases até
sua fase adulta com média de 36 à 74
dias , os ovos são a primeira fase e
demoram de 6 a 12 dias para
chegarem ao primeiro estágio da larva
onde permanecem de 5 à 13 dias logo
após chegam a segunda, terceira e
quarta fase larvaria, sua expectativa
de vida na fase adulta é de 4 à 15 dias. 
 Hábitat
 São frequentes em florestas amadeiradas, encontradas da
Argentina até a parte norte dos Estados Unidos. 
14
 É a principal espécie vetora da LTA no
território paulista e
transmissores de Leishmania (V.) braziliensis.
A Leishmaniose Tegumentar Americana
(LTA) é conhecida no Estado de São Paulo
desde 1895. No início do século passado era
conhecida pelo seu caráter ocupacional,
acometendo trabalhadores associados a
atividades de desmatamento, sendo uma
zoonose silvestre e o homem hospedeiro
acidental do protozoário. A incidência da
doença voltou a crescer por volta de 1978, na
região sul do Estado, e daí em diante a
incidência mantém-se crescente e ocorre de
forma endêmica em áreas de colonização
estabelecida, sem caráter ocupacional, com
ciclo de transmissão zoonótico associado a
animais domésticos ou
sinantrópicos(TOLEZANO, 1994)
NYSSOMIA NEIVAI
CARACTERÍSTICAS
 Em L. (N.) neivai pode-se observar um maior número de tubérculos
formando uma ou mais fileiras, quando comparados aos observados no
exocórion de L. (N.) intermedia.
Em características gerais, as larvas, das duas espécies, apresentaram-se
bastante semelhantes. Porém, as larvas do primeiro estádio revelaram
diferenças significativas com relação aos outros estádios evolutivos,
destacando a presença de egg buster, o tamanho das antenas e o número
de cerdas caudais. Lutzmya (N) neivai foi descrita por Pinto (1926), a partir
de um macho capturado dentro de uma residência no Instituto Butantan,
Município de São Paulo. Posteriormente, foi considerada como sinônimo de
L (N) intermedia por Pinto (1930), sendo reavaliada por Marcondes (1996),
com base no holótipo macho e uma fêmea de Fortim Campero,
Departamento de Tarija, Bolívia. Algumas estruturas permitiram distinguir
as duas espécies: espermatecas, dutos comuns e dentes horizontais do
cibário.
15
-HABITAT DO L. NEVAI-
Lutzmya (N) neivai vem sido registrada em áreas endêmicas de LTA, por L
(V.) braziliensis, no Sudeste e Sul do Brasil ( Andrade-Filho et al. 2007).
Anteriormente, Marcondes et al., (1997) já sugeria a possibilidade desta
espécie atuar como vetor nestas regiões, especialmente nas áreasmais
frias e secas. Evidências mais consistentes surgiram recentemente em
estudos desenvolvidos no Sul do Brasil. No Paraná, investigações sobre a
fauna flebotomínica em 37 municípios apontavam a predominância de L.
(N.) neivai, registrando a concordância da distribuição espacial da espécie
com as áreas de transmissão de LTA (Silva et al. 2008)
Com o registro recente dos primeiros casos autóctones de LTA em Porto
Alegre, RS, estudos foram conduzidos com o intuito de elucidar a
epidemiologia local. Capturas de flebotomíneos, no peri-domicílio da
residência de um dos pacientes revelaram que 94,9% dos espécimes
coletados eram L. (N.) neivai, não sendo registrada a presença de qualquer
outra espécie de flebotomíneo associada à transmissão de L (V.) braziliensis
(Alfredo C.R. Azevedo, dados não publicados), o que permitiu sugerir L. (N.)
neivai como vetor.
Posteriormente, exemplares desse flebotomíneo, coletados na mesma
área, foram caracterizados com infecção natural por Leishmania (Vannia)
sp. (Pita-Pereira et al. 2009). Também, em publicação recente, tem-se o
registro de infecção natural de L. (N.) neivai por Leishmania (Viannia) sp,
num foco de LTA no Estado de Santa Catarina (Marcondes et al. 2009).
Considerando que a única leishmânia do sub-gênero Viannia circulante em
humanos ao Sul do Brasil é L. (V.) braziliensis e que este parasito foi isolado
de pacientes (destas duas áreas) e caracterizado, as infecções naturais
encontradas nestes flebotomíneos tratam-se desta leishmânia.
Dados interessantes sobre a capacidade de L. (V.) neivai se adaptar ao
ambiente modificado pelo homem foram revelados em estudos sobre os
hábitos alimentares da espécie no peri-domicilio (Dias et al. 2007), sendo
este um aspecto importante da competência vetorial a ser considerado.
Causador de
 Duas leishmânias distintas dermotrópicas a Leishmania (Viannia)
braziliensis e a Leishmania (Viannia) shawi e ter hábitos diferenciados
com a ocupação de diferentes ecótopos. L. (N.) whitmani é sugerido o
mais importante transmissor da Leishmaniose Tegumentar
Americana no Brasil.
Nome científico 
 Lutzomyia whitmani
Ciclo de vida 
 Cerca de um mês e 10 dias
Habitat
 O parasita foi encontrado em todos os tipos de vegetação.
Hospedeiros
 Seres humanos, animais domésticos e sinantrópicos.
Lutzomyia whitmani: a-cabeça da
fêmea; b-cabeça do macho e
antenômero ; c-asa da fêmea; d-asa
do macho; e-cibário da fêmea; f-
espermateca; g-basistilo, dististilo,
parâmero e lobo lateral, detalhe da
ponta do filamento genital.
16
-Lutzomyia whitmani-
17
 A distribuição geográfica de flebotomíneos pertencentes a Lutzomyia
intermedia é mostrada, baseada em coletas de insetos para o presente
estudo e em informações da bibliografia e informações pessoais. O
assunto é discutido, em relação ao clima e à altitude e latitude.
Lutzomyia intermedia foi encontrada em altitudes e latitudes menores,
indicando melhor adaptação desta a climas mais frios e secos.
 É um flebótomo que ocorre nas florestas com o seu máximo de
desenvolvimento nas suas encostas úmidas, mas que acabam ocupando
também áreas de relevo pouco planas ou movimentadas. No Brasil,
essas encostas pertencem às serras do Mar da Mantiqueira e no
noroeste da
 Argentina, situam-se na Cordilheira dos Andes. Provável que a espécie
exista nas serras florestadas do interior do nordeste brasileiro.
-Lutzomyia Intermedia-
 Os flebotomíneos são insetos de pequeno porte cujo comprimento
varia entre 1 e 3 mm e raramente chegam a 5 mm. Tem corpo com
aspecto densamente com muitos pelos, pernas longas e geralmente são
de cor parda. A locomoção caracteriza-se pelo vôo saltitante. Os
flebotomíneos se desenvolvem no solo rico em matéria orgânica e
úmido, mas nunca em meio totalmente líquido. Sua fase do ciclo da vida
dura aproximadamente 36 dias, gostam de criar à noite, quando
também ocorrem mais frequentemente as desovas e as troca do
exoesqueleto dos adultos das duas espécies. As fases imaturas das
espécies resistem a ficar imerso na água por até 1 hora e a baixa
temperatura de 5ºC por até 6 horas.
Caracteristicas
 Na (C) temos porção final do abdômen de uma fêmea de Lutzomyia
intermedia, onde
as estão sendo apontadas para as espermatecas que é onde
armazenam os espermatozoides em alguns animais.
• São menos seletivos quanto à fonte, podendo picar o homem, cães,
gatos, aves e
outros animais com muita avidez.
• No Brasil, 17 espécies que se distribuem por todo o território nacional
uma delas é a
de Lutzomyia intermedia.
Curiosidades 
18
Esse tipo de parasita (L. chagasi) é transmitido através da picada das
fêmeas de flebotomineo infectadas, os insetos são pequenos e de
coloração amarelada.
 
Hospedeiro: 
animais domésticos que têm contato e são picados por insetos do
tipo flebotomineo.
Transmissão:
 Segundo pesquisa, “No Brasil, a forma de transmissão é através da
picada dos vetores - L. longipalpis ou L. cruzi – infectados pela
Leishmania (L.) chagasi.”
Nome Científico:
 lutzomyia chagasi (Ou Leishmania (Leishmania) infantum)
Nome Popular: mosquito-palha, tatuquira, cangalhinha e birigui.
Ciclo de vida:
-Lutzomya Chagasi-
19
Conclusão
 
Neste trabalho abordamos sobre o assunto Atlas de Ectoparasitas onde
buscamos conhecer e analisar sobre cada um deles em especificamente
sobre o Flebotomíneos. 
Flebotomíneos são pequenos insetos, conhecidos popularmente como
“mosquito palha”, “asa dura”, ou “birigui” que compõem a subfamília dos
Psychodidae; 
São dípteros, possuem o corpo piloso e delgado e são animais de
hábitos noturnos. 
 Detém uma característica exclusiva que permite diferenciá-los dos
outros insetos dípteros que é a capacidade de desenvolverem todo seu
estágio larvar em matéria orgânica que está depositada no solo e não na
água. 
Quando em sua fase adulta apresentam dimorfismo sexual e há
diferença entre a alimentação de fêmeas e machos, as fêmeas são
hematófagas, pois usam os nutrientes do sangue para maturação
ovariana enquanto que os machos necessitam apenas de seiva. 
 Os Flebotomíneos estão divididos em seis gêneros pelo mundo:
Lutzomyia, Brumptomyia e Warileyia que são encontrados em território
americano e os gêneros Phlebotomus, Sergentomyia e Chinius que são
encontrados na Ásia, Europa e África. 
 O Brasil por ser um país de clima tropical e densa área florestal acaba
proporcionando condições ambientais perfeitas para esse inseto
também; o que consequentemente gera preocupações à Saúde Pública,
pois algumas espécies são vetores de Leishmaniose. 
 As duas espécies responsáveis por transmitirem a Leishmania infantum
chagasi, que provoca a Leishmaniose Visceral são Lutzomyia longipalpis
e Lutzomyia cruz. 
Já a Leishmaniose tegumentar apresenta diversas espécies de
Leishmania como vetores, entre elas: Leishmania major, Leishmania
amazonensis e Leishmania braziliensis. 
É uma doença endêmica em 88 países e por isso recebe atenção especial
da OMS. 
20
Conclusão
 
LEISHMANIA 
 A interação reservatório-parasito é considerada um sistema
complexo, na medida em que é multifatorial, imprevisível e
dinâmico, formando uma unidade biológica que pode estar em
constante mudança em função das alterações do meio ambiente. 
 São considerados reservatórios da LTA as espécies de animais que
garantam a circulação de leishmanias na natureza dentro de um
recorte de tempo e espaço. 
MODO 
 O modo de transmissão é através da picada de insetos
transmissores infectados. 
 O período de incubação da doença no ser humano é, em média, de
dois a três meses, podendo variar de duas semanas a dois anos. 
PADRÕES 
 Neste padrão, a transmissão ocorre em área de vegetação primária
e é, fundamentalmente uma zoonose de animais silvestres, que
pode acometer o ser humano 
 A leishmaniose tegumentar americana – LTA ou “ferida brava ou
úlcera de bauru” é uma doença infecciosa, não-contagiosa, causada
por protozoário do gênero Leishmania, de transmissão vetorial, que
acomete pele e mucosas, tendo como reservatórios 
A transmissão se dá por picadas várias de espéciesde
flebotomíneos (mosquito palha, cangalhinha, etc.), 
A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), é uma doença
infecciosa, não contagiosa, causada por diferentes espécies de
protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas. 
Primariamente, é uma infecção zoonótica, afetando outros animais
que não o ser humano, o qual pode ser envolvido secundariamente. 
21
Conclusão
 
A Leishmania é um protozoário pertencente à família
Trypanosomatidae, parasito intracelular obrigatório das células
do sistema fagocítico mononuclear, com duas formas
principais: uma flagelada ou promastigota, encontrada no tubo
digestivo do inseto vetor, e outra aflagelada ou amastigota,
observada nos tecidos dos hospedeiros vertebrados (Figuras 6
e 7). 
-CICLO 
 Este ciclo ocorre em áreas de florestas primárias e secundárias
da Amazônia Legal (Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins e
Maranhão), e também é verificado nos estados das regiões
Nordeste (Bahia), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo), Centro-
Oeste (Goiás) e Sul (Paraná). 
 O parasito foi isolado de roedores silvestres do gênero
Proechymis e o Oryzomys. 
Embora o papel desempenhado por estes animais silvestres no
ciclo de transmissão ainda não tenha sido bem-definido, as
evidências encontradas indicam estes roedores como
reservatórios desta espécie de Leishmania. 
Estas espécies são pouco antropofílicas, o que justifica uma
menor frequência de infecção humana por esta Leishmania. 
Flaviscutellata, apresenta ampla distribuição geográfica, sendo
encontrado em diferentes habitats de países fronteiriços ao
Brasil e nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará,
Rondônia, Roraima, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão, Distrito
Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito
Santo, Minas Gerais e São Paulo, ocorrendo em matas úmidas,
onde apresenta densidade elevada (Figura 21). 
22
Conclusão
 
É considerado um agente etiológico pertencente a família da leishmania,
são elas Lutzomya Longipalpis causadoras da leishmaniose visceral
denominados um dos principais vetores dentre as espécies de
flebotomíneos. 
 Seu mecanismo de transmissão ocorre através da picada provocada
pelo flebotomíneos a LV tem alta distribuição por parte de seus vetores
devido a sua capacidade advindas de compostos orgânicos. 
 O seu ciclo envolve quatro fazes como ovo, larva no qual possui quatro
fases, incluindo a pupa e adultos, além da espécie conseguir se adaptar
ao ambiente humano. 
HOSPEDEIROS 
 Seu ciclo contém as seguintes fases: ovo, apresenta quatro estágios
larvários seguido da pupa (imagem ilustrativa acima) em seu estágio
final encontramos o alado no qual será classificado como
holometábolos, podemos diferenciá-los como dípteros. 
HABITAT 
Esse inseto, também conhecido como mosquito palha, é o principal
vetor da transmissão da leishmaniose, mas especificamente da
Leishmania (L) amazonenses, protozoário pertencente ao gênero
Leishmania. 
Esse inseto também é responsável pela transmissão de outros
patógenos, tais como, a bartonelose e arbovírus. 
 O inseto adulto apresenta corpo piloso, pernas longas e delicadas,
asas eretas sobre o corpo quando em repouso (figura 1), voo saltitante e
silencioso descrevendo uma trajetória em “zig zag”, chagando a 3,5mm
de comprimento. 
Apresentam dimorfismo sexual, tendo como principal característica
diferencial os últimos segmentos abdominais, o macho possui um
apêndice bem desenvolvido apresentando genitália externa, a fêmea
por sua vez, apresenta o último segmento do abdômen arredondado e
genitália interna (figura 1) 
23
Conclusão
 
A distribuição geográfica de flebotomíneos pertencentes a
Lutzomyia intermedia é mostrada, baseada em coletas de insetos
para o presente estudo e em informações da bibliografia e
informações pessoais. 
Lutzomyia intermedia foi encontrada em altitudes e latitudes
menores, indicando melhor adaptação desta a climas mais frios e
secos. 
 É um flebótomo que ocorre nas florestas com o seu máximo de
desenvolvimento nas suas encostas úmidas, mas que acabam
ocupando também áreas de relevo pouco planas ou Argentina,
situam-se na Cordilheira dos Andes. Provável que a espécie exista
nas serras florestada da Argentina, situam-se na Cordilheira dos
Andes. Provável que a espécie exista nas serras florestada do
interior do nordeste brasileiro. 
Provável que a espécie exista nas serras florestadas do interior do
nordeste brasileiro. 
Ao fim deste trabalho pode-se concluir que a pesquisa realizada
ampliou conhecimento a respeito do tema e forneceu informações
importantes para intendermos a classificação de cada
Ectoparasitas. 
Percebe-se que, de acordo com cada Ectoparasitas encontraremos
vários modos de procriações, no entanto a pesquisa também
relatou diferentes modos de como, se prevenir e evitar pegar
qualquer Ectoparasitas. Esta pesquisa foi gratificante pra nós além
de aprimoramos novos conhecimentos, podemos evitar e se
prevenir em qualquer situação. 
 
24
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www.saude.go.gov.br/biblioteca/7343-leishmaniose-tegumentar-
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Brasília -DF 2007 MINISTÉRIO DA SAÚDE
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-bibliografia- 
25

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