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VASCULARIZAÇÃO MEMBROS INFERIORES IRRIGAÇÃO ARTERIAL A artéria aorta descendente vai do tórax, abdome até a parte superior da pelve, sendo dividida em aortas torácica e abdominal. A aorta abdominal se ramifica em duas artérias ilíacas comuns que fornecem sangue/suprimentos para a pelve e para os membros inferiores. Já essas artérias ilíacas comum se dividem em, na pelve, artérias ilíacas externas e ilíacas internas que irrigam, respectivamente, os membros inferiores e parte pélvica. Artérias principais: 1. Femoral profunda 2. Femoral (coxa) 3. Poplítea (joelho) 4. Tibial anterior (região anterior da perna) 5. Tibial posterior (região posterior da perna) 6. Fibular (região lateral da perna e dos pés) 7. Dorsal do pé (pé) 8. Plantares, laterais e mediais (pé) 9. Digitais (dedos dos pés) DRENAGEM VENOSA Os membros inferiores possuem veias superficiais e profundas. As superficiais estão localizadas na tela subcutânea já as veias profundas estão localizadas na fáscia muscular e acompanham as grandes artérias. Além disso, as veias profundas possuem mais válvulas que as superficiais. As veias profundas podem ser divididas em: distais e proximais. A primeira ocorre em pares e seguem as artérias enquanto a segunda não é pareada: OBJETIVOS: 1. Revisar a vascularização dos membros inferiores 2. Compreender a fisiopatologia, manifestações e fatores de risco da DAOP 3. Entender a relação entre DAOP e a oclusão arterial periférica aguda 4. Analisar como as condições socioeconômicas influenciam na adesão do tratamento pelo paciente • As veias tíbias posterior e anterior são pareadas e acompanham as artérias tibiais posterior e anterior, respectivamente. Essas veias se unem, abaixo do joelho, e formam a veia poplítea que dá origem a veia femoral que se torna a veia ilíaca externa. • As veias fibulares também são pareadas nas duas pernas, acompanhando as artérias fibulares – o sangue delas cai nas veias tíbias posterior. As veias superficiais são compostas pelas veias safenas parva e magna e suas veias tributárias. • Veia safena magna – se origina na região mediodorsal dos pés e sobe pela porção medial das pernas e coxas e se comunica com a veia femoral. • Veia safena parva – começa na região lateral dos pés e ascenda pela região posterior das pernas e se comunica com a veia poplítea. • Curiosidade: essas veias podem ser removidas e utilizadas como fonte de vasos sanguíneos em cirurgia das coronárias – bypass. Veias principais: 1. Safena magna (região medial superficial da perna e da coxa) 2. Femoral (coxa) 3. Poplítea (joelho) 4. Tibial posterior (região posterior profunda da perna) 5. Tibial anterior (região anterior profunda da perna) 6. Fibular (região lateral profunda da perna) 7. Safena parva (região posterior superficial da perna) 8. Dorsal e plantar (pés) 9. Digitais (dedos dos pés) DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA – DAOP A Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) é responsável pelo acometimento da artéria aorta e seus ramos, principalmente da região dos membros inferiores que pode levar a isquemia. Normalmente, essa obstrução pode ser causada por inflamações, trombose e, principalmente, por aterosclerose (acúmulo de material lipídico e fibroso). Essa doença pode trazer sintomas agudos ou crônicos por conta de embolia ou trombose. Já quando há desequilíbrio entre a oferta e demanda de fluxo sanguíneo ocorrem sintomas isquêmicos. Suas manifestações clínicas dependem da região e gravidade da estenose ou obstrução arterial, podendo levar a dor moderada nos membros com atividade (claudicação) até isquemia que ameaça os membros. FATORES DE RISCO PARA DAOP: − Idade avançada superior a 70 anos − Raça: afro-americanos − Tabagismo − Diabetes − Fatores de riscos para aterosclerose e doenças cardiovasculares (HAS, obesidade) − Sintomas nas pernas que sugerem claudicação com esforço ou dor isquêmica em repouso − Exame anormal de pulso nos pés − Aterosclerose em outras regiões (doença arterial coronariana) FISIOPATOLOGIA DA DAOP: A aterosclerose causa lesões na camada íntima dos vasos por meio da formação das placas ateromatosas compostas por um centro mole e grumoso de lipídeos e recobertas por uma cápsula fibrosa. Essas placas obstruem o lúmen vascular e podem se romper, formando trombos. Além disso, as placas de ateromas enfraquecem a camada média dos vasos, podendo levar a formação de aneurismas. Vale lembrar que existem fatores de riscos para o desenvolvimento de aterosclerose: 1. Não modificáveis − Fatores genéticos − Histórico familiar − Idade (idosos) − Gênero (masculino) 2. Modificáveis − Obesidade − Hipertensão − Tabagismo − Diabetes − Inflamação Detalhadamente, a aterosclerose é uma resposta inflamatória em relação a lesão endotelial. Inicialmente, tem-se uma lesão endotelial que causa espessamento da camada íntima, levando a formação de ateromas: 1. adesão de monócitos ao endotélio; 2. migração e diferenciação em macrófagos e células espumosas; 3. acúmulo de lipídeos no interior dos macrófagos com a liberação de citocinas inflamatórias; 4. recrutamento de células musculares lisas por fatores liberados pela ativação de plaquetas, macrófagos e células da parede vascular; 5. proliferação de células musculares lisas; 6. há a formação do ateroma. Normalmente, as placas se formam em bifurcações dos vasos já que nessas regiões ocorrem alterações por conta do esforço, separação do fluxo, turbulência e estase. SITUAÇÃO CLÍNICA: Os pacientes com DAOP podem ser assintomáticos, mas quando não há suprimento sanguíneo suficiente para as demandas metabólicas por conta do estreitamento arterial, o paciente pode apresentar sintomas. A gravidade dos sintomas depende do grau do estreitamento e quantidade de artérias afetadas. Assim, o paciente pode apresentar dor muscular nos membros inferiores (claudicação intermitente), dor atípica, dor em repouso ou feridas não cicatrizadas/ulcerações ou gangrena. Essa dor é causada por uma neurite isquêmica e piora durante a noite quando os membros são colocados em posição horizontal. 1. ASSINTOMÁTICOS – 20 a 50% Normalmente são diagnosticados pela triagem e os pacientes podem ter os riscos de infarto, AVC e morte pela redução de lipídeos, controle da PA e cessação do tabagismo. 2. DOR NA PERNA ATÍPICA – 40 a 50% Principal sintoma de DAOP por conta dos vários graus de isquemia, ocorrendo na panturrilha, coxa ou nádega. Essa dor é provocada por atividade e aliviada em repouso. 3. CLAUDICAÇÃO CLÁSSICA – 10 a 35% A claudicação intermitente é um desconforto nos músculos, sendo induzido pelo exercício e aliviado no repouso. Nesses casos existem uma incompatibilidade entre o suprimento de sangue e o aumento da demanda pela atividade. Isso pode ser notado como um desconforto ou uma dor severa e debilitante que pode ser uni ou bilateral. ➢ Nádega: acometimento aorto-ilíaco com pulso femoral diminuído. ➢ Coxas: acometimento da artéria femoral. ➢ Panturrilhas: estenose da artéria femoral superficial ou da artéria poplítea. ➢ Pés: acometimento das artérias tibial e fibular. 4. DOR ATÍPICA NAS EXTREMIDADES Acomete pacientes com comorbidades, inatividade física e percepção alterada de dor 5. DOR ISQUÊMICA EM REPOUSO Ocorre por conta da redução severa na perfusão dos membros, normalmente, apresentando dor no antepé e dedos dos pés. Essa dor dificilmente é controlada por analgésicos e piora com a elevação dos membros inferiores. 6. DOR DIFUSA GRAVE Ocorre primeiramente dor nas extremidades que progride para dormência e até paralisia da extremidade, sendo acompanhada de palidez, parestesias e ausência de pulsos palpáveis. 7. FERIDA/ÚLCERA Começam como pequenas feridas que não irão cicatrizar já que o suprimento de sangue é insuficientepara a demanda do tecido cicatrizante. 8. DESCOLORAÇÃO DA PELE/GRANGRENA A isquemia pode alterar a aparência da pele com áreas de descoloração que podem evoluir para necrose cutânea. 9. MEMBRO AMEAÇADO – 1 a 2% A perfusão sanguínea é um fator determinante para dizer as consequências do membro, além de fatores como extensão e gravidade de feridas e presença de infecções. A isquemia pode afetar o membro quando o fluxo de sangue for insuficiente para as demandas metabólicas quando em repouso. Assim, os pacientes podem apresentar variados graus de perda tecidual ou gangrena. ➢ Isquemia aguda: ocorre dentro de duas semanas depois do início e está associada a tromboembolismo. ➢ Isquemia crônica: ocorre após mais de duas semanas do início, sendo resultado de estenoses. No exame físico, pacientes com DAOP podem apresentar pele fina, seca, brilhante e sem pelos. Além disso, as unhas podem estar quebradiças, hipertróficas e estriadas; e a pele local pode ser fria já que o membro pode estar isquêmico. Em relação as ulcerações causadas por isquemia, elas estão localizadas em locais de terminações dos ramos arteriais e pontas dos dedos dos pés. Normalmente, são dolorosas, secas e com pouco sangramento. CLASSIFICAÇÃO DA DAOP: De acordo com os sintomas, a doença pode ser classificada em alguns estágios conforme os sistemas de Rutherford e Fontaine. 1. Sistema de Rutherford Estágio 0 – assintomático Estágio 1 – claudicação leve Estágio 2 – claudicação moderada Estágio 3 – claudicação severa Estágio 4 – dor em repouso Estágio 5 – úlcera isquêmica/lesão trófica pequena Estágio 6 – úlcera isquêmica grave ou gangrena/necrose extensa 2. Sistema de Fontaine Estágio 1 – assintomático Estágio 2 – claudicação ➢ 2a: claudicação a distância maior que 200 m – claudicação intermitente limitante ➢ 2b: claudicação a distância menor que 200 m – claudicação intermitente incapacitante Estágio 3 – dor isquêmica noturna ou em repouso Estágio 4 – úlcera isquêmica ou gangrena/lesões tróficas Já as lesões artérias podem ser classificadas pelo TASC II conforme a distribuição anatômica, número e natureza das lesões, além das taxas de sucesso no tratamento por meio de técnicas endovasculares e cirúrgicas. TIPO A: • Estenose única inferior ou igual a 10 cm • Oclusão única inferior ou igual a 5 cm TIPO B: • Múltiplas lesões (oclusão ou estenose) menor ou igual a 5 cm cada uma • Oclusão ou estenose única menor ou igual a 15 cm sem envolvimento da artéria poplítea infragenicular • Oclusão calcificada menor ou igual a 5 cm • Estenose poplítea TIPO C: • Múltiplas estenoses ou oclusões maior que 15 cm com ou sem calcificação grave • Estenoses ou oclusão recorrentes que precisam de tratamento mesmo após duas intervenções endovasculares TIPO D: • Oclusão total crônica da artéria femoral comum ou superficial maior que 20 cm e com envolvimento da artéria poplítea • Oclusão total crônica da artéria poplítea e vasos de trifurcação proximal DIAGNÓSTICO DA DAOP: A DAOP pode ser identificada com base no exame físico com análise de sintomas: 1. Presença de claudicação intermitente 2. Auscultação das artérias femorais 3. Palpação dos pulsos das áreas de extremidade inferior (femoral comum, poplítea, tibial anterior e tibial posterior) 4. Coloração, temperatura, integridade da pele do pé e presença de ulcerações 5. Palpação abdominal e ausculta em diferentes níveis (flancos, região periumbilical e região ilíaca) 6. Presença de pele fria ou pelo menos 1 sopro e qualquer anormalidade palpável no pulso 7. Teste de tempo de preenchimento capilar com muita baixa acurácia diagnostica Além disso, o Índice Tornozelo-Braquial (ITB) pode ser utilizado para o diagnóstico. O ITB é calculado pela divisão da maior pressão sistólica nas artérias do tornozelo pela pressão sistólica da artéria braquial, sendo aferidas com o paciente em decúbito dorsal. − Valores normais: entre 1 e 1,4 − Valores limítrofes: 0,9 até 0,99 − Doença obstrutiva: valores inferiores a 0,9 − Incompressibilidade arterial por calcificação: valores superiores a 1,4 O teste de esteira é utilizado para avaliar a limitação funcional de claudicação e medir a resposta em relação a terapia. Já o índice hálux- braquial é recomendada para pacientes que possuem diabetes, insuficiência renal ou outros distúrbios relacionados a calcificação vascular, sendo utilizado a pressão do hálux que é mais acurada do que as pressões sistólicas distais. Poe fim, o diagnóstico pode ser feito por exames de imagem como ecografia vascular com doppler, angiotomografia, angioressonância e angiografia por subtração digital. DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA X OCLUSÃO ARTERIAL PERIFÉRICA AGUDA A Doença Arterial Oclusiva Periférica é causada pela obstrução das artérias por conta de placas de ateroma – aterosclerose, acometendo os membros inferiores. Já a Oclusão Arterial Periférica Aguda acomete as artérias periféricas pela oclusão aguda causada por trombos, êmbolo, dissecção da aorta ou síndrome de compartimento aguda. Essa doença apresenta sinais e sintomas com início súbito em algum membro como: − Dor de forte intensidade − Sensação polar (frio) − Parestesia ou anestesia − Palidez − Ausência de pulso Normalmente, essa oclusão ocorre em locais próximos de bifurcação arterial e abaixo do último pulso palpável. Em casos graves, o paciente pode perder a função motora. CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E ADESÃO AO TRATAMENTO A baixa adesão de tratamento ocorre entre indivíduos adultos jovens que nunca estudaram, moradores da região Nordeste do país. Os fatores relacionados a não adesão de tratamento são relacionados com características individuais do paciente, a doença em si, aos medicamentos utilizados e até mesmo a interação entre o paciente e os serviços de saúde. A adesão do tratamento sofre influencias das condições socioeconômicas como escolaridade, nível socioeconômico e região do país. Isso pode fazer com que os pacientes não realizem o tratamento por forma: 1. Involuntária: falhas de conhecimento ou interpretação das instruções fornecidas pela equipe de saúde, condições financeiras, esquecimento e desorganização 2. Voluntária: pacientes decidem não tomar por diversos motivos como os efeitos colaterais REFERÊNCIAS: VANPUTTE, C.; REGAN, J.; RUSSO, A. Anatomia e Fisiologia de Seeley. 10ª Edição. McGraw Hill Brasil, 2016. NETO, Silvestre; NASCIMENTO, José. Doença Arterial Obstrutiva Periférica – novas perspectivas de fatores de risco. Revista Paranaense de Medicina, Belém, v.21, n.2, junho, 2007. Disponível em: http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_ar ttext&pid=S0101-59072007000200007. Acesso em: 06/03/2022. TEO, Koon. Doença arterial periférica. Manual MSD, julho, 2019. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/doen%C3%A7as- cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais- perif%C3%A9ricas/doen%C3%A7a-arterial- perif%C3%A9rica. Acesso em: 06/03/2022. TEO, Koon. Oclusão arterial periférica aguda. Manual MSD, julho, 2019. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/d oen%C3%A7as- cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais- perif%C3%A9ricas/oclus%C3%A3o-arterial- perif%C3%A9rica-aguda. Acesso em: 06/03/2022. PRESTI, Calógero. Doença Arterial Periférica Obstrutiva de Membros Inferiores Diagnóstico e Tratamento. Projeto Diretrizes SBACV, novembro, 2015. Disponível em: https://sbacvsp.com.br/wp- content/uploads/2016/05/daopmmii.pdf. Acesso em: 07/03/2022. http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-59072007000200007 http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-59072007000200007 https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/doen%C3%A7a-arterial-perif%C3%A9rica https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/doen%C3%A7a-arterial-perif%C3%A9ricahttps://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/doen%C3%A7a-arterial-perif%C3%A9rica https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/doen%C3%A7a-arterial-perif%C3%A9rica https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/doen%C3%A7a-arterial-perif%C3%A9rica https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/oclus%C3%A3o-arterial-perif%C3%A9rica-aguda https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/oclus%C3%A3o-arterial-perif%C3%A9rica-aguda https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/oclus%C3%A3o-arterial-perif%C3%A9rica-aguda https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/oclus%C3%A3o-arterial-perif%C3%A9rica-aguda https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/doen%C3%A7as-arteriais-perif%C3%A9ricas/oclus%C3%A3o-arterial-perif%C3%A9rica-aguda https://sbacvsp.com.br/wp-content/uploads/2016/05/daopmmii.pdf https://sbacvsp.com.br/wp-content/uploads/2016/05/daopmmii.pdf
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