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Amanda Lima - Turma XXVII Problema 5 “A origem” DNA figuras De Robertis, 16th ● Caracterizar o gene; São os segmentos funcionais do DNA, aqueles que contém a informação necessária para formação de um RNA. - 20.10^3 genes em 46 cromossomos, cada um em seu locus e isso corresponde a 10% do DNA nuclear; - Codificam, além do RNA, DNA (duplicação/replicação); - Usa-se o termo “codifica” porque as instruções transmitidas do DNA ao RNA (no caso, do mRNA) e deste à proteína são transmitidas em forma de códigos. - Nas divisões meióticas, são as entidades biológicas de transmissão de caracteres físicos dos pais aos filhos; - Suas mutações podem ser benéficas para a evolução da espécie; - um único gene é capaz de produzir é capaz de originar diversos tipos de proteína (5 ou +). - Além disso, existem mais de 19.000 pseudogenes, que são ORF ou ORF parciais que primeiramente podem parecer genes, mas não são funcionais ou são inativos em virtude do modo de sua origem ou de mutações. Os assim denominados pseudogenes processados são sequências de DNA que foram transcritas de modo reverso a partir do RNA e inseridas aleatoriamente no genoma. Sìntese proteica: Transferência da informação do núcleo para o citosol através de RNAm (molécula intermediária). - Núcleo: determinação da sequência de nucleotídeos do RNAm; - transcritos primários convertem-se em RNA funcionais antes da saída (processamento do RNA: íntrons removidos, unem-se os éxons) - Citoplasma: RNAm determina a ordem dos AA das proteínas. Figura 13.1 Fluxo da informação genética em uma célula eucarionte. Figura 13.2 Transferência da informação genética contida na sequência de nucleotídios do DNA, que passa ao mRNA @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII (transcrição) e deste à proteína (tradução). Figura 13.3 Fluxo da informação genética. (dogma central da biologia molecular) processos: Transcrição do DNA (reprodução literal de um original para prod de RNA), Tradução do RNAm (expressão daquilo que foi escrito em proteínas), Replicação do DNA (cópia que reproduz com exatidão o original). Tipos de RNA: 1. RNA mensageiro RNAm: recolhem a informação dos genes e dirigem a síntese das proteínas; 2. RNA ribossômico RNAr: fundamentalmente estruturais, 2 subunidades com diferentes coeficientes de sedimentação, existem 4 tipos: 28S; 18S; 5,8S (transcrito primário rRNA 45S) e 5S, lgo 2 genes de rRNa. a. 45S - 200 cópias nas constrições (20 cópias) dos cromossomos 13, 14, 15, 21 e 22 (nuclélolo). As sequências estão alinhadas em tandem e separadas por DNA espaçadores (regulador + promotor). Assim como nos genes dos mRNA, o promotor do gene do rRNA 45S está localizado “correnteza acima” com relação à extremidade 5′ do segmento codificador. Trata-se de uma sequência de cerca de 70 nucleotídios, 20 dos quais são também os 20 primeiros nucleotídios do setor codificador. Por isso, quando lida na direção 5′→3′, a última parte do promotor é a inicial do segmento codificador. Figura 13.7 Sucessão de cópias do gene do rRNA 45S. Observe os espaçadores que são transcritos (barras claras) e os que não são (linhas). Figura 13.8 Estrutura geral do gene que codifica o RNA ribossômico 45S. O regulador age como amplificador (aprox. 100 nucleot.) 50 nucleot. antes do promotor. Segmento codificador 18S; 5,8S e 28S separados por espaçadores, aparecem no transcrito primário. Sequência de finalização: após o setor do 28s, vários T seguidos. 3. RNA de transferência RNAt: atuam como adaptadores. Ribossomas: local em que ocorre a tradução do mRNA e as ligações peptídicas; compostos por 4 rRNA diferentes entre si e numerosas proteínas; requer participação do tRNA para transporte de aminoácidos de acordo com a ordem do mRNA. 4. RNA pequeno citosólico pcRNA/scRNA pertence à particula PRS; 5. RNA pequenos nucleares pnRNA/snRNA parte das ribonucleoproteínas (pnRNP/snRNP), processamento do mRNA; @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII 6. RNA pequenos nucleolares pnoRNA/snoRNA parte de ribonucleoproteínas pnoRNP, processamento do rRNA; 7. RNA de inativação do cromossomo X xistRNA/xist-RNA; 8. RNA da telomerase teRNA parte de um complexo ribonucleico; 9. miRNA ou microRNA; Além de codificar o gene tem segmentos: 1. PROMOTOR: indica o nucleotídeo de ínicio da transcrição (extremidade 5’); estrutura: 2 elementos, mais comuns TATA (25 nucleotídeos antes do codificador) e CAAT (50 nucleot. de TATA e 75 antes do decodificador) A sequência de nucleotídios mais encontrada na TATA é a TATAAAA, ainda que dois T costumem substituir os A nas quinta e sétima posições. A sequência da CAAT é, normalmente, a GGCCAATCT. Muitos promotores contêm a sequência TATA, porém, não dispõem da CAAT. Às vezes as duas estão ausentes. Nesse caso, o promotor costuma apresentar sequências com uma concentração incomumente alta de citosinas e guaninas, denominadas regiões CG. 2. Sequências reguladoras: determinam o quando e quantas vezes a transcrição do gene deve ser feita. a. amplificadores: mais numerosos, quando eliminados de um gene diminui a velocidade da transcrição. b. inibidores: quando eliminada aumenta a velocidade da transcrição. * Sequências de ampl. e inib. podem se repetir em genes diferentes, mas não há genes distintos com a mesma combinação. estrutura: normalmente encontrados a milhares de nucleotídeos antes do segmento codificador. Diferentemente do promotor, nos reguladores a sequência de nucleotídios – tanto em número quanto em qualidade – é específica, ou seja, varia nos diferentes genes. 3. Sequência de finalização: perto da extremidade 3’, ≠ códon de finalização RNAm, fim da transcrição. estrutura: não pode ser identificada, mas comumente há a sequência AATAAA, que é necessária para o término da síntese do transcrito primários. Figura 13.5 Estrutura geral dos genes que codificam os RNA mensageiros, com seus diferentes componentes. ● Genes codificadores são 2 cópias únicas. Exceção: genes das 5 histonas, os quais são sequenciais no DNA e são separados por DNA espaçadores (não transcritos). ● Conceituar o código genético; Parte codificante do genoma. @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII Como 4 letras sibolizam 20 AA? As células resolvem o problema utilizando grupos de três nucleotídios – com diferentes combinações – para codificar cada aminoácido. Esses triplets (ou trincas) de nucleotídios são denominados códons. Como existem quatro tipos de nucleotídios, o número de triplets possível – ou seja, de códons – é de 64, dos quais são utilizados 61 (4^3 = 64). O conjunto de 64 códons recebe o nome de código genético. Degeneração: 61 códons p/ 20 AA, a maior parte é codificada por mais de um códon. - Códons sinônimos: codificam o mesmo AA; - Metionina e triptofano, menos comuns, possuem 1 códon; - Códons de finalização: os outros 3 que não codificam AA (UAA, UGA e UAG) sinalizam a conclusão da síntese proteica. Figura 13.4 Código genético. O códon AUG define o começo da síntese proteica (códon de iniciação) e codifica as restantes metioninas da proteína. Logo, retirando-se os íntrons do DNA, que a sequência DNA-RNA-Proteína tem unidades colineares. ● Descrever a molécula do DNA; Local em que se encontra a informação genética da célula (todas tem conjuntos teoricamente idênticos), toda a informação é o genoma. Isso rege atividade do embrião até a morte, define a imunidade ou predisposição do organismo a determinadas doenças. - Composto por P, Desoxirribose e um nucleotídeo, dupla-hélice ligado por lig. de H, fitas anti-paralelas, pares de bases empilhados (aumenta a estabilidade, ao retirar H20); - Faz lig. fofodiéster (2 pentoses C3’-C5’) FIGURA 7.8 A. Modelo simplificado demonstrando a estrutura helicoidal do DNA. Os bastões representam os pares de bases e as fitas representam o arcabouço de açúcar e fosfato das duas cadeias antiparalelas. B. Diagrama químico preciso da dupla-hélice do DNA, desenrolada para demonstrar as espinhas dorsais açúcar-fosfato (azul) e os degraus de pares de bases (roxo, laranja). As espinhas dorsais correm em direções opostas;as extremidades 5′ e 3′ são denominadas em virtude da orientação dos átomos de carbono 5′ e 3′ dos anéis de açúcar. Cada par de bases apresenta uma base purina, adenina (A) ou guanina (G) e @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII uma base pirimidina, timina (T) ou citosina (C), conectadas por ligações de hidrogênio (linhas tracejadas vermelhas). FIGURA 7.5 Estes nucleotídios, dois com bases purina e dois com bases pirimidina, são os elementos estruturais fundamentais do DNA. O açúcar é denominado desoxirribose, tendo em vista que é uma variação de um açúcar comum, a ribose, que contém mais um átomo de oxigênio (posição indicada pela seta vermelha). - C-G 3 lig. H; A-T 2 lig. H; - A,G 2 ANÉIS; C,T 1 ANEL; - As sequências alheias aos genes ainda estão sendo decifradas, mas há indícios que elas regulam a expressão gênica e mantêm a estrutura do cromossomo. - Mais da metade do DNA é representado por sequências de nucleotídios não repetidas (cópias únicas) ou que se repetem poucas vezes. A maioria dos genes está localizada nessa porção do DNA. ● Definir organização da molécula de DNA (cromossomos); Cromossomos é constituído por uma longa molécula de DNA (50.10^6-250.10^6 pares de bases) associada a diversas proteínas (histonas e proteínas não histônicas), esse complexo chama-se cromatina. Para que toda essa informação caiba no núcleo, ela é enovelada sobre si mesma (cromossomo). Níveis de enovelamento: - mínimo na interfase (alta síntese de RNA); - máximo em divisão celular. HISTONAS: Papel fundamental no enovelamento da cromatina; prot. básicas com alta proporção de lisina e arginina, AA positivos, e o DNA é negativo. Tipos: - H1: 6 subtipos, 220 AA - H2A e H2B (+nucleoplasmina, prot acessória ácida), H3 e H4 (+proteína N1, prot acessória ácida): 103-135 AA, histonas nucleossômicas (forma nucleossomos - unidades básicas do enovelamento da cromatina) extremidades amina (caudas) projetam-se para o exterior. Figura 12.8 Quatro pares de histonas que fazem parte do centro do nucleossomo. Figura 12.9 A. Cromatina intacta de 10 nm. B. Nucleossomo liberado após a digestão intensa por uma nuclease (corta o @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII colar), com o núcleo histônico e 146 pares de nucleotídios. C. Cromatossomo separado logo após a digestão moderada por uma nuclease, com o núcleo do nucleossomo, a histona H1 e 166 pares de nucleotídios. CONDENSINAS: Proteínas nucleares que induzem enovelamentos sucessivos. 1º Solenoide, 30nm de diâmetro, H1, 6 nucleossomos, porções de cromatina mais delgada (prot. nã histônicas reguladoras da atividade gênica.) 2º Forma alças formado por prot. não histônicas, SAR (scaffold associated regions) DNA das extremidades. Cada alça, um gene. Figura 12.12 Sucessivos graus de enovelamento da cromatina. Durante a interfase, a cromatina condensada dessa forma recebe o nome de heterocromatina e a menos compacta recebe o nome de eucromatina. (DNA ativo, transcricional) ● heterocromatina constitutiva: cromatina altamente condensada, constante nas células, não convertido em eucromatina, DNA repetitivo satélite. ● heterocromatina facultativa: variam nas células, e modo que setores que aparecem como heterocromatina em um tipo de célula ou em uma etapa de sua diferenciação, em outros tipos de células e em outras etapas aparecem como eucromatina. (cromossomo X da mulher, corpúsculo de Barr/cromatina sexual, menos no ínicio do des. embrionário e nas ovogônias). CARIÓTIPO - Metáfase Figura 12.15 Cariótipos humanos normais. A. Masculino. B. Feminino. (Cortesia de M. Drets.) Existem 46 nas células humanas, 22 pares (autossomos) e um sexual (XX e XY). Com isso, são 23 pares idênticos (homólogos), menos no homem, um vindo do ovócito e outro do espermatozoide. As células somáticas são diploides, as sexuais são haploides. Morfologia: cromátides unidas pelo centrômero (ajuda na separação na anáfase, um mais curto (p) e longo (q)) - Metacêntricos: pouca diferença p-q; - Submetacêntricos: braço p e q bem definidos; - Acrocêntricos: braços curtos muito pequenos, braço curto de heterocromatina. (13, 14, 15, 21 e 22) obs.: SATÉLITE= extremidade livre do braço curto, ligado a ele pela constrição secundária - genes do RNAr 45s (fina haste de cromatina) @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII Figura 12.16 Tipos de cromossomos de acordo com a posição do centrômero. Estruturas cromossômicas: 1. Centrômero/ Constrição Primária que participa na divisão para as células-filhas das duas cópias cromossômicas, resultantes da replicação do DNA. 2. Telômeros extremidades que são replicadas de modo distinto, nucleotídeos especiais que se repetem, localização expõe ao risco de fusão com outros telômeros ou degradação por nuclease. Normalmente, essas contingências não ocorrem, pois o DNA telomérico dobra-se sobre si mesmo (adota a forma de uma alça) e é protegido por um capuz de proteínas denominadas TRF (de telomeric repeat binding factor). 3. Origens de replicação diferentes pontos na longa fita de DNA que tem sequências especiais de nucleotídeos. Além disso, todas as origens de replicação têm em comum sequências conservadas de aproximadamente doze nucleotídios denominadas ARS (de autonomous replication sequence) Figura 12.7 Esquema de um cromossomo, com o centrômero, os telômeros e algumas origens de replicação. ● Definir tipos de segmentos de DNA existentes (transposons, repetitivo, não repetitivo, satélite, micro/mini satélite). DNA repetitivo: O resto do DNA corresponde a sequências de nucleotídios que se repetem muitas vezes. 1) o disposto em tandem (no qual o início de uma repetição encontra-se imediatamente após o fim da outra) ● Satélites: varia nº de repetições, tamanho da sequência e o nº de tandem. (Sequência alfoide 171 pares de bases nos centrômeros, todos os cromossomos) ● Microsatélites: sequências mais curtas que os satélites, todos os cromossomos. ● Minisatélites: DNA repetitivo dos telômeros + hipervariável (diferente em cada indivíduo, centrômeros, mendel - paternidade/identidade), curtos. 2) o disperso (cujas cópias não estão agrupadas e sim dispersas em diferentes pontos dos cromossomos) ● SINE: short interspread nuclear elements - Alu 13% do genoma humano, 300 nucleotídeos por cópia, sítio de corte pela enzima Alu I, homologia com pcRNA. ● Line: long interspread nuclear elements - Li (Line-1) 21% do genoma humano, dois genes: prot. de ligação e enzimática bifuncional @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII (endonuclease de restrição e transcripatase reversa). Transpósons: segmentos de DNA que saltam de um lugar a outro, transponíveis; codificam transposase; extremidade com sequências iguais entre si quando lidas em direções opostas. Nº de nucleotídios nas repetições invertidas é fixo. Figura 17.21 Transpóson com o gene da transposase e as sequências de nucleotídios inversamente repetidas em suas extremidades. Figura 17.22 Cortes espaçados no DNA efetuados pela transposase. Observe a inserção do transpóson e reparo do DNA. - mutações da Drosophila; - nos vertebrados, tem semelhança com o RNA dos retrovírus. As semelhanças são tão amplas que os retrovírus podem ser considerados transpósons que aprenderam a saltar de uma célula eucarionte a outra. No ciclo dos retrovírus, a informação genética contida no RNA é copiada em sentido retrógrado (RNA → DNA) por uma enzima denominada transcriptase reversa, e o DNA resultante é inserido no genoma da célula infectada. - Homem, versões truncadas e mutadas de retrotranspósons não virais (Alu e Li). Pequena quantidade se move. - A flexibilidade genômica foi fundamental para evolução, mas a maioria das mutações surgiram pela duplicação genética. (REVISAR TRANSPÓSSONS GRIFFTHIS) @mandavmed